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UNITPAC- CENTRO UNIVERSITÁRIO TOCANTINENSE 
 PRESIDENTE ANTONIO CARLOS 
ITPAC- Instituto Tocantinense Presidente Antonio Carlos S/A 
Engenharia Elétrica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pesquisa – 02 
 
 
 
 
 
Ronã Alves Silva Junior 0001394 
 
 
 
 
 
 
 
Araguaína/ TO 
MAIO/ 2020 
 
 
 Pesquisa – 02 
 
 
 
 
 
 
 
 
Trabalho apresentado como requisito 
Parcial para obtenção de aprendizado na 
Disciplina de instalação industrialdo Curso de 
 Engenharia Elétrica da UNITPAC. 
Prof. Joaquim Primo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Araguaína/ TO 
MAIO / 2020 
CURTO-CIRCUITO NAS INSTALAÇÕES ELÉTRICAS 
Introdução 
 Curto-circuito acontece quando a resistência elétrica em um circuito é muito pequena 
e a corrente elétrica que o atravessa atinge uma intensidade elevada em excesso. Esse 
aumento na corrente elétrica causa uma grande liberação de energia e, consequentemente, 
um superaquecimento dos condutores. Exemplo comum de curto-circuito é o toque de 
cabos de postes de energia, ou ainda a colocação de metal na tomada. É provocada uma 
reação devido a dissipação de energia, gerando faíscas, podendo ocorrer explosão e até 
incêndio. 
Análise das correntes de curto-circuito 
 A Análise da corrente de curto circuito em sistemas de baixa tensão é necessária para 
dimensionar corretamente a proteção do equipamento (disjuntor de proteção) ou da 
instalação elétrica (Cabos condutores). Para realizar a análise, temos que representar o 
sistema elétrico da indústria (transformadores e condutores elétricos) em circuitos 
unifilares representados por impedância (Z=R+jωl). No momento do curto – circuito, a 
corrente sofre uma alteração brusca de intensidade e após um determinado instante de 
tempo ela retorna ao seu estado nominal. Para isso temosum fator de correção 
denominado fator de impulso, que éreferente a assimetria da corrente ao período 
transiente. 
Sistema de base e valores por unidade 
 O sistema "por unidade", ou, mais brevemente, sistema p.u., consiste na definição de 
valores de base para as grandezas (tensão, corrente, potência, etc.), seguida da 
substituição dos valores das variáveis e constantes (expressas no Sistema Internacional 
de unidades) pelas suas relações com os valores de base pré-definidos Os cálculos serão 
realizados no sistema p.u., e os resultados finais novamente convertidos para o S.I. através 
de G=Gpu.Gb, ou seja, multiplicando o valor em p.u. pelo valor da base. Dadas as 
relações existentes entre as unidades, só poderão definir-se duas bases independentes, a 
partir das quais se calculam todas as outras. 
 A partir desses valores, definem-se trivialmente as bases de potência por fase (Sb/3) 
e de tensão simples (Vb/ 3 ), e também as bases para a potência activa e reactiva, 
numericamente iguais à base de potência aparente Numa rede com vários níveis de tensão, 
cujas zonas são definidas pelos transformadores existentes, haverá uma base de tensão 
para cada zona, sendo conveniente que as relações entre as bases de zonas adjacentes 
sejam iguais às relações de transformação dos transformadores que as ligam (nessa 
hipótese, os transformadores terão, em p.u., uma relação de transformação 1:1, o que é 
extremamente cómodo). No que respeita às características das máquinas 
(transformadores, geradores, etc.), os dados são fornecidos geralmente em valores 
percentuais, referidos aos valores nominais de potência e tensão da máquina. 
 A compatibilização desses valores com as bases definidas para a rede em estudo 
requer uma mudança de base, cuja mecânica é descrita no ponto seguinte. A alteração das 
bases definidas para um elemento do sistema ou para uma rede ocasiona, obviamente, a 
modificação dos valores em p.u. Uma aplicação imediata da expressão anterior é a 
transformação dos valores das características das máquinas eléctricas, habitualmente 
dados em percentagem dos valores nominais da máquina, para valores em p.u. 
Tipos de curto-circuito 
Por ordem de gravidade, os principais tipos de curtos-circuitos podem ser divididos em 
[3]: 
(a) trifásico; 
 (b) fase-fase e fase-fase com terra; 
 (c) fase-terra. 
 
(a) Trifásico (simétrico das três fases): sólido ou com impedâncias no local de falta, fig. 5.2. 
 
(b) Fase-fase e fase-fase-terra: curto de duas fases sem e com curto a terra, figuras 5.3 e 
5.4. 
 
 
 
(c) Fase-terra: com as outras duas fases ligadas, fig. 5.5.
 
Determinação das correntes de curto-circuito 
 Conforme a norma NBR 5410/2004, todo circuito deve ser protegido por dispositivos 
que interrompam a corrente neste circuito quando pelo menos um de seus condutores for 
percorrido por uma corrente de curto-circuito. Portanto, para que a interrupção da corrente 
de curto-circuito atue em um tempo suficientemente curto para que os condutores não 
atinjam os valores de temperatura, conforme visto. Para determinar a corrente de curto-
circuito da peça de proteção do circuito, inicialmente, deve-se saber qual é o nível de 
curto-circuito da fonte geradora, onde em função da Tensão, Potência e Quantidade de 
transformadores obtêm-se a corrente de curto-circuito total do projeto. A corrente 
de curto-circuito total ( ) será obtida multiplicando a corrente de curto-circuito 
individual pela quantidade de transformadores informada, ou seja: 
 
 = Corrente de curto-circuito total na fonte geradora; 
 = Corrente de curto-circuito individual na fonte geradora; 
 = Quantidade de transformadores 
Para determinar o valor da corrente de curto-circuito presumida no ponto considerado 
é necessário conhecer os seguintes dados: 
 Corrente de curto-circuito total da fonte geradora (calculada no item 1); 
 Tensão utilizada no circuito analisado (determinada nas propriedades do circuito); 
 Material do cabo utilizado (informado no cadastro do condutor); 
 Seção do condutor previamente calculada; 
 Comprimento máximo da fiação do condutor principal. 
 A seção do condutor é obtida no dimensionamento do circuito, através dos critérios 
iniciais de dimensionamento da fiação (critério da capacidade de condução de corrente, 
seção mínima e coordenação com a proteção contra sobrecarga). Será utilizado o 
comprimento máximo do circuito, que é obtido considerando o caminho crítico, ou seja, 
o maior caminho até o último ponto, independentemente de ser ponto com potência ou 
não. Por exemplo, para circuitos terminais, deverá contabilizar o maior trecho saindo do 
quadro de distribuição até o ponto com maior distância. 
Contribuição dos motores de indução nas correntes de 
falta 
Comportamento do Motor de Indução em um Curto-circuito Durante um pequeno período 
depois da ocorrência de um curto-circuito na rede, um motor de indução atua como fonte, 
alimentando a falta. Corrente de contribuição do motor de indução na ocorrência de um 
curto-circuito externo aos seus terminais é causada por uma tensão eletromotriz gerada 
pelo fluxo do rotor. Fluxo no rotor é produzido pela indução do estator, diferentemente da 
máquina síncrona onde o enrolamento DC é Na ocorrência de um curto-circuito externo 
ao motor, por exemplo, a tensão nos seus terminais tende a cair a zero, dependendo da 
impedância da falta. Neste momento, com a tensão nos terminais do estator igual à zero 
(ou próximo), não há mais a indução do estator que gera o fluxo no rotor, que tende a 
decair até zero. Uma vez que o fluxo no rotor não pode decair até zero instantaneamente, 
uma tensão induzida pelo rotor é gerada no enrolamento do estator causando a corrente de 
contribuição de curto-circuito do motor de indução para fluir até que o fluxo do rotor caia 
à zero. apresenta um gráfico do comportamento da constante de tempo de curto-circuito e 
a resistência do enrolamento do estator em função da potência do motor. por outro lado, 
para motores de maior porte a constante de tempo émaior e a resistência do estator menor. 
No instante igual a constante de tempo, o decaimento da corrente de contribuição do motor 
com relação ao valor inicial é de 37%. 
Aplicação das correntes de curto-circuito 
As correntes de curto circuito são de extrema importância em qualquer projeto de 
instalação elétrica dentro as suas aplicações práticas pode-se cotar: 
 Determinação da capacidade de ruptura dos disjuntores 
 Dimensionamento das proteções 
 Dimensionamento da seção dos condutores dos circuitos elétricos 
 Dimensionamento da seção dos condutores da malha de terra 
 
 
 
 
 
 
 
Questões 
1 Conforme a Norma de Distribuição Unificada da Energisa - NDU-001, o método de 
partida permitido para motores de rotor em curto-circuito (assíncronos ou síncronos) de 
5 CV ≤ P ≤ 15 CV é a chave estrela-triângulo. A instalação desta chave garante a 
redução na corrente de partida de: 
( )58% 
( )33% 
( )67% 
( )25% 
2 Os curtos-circuitos podem ser do tipo permanente ou temporário (fortuito). Os curtos-
circuitos permanentes são: 
( ) sobre tensões na rede, como consequente quebra de isolamento do isolador, 
propiciando o arco elétrico (flashover). 
( )do tipo irreversível espontaneamente, necessitando de conserto na rede para 
restabelecer o sistema. 
( )sobre tensões induzidas devido a descargas atmosféricas indiretas. 
( )originados pela salinidade na orla marítima. 
( )decorrentes da existência de pássaros que pousam nas linhas de energia elétrica nas 
cidades. 
3 A corrente de curto-circuito é defeito indesejável, e se não for rapidamente eliminada, 
os danos nos equipamentos que integram a rede elétrica poderão ser elevados. Nesse 
sentido, considere os seguintes itens: 
1. Conhecer a dimensão do seu valor. 
2. Efetuar a coordenação de relés. 
3. Considerar as harmônicas na frequência industrial, devido à carga na linha. 
4. Ter relés de proteção, com tempo de atuação superior a 6 s. 
São necessários para se dimensionar a proteção elétrica os itens: 
( )1 e 2 apenas. 
( ) e 4 apenas. 
( )3 e 4 apenas. 
( )1, 2 e 3 apenas. 
( )1, 2, 3 e 4. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FORNOS ELÉTRICOS 
Fornos a resistência 
 Um dos equipamentos de maior importância dentro dos processos produtivos de uma 
indústria de qualquer porte é o forno elétrico, que precisa ter alta qualidade e longa vida 
útil para tornar as atividades rentáveis e eficientes. 
 Nas situações em que é necessário atingir temperaturas mais altas, com limites 
máximos de 1200°C, o mais indicado é o uso da liga A-I, montada em tubos rosqueados 
com suporte cerâmico ou em espirais alojadas em canaletas do mesmo material. Os fornos 
elétricos são equipamentos que assumem diversas funções dentro do processo industrial, 
participando de serviços de moldagem, cura, polimerização, secagem, sintetização, entre 
outras atividades de tratamento térmico. Assim, uma resistência para forno elétrico deve 
atender cada um dos segmentos em que o equipamento estiver trabalhando, de acordo 
com as demandas do tipo de aquecimento industrial. o bom funcionamento, a resistência 
de um forno elétrico deve estar direcionada para equipamentos com temperaturas de 
trabalho entre 500°C e 1200°C, de acordo com o material utilizado e com a atividade que 
será desenvolvida. Com o tempo de uso e as constantes dilatações e contrações do fio 
devido ao aquecimento do cabo, o fio pode afrouxar; Ligar e desligar o conjunto de cabos 
pode causar desgaste e afrouxar as conexões. 
 Caso exista algum desses problemas, substitua o elemento com defeito 
imediatamente e com peças de reposição originais de fábrica. De um modo geral, se um 
disjuntor desarma imediatamente após ser ligado, ou pressionando as teclas de início, ele 
indica um curto-circuito no interior do forno propriamente dito. Se há alguma evidência 
de formação de arco, chame um eletricista qualificado para corrigir o problema. Desligue 
todos os outros aparelhos que operam na mesma rede do forno. Morgan (2013) afirma 
ainda que fornos à resistência elétrica normalmente tem um aquecimento mais lento de 
que fornos de queima de combustíveis, desta maneira exigindo cadinhos com uma 
eficiência energética alta. Morganite (2005) afirma que essa distância do cadinho até a 
resistência deve variar de 45 a 70 mm, dependendo da potência do forno, e que ele deve 
ficar centralizado, desta maneira garantindo que a distância será homogenia para com as 
resistências. 
Fornos de indução 
 A experiência relativa à formação de incrustações durante a manutenção da 
temperatura e o vazamento do ferro fundido nos fornos a indução do tipo canal evidencia 
algumas de suas causas, as quais são confirmadas na simulação computadorizada. As 
incrustações são originadas principalmente nos pontos onde há uma combinação de 
critérios: temperaturas locais do banho relativamente baixas alta energia específica da 
corrente do banho baixas velocidades médias da corrente Por meio de modificações 
específicas da geometria do canal e do estrangulamento, foi possível obter distribuições 
da corrente e da temperatura que resultaram em uma redução considerável dos fatores de 
influência sobre a formação de incrustações. 
 Indutor do tipo canal trabalha conforme o princípio de um transformador, consistindo 
em uma bobina primária disposta em um núcleo de ferro fechado e um canal de fusão 
fabricado em material refratário, que forma o enrolamento secundário curto-circuitado 
após o enchimento com metal líquido. Em virtude desta forma construtiva, o forno possui 
um grau de eficiência relativamente alto, o que se reverte em economia de energia e 
rentabilidade no caso de operações contínuas. Por meio da crescente formação de 
incrustações, ou seja, do fechamento da seção transversal do canal particularmente na 
área de transição para o cadinho, há uma redução do transporte de calor. Apesar da 
eficiência comprovada do forno a indução do tipo canal para a fusão, manutenção da 
temperatura e vazamento de metais, ainda há potenciais de melhora em relação à troca de 
calor e matéria no próprio canal e ao tempo de vida útil do indutor. 
Fornos a arco 
 A energia elétrica é gerada em diferentes tipos de instalações. Dois motivos principais 
levam a esta opção (em relação a corrente continua): (a) As maquinas geradoras são mais 
eficientes quando geram em corrente alternada e (b) a corrente alternada pode ser 
facilmente elevada ou reduzida através de transformadores, equipamentos estáticos, de 
elevadíssima eficiência. 
 Como a potência elétrica é resultado do produto tensão – corrente, tensões elevadas 
permitem o transporte de elevada quantidade de energia (alta potência) com correntes 
relativamente baixas. O transporte dentro das cidades em “alta tensão” emprega, em geral, 
13.800 V. Estas elevadas tensões exigem cuidados rigorosos com isolamento e proteção 
rigorosa dos usuários, pois são extremamente letais. Tensão é reduzida para 127 e/ou 
220V, por exemplo, quando o isolamento é menos complexo e os riscos para os usuários 
são reduzidos. Somente em linhas de transmissão de elevadíssimas distâncias, quando as 
perdas por impedância da linha podem ser mais significantes, tem se empregado o 
transporte em corrente continua, como é o caso da linha de 700.000 V de Itaipú. 
 Uma aciaria elétrica é um grande consumidor de energia elétrica, tipicamente na faixa 
de 20- 200MW (um forno de 100t requer uma potência média de 80MW. Naturalmente, 
os fornos elétricos a arco de corrente continua tem, em sua instalação, retificadores para 
transformar a corrente alternada recebida da concessionária em corrente contínua. pode 
ser aplicada com facilidade para obter as relações entre tensão e corrente aplicada. A 
resistência elétrica é, essencialmente, resistência a passagem dos elétrons no condutor (ou 
em um plasma, no caso doarco elétrico). Normalmente a carga do forno a arco é composta 
de sucata e ferro-ligas, nas usinas nãointegradas. 
Gusa sólido é também um importante componente da carga, por três motivos: (a) agrega 
C à carga (ver item .....) (b) tem baixo nível de residuais (Cu, Zn, S etc.) diluindo as 
impurezas da sucata e (c) tem alta densidade aparente. 
A necessidade de se aproveitar os elementos de liga contidos na sucata e se evitar a 
presença de elementos indesejáveis em determinados aços, exige do operador de forno 
elétrico — especialmente o produtor de aços especiais — uma cuidadosa separação e 
armazenamento da sucata. 
Normalmente, a sucata é reunida em grupos, por famílias de aços (ex.: sucata de aços 
43xx, sucata de aços 86xx) de modo que, ao ser empregada, possa-se prever, com 
segurança, a composição química a ser obtida. 
De vez que a sucata pode ter densidade aparente muito baixa (sucata a granel tem 
densidade da ordem de 1t/m3 ), é importante balancear corretamente a carga, para se 
evitar a necessidade de muitos carregamentos, que comprometam a produtividade. 
Há ligas de alto teor de carbono ou baixo teor de carbono, ligas de baixo fósforo e enxofre, 
ligas de alto teor de residuais, etc. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Questões 
1 Em instalações elétricas industriais, estão presentes diversos equipamentos, entre os 
quais motores elétricos, lâmpadas, fornos elétricos.Alguns são responsáveis por 
diminuir e outros por aumentar o fator de potência da instalação. Sobre esses 
equipamentos, assinale a afirmativa correta. 
 
( )Lâmpadas incandescentes e fornos elétricos resistivos possuem fator de potência 
unitário. 
( )Motores elétricos possuem comportamento capacitivo, elevando o fator de potência. 
( )Capacitores de correção de fator de potência são utilizados para abaixar o fator de 
potência. 
( )Fornos indutivos e motores elétricos possuem fator de potência unitário. 
 
2 as unidades residenciais são permitidos pontos de iluminação e tomadas em um 
mesmo circuito, exceto nas cozinhas, copas e áreas de serviço, que devem constituir um 
ou mais circuitos independentes. 
Com relação a esses casos, assinale V para a afirmativa verdadeira e F para a falsa. 
( ) As proteções de circuitos de aquecimento ou condicionamento de ar podem ser 
agrupadas no quadro de distribuição da instalação elétrica geral ou num 
quadro separado. 
( ) Quando um mesmo alimentador abastece vários aparelhos individuais de ar 
condicionado, deve haver uma proteção para o alimentador geral e uma proteção junto a 
cada aparelho, caso este não possua proteção interna própria. 
( ) Circuitos independentes devem ser previstos para os aparelhos de potência igual ou 
superior a 1.500 VA (Volt‐Ampère), como fornos elétricos ou para aparelhos de 
ar condicionado, não sendo permitida a alimentação de mais de um aparelho do mesmo 
tipo, através de um só circuito. 
As afirmativas são, respectivamente, 
(A) F, V e F. 
(B) F, V e V. 
(C) V, F e F. 
(D) V, V e F. 
(E) F, F e V. 
3 Os circuitos das instalações elétricas são as linhas de transmissão de energia interna, 
que se desenvolvem a partir da origem da instalação e podem ser de dois tipos: os 
circuitos de distribuição e os terminais. A divisão da instalação elétrica de 
uma edificação, em circuitos terminais, 
(A) dificulta a passagem dos condutores nos eletrodutos e as ligações deles nos 
terminais dos aparelhos de utilização. 
(B) possibilita que a queda de tensão e a corrente nominal sejam menores, além do 
dimensionamento de condutores e dispositivos de proteção de menor seção e menor 
capacidade nominal. 
(C) facilita a operação e manutenção, mas aumenta a interferência quando da utilização 
de equipamentos elétricos. 
(D) deve considerar a necessidade de diferenciar ao máximo as várias fases, isto é, as 
potências instaladas em cada fase devem ser muito distintas umas das outras. 
(E) deve prever circuitos de iluminação unidos às tomadas de uso geral, desde que 
divididos racionalmente pelos setores da unidade da edificação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EFICIÊNCIA ENERGÉTICA 
 Introdução 
 Eficiência significa fazer mais (ou, pelo menos, a mesma coisa) com menos, 
mantendo o conforto e a qualidade. Quando se discute energia, eficiência energética 
significa gerar a mesma quantidade de energia com menos recursos naturais ou obter o 
mesmo serviço ("realizar trabalho") com menos energia. Cada um de nós pode contribuir 
para um uso mais eficiente da energia, buscando equipamentos mais eficientes, ou seja, 
aqueles que usam menos recursos para proporcionar a mesma quantidade de energia útil. 
Levantamento e medições 
 Essas curvas de carga são representadas em gráficos onde pode se conhecer o 
consumo de energia do cliente através da classe e faixa de consumo que se enquadra o 
mesmo e também através de sua demanda média Através dos gráficos podemos analisar 
mês a mês o consumo e a demanda de energia que a empresa utilizou, podendo assim 
analisar se o seu consumo está dentro do planejado e se o consumidor está utilizando de 
forma adequada a sua demanda contratada junto a concessionária de energia elétrica onde 
pode ser notado dados importantes como a utilização da demanda no horário de ponto e 
fora de ponta o valor da demanda contratada e a demanda realmente utilizada pelo 
consumidor. 
 As medições aumentam a economia de energia pois permite aos gestores das empresas 
controlarem melhor o consumo de energia em suas instalações, permitindo-lhes ajustar a 
sua produção e maiores economias, por um período mais prolongado e com menores 
variações ao longo do tempo. Emprego de Medição & Verificação possibilita uma melhor 
engenharia de projeto de eficiência, levam naturalmente a um melhor projeto de retrofit, 
visto que há uma verificação dos resultados obtidos baseada em medição e não em 
estimativas. Como na Medição & Verificação ocorre primeiro a determinação da redução 
de energia consumida para somente depois calcular-se a economia pecuniária, é possível 
determinar a contribuição do projeto na redução de gases de efeito estufa 
 
Todo equipamento elétrico possui uma potência apresentada em Watts cujo símbolo é W. 
Exemplos: lâmpada incandescente = 100 W, chuveiro = 3.600 W, geladeira = 200 W, etc 
Para calcular o consumo de um equipamento multiplique sua potência pelo tempo de 
funcionamento em horas. 
Exemplos: lâmpada incandescente = 100 W, chuveiro = 3.600 W, geladeira = 200 W, etc 
 
Para calcular o consumo de um equipamento multiplique sua potência pelo tempo de 
funcionamento em horas. 
um chuveiro funciona 2 horas por dia logo seu consumo é 3.600 W x 2 horas = 7.200 
Wh/dia 
 
Similar a 1 km que é 1000 metros ou 1 kg que é 1000 gramas. 
Desta forma, para calcular o consumo de energia elétrica por mês é só utilizar a expressão: 
 
Lâmpadas de 100 W funcionando 8 horas por dia pelo período de 1 mês (30 dias) 
Consumo = 2 x 100 W x 8 horas/dia x 30 dias 
 Computador de 150 W funcionando 10 horas por dia durante 1 mês (30 dias) Consumo 
= 1 x 150 W x 10 horas/dia x 30 dias 
 Consumo total destes equipamentos= 48 + 45 = 93 kWh/mês 
 Este cálculo deve ser feito para todos os equipamentos elétricos porque o medidor de 
energia elétrica vai medir, durante um determinado período, em média 30 dias, o consumo 
de TODOS os aparelhos. Agora para saber quanto custa o funcionamento de cada 
aparelho elétrico multiplique o valor encontrado pelo valor da tarifa vigente em seu 
Estado. 
EFICIÊNCIA ENERGÉTICA 
 A partir dos estudos realizados, considera-se que para o sucesso e efetividade de 
resultados é importante realizar a seguinte sequência de etapas: 
 Etapa 1 – Engajamento do Corpo Diretivo/Gerencial 
Etapa 2 – Pré-Diagnóstico de Oportunidades de Eficiência e Redução de Perdas 
Etapa 3 – Diagnóstico Energético (a ser contratado)Etapa 4 – Implementação das Ações Técnica e Economicamente Viáveis (a ser 
contratado) 
 Nos itens seguintes é feita uma análise detalhada de cada ação proposta, numa 
sequência prática que permita buscar resultados técnicos e financeiros efetivos e atrativos. 
Frente aos cenários atuais de escassez de fontes de água, aumento de custos operacionais 
principalmente energia elétrica e falta de recursos financeiros, considera-se que a fase de 
implementação das ações viáveis seja uma oportunidade para busca de resultados técnicos 
e financeiros saudáveis para as empresas. Espera-se que esse trabalho permita que as 
decisões de implementação de cada gestor sejam feitas com base em informações que 
visam reduzir riscos e buscar recursos financeiros de uma forma padronizada, clara e 
aceita pelos agentes disponíveis, bem como demonstrar os resultados através de 
metodologia universalmente aceita e reconhecida 
 
 
 
Questões 
1 A eficiência energética é parte da política estratégica de desenvolvimento em diversos 
países, incluindo o Brasil. Nesse sentido, a eficiência energética pode ser promovida 
pela 
( )elevação da capacidade de produção de energia elétrica do país para aumento do 
consumo e da qualidade de vida da população. 
( )redução do custo do kWh para propiciar a facilitação no acesso à energia elétrica 
para a população. 
( )Política de combate ao consumo de energia por meio da conscientização dos males 
causados por esse consumo ao meio ambiente 
( )Substituição do trabalho humano por máquinas para tornar os processos de 
fabricação mais eficientes e menos custosos 
( )otimização dos processos de transformação, de transporte e de utilização dos 
recursos energéticos em toda a sua cadeia para o combate do desperdício. 
2 Os principais elementos a serem utilizados pelas empresas com vista a melhorar seu 
grau de eco-eficiência são: 
 
I. redução do consumo de energia 
 II. redução do consumo de matéria-prima 
 
III. Redução da emissão de substâncias tóxicas 
 
IV. Otimização do uso sustentável de recursos renováveis e aumento da reciclagem, 
prolongamento do ciclo de vida dos produtos 
 
V. aumento da intensidade de serviço (redução de desperdícios) 
 
VI. Agregação do valor dos bens e serviços 
 
Das declarações acima. 
a) Exceto a II, as demais estão corretas. 
b) Todas estão corretas. 
c) Exceto a IV, as demais estão corretas. 
d) Exceto a III, as demais estão corretas. 
e) Exceto a V, as demais estão corretas. 
 
 
 
3 Cogeração é o nome dado a um sistema de eficiência energética elevada, baseada na 
geração simultânea de energias elétrica e térmica a partir de um combustível renovável 
ou não renovável. Exemplos de fontes renováveis são: biomassa florestal, bagaço da 
cana, óleos vegetais, casca de arroz e lixo, enquanto que na categoria das não 
renováveis estão diesel, óleo combustível, gás natural, carvão mineral e urânio. Duas 
características da cogeração são 
( )menores impactos ambientais e menor dependência do supridor de energia elétrica 
( )menor dependência do supridor de energia elétrica e maior risco de falta de 
energia. 
( )maior risco de falta de energia e menor receita com a venda de excedentes. 
( )menor receita com a venda de excedentes e menores impactos ambientais.