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Monografia corrigida 18-06

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19
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS
Faculdade Mineira de Direito
FRANCIELE ALMEIDA BRASIL
ABORDAGEM JURÍDICA DA VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA
Belo Horizonte 
2020
FRANCIELE ALMEIDA BRASIL
ABORDAGEM JURÍDICA DA VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA
Monografia apresentada ao Programa de Graduação em Direito da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, como requisito parcial para aobtenção do título de Bacharel emDireito.
Orientador: Prof. Bruno Torquato de Oliveira Naves 
Área de concentração: Direito Civil
Belo Horizonte 
2020
ABORDAGEM JURÍDICA DA VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA
por
Franciele Almeida Brasil
Monografia aprovada como exigência parcial para a obtenção do título de bacharel em Direito pela seguinte banca examinadora do Curso de Direito da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais:
_______________________________________
Orientador: Prof. Bruno Torquato de Oliveira Naves
_______________________________________
Membro da Banca:
_______________________________________
Membro da Banca:
Belo Horizonte, 19 de Junho de 2020
AGRADECIMENTO
Agradeço primeiramente a Deus, por me transmitir força, foco e fé que me acompanharam ao longo desses anos e que não me permitiram desistir. A minha família e minha filha Nicole que sempre me apoiaram me dando forças para continuar. Aos Professores que foram essenciais no meu crescimento, com dedicação, ética e amor no que ensina. 
RESUMO
Tema - Em diferentes momentos históricos, mulheres se depararam com algum tipo de violência no parto ou durante a gravidez, e muitas vezes silenciaram.Problema -se ocorrer violência contra a parturiente, quais são as responsabilidades civis, criminais e morais dos profissionais de saúde, especialmente médicos e profissionais de enfermagem? Objetivos - discutir a violência obstétrica e as responsabilidades dos autores que cometem tais atos contra as mulheres durante a gravidez. Justificativa - A violência obstétrica ainda é considerada uma forma de violência contra a mulher e precisa ser combatida, devendo seus agentes ser punidos nas áreas judicial e administrativa (incluindo seus respectivos Conselhos Federais), e Metodologia - Foi utilizada pesquisa bibliográfica e análise das legislações pertinentes. Considerações finais–diante da falta de legislação especializada, a violência obstétrica é um tópico de grande significado social e legal, e seu objetivo não é apenas prestar assistência humanizada a mulheres e recém-nascidos durante a gravidez e após o parto. Inclui também responsabilidades civis, criminais e morais de profissionais que promovem a violência obstétrica contra as mulheres.
Palavras Chaves: Abuso no parto. Danos morais.Responsabilidade civil. Violência obstétrica.
SUMÁRIO
1	introdução	5
2	ASPECTOS HISTÓRICOS E CONCEITUAIS DA VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA	7
2.1	A campanha feminista	8
2.2	Legislação pertinente	8
3	A RESPONSABILIDADE DOS PRESTADORES DO SERVIÇO PÚBLICO DE SAÚDE EM DECORRÊNCIA DA VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA	10
3.1	Responsabilidade Civil	10
3.2	A Organização Mundial da Saúde e a violência	12
4	Procedimentos para EVITAR A VIOLÊNCIA OBSTéTRICA	14
5	Considerações finais	18
REFERÊNCIAS	20
introdução
É um tema registrado em diferentes momentos históricos, diversas mulheres já se depararam com algum tipo de violência no parto ou durante a gravidez. A autora deste menciona sua experiência como referência uma vez ter sofrido esse tipo de violência, o que justificou a escolha da abordagem desse tema, ou seja, no ano de 2012 sofreu violência obstétrica no Hospital Santa Fé de Belo Horizonte, onde não pode ter acompanhante durante a noite. Sendo mãe de primeira viagem e o hospital proibiu um acompanhante para ajudá-la no período noturno, o que a afetou psicologicamente. 
Para a realização deste trabalho, foi utilizada pesquisa bibliográfica baseada em publicações acadêmicas e legislação no campo do direito. Foi descrita as características sociais, culturais e de gênero para identificar com mais precisão as diferentes formas de violência contra as mulheres e toda a violência relacionada ao parto. 
Nessa perspectiva, este trabalho teve como objetivo estudar várias formas de classificar comportamentos, que podem caracterizar os danos materiais ou imateriais da violência obstétrica eexplorar as responsabilidades civis, dos profissionais de saúde causadores da violência obstétrica.
De acordo com o artigo 196 da Constituição Federal, a saúde é direito de todos e responsabilidade do estado, e a promoção da saúde é garantida por meio de políticas sociais e econômicas que visam reduzir o risco de doenças;execução de ações e serviços para o povo de maneira geral e igualitária; proteção e restauração da saúde. Garantir esse direito é obrigação de todas as entidades federais que devem agir em cooperação técnica e financeira para garantir estrutura, hierarquia e organização eficaz. Da mesma forma, a Lei 8080/90, conhecida como Lei do Sistema Único de Saúde, inclui em seu Artigo 17 a execução direta de serviços pelos municípios e a responsabilidade do Estado de fornecer apoio técnico e financeiro para implementar ações e serviços de saúde.
Portanto, este estudo teve como objetivo analisar as responsabilidades civis, dos prestadores de serviços e profissionais de saúde de instituições públicas e privadas em caso de violência à parturiente e descrever os aspectos históricos e conceituais do comportamento que podem ser descritos como violência obstétricados profissionais que promovem a promoção da violência obstétrica.
Os aspectos históricos e conceituais relacionados ao assunto deste estudo serão tratados logo após a introdução. O terceiro capítulo discutirá as responsabilidades civis e morais dos prestadores de serviços públicos de Saúde. O capítulo final se concentrará em como se pode evitar a violência obstétrica. Por fim, serão apresentadas as considerações finais relacionadas ao tema e as referências utilizadas para a realização deste estudo.
ASPECTOS HISTÓRICOS E CONCEITUAIS DA VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA
Desde a descoberta de novos procedimentos médicos em meados do século 10, as origens dessa violência durante o parto são vivenciadas, mas é claro que os mal-entendidos sobre o uso do parto durante o nascimento vêm de hábitos culturais patriarcais e poucas pessoas entendem opapel das mulheres no processo reprodutivo.
Ao longo da história as mulheres vêm sendo vítimas de diversas formas de violência. Segundo a Organização Mundial da Saúde (World Health Organization, 1996b), violência é a imposição de um grau significativo de dor e sofrimento evitáveis. Nesse sentido, destaca-se a violência obstétrica como um tipo específico de violência contra a mulher. (ZANARDO et al, 2017, p.4).
Nas décadas do século XX, muitas mulheres de classe média e alta no mundo industrializado deram à luz inconscientemente, ou seja, tiveram um parto sob sedação total ("Twilight Sleep" ou "Twilight Sleep") que começou a ser utilizado na Europa e nos Estados Unidos na década de 1910 e tem sido muito bem-sucedido entre médicos e mães. (SILVA, 2019).
De acordo com Zanardo, et al (2017) o parto era coisa de mulher e por este motivo até o final do séc. XVIII era feito apenas por parteiras, somente no final do século XIX, a obstetrícia entrou no cenário como meio de controlar o que passou a ser conhecido como evento biológico e portanto como uma prática médica e não mais como evento fisiológico e meramente feminino, passou-se então a incluir o risco e a patologia como regra e não mais como exceção, passando ao médico a posição de protagonista na condução do parto.
A partir de então, uma série de mudanças nos métodos de tratamento do parto ocorreramprincipalmente nos métodos técnicos e humanos, para lidar com a dor e as queixas consideradas fenômenos normais e comuns ao monitorar gestantes e mães. (SILVA, 2019).
Os procedimentos realizados passaram a objetivar de priori a minimizaçãodos riscos e trazer mais "humanidade" para o nascimento. 
Na assistência ao parto, o termo humanizar éutilizado há muitas décadas, com sentidos os mais diversos. Fernando Magalhães, o empregou no início do século 20 e o professor Jorge de Rezende. Ambos defendem que a narcose e o uso de fórceps vieram humanizar a assistência aos partos.(REZENDE,1998 apud SILVA 2019).
No entanto, o uso de fórceps no parto normal pode deixar marcas físicas e psicológicas, deixando de ser considerado como humanizado. (MARTINS, 2017).
Esta violência objetivou diversos movimentos em defesa da mulher.
A campanha feminista
O feminismo teve um papel fundamental na saúde da mulher, “desde o movimento de usuárias pela Reforma no Parto, nos EUA na década de 1950, e nas décadas de 1960 e 1970, com a criação dos centros de saúde feministas e os Coletivos de Saúde das Mulheres”. (REDE, 2012, p.13).
A mulher, então se tornou nova atriz no cenário dominado pelos homens, saindo do cotidiano doméstico para surgir como um novo sujeito social:
[...] mulheres anuladas emergem como mulheres inteiras, múltiplas. Elas estavam nos movimentos contra a alta do custo de vida, pela anistia política, por creches, criaram associações e casas de mulheres, entraram nos sindicatos onde reivindicaram um espaço próprio, realizaram seus encontros. Novos temas entraram no cenário político, novas práticas surgiram. (DELGADO, SOARES, 1994, p.12)
Segundo, Tornquist (2004), nos anos de 1980,deu-se início a uma campanha feminista com defensores de direitos humanos e especialistas em saúde para combater a violência obstétrica e fez propostas para discutir e combater a violência contra mulheres e crianças durante o parto. No entanto, ao se analisar o feminismo sob a perspectiva antropológica encontrou-se dificuldades de inserção no âmbito familiar, por ser um projeto individualista.
o fato de que o processo de parto envolve dois sujeitos de direito (a mulher e o bebê) e que nem sempre as escolhas das mulheres podem ser efetivamente atendidas dentro do hospital – antes, estas escolhas devem considerar os ditames científicos, sejam eles as concepções tradicionais ou os novos padrões da medicina baseada em evidências. (TORNQUIST 2004, p.358)
Legislação pertinente
Como dito anteriormente, ao ganhar sua primeira filha, e sem entender como violência, a autora deste, aceitou o fato de não ter acompanhante e com isso sofreu várias consequências psicológicas. Incluindo a dificulddade de amamentar pela falta de paciência das enfermeiras que se negaram a ajudá-la.
Comportamento esse que A Lei Federal nº 11.108, de 07 de abril de 2005, mais conhecida como a Lei do Acompanhante, determina que os serviços de saúde do SUS, da rede própria ou conveniada, são obrigados a permitir à gestante o direito a acompanhante durante todo o período de trabalho de parto, parto e pós-parto. A Lei determina que este acompanhante será indicado pela gestante, podendo ser o pai do bebê, o parceiro atual, a mãe, um(a) amigo(a), ou outra pessoa de sua escolha.(BRASIL, 2005)
A Lei do Acompanhante é válida para parto normal ou cesariana e a presença do(a) acompanhante não pode ser impedida pelo hospital ou por qualquer membro da equipe de saúde, nem deve ser exigido que o(a) acompanhante tenha participado de alguma formação ou grupo. (BRASIL, 2005)
Em uma pequena investigação das leis estaduais encontrou-se no Estado de Minas Gerais a Lei n. 23.175em 21 de dezembro de 2018, que garanteatendimento humanizado à gestante, à parturiente e à mulher em situação de abortamento, paraprevenção da violência na assistência obstétrica (MINAS GERAIS, 2018).
O Estado de Minas Gerais definiu a violência obstétrica como sendo:
A prática de ações, no atendimento pré-natal, no parto, no puerpério e nas situações de abortamento, que restrinjam direitos garantidos por lei às gestantes, às parturientes e às mulheres em situação de abortamento e que violem a sua privacidade e a sua autonomia. (MINAS GERAIS, 2018).
No Brasil, existem leis e portarias que falam sobre algumas práticas específicas. Em 2011, foi sancionada a Rede Cegonha, que é uma estrutura que o Ministério da Saúde oferece aos estados e municípios para que o atendimento do parto seja humanizado. É uma estratégia lançada pelo governo federal para proporcionar às mulheres saúde, qualidade de vida e bem estar durante a gestação, parto, pós-parto e o desenvolvimento da criança até os dois primeiros anos de vida. (BRASIL, 2011).
A RESPONSABILIDADE DOS PRESTADORES DO SERVIÇO PÚBLICO DE SAÚDE EM DECORRÊNCIA DA VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA
Responsabilidade Civil
Segundo o Código Civil a responsabilidade civil é aobrigação de reparar o dano que uma pessoa causa a outra.
Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo.
Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem. (BRASIL, 2002)
Para Diniz (2003, p. 34), a responsabilidade civil consistena
[...] aplicação de medidas que obriguem alguém a reparar o dano moral ou patrimonial causado a terceiros em razão de ato do próprio imputado, de pessoa por quem ele responde, ou de fato de coisa ou animal sob sua guarda, ou ainda, de simples imposição legal. 
Gonçalves (2012, p.52) explica que o instituto da responsailidade civil faz parte do direito obrigacional, pois acarreta, para o autor do ato ilícito que provocou danos, a obrigação de reparar que se resolve em perdas e danos. Acrescenta que é o “patrimônio do devedor que responde por suas obrigações”.
Se alguém causar dano a outrem seja esse dano material ou dano moral, este deverá ressarcir ou restaurar a coisa como estava antes de ter sofrido o dano. Diniz define: 
Poder-se á definir a responsabilidade civil como a aplicação de medidas que obriguem alguém a reparar dano moral ou patrimonial causado a terceiros em razão de ato próprio imputado, de pessoa por quem ele responde, ou de fato de coisa ou animal sob sua guarda ou, ainda, de simples imposição legal. Definição esta que guarda, em sua estrutura, a ideia da culpa quando se cogita da existência de ilícito (responsabilidade subjetiva), e a do risco, ou seja, da responsabilidade sem culpa (responsabilidade objetiva) (DINIZ, 2003, p. 34). 
O ato ilícito tem seu fundamento descrito no art. 186 do CC que diz: “Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito” (BRASIL, CC, 2002)
A responsabilidade civil do médico, enquanto pessoa física é somente subjetiva, como ocódigo civil apresenta em seu artigo 951, fala do dano causado ao paciente, por imprudência negligencia ou imperícia, que são subgêneros da culpa. 
O poder da responsabilidade civil na violência obstétrica é essencial para prevenir e garantir a proteção ao nascimento, à saúde e dignidade da mulher. Para isso, procura-se impor a responsabilidade civil, quanto ao tratamento desumanizado no nascimento. Dessa forma, o objetivo é evitar procedimentos desnecessários por conveniência puramente médica, sem aplicações específicas, e esses procedimentos podem prejudicar a liberdade pessoal, o sexo e a saúde das mulheres, bem como antes, durante ou após o parto, a autonomia do seu corpo.
O Código Penal no art.13 relata a imputaçãoda responsabilidade a quem cometeu o ato e a quem se omitiu quando poderia ter evitado. In verbis:
Art. 13 - O resultado, de que depende a existência do crime, somente é imputável a quem lhe deu causa. Considera-se causa a ação ou omissão sem a qual o resultado não teria ocorrido. 
Superveniência de causa independente
 § 1º - A superveniência de causa relativamente independente exclui a imputação quando, por si só, produziu o resultado; os fatos anteriores, entretanto, imputam-se a quem os praticou. 
Relevância da omissão
 § 2º - A omissão é penalmente relevante quando o omitente devia e podia agir para evitar o resultado. O dever de agir incumbe a quem:
 a) tenha por lei obrigaçãode cuidado, proteção ou vigilância;
 b) de outra forma, assumiu a responsabilidade de impedir o resultado;
 c) com seu comportamento anterior, criou o risco da ocorrência do resultado. (BRASIL, 1940).
De acordo com o Art. 951 do Código Civil, a indenização é “devida por aquele que, no exercício de atividade profissional, por negligência, imprudência ou imperícia, causar a morte do paciente, agravar-lhe o mal, causar-lhe lesão, ou inabilitá-lo para o trabalho”. (BRASIL, 2002).
Nessa perspectiva, ao ocorrer violência obstétrica, presumir-se-a que existe um dano, e não há necessidade de provar a culpa, mas o fato é que o dano e a relação causal correspondente não são, portanto, compensáveis, se o juiz aplicar as disposições do Art. 375. “Não haverá compensação quando as partes, por mútuo acordo, a excluírem, ou no caso de renúncia prévia de uma delas”.
Neste sentido, como a Organização Mundial da Saúde (OMS) considera as condutas degradantes contra mulheres, em estado gravidacional, como violência física ou moral fica caracterizado o direito à indenização.
A Organização Mundial da Saúde e a violência
A Organização Mundial da Saúde (OMS) se refere a condutas como abusos, desrespeito e maus-tratos durante o parto em instituições de saúde como violação dos direitos humanos. Como direito de todos, deve haver responsabilidade civil na execução desses serviços para o cidadão. Essas responsabilidades se compõem da obrigatoriedade em reparar um dano ou violação de algum direito do indivíduo na sociedade prevista em contrato ou não.
A Constituição Federal de 1988 dispõenoartigo 6º,que a saúde é um dos direitos sociais, e complementa noart. 196 que a
[...] saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação. (BRASIL, 1988).
Defineainda, que as pessoas jurídicas públicas ou privadas são responsáveis pelos danos que seus agentes causarem a terceiros:
Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº19, de 1998)
§ 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa. (BRASIL, 1988).
Cabe então, provar se existiu a culpa do agente público quando se tratar de algum dano causado pelo Estado, para assegurar direito de regresso contra o responsável.
Em um levantamento encomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e feito em 34 países identificou os sete tipos de violência obstétrica e maus-tratos que podem acontecer durante o parto, são eles:
1. Abuso físico (bater ou beliscar, por exemplo);
2. Abuso sexual;
3. Abuso verbal (linguagem rude ou dura);
4. Discriminação com base em idade, etnia, classe social ou condições médicas;
5. Não cumprimento dos padrões profissionais de cuidado (por exemplo, negligência durante o parto);
6. Mau relacionamento entre a gestante e a equipe (falta de comunicação, falta de cuidado e retirada da autonomia);
7. Más condições do sistema de saúde e falta de recursos.
Cabem então aos gestores manter os agentes sempre preparados para o atendimento as usuárias do serviço.
Procedimentos para EVITAR A VIOLÊNCIA OBSTéTRICA
O desenvolvimento de um plano de parto é necessário para que não ocorram imprevistos.
O Plano de parto é a forma de comunicação realizada entre o casal e os profissionais de saúde, incluindo obstetrizes e médicos, que irão assistir a gestante durante o trabalho de parto e parto. (ANDRADE, 2017).
Para que dê bons resultados a equipe obstétrica deve ouvir os futuros pais e indicar claramente seus desejos, o que deseja ou não durante o parto e outros detalhes. Quais procedimentos médicos a mulher aceita e os procedimentos médicos que ela deseja evitar, quem vai estar presente antes durante e depois do parto. “Deve-se levar em conta que o trabalho de parto e parto são eventos dinâmicos e mesmo os melhores planos de parto reconhecem que as coisas podem não sair de acordo com o planejado”. (ANDRADE, 2017)
É importante observar que essas opções são eficazes quando tudo corre bem. Se o plano de parto não puder ser seguido porque a direção do parto é diferente do esperado, a mulher e sua família devem ser informadas com antecedência e consultadas sobre as mudanças necessárias. 
Andrade (2017) aponta os seguintes itens da prática ostétrica que são mais contestados:
· Jejum; 
· Enteroclisma; 
· Amniotomia;
· Indução com ocitocina; 
· Episiotomia;
· Uso de fórcepe e vácuo-extrator; 
· Corte do córdão; 
· Expulsão e destino da placenta.
O "Plano de Parto" fornece pensamento e entendimento importantes para cada mulher, para que se prepare melhor para uma conversa com um profissional que monitora seu parto. Portanto, não é uma lista de comandos, mas um ponto de partida para o diálogo.
A Lei 11.108, conhecida como a Lei dos Parceiros garante que o parceiro de parto seja a voz da parturiente, que, na maternidade escolhida, o plano sea respeitado, pois é protegido por Lei
A OMS recomenda o uso de planos de parto desde 1986. O uso dessa ferramenta pode ajudá-lo a fazer escolhas conscientes durante o parto, comunicar-se com a equipe e garantir uma melhor experiência. Por isto é importante buscar por informações consistentes, grupos de apoio ao parto e participar de cursos e workshops preparatórios, uma vez que este direito é garantido por lei. 
A participação da mulher nas decisões sobre o seu corpo durante o parto, estão intimamente relacionadas com o conhecimento que ela possui sobre o funcionamento do seu corpo e seu entendimento sobre o ciclo gravídico-puerperal. (KOTTWITZet al, 2018, p.5).
Muitas mulheres aceitam ou já aceitaramalguns termos ou normas, por falta de conhecimento. No entanto, como toda violência contra a mulher, em inúmeros casos ela sofre em silêncio a tortura física e mental. Esse tipo de abuso mascara o melhor momento da vida da mãe. Dor, desamparo, indignação, raiva e tristeza são esses sentimentos que a mãe precisa encarar neste momento, mas ela se apega silenciosamente ecomo sofrerá a grande dor do parto não precisa suportar ou tolerar os abusos. Neste sentido, Pereira, et al,( 2018, p.1397) esclarece que
Para que haja atenção obstétrica humanizada e de qualidade, conforme critérios estabelecidos pelo Ministério da Saúde torna-se premente organizar as rotinas dos serviços de modo a evitar intervenções desnecessárias. Percebe-se que e fundamental a promoção da autonomia e da privacidade da mulher, com base nodialogo e na sua participação ativa, nas decisões relacionadas aocuidado prestado e as possíveismudanças de condutas. 
A violência obstétrica não é apenas um ato físico ou verbal, não é apenas o momento do parto ou pós-parto. A violência obstétrica pode ocorrer durante o acompanhamento da gravidez, que pode ser violência psicológica ou comportamento discriminatório ou negligente.“Praticar o desrespeito e abuso durante o prénatale parto são violações dos direitos humanosbásicos das mulheres”. (SILVA et al, 2014, p.821).
As mulheres precisam entender e saber que, seja em uma rede pública ou privada, a entrega humanizada é seu direito. Os profissionais precisam aumentar a conscientização e resgatar a essência do cuidado e fornecer assistência artificial à mãe.
No Brasil, reduzir a violência obstétrica e o atendimento hospitalar humanizado é um desafio antigo. Outra maneira de auxiliar no combate à violência obstétrica é entender a situação geral das gestantes, ou seja, aumentar a atenção durante as consultas de pré-natal pois, “além das intervenções obstétricas desnecessárias, muitas mulheres relatam vivênciasde parto dolorosas, com ofensas, humilhação e expressão de preconceitos arraigados em relação à saúde e à sexualidade da mulher” (ZANARDO et al, 2017,p.4).
	Categoria profissional
	Frases violentas
	Médico e enfermeiro obstetra
	Na hora de fazer não gritou! 
Quem entrou agora vai ter que sair! 
É melhor seu marido não assistir o parto, senão ele ficará com nojo de você!
	Médico
	Na hora de fazer foi bom né....agora aguenta! 
Não grita... pois seu bebê não vai nascer pela boca! 
Você não pediu... agora aguenta! 
Por quê você não vai ter bebê na sua terra? 
Olha seu parto foi feito por uma enfermeira viu....eu sou médico.... e não tenho nada a ver com isso..... então se complicar a culpa é da enfermeira e sua! 
Apagar a luz??? Isso é um parto ou um romance de novela mexicana?
Agendando a cesárea....você pode escolher o dia e a hora do seu parto meu bem! 
É melhor fazermos cesariana... pois o parto normal esgarça a vagina e assim você pode preservar suas relações sexuais e dar mais prazer ao seu marido! 
Vamos fazer cesárea, pois o mundo evoluiu e você não precisa parir feito um animal com desconforto e muita dor....com a cesárea você não terá nenhum desconforto!
	Enfermeiro obstetra
	Abra as pernas, pois se não vai amassar a cabeça do bebê! 
Não grita se não o bebê sobe!
	Médico, enfermeiro obstetra e auxiliar de enfermagem
	Se não fizer força....seu bebê vai morrer e a culpa será sua! 
Tá internando uma pero que si pero que no! 
Mulher é um bicho sem vergonha mesmo.....sofre e grita e no próximo ano tá aqui de novo!
	Médico e auxiliar de enfermagem
	Fica quieta senão vai doer mais!
Figura 1 - Verbalizações violentas dos diferentes profissionais de saúde que assistiram as pacientes
Fonte: Silva, 2014, p.823
Em relação aos meios para prevenir abusos e violência no parto em instituições de saúde, há preocupações sobre a alteração das políticas de saúde das mulheres para tratar de questões institucionais e de negligência. Como exemplo de financiamento e estabelecimento de parcerias com universidades para pesquisar e implementar padrões de saúde.
A percepção deste quadro emerge especialmente na visão de equipes auxiliares de saúde:
Percebe-se uma preocupação do governo, pois o Ministério da Saúde por meio da sua área técnica em Saúde da Mulher em parceria com o Ministério da Educação e Ciência vem incentivando por meio de financiamento as instituições de Ensino Superior para formação de enfermeiros obstétricos querem seja modalidade especialização lato sensu ou modalidade residência, vislumbrando, portanto, um salto de qualidade na assistência a mulher no processo de gravidez, parto e puerpério assim como no aumento do contingente de profissionais alinhados a rede cegonha. (SILVA, et al., 2014, p. 827)
No Brasil 55,5% dos partos realizados são cesáreas e está em segundo lugar no ranking da prática cirúrgica no mundo.
Considerações finais
Ainda é um tema pouco discutido nos dias de hoje. Acontecem vários tipos de violência obstétrica, e por muitas vezes não são relatados. Assim como no meu caso, muitas mulheres aceitam a situação em silêncio, por falta de conhecimento ou por medo.
A falta de informações e a proximidade da equipe médica com as mulheres grávidas e os possíveis defeitos no monitoramento da gravidez levaram à desumanização dos cuidados obstétricos. A falta de ajuda na amamentação, enfermeiras sem paciência de ensinar. No Hospital Santa fé com convênio particular, não obtive uma boa recepção do atendimento, imagine alguns hospitais públicos. É triste saber que nos dias atuais esse tema é comum, e pouco falado e informado à sociedade.
A maioria das vítimas teme não receber ajuda suficiente ou mesmo ser punida pela equipe obstétrica, mas permanece silenciosa e sujeita a violência, fazendo a denúncia apenas muito tempo depois e com amigos e familiares. Dessa forma, não haverá punição pelos abusos cometidos, e os atores que causaram essas agressões continuam fazendo muitas vítimas todos os dias.
Se verificadas separadamente, as sanções penais que podem ser atribuídas ao agressor podem até ser ignoradas. No entanto, devido ao grande número de vítimas de um único agressor, a quantidade total de punição pode até ser maior do que um crime considerado extremamente grave como homicídio. Por esse motivo, as vítimas não devem permanecer caladas ou denunciar violência apenas dentro do círculo familiar.
A maternidade foi transformada em fábrica, onde profissionais cumprem apenas acordos, não é respeitado o tempo certo, inclusive o do nascimento. Assim, a mulher acaba violando seu corpo e é violada, para que ela possa acelerar o parto em vez de respeitar a fisiologia do parto, a particularidade de cada criatura e o prazo de entrega correto. Como resultado, uma série de intervenções na maioria das vezes não são necessárias, o que leva à violência obstétrica.
A Organização Mundial da Saúde publicou no boletim a importância da humanização do parto e recomendou que as agências de saúde de todos os países adotassem medidas para incentivar a humanização do parto e que a violência obstétrica originou-se da violência de gênero contra as mulheres.
A lei brasileira não considera o termo "violência obstétrica" como um termo apropriado para abordar esse problema, pois entende que existem medidas apropriadas para garantir um bom atendimento à saúde da mulher e que os procedimentos são usados adequadamente com base em evidências científicas, e por isso inadequado. Os profissionais são criminalizados, mas o direito de saber, o direito à saúde e o direito ao parto são garantidos.
Embora a legislação brasileira tenha adotado vários mecanismos para promover a saúde da mulher e responsabilizá-la pelo parto e parto, ainda é necessário treinar adequadamente os profissionais de saúde, a fim de torná-los mais conscientes das experiências do parto e promover a saúde humana. Informações sobre parto, pobreza, comunidades remotas e indígenas e acesso a serviços de saúde; o compromisso do governo com investimentos, equipamentos adequados e hospitais especializados. Nesse sentido, essas medidas são importantes para promover o parto humanizado, minimizando riscos, aproximando as mulheres dos profissionais de saúde e promovendo um tratamento bom e personalizado em cada caso.
No meu estudo pude observar que falta uma supervisão do Ministério da Saúde para garantir que o hospital cumpra o devido processo. Não é um assunto, vamos dizer importante na sociedade. Assim como eu, muitas mães comentam algum tipo de violência sofrida apenas para amigos e familiares.
A mídia deveria incentivar as reclamações das gestantes por meio de anúncios e atividades, e fazer com que as mães se sintam mais a vontade de falar o que já aconteceu,e quem sabe eles não começam a tratar as mulheres grávidas como seres humanos e não como chocadeiras.
REFERÊNCIAS
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