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COMPANHIA PERNAMBUCANA DE SANEAMENTO - COMPESA 
1 
 
 
 
 
 
 
PROPOSTA DE ATUALIZAÇÃO DA NORMA INTERNA SOP – 092 
 
 
 
 
 
 
 
 
COMISSÃO CM N
O 
016/2004 – DT N
O 
005/2004 
 
 
 
 
 
 
 
 
EngO Sérgio Tavares do Rêgo Barros 
PRESIDENTE 
 
MEMBROS: 
 
Engo Edrisio Mendes dos Santos Filho 
Eng
o 
Natanael Pereira Ramalho Filho 
Engo Solon da Cunha Medeiros Neto 
Eng
a 
Ana Virgínia Nogueira da Silva 
Enga Ângela Sotero Bacelar 
Quím. Nancy Lins Albuquerque 
 
COLABORADORES: 
 
Eng
o 
Zildo Teixeira Braga de Morais 
(Barragem e Proteção Catódica) 
Eng
o 
José Bezerra Sampaio 
(Estrutural) 
 
 
 
 
 
 
Compesa – Dezembro/ 2004
COMPANHIA PERNAMBUCANA DE SANEAMENTO - COMPESA 
2 
 
 
 
ÍNDICE 
 
1 - GENERALIDADES .................................................................................................................... 4 
 
1.1 - OBJETIVO .......................................................................................................................... 4 
 
1.2 - APLICAÇÃO....................................................................................................................... 4 
 
1.3 - GLOSSÁRIO TÉCNICO ......................................................................................................4 
 
1.4 - ELABORAÇÃO DE ESTUDOS E PROJETOS.....................................................................6 
 
1.5 - ANÁLISE / ACOMPANHAMENTO DE PROJETOS......................................................... 10 
 
2 - ESTUDOS PRELIMINARES ................................................................................................... 12 
 
2.1 - ÁREA DE ABRANGÊNCIA.............................................................................................. 13 
 
2.2 - COLETA DE DADOS........................................................................................................ 13 
 
2.3 - DADOS GERAIS DA LOCALIDADE ............................................................................... 13 
 
2.4 - DIAGNÓSTICO COMPLETO DO SISTEMA EXISTENTE ............................................... 13 
 
2.5 - ESTUDO DE POPULAÇÃO .............................................................................................. 14 
 
2.6 - CONSUMO DE ÁGUA “PER CÁPITA” ............................................................................ 14 
 
2.7 - NÍVEL DE ATENDIMENTO............................................................................................. 15 
 
3 - ESTUDOS DE CONCEPÇÃO .................................................................................................. 15 
 
3.1 - CONCEPÇÃO DAS ALTERNATIVAS ............................................................................. 15 
 
3.2 - ANÁLISE AMBIENTAL DAS ALTERNATIVAS ............................................................. 15 
 
3.3 - ESTIMATIVA DE CUSTOS DAS ALTERNATIVAS ........................................................ 16 
 
3.4 - COMPARAÇÃO E SELEÇÃO DE ALTERNATIVAS ....................................................... 17 
 
3.5 - AVALIAÇÃO ECONÔMICA E FINANCEIRA DA ALTERNATIVA SELECIONADA .... 17 
 
3.6 - DEFINIÇÃO DO MANANCIAL........................................................................................ 18 
 
3.7 - DESTINO FINAL DOS ESGOTOS .................................................................................... 21 
 
4 - ESTUDOS COMPLEMENTARES........................................................................................... 22 
 
4.1 - ESTUDOS TOPOGRÁFICOS............................................................................................ 22 
 
4.2 - ESTUDOS GEOTÉCNICOS E GEOLÓGICOS .................................................................. 23 
 
5 - PROJETO BÁSICO .................................................................................................................. 24 
 
5.1 - CONTEÚDO ..................................................................................................................... 24 
 
5.2 - SEGURANÇA ................................................................................................................... 24 
 
5.3 - FORMA DE APRESENTAÇÃO ........................................................................................ 25 
 
6 - ESTUDO AMBIENTAL ........................................................................................................... 41 
 
7 - PROJETO ELÉTRICO ............................................................................................................ 41
COMPANHIA PERNAMBUCANA DE SANEAMENTO - COMPESA 
3 
 
 
 
8 - PROJETO ESTRUTURAL....................................................................................................... 42 
 
8.1 - DOCUMENTAÇÃO DA SOLUÇÃO ADOTADA ........................................................................... 42 
 
9 - PROJETO DE PROTEÇÃO CATÓDICA ............................................................................... 46 
 
9.1 - OBJETIVO ........................................................................................................................ 46 
 
9.2 - CONSTITUIÇÃO DO PROJETO ....................................................................................... 47 
 
10 - PROJETO DE BARRAGEM ............................................................................................... 49 
 
10.1 - ASPECTOS GERAIS ......................................................................................................... 49 
 
10.2 - CONSTITUIÇÃO DO PROJETO ....................................................................................... 50 
 
10.3 - DIMENSIONAMENTO DA BARRAGEM E DA SUA FUNDAÇÃO ................................. 51 
 
10.4 - DIMENSIONAMENTO DOS ELEMENTOS DE SEGURANÇA E EXPLORAÇÃO .......... 52 
 
10.5 - BACIA HIDRÁULICA ...................................................................................................... 53 
 
10.6 - OUTROS DISPOSITIVOS ................................................................................................. 53 
 
11 - ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS ......................................................................................... 54 
 
11.1 - ESPECIFICAÇÕES DE OBRAS CIVIS / SERVIÇOS......................................................... 54 
 
11.2 - ESPECIFICAÇÕES DE MATERIAIS E EQUIPAMENTOS ............................................... 54 
 
12 - ELEMENTOS GRÁFICOS.................................................................................................. 54 
 
12.1 - SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA .................................................................. 54 
 
12.2 - SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO .................................................................. 56 
 
13 - ORÇAMENTO ..................................................................................................................... 58 
 
13.1 - RELAÇÃO DE MATERIAIS /EQUIPAMENTOS .............................................................. 58 
 
13.2 - RELAÇÃO DE OBRAS CIVIS / SERVIÇO........................................................................ 59 
 
14 - ANEXOS ............................................................................................................................... 60 
 
14.1 - MODELO DE TERM O DE REFERÊNCIA PARA ELABORAÇÃO DE PROJETO BÁSICO DE SISTEMA DE 
ESGOTAMENTO SANITÁRIOS. ................................................................................................ 60 
 
14.2 - MODELO DE TERM O DE REFERÊNCIA PARA ELABORAÇÃO DE PROJETO BÁSICO DE SISTEMA DE 
ABASTECIMENTO DE ÁGUA. .................................................................................................60 
 
14.3 - MODELO DE TERM O DE REFERÊNCIA PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS ELÉTRICOS E 
AUTOMAÇÃO. ..................................................................................................................... 60
COMPANHIA PERNAMBUCANA DE SANEAMENTO - COMPESA 
4 
 
 
 
PROPOSTA DE ATUALIZAÇÃO DA NORMA INTERNA SOP-092 
 
 
1 - GENERALIDADES 
 
 
1.1 - OBJETIVO 
 
 
Estabelecer critérios, padrões e procedimentos para elaboração, análise e 
acompanhamento de estudos e projetos de Sistemas de Abastecimento de 
Água (SAA) e Esgotamento Sanitário (SES), a serem seguidos por 
consultores e projetistas externos ou pelo corpo técnico da Compesa. 
 
 
1.2 - APLICAÇÃO 
 
 
Esta NORMA aplica-se a todos os estudos e projetos elaborados por firmas de 
consultoria, projetistas externos e corpo técnico da Compesa. 
 
 
1.3 - GLOSSÁRIO TÉCNICO 
 
 
PROJETO – trabalho elaborado com a finalidade de viabilizar 
empreendimentos, de acordo com a melhor técnica, com as normas pertinentes 
e no melhor custo / benefício sem prejuízo da qualidade. 
 
TERMO DE REFERÊNCIA (TR) – documento que visa orientar consultores e 
projetistas externos, bem como o corpo técnico da Compesa na elaboração de 
estudos, relatórios técnicos, projetos básicos e executivos de SAA e SES. 
 
RELATÓRIO TÉCNICO PRELIMINAR (RTP) – retrata as condições da 
comunidade a ser beneficiada, dando ênfase aos aspectos que interessam ao 
problema e apresenta as alternativas estudadas, acompanhadas das 
respectivas análises sociais, dos indicadores de saúde pública, técnico – 
econômicos e ambientais, justificando a solução a adotar, Deverá conter, 
ainda, os dados e elementos necessários à elaboração do projeto, os quais 
serão colhidos e verificados no campo pelo projetista e complementados, se 
necessário por publicações e registros merecedores de confiança, com a 
devida citação dos mesmos. O projetista deverá indicar os métodos utilizados 
no levantamento e na coleta de dados feitos na localidade, mencionando as 
possíveis deficiências, datas, desenhos, esquemas, tabelas ou croquis 
necessários ao perfeito conhecimento da matéria. 
 
PROJETO BÁSICO (PB) – consolidação dos estudos e concepção 
recomendada no RTP, incluindo o dimensionamento hidráulico, sanitário, 
arquitetônico e elétrico das diversas unidades que comporão o sistema. O 
projeto básico deve conter os seguintes elementos: 
 
 Desenvolvimento da solução escolhida de forma a fornecer visão global 
da obra e identificar todos os seus elementos constitutivos com clareza;
COMPANHIA PERNAMBUCANA DE SANEAMENTO - COMPESA 
5 
 
 
 
 Soluções técnicas globais e localizadas, suficientemente detalhadas, de 
forma a minimizar a necessidade de reformulação ou de variantes 
durante as fases de elaboração do projeto executivo e de realização das 
obras e montagem; 
 
 Identificação dos tipos de serviços a executar e de materiais e 
equipamentos a incorporar à obra, bem como suas especificações que 
assegurem os melhores resultados para o empreendimento, sem frustrar 
o caráter competitivo para a sua execução; 
 
 Informações que possibilitem o estudo e a dedução de métodos 
construtivos, instalações provisórias e condições organizacionais para a 
obra, sem frustrar o caráter competitivo para a sua execução; 
 
 Subsídios para montagem do plano de licitação e gestão da obra, 
compreendendo a sua programação, a estratégia de suprimentos, as 
normas de fiscalização e outros dados necessários em cada caso; 
 
 Orçamento detalhado do custo global da obra, fundamentado em 
quantitativos de serviços e fornecimentos propriamente avaliados. 
 
PROJETO EXECUTIVO (PE) – complementação do Projeto Básico, incluindo, 
além do dimensionamento e detalhamento hidráulico / sanitário / arquitetônico 
e elétricos, definitivos, todos os projetos complementares necessários a 
construção das diversas unidades que comporão o sistema, inclusive manuais 
de uso para operação e manutenção dos equipamentos. O projeto executivo é 
o conjunto dos elementos necessários e suficientes à execução completa da 
obra, de acordo com as normas pertinentes da Associação Brasileira de 
Normas Técnicas. 
 
RELATÓRIO AMBIENTAL PRELIMINAR (RAP) – Documento técnico, prévio 
de avaliação preliminar dos possíveis impactos ambientais para projetos de 
obras de saneamento, tendo como objetivo subsidiar a seleção de alternativas, 
determinar a intensidade dos diferentes impactos ambientais do 
empreendimento, identificar a necessidade de realização de EIA / RIMA e 
solicitação de Licenciamento Ambiental à Entidade Ambiental Estadual. 
 
ESTUDOS DE IMPACTO AMBIENTAL (EIA) – estudos destinados a identificar 
e avaliar os impactos ambientais provocados pela implantação de 
empreendimentos, bem como verificar as medidas mitigadoras a serem 
tomadas para atenuar esses impactos, visando à compatibilização do 
desenvolvimento econômico-social com a preservação da qualidade de vida 
das populações atingidas, do meio ambiente e do equilíbrio ecológico. 
 
RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL (RIMA) – consolidação dos estudos 
de impacto ambiental, através de documento que sintetize claramente os 
impactos ambientais, bem como as medidas corretivas a serem tomadas.
COMPANHIA PERNAMBUCANA DE SANEAMENTO - COMPESA 
6 
 
 
 
 
1.4 - ELABORAÇÃO DE ESTUDOS E PROJETOS 
 
 
1.4.1 Exigências Básicas 
 
 
A elaboração de estudos e projetos, sob a responsabilidade da Compesa, ou 
de qualquer entidade estadual, municipal ou privada deverá obedecer ao que 
dispõem: 
 
 
1.4.1.1Os Termos de Referência para elaboração de estudos, relatórios 
técnicos, projetos básicos e executivos de SAA e SES. 
 
1.4.1.2As instruções normativas definidas pela Associação Brasileira de 
Normas Técnicas – ABNT; 
 
1.4.1.3As instruções normativas em vigor na COMPESA; 
 
1.4.1.4As Leis, Decretos, resoluções e instruções normativas, a nível Federal, 
Estadual e Municipal, referentes às políticas ambientais; 
 
1.4.1.5Demais legislações pertinentes que venham a ser publicadas. 
 
1.4.2 Condições Gerais / Procedimentos 
 
 
1.4.2.1Deverá fazer parte do documento final, uma Ficha de Resumo Técnico 
contendo obrigatoriamente, como elementos mínimos: 
 
a) Identificação e localização do empreendimento; 
 
b) População beneficiada; 
 
c) Taxa per cápita utilizada e /ou carga orgânica per cápita adotada ; 
 
d) Vazão de projeto; 
 
e) Esquema geral do sistema; 
 
f) Características principais de cada uma das unidades que compõe o 
sistema; 
 
g) Etapas de implantação, descrevendo as unidades a serem 
implantadas e o ano de implantação; 
 
h) Custo de implantação por etapa; 
 
i) Resumo da análise ambiental; 
 
j) Resumo da situação socioeconômica; 
 
k) Resumo da situação de saúde pública. 
 
1.4.2.2Forma da apresentação do projeto
COMPANHIA PERNAMBUCANA DE SANEAMENTO - COMPESA 
7 
 
 
 
O documento deverá ser datado e assinado pelo Engenheiro responsável pela 
coordenação e/ ou elaboração do projeto, devendo ser apresentado para 
análise em 04(quatro) vias. Após a análise e aprovação, deverá ser feita a 
apresentação definitiva do trabalho, em 05 (cinco) vias, com as devidas 
correções e complementações apontadas pela comissão de análise. Além do 
número de vias previsto, devera ser fornecida uma cópia do projeto, em 
Compact Disk (CD), contendo os arquivos com todo o texto, inclusive memorial 
de cálculo, e todas as peças gráficas na extensão DWG. 
 
As vias dos relatórios deverão ser apresentadas de acordo com as instruções a 
seguir: 
 
 
1.4.2.2.1 Tamanho – A 4 (ISO – Série A) 
 
1.4.2.2.2 Capa – Desta constarão os seguintes dados: 
 
a)Governo do Estado de Pernambuco; 
 
b) Secretaria a qual a Compesa esteja vinculada; 
c) Logomarca e nome da Compesa por extenso; 
d) Título dos trabalhos executados; 
e) Nome da empresa que realizou o trabalho; 
f) Tomo n
0 
/ Título; 
g) Volume n0 / Título; 
 
h) Mês e ano de apresentação dos trabalhos. 
 
1.4.2.2.3 Folha de Rosto – Deverá conter os seguintes dados: 
 
a) Diretoria / Unidade responsável pelo Projeto; 
 
b) Nome do Diretor; 
 
c) Nome do Chefe da Unidade responsável pelo Projeto; 
 
d) Nome da Empresa que elaborou o projeto (se for o caso); 
 
e) Equipe Técnica que executou o projeto; 
 
f) Nome do Gestor do Contrato. 
 
1.4.2.2.4 Folha de Texto – Deverá ser apresentada da seguinte forma: 
 
a) Redação do texto no formato Arial 12 – Word 2.000; 
 
b) Deverão ser impressas de um só lado e numeradas por capítulo 
de forma seqüencial, devendo primeiro aparecer o número do 
capítulo e em seguida o número da página. 
 
1.4.2.2.5 Elementos Gráficos – Serão apresentados da seguinte forma: 
 
As plantas de áreas urbanas onde serão traçadas as redes de 
distribuição de água, redes coletoras, adutoras, emissários, etc., 
serão apresentadas em meio digital, na extensão DWG (AutoCAD
COMPANHIA PERNAMBUCANA DE SANEAMENTO - COMPESA 
8 
 
 
 
2.000), em escalas compatíveis, no formato UNIBASE, com área útil 
de 1000mm x 500mm, em papel Sulfite branco gramatura 75. 
 
Com relação as plantas de arquitetura deverão ser apresentadas em 
meio digital, na extensão DWG (AutoCAD 2.000), em escalas 
compatíveis, no formato ABNT, (A 1 ou A 0), em papel Sulfite branco 
gramatura 75. 
 
A legenda e os dados relacionados abaixo deverão constar do canto 
superior direito, conforme modelo de carimbo a ser fornecido pela 
Compesa. 
 
 Nome e Logomarca da Compesa; 
 
 Sistema; 
 
 Localidade; 
 
 Unidade do Sistema; 
 
 Escala (s); 
 
 Numeração seqüencial do conjunto de plantas; 
 
 Data, assinatura e número do CREA do responsável pela 
elaboração do projeto; 
 
 Data, assinatura e número do CREA do responsável pela 
aprovação do projeto. 
 
1.4.2.3No caso dos projetos contratados por terceiros para empreendimentos 
públicos ou privados, e que serão integrados a sistemas existentes 
da Compesa, deverão ser observados: 
 
1.4.2.3.1 O interessado deverá proceder consulta a Compesa sobre a 
viabilidade da integração aos Sistemas de Abastecimento de Água 
e/ ou Esgotamento Sanitário, e definição do ponto onde será feita a 
integração, bem como os parâmetros a serem utilizados no projeto. 
O interessado deverá sempre se reportar oficialmente à Compesa, 
através de correspondência onde serão indicados todos os 
elementos de interesse: população a ser beneficiada, planta de 
situação e caracterização do empreendimento, etapas de 
implantação, etc. A consulta deverá ser dirigida à Diretoria da 
COMPESA, a qual caberá o encaminhamento às unidades 
competentes da Empresa, para as informações e orientações 
necessárias para a elaboração do projeto. No caso da viabilidade 
do empreendimento deverá ser disponibilizada a seguinte 
informação: 
 
1.4.2.3.1.1Sistema de Abastecimento de Água 
 
a) Ponto da rede, adutora, subadutora ou outra unidade do 
sistema onde deverá ser feita a interligação;
COMPANHIA PERNAMBUCANA DE SANEAMENTO - COMPESA 
9 
 
 
 
b) Pressão no ponto de interligação, no caso de rede de 
distribuição adutora ou subadutora, ou cota do nível de água 
no caso de reservatórios ou outra unidade do sistema; 
 
c) Planta cadastral indicando o local da rede, adutora ou 
subadutora, onde deverá ser feita a interligação, e a relação 
de peças, conexões e /ou equipamentos que deverão compor 
a ligação; 
 
d) No caso da interligação ser feita em reservatório, estação de 
tratamento, etc., deverá ser fornecida a planta cadastral da 
unidade, indicando o local e a forma da captação, bem como a 
relação de peças, conexões e /ou equipamentos que deverão 
compor a ligação; 
 
e) Taxa Per Cápita a ser utilizado no projeto. 
 
1.4.2.3.1.2Sistema de Esgotamento Sanitário 
 
a) Ponto onde poderá ser feito o lançamento: poço de visita, estação 
elevatória ou diretamente em uma ETE; 
 
b) Informações sobre o ponto de lançamento. No caso de rede 
coletora, profundidade, diâmetro e material da tubulação. No 
caso de elevatórias e ETE’s, cota de lançamento; 
 
c) Taxa Per Cápita a ser utilizada no projeto. 
d) Contribuição Per Cápita de carga orgânica. 
 
1.4.2.3.2 A Compesa enviará ao interessado, documento comunicando sobre 
a viabilidade ou inviabilidade do empreendimento, bem como as 
informações necessárias para o desenvolvimento do projeto, se for 
o caso. 
 
1.4.2.3.3 No ato do fornecimento das informações, o interessado atestará o 
recebimento de toda a documentação fornecida pela Compesa e 
tomará conhecimento de todo o material disponível para consulta 
em seus arquivos e cadastro técnico. 
 
1.4.2.3.4 Deverá constar no Projeto, cópia do documento em que a Compesa 
concede autorização para a referida integração, e indica o ponto de 
interligação do novo sistema ao da Compesa. 
 
1.4.2.3.5 A luz desses elementos, os projetos elaborados por outras 
entidades devem ser encaminhados, através de ofício solicitando a 
análise do projeto e emissão de respectivo parecer, à Compesa, 
através das Gerências Regionais, que se encarregarão de enviá-los 
à Diretoria competente para designação de Comissão de Análise. 
 
1.4.2.4Para os sistemas independentes, ou seja, não integrados a sistemas da 
Compesa, porém com perspectiva de serem operados pela mesma, 
quando da elaboração do projeto, a Compesa deverá ser consultada
COMPANHIA PERNAMBUCANA DE SANEAMENTO - COMPESA 
10
10 
 
 
 
quanto aos parâmetros a serem adotados. Concluído o projeto, o 
interessado deverá submetê-lo à Compesa para análise, seguindo os 
mesmos procedimentos relacionados anteriormente. 
 
1.4.2.5Projetos sob responsabilidade da Compesa: 
 
1.4.2.5.1 Quando da contratação e definição dos Estudos e Projetos, 
deverão ser incluídas no Termo de Referência as questões 
pertinentes ao Meio Ambiente e Recursos Hídricos, dentro das 
exigências contidas nos documentos publicados pelos órgãos da 
União / Estado / Município, de modo a que, na fase posterior de 
concepção do projeto já esteja configurada a necessidade ou não 
de estudos mais aprofundados que poderão redundar nos Estudos 
e Relatórios de Impacto Ambiental (EIA e RIMA) cuja exigência e 
avaliação cabe aos órgãos responsáveis pelas questões ambientais 
no Estado. 
 
1.4.2.5.2 Para os projetos contratados pela Compesa ou elaborados 
internamente, os cabeçalhos das plantas serão do tipo padronizado 
pela Compesa e deverão conter, obrigatoriamente, os seguintes 
elementos: data, escala(s), autoria do projeto, desenho e 
topografia, se for o caso, e assinatura do Engenheiro responsável, 
com o número do CREA; 
 
1.5 - ANÁLISE / ACOMPANHAMENTO DE PROJETOS 
 
 
1.5.1 A análise de estudos e projetos relativos a Sistemas de Abastecimento 
de Água e Esgotamento Sanitário, bem como Estudos Ambientais, 
Projeto Elétrico, Projeto Estrutural e Projeto de Proteção Catódica, é de 
responsabilidade da Compesa, e consiste numa avaliação da qualidade 
dos mesmos, quanto à observância das técnicas e normas 
recomendadas para sua elaboração. 
 
 
1.5.2 A análise de estudos e projetos proceder-se-á conforme as seguintes 
condições: 
 
 
1.5.2.1 Estudos e Projetos sob a responsabilidade de outras entidades, 
conforme itens 1.4.2.3 e 1.4.2.4: serão solicitados à Compesa, 
através da Diretoria Técnica ou das Gerências Regionais, antes da 
implantação dos Sistemas. 
 
1.5.2.2 Estudos e Projetos contratados pela Compesa:neste caso as 
atividades de acompanhamento têm lugar simultaneamente à 
elaboração dos mesmos, complementando-se a análise e parecer 
final, após a entrega oficial de toda a documentação. 
 
1.5.2.3 Estudos e Projetos elaborados no âmbito interno da COMPESA:
COMPANHIA PERNAMBUCANA DE SANEAMENTO - COMPESA 
11
11 
 
 
 
serão acompanhados e/ou avaliados por outros segmentos da 
empresa, desde que a complexidade do Sistema assim o exija. 
 
1.5.3 Para os Projetos contratados pela Compesa, após sua aprovação, a 
firma de consultoria deverá encaminhar 06 (seis) vias do projeto, sendo 
uma em meio digital. 
 
 
1.5.4 Para os trabalhos que se enquadram no item 1.5.2.1, serão adotados os 
procedimentos a seguir relacionados: 
 
 
1.5.4.1A Diretoria Técnica, através de Comissão designada para tal fim, será 
responsável pela análise de projetos técnicos e estudos 
complementar de Sistemas de Abastecimento de Água e de 
Esgotamento Sanitário. 
 
1.5.4.2A Comissão será designada pelo Diretor Técnico e composta por 03 
(três) membros, ou mais dependendo do porte do projeto, devendo a 
Presidência ser confiada, preferencialmente, à engenheiro lotado no 
setor de projetos. 
 
1.5.4.3 O presidente da Comissão terá poderes para requisitar a participação 
de técnicos com experiência em áreas específicas, à medida que 
julgar necessário e oportuno, sem necessidade de prévia autorização 
da Diretoria. 
 
1.5.4.4 Todas as unidades da Empresa ao serem consultadas prestarão a 
mais estreita e imediata colaboração, visando agilizar o processo de 
análise e acompanhamento dos projetos. 
 
1.5.4.5 Os membros que irão compor a Comissão, terão obrigatoriamente, 
no mínimo, 02 (dois) Engenheiros, de acordo com as atribuições no 
Plano de Cargos e Salários. 
 
1.5.4.6 Os trabalhos desenvolvidos pela Comissão serão sempre 
subsidiados com visitas feitas ao campo. 
 
1.5.4.7 Na hipótese de ser necessário efetuar modificações ou retificações, 
serão elas exigidas ao consultor e/ou projetista, ficando a aprovação 
do projeto condicionada ao atendimento das referidas exigências. 
 
1.5.4.8 A análise efetuada pela comissão designada para tal, não abrange os 
quantitativos levantados nem os custos unitários utilizados na 
elaboração do orçamento, conforme item 1.4.2.3. 
 
1.5.4.9 Deverão ser seguidas as Especificações Gerais da Compesa, e 
quando necessário, complementadas por especificações particulares. 
 
1.5.4.10 Especificações de Materiais e Equipamentos poderão ser incluídas
COMPANHIA PERNAMBUCANA DE SANEAMENTO - COMPESA 
12
12 
 
 
 
na própria relação de materiais, desde que apresentando todas as 
características necessárias para aquisição, montagem e operação 
dos mesmos. 
 
1.5.4.11 O Laudo de Análise contendo as exigências do Projeto será encaminhado 
ao interessado através do setor de projetos, com a devolução de 
três vias para as devidas alterações / correções, ficando uma via 
com a comissão, para fins de verificação, quando do recebimento das 
vias corrigidas. A correção da quarta via será efetuada pela firma / 
projetista, após o atendimento integral das exigências. 
 
1.5.4.12 Será anexado a cada um dos volumes, o documento final de 
aprovação, que poderá ter forma padronizada a fim de permitir a 
divulgação de recomendações rotineiras. Todas as plantas estarão 
devidamente carimbadas e assinadas pelos membros da Comissão 
de Análise. Os volumes serão distribuídos da seguinte forma: 
 
1.5.4.12.1 Para a entidade que solicitou à Compesa a análise do projeto, será 
enviada 02 (duas) vias do projeto aprovado. Pelo menos uma 
destas vias deverá ser mantida na obra, e a qualquer tempo, 
facilmente acessível à fiscalização da Compesa. 
 
1.5.4.12.2 Ao setor competente da Compesa, através de sua diretoria, uma 
cópia do projeto aprovado, para seu conhecimento e arquivo. 
 
1.5.4.12.3 As vias restantes serão mantidas no Arquivo Técnico de projetos 
para consulta. 
 
1.5.4.13 A Compesa deverá ser notificada quando do início da implantação 
dos projetos. 
 
1.5.4.14 Todas as alterações efetuadas nos projetos deverão ser submetidas 
à apreciação da Compesa, através da mesma equipe que analisou e 
aprovou o projeto. 
 
1.5.4.15 Quando da obra concluída, a operação do sistema por parte da 
Compesa, fica condicionado a apresentação da Licença de Operação 
– L.O. concedida pela CPRH. 
 
2 - ESTUDOS PRELIMINARES 
 
 
Tem como finalidade coletar todas as informações a respeito da localidade que 
será beneficiada, bem como realizar o diagnóstico do sistema existente, de 
forma que possibilite a realização do estudo de concepção. Os estudos 
preliminares deverão compreender:
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13 
 
 
 
 
2.1 - ÁREA DE ABRANGÊNCIA 
 
 
Deverá ser delimitada a área de abrangência do projeto identificando as 
características atuais e tendências, definindo as zonas residenciais, comerciais, 
industriais e de utilização especial (parques, reservas, sítios históricos, etc.); o 
padrão de ocupação de cada uma dessas zonas e previsão para expansão da 
cidade. 
 
 
2.2 - COLETA DE DADOS 
 
 
A firma projetista deverá pesquisar, proceder levantamentos, processamento e 
análise de todos os elementos existentes disponíveis, especialmente na 
COMPESA, Prefeitura Municipal, Companhia Pernambucana do Meio Ambiente 
(CPRH), Agência CONDEPE / FIDEM, Fundação Instituto Brasileiro de 
Geografia e Estatística (IBGE), Empresa de Turismo de Pernambuco (EMPETUR), 
Companhia Energética de Pernambuco (CELPE), Fundação Nacional de Saúde 
(FUNASA) e outros órgãos, bem como programar a complementação de novos 
dados que possam influir ou ter alguma relação com os estudos a serem 
elaborados. 
 
 
2.3 - DADOS GERAIS DA LOCALIDADE 
 
 
As informações relativas aos dados gerais da localidade deverão abranger 
entre outros, os seguintes aspectos: 
 
a) Localização; 
 
b) Clima; 
 
c) Acesso; 
 
d) Hidrologia e Geologia; 
e) Características Urbanas; 
f) Condições Sanitárias; 
g) Perfil Sócio-Econômico; 
 
h) Perfil Ambiental; 
 
i) Perfil Industrial. 
 
2.4 - DIAGNÓSTICO COMPLETO DO SISTEMA EXISTENTE 
 
 
A avaliação do sistema existente deverá abranger, com vistas ao seu 
aproveitamento total e/ou parcial no novo sistema, a sua caracterização física, 
operacional, administrativa e financeira.
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14 
 
 
 
 
2.5 - ESTUDO DE POPULAÇÃO 
 
 
2.5.1 Para comunidades de pequeno porte, ou seja, com população de até 
5.000 habitantes, a população atual deverá ser estimada aplicando-se o 
índice de habitante/domicílio obtido no último censo do IBGE ao número 
de: 
 
 
2.5.1.1 Economias residenciais obtidas através do sistema de informações 
gerenciais (SIG) - Compesa; 
 
2.5.1.2 Contagem diretas das casas em planta semi-cadastral atualizada da 
localidade; 
 
2.5.1.3 Economias residenciais ligadas a rede de energia elétrica; 
 
2.5.1.4 Cadastro imobiliário municipal. 
 
Deverá ser feita uma análise dos dados obtidos, adotando-se como população 
atual aquela obtida a partir dos dados mais consistentes. 
 
 
2.5.2 As projeções populacionais deverão ser feitas com base nos censos 
demográficos oficiais do IBGE, através da aplicação de equações de 
regressão linear, parabólica, logarítmica, exponencial e de potência com 
suas respectivas curvas. 
 
 
2.5.3 A distribuição de população na área de abrangência do projeto deverá 
ser feita a partir de observações detalhadas de campo com identificação 
das características de ocupação atuais e futuras, projetos e/ou planos de 
novos loteamentos, definição das zonas residenciais, comerciais, 
industriais e de proteção ambiental.2.5.4 Para as comunidades de médio e grande porte, estes estudos deverão 
ser elaborados sob a responsabilidade de um demógrafo, a partir dos 
dados disponíveis no IBGE. 
 
 
2.6 - CONSUMO DE ÁGUA “PER CÁPITA” 
 
 
2.6.1 Residencial e Comercial 
 
 
Quando o índice de hidrometração for maior ou igual a 75%, o consumo “per 
cápita” deverá ser avaliado através de série histórica mensal de, no mínimo 
doze meses, tomando-se por base os consumos das economias micromedidas, 
que abranja as diversas categorias de consumidor. Caso o índice de 
hidrometração seja menor que 75% deve-se realizar uma campanha de
COMPANHIA PERNAMBUCANA DE SANEAMENTO - COMPESA 
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15 
 
 
 
medição, durante trinta dias consecutivos, nas áreas residencial, comercial e 
pública, coordenada preferencialmente por um estatístico, ou profissional 
capacitado que comprove sua competência para tal. Para novos sistemas, pela 
inexistência de dados operacionais, deverão ser utilizados dados ou estudos 
realizados por localidades de mesmo porte e características semelhante. 
 
Os usuários residenciais deverão ter seus consumos “per cápita” estratificados 
por faixa de consumo. 
 
 
2.6.2 Industrial 
 
 
Será definido em função das indústrias já instaladas e daquelas com previsão 
de implantação e respectivas necessidades de água para seus processos. 
 
 
2.7 - NÍVEL DE ATENDIMENTO 
 
 
O nível de atendimento deverá ser sempre de 100% da população ao longo do 
período de alcance do projeto. 
 
 
3 - ESTUDOS DE CONCEPÇÃO 
 
 
Nesta fase deverão proceder-se levantamentos e estudos que possibilitem o 
desenvolvimento de alternativas, visando a definição do manancial (no caso 
dos projetos de abastecimento de água), das bacias naturais de drenagem (no 
caso de projeto de esgotamento sanitário), e da melhor concepção de projeto, 
com destaque para as alternativas do tratamento da água e do esgoto, 
buscando-se menor perda, e no caso das ETA’s, reaproveitamento e reuso da 
água. Deverão basear-se em cartografia disponível, e levantamentos 
complementares que se façam necessários. Os estudos deverão compreender: 
 
 
3.1 - CONCEPÇÃO DAS ALTERNATIVAS 
 
 
Deverão ser formuladas alternativas técnicas que objetivem solucionar o 
problema de maneira completa e integrada, baseando-se em conceitos de 
comprovada eficiência técnica ou, caso sejam inovadores, que possam ter a 
sua eficiência demonstrada, envolvendo a concepção das diferentes partes dos 
sistemas sob os aspectos técnico, sócio-econômico, financeiro e ambiental, de 
modo a permitir a escolha, com segurança, da melhor alternativa. 
 
 
3.2 - ANÁLISE AMBIENTAL DAS ALTERNATIVAS 
 
 
3.2.1 Deverão ser feitas análises dos principais aspectos ambientais de cada 
alternativa, tais como:
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16 
 
 
 
a) Comprometimento dos principais usos da água, atuais e potenciais, a 
montante e jusante do ponto de captação ou lançamento de efluente; 
 
b) Interferências com áreas protegidas por lei (áreas de preservação 
permanente, parque e reservas, áreas de proteção ambiental, áreas 
indígenas, de relevante interesse ecológico ou cultural, áreas de 
fragilidade ambiental e/ou intensamente utilizadas); 
 
c) Problemas localizados decorrentes das obras civis, incluindo a 
necessidade de relocação de famílias e de problemas específicos de 
produção de odores próximos a áreas urbanas, se for o caso; 
 
d) Alteração do quadro sócio-econômico; 
 
e) Escolha de locais para jazidas e bota – foras, decorrentes dos 
serviços de terraplenagem. 
 
3.2.2 Deverão ser levantados e caracterizados os principais impactos, bem 
como os custos decorrentes das medidas mitigadoras dos impactos 
negativos e de monitoramento. 
 
 
Estas análises deverão respeitar o enquadramento frente à legislação 
ambiental vigente, verificando às exigências para licenciamento prévio de 
implantação e de operação. 
 
 
3.3 - ESTIMATIVA DE CUSTOS DAS ALTERNATIVAS 
 
 
3.3.1 Os custos de investimentos de cada alternativa serão feitas a partir do 
pré-dimensionamento e anteprojeto das unidades constituintes, através 
do levantamento dos quantitativos e aplicação dos preços unitários 
praticados pela COMPESA e na ausência destes, preços de materiais e 
serviços praticados no mercado. Para itens específicos, deverão ser 
feitas consultas a fornecedores. 
 
 
3.3.2 A critério da fiscalização, poderá ser utilizada funções de custos para 
unidades de sistema análogo, desde que tenha comprovada eficiência e 
determinadas para as condições brasileiras, considerando-se, os efeitos 
regionais e locais. Citar fonte e forma de obtenção. 
 
 
3.3.3 As áreas a desapropriar deverão ter seus custos levantados 
criteriosamente com consulta a órgãos locais e imobiliárias. 
 
 
3.3.4 Sempre que os custos para monitoramento e mitigação dos impactos 
ambientais negativos, decorrentes das situações sem e com projeto, 
envolverem outros custos além daqueles relativos às próprias obras 
propostas para solução da situação-problema e de sua adequação para 
atendimento às exigências legais, estes deverão ser estimados e 
considerados na comparação de alternativas.
COMPANHIA PERNAMBUCANA DE SANEAMENTO - COMPESA 
17
17 
 
 
 
3.3.5 Deverá ser pré-dimensionada as necessidades quantitativa e qualitativa 
de pessoal para operação e manutenção das unidades dos novos 
sistemas. 
 
 
3.3.6 Os custos de exploração decorrentes das despesas administrativas, 
operação e manutenção tais como: despesas com pessoal, energia 
elétrica, produtos químicos, materiais de reposição e outros necessários 
deverão ser levantados, utilizando-se informações disponíveis na 
COMPESA, tarifas de energia elétrica praticada pela concessionária, 
etc. 
 
 
3.4 - COMPARAÇÃO E SELEÇÃO DE ALTERNATIVAS 
 
 
3.4.1 Os custos de cada alternativa deverão ser apresentados em termos 
econômicos. Assim os custos de investimentos deverão ser 
discriminados em mão de obra não qualificada, mão de obra qualificada, 
materiais, equipamentos e outros. Nos custos de operação, o 
componente energia elétrica também deverá ser apresentado em termos 
econômicos. Os valores desses insumos a preço de mercado, deverão 
ser multiplicados por um fator de conversão, para transformá-lo em 
valores econômicos. 
 
 
3.4.2 A comparação das diferentes alternativas, deverá ser feita através do 
cálculo do fluxo de caixa, a valor presente, dos custos de investimento, 
operação e manutenção, não considerando-se os custos de depreciação 
e inflação, à taxa de desconto de 12% a.a. ao longo do período de 
projeto. 
 
 
3.4.3 A alternativa de solução selecionada, a principio, deverá corresponder 
aquela de mínimo custo. 
 
 
3.5 - AVALIAÇÃO ECONÔMICA E FINANCEIRA DA ALTERNATIVA 
SELECIONADA 
 
 
A alternativa selecionada deverá ser submetida a uma análise econômica e 
financeira segundo modelo critérios e procedimentos da Caixa Econômica 
Federal, ou do Órgão Financiador do Programa, se for o caso.
COMPANHIA PERNAMBUCANA DE SANEAMENTO - COMPESA 
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18 
 
 
 
 
3.6 - DEFINIÇÃO DO MANANCIAL 
 
 
3.6.1 Em locais de difícil obtenção de água, não sendo possível a utilização de 
mananciais cuja composição físico-química esteja rigorosamente 
enquadrada nos padrões desejados da Resolução CONAMA 20, será 
admitida certa flexibilidade dos índices limitantes, desde que a água 
tratada obtida esteja dentro dos padrões de potabilidade do Ministério da 
Saúde em vigência. 
 
 
3.6.2 Recomenda-se também, a pesquisa de mananciais que tenham alcance 
menor em relação à prática usual (20 anos), desde que sejam 
plenamente justificados técnica e economicamente, alcances menores, e 
o manancial inicialmente recomendado se destine a uma primeira etapa 
de implantação,e seja definida uma solução para complementar a oferta 
de água necessária. 
 
 
3.6.3 Sistemas Integrados 
 
 
3.6.3.1 Quando o abastecimento de água for efetuado através de um 
sistema da Compesa, deverá ser requerida, previamente, a 
autorização para tal. 
 
3.6.3.2 Na hipótese de ser feita tal concessão, a Compesa reserva para si o 
direito de indicar o local da tomada e a maneira como deverá ser 
feita. Deverá constar do Relatório do Projeto Básico cópia do 
documento que concedeu essa autorização. 
 
3.6.3.3 Deverá acompanhar o Projeto Básico uma planta de situação do 
empreendimento a ser abastecido em relação ao contexto da 
localidade a que pertence ou que lhe fornece suprimento de água. 
 
3.6.3.4 Ainda no que diz respeito ao abastecimento através de sistema 
existente, exige-se que o levantamento topográfico planialtimétrico 
da área coberta pelo novo projeto obedeça a um ponto 
georeferenciado em UTM. 
 
3.6.4 Manancial de Superfície 
 
 
3.6.4.1 Os estudos hidrológicos para análise e definição do aproveitamento 
de rios em projetos de abastecimento d’água, deverão abranger os 
segmentos básicos a seguir discriminados, cuja abordagem, no 
todo ou em parte, será indicada e ou recomendada pelo Setor de 
Hidrologia da Compesa em função da disponibilidade de dados 
existentes, do nível alcançado por estudos já realizados e das 
características e complexidade das condições hidrológicas
COMPANHIA PERNAMBUCANA DE SANEAMENTO - COMPESA 
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19 
 
 
 
dominantes em relação à demanda a ser atendida: 
 
a) Inventário das séries de dados hidrometeorológicos (chuva, vazão, 
evaporação e dados correlatos); 
 
b) Inventário da cartografia disponível para a região em estudo 
(geologia, solos, vegetação, uso e ocupação do solo, altimetria, 
hidrografia etc) e definição da escala de trabalho; 
 
c) Visita de campo para levantamento de informações referentes ao 
comportamento hidrológico da região. 
 
d) Análise e consistência dos dados hidrometeorológicos; 
 
e) Análise das características fisiográficas da região em estudo para 
caracterização do escoamento na bacia (classificação hidrológica 
do solo, parâmetros físicos da bacia, climatologia, uso do solo etc), 
 
f) Geoprocessamento e modelagem espacial dos dados; 
 
g) Seleção do modelo hidrológico a ser aplicado, conforme o tipo e 
quantidade dos dados disponíveis. Ajuste e aplicação de 
modelo(s); 
 
h) Avaliação das parcelas de escoamento superficial (escoamento 
superficial direto e subsuperficial) e escoamento de base; 
 
i) Análise dos resultados e confronto dos mesmos com os resultados 
dos estudos hidrogeológicos de modo a se avaliar o impacto das 
interferências planejadas sobre a disponibilidade hídrica da região 
em estudo; 
 
j) Coleta de amostras de água e realização das análises físico 
químicas em laboratório especializado. 
 
k) Vazões máximas, vazões mínimas e vazões regularizáveis. 
 
3.6.4.2 As pesquisas de mananciais para novos sistemas ou ampliação de 
sistemas existentes deverão basear-se em documentos elaborados 
ou em fase de estudos por técnicos da COMPESA, relativos as áreas 
em questão. 
 
3.6.4.3 Em caso de ampliação de sistemas deverá ser avaliada a 
potencialidade hídrica do manancial já explorado e sua forma de 
captação, quando for constatada a impossibilidade de suprir à 
demanda de alcance do sistema ampliado, deverão ser pesquisados 
novos mananciais que permitam a complementação necessária à 
oferta de água. 
 
3.6.4.4 Quando se tratar de manancial de superfície que não apresente 
vazão comprovadamente conhecida, através de dados existentes, 
deverá ser empreendida campanha de medições, ou, no mínimo, 
serem efetuadas medições em épocas de estiagem visando a 
garantia de sua indicação para exploração a fio d’água. Quando se 
verificar a impossibilidade de exploração a fio d’água, deverão ser 
realizados estudos hidrológicos necessários à definição do tipo de
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20
20 
 
 
 
captação adequado. No caso de serem realizadas medições, 
descrever o processo adotado. 
 
3.6.4.5 Deverão ser identificados as prováveis fontes de poluição a montante 
do ponto de captação previsto e os usos da água a jusante, do 
mesmo. 
 
3.6.4.6 Deverão ser empreendidas Análises Físico-Químicas, 
Hidrobiológicas e Bacteriológicas do manancial, para sua 
caracterização, visando a confirmação ou não da adequabilidade ao 
consumo humano. 
 
3.6.4.7 Quando definido o manancial, deverá ser solicitada a sua outorga ao 
Órgão competente do Estado. 
 
3.6.5 Manancial Subterrâneo 
 
 
3.6.5.1 Os estudos hidrogeológicos para análise e definição do 
aproveitamento de mananciais subterrâneos em projetos de 
abastecimento d’água deverão abranger os aspectos técnicos a 
seguir discriminados, cuja abordagem, no todo ou em parte, será 
indicada e/ou recomendada pelo Setor de Hidrogeologia da 
Compesa em função da disponibilidade de dados existentes, do nível 
alcançado por estudos já realizados e das características e 
complexidade das condições hidrogeológicas dominantes em relação 
à demanda a ser atendida: 
 
a) Descritivo da geologia regional e local. Delimitação da área de 
interesse para o projeto no âmbito regional. Apresentação de 
mapas geológicos regionais e locais disponíveis. Análise dos 
aspectos estratigráficos, litológicos, estruturais e geomorfológicos 
dominantes na área estudada. Análise fotogeológica. 
 
b) Caracterização climática e hidrológica. Tipo de clima, pluviometria, 
temperaturas, umidade relativa, insolação, índice de aridez, 
balanço hídrico. Características da drenagem e principais aspectos 
físicos da bacia hidrográfica. Dados fluviométricos dos rios. 
 
c) Identificação dos aqüíferos e aquitardos. Tipos de aqüíferos. 
Aqüíferos granulares, fissurados, carsticos. Aqüíferos livres, 
confinados e semi-confinados. Identificação das áreas de 
exposição superficial dos aqüíferos. Delimitação das áreas de 
confinamento. Identificação de limites impermeáveis e de recarga 
dos aqüíferos. 
 
d) Distribuição dos pontos d’água existentes. Poços tubulares, fontes, 
ressurgências e cacimbas. Capacidade específica de produção dos 
poços existentes. 
 
e) Avaliação das características hidráulicas de aqüíferos e aquitardos. 
Transmissividades, condutividades hidráulicas, porosidade eficaz, 
armazenabilidades.
COMPANHIA PERNAMBUCANA DE SANEAMENTO - COMPESA 
21
21 
 
 
 
f) Fluxo da água subterrânea. Superfícies piezométricas e freática . 
Direções preferenciais de fluxo. Zonas de recarga e descarga da 
água subterrânea. Infiltrações e tempo de residência. 
 
g) Modelo hidrogeológico conceitual. Perfis hidrogeológicos. Modelos 
numéricos de fluxo e de transporte de contaminantes 
 
h) Execução de sondagens de reconhecimento (aluviões) e perfuração 
de poços experimentais e de pesquisa (áreas sedimentares e 
cristalinas). Testes de aqüífero e de produção. Determinação de 
parâmetros hidráulicos de aqüíferos. Funções características de 
funcionamento dos poços. Estudos analíticos de baterias de poços. 
Avaliação de interferências entre poços. Efeitos de limites 
hidráulicos. Determinação das vazões de exploração dos poços. 
Avaliação das disponibilidades locais de água subterrânea. 
 
i) Análises físico-químicas das águas subterrâneas. Elementos maiores 
e traços, metais pesados, e substâncias tóxicas. Classificação 
química. Potabilidade química e bacteriológica. 
 
j) Identificação e mapeamento dos principais usos do solo na área de 
influência do projeto.Fontes atuais e potenciais de contaminação. 
 
3.6.5.2 No caso de projetos contratados por terceiros para empreendimentos 
públicos ou privados a serem interligados a sistemas existentes da 
Compesa, a entidade responsável deverá seguir os procedimentos 
técnicos discriminados no item precedente, cuja aplicação, no todo 
ou em parte, deverá estar ajustada aos condicionantes 
anteriormente referidos, solicitando a designação de um técnico do 
Setor de Hidrogeologia da empresa para acompanhamento no 
campo da perfuração de poços e testes de bombeamento em poços 
experimentais e de produção. O Relatório Final dos Estudos 
Hidrogeológicos deverá vir, obrigatoriamente, anexo ao projeto 
básico do sistema, com o devido visto do Setor de Hidrogeologia da 
COMPESA. A contratação da firma que executará os serviços de 
perfuração e testes dos poços deverá se basear no Termo de 
Referência adotado pelo Compesa para execução de serviços 
similares. 
 
3.6.5.3 Na execução dos estudos hidogeológicos para avaliação de 
mananciais subterrâneos, deverão ser atendidos, junto ao órgão 
Gestor, todos os requerimentos legais relativos à licença para 
perfuração de poços e outorga de uso da água subterrânea. 
 
3.7 - DESTINO FINAL DOS ESGOTOS 
 
 
3.7.1 Sistemas Integrados 
 
 
3.7.1.1 Para aqueles sistemas projetados cujo lançamento de seus efluentes 
se dará em rede coletora ou em outra unidade do sistema operado
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22
22 
 
 
 
pela Compesa, isto é, que se integrarão aos sistemas existentes em 
operação, deverá o empreendedor ou órgão solicitante requerer, 
antecipadamente, ao setor competente da Compesa a oficialização 
da permissão para tal lançamento; 
 
3.7.1.2 Na hipótese de ser feita tal concessão, a Compesa reserva para si o 
direito de indicar o local de lançamento, bem como os padrões de 
execução do mesmo. Deverá constar do Relatório do Projeto Básico 
cópia do documento que concedeu a permissão; 
 
3.7.1.3 Deverá ser anexada ao Projeto Básico uma planta de situação do 
empreendimento a ser esgotado, para visualização de sua posição 
em relação ao contexto da localidade, bem como de sua posição em 
relação a área esgotada que receberá os efluentes; 
 
3.7.1.4 Ainda no que diz respeito a projetos de esgotamento para 
lançamento em sistemas existentes, exige-se que o levantamento 
topográfico planialtimétrico da área coberta pelo novo projeto 
obedeça uma referência de nível (RN) oficial (IBGE) e a planimetria seja 
georeferenciada. 
 
3.7.2 Sistemas Individuais 
 
 
3.7.2.1 Quando não houver sistema implantado, ou quando não for possível 
a integração a um sistema existente, deverão ser identificados os 
possíveis destinos finais dos esgotos tratados, conforme o que 
preconiza a Resolução n
o 
20 do CONAMA; 
 
3.7.2.2 Quando o lançamento for feito em curso d’água já enquadrado pela 
CPRH, o grau de tratamento deverá estar compatível com este 
enquadramento; 
 
3.7.2.3 Quando o lançamento for feito em curso d’água, não enquadrado 
pela CPRH, deverá ser obedecido o que preconiza o CONAMA, no 
Art. 20, letra f, onde consta a seguinte citação “enquanto não forem 
feitos os enquadramentos, as águas doces serão consideradas 
Classe 2, as salinas Classe 5 e as salobras Classe 7”. 
 
4 - ESTUDOS COMPLEMENTARES 
 
 
4.1 - ESTUDOS TOPOGRÁFICOS 
 
 
Todos os estudos topográficos necessários ao desenvolvimento dos trabalhos 
serão efetuados de acordo com as normas da COMPESA, e deverão ser 
executados dentro de um cronograma que permita a disponibilidade de seus 
resultados, em tempo hábil, para definição das soluções e detalhamento dos 
projetos. Só serão realizados com autorização prévia da COMPESA, que
COMPANHIA PERNAMBUCANA DE SANEAMENTO - COMPESA 
23
23 
 
 
 
poderá ser parcial e em função das necessidades nas diversas fases dos 
trabalhos, durante o prazo de execução do projeto. 
 
Exige-se que os levantamentos topográficos planialtimétricos de uma área 
qualquer, obedeça a um ponto georeferenciado em UTM. 
 
 
4.2 - ESTUDOS GEOTÉCNICOS E GEOLÓGICOS 
 
 
4.2.1 Estes estudos deverão atender as prescrições contidas nas Normas da 
ABNT. 
 
 
4.2.2 Ao longo de faixa para implantação de adutoras, coletores, interceptores 
e emissários deverão ser feitas sondagens a trado e /ou a céu aberto, a 
cada 500m, com profundidade compatível com a cota em que será 
assentada a tubulação. Para os casos de extensões inferiores a 500m, 
pelo menos um ponto de sondagem deverá ser realizado. 
 
 
4.2.3 Em áreas especiais tais como: elevatórias, estação de tratamento, 
travessias, etc., deverão ser feitas sondagens à percussão, com 
profundidade mínima de 8,0m ou até a camada impenetrável. Se a 
camada impenetrável estiver próxima a superfície, devendo ser cortada 
para a execução das obras, pelo menos um furo de sondagem rotativa 
deverá ser feito, para verificação das condições do solo até onde deverá 
atingir a fundação e abaixo da mesma. 
 
 
4.2.4 Nos casos de lagoas, deverá ser feito estudo geotécnico para 
caracterização do subsolo. Nos casos em que o material escavado da 
área das lagoas não seja adequado para os aterros deverão ser feitas 
investigações de jazidas para empréstimo. 
 
 
4.2.5 Para as áreas de empréstimo, deverão ser feitas sondagens e ensaios 
de laboratório (caracterização, índices físicos, compactação, 
adensamento, cisalhamento, etc.) que permitam atestar a adequação da 
jazida quanto à qualidade e à quantidade do material. 
 
 
4.2.6 O plano de sondagens (tipo, locação, espaçamento e profundidade) e de 
ensaios de laboratório (tipo e número) deverão ser submetidos à 
apreciação da COMPESA.
COMPANHIA PERNAMBUCANA DE SANEAMENTO - COMPESA 
24
24 
 
 
 
 
5 - PROJETO BÁSICO 
 
 
5.1 - CONTEÚDO 
 
 
5.1.1 O Projeto Básico deverá se basear nos estudos preliminares e de 
concepção, e deverá estar compatível com as condições topográficas e 
geotécnicas do local de implantação, contendo todos os elementos 
indispensáveis e perfeitamente definidos, acompanhados de memória de 
cálculo e descritiva, de forma a torná-los auto-explicativos, possibilitando 
a compreensão do perfeito funcionamento do sistema e permitindo 
detalhada orçamentação. 
 
 
5.1.2 Os projetos deverão incluir todos os estudos, resultados, e tudo o que 
for necessário à elaboração dos mesmos e a sua compreensão. 
Deverão conter, além das informações, desenhos, gráficos e anexos que 
forem necessários à análise, sem qualquer referência a textos, mapas, 
plantas ou desenhos incluídos em relatórios anteriores. 
 
 
5.1.3 Os projetos deverão satisfazer às exigências da ABNT, da presente 
Norma, e no que elas forem omissas, será permitida a utilização de 
métodos consagrados pelo uso, quando devidamente aprovados pela 
COMPESA. 
 
 
5.2 - SEGURANÇA 
 
 
5.2.1 Na elaboração dos projetos deverão ser obedecidas as normas da 
ABNT e Compesa; 
 
 
5.2.2 A unidade do sistema que necessite da presença constante de operador 
para o seu funcionamento, deverá possuir acomodações apropriadas 
para o mesmo, composta de sanitário completo e sala com escrivaninha 
e cadeiras; 
 
 
5.2.3 Todo vão com altura superior a 2,0m, que proporcione risco de acidente, 
deverá ser protegido com guarda-corpo, com as seguintes 
características: 
 
a) Altura de 1,10m; 
 
b) Travessão intermediário com 0,40m do chão; 
 
c) Deverá ser confeccionado em tubos de ferro galvanizado de 1”. 
 
5.2.4 Todas as escadas deverão ser dotadas com corrimão, e se possuir vão
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25 
 
 
 
livre com mais de 2,0m de altura, deverá ser previsto guarda-corpo; 
 
 
5.2.5 As escadas tipo marinheiro que serão utilizadasem SAA ou SES, e que 
estejam expostas a materiais corrosivos, deverão ser especificadas nos 
projetos, em Aço Inoxidável tipo AISI 301; 
 
 
5.2.6 As escadas de marinheiro para áreas externas (Ex. subida de 
reservatórios), deverão ser protegidas com guarda corpo, tipo gaiola, 
com diâmetro mínimo de 0,80m; 
 
 
5.2.7 No projeto arquitetônico das unidades do sistema, os itens referentes a 
iluminação e ventilação natural, deverão ser considerados; 
 
 
5.2.8 O piso nos locais onde ocorra a presença de água, deverá ser 
especificado com material antiderrapante. 
 
 
5.3 - FORMA DE APRESENTAÇÃO 
 
 
5.3.1 Sistema de Abastecimento de Água 
 
 
5.3.1.1Projeto Hidráulico 
 
Será constituído de memorial descritivo e de cálculo e das plantas e desenhos 
necessários ao perfeito entendimento. No memorial descritivo deverá constar 
uma descrição sumária da localidade ou núcleo habitacional a ser beneficiado, 
das unidades do sistema existente, se for o caso, dos parâmetros de projeto, e 
de todas as unidades do sistema proposto. O memorial de cálculo deverá 
abranger hipóteses de cálculos e o dimensionamento hidráulico de todas as 
partes constituintes do sistema. Os cálculos deverão ser apresentados 
segundo a ordem em que se apresentam as unidades do sistema, e deverá ser 
mencionada a autoria de todas as fórmulas e ábacos utilizados no 
dimensionamento. 
 
Deverão ser apresentados, para cada unidade do sistema, os seguintes 
elementos: 
 
 
5.3.1.1.1 Planta Geral do Sistema 
 
Deverá ser na escala de 1:5.000 / 1:10.000, ou outra que se julgar mais 
adequada ao caso, e deverá conter a área de abrangência do projeto, 
indicando, os setores de abastecimento, as zonas de pressão com indicações 
das densidades demográficas, traçado, diâmetro, extensão e material das 
adutoras, subadutoras, anéis, localização dos reservatórios (tipo e capacidade), 
estações elevatórias (n0 de bombas, vazões e respectivas potências) e 
estações de tratamento (tipo e capacidade).
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5.3.1.1.2 Captação 
 
O projeto da captação deverá obedecer às normas específicas da ABNT, para 
captação de água de superfície e subterrânea. 
 
 
5.3.1.1.3 Elevatórias 
 
5.3.1.1.3.1 Após a apresentação dos cálculos referentes à Elevatória, o 
projetista deverá citar a marca e o modelo do conjunto de 
bombeamento que serviu de base para o detalhamento do 
projeto; isto não significa que este seja, obrigatoriamente, o 
modelo a ser adotado, pois, no capítulo da Especificação deverão 
constar apenas os dados essenciais à definição do referido 
conjunto. 
 
5.3.1.1.3.2 Preferencialmente, deverão ser especificadas bombas de baixa 
rotação (  1.750 rpm – motores de 04 pólos), a menos que não 
existam no mercado bombas com boa eficiência que atendam às 
condições do projeto. 
 
5.3.1.1.3.3 As Especificações para aquisição dos conjuntos elevatórios 
deverão estar compatíveis com o modelo que serviu de base 
para o detalhamento do projeto, devendo a folha de dados conter: 
 
a) tipo de bomba; 
 
b) número de unidades a adquirir; 
 
c) número de bombas atuante em paralelo; 
 
d) vazão e altura manométrica; 
 
e) rotação ou número de pólos do motor; 
 
f ) NPSH disponível; 
 
g) posição dos bocais de sucção e de recalque; 
 
h) tensão disponível no local da instalação, etc. 
 
5.3.1.1.3.4 No caso de conjuntos atuantes em paralelo, deverá 
obrigatoriamente ser apresentado um gráfico contendo o conjunto 
das curvas características do sistema e das bombas, com a 
indicação dos pontos operacionais para as duas hipóteses: 
funcionamento isolado e em paralelo das bombas; com base na 
análise do referido gráfico, deverá ser determinada a demanda de 
potência do motor para as condições mais desfavoráveis. 
Deverão ser previstos e indicados pontos de medição de pressão, 
bem como, dispositivo de medição de nível no poço de sucção. 
 
5.3.1.1.3.5 Definir a área a ser desapropriada para a implantação e acesso a 
unidade, com sua completa identificação quanto a localização, 
proprietários, benfeitorias, indicação preliminar do seu valor e
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27 
 
 
 
demais informações necessárias para o processo de 
desapropriação. 
 
5.3.1.1.4 Adutoras e Subadutoras 
 
5.3.1.1.4.1 Em caso de projeto de ampliação deverá ser previsto o 
aproveitamento total ou parcial das tubulações existentes, desde 
que tecnicamente viável, sendo determinado em campo, pela 
Compesa, sua capacidade de transporte. 
 
5.3.1.1.4.2 As adutoras deverão ser providas de macromedidor e estação 
pitométrica, de acordo com as normas da Compesa. Essas 
normas técnicas serão fornecidas pela Unidade competente da 
Compesa. 
 
5.3.1.1.4.3 No dimensionamento dos trechos cujas tubulações poderão ser 
aproveitadas, deverão ser verificadas e consideradas as vazões 
correspondentes às ligações existentes ao longo da adutora e 
cadastradas na COMPESA; para isso, deverá ser consultada a 
Gerência Regional. 
 
5.3.1.1.4.4 Na definição do caminhamento da adutora, deverá, priorizando-se 
as condições hidráulicas, levar-se em conta as condições de 
acesso, seguindo-se sempre que possível estradas ou caminhos 
já existentes. Caso não seja possível esta observância, deverá 
ser prevista no orçamento verba para abertura de estrada de 
acesso, tendo em vista a implantação e manutenção das 
adutoras. 
 
5.3.1.1.4.5 No caso de travessias, apresentar projetos específicos obedecendo 
às recomendações dos órgãos competentes (DNER, RFFSA, DER, 
CHESF, PETROBRÀS, etc). 
 
5.3.1.1.4.6 Definir a área a ser desapropriada para a implantação e acesso, 
com sua completa identificação quanto a localização, 
proprietários, benfeitorias, indicação preliminar do seu valor e 
demais informações necessárias para o processo de 
desapropriação. 
 
5.3.1.1.5 Tratamento 
 
5.3.1.1.5.1 A solução a ser adotada para o tratamento das águas deverá ser 
amplamente justificada, tendo em vista a qualidade da água bruta. 
Dessa maneira deverá ser utilizada uma série histórica, de no 
mínimo doze meses, da qualidade da água, tanto para definição da 
concepção de tratamento a ser adotado no projeto da (ETA), 
quanto para a verificação da necessidade de implantação de 
unidades de pré-tratamento. Sempre que possível, deverá adotar- 
se o tratamento através de unidades compactas padrão da
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COMPESA. Recomenda-se que a solução adotada para o 
tratamento seja sempre discutida com a fiscalização da COMPESA, 
formada por técnicos ligados as áreas de projeto e tratamento, 
antes do dimensionamento definitivo. 
 
5.3.1.1.5.2 As diversas unidades da Estação de Tratamento (ETA) deverão ser 
dispostas de modo a facilitar o acesso do operador a todas elas, 
bem como prever adequação do acesso para viaturas às 
dependências da estação. 
 
5.3.1.1.5.3 A medição de vazão deverá ser efetuada sempre que possível, por 
meio de dispositivo hidráulico, de preferência tipo Calha Parshall. 
Neste caso, deve-se projeta-lo de forma que o índice de 
submergência caracterize escoamento livre, mantendo-se o ressalto 
hidráulico. Nos demais casos devem ser utilizados medidores 
eletromagnéticos, conforme padrão da Compesa. 
 
5.3.1.1.5.4 A concepção da ETA deverá obedecer a um plano de circulação 
horizontal. No projeto da casa de química, deverá ser evitado, salvo 
casos especiais, a previsão de mais de um pavimento. 
 
5.3.1.1.5.5 No caso de aproveitamento da ETA existente, com ampliação, 
deveráser definido no projeto o esquema da condução das obras, 
com previsão, inclusive, das medidas de caráter transitório que se 
fizerem necessárias para que não sofra interrupção o 
funcionamento do sistema. 
 
5.3.1.1.5.6 Em projetos com previsão de implantação em mais de uma etapa, 
deverá ser indicada a maneira como será feita a interligação das 
unidades da 1a etapa com as das etapas seguintes, de forma a 
reduzir perturbações no funcionamento da ETA quando das obras 
das etapas futuras. 
 
5.3.1.1.5.7 Em todo projeto deverá ser estudada a viabilidade do 
aproveitamento da água de lavagem dos filtros. 
 
5.3.1.1.5.8 Além das disposições acima, deverão ser obedecidas as diretrizes 
da Gerência de Controle de Qualidade (GQL) sobre o assunto. 
 
5.3.1.1.5.9 Definir a área a ser desapropriada para a implantação e acesso a 
unidade, com sua completa identificação quanto a localização, 
proprietários, benfeitorias, indicação preliminar do seu valor e 
demais informações necessárias para o processo de 
desapropriação. 
 
5.3.1.1.5.10 Estações Convencionais 
 
5.3.1.1.5.10.1 Mistura Rápida
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29 
 
 
 
5.3.1.1.5.10.1.1 Deve ser promovida por uma das seguintes opções 
a) Placa de orifício; 
b) Malha de dispersão; 
c) Vertedor retangular; 
d) Calha Parshall. 
 
5.3.1.1.5.10.1.2 Quando não for determinado através de estudos de 
laboratório o gradiente de velocidade adotado deverá se 
situar na faixa de 1000 a 1500 s-1; 
 
5.3.1.1.5.10.2 Canal de Água Coagulada 
 
Deve ser projetado com largura e profundidade variáveis ao longo da 
bateria de floculadores, de forma a proporcionar uma diferença de vazão menor 
que 10% entre a unidade com menor vazão e a com maior vazão. 
 
 
5.3.1.1.5.10.3 Floculação 
 
Os floculadores poderão ter o seu funcionamento por dispositivos mecânicos 
automatizados ou hidráulicos, ficando a definição a cargo do resultado da 
avaliação custo / benefícios. Se a opção for por unidades hidráulicas dos tipos 
Chicanas ou Alabamas, tais unidades devem contemplar uma redução gradual 
dos gradientes de velocidade ao longo das seções e, preferencialmente, deve- 
se adotar um quantitativo de três seções de gradientes. 
 
 
5.3.1.1.5.10.4 Canal de Água Floculada 
 
Deve ser projetado com largura e profundidade variáveis ao longo da 
bateria de decantadores, de forma a proporcionar uma diferença de vazão 
entre o decantador com menor vazão e o com maior vazão, de no máximo10%. 
Deve ser projetado de forma tal que não proporcione excessiva deposição de 
flocos no seu interior. 
 
 
5.3.1.1.5.10.5 Decantadores 
 
Pode-se adotar decantadores convencionais ou laminares (módulos), a 
depender do estudo de viabilidade do sistema. 
 
 
5.3.1.1.5.10.5.1 Decantadores Convencionais 
 
5.3.1.1.5.10.5.1.1 O sistema de admissão de água deve ser provido de cortina 
de distribuição, conforme especificações da ABNT. 
 
5.3.1.1.5.10.5.1.2 O sistema de coleta de água decantada poderá ser feito 
através de calhas coletoras ou tubos perfurados. Dentre 
outros, devem ser observados os seguintes pontos: 
 
a) Devem ser projetados de forma a descarregarem 
livremente no canal de água decantada;
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30 
 
 
 
b) O comprimento deve estar situado na faixa de 20% do 
comprimento total da unidade de decantação; 
 
c) O diâmetro dos tubos perfurados tem que ser projetado, 
de forma tal que ao longo de todo seu interior não haja 
preenchimento total da sua seção pelo fluxo. 
 
5.3.1.1.5.10.5.1.3 Sistema de descarte de lodo 
 
Para otimizar o processo de descarte de lodo, o fundo das unidades deverá 
contemplar um dos sistemas: 
 
a) Ter forma cônica ou tronco de pirâmide invertida de forma que a inclinação 
das paredes seja maior que 50%. Neste caso, as subseções (tronco de 
pirâmide invertida ou cone) caso sejam reunidas em uma saída única de 
efluentes, devem ser projetadas de forma a se garantir o arraste de vazão 
eqüitativas de efluentes por subseções; 
 
b) Ter forma plana e ser dotado de sistema de coleta via tubo central associado 
a tubos secundários perfurados. Neste caso, os orifícios dos tubos 
secundários devem ser projetados de forma a garantir o arraste eqüitativo 
do lodo ao longo do tubo. 
 
c) Deverá ser apresentado um projeto para destinação do lodo, evitando-se 
seu lançamento a céu aberto. 
 
5.3.1.1.5.10.5.2 Decantadores Modulares 
 
Seguem o mesmo procedimento recomendado para os decantadores 
convencionais, com as seguintes diferenças: 
 
a) O sistema de admissão de água deve ser projetado via tubos perfurados de 
seção variável ou solução similar, de forma a proporcionar uma distribuição 
uniforme da água floculada ao longo de toda a extensão do decantador. 
Deve-se ainda observar que o gradiente de velocidade ao longo de todo o 
sistema e na saída dos orifícios deve ser inferior ao da última seção do 
floculador. 
 
b) O sistema de coleta de água decantada, seja por tubos perfurados, seja por 
calhas coletoras, seu comprimento deve se estender ao longo de toda a 
extensão modulada do decantador. 
 
5.3.1.1.5.10.6 Filtros de Polimento 
 
Devem apresentar caixa de reunião com parede vertedora, de forma que se 
garanta um perfil hidráulico no interior do filtro que impeça a geração de 
pressão relativa negativa e garanta um tempo de operação até o momento da 
lavagem em torno de 24h. Para isso o vertedor em questão deve ser 
dimensionado de forma que, no início da operação, o nível de água no interior 
do filtro seja superior à cota da superfície da areia em 0,05m e que, no fim da 
operação, o nível de água no interior do filtro ultrapasse a cota da superfície da 
areia em mais de 1,60m.
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31 
 
 
 
5.3.1.1.5.10.7Casa de Química 
 
Além das determinações recomendadas pela ABNT, o projeto deve observar 
ainda os seguintes elementos: 
 
a) Proporcionar um bom trânsito para o operador entre a casa de química e a 
ETA; 
 
b) Viabilizar bom acesso para as viaturas que transportam os produtos 
químicos; 
 
c) Proporcionar fluxo de ar adequado na região de preparo de produtos 
voláteis. 
 
5.3.1.1.5.11 Estações Compactas 
 
5.3.1.1.5.11.1 O barrilete de água bruta deve ser projetado de forma a garantir, 
para um mesmo grau de colmatação do leito filtrante, diferenças 
de vazões menores que 10% entre as diversas unidades da 
bateria. 
 
5.3.1.1.5.11.2 A mistura rápida deve ser promovida por uma das seguintes 
opções: 
 
a) Placa de orifício; 
 
b) Malha de dispersão; 
 
c) Vertedor retangular (exclusivamente em casos de unidades 
despressurizadas); 
 
d) Calha Parshall (exclusivamente em casos de unidades 
despressurizadas); 
 
5.3.1.1.5.11.3 Quando não for determinado através de estudos de laboratório 
o gradiente de velocidade adotado deverá se situar na faixa de 
1000 a 1500 s-1; 
 
5.3.1.1.5.11.4 A bateria deverá conter no mínimo três unidades em paralelo, 
para evitar grandes sobrecargas às outras unidades no 
momento das operações de limpeza de uma delas. 
 
5.3.1.1.5.11.5 Filtração de Fluxo Ascendente 
 
5.3.1.1.5.11.5.1 Deverá ser usada para águas de baixa turbidez (picos com 
valores menores que 100 NTU); 
 
5.3.1.1.5.11.5.2 Sempre que estudos pilotos não apontem para resultados 
mais adequados, a taxa de aplicação das unidades de 
filtração de fluxo ascendente deve limitar-se ao valor de 120 
m3/m2.dia;
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32 
 
 
 
5.3.1.1.5.11.5.3 Deverá contemplar filtros de polimento de fluxo descendente 
para proporcionar uma maior estabilidade operacional;5.3.1.1.5.11.5.4 O leito filtrante deverá ter espessura de no mínimo 1,6m; 
 
5.3.1.1.5.11.5.5 A camada suporte deverá apresentar subcamadas cujo 
tamanho dos seixos decresçam no sentido ascensional até o 
meio da camada e em seguida cresçam até atingirem a 
interface com o leito filtrante; 
 
5.3.1.1.5.11.5.6 Caso as unidades sejam despressurizadas o sistema deve 
possuir uma torre de carga que proporcione a verificação 
dos momentos ideais para descarga e lavagem das 
unidades. 
 
5.3.1.1.5.11.6 Clarificação via Leito de Pedras - Claripedras 
 
5.3.1.1.5.11.6.1 Deverá ser usada, preferencialmente, para águas brutas de 
turbidez moderadas (picos com valores menores que 1000 
NTU) 
 
5.3.1.1.5.11.6.2 Não devem possuir leito filtrante; 
 
5.3.1.1.5.11.6.3 Sempre que estudos pilotos não apontem para resultados 
mais adequados, a taxa de aplicação das unidades de 
claripedra deve limitar-se ao valor de 80m3/m2.dia e a 
camada de floco-decantação deve apresentar a seguinte 
característica: 
 
a) Ser constituída de seixos rolados; 
 
b) Apresentar três subcamadas com a seguinte 
especificação: 
 
 
 
 
 
Camada 
 
Especificação dos 
seixos 
 
(faixa de variação do 
diâmetro médio) 
 
 
 
Espessura da camada 
 
(m) 
 
I (próximo ao fundo da unidade) 
 
11/2” a 1” 
 
0,70 
 
II 
 
1” a 3/4” 
 
0,70 
 
III 
 
3/4” a 1/2” 
 
0,70 
 
5.3.1.1.5.11.6.4 Visando otimizar o processo de descarga de fundo das 
unidades, deverá existir uma linha de água tratada que 
alimente a unidade pela parte superior da mesma, com
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carga suficiente para manter o equipamento sempre cheio 
durante este processo. Caso as unidades sejam 
despressurizadas o sistema ainda deve contar com uma 
linha de água que proporcione a retrolavagem das unidades; 
 
5.3.1.1.5.11.6.5 Necessariamente devem estar associados em série a uma 
bateria de filtros de fluxo descendente. 
 
5.3.1.1.5.12 Reservação / Torre Piezométrica 
 
5.3.1.1.5.12.1 Em caso de projeto de ampliação deverá ser previsto o 
aproveitamento total das unidades existentes; 
 
5.3.1.1.5.12.2 Sempre que possível, na ampliação de sistemas existentes, as 
novas unidades deverão se situar nas áreas de propriedade da 
Compesa, ou seja, no mesmo terreno das existentes; 
 
5.3.1.1.5.12.3 Definir a área a ser desapropriada para a implantação e acesso 
a unidade, com sua completa identificação quanto a localização, 
proprietários, benfeitorias, indicação preliminar do seu valor e 
demais informações necessárias para o processo de 
desapropriação. 
 
5.3.1.1.5.12.4 O volume de uma Torre Piezométrica será igual a 10% do 
volume total da reservação necessária para o atendimento de 
uma determinada área ou zona de pressão; 
 
5.3.1.1.5.12.5 O volume mínimo de uma Torre Piezométrica será igual a 10m3. 
 
5.3.1.1.5.13 Rede de Distribuição 
 
5.3.1.1.5.13.1 A determinação das perdas de carga nas canalizações será 
feita pela fórmula Universal, com o coeficiente de atrito “f” 
calculado pela fórmula de Colebrook-White ou pela fórmula 
ajustada de Wood. 
 
5.3.1.1.5.13.2 Os valores da rugosidade equivalente uniforme, (K) a adotar 
serão: Para redes novas 1mm, e 3mm para rede existente. 
 
5.3.1.1.5.13.3 As perdas de carga deverão ser calculadas em função do 
diâmetro interno da tubulação o qual constará da planilha; se 
este valor diferir do nominal, deverá ser feita a devida 
observação. 
 
5.3.1.1.5.13.4 No caso de rede dimensionada pelo Processo de 
 Seccionamento Fictício, obrigatoriamente deverá ser 
apresentado o quadro de verificação das pressões.
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5.3.1.1.5.13.5 No caso de Rede Distribuidora pelo Método de Hardy Cross, 
recomenda-se: 
 
5.3.1.1.5.13.5.1 No traçado dos anéis os nós devem ficar localizados, 
preferencialmente, em pontos de derivações naturais 
(cruzamento de ruas) ou, ao longo de trechos sem 
derivação, à distância não superior a 500m. 
 
5.3.1.1.5.13.5.2 O carregamento dos nós será feito em função das áreas 
abastecidas a partir de cada nó. 
 
5.3.1.1.5.13.5.3 Deverá ser apresentado um quadro relacionando os pontos 
de carregamento e respectivas vazões de distribuição. 
 
5.3.1.1.5.13.5.4 Deverá ser anexado um esquema dos anéis, com a 
indicação das áreas de influência de cada nó e das vazões 
antes e depois do processo de equilíbrio. 
 
5.3.1.1.5.13.6 No projeto da rede distribuidora, além de toda área urbanizada, 
deverão ser incluídos todos os loteamentos aprovados na 
Prefeitura e em fase de implantação, bem como os conjuntos 
habitacionais previstos pelos Governos Estadual e / ou 
municipal, em fase de implantação. 
 
5.3.1.1.5.13.7 Recomenda-se o aproveitamento, sempre que possível, de 
todos os reservatórios e tubulações existentes. 
 
5.3.1.1.5.13.8 É na distribuição, geralmente pela sua complexidade física e 
extensa área de ocupação, que se concentram as maiores 
dificuldades para as atividades rotineiras de manutenção e controle 
operacional. Numa tentativa de atenuação destes problemas 
recomenda-se: 
 
5.3.1.1.5.13.8.1 Zoneamento de Pressões / Setorização 
 
5.3.1.1.5.13.8.1.1 Estabelecer, respeitadas todas as implicações técnicas 
possíveis, o zoneamento de pressões, a partir de 
reservatórios, torres, caixas de quebra-pressão, ou outro 
dispositivo adequado. Os limites para as pressões 
dinâmicas mínimas e estáticas máximas, deverão sempre 
que possível, não extrapolar o intervalo de 6 a 30 mca, 
valores estes referidos aos N.A. mínimo e máximo nos 
reservatórios, respectivamente. 
 
5.3.1.1.5.13.8.1.2 Para cidades que apresentem grandes irregularidades 
topográficas deve ser feito um estudo preliminar de 
alternativas com base em aspectos econômicos e 
operacionais, buscando-se o mais possível, soluções que 
limitem a pressão estática máxima em 40 mca.
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35 
 
 
 
5.3.1.1.5.13.8.1.3 A adoção de um zoneamento de pressão, conforme acima 
definido, poderá implicar na necessidade da criação de 
setores isolados, abastecidos por reservatórios ou outro 
ponto de alimentação, inclusive derivação de um anel 
distribuidor, cada um deles devendo dispor de adequado 
sistema de macromedição. 
 
5.3.1.1.5.13.8.2 Diâmetro Mínimo 
 
5.3.1.1.5.13.8.2.1 Recomenda-se para pequenas vilas, povoados, conjuntos 
habitacionais, e ainda para áreas carentes inseridas ou 
periféricas a zona urbana das localidades mais 
desenvolvidas, a adoção de diâmetro interno mínimo de 
32mm. 
 
5.3.1.1.5.13.8.2.2 Os limites máximos de vazão das tubulações serão aqueles 
que em função do diâmetro do tubo e do material 
determinem uma perda de carga de 8 m/Km. 
 
5.3.1.1.5.13.8.3 Órgãos Acessórios 
 
Na esquematização da rede distribuidora deve-se prever convenientemente 
registros de parada e de descarga, garantindo-se setores de manobras 
distintos e a limpeza de toda a rede distribuidora. Sempre que possível, serão 
assentados nas calçadas, fora das vias públicas. 
 
 
5.3.1.1.5.13.8.4 Ramal Predial 
 
5.3.1.1.5.13.8.4.2 Deve ser indicado o número e tipo de ramal predial e 
anexado esquema padrão da COMPESA. 
 
5.3.1.1.5.13.8.4.3 Deverá ser previsto o emprego de hidrômetro em todos os 
ramais prediais 
 
5.3.1.1.6 Projeto das Instalações Hidráulicas, Sanitárias, Pluviais e de 
Ventilação. 
 
Será constituído de memorial descritivo e de cálculo, planta e cortes, de acordo 
com as normas da ABNT, inclusive perspectiva isométrica com indicações de 
diâmetro,

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