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ORGANIZAÇÃO DO ESTADO E DOS PODERES(JUR8124_22) - AV2

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Avaliação: A2-
Data: 5 de Novembro de 2019 - 20:30 Fina liza do
Local: C431 - On-line - Bloco C - 4º andar / Andar / Polo Tijuca / TIJUCA
Acadêmico: VIROEP-001
Correto Incorreto Anulada Discursiva Objetiva Total: 4,00/10,00
1  Código: 26976 - Enunciado: Em 2018, o presidente da república vetou o projeto de lei n° 1234, aprovado regularmente nas duas casas do Congresso Nacional, sob a justificativa de inconstitucionalidade da norma. Todavia,
o projeto de lei alcançou um quórum de maioria qualificada nas duas casas legislativas, embora a proposição apenas precisasse de maioria simples, o que demonstrava a vontade do legislador. Com o veto presidencial, as lideranças da oposição afirmaram que a justificativa do veto não se sustentava e queriam tomar medidas de responsabilização do presidente da república. Diante do exposto, considerando o texto constitucional, pode-se afirmar que:
a) Os parlamentares devem deflagrar processo de impeachment, diante da condutra arbitrária do presidente da república, violadora do princípio da separação de poderes.
b) Formar maioria absoluta de deputados federais e senadores no Congresso Nacional que, em sessão conjunta, votem pela derrubada do veto imposto pelo presidente da república.
c) Os parlamentares devem formar uma base de apoio que contasse com a maioria simples dos membros de uma das casas legislativas, para apresentar, na mesma sessão legislativa, projeto de lei de idêntico teor.
d) A única opção possível para a conversão do projeto de lei em lei é aguardar a sessão legisaltiva seguinte para a repropositura do projeto de lei pelos parlamentares.
e) Os parlamentares devem ajuizar ação no Supremo Tribunal Federal contra o ato do presidente da república, para que seja realizado o controle jurisdicional do veto.
Alternativa marcada:
e) Os parlamentares devem ajuizar ação no Supremo Tribunal Federal contra o ato do presidente da república, para que seja realizado o controle jurisdicional do veto.
Justificativa: Resposta correta: Formar maioria absoluta de deputados federais e senadores no Congresso
Nacional que, em sessão conjunta, votem pela derrubada do veto imposto pelo presidente da república. De acordo com o art. 66, CRFB, o veto é insindicável, ou seja, não pode ser controlado judicialmente. Além disso, o PR não pode ser responsabilizado pelo veto. Caso o CN não concorde, pode-se valer da derrubada do veto. Ainda, o projeto de lei rejeitado, para ser proposto na mesma sessão legislativa, precisa de maioria absoluta dos parlamentares para a sua repropositura. Distratores: Os parlamentares devem ajuizar ação no Supremo Tribunal Federal contra o ato do presidente da república, para que seja realizado o controle jurisdicional do veto. Errada. O veto é insindicável, ou seja, não pode ser controlado judicialmenteOs parlamentares devem deflagrar processo de impeachment, diante da condutra arbitrária do presidente da república, violadora do princípio da separação de poderes. Errada. O PR não pode ser responsabilizado pelo veto, não se encontrando tal hipótese no rol de crimes de responsabilidade previstos no art. 85, CRFB, e nem na lei respectiva. Os parlamentares devem formar uma base de apoio que contasse com a maioria simples dos membros de uma das casas legislativas, para apresentar, na mesma sessão legislativa, projeto de lei de idêntico teor. Errada. O texto constitucional exige maioria absoluta das duas casas.A única opção possível para
a conversão do projeto de lei em lei é aguardar a sessão legisaltiva seguinte para a repropositura do projeto de lei pelos parlamentares. Errada. O texto constitucional prevê uma outra opção para a repropositura do projeto de lei na
mesma sessão legislativa, nos termos do art. 66.
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2  Código: 26947 - Enunciado: Em 2015, a Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro, ao constatar a ausência de normas gerais sobre a matéria em que a União, os Estados e o Distrito Federal possuem competência legislativa concorrente, resolve providências no sentido de legislar sobre o tema, preenchendo os vazios normativos decorrentes dessa lacuna. Assim, dois anos após a Lei Estadual ter sido promulgada pelo Estado do Rio de Janeiro, o Congresso Nacional promulga Lei Federal (2017), estabelecendo normas gerais sobre a matéria. Tendo em vista o exposto, assinale a alternativa que ilustra corretamente o que aconteceu com a Lei Estadual editada em 2015 após a edição da Lei Federal de 2017.
a) As Leis Estaduais e Federais aplicam-se concomitantemente, sendo aquela aplicável na esfera do Estado respectivo e esta, da UF.
b) A Lei Estadual perde a sua eficácia naquilo que contrariar a Lei Federal e aplicável na parte que estiver em consonância.
c) A Lei Estadual é revogada pela Lei Federal, tendo em vista a existência de relação de hierarquia entre os entes federados.
d) A Lei Federal apenas se aplicará nos Estados-Membros que não tiverem editado normativa geral em momento anterior.
e) A Lei Estadual permanecerá vigente apenas no caso de a Lei Federal ser declarada inconstitucional pelo
Supremo Tribunal Federal.
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Alternativa marcada:
b) A Lei Estadual perde a sua eficácia naquilo que contrariar a Lei Federal e aplicável na parte que estiver em consonância.
Justificativa: Resposta correta: A Lei Estadual perde a sua eficácia naquilo que contrariar a Lei Federal e aplicável na parte que estiver em consonância. Os parágrafos do art. 24, CRFB, determinam que a Lei Estadual será suspensa naquilo que contrariar a norma federal. Distratores:A Lei Estadual é revogada pela Lei Federal, tendo em vista a existência de relação de hierarquia entre os entes federados. Errada. A Lei Federal não pode editar a Lei Estadual. Conforme o art. 24, parágrafo 4º, há suspensão de aplicabilidade da normativa geral Estadual naquilo que for contrário à normativa geral federal.As Leis Estaduais e Federais aplicam-se concomitantemente, sendo aquela aplicável na esfera do Estado respectivo e esta, da UF. Errada. A norma geral editada pela UF terá aplicabilidade por todo território federal e a normativa Estadual com ela conflitante será suspensa, nos termos do art. 24, parágrafo 4º, da CRFB.A Lei Estadual permanecerá vigente apenas no caso de a Lei Federal ser declarada inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal. Errada. A Lei Estadual permanecerá, em qualquer hipótese, vigente, não havendo a sua revogação. Conforme o art. 24, parágrafo 4º, há suspensão de aplicabilidade da normativa geral Estadual naquilo que for contrário à normativa geral federal.A Lei Federal apenas se aplicará nos Estados-Membros que não tiverem editado normativa geral em momento anterior. Errada. Conforme determina o art. 24, parágrafo 4º, há suspensão de aplicabilidade da normativa geral Estadual naquilo que for contrário à normativa geral federal. Além disso, a norma geral editada pela UF terá aplicabilidade por todo território federal.
3  Código: 26972 - Enunciado: "Em outubro de 2017, o Senado Federal, em votação apertada, decidiu por 44 votos a 26 revogar as medidas cautelares impostas a Aécio Neves (PSDB-MG), que se encontrava afastado de suas atividades parlamentares e proibido de deixar a sua residência à noite desde o fim de setembro. Gravado por Joesley Batista, da JBS, pedindo R$ 2 milhões, o senador foi denunciado sob a acusação de obstrução de Justiça e corrupção
passiva." (Fonte: FERNANDES, T.; BOLDRINI, A. Senado derruba medidas cautelares contra Aécio Neves. Folha, Brasília, out. 2017. Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/poder/2017/10/1927868-senado-derruba-medidas- cautelares-contra-aecio-neves.shtml (http://www1.folha.uol.com.br/poder/2017/10/1927868-senado-derruba- medidas-cautelares-contra-aecio-neves.shtml)>. Acesso em 20 fev. 2018.) À luz da sistemática constitucional, marque
a alternativa que identifica corretamente o órgão competente paraaplicar as medidas cautelares ao referido senador.
a) Câmara dos Deputados, órgão competente para processar e julgar os parlamentares pelas acusações dos crimes.
b) STF, órgão competente para processar e julgar os deputados federais e senadores em qualquer infração penal comum.
c) Superior Tribunal de Justiça, órgão competente para processar e julgar os deputados federais e senadores por crimes comuns.
d) Senado Federal, órgão competente para processar e julgar os senadores pelas acusações dos crimes.
e) Senado Federal, órgão competente para processar e julgar os senadores pelas acusações dos crimes de responsabilidade, considerados como tais aqueles que tenham relação com o exercício do mandato.
Alternativa marcada:
e) Senado Federal, órgão competente para processar e julgar os senadores pelas acusações dos crimes de responsabilidade, considerados como tais aqueles que tenham relação com o exercício do mandato.
Justificativa: Resposta correta: STF, órgão competente para processar e julgar os deputados federais e senadores em qualquer infração penal comum. O Art. 53 da CRFB institui como orgão competente para julgar deputados federais e senadores o STF. Distratores: Senado Federal, órgão competente para processar e julgar os senadores pelas acusações dos crimes. Errada. Tal matéria está contemplada no art. 53, CRFB, que prevê a competência do
STF. Superior Tribunal de Justiça, órgão competente para processar e julgar os deputados federais e senadores por crimes comuns. Errada. Tal matéria está contemplada no art. 53, CRFB, que prevê a competência do STF. Senado Federal, órgão competente para processar e julgar os senadores pelas acusações dos crimes de responsabilidade, considerados como tais aqueles que tenham relação com o exercício do mandato. Errada. Tal matéria está contemplada no art. 53, CRFB, que prevê a competência do STF. Câmara dos Deputados, órgão competente para processar e julgar os parlamentares pelas acusações dos crimes. Errada. Tal matéria está contemplada no art. 53,
CRFB, que prevê a competência do STF.
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4  Código: 27010 - Enunciado: "Conforme previsão do parágrafo único do artigo 101 da Constituição, os ministros do Supremo Tribunal Federal serão nomeados pelo presidente da república, depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta do Senado Federal. O último ministro a ser indicado para compor o quadro do Supremo Tribunal Federal foi o jurista Alexandre de Moraes, tendo sido a indicação realizada pelo presidente Michel Temer. A indicação foi
aprovada, após sabatina, pelo Plenário do Senado Federal por 55 votos a favor e 13 contra, sendo o ministro empossado pelo presidente da república." (Fonte: BRESCIANI, E.; JUNGBLUT, C. Senado aprova indicação de Alexandre de Moraes ao STF por 55 a 13. O Globo, Brasília, fev. 2017. Disponível em:
<https://oglobo.globo.com/brasil/senado-aprova-indicacao-de-alexandre-de-moraes-ao-stf-por-55-13-20963896 (https://oglobo.globo.com/brasil/senado-aprova-indicacao-de-alexandre-de-moraes-ao-stf-por-55-13-20963896)>. Acesso em: 15 fev. 2018.) Diante disso, pode-se afirmar que:
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a) O Congresso Nacional é o órgão competente para realizar a sabatina dos ministros indicados para o Supremo
Tribunal Federal pelo presidente da república, sendo a aprovação realizada, em sequência, pelos senadores.
b) A aprovação da escolha do ministro pelo presidente da república é realizada pela maioria absoluta do Senado
Federal, que representa a vontade dos Estados no Poder Legislativo Federal.
c) A Câmara dos Deputados é o órgão competente para realizar a sabatina dos ministros indicados para o Supremo Tribunal Federal pelo presidente da república, sendo a aprovação realizada, em sequência, pelos senadores.
d) O Supremo Tribunal Federal compõe-se de 15 ministros, escolhidos dentre cidadãos com mais de 25 e menos de 60 anos de idade, de notável saber jurídico e reputação ilibada.
e) A aprovação da escolha do ministro pelo presidente da república é realizada pela maioria de dois terços do
Senado Federal, que representa a vontade dos Estados no Poder Legislativo Federal.
Alternativa marcada:
b) A aprovação da escolha do ministro pelo presidente da república é realizada pela maioria absoluta do Senado
Federal, que representa a vontade dos Estados no Poder Legislativo Federal.
Justificativa: Resposta correta: A aprovação da escolha do ministro pelo presidente da república é realizada pela maioria absoluta do Senado Federal, que representa a vontade dos Estados no Poder Legislativo Federal. Conforme previsão do art. 101, pú, CRFB: 'Os Ministros do Supremo Tribunal Federal serão nomeados pelo Presidente da República, depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta do Senado Federal.' Assim, deve haver sabatina e aprovação pelo SF, por maioria absoluta de seus membros, e posse pelo PR. Distratores: A Câmara dos Deputados é o órgão competente para realizar a sabatina dos ministros indicados para o Supremo Tribunal Federal pelo presidente da república, sendo a aprovação realizada, em sequência, pelos senadores. Errada. O artigo 101, pú, CRFB, institui como o Senado Federal, e não a Câmara dos Deputados, como órgão competente para a aprovação da indicação do ministro do STFA aprovação da escolha do ministro pelo presidente da república é realizada pela maioria de dois terços do Senado Federal, que representa a vontade dos Estados no Poder Legislativo
Federal. Errada. O texto constitucional exige maioria absoluta. O Congresso Nacional é o órgão competente para realizar a sabatina dos ministros indicados para o Supremo Tribunal Federal pelo presidente da república, sendo a aprovação realizada, em sequência, pelos senadores. Errada. A aprovação será realizada pelo SF, após a sabatina realizada por esse mesmo órgão. O Supremo Tribunal Federal compõe-se de 15, escolhidos dentre cidadãos com mais de 25 e menos de 60 anos de idade, de notável saber jurídico e reputação ilibada. Errada. O artigo 101, pú, CRFB,
determina que serão 11 ministros.
5  Código: 26949 - Enunciado: A partir da Constituição de 1891, o Brasil passou a adotar o modelo federativo de Estado.
A Federação sofreu diversos aprimoramentos ao longo dos nossos textos constitucionais, tendo algumas
peculiaridades específicas consagradas em nosso texto constitucional vigente. De acordo com a Constituição de 1988, leia as afirmativas a seguir. I – A República Federativa do Brasil é formada pela união indissolúvel de seus entes federados.II – A competência Estadual para explorar os serviços locais de gás canalizado está expressa em nosso
texto constitucional, sendo uma exceção a competência residual dos Estados, prevista no artigo 25 da CRFB.III – O Distrito Federal não pode se dividir em municípios, possuindo uma natureza híbrida, ou seja, contemplando competências Estaduais e municipais.IV – Os municípios podem criar seus próprios tribunais de contas. Está correto apenas o que se afirma em:
a) I, II e III estão corretas. b) I e II estão corretas.
c) I, III e IV estão corretas.
d) I, II, III e IV estão corretas. e) I, II e IV estão corretas.
Alternativa marcada:
a) I, II e III estão corretas.
Justificativa: Resposta correta: I, II e III estão corretas. I - A república Federativa do Brasil é formada pela união indissolúvel de seus entes federados. Correta. O artigo 1º da CRFB determina que 'A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos [...]'.II - A competência Estadual para explorar os serviços locais de gás canalizado está expressa em nosso texto constitucional, sendo uma exceção a competência residual dos Estados, prevista no artigo 25 da CRFB. Correta. O artigo 25, §2º da CRFB, determina, de forma direta, que 'Cabe aos Estados explorar diretamente, ou mediante concessão, os serviços locais de gás canalizado, na forma da lei, vedada a edição de
medida provisória para a sua regulamentação'.III - O Distrito Federal não podese dividir em municípios, possuindo uma natureza híbrida, ou seja, contemplando competências Estaduais e municipais. Correta. O artigo 32, caput e §1º da CRFB, veda a divisão do DF em municípios e determina que lhe serão atribuídas as competências reservadas aos Estados. Nesse sentido, 'Art. 32. O Distrito Federal, vedada sua divisão em Municípios, reger-se-á por lei orgânica, votada em dois turnos com interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços da Câmara Legislativa, que a promulgará, atendidos os princípios estabelecidos nesta Constituição. § 1º Ao Distrito Federal são atribuídas as competências legislativas reservadas aos Estados e Municípios.' Distrator:IV- Os municípios podem criar seus próprios tribunais de contas. Errada. A CRFB veda a criação de novos tribunais de contas municipais (Art. 31, §4º - vedação).
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6  Código: 27008 - Enunciado: "Em outubro de 2017, com 251 votos a 233, o Plenário da Câmara dos Deputados acompanhou o relatório da Comissão de Constituição e Justiça e Cidadania – CCJ e recusou autorização para o Supremo Tribunal Federal processar, por crime comum, o presidente da república, Michel Temer, e os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Secretaria-Geral). A denúncia realizada pela Procuradoria-Geral da República acusava Temer e os seus ministros de organização criminosa e obstrução de justiça, com o intuito de arrecadar propinas. O Planalto negou todas as acusações. Com a decisão do Plenário da casa, somente após o Temer deixar o mandato e os respectivos ministros deixarem os seus cargos é que eles responderão pelas acusações." (Fonte: PIOVESAN, E. Plenário concui votação e recusa autorização para processo contra Temer. Câmara dos Deputados, Brasília, out. 2017. Disponível em: <http://www2.camara.leg.br/camaranoticias/noticias/POLITICA/547190-PLENARIO- CONCLUI-VOTACAO-E-RECUSA-AUTORIZACAO-PARA-PROCESSO-CONTRA-TEMER.html>. Acesso em: 11 fev. 2018.) Com base no caso concreto e à luz da sistemática constitucional, analise as seguintes assertivas: I - O presidente
ficará suspenso de suas funções nas infrações penais comuns, se recebida a denúncia ou queixa-crime pelo STF.II - Compete ao Congresso Nacional processar e julgar o presidente da república nos crimes de responsabilidade e o STF, nos crimes comuns.III - Só se admite acusação contra o presidente da república por dois terços da Câmara dos Deputados.IV - O presidente da república somente poderá ser preso, por cometimento de crimes comuns, quando sobrevier condenação em sentença penal transitada em julgado. Está correto apenas o que se afirma em:
a) I, III e IV estão corretas. b) I e II estão corretas.
c) I, II e III estão corretas. d) I, II e IV estão corretas. e) II e III estão corretas.
Alternativa marcada:
c) I, II e III estão corretas.
Justificativa: Resposta correta: I, III e IV estão corretas.I - O presidente ficará suspenso de suas funções nas infrações penais comuns, se recebida a denúncia ou queixa-crime pelo STF. Correta. Segundo o art. 86, §1º, I, CRFB, 'Admitida a acusação contra o Presidente da República, por dois terços da Câmara dos Deputados, será ele submetido a julgamento perante o Supremo Tribunal Federal, nas infrações penais comuns, ou perante o Senado Federal, nos crimes de responsabilidade. § 1º O Presidente ficará suspenso de suas funções: I - nas infrações penais comuns, se recebida a denúncia ou queixa-crime pelo Supremo Tribunal Federal'.III - Só se admite acusação contra o presidente da república por dois terços da Câmara dos Deputados. Correta. O art. 86, caput CRFB, institui esse quórum qualificado e a CD como órgão competente para realizar o juízo de admissibilidade. IV - O presidente da república somente poderá ser preso, por cometimento de crimes comuns, quando sobrevier condenação em sentença penal transitada em julgado. Correta. Segundo o art. 86, §3º, CRFB, 'Enquanto não sobrevier sentença condenatória, nas infrações comuns, o Presidente da República não estará sujeito à prisão.' Distrator:II - Compete ao Congresso Nacional processar e julgar o Presidente da República nos crimes de responsabilidade e o STF, nos crimes
comuns. Errada. Compete ao SF julgar o PR por crimes de responsabilidade e ao STF, por crimes comuns (art. 86, §1º
CRFB).
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7  Código: 26941 - Enunciado: Leia o trecho a seguir, a respeito da formação do Estado Federal norte-americano: “O federalismo tem as suas primeiras origens nos Estados Unidos. Surgiu como resposta à necessidade de um governo eficiente em vasto território, que, ao mesmo tempo assegurasse os ideais republicanos que vingaram com a revolução de 1776.Para garantir a independência então conquistada, as antigas colônias britânicas firmaram um tratado de direito internacional, criando uma confederação, que tinha como objetivo básico preservar a soberania de cada antigo território nacional. [...]A confederação estava debilitada e não atendia às necessidades de governo
eficiente comum do vasto território recém-libertado. O propósito de aprimorar a união entre os Estados redundou na original formula federativa [...]Em seguida à experiencia americana, outros Estados assumiram também esse modo de ser, ajustando-o as suas peculiaridades, de sorte que não há um modelo único de Estado Federal a ser servilmente recebido como modelo necessário. Não obstante, alguns traços gerais podem ser divisados como típicos dessa forma estatal.”(Fonte: MENDES, G. F.; BRANCO, P. G. G. Curso de Direito Constitucional. Editora Saraiva, 2015, p. 813-
814). Tendo em vista o contexto histórico descrito, evidencie, no mínimo, três caraterísticas que diferenciam os dois modelos de organização do Estado citados: Federação e a Confederação.
Resposta:
Justificativa: Expectativa de resposta: O aluno deve trazer ao menos três dentre as características a seguir: Quanto
à natureza jurídica: a confederação é uma pessoa jurídica de direito público internacional (junção de diversos Estados Soberanos); a federação é um Estado soberano reconhecido internacionalmente. Quanto ao liame jurídico que une as partes: na confederação, as partes são unidas por um tratado internacional; na federação, o que une as partes é a Constituição, que tem natureza fundacional, de contrato social de uma sociedade, editado pelo Poder Constituinte. Quanto ao detentor da soberania: na Confederação, os Estados que a compõem são soberanos; já na Federação, os Estados, entendidos como entes federados, são autônomos, sendo soberana a Federação. Com relação à função básica ou à forma de atuação: na Confederação, dirige-se para fora, dedicando-se essencialmente para negócios externos; já na Federação, a atuação ocorre em negócios internos e internacionais. Com relação à quantidade de
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nacionalidades e territórios: na confederação, há tantas nacionalidades e territórios quantos os Estados; na Federação, há apenas uma nacionalidade e apenas um território (embora possa haver mais de uma língua comum, como ocorre no Canadá). Com relação à forma de deliberação: na confederação, as deliberações seguem a regra diplomática da unanimiade, via de regra, até porque todos são soberanos; já na Federação, via de regra, as deliberações são tomadas por maioria. Com relação ao direito de secessão: na Confederação, o Estado Nacional tem o direito de romper o pacto; já na Federação, o pacto é indissolúvel, sendo vedado o direito de secessão.
8  Código: 27019 - Enunciado: "Em 12 de janeiro de 2018, o então Presidente da República editou a Medida Provisória nº 818, que altera o Estatuto da Metrópole, instituindo as diretrizes da Política Nacional de Mobilidade Urbana. A referida Medida Provisória terá vigência até 2 de abril de 2018." (Fonte:
<https://www.congressonacional.leg.br/materias/medidas-provisorias/-/mpv/132091>. Acesso em: 28 jan. 2018.) À luz da sistemática constitucional vigente, faça o que se pede nos itens a seguir: a) Após a edição da EC nº 32/01, indique o prazo máximo de vigência de uma medida provisória. b) Descrevaas consequências caso a referida Medida Provisória não seja convertida em lei até 2 de abril de 2018.
Resposta:
Justificativa: Expectativa de resposta: a) Prazo máximo de 120 dias (60 + prorrogação de 60) Art. 63, § 7º Prorrogar-se- á uma única vez por igual período a vigência de medida provisória que, no prazo de sessenta dias, contado de sua publicação, não tiver a sua votação encerrada nas duas Casas do Congresso Nacional. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001).Cabe ressaltar ainda, que havendo período de recesso do CN, a contagem do prazo fica suspensa. Vide art. 63, § 4º O prazo a que se refere o § 3º contar-se-á da publicação da medida provisória,
suspendendo-se durante os períodos de recesso do Congresso Nacional.(Incluído pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001) . b) Perda da eficácia, devendo DL regular as relações juridicas decorrentes da MP. Caso o CN não edite DL em
30 dias após a perda de eficácia da MP, as relações jurídicas constituídas e decorrentes de atos praticados durante sua vigência conservar-se-ão por ela regidas.§ 3º As medidas provisórias, ressalvado o disposto nos §§ 11 e 12 perderão eficácia, desde a edição, se não forem convertidas em lei no prazo de sessenta dias, prorrogável, nos termos do § 7º, uma vez por igual período, devendo o Congresso Nacional disciplinar, por decreto legislativo, as relações jurídicas delas decorrentes. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)§ 11. Não editado o decreto legislativo a que se refere o § 3º até sessenta dias após a rejeição ou perda de eficácia de medida provisória, as relações jurídicas constituídas e decorrentes de atos praticados durante sua vigência conservar-se-ão por ela regidas. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001).
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