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APOSTILATEORIAADMINISTRATIVA

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ETEC DE CIDADE TIRAENTES ESXTENSÃO CEU ALTO ALEGRE APOSTILA TÉCNIO E LOGÍSTICA 
PLANEJAMENTO E EMPREENDEORISMO EMPRESARIAL – PROF. FRANCISCO LIMA
APOSTILA 
PLANEJAMENTO EMPRESARIAL 
E EMPREENDEDORISMO 
TÉCNICO EM LOGÍSTICA 
1º MÓDULO AUXILIAR DE LOGÍSTICA
ADM. PROFESSOR: FRANCISCO LIMA
 
,,Evolução das teorias da administração 
Administração Geral - Conceito e funções
Conhecendo a Administração Geral
 
Uma decisão que nossa equipe teve quando pensamos em começar com o Portal, foi fazer uma série
de posts explicando cada área da administração e suas particularidades. Acreditamos que essa série 
poderá auxiliar aqueles que pensam em cursar a graduação e estão iniciando a carreira, assim como 
todos os que possuem interesse na área, que procuram se reciclar e aprender mais sobre o assunto. A
cada semana falaremos um pouco sobre o que é a Administração Geral e suas principais 
ramificações como Recursos Humanos, Marketing, Produção, Materiais, Logística, Sistemas e 
Financeira. Falando um pouco sobre os conceitos, metodologias, mercado de trabalho e sobre o 
profissional de cada área.
Para aprofundamento recomendamos: A profissão administrador de empresas 
Como todos sabem, devido a amplitude do curso de administração de empresas, existem diversos 
conceitos sobre o assunto espalhados pelos livros da área. Em geral, apesar de ser um curso bastante
subestimado pelos que não o conhecem direito, a administração se trata de uma área essencial para 
toda e qualquer empresa existente, desde as mais simples (como um quiosque na praia), até a mais 
complexa como a Google, por exemplo. Considerando que toda empresa necessita de um 
administrador, é possível ter uma noção da quantidade de vagas disponíveis no mercado para os que
trabalham na área ou nos demais setores. Por isso, o bacharelado de administração é um dos mais 
procurados pelos estudantes.
Funções da Administração Geral
 O papel do administrador moderno não é apenas gerenciar uma determinada área ou setor da 
empresa (seja ela pública ou privada.). Esse profissional deve entender grande parte do 
funcionamento da organização, compreendendo a funcionalidade de cada setor, assim como das 
operações da companhia. Basicamente, ele deve possuir e desenvolver sua habilidade conceitual 
sobre o negócio. Para a administração geral, conceitualmente falando, a função do administrador 
de empresas compreende um processo de quatro etapas principais, que são:
> Planejamento: Etapa referente à formulação dos objetivos e meios de alcançá-los. É o processo 
contínuo de percepção e análise em que se desenvolve as tomadas de decisões, ou seja, consiste em 
definir objetivos para traçar metas, identificando as oportunidades, interpretando os dados e 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Administra%C3%A7%C3%A3o
http://www.portal-administracao.com/2014/03/profissao-administrador-de-empresas.html
http://www.portal-administracao.com/
 
analisando os recursos disponíveis na organização. Trata-se de uma atividade exercida pela 
administração geral da empresa;
> Organização: Processo de designar tarefas, alocar os recursos e coordenar atividades. É a 
distribuição e adequação dos recursos da organização. Trata-se da preparação dos processos a fim 
de obter os resultados planejados. Ela pode compreender várias fases, como por exemplo, desde a 
elaboração dos níveis hierárquicos até a definição das estruturas organizacionais;
> Direção: Conduzir as pessoas de acordo com o plano estratégico, visando a realização dos 
objetivos e metas estabelecidos pela empresa. Esta é a função da tomada de decisões, da liderança e 
da comunicação com os subordinados, é o processo administrativo que conduz e coordena o pessoal
na execução das tarefas anteriormente planejadas. A direção também se trata de uma atividade 
atribuída à administração geral da empresa;
> Controle: Comparação do desempenho atual com o planejado, estabelecendo as correções 
necessárias no processo. O controle restringe e regula a execução da tarefa. Basicamente, significa a
verificação da execução e a avaliação dos resultados, no qual compara ambos com os padrões 
previamente estabelecidos, como também corrige qualquer discrepância que venha ser observada. 
Ele adota o planejamento como medida-padrão e aponta as falhas e correções que precisam ser 
feitas.
Apesar de serem etapas de um processo, todas devem ser realizadas de forma integrada. Essa é a 
visão sistêmica de uma empresa que o administrador consegue e deve ter. Prever acontecimentos e 
situações que possam surgir, para reagir de forma rápida e adequada às variações que aparecerem, 
são atividades básicas que o administrador deve exercer no seu dia-a-dia, sempre prezando pela 
manutenção da organização no seu devido eixo. É principalmente devido as funções dos 
administradores (acima citadas) que nós temos a administração geral como "a tarefa que possibilita 
alcançar os objetivos previamente estabelecidos, com menor dificuldade e maior rapidez, ou seja, 
com maior eficiência
.
O mercado de trabalho para administradores
 Antes de falarmos sobre o profissional da área, é necessário 
http://www.portal-administracao.com/2013/10/administracao-geral-especial.html
 
conceituarmos o significado de administrar, já que muitos apesar de se identificarem com a 
administração não conhecem o seu real significado. Existe uma definição bem comum sobre do que 
é administrar uma empresa, onde nós temos: "administração geral, é o conjunto de atividades 
dirigidas à utilização eficiente e eficaz dos recursos, no sentido de alcançar um ou mais objetivos e 
metas organizacionais." (Silva, 2001)
Sendo assim, com posse dessa afirmação, podemos perceber que a administração vai muito além de 
"cuidar de uma empresa", compreendendo também, a capacidade de utilização dos recursos 
existentes (recursos humanos, financeiros e materiais, por exemplo), de forma que atinja os 
objetivos do negócio e da organização como um todo. Basicamente, o administrador é o elemento 
fundamental para o sucesso das organizações. Ele possui o papel de assegurar a eficiência e a 
eficácia da companhia através das suas habilidades técnicas, humanas e conceituais, devendo ter a 
capacidade de interagir com todas as áreas da empresa, assim como a administração geral da 
mesma.
Vários autores definem a administração de empresas como o ato de trabalhar com e através de 
pessoas, a fim de realizar tanto os objetivos da organização como das próprias pessoas que fazem 
parte dela. Por isso, é importante o administrador de empresas ficar atento a pelo menos três pontos 
importantes em relação à sua profissão, que são: dar uma maior ênfase ao elemento humano, focar 
as atenções nos resultados e não necessariamente nas atividades exercidas e contribuir para que os 
objetivos e ambições pessoais dos membros de sua equipe sejam realizados de forma integrada aos 
objetivos organizacionais. É importante termos em mente que na administração geral o processo 
de planejar, controlar, organizar e dirigir possuem o foco principalmente nos pilares - recursos, 
pessoas e objetivos.
Conclusão - Administração Geral
Resumindo, conseguimos perceber que a administração geral nos mostra que o porquê devemos 
desenvolver e realizar atividades, mostrando a diferença entre o administrador de empresas e um 
simples executor de atividades. Nós administradores, precisamos saber analisar e resolver as 
situações existentes no ambiente de trabalho. Desenvolver planos, organogramas, mapas 
estratégicos, a fim de ponderar sobre as questões inerentes à companhia. Administradores são os 
chamados agentes da mudança, ou seja, aqueles que adquirem a habilidade necessária para analisar 
e diagnosticar situações. É preciso ressaltar que a administração não é uma ciência mecânica que 
depende unicamente de hábitos físicos, mas sim uma ciência onde existem inúmeras variáveis.
Para concluir, podemos discutir mais dois pontos relacionados ao texto. Primeiro, devido a 
administração ser a graduação mais ofertada do país (administraçãovem sustentando essa posição 
já há alguns anos), a vida de quem faz administração de empresas provavelmente não será das mais 
fáceis. Mesmo com o número absurdo de graduantes (acima de 300 mil por ano), o administrador 
recém formado não irá concorrer pelas vagas da área apenas com seus colegas de cursos, como 
também, na maioria das vezes, com concluintes de outras graduações que acabam ocupando 
espaços que, na teoria, deveriam ser preenchidos unicamente por bacharéis em administração.
http://www.portal-administracao.com/2014/08/como-administrar-uma-empresa-dicas.html
 
ATIVIDADE 1
Responda o questionário:
1- O que é o Administrador?
2-Quais as funções do administrador?
3-Cite um exemplo do cotidiano que você usa as funções administrativas
4-Faça um planejamento utilizando os recursos disponíveis:
Uma associação beneficente contratou seu grupo para realizar o planejamento de uma festa 
beneficente mas conta com os seguintes recursos:
R$ 200,00
Espaço Físico da Associação.
É uja festa do dia das crianças e precisa atender 400 crianças 150 meninos e 250 meninas de 05 a 10
anos. Todos devem ganhar um brinquedo, deve haver atrações artísticas, comes e bebes 
gratuitamente e brincadeiras com brindes. 
Monte o planejamento:
- uma síntese histórica - 
"... nascemos em organizações, somos educados por organizações, e quase todos nós 
passamos a vida a trabalhar para organizações. Passamos muitas de nossas horas de 
lazer, a pagar, a jogar e a rezar em organizações. Quase todos nós morreremos numa 
organização, e quando chega o momento do funeral, a maior de todas as organizações 
— o Estado — precisa dar uma licença especial”. 
Amitai Etzioni
Os primórdios da administração
Os egípcios criaram e aplicaram os princípios de administração em projetos arquitetônicos de 
engenharia, além das pirâmides, como canais de irrigação, edificações de grande porte, entre outros.
Contribuíram com princípios de planejamento das atividades, criação da figura do comandante e 
conselheiro dos trabalhos, organização do trabalho em grupos, divisão de atividades e 
responsabilidades e a técnica da descrição detalhada de tarefas. A construção das pirâmides do 
 
Egito, na qual foram envolvidos 100.000 trabalhadores durante 20 anos, atesta a competência de 
homens, que sabiam não só como elaborar projetos, mas, também, possuíam habilidade em 
mobilizar e gerenciar recursos humanos. Em assuntos de negócios e governamentais, os egípcios 
também demonstraram competência; seus documentos possuíam registros de quem, quando e por 
quem haviam sido emitidos, e por quem e quando foram recebidos, o que demonstra alto grau de 
eficiência e organização.
Os babilônios deixaram à humanidade poderoso legado com O Código de Hamurábi (governador 
da Babilônia - 2000 a 1700 a.C.). Tratava-se de um texto de leis orientadoras do povo no princípio 
do trabalho; criaram o princípio da paga mínima, os primeiros modelos de contratos de trabalho e 
recibos de pagamento que permitiam as transações comerciais da época. O Código de Hamurábi 
cobre assuntos sobre vendas, empréstimos, contratos, sociedades, acordos e notas promissórias.
Os hebreus, através da Bíblia, demonstraram princípios básicos de administração. O êxodo de 
Moisés, por exemplo, é uma grande deemonstração de competência gerencial, pois foi utilizado 
como políticia de descentralização de decisões com as primeiros idéias de núcleos organizacionais. 
Os 10 Mandamentos, por sua vez, trazem regras de conduta e comportamento que preservam a 
possibilitam a vida e a solidariedade do grupo.
Dos romanos, herdamos os princípios do sistema semi-industrial de produção, o sistema de 
manufatura armamentista, a produção de cerâmica para o mercado mundial, a indústria têxtil para 
exportação, a criação do sistema rodoviário para distribuição de bens. Destacaram-se como grandes
administradores, tendo relevante papel nas áreas de direito, administração e estratégias de guerra. O 
Império Romano e a Igreja Católica são exemplos de administração e competência desse povo. O 
Estado romano regulava todos os aspectos da vida econômica: determinava as tarefas comerciais, 
armazenagem, regulava corporações e usava estes rendimentos para a guerra. Era um Estado 
autoritário e partia de dois conceitos fundamentais: disciplina e funcionalidade; por isso, a grande 
contribuição romana está afeta às leis, a ação governamental, manifesta no conceito de ordem. O 
código do direito romano ainda é modelo para todas as civilizações.
Os gregos, cuja grande contribuição à humanidade se deu nas artes, na literatura, na dramaturgia, na
língua e na filosofia, copiaram modelos de administração, direito e disciplina dos romanos. Isso 
porque sua filosofia de vida era ser contra a atividade econômica, considerada indigna para o ideal 
grego de homem. Assim como o trabalho manual (suar, cansar-se era impóprio de um nobre grego!),
o comércio era inconcebível para a aristocracia e os filósofos gregos. Essas atividades eram 
consideradas inferiores e, por isso, eram realizadas por escravos. Mas, foram pródigos em deixar 
 
exemplos de liderança, luta, poder, hierarquia, todos aplicados à administração.
A China foi sempre uma nação de homens sábios e proporcionou ao mundo grandes lições de 
administração. A Constituição CHOW WU KING (fundador da dinastia CHOW), escrita entre 
1122 a 1116 a.C. pelo seu fundador, foi um exemplo de competência administrativa. Continha a 
relação de todo o quadro de pessoal do mais alto escalão até o mais baixo serviçal que trabalhava 
para o Império, com nome, função e descrição detalhada de tarefas, deveres e responsabilidades de 
cada um. Chow escreveu: A arte da guerra de Sun Tzu, obra que tem inspirado a administração ao 
longo dos séculos. Mencius, 129 a.C. deixou sua contribuição através da elaboração de modelos de 
administração (processos) e seleção científica de trabalhadores (habilidade, traços de personalidade,
conhecimento, experiência).
O sistema fabril
Do século XVI até meados do século XVIII, o mundo era essencialmente agrícola; a economia se 
resumia ao cultivo do solo e à produção de alimentos para consumo próprio e familiar. Em plena 
Idade Média, e os proprietários de terras, em geral religiosos ou políticos, contavam para o cultivo, 
plantio e sustento de suas propriedades com a mão de obra barata e escrava do povo. A atividade 
industrial era incipiente; restringia-se apenas a alguns poucos e rebeldes artesãos, que fugiam das 
propriedades e do domínio dos senhores feudais para exercer uma atividade econômica 
independente. Esses artesãos se reuniam em locais fora das propriedades feudais, nos quais 
montavam o seu próprio negócio, criavam família e comercializavam sua mercadoria. Esses 
aglomerados de “incorformados” foram despontando e crescendo rapidamente, ficando conhecidos 
como “cidades”. Esse crescimento foi incentivado pelo crescimento da atividade econômica e pelo 
declínio do poder feudal do século XVII.
A organização industrial das “cidades” consistia, inicialmente, de um sistema domiciliar. O trabalho
era feito na casa de cada trabalhador, em áreas rurais, e entregue a um comerciante independente 
que cuidava da sua comercialização. A ação de comercialização por alguém não pertencente ao 
núcleo de produção gerou os princípios da intermediação. Esse comerciante, desde logo, aprendeu 
que não precisava produzir; ele ganharia muito mais desenvolvendo e aperfeiçoando técnicas e 
habilidades para vender um produto, ao invés de fabricá-lo. Para isso, ele teria que encomendar o 
produto a um “mestre” (artesão que detinha a habilidade maior na fabricação) e responsabilizar-se 
pela sua venda. Ao mestre cabia a tarefa de aglutinar outros artesãos para a tarefa encomendada, 
dividindo e organizando o trabalho, determinando as diretrizes da produção e remunerando-os por 
 
peça trabalhada. O trabalho era feito nas próprias casas dos artesãos colaboradores do mestre. 
Posteriormente,o mestre descobriu que era mais eficaz levar os artesãos para trabalhar em sua 
própria casa, o que facilitaria a organização e o controle do trabalho. Esse modelo de atividade 
econômica contribuiu significativamente para o surgimento do sistema fabril, redirecionando o 
domínio da terra para o detentor do capital.
A sociedade econômica industrial
No final do século XVIII, James Watt (1736/1819) cria a máquina a vapor e projeta sua aplicação à 
produção agrícola (moinhos de grãos). Esse novo sistema de produção incrementa a criação e o uso 
de novos instrumentos, processos, fontes de energia (motor movido a carvão) e máquinas para a 
fabricação. 
O movimento renascentista foi um dos grandes responsáveis pelo avanço tecnológico da época; ele 
se caracterizou pela volta do espírito científico, do direito à curiosidade, à investigação, à dúvida. 
Muitos fatos contribuíram para o movimento renascentista. A navegação foi facilitada pela bússola 
magnética, inventada pelos chineses no século XI e levada para a Europa um século depois. Inicia-
se uma nova fase de descobertas e de invenções: inventa-se a pólvora, se redescobre o moinho d
´água, difundem-se a bússola e os arreios modernos dos cavalos. São inventados os óculos, a 
imprensa, o relógio. No início do século XV, os portugueses iniciaram um grande período de 
exploração, descobrindo os Açores em 1419 e, mais tarde, seguindo a costa ocidental da África. Foi 
aceita a idéia da Terra ser redonda e poderem, assim, os navios partirem da Europa, atingir a Ásia, a 
Índia, a China, e voltar à Europa. Essas descobertas alargaram o mundo conhecido e o espírito da 
humanidade. O aumento da circulação monetária, o ouro e a prata elevando os preços e estimulando
a indústria e o comércio, aumentaram a riqueza e deram oportunidade ao lazer, ao estudo e à 
invenção.
Os últimos duzentos anos viram o mundo passar por um processo de transformação radical. Sob o 
impulso do desenvolvimento industrial, a história acelerou-se, ganhou outro ritmo. E hoje, quando 
comparamos o mundo industrial moderno com o mundo de há dois ou três séculos, verificamos que 
muitos elementos, que então não existiam ou tinham pouca importância, ganharam importante 
significado. No setor social, isto é particularmente verdadeiro em relação às organizações. Essas, 
sabemos, existiam em épocas anteriores: não são uma criação da época industrial. Antes de 
constituir a regra, porém, eram a exceção.
Hoje, as organizações são, indiscutivelmente, o tipo de sistema social predominante das 
sociedades industriais. Se, em meados do século XVIII, a sociedade era constituída de um sem-
 
número de pequenos sistemas sociais desorganizados (a família, a tribo, o clã, o feudo, a pequena 
empresa familiar, de caráter agrário, artesanal, ou eventualmente comercial), no século XX, apenas 
a família (embora muito modificada) conservou sua importância; as pequenas empresas tendem a 
desaparecer, e aqueles outros tipos de sistema social já desapareceram, dando lugar às grandes 
empresas, ao Estado moderno com toda a imensa gama de serviços que deve prestar à sociedade, 
aos clubes, às escolas, às igrejas, às associações de classe. As organizações – e organizações cada 
vez maiores e melhor estruturadas – dominam o panorama social contemporâneo. 
A grande proliferação das organizações do tipo utilitárias é, portanto, um fenômeno característico 
do século XX. O mundo se tornou complexo, a ciência e a tecnologia estão impondo novas 
realidades e novas formas do fazer humano, quebrando barreiras à comunicação e ao acesso à 
informação. O ser humano, diante de seus problemas e da incapacidade de resolvê-los sozinho, tem 
buscado, cada vez mais, soluções para os seus problemas se vinculando a “organizações” 
especializadas. As organizações, por sua vez, sobrevivem dessas “vinculações” feitas pela 
sociedade. 
No mundo atual, raramente o homem trabalha, defende seus interesses e mesmo se diverte por 
conta própria, de forma isolada. Ele está inserido em organizações que coordenam seu trabalho, seu 
estudo, seus interesses, suas reivindicações. Ele depende das organizações, é controlado por elas e 
nelas passa a maior parte do seu tempo. São organizações de caráter econômico, político, cultural, 
religioso, que se justapõem, se interpenetram, entrecruzam, entram em relações de cooperação e 
conflito, dependência e interdependência.
O que seriam organizações?
Não é fácil definir organizações. Pode-se criar definições teóricas várias, mas não é tão simples 
captar o real sentido dessas definições. Vejamos, teoricamente, pode-se definir organizações como 
sendo “sistemas sociais em que a divisão do trabalho é sistemática e coerentemente realizada, 
tendo em vista os fins visados; como sistema social em que há procura deliberada de economizar 
os meios para se atingir os objetivos”. O que se quer dizer com isso?
March e Simon, no seu livro Organization, dizem: “é mais fácil mostrar as organizações do que 
tentar definí-las”. Tentemos entendê-las através de seus aspectos principais. Como um primeiro 
elemento de análise, deve-se lembrar que o principal motivo para a existência das organizações é o 
fato de que certos objetivos só podem ser alcançados por meio da ação coordenada de grupo de 
pessoas. Ou seja, objetivos e pessoas reunidas em torno desses objetivos são elementos essenciais 
 
para que haja uma organização. Mais que isso, é necessário que essas pessoas estejam 
deliberadamente reunidas para o atingimento desses objetivos, e que esses objetivos traduzam não 
apenas os interesses da organização, como também das pessoas que a compõem. Os interesses do 
indivíduo e os da organização se completam, garantindo a permanência das boas organizações no 
mercado e a satisfação das constantes e renováveis necessidades do indivíduo.
Além dos objetivos e dos indivíduos, outros dois elementos de análise lhe característicos e devem 
ser analisados: a divisão consciente e racional do trabalho e os processos de transformação, que, 
em síntese, representa o esforço para transformar recursos em resultados. Essas características são 
fruto da atividade humana nas organizações. Assim, objetivos, pessoas, divisão do trabalho e 
processos de transformação podem ser destacados com sendo os principais quesitos para a 
caracterizar uma organização.
Embora organizações, enquanto grupamento de pessoas reunidas em torno de objetivos comuns 
sempre tenha existido, as organizações formais, somente no início do século XX, passaram a se 
referir aos fundamentos teóricos desse ramo do conhecimento. Isto se deu em função da revolução 
industrial, da evolução das teorias de administração e da organização do trabalho humano. Até 
então, a literatura existente referia-se à prática administrativa e à narrativa de experiências de alguns
empreendedores bem-sucedidos.
Antes da Revolução Industrial, a história aponta exemplos (poucos) de teóricos (como Charles 
Babbage) preocupados com a necessidade da administração procurar se profissionalizar e criar um 
corpo teórico que pudesse servir-lhe de orientação. Como Babbage, Adam Smith (autor do livro: A 
Riqueza das Nações, no qual já propunha a não-interferência do governo no comércio) acreditava 
na importância de se criar uma ciência administrativa e realizou estudos importantes nessa linha, 
que não foram, contudo, concretizados. Mesmo não tendo seus estudos publicados, Adam Smith 
conseguiu plantar a semente para o surgimento do capitalismo, com a idéia da “mão invisível” do 
mercado agindo no interesse da sociedade.
Evolução dos modelos teóricos de administração 
A primeira fase da revolução industrial ocorreu na Inglaterra, em 1760 e consistiu na utilização de 
máquinas no sistema produtivo, e gerou a nova doutrina econômica do “laissez-faire”, livre fazer, 
precursor da livre empresa. Seus efeitos se fizeram notar na mecanização da indústria e da 
agricultura, na aplicação da força motriz à indústria,transporte, nas comunicações e no sistema 
fabril, principalmente.
 
A segunda fase da revolução industrial, que pode ser caracterizada entre os anos de 1860 a 1914, é 
também chamada a fase da revolução do aço, do petróleo e da eletricidade. Aparecem o ferro 
substituindo o aço, a eletricidade (e depois o petróleo) substituindo o vapor, as máquinas se 
tornando automáticas, exigindo conhecimento especializado para o seu uso. A ciência invade a 
indústria e iniciam-se os primeiros estudos e teorias sobre a organização do trabalho.
A Revolução Industrial exerceu influência fundamental para o surgimento da ciência da 
administração. Ela possibilitou a transformação da economia, até então essencialmente agrária, para
a economia industrial com sistemas operacionais mecanizados, refletindo em todas as áreas da vida 
humana, já que representou, também, o deslocamento do homem do campo para as cidades, para as 
indústrias. Seus conhecimentos se difundiram para os países da Europa continental, transformando a
vida do homem ocidental e seu relacionamento com o resto do mundo. Assim, nas fábricas, havia, 
de um lado, o empregador, que fornecia o equipamento e supervisionava o seu uso, e, de outro, o 
trabalhador reduzido à condição de operário. Nasce, daí, a necessidade de disciplinar e organizar 
tanto a relação patrão x empregado, quanto os processos do trabalho.
Nesse contexto social, surgiu, em 1900, surgiu a:
 Teoria da Administração Científica.
 Elaborada nos Estados Unidos, por Frederick Winslow Taylor, essa teoria visava melhorar a 
eficiência do trabalhador, através dos estudos de tempos e movimentos executados no trabalho, 
utilizando um sistema de pagamento por peça produzida. A TAC tinha como princípio que sempre 
haveria uma melhor forma, uma melhor ferramenta para se realizar o trabalho, com o menor 
esforço, menor disperdício e menor tempo. A TAC recebeu esse nome porque partia do princípio de 
que o trabalho era algo que podia ser organizado, racionalmente definido e aprendido. 
Na Europa do íncio do século XX (1916), surgiu a:
 Teoria Clássica da Administração:
a partir dos estudos de Henry Faoyl. A TC, também conhecida como Teoria da Gestão 
Administrativa, tinha como maior preocupação a atuação do administrador e cuidou, na sua 
essência, de organizar as funções do administrador (planejamento, organização, direção e controle), 
e os princípios gerais e as funções de administração, aplicáveis a todas as organizações. Por ter 
dirigido seu foco de estudo para a função do administrador, a Escola Fayolista é conhecida como a 
Escola de Chefes.
Na década de 20, o mundo assistiu às primeiras grandes modificações nas áreas social, econômica, 
 
política e tecnológica, provocadas, principalmente, pela Primeira Guerra Mundial. Os Estados 
Unidos firmaram-se como potência mundial, reafirmando os pressupostos democráticos, que eram a
base principal da sociedade americana, enquanto em outros países, o liberalismo econômico foi 
sendo substituído por uma crescente interferência do Estado na economia. Na depressão de 1929, a 
preocupação com a eficiência das organizações aumentou e provocou uma reavaliação dos 
princípios da administração, até então, totalmente aceitos pelo seu caráter dogmático e prescritivo.
Nesse cenário político e social, surgiu, a partir da década de 30, a:
 Abordagem Humanística da Administração:
apartir das idéias de Elton Mayo. Mayo realizou várias experiências com os trabalhadores da fábrica
de Hawthorne, Chicargo (cerca de 20.000 pessoas) e utilizou seus resultados para defender a 
influência de fatores psicológicos e sociais sobre a produtividade no trabalho. O homem produziria 
mais e melhor se tivesse atendidas suas necessidades sociais e psicológicas; o homem era mais do 
que apenas um instrumento, uma peça da engrenagem, como pregava a Administração Científica. 
Os estudos de Mayo abriram espaços para uma nova visão da participação do homem no trabalho. 
Suas idéias foram rapidamente difundidas no mundo inteiro e propiciaram a intensificação da 
interação de outras ciências com a administração (psicologia, sociologia, antropologia, entre 
outras).
A década de 40 foi encontrar as empresas em franco crescimento, tanto em número, como em 
tamanho e complexidade, carecendo de um modelo sólido e abrangente, que pudesse orientá-las 
para sobreviver nessa nova realidade. Estudiosos buscaram inspiração nos estudos de Max Weber 
(sociólogo alemão vivido entre 1864 e 1920) para a nova teoria que viria definir o funcionamento 
de todas as organizações da época e de épocas posteriores, a:
 Teoria da Burocracia:
 (Bureaux + cracia -> governo da mesa, da racionalidade, da ordem, da lei). Para Weber, a empresa 
era um sistema social, e, como tal, funcionava como a sociedade, reproduzindo-lhe as mesmas 
características, mazelas e problemas. Assim, uma empresa somente seria eficiente e sobreviveria se 
fosse organizada segundo os aspectos atávicos da vida em sociedade; ou seja, deveria ser um 
organismo vivo, as tarefas deveriam ser racionalmente divididas, e a convivência deveria 
disciplinada por meio de papéis hierárquicos e normas de conduta e ação escritas e legais. Esses 
aspectos, segundo Weber, iriam garantir a sobrevivência das organizações e possibilitar que elas 
fossem eficientes, impessoais, justas e igualitárias, tanto para seus trabalhadores quanto para o 
 
público a que atendiam. 
Nos idos de 50, houve uma transformação no pensamento administrativo. A:
Teoria Neoclássica surgiu como uma adaptação da Teoria Clássica às necessidades das 
empresas da época. Surge a preocupação com as atividades fins da empresa, com os seus objetivos, 
antes focados na eficiência das atividades meio. A preocupação, antes no “como” administrar, 
passara, agora, para o “por que”, “para que” administrar.
Ao final da década de 50, a influência do estruturalismo no estudo das Ciências Sociais estendeu-se 
à Administração. 
O Movimento Estruturalista:
que teve como seu maior expoente o sociólogo americano Amitai Etzioni, caracterizou-se pelo 
estudo das teorias já existentes, nos seus aspectos globalizantes que compõem o todo 
organizacional. Grande contribuição para o campo da teoria administrativa, essa abordagem buscou 
conciliar e integrar os conceitos clássicos e humanísticos, criar uma visão crítica do modelo 
burocrático e estabelecer uma análise sobre tudo o que se tinha escrito, até então, sobre teorias da 
administração, principalmente fazendo um paralelo entre a Escola Clássica e a Escola de Relações 
Humanas. O movimento estruturalista não constituiu um corpo teórico de inovações conceituais; 
procurou, antes, enxergar e analisar os mesmos problemas já vistos e abordados por outros autores 
de forma integrada (antes feito de forma fragmentada).
Durante a Segunda Guerra Mundial, foram incentivados o estudo e a aplicação de técnicas 
matemáicas para a defesa e resolução de problemas logísticos. Assim, após a guerra, as empresas 
passaram a utilizar métodos quantitativos para solucionar questões complexas, envolvendo 
matemática, estatística, física e outras ciências. Surgiu a Teoria Matemática da 
Administração, ou Pesquisa Operacional, que enfatizava a aplicação da análise quantitativa 
aos problemas organizacionais e às decisões administrativas, que muito contribuíram para o 
administrador no processo de tomada de decisões na empresa.
À mesma época, durante a década de 50, a partir da evolução dos estudos da Teoria das Relações 
Humanas, nasce a Teoria Comportamental da Administração, que teve como objetos 
principais de estudos a motivação, o comportamento do indivíduo, a importância dos grupos de 
 
trabalho, o processo organizacional e os fatores de desempenho e produtividade no trabalho. 
Maslow, McGregor, Chris Arghyris, Likert, Kurt Lewin, Herzberg e outros representantes dessa 
teoria, defenderam a importância de se investir no desenvolvimento dos recursos humanos comoforma de alcançar a produtividade. Nasce a idéia de que administrar é obter resultados através de 
pessoas. 
A partir da década de 60, ocorreu uma mudança radical na maneira de visualizar a organização. A 
Teoria Geral de Sistemas, cujo maior expoente foi o biólogo Ludwig Von Bertalanffy, pregava
a importância da organização ser vista como um sistema, ou seja, um conjunto de partes 
interagentes e interdependentes, orientadas para um fim único, dinâmico e mutante, que não fazem 
sentido se tratadas isoladamente. Pela TGS, apenas compreendendo o todo pode-se explicar e 
entender suas partes. Essa visão veio direcionar o foco de atenção para o tratamento globalizante 
das empresa e para o ambiente externo e sua influência sobre elas. A empresa não pode ser mais 
entendida como um conjunto de departamentos ou setores isolados; mas como um corpo uno, um 
sistema no qual suas partes internas são interdependentes e mantêm contínua interação com o 
ambiente.
Em paralelo à TGS, surgiu a importância da Visão Holística nas empresas. A palavra “holismo”, 
de origem grega, significa todo, inteiro. Essa teoria, bastante análoga à TGS, defende que o homem 
é um ser indivisível, que não pode ser entendido através de uma análise separada de suas diferentes 
partes. Na administração, o holismo aparece como consequência e extensão dos conceitos da teoria 
sistêmica. Quanto ao indivíduo, a VH assume que há 3 corpos interagindo, com igual importância, 
no trabalhador: seu corpo físico (que deve ser treinado e orientado), seu corpo mental (que deve ser 
instruído e atualizado) e seu corpo espiritual ou emocional (que deve ser considerado e respeitado). 
O tratamento holístico do indivíduo na organização pressupõe que todos os corpos devam ser 
considerados para efeito do melhor desempenho do indivíduo na organização. A administração 
holística não é um modelo inovador de administração. Ela é fruto de uma mudança na forma de se 
encarar o mundo. Seus pressupostos vêm sendo difundidos e adotados em todas as áreas do 
conhecimento científico: na biologia, na medicina, nas engenharias, entre outras.
Ainda na década de 60, pesquisas conduzidas por Alfred Chandler demonstraram que algumas 
empresas sobreviveram à custa de contínuas mudanças e adaptações de seus objetivos e estratégias 
às novas realidades. Essas pesquisas apontaram para que a estrutura organizacional das empresas 
 
procura integrar e potencializar seus recursos financeiros, humanos e materiais para a estratégia do 
mercado e para fazer face às necessidades e mudanças impostas pelo meio ambiente. Assim, a 
estrutura das organizações não deve ser estável, fixa, única, universal, pois o mundo já não se 
comporta assim. Conhecida como Teoria Contingencial, essa teoria prega que não há modelos 
organizacionais, gerenciais, técnicas e processos de trabalho únicos e universais. Cada situação é 
única e deve ser tratada contingencialmente, separadamente, em função das suas características, seu 
ambiente externo e dos seus objetivos. Lawrence e Lorsch, seus maiores representantes, afirmaram 
que empresas com alto desempenho ajustavam sua estrutura às necessidades do ambiente. Alvin 
Toffler (1973), em seu livro O choque do futuro, contribuiu para as idéias de Lawrence e Lorsch, 
salientando que, sendo a sociedade dinâmica e mutável, as organizações, para poder acompanhar a 
turbulência ambiental, precisavam ser inovadoras e as estruturas organizacionais flexíveis e 
dinâmicas.
Mais recente abordagem (década de 80) refere-se às “organizações inteligentes” (Learning 
Organizations) e defende a idéia de que as empresas, assim como as pessoas, aprendem coisas 
novas permanentemente e, dessa forma, evitam a obsolescência e antecipam-se às mudanças. Esta 
abordagem, cujo grande representante foi Peter Senge, visa à evolução constante, através da 
filosofia da aceitação e discussão do erro como condição de aprendizagem. Não se trata de um novo
modelo de gestão; apenas, a inserção de uma nova premissa: a aprendizagem pela experiência. Para 
isso, adotam um sistema de direção moderno, proporcionando aos empregados um ambiente que 
estimula a criatividade, a constante aceitação e discussão dos erros cometidos, promove 
oportunidades de crescimento e aprendizagem, gera desafios e competição inovadora. Esse tipo de 
organização permite novas idéias, estimula a geração de conhecimentos e a divulgação de 
informações, tão necessárias à administração contemporâena.
A partir da década de 80, o enfoque do planejamento estratégico ganhou amplitude, profundidade e 
complexidade, dando origem à Administração Estratégica. Estratégia pode ser definida como: 
“regras e diretrizes para decisão, que orientam o processo de desenvolvimento de uma 
organização” (Igor Ansoff). Esse modelo de administração tem como objetivo máximo o 
desenvolvimento dos valores da empresa, sua capacidade gerencial, suas responsabilidades como 
organismos inseridos na sociedade e seus sistemas administrativos que interligam o processo de 
tomada de decisão estratégica, tática e operacional, em todos os níveis hierárquicos. Sua premissa 
 
maior é de que o foco nos objetivos permite traçar ações que levem ao seu atingimento (estratégias).
A AE é mais que um processo de análise de informações; ela procura capacitar as pessoas a pensar 
estrategicamente, mudando seu comportamento, sua visão do negócio, projetar o futuro, através do 
planejamento empresarial.
O Planejamento Estratégico é o processo de planejamento formalizado e de longo (relativo) alcance,
empregado para se definir e atingir os objetivos e metas das organizações. Ele é de responsabilidade
do nível estratégico da organização (geralmente a cúpula diretiva ou comitê da alta gerência), e tem 
o seu foco nos problemas globais da empresa, no monitoramento ambiental e na relação da empresa
com o seu ambiente externo. Objetiva criar os princípios e nortear as atividades de planejamento 
dos demais níveis hierárquicos inferiores. O Planejamento Estratégico somente é atingido em 
empresas que praticam a administração estratégica. 
Já o Planejamento Empresarial não se resume ao PE; ele é o conjunto de atividades de planejamento
que se estendem a todos o níveis da empresa, a partir das políticas e princípios traçados no PE. A 
Administração Estratégica surge, então, como uma evolução das idéias iniciais do planejamento 
empresarial, buscando considerar a variabilidade de todos os elementos envolvidos no processo: a 
configuração interna da empresa, as condições ambientais e as relações que se estabelecem dentro 
da empresa e entre esta e o seu ambiente (econômico, social, político, etc).
A sociedade econômica pós-industrial
O final do século XX e o início do século XXI viram surgir uma nova proposta para a 
administração: a administração pela Gestão do Conhecimento. Este modelo vem, de certa forma
e segundo alguns autores (CASTELLS, 1999), mudar os paradigmas da administração na sociedade 
industrial, na medida em que defende que a grande transformação ocorrida na transição século XIX 
para o século XX é a transformação da “cultura material” pelos mecanismos de um novo 
paradigma tecnológico, que se organiza em torno da tecnologia da informação. Deve-se esclarecer 
que, por tecnologia entende-se tanto os instrumentos quanto o uso de conhecimentos científicos 
necessários para especificar as formas de se fazerem as coisas de uma maneira “reproduzível”.
A GC lida, principalmente, com os aspectos estratégicos críticos para a adaptação e sobrevivência 
da empresa, diante de um ambiente em mudança crescente e descontínua. É comum encontrar, na 
 
literatura especializada, as questões de gestão do conhecimento associadas ás organizações do 
aprendizado, inovações tecnológicas, corporações virtuais, educação para o trabalho, criatividade e 
tecnologia da informação. As empresas bem-sucedidas, porém, tratam essas questões como um dos 
aspectos da sua cultura, buscandointegrar em uma mesma missão a busca do aumento da 
produtividade e do aprendizado, simultaneamente, incorporando a gestão do conhecimento como 
uma característica da cultura administrativa ou organizacional e internalizando a visão de si como 
uma comunidade humana, cujo conhecimento coletivo representa um diferencial competitivo em 
relação à concorrência.
Ela trabalha com os princípios: a empresa vale conforme o seu capital intelectual; o conhecimento é
o grande capital das empresas; as pessoas que nela trabalham é que detém o conhecimento da 
organização; o conhecimento individual ou tácito pode ser gerado, incentivado, compartilhado, 
criando o conhecimento organizacional; esse conhecimento organizacional deve retomar o ciclo da 
geração, compartilhamento e armazenamento em mídias. Portanto, o capital intelectual das 
empresas está nas pessoas e na capacidade delas de gerar e compartilhar conhecimento. Esse 
modelo recebeu forte influência de Thomas A. Stewart, autor do livro Capital Intelectual – a nova 
vantagem competitiva das empresas, no qual chamou a atenção para o crescente número de 
funcionários que possuem participação acionária em empresas que fazem uso intensivo do 
conhecimento. Esta teoria tem, também em Peter Drucker, um dos seus grandes incentivadores. 
Segundo Drucker: “na sociedade do conhecimento, a premissa mais provavelmente correta para as 
empresas é que elas precisam dos trabalhadores do conhecimento muito mais que os trabalhadores 
do conhecimento precisam delas”. 
As empresas que praticam a GC criam redes formais e informais de pessoas que realizam trabalhos 
afins e que, eventualmente, estejam dispersas na organização. Essas redes são incentivadas para a 
discussão dos problemas, questões relevantes e soluções inovadoras para a empresa. O uso da 
tecnologia de informação é um facilitador desse processo, proporcionando meios para que essas 
redes interajam, presencial ou virtualmente, dando-lhes autonomia, flexibilidade e incentivo à 
discussão. A gestão do conhecimento não reconhece as pessoas da empresa como seus recursos 
humanos da organização. Recursos são instrumentos que se usa, propriedades que se dispõe, 
conforme se quer. Pessoas são talentos, cérebros humanos, que podem gerar soluções inovadoras e 
de qualidade para os objetivos organizacionais. 
 
ATIVIDADE 2
Sortear uma de cada Teoria Administrativa apresentadas entre os alunos, eles em forma de grupo 
devem construir um folder com os principais pontos e apresentar
ESTRUTURAS ORGANIZACIONAIS: CONCEITOS E EXEMPLOS
Introdução
O analista de OS&M deve ter pleno conhecimento de uma Estrutura 
Organizacional e saber modificá-la quando for necessário.
Estabelecer um relacionamento entre as partes de uma organização é outra 
importante função da OS&M, pois, sendo ela um sistema, é necessário que haja
coordenação entre as partes com um objetivo bem definido.
Mas o que é uma organização? Organização é uma entidade constituída de 
pessoas e objetos com um objetivo. Ela pode ser lucrativa ou não lucrativa.
Empresa é uma organização lucrativa. A palavra organização também tem 
outro significado. É aquele que você já sabe: organizar no sentido de arrumar, 
colocar em ordem etc. Dessa forma, organização será vista nesta aula como 
uma função administrativa. É ela que dá a letra O para a sigla OS&M.
1. Estrutura Organizacional
Definição: “Estrutura organizacional é o instrumento administrativo resultante 
da identificação, análise, ordenação e agrupamento das atividades e dos 
recursos das empresas, incluindo o estabelecimento dos níveis de alçada e dos 
processos decisórios, visando ao alcance dos objetivos estabelecidos pelos 
planejamentos das empresas”. (OLIVEIRA, 2006)
Vamos destrinchar essa definição. As atividades da empresa devem estar bem 
identificadas, isto é, deve-se saber, exatamente, o que fazer e na ordem certa, 
primeiro uma e depois outra. Os recursos também devem estar conforme as 
atividades, por exemplo, uma máquina deve estar no lugar certo e as pessoas 
 
devem estar no lugar das atividades que elas sabem executar. Estabelecer os 
níveis de alçada e dos processos decisórios significa que a as pessoas só 
podem mandar ou agir dentro dos seus limites e as decisões só podem ser 
tomadas dentro do seu campo de ação. Uma empresa estabelece seus 
objetivos e, para que eles sejam alcançados, é necessário um planejamento. As
atividades da empresa devem seguir o planejamento estabelecido. Se não for 
desta forma, tudo vira uma grande confusão.
A Estrutura Organizacional pode ser de dois tipos: formal e informal.
Estrutura Formal: é aquela representada pelo organograma. Todas as relações 
são formais. Não se pode descartá-la e deixar funcionários se relacionarem 
quando eles não devem ter relações diretas. A figura abaixo é um exemplo de 
organograma.
Estrutura Informal: é o relacionamento entre as partes fora do Organograma, 
ou seja, as relações não estão previstas.
A estrutura informal surge naturalmente. Ela pode ajudar a empresa, 
facilitando o trabalho, mas pode, também, atrapalhar, realizando 
procedimentos errados.
Por exemplo, um funcionário recebeu um documento sem carimbo. Se ele 
seguir a estrutura formal, o papel deve retornar pelo mesmo caminho que veio.
Caso resolva ir buscar o carimbo diretamente, ele está criando uma relação 
informal. 
2. Tipos de Estruturas Organizacionais Formais
As estruturas organizacionais formais podem ser dos seguintes tipos:
Funcional - é estruturada por função da empresa. Ex: Departamento de 
Produção, Departamento Financeiro, Departamento de Marketing etc.
Territorial - é usada quando a empresa é dispersa. Ex: região norte, região sul
etc.
Produtos/Serviços – quando a empresa tem várias linhas de produtos. Ex: têxtil,
farmacêutico, químico etc.
Clientes - por tipo de cliente. Ex: feminino, infantil etc.
Processos - etapas de um processo. Ex: em uma indústria, tem os setores de 
corte, montagem, estamparia etc.
Projetos - a alocação de pessoas e recursos é temporária. Quando acaba um 
projeto, a equipe muda para outro. Ex: uma construtora tem várias obras. 
Quando acaba uma construção, o pessoal e os equipamentos vão para outra 
obra.
Matricial - a equipe trabalha para dois comandos simultaneamente. Ex: em 
uma fábrica, a equipe de manutenção recebe ordens da gerência de 
manutenção e também da gerência de produção.
Mista - mistura os vários tipos de estruturas para se adaptar à realidade.
Síntese: Vimos assim, o conceito de organização, seus principais tipos, a 
estrutura organizacional e suas partes. Devido à competição de mercados, as 
estruturas organizacionais tendem a ficar cada vez mais enxutas. 
Conceito jurídico de empresa. 
Quase em todos os países modernos se encontra regulado juridicamente o funcionamento e a 
formação de empresas: sociedades cooperativas, anônimas, em comandita, etc.
Uma das formas que atingiu mais popularidade em México é a chamada sociedade anônima, devido
a:
1.- A responsabilidade limitada. As pessoas que contribuem capital para uma sociedade anônima só 
arriscam a quantidade contribuída, mas não respondem com seus demais bens.
2.- A negociabilidad. Por médio do sistema de ações pode ser vendido, dar em garantias ou negociar
total ou parcialmente o investimento, sem necessidade de efetuar algum movimento ou divisão 
física nos bens e instrumentos de produção da empresa.
3.- Financiamento. Podem ser tentado recursos com maior facilidade que uma pessoa o emitir ações
ou obrigações.
• Empresa privada, pública e social. 
Em há duas classes fundamentais de empresas capitalistas: a privada e a pública, 
mista ou nacionalizada.
As caraterísticas da empresa privada são:
• Liberdade de ação do empresário nos métodos produtivos, embora submetido a certas 
limitações referentes à natureza do produto, as condições trabalhistas, o sistema de preços 
etc. 
• Os bens e serviços que produz estão destinados a um mercado, a reação do qual é um 
elemento de risco do gerenciamentoda empresa. 
• Os relacionamentos da empresa com as demais regem-se em certa forma, mais ou menos 
ampla, pela concorrência. 
Luis Paços define-a como a empresa formada por particulares. Rege-se pelo sistema de perdas e 
ganhos e sua finalidade principal é magnificar seus benefícios.
Astudillo Ursúa assinala que estas podem ser individuais ou sociais, segundo que seu titular seja um
indivíduo ou uma pessoa física ou pessoa jurídico coletiva ou moral.
Argumentos a favor:
• Está obrigada a ser eficiente, pois de outra forma avaria ou obtém baixos rendimentos. 
• Produz ou busca produzir artigos de melhor qualidade. 
• As empresas privadas desaparecem quando são ineficazes ou os artigos que produzem não 
são necessários ou desejados pela sociedade. 
• Ao buscar aqueles produtos que deixam uma maior margem de ganhos, as empresas 
privadas fabricam os bens que os consumidores consideram os mais necessários. As perdas e
ganhos são o melhor termômetro da necessidade que tem ou acha ter a sociedade de 
determinados produtos. 
• Ao existir múltiplas empresas que produzem o mesmo produto, dão a oportunidade ao 
consumidor de adquirir os bens e serviços que ofereçam maior qualidade e menor preço. 
• Ao exercitar seu poder de compra, o consumidor decide que devem produzir as empresas. 
Argumentos na contramão:
• Busca o lucro e ganho de uns contos, sem importar-lhe o interesse coletivo. 
• Não produz os artigos mais necessários para um país, senão aqueles que deixam uma maior 
margem de ganhos. 
• Sua criação está fincada por razões egoístas. 
• Não cumpre nenhuma função social. 
• Não retribuye justamente aos trabalhadores. 
• Entre os capitalistas e os empresários levam-se a tajada de leão. 
Empresa estatal ou pública.
A empresa pública surgiu como instrumento do poder para regular a marcha das empresas privadas, 
o que criou em frente a estas um setor público ou semipúblico em que o Estado, em graus diversos, 
atua como empresário.
Às vezes a substituição é total, Nas empresas públicas o Estado é o único proprietário e empresário. 
Em algum caso criaram-se com fins de lucro, como os monopólios fiscais. Pelo geral, nos sistemas 
capitalistas, estas empresas criam-se com o fim de assegurar à população certos bens ou serviços a 
preços o mais baixos possível, embora produzam-se perdas, como no caso das ferrovias. Se junto à 
do Estado há contribuição dos particulares, já seja na direção ou na propriedade, ou em ambas, 
teremos a empresa mista. Quando o Estado se faz cargo de uma empresa privada dá local às 
chamadas empresas nacionalizadas.
Os partidários das teorias socialistas, sustentam que para conseguir o uso mais racional e justo dos 
meios de produção e atingir o bem-estar coletivo, deve ser o Estado o único ou principal 
empresário.
As empresas de participação estatal são aquelas nas que o governo participa como acionista 
maioritário (51% ou mais), ou tem a faculdade de nomear membros do conselho de administração, 
junta diretiva, presidente, gerente ou diretor.
Argumentos a favor:
• Cumpre com sua função social ao antepor o interesse coletivo contra o benefício de uns 
poucos. 
• São empresas do povo. 
• Produzem segundo as necessidades da colectividad e não segundo os interesses dos 
diretores. 
• Mantêm fontes de trabalho. 
• Intervêm em áreas em onde o capital privado não mostra interesse. 
• Evitam que a produção de bens e serviços básicos esteja controlada pelos estrangeiros. 
• Ativam o processo econômico do país e aumentam o investimento. 
• Seus planos de produção obedecem a interesses congruentes com as metas nacionais. 
Argumentos na contramão:
• Há preponderancia do critério político sobre o critério econômico. 
• Os dirigentes pelo geral são selecionados por sua identificação política ou ideológica com o 
grupo no poder; obtêm os cargos por médio de recomendações e não por sua capacidade e 
eficiência. 
• O não responder com seu patrimônio próprio, faz com que seus dirigentes não se preocupem
em fazer economia e trabalhar com máxima eficiência. 
• Ao ter uma fonte segura de financiamento e saber que nunca irão à quebra, não se 
preocupam em trabalhar com perdas. 
• Todos os subsídios que, baixo diferentes formas: condonación de impostos, empréstimos, 
etc., fazem-se às empresas estatais, são pagas indiretamente por trabalhadores e empresários 
eficazes através de impostos. 
• Em quase todas as empresas estatais existem pessoas que ganham altos salários trabalhando 
pouco ou sem trabalhar, como os chamados "aviadores" que só vão cobrar o salário. 
 O que é Terceiro Setor?
Quando pensamos em Terceiro Setor inevitavelmente o associamos a instituições sem fins 
lucrativos que promovem ações voltadas ao bem comum. Esta associação está correta, mas o que é 
uma instituição sem fins lucrativos?
A expressão “instituições sem fins lucrativos” não constitui um modelo de pessoa jurídica adotado 
pela legislação brasileira, mas seu uso decorre da tradução do termo Non Profit Institutions, 
utilizado em modelos de pesquisas e orientações internacionais sobre o Terceiro Setor que passaram
a ser utilizados pelo Brasil.
De acordo com o Handbook on Non – Profit Institutions in the System of National Accounts 
(Manual sobre as Instituições Sem Fins Lucrativos no Sistema Nacional de Contas)[1], 
desenvolvido pela Divisão de Estatísticas das Nações Unidas em conjunto com a Universidade 
Johns Hopikins, estas instituições são pessoas jurídicas:
(a) Institucionalizadas: constituídas legalmente;
(b) Privadas: não integrantes do aparelho do Estado;
(c) De fins não lucrativos: não distribuem lucros para os seus administradores ou dirigentes;
(d) Auto – administradas: gerenciam suas próprias atividades;
(e) Voluntárias: podem ser constituídas livremente por qualquer pessoa ou grupo de pessoas.
Portanto, para que uma entidade seja definida como instituição sem fins lucrativos é necessário que 
ela reúna, simultaneamente, todas estas características. Conseqüentemente, de acordo com os 
critérios de pesquisa, pode-se definir Terceiro Setor como aquele composto pelo conjunto de 
entidades que preenche os requisitos supra referidos.
Este é o critério internacional de identificação e conceituação do Terceiro Setor, que foi também 
usado em pesquisas brasileiras promovidas pelo IBGE em conjunto com outros órgãos[2]. Todavia, 
isoladamente, ele não traduz a realidade brasileira.
Se utilizarmos apenas este critério, estarão incluídas no Terceiro Setor as pessoas jurídicas que 
possuem os cinco atributos referidos, mas que perseguem interesses privados, como, por exemplo, 
associações dedicadas ao lazer de um determinado grupo de pessoas, e não o bem comum.
Portanto, o Terceiro Setor pode ser conceituado como aquele composto pelo conjunto de entidades 
que preenche os requisitos referidos e que tenha como objetivo e finalidade o desenvolvimento de 
ações voltadas à produção do bem comum.
http://www.terceirosetoronline.com.br/wp-admin/page.php?action=edit&post=10#_ftn2
http://www.terceirosetoronline.com.br/wp-admin/page.php?action=edit&post=10#_ftn1
Vale destacar, porém, que não há na doutrina uma unanimidade quanto ao conceito e abrangência 
deste Setor, sendo objeto de discussão até mesmo o uso da denominação: “Terceiro Setor”.
 Parte da doutrina entende que a expressão Terceiro Setor é utilizada para identificar as atividades 
da sociedade que não pertencem às atividades estatais e nem às atividades de mercado, 
correspondentes, no Brasil, respectivamente ao Primeiro e Segundo Setores. Apesar de congruente 
esta abordagem, a via da exclusão não é especifica, o que dificulta a identificação deste núcleo e 
impossibilita sua definição.
Todavia, atividades que não se enquadram no Primeiro e no Segundo Setores não necessariamente 
estão dispostas no Terceiro Setor. Corrobora esta afirmação a referida pesquisa realizada pelo IBGE,
segundo a qual, das 16 categorias de entidades classificadas no CEMPRE (Cadastro Central deEmpresas) como Sem Fins Lucrativos, apenas três delas enquadram-se no critério de classificação 
internacional: associações, organizações religiosas (que até o ano de 2003 enquadravam-se na figura
jurídica de associações) e fundações.
O Terceiro Setor no Brasil
 No Brasil, as seguintes figuras jurídicas apresentam simultaneamente as características de 
entidades sem fins lucrativos:
(a) Associações e
(b) Fundações privadas
Dentre as associações, integram o Terceiro Setor aquelas que perseguem o bem comum, que tem, 
portanto, atuação na esfera social, pública.
As fundações, por expressa determinação legal (CC, art. 62, parágrafo 1º) perseguem o bem comum
na medida em que a finalidade delas pode ser religiosa, moral, cultural ou de assistência.
É importante destacar que apesar de as pessoas jurídicas atuantes neste setor serem identificadas 
como ONG (organização não governamental), OSCIP (organização da sociedade civil de interesse 
público), OS (organização social), Instituto, Instituição etc, elas são juridicamente constituídas sob a
forma de associação ou de fundação.
ONG é uma tradução de Non-governmental organizations (NGO), expressão muito difundida no 
Brasil e utilizada, de uma forma geral, para identificar tanto associações como fundações sem fins 
lucrativos. Instituto, Instituição, por sua vez, é parte integrante do nome da associação ou fundação. 
Em geral é utilizado para identificar entidades dedicadas ao ensino e à pesquisa.
As designações OSCIP e OS, porém, são qualificações que as associações e fundações podem 
receber, uma vez preenchidos os requisitos legais, assim como ocorre com as titulações de Utilidade
Pública Municipal (UPM), Estadual (UPE) e Federal (UPF) e o Certificado de entidade beneficente 
de assistência social (CEBAS). 
ATIVIDADE 3
1Defina os tipos de Estruturas: 
2-Qual a diferença entre empresas públicas, privadas e do terceiro setor?
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Planejamento Estratégico, Tático e Operacional 
Entenda a diferença entre planejamento estratégico, tático e operacional
 
Toda empresa ou organização conta com três níveis de administração, decisão e operação. Podemos 
dizer que, o planejamento é um processo desenvolvido com o objetivo de alcançar uma determinada
situação almejada, ou seja, é a preparação para o alcance dessa "situação", que ocorre através de um
planejamento bem feito, otimizando os recursos da organização e tornando-os mais eficiente e 
eficaz em sua aplicabilidade. Os principais fundamentos de um bom planejamento, são: a definição 
dos objetivos e a concepção de planos que integram e coordenam as atividades da organização de 
forma a atingir esses objetivos.
• Gosta do assunto? Leia também: O que é planejamento e gestão estratégica? 
Um planejamento empresarial é importante por diversos fatores, entretanto, podemos destacar os 
que seriam chamados e conhecidos por "fatores essenciais", como por exemplo: o senso de direção, 
a maximização da eficiência, a redução dos impactos ambientais (internos e externos), a definição 
dos parâmetros de controle administrativo e a potencialização do autoconhecimento organizacional. 
Podemos dizer, que no geral, existem três níveis de planejamento empresarial, a diferenciação deles 
ocorre em termos relativos e se fundamenta em quatro aspectos, onde nós temos o nível de decisão
 o horizonte temporal, a especifidade e a amplitude de efeitos. Esses aspectos definem os três níveis 
de planejamento empresarial, podendo ele ser, estratégico, tático ou operacional.
Planejamento estratégico e a visão futura da empresa
O planejamento estratégico é aquele que define as estratégias de longo prazo da empresa. Esse 
planejamento contribui na definição da visão, missão e valores da organização. Também colabora 
com a concepção dos objetivos (metas), e da análise dos fatores internos e externos da companhia. 
O planejamento estratégico é o mais amplo dos três e abrange toda a organização. No geral, 
podemos resumi-lo como um processo gerencial que possibilita estabelecer o rumo a ser seguido 
pela empresa, com vistas a obter um nível de otimização na relação da empresa com o seu 
ambiente.
O planejamento estratégico é um processo permanente e contínuo, sendo sempre voltado para o 
futuro. Ele visa a racionalidade das tomadas de decisão e a alocação dos recursos organizacionais da
forma mais eficiente possível, o que acaba gerando mudanças e inovações na companhia. Em sua 
maioria, as decisões estratégicas da empresa são tomadas pelos proprietários, CEO, presidente, 
diretoria, porém, dependendo da forma como a organização concebe seus processos. É importante 
lembrar que os ocupantes de cargos estratégicos devem evitar ao máximo atividades administrativas
de nível tático e atividades de execução de nível operacional.
Planejamento tático e a elaboração do ato
http://www.portal-administracao.com/2014/06/planejamento-gestao-estrategica-o-que-e.html
http://www.portal-administracao.com/
 
O planejamento tático é aquele que faz a intermediação entre o nível estratégico e o operacional. 
Geralmente, o planejamento tático é projetado a médio prazo e abrange cada unidade da 
organização, ele traduz e interpreta as decisões do planejamento estratégico e os transforma em 
planos concretos dentro das unidades da empresa. Cada unidade, em específico, procura atingir seus
próprios objetivos, que varia desde otimizar determinada área de resultado até utilizar de modo 
eficiente os recursos disponíveis. 
O planejamento tático também integra a estrutura da organização para fazer frente aos desafios 
estratégicos, desdobrando os objetivos institucionais em objetivos departamentais. No geral, os 
integrantes desse nível devem se apropriar da estratégia para desdobrá-la em ações concretas nas 
suas áreas e processos ou sub processos de atuação. É o nível da gerência média ou intermediária. 
Podemos dizer que o plano tático tem por finalidade especificar de que modo o seu setor, processo 
ou projeto ajudará a alcançar os objetivos gerais da organização.
Planejamento operacional e a formalização da ação
O planejamento operacional, é a formalização dos objetivos e procedimentos, ou seja, a 
implementação das ações previamente desenvolvidas e estabelecidas pelos baixos níveis de 
gerência (nível tático). Tem como principal finalidade desdobrar os planos táticos de cada 
departamento em planos operacionais para cada tarefa. É de conhecimento mútuo que o 
planejamento operacional possui um curto alcance (o menor dos três níveis de planejamento), 
estando diretamente ligado com a área técnica de execução de um determinado plano de ação.
Podemos dizer, que ele envolve cada tarefa ou atividade de forma isolada, preocupando-se com o 
alcance de metas bastante específicas. O planejamento operacional ajuda a colocar em prática os 
planos táticos de cada setor da empresa, criando condições para a realização mais adequada dos 
trabalhos diários que são executados dentro da organização. Uma de suas principais características é
a formalização, principalmente, por meio das metodologias estabelecidas e formalmente designadas
em documentos corporativos. É importante lembrar que, cada planejamento operacional deve 
conter: os recursos necessários para sua implantação, os procedimentos básicos a serem adotados, 
os resultados esperados, prazos estabelecidos e os responsáveis pela sua execução.
Concluindo
O planejamento estratégico, de forma resumida, nos mostra que seu alcance afeta a organização 
como um todo, definindo sua visão futura e seus principais objetivos. Por outro lado, o 
planejamento tático é o conjunto de tomada deliberada e sistemática de decisões sobre 
empreendimentos mais limitados, de prazos médios, níveis de hierarquia mais baixos e menor 
amplitudena organização. Resumindo, o planejamento tático é voltado para um futuro próximo, 
de forma complementar ao estratégico, ele é racional em suas decisões e está relacionado à 
mudança e inovação. Basicamente, o plano tático atua como uma técnica de coordenação de 
atividades que pode ser contínua, cíclica ou iterativa.
• Confira também nosso artigo: Administração Estratégica - Conceito e Etapas 
Concluindo a análise, o planejamento operacional, por outro lado, é onde estão todos os 
colaboradores que "não tomam decisões estratégicas ou táticas", as metas, os indicadores de 
desempenho organizacional e as recompensas elaboradas no nível tático são aplicadas na prática no 
nível operacional. Portanto, nós percebemos que os três níveis de planejamento empresarial não se 
diferenciam de forma concreta, atuando apenas como um processo continuado e integrado, que se 
inicia através do planejamento estratégico que define os objetivos e metas organizacionais, 
alcançando os níveis de planejamento tático que traduz e planeja as ações e atividades dos 
departamentos e posteriormente os planos operacionais de aplicação imediata na organização.
ATIVIDADE 4
1-Escolha uma empresa e pesquisa sua Visão , Missão e Valores Depois Exponha na Sala.
2-Pesquise Sobre Análise Swot e Desenvolva uma , baseado em um negócio que suóstamente 
abriria no futuro, Escolha entre “Mercado do Turismo, Supermercado, Lanchonete, ou outro de sua 
pṕ referência
Globalização e Competitividade
Os desafios da administração em termos de diversidade das organizações e complexidade do 
ambiente em que operam, forças ajudam a complicar o panorama com que se defrontam os 
administradores. O mundo em que vivemos, é mutável e turbulento, onde as mudanças em aspecto 
constante. Drucker utilizava a expressão era de descontinuidade para representar um mundo onde a 
mudança não se faz por etapas sucessivas e lógicas.
A descontinuidade provoca uma total ruptura com o passado e torna-se difícil qualquer previsão a 
respeito do futuro. Naisbitt preocupou-se em definir as magatendências( grandes mudanças). Todas 
essas transações provocam profundos impactos na vida de uma empresa. O sucesso das 
organizações dependerá da sua capacidade de ler e interpretar a realidade externa.
A ênfase pragmática nas técnicas e no “como fazer as coisas” com a utilização de fórmulas e 
receitas universais de gerência já utilizadas com sucesso, sem que visualize cada situação como 
uma nova e diferente situações. O mais importante do que o como fazer é o que fazer. Nisso reside a
essência fundamental da administração contemporânea: a visão estratégica de cada operação.
O administrador precisa hoje em dia estar perfeitamente informado a respeito de forças e 
http://www.portal-administracao.com/2014/07/indicadores-de-desempenho-organizacional.html
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http://www.portal-administracao.com/2014/07/administracao-estrategica-conceito-etapas.html
variáveis como a globalização e a competitividade, o desenvolvimento tecnológico e da 
informação.
A GLOBALIZAÇÃO E A COMPETITIVIDADE
Existe uma nova ordem mundial. A globalização da economia, ela está derrubando fronteiras, 
ultrapassando diferentes línguas e costumes e criando novo
mundo inteiramente novo e diferente. Para um consultor japonês
Keniche Ohmae salienta que as fronteiras dos negócios no
mundo estão desaparecendo rapidamente. Os líderes
governamentais tornam-se preocupados com a competitividade
econômica de suas nações, enquanto os líderes das grandes
organizações se voltam para competitividade organizacional em
uma economia globalizada. Ohmae identificou a chamada tríade
– Japão, Estados Unidos e Europa como uma importante âncora
da economia global. O mundo da globalização oferece, de um
lado oportunidades inéditas de prosperidade econômica e por
outro lado é extremamente exigente no preparo dos outros países
para usufruir das novas oportunidades.
As organizações globais diferentes das organizações multinacionais de estilo colonial das décadas 
de 1960 e 1970. Mas, servem para todos os seus consumidores em mercados básicos com igual 
dedicação, onde quer que eles estejam. Seu sistemas de valores é universal e não é dominado por 
dogmas locais ou regionais. Outro aspecto importante é que as organizações globais se 
fundamentam em valores comuns e compartilhados de crenças e de confiança.
A globalização é um fenômeno mundial e irreversível, que apresenta os seguintes aspectos:
• O desenvolvimento e intensificação da tecnologia da informação(TI) e dos transportes, 
fazendo do mundo uma verdadeira aldeia global;
• A ênfase no conhecimento e não mais na matérias-primas básicas;
• A formação de espaços pluri- regionais ( como Nafta, comunidade Europeia, Mercosul );
• A internacionalização do sistema produtivo, do capital e dos investimentos;
• A gradativa expansão dos mercados;
• As dificuldades e limitações dos Estados modernos e a obsolência do direito;
• O predomínio das formas democráticas do mundo desenvolvido.
Ives Granda diz que na globalização as relações econômicas superam os controles e barreiras dos 
países, numa incessante tentativa de produzir melhor a um custo menor em todo mundo. Ë evidente 
que a globalização da economia favorece os países mais desenvolvidos, pois estes possuem melhor 
tecnologia , maiores recursos e estabilidade econômica permanente, sendo sua capacidade de 
produzir em larga escala, por um preço mais reduzido, superior à dos países emergentes.
Po outro lado, a globalização da economia impõem um aumento de produtividade real, por outro 
lado , dificulta a luta e inúmeros segmentos por uma melhoria de competitividade, ao desnível de 
seu potencial produtivo, onerando por defasagem cambial, juros mais elevado e carga tributária 
cumulativa incidente sobre apenas sobre os produtos nacionais e não sobre estrangeiros.
OPORTUNIDADES E DESAFIOS DA GLOBALIZAÇÃO
A globalização da economia é melhor para países desenvolvidos, que podem aproveitá-la com 
http://www.coladaweb.com/geografia/blocos-economicos/criacao-do-mercosul
http://www.coladaweb.com/geografia/globalizacao
maiores benefícios, do que para os países emergentes. Os Estados Unidos e o Japão praticam um 
protecionismo sofisticado por meio de sobretaxas e controle de qualidade, são maiores 
beneficiários da globalização. A globalização é fundamental mas, com cautela necessárias, o maior 
desafio atual é criar um sistema de maximizar o crescimento global, que seje mais equitativo e 
capaz de integrar as potências econômicas emergentes.
O novo papel da pequenas empresas torna-se vital nesse novo contexto. Faz-se necessário 
desenvolver canais de acesso das micros e pequenas empresas ao mercado global.
A globalização está criando uma situação para que o administrador tenha condições de capacitação 
profissional e mobilização pessoal para desempenhar suas atividades em mundo de negócios que 
exigem dela a compreensão de outras culturas. O novo desafio da globalização não é mais um 
simples campeonato nacional ou sul-americano. Ë um verdadeira olimpíada mundial.
O processo de globalização passa por 4 estágios:
• Estágio doméstico: O mercado potencial é limitado pelo mercado nacional, com todas as 
instalações de produção de marketing localizada no país.
• Estágio internacional: As exportações aumentam, e a empresa geralmente adota uma 
abordagem multi doméstica , quase sempre utilizando uma divisão específica para lidar com 
o marketing em vários países individualmente.
• Estágio multinacional: A empresa tem instalações de produção de marketing localizada em
vários países, com mais de um terço de suas vendas fora do país.
• Estágio global: São as corporações internacionais que ultrapassam a centralização em um 
determinado país.
MEIOS DE INTERNACIONALIZAR AS ORGANIZAÇÕES
Todas as organizações têm uma variedade de meios para se envolver em negócios internacionais. 
Uma deles é buscar fontes de suprimentoem outros países, chamado de outsourcing. Outro é 
desenvolver mercados para seus produtos acabados em outros países, o que envolve exportação, 
licenciamento e investimentos indiretos. São as chamadas estratégias de entrada em mercados, 
porque representam meios alternativos para vender produtos e serviços em mercados estrangeiro.
Fontes externas: O chamado outsourcing significa o engajamento em uma divisão de trabalho 
internacional de modo que a manufatura possa ser feita em outros países com as mais baratas fontes
de trabalho de fornecimento.
Exportação: A organização pode manter suas instalações de produção dentro da nação de origem e 
transferir seus produtos para venda em países estrangeiros.
Licenciamento: Através do licenciamento, a organização (o licenciador) em um país torna certos 
recursos disponíveis em outro países (o licenciado). Esses recursos requer tecnologia, habilidades 
administrativas, e direitos de patentes e de cópia, que permitem que ao licenciado a produzir e 
comercializar um produto similar àquele que o licenciador produz.
A franquia (franchising) é uma forma de licenciamento em que franqueador proporciona franquias 
com um completo pacote de serviços e materiais que incluem equipamentos, produtos, ingredientes,
marca e direitos sobre a marca, assessoria administrativa e sistemas padronizados de operação.
Investimento Direto representa um investimento direto em instalações de manufatura em outro país 
em alto nível de envolvimento no comércio internacional. O investimento indireto significa que a 
organização está envolvida em administrar diretamente os ativos produtivos em outra nação. Tipo 
http://www.coladaweb.com/administracao/franquias-franchising
comum de investimento direto é o engajamento em alianças e parcerias estratégicas, como o 
empreendimento conjunto ( join venture). Nele a organização compartilha custos e riscos com outra
organização, geralmente no país hospedeiro, para desenvolver novos produtos, construir uma nova 
instalação manufatureira ou estabelecer uma rede de vendas e distribuição.
Outra alternativa é Ter filial estratégia de capital local sobre a qual a organização tenha controle 
completo. O investimento direto proporciona redução de custos em relação à exportação pelo fato 
de estabelecer canais de distribuição mais curtos e reduzir custos de estocagem e de transporte.
CARACTERÍSTICAS DA ORGANIZAÇÕES MULTINACIONAIS
O tamanho e volume dos negócios internacionais são tão grandes que se torna difícil compreendê-
los em sua extensão. As organizações multinacionais ou transacionais podem movimentar 
verdadeiras riquezas de ativos de um país para outro e influenciar economias nacionais, suas 
políticas e culturas. Elas apresentam algumas características administrativas distintas, como:
Uma organização multinacional é um sistema integrado de negócios no mundo todo. Afiliados 
estrangeiros trabalham em estreita aliança e cooperação entre si. Capital, tecnologia e pessoas são 
transferidos entre países afiliados.
Uma organização multinacional é geralmente controlada por uma única autoridade administrativa 
que toma as decisões estratégicas relacionadas com todas as afiliadas.
Os administradores de topo da organização multinacional exercem uma perspectiva global. 
Visualizam o mundo como um mercado para decisões estratégica, aquisição de recursos, 
localização da produção, propaganda e eficiência de marketing.
A filosofia administrativa pode diferir disso quer descrevemos. Existem organizações etnocêntricas 
que enfatizam características de seus países de origem, organizações policêntricas que são mais 
orientadas para os mercados dos países hospedeiros e organizações geocêntricas que são orientadas 
para o mundo e sem qualquer identidade nacional.
A MUDANÇA TECNOLÓGICA E A INFORMAÇÃO
Um aspecto fundamental do ambiente contemporâneo é o impacto da alta tecnologia como uma 
força dominante em nossas vidas. Para muita gente, a tecnologia é a vilã da história: a máquina no 
lugar do homem, ocupando espaços antes ocupados por ele e provocando o desemprego estrutural. 
Mas para Krugman, não é a máquina que tira o trabalho do homem. O homem já vinha trabalhando 
feito máquina, apertando parafusos, oito horas por dia, durante a vida inteira. O avanço da 
tecnologia nem sempre exige maior qualificação da mão-de-obra.
Rifkin acrescenta que a mão de obra mais barata do mundo não será tão barata quanto a tecnologia 
que vai substituí-la. Vai mais além: pequenos grupos de trabalhadores de elite irão substituir a 
ocupação maciça de mão de obra, pois processo de reestruturação empresarial e de modernização 
tecnológica apenas teve o seu início.
Alvin Toffler considera a velocidade das transações e decisões de negócios como o maior desafio a 
ser ultrapassado por indivíduos, organizações e países. Ele descreve que um mundo complicado 
pelas diferenças de poder baseadas não somente no desenvolvimento econômico, mas também no 
acesso à tecnologia da informação. O novo sistema para criar riqueza consiste de uma rede global e
expansão de mercados, bancos, centro de produção e laboratórios em comunicação instantânea uns 
com os outros, constantemente intercambiado enormes e crescentes fluxos de dados, informação de
conhecimento – e capitais. Em um mundo onde a mudança ocorre a uma velocidade crescente, a 
informação e a tecnologia precisam ser utilizadas para obter plena vantagem.
Os grandes desafios que procuram as cúpulas das organizações hoje são muito variados: como 
enfrentar competidores globais; como investir em novos produtos/ serviços; como fazer alianças 
estratégicas com os concorrentes; como se comportar na era das redes( como internet) e assim por 
diante.
Raimar Richers refere-se ao impacto da tecnologia da informação sobre as hierarquias gerenciais. 
Diz Richers que, pela primeira vez na história da humanidade, a inovação tecnológica tende a ser 
mais rápida e flexível do que a evolução dos desejos do consumidor.
O NOVO PERFIL DO EMPREGO
O mercado de trabalho substitui, ao longo da Revolução Industrial, as fazendas pelas fábricas. Na 
revolução da informação, está se deslocando rapidamente do setor industrial para economia de 
serviços. Gradativamente , a indústria oferece menos emprego, embora esteja produzindo cada vez 
mais à modernização, tecnologia, melhoria de processos e aumento da produtividade das pessoas. 
Cada vez mais, o setor de serviço oferece mais empregos. A modernização das fábricas vai na 
direção de produtos melhores e mais baratos, ampliando o mercado interno de consumo e 
ocupando uma fatia maior no mercado externo ou global. A modernização industrial provoca uma 
migração de empregos, e não a extinção de empregos, tal como na modernização da agricultura no 
Primeiro Mundo.
Joel Beting defende a tese de que quem faz o emprego do trabalhador não é o produtor, mas sim o 
consumidor, que é o próprio trabalhador. Já o crítico do sistema Paul Krugman, liga duas pontas : a 
modernização é reacelerada pela globalização nas duas mãos. A modernização promove no conjunto
da economia e na precariedade do trabalho. Em resumo, o balanço da modernização é positivo.
A maior pressão dentro das organizações está relacionada com o impacto do desenvolvimento 
tecnológico e das contínuas inovações, no sentido de proporcionar a maior produtividade e 
qualidade no trabalho. Significa que a produtividade e qualidade para proporcionar competitividade 
através de produtos melhores e mais baratos. A redução da oferta de empregos em cada organização.
Na outra ponta encontramos o aumento do mercado e a consequente oportunidade para um maior 
número de organizações com mais empregos em uma economia eminentemente dinâmica e 
competitiva. Paradoxal? Nem tanto.
A IMPORTÂNCIA DO SETOR NÃO LUCRATIVO
Essa comunidade de organizações inclui hospitais, escolas, igrejas, museus, orquestras sinfônicas, 
corais, centros culturais ou de artes, entidades filantrópicas e beneficentes e outras milhares de 
organizações – que visam

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