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PEÇA EXECUÇÃO TITULO EXTRAJUDICIAL

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PEÇA DE EXECUÇÃO DO CASO CONCRETO 3
Com lastro em contrato de abertura de crédito celebrado com o Banco Arroio Grande S/A, Ijuí Alimentos Ltda. emitiu uma cédula de crédito bancário em 02 de dezembro de 2015, com vencimento em 02 de janeiro de 2018. Pedro e Osório figuraram na cédula como avalistas simultâneos do emitente.
 
Sabe-se que a cédula de crédito bancário em comento contém cláusula de eleição de foro, na qual restou pactuado que a comarca de Porto Alegre/RS seria o foro competente para resolução de eventuais litígios entre as partes.
 
Trinta dias após o vencimento do título, sem que tal obrigação tenha sido adimplida, nem proposta moratória ou renegociação por parte do emitente, o Banco Arroio Grande S/A tomou conhecimento, por meio de anúncio publicado em jornal de grande circulação, de que Ijuí Alimentos Ltda. colocara à venda o único bem de sua propriedade: um imóvel de elevado valor no mercado.
 
Considerando o não pagamento do título e a natureza do título em que se acha consubstanciado o crédito, o credor deseja promover a cobrança judicial dos responsáveis pelo pagamento, bem como requerer medida no intuito de acautelar seu crédito, tendo em vista a iminência da venda do único bem de propriedade do devedor, considerando que o valor atualizado da dívida é de R$ 530.000,00 (quinhentos e trinta mil reais), com os juros capitalizados, despesas e encargos. 
Enunciado: Imagine-se na condição de advogado do credor e redija a peça adequada.
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DA ___ VARA CÍVEL DA COMARCA DE PORTO ALEGRE - RS
  Banco Arroio Grande S/A, inscrito no CNJP sob o nº (...), com sede na (...), nº (...), na cidade de (...), CEP (...), com endereço eletrônico (...) vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, por meio de seu advogado (a) devidamente constituído, com endereço profissional situado à (...) requerer a 
	
EXECUÇÃO DE TÍTULO EXTRA JUDICIAL 
Em face de Ijuí Alimentos Ltda, inscrita no CNPJ sob o nº (...), com sede na (...), nº (...), na cidade de (...), CEP (...), com endereço eletrônico (...) e, com fundamento no Art. 44 da Lei nº 10.931/04 c/c. o Art. 47 do Decreto nº 57.663/66, igualmente de seus avalistas Pedro (...), estado civil, profissão, com RG nº (...), CPF (...), residente e domiciliado (...),nº (...), na cidade de (...), CEP (...), assim como Osório(...), estado civil, profissão, com RG nº (...), CPF (...), residente e domiciliado (...),nº (...), na cidade de (...), CEP (...), nos termos do artigo 771 e seguintes do NCPC.
I - DOS FATOS:
 
O exequente, enquanto entidade bancária, celebrou um contrato de abertura de crédito com a empresa supra citada, ora aqui executada, emitindo uma cédula de crédito bancário em 02 de dezembro de 2015, com vencimento em 02 de janeiro de 2018, na qual figuraram como avalistas simultâneos do emitente Pedro e Osório.
 	No entanto, decorridos trinta dias do vencimento do título, sem que tal obrigação tenha sido adimplida, nem proposta moratória ou renegociação por parte do emitente, o Banco, ora exequente, além de ter efetuado, sem sucesso, as tentativas cabíveis para o recebimento, conforme documentos comprobatórios em anexo, ainda tomou conhecimento, por meio de anúncio publicado em jornal de grande circulação na cidade, de que a empresa ré colocara à venda o único bem de sua propriedade, a saber um imóvel de elevado valor no mercado.
O saldo devedor é no valor de R$ 530.000,00 (quinhentos e trinta mil reais). E, não tendo interesse na decretação de falência da empresa executada, mas, sim, objetivando apenas o recebimento do crédito inadimplido, o credor visa, por meio desta, promover a cobrança judicial dos responsáveis pelo pagamento, bem como requerer medida no intuito de acautelar seu crédito, tendo em vista a iminência da venda do único bem de propriedade do devedor.
Dessa forma, apresenta-se, conforme art. 798, I, b, NCPC/2015, demonstrativo com o valor atualizado da dívida.
	Valor inicial
	Índice de correção
	Valor atualizado
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Total
	
	
  
 	Portanto, até a presente data o valor do débito é de R$ 530.000,00, mediante a aplicação da taxa de juros de 1% e do INPC a partir do mês subsequente ao da mora do Executado (art. 798, parágrafo único), tudo conforme demonstra a planilha de cálculo acima.
III - DA LEGITIMIDADE:
 Verifica-se, Excelência, que o Banco BGT S/A que, na condição de credor e portador do título executivo, pode promover a execução forcada conforme o artigo 778 do CPC.
IV- DA TEMPESTIVIDADE:
 Em observação ao vencimento da CCB em 02/05/2018, não se verificou ainda o decurso do prazo prescricional da pretensão à execução, que é de 3 (três) anos da data do vencimento, com base no Art. 44 da Lei nº 10.931/04 c/c. o Art. 70 do Decreto nº 57.663/66.
V- DOS FUNDAMENTOS:
 A cédula de crédito bancário é um título executivo extrajudicial, com fundamento no Art. 784, inciso XII.
 Verifica-se que há existência da legitimidade ativa do exequente, uma vez que os devedores não satisfizeram obrigação certa, líquida e exigível, com fundamento no Art. 783 do CPC.
 Há também uma legitimidade passiva dos avalistas simultâneos, em razão da solidariedade legal entre eles e o avalizado, sendo corresponsáveis perante o autor, conforme o Art. 44 da Lei nº 10.931/04 c/c. o Art. 47 do Decreto nº 57.663/66.
 Ora, Excelência existe uma possibilidade de dano irreparável ao direito subjetivo patrimonial do exequente caso se consume a venda do único bem de propriedade do executado (imóvel de elevado valor econômico). O Banco poderá não ter o seu crédito satisfeito se o único bem de propriedade do emitente do título for alienado (periculum in mora).
 Além disso, o fumus boni iuris será demonstrado a partir da força executiva do título e do inadimplemento. Assim, a medida urgente será no sentido de que o executado, proprietário do imóvel, se abstenha de aliená-lo.
VI- PEDIDOS:
Diante do exposto requer:
a) a concessão de medida urgente para que o executado Kimim Alimentos S/A, proprietário do imóvel, se abstenha de aliená-lo, com fundamentação no Artigo 799, inciso VIII do CPC;
b) o requerimento de citação dos devedores (emitente e avalistas simultâneos) para que paguem a quantia exequenda mais acréscimos legais e contratuais, no prazo de 3 (três) dias, sob pena de o oficial de justiça proceder à penhora de bens e à sua avaliação (Art. 829, caput e § 1º, do CPC);
c) a condenação dos réus ao pagamento dos ônus sucumbenciais.
VII- DAS PROVAS:
 Pretende provar o alegado por todos os meios de provas em especial com a Cédula de Crédito Bancário (Art. 798, inciso I, alínea a, do CPC); o demonstrativo do débito atualizado até a data da propositura da ação (Art. 798, inciso I, alínea b, do CPC e Artigo 28, § 2º, da Lei nº 10.931/2004) e o anúncio de alienação do único bem do emitente da CCB publicado em jornal de grande circulação.
Nestes termos,
Pede deferimento.
São Paulo _________2019.
Advogado
OAB-SP.

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