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BIOLOGIA
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1. A Organização de uma célula
procariota
As células procariotas têm como
principal característica a ausência de
um núcleo diferenciado. Essas cé lu las
aparecem nos organismos pro ca rion -
tes – as bactérias e as cia no fí ceas –
pertencentes ao reino Monera. Estu -
da re mos as bactérias, os pro ca rion tes
mais conhecidos.
2. Estrutura Celular
Na estrutura de uma bactéria,
distinguimos: parede celular, cápsu la,
mem brana plasmática, citoplasma e
nucleoide (Fig. 1).
Parede celular
Externamente a célula bacteria na
é envolvida por uma parede celular,
constituída por um complexo muco -
pep tídico, formando um envol tório ex -
tracelular rígido responsável pela
for ma das bactérias. 
Cápsula
Existem bactérias que secretam a
cápsula, uma camada de consis tên cia
mucosa, formada por polis saca rídeos.
É encontrada princi pal mente nas
bactérias patogênicas, protegen do-as
con tra a fagocitose.
Membrana plasmática
Revestindo o citoplasma,
apare ce a membrana plas má -
tica, com a mes ma estrutura e
função encontra das nas cé -
lulas eucarióticas. 
Citoplasma
O citoplasma bacteriano é
consti tuído por hialoplasma e
ribossomos, estando ausente qual -
quer outro or ga noide celular. Os ribos -
so mos encon tram-se isolados ou
asso ciados em cadeias chamadas po -
 lis somos. Apa re cem inclusões for -
madas pelo acú mulo de alimento.
Nucleoide
Chamamos de nu cle oide ao equi -
valente nu clear das bac térias, cons ti -
tuí do por uma úni ca mo lécula de DNA.
Muitas bac térias apre sen tam os e pis -
 so mos ou plasmí deos, mo lécu las de
DNA, ge ral men te cir cu lares, ca pa zes de
replicação in de pen dente do nucleoide.
3. Divisão Celular
O principal mé todo reprodutivo
das bacté rias é a divi são celular. Tal
divi são envolve re pli cação do DNA,
apoia do no me sossomo, cres ci mento
e se para ção das células, atra vés de
um septo transversal. Em con di ções
ideais, ocor re uma divisão a ca da vinte
minutos (Fig. 2).
4. Esporos
Em condições am bien tais des fa -
vo rá veis, as bac té rias dos gêne ros
Clos tri dium, Bacilus e Spo ro sarcina
originam os esporos, que são es tru -
turas de re sis tên cia. For ma dos in ter -
 na men te (en dos po ros), con têm, no
in te rior de uma es pessa membrana, o
DNA e enzimas. Alta men te re sis ten -
 tes à des secação, os espo ros ger mi -
nam em con di ções favo ráveis (Fig. 3).
MÓDULO 1 Célula Procariota, Eucariota e Vírus
FRENTE 1Citologia
Fig. 1 – A estrutura celular da bactéria.
Fig. 2 – A divisão da bactéria. Fig. 3 – Bactéria com esporo.
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5. Transmissão Genética
Nas bactérias, a transmissão ge -
né tica ocorre no processo de con -
jugação. Esse processo consiste na
passagem de plasmídeos de uma cé -
lu la para outra através das fím brias. O
epissoma ou plasmídeo é cha ma do de
fator sexual (F ). A bac téria que envia F
é chamada de ma cho ou F+. A fêmea
F– é a bac téria recep tora, que, assim,
se trans forma em F+ e pode transferir
o plas mídeo (Fig. 4).
6. A Organização de uma Célula
Eucariota
Na maioria dos organismos, as
células aparecem nitidamente dividi -
das em três partes: membrana, cito -
plasma e núcleo (Fig. 5).
A membrana envolve e protege a
célula, além de regular a entrada e
saída de substâncias (permeabili da de
seletiva).
No citoplasma, porção mais vo lu -
 mosa, ocorrem os organoides, estru -
turas com funções específicas, como
é o caso de: retículo endo plas má tico
(transporte de subs tâncias), ri bos -
 somos (síntese de proteínas), com -
plexo Golgiense (secreção ce lular),
lisos somos (di gestão celular), mito -
côndrias (produção de ener gia) e
ainda várias ou tras. O núcleo contém o
ma terial ge nético, repre sen tado pelo
DNA, a partir do qual, di re ta ou indire -
ta men te, acontecem todas as reações
ce lulares. A prin cipal caracte rística da
célula euca riótica é a existên cia de um
núcleo bem diferenciado, no qual uma
mem brana envolve o material gené -
tico (DNA).
7. Unidades de medida
A unidade habitualmente usada
para exprimir dimensões celulares é o
micrômetro (µm), que é a milésima
parte do milímetro.
Ao descrever as estruturas celu lares,
usamos o nanômetro e o angström.
O nanômetro (nm) é a milésima
parte do micrômetro. O angström (Å) é
a décima parte do nanômetro.
8. Teoria Celular
Uma das mais importantes ge-
neralizações da Biologia é a teoria
celular, que afirma:
Todos os organismos vivos são
formados por células
Tal generalização estende-se des -
de os organismos mais simples, como
bac térias, amebas, até os mais com -
plexos, como um homem ou uma
fron dosa árvore. Os vírus são exce ção,
pois não apresentam estrutura celular.
Todas as reações metabólicas
de um organismo ocorrem em
nível celular
Em qualquer organismo, as rea -
ções vitais sempre acontecem no
interior das células. Assim, quando um
atleta está correndo, toda a ativi dade
muscular envolvida no processo tem
lugar no interior da célula mus cular.
As células originam-se unica -
mente de células preexistentes
Não existe geração espontânea de
células. Por meio de processos de divi -
são celular, as células-mães produzem
células-filhas, provocando a reprodu -
ção e o crescimento dos organismos.
As células são portadoras de
material genético
As células possuem DNA (ácido
desoxirribonucleico), por meio do qual
características específicas são trans -
mitidas da célula-mãe à célula-filha.
Assim, temos: 
1mm = 10.000.000Å = 
= 1.000.000nm = 1.000µm
Fig. 4 – A conjugação bacteriana.
Fig. 5 – A organização geral de uma célula animal.
Mitocôndria
Retículo
endoplasmático
rugoso Lisossomos
Microfilamentos
Envoltório
nuclear
Nucléolo
Núcleo
Poro no
envoltório
nuclear
Retículo
endoplasmático
liso
Centríolo
Microtúbulos
Ribossomos
Complexo
Golgiense Membrana plasmática
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9. Estrutura dos Vírus
Os vírus são micro-organismos
constituídos por um ácido nucleico cir -
cundado por uma cápsula proteica.
O ácido nucleico pode ser o DNA
ou o RNA, mas nunca os dois. A cáp -
sula proteica é chamada de capsí deo.
Em vírus mais complexos, a cáp sula
apresenta outros com pos tos, como
lipídios e hidratos de carbono (Fig. 6).
Fig. 6 – A estrutura de um vírus.
Os vírus são micro-organismos
muito menores do que as bactérias e
pouco maiores do que as macro mo lé -
culas proteicas. Seu tamanho varia de
15 a 350 nm. São filtrá veis, isto é,
passam através dos filtros de por -
celana que possuem diminutos poros
e que retêm bactérias.
Os menores vírus são geralmente
esféricos ou octaé dri cos, sendo os
maiores habitualmente icosaédricos
(20 faces triangulares). Existem vírus,
como os bacteriófagos (vírus bacte -
rianos), com morfologia mais com -
plexa, do ta dos de cabeça e cauda.
10. replicação
Os vírus podem replicar-se so -
men te no interior das células de um
organismo hospedeiro, por meio de
um processo dividido em quatro eta -
pas: adsorção, penetração, ecli pse e
liberação. Acompanharemos o pro ces -
 so no bacteriófago, vírus que pa ra sita
e desintegra bactérias (Fig. 7).
Fig. 7 – A estrutura do bacteriófago.
Adsorção
Consiste na fixação do vírus na su -
perfície da célula hospedeira (Fig. 8).
Penetração
É a fase em que o ácido nucleico
do vírus (DNA) penetra no interior da
célula hospedeira, ficando a cápsula no
exterior.
Fig. 8 – Um bacteriófago T2 prende-se pela “cauda” a uma bactéria; o DNA do vírus passa para a
bactéria, duplica-se e forma novas capas proteicas. Finalmente, a bactéria explode, liberando novos
vírus; cada um deles pode infectar nova bactéria.
Eclipse
É a fase em que, no interior da
célula hospedeira, acontece a repli ca -
çãodo DNA e a montagem da cápsula.
Na replicação sucessiva, são forma das
novas moléculas de DNA. Nesse
processo, são utilizados os nucleo -
tídeos resultantes da hidró lise do DNA
da célula hospe deira. Usan do ribos -
somos, enzimas e ami noáci dos da
célula parasitada, os vírus produzem as
proteínas da cáp sula. Após a sín tese
dos diversos compo nen tes, co meça a
montagem dos no vos vírus, processo
automático que independe da ação
enzimática e do gasto de energia.
Liberação
Com a destruição enzimática da
célula hospedeira, ocorre a liberação
dos vírus, potencialmente capazes de
nova infecção.
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1. A figura a seguir representa uma célula eucariótica animal com es -
truturas numeradas de 1 a 7 e funções das organelas, indicadas por le -
tras A, B, C, D, E, F, G. Faça a correlação entre a organela, nomeando-a
e a sua função, indicada pela letra correspondente.
RESOLUÇÃO:
2. (UFPE) – Analise a figura e assinale a alternativa que indica: 1) um
centro de acondicionamento de molé cu las; 2) um corpúsculo denso,
não delimitado por mem brana, rico em um tipo de RNA que comporá os
ribos somos, e 3) uma organela de armazenagem geral e preenchimento
da célula, importante nos fenômenos osmóticos, nesta ordem.
a) vacúolo, retículo en do plasmático e nucléolo.
b) retículo endoplas má tico liso, polisso mos, com plexo de Golgi.
c) complexo de Golgi, nu cléolo e vacúolo central.
d) lisossomo, complexo de Golgi e peroxis so mos.
e) vacúolo digestivo, po lissomos e lisossomos.
RESOLUÇÃO:
1. Complexo de Golgi
2. Nucléolo
3. Vacúolo
Resposta: C
3. (UVSP-2019) – Nas fezes humanas, é possível encontrar milhares de
bactérias da flora intestinal e célula e células intestinais. Quando se
comparam células bacterianas com as células humanas, podem-se
verificar diversas diferenças quanto à atividade metabólica e
morfológica. Uma das diferenças é que as células humanas
a) possuem envoltório nuclear e as bacterianas não possuem.
b) sintetizam suas próprias proteínas e as bacterianas não sintetizam.
c) sintetizam moléculas de ATP e as bacterianas não sintetizam.
d) possuem material genético e as bacterianas não possuem. 
e) possuem parede celular e as bacterianas não possuem.
RESOLUÇÃO:
Resposta: A
A Auxílio na formação de cílios e flagelos.
B Associação ao RNAm para desempenhar sua função.
C Síntese de proteínas que serão exportadas pela célula
D Síntese de lipídios e hormônios sexuais.
E Digestão dos componentes desgastados da própria célula.
F Presença de equipamentos próprio para a síntese de proteínas.
G Síntese de ácidos nucleicos.
Organela (nome) Função (letra)
1 Retículo endoplasmático granuloso C
2 Retículo endoplasmático não granuloso D
3 Centríolo A
4 Mitocôndria F
5 Ribossomo livre B
6 Núcleo G
7 Lisossomo E
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4. (UFPEL-2019) – Os vírus, assim como outros seres vivos, realizam mecanismos de perpetuação da sua espécie. Eles podem se replicar através dos
ciclos lítico e lisogênico. A partir do infográfico, identifique, nas afirmativas abaixo, o tipo de replicação representada, e suas consequências para o indivíduo.
Fonte: Guia do estudante Biologia, Atualidades, 2017 p.24 e 25 (adaptado)
a) ciclo lítico; células infectadas destruídas, liberando novos vírus.
b) ciclo lisogênico; células infectadas destruídas, liberando novos vírus.
c) ciclo lítico; células infectadas não são destruídas, liberando novos vírus.
d) ciclo lisogênico; células infectadas não são destruídas, liberando novos vírus.
e) ciclos lítico e lisogênico; células infectadas não são destruídas, e o hospedeiro nada sofre.
RESOLUÇÃO:
Resposta: A 
5. (UNESP) – Analise a frase a seguir: “Os vírus podem ser de DNA ou RNA e que estes não têm vida própria fora das células”. Esta última afirmação
se justifica, pois os vírus de
a) DNA não apresentam genes para RNA mensageiro, ribossômico ou transportador, utilizando-se de todos esses componentes da célula hospedeira.
b) DNA apresentam todos os genes que necessitam para sua replicação, utilizando-se apenas da energia e nutrientes da célula hospedeira.
c) DNA apresentam apenas os genes para RNA mensageiro, e para sua replicação utilizam-se dos demais elementos presentes na célula hospedeira.
d) RNA não apresentam nenhum gene, e por isso são incapazes de replicar seu material genético, mesmo quando em uma célula hospedeira,
utilizando-se desta apenas para obtenção de energia.
e) RNA são os únicos que apresentam seus próprios ribossomos, nos quais ocorre sua síntese proteica. Utilizam-se da célula hospedeira apenas como
fonte de nutrientes.
RESOLUÇÃO:
Os vírus de DNA possuem apenas genes para RNA mensageiro, pois utilizam todos os demais elementos presentes na célula hospedeira
para sua replicação.
Resposta: C
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1. Estrutura
A membrana plasmática ou celu lar é uma película delgada e elástica que envolve a célula. Forma da por lípides e
proteínas (lipoprotei ca), esta membrana fica em contato, através da face externa, com o meio extra celular e, pela face
interna, com o hialoplasma da célula. Sua es pes sura é da ordem de 75Å e, como tal, só pode ser ob servada com o
auxílio da micros copia eletrônica, em que apa rece co mo duas linhas escuras separadas por uma linha central cla ra. Esta
estrutura trila minar é comum às outras membra nas encontradas na célula, sendo desig na da por unida de de membrana.
O mo delo teórico, atual mente aceito pa ra a estrutura da mem brana, é o do mosai co fluido, pro posto por Singer e
Nicholson.
De acordo com o modelo, a mem brana apresenta um mosaico de mo léculas proteicas que se movimen tam em
uma dupla camada fluida de lípides (Fig. 1).
MÓDULO 2 A Estrutura da Membrana Plasmática
Fig. 1 – O modelo do mosaico fluido.
2. Funções da Membrana
• Manter a integridade da estru tura celular. Com a
ruptura da mem brana, provocada por estímulos fí si cos ou
químicos, o citoplasma ex tra vasa e a célula desintegra-se
(citó lise).
• Regular as trocas de substân cias entre a célula e o
meio, conforme uma propriedade chamada de per -
meabilidade seletiva.
• Intervir nos mecanismos de re conhecimento
celular, através de re ceptores específicos, moléculas que
reconhecem agentes do meio, como os hormônios.
3. Especializações da Membrana
Existem especializações da mem brana plasmática
ligadas a diferen ciações celulares. Assim, temos:
Microvilosidades
São delgadas expansões da mem brana plasmática,
na superfície livre da célula. Estão presentes nas células
do epitélio intestinal e servem para au mentar a
superfície de ab sorção (Fig. 2).
Invaginações de base
As células dos canais renais pos suem, na base,
profundas invagi na ções relacionadas com o transpor te da
água reabsorvida pelos canais renais (Fig. 2).
Esquerda: célula do epitélio intestinal com microvi losidades.
Direita: célula do canal renal com inva ginações de base.
Fig.2 – Especializações da membrana.
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Desmossomos
São espécies de “botões ade -
sivos” que aparecem nas membranas
adjacentes de células vizinhas. Estão
presentes nos epitélios e aumentam a
ade são entre as células (Fig. 3).
Interdigitações
Correspondem a dobras da mem -
brana, que se encaixam para aumen -
tar a adesão; também ocorrem em
células epiteliais (Fig. 3).
Fig. 3 – Desmossomo e interdigitações.
Cutículas
As cutículas são camadas delga -
das (películas), que em muitos casos
recobrem externamente a membrana
plasmática. A composição química
des sas películas geralmente é glico -
proteica. A cutícula também recebe o
nome de glicocálix. As cutículas não
são indispensáveis à integridade da
célula, mas estão relacionadas com a
associação celular na constituiçãodos
tecidos.
1. A figura a seguir representa o modelo do mosaico fluido para as
biomembranas celulares.
Identifique os componentes químicos indicados pelos algarismos de
1 a 7.
RESOLUÇÃO:
1. Bicamada de fosfolipídio
2. Glicídio (carboidrato ou açúcar)
3. Proteína canal
4. Colesterol
5. Glicoproteína
6. Proteína de ancoragem para o citoesqueleto
7. Fibra do citoesqueleto de actina (proteína)
2. (PISM-UFJF-2019) – Em julho de 2017, o jornal Folha de São Paulo
publicou uma reportagem intitulada “Colesterol pode proteger célula do
sangue contra parasito da malária”. A reportagem afirma que uma das
etapas importantes da doença é a invasão de células sanguíneas por
parte do parasito da malária. Para conseguir realizar essa invasão, o
parasito consegue interagir com a membrana plasmática das células
sanguíneas. Uma importante proteína do parasito responsável pela
invasão celular é a EBA175, que é capaz de agir afetando as
propriedades físicas da membrana, enfraquecendo diretamente a defesa
da célula. Segundo os pesquisadores envolvidos no estudo relatado na
reportagem, a rigidez da membrana plasmática é um aspecto importante
dos mecanismos de defesa das células contra a invasão dos parasitos
– e, neste sentido, entender as funções do glicocálix é essencial.
a) Cite DOIS componentes estruturas das membranas plasmáticas.
b) O que é o glicocálix? Cite os seus componentes.
RESOLUÇÃO:
a) Microvilosidades, invaginações de base, desmossomos.
b) Revestimento encontrado em células animais relacionado com
o reconhecimento celular. Na sua composição encontram-se
glicoproteínas e glicolipídeos.
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Disponível em: <https://escolakids.uol.com.br/intestino-delgado.htm>. Acesso
em: 9 ago. 2018.
3. (Unicristus-2019) – Essa figura mostra a parede do intestino delgado
cuja mucosa é constituída por estruturas denominadas vilosidades e
microvilosidades cuja função é aumentar
a) o reconhecimento celular.
b) a superfície de contato com os nutrientes e a absorção.
c) a adesão entre as células.
d) a produção de células de defesa.
e) a produção de suco entérico e biliar.
RESOLUÇÃO:
Resposta: B
4. (UFLA-2019) – Toda célula é revestida por uma fina película, que delimita
o espaço interno, isolando-a do ambiente ao redor, denominada membrana
plasmática. Analise as proposições a seguir sobre essa membrana:
I. Ela é constituída por duas camadas moleculares de fosfolipídeos,
que, se deslocam continuamente, no plano da membrana.
II. Apresenta proteínas distribuídas espaçadamente na dupla camada
fosfolipídica, que, obrigatoriamente, atravessam de lado a lado a
bicamada.
III. O glicocálix, presente na maioria das células animais e, também, em
certos protozoários, é composto por glicídeos associados a lipídeos
ou a proteínas na parte externa da membrana.
IV. Células de bactérias, de fungos e de certos protozoários apresentam,
internamente à membrana plasmática, um envoltório relativamente
espesso, denominado parede celular.
Marque a alternativa correta:
a) Somente as proposições I e II estão corretas.
b) Somente as proposições I e IV estão corretas.
c) Somente as proposições II e IV estão corretas.
d) Somente as proposições II e III estão corretas.
RESOLUÇÃO:
Resposta: A
5. (VUNESP) –Observe a seguinte micrografia eletrônica da superfície
de uma célula.
Sobre a estrutura indicada pela seta 1, é correto afirmar:
a) Participa da adesão entre as células e é de natureza glicolipídica ou
glicoprotéica.
b) Protege a superfície celular de lesões mecânicas e é característica de
procariontes.
c) É constituída por plasmodesmos e contribui para reduzir o atrito
entre as células e o meio.
d) Apresenta suberina em sua composição e participa do
reconhecimento célula a célula.
RESOLUÇÃO:
Resposta: A
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1. Permeabilidade Seletiva
O limite entre o hialoplasma celu -
lar e o meio externo é feito através da
membrana plasmática. Para viver, a
célula necessita retirar alimentos do
meio e nele atirar as excretas. To das
as substâncias que são tro cadas en tre
a célula e o meio devem atra ves sar a
mem brana plasmática. Dá-se o nome
de permeabilidade seletiva da mem bra -
na à propriedade que ela apre senta de
regular as trocas entre a célula e o meio.
2. Tipos de Transporte
O transporte de substâncias, feito
pela membrana plasmática, pode ser
ativo ou passivo. No transporte pas -
sivo, um so luto move-se esponta -
neamente a fa vor do gradiente de
concentração, sem gasto de energia.
Nesse tipo de trans porte, moléculas
e íons des lo cam-se do meio mais
concentrado pa ra o meio menos
concentrado, isto é, no sen tido do
gradiente de con cen tra ção, sem
usar a energia for necida pela hi drólise
do ATP (ATP → → ADP + P + Ener -
 gia). No transporte ativo, íons e
moléculas são trans portados contra o
gradiente de con centração, ou seja, da
região menor para a mais con centrada
com o consumo de energia (Fig. 1).
3. Osmose, um Transporte Passivo
Em condições normais, a água en -
tra e sai continuamente da célula, di -
fundindo-se por meio de um pro ces so
desig nado osmose. A mem bra na plas -
má tica é semipermeável, ou seja, é
permeável ao solvente (água), mas é
impermeável aos solutos (sais, açú -
cares etc.). Osmose é a difusão de
água através de uma membrana se -
mipermeável. Quando duas solu ções
com concentrações diferentes estão
separadas por uma membrana semi -
permeável, a água passa da so lução
mais diluída (hipotônica) para a me nos
diluída (hipertônica), ten den do a uma
isotonia entre as duas solu ções (Fig. 2).
Fig. 2 – A osmose.
Os efeitos práticos podem ser di -
fe rentes meios, de acordo com os ob -
servados em hemácias na figura a
seguir (Fig. 3).
Fig. 3 – Hemácias em meios de concen tra ções
diferentes.
4. Proteínas Transportadoras
Na estrutura da membrana plas -
mática aparecem várias proteínas
transportadoras, macromoléculas es pe -
cializadas no transporte de subs tâncias
específicas. Existem dois ti pos de pro -
teínas transportadoras: proteí nas carrea -
doras e proteínas de canal, atuantes em
transportes dos tipos ativo e passivo.
MÓDULOS 3 e 4 A Permeabilidade Celular
Fig. 1 – Os tipos de transporte.
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5. Proteínas Carreadoras
ou Permeases
As proteínas carreadoras parti -
cipam de dois processos de transpor -
te: um passivo, a difusão facilitada, e
outro ativo, as bombas de Na+ e K+.
A difusão facilitada é res pon -
sável pela passagem de mo lé culas
hidrófilas, como açúcares e ami noáci -
dos. O processo inicia-se quando uma
molécula solúvel, por exemplo, a
glicose, liga-se, na su perfície da mem -
brana, a uma proteína carreadora. Ao
sofrer mudanças con for mocionais (re -
la tivas à conformação das molé culas),
a permease transfere a molé cula de
glicose para o interior da célula (Fig. 4).
A difusão facilitada é um trans -
porte passivo por não utilizar energia e
ocorrer a favor do gradiente de con -
cen tração.
6. As Bombas de Na+ e K+
Uma hemácia possui no citoplas -
ma uma concentração de K+ vinte
vezes maior do que o plasma circun -
dante e este, por sua vez, tem con -
centração de Na+ vinte vezes maior do
que a hemácia.
Para manter essa diferença de
concentração iônica, a célula conti-
nuamente absorve K+ e elimina Na+,
através de um transporte ativo co nhe -
cido como bomba de Na+ e K+. Uma
proteína conhecida como Na+ e K+
ATPase funciona como bomba, trans -
 portando K+ para o interior e Na+ para
o exterior da célula. Os íons Na+
intracelulares ligam-se à ATPase, que,
transformando ATP em ADP, obtém a
energia necessária à sua mudança de
conformação, expelindo-os para o
meio extracelular. A seguir, os íons K+
do meio, por mecanismo idêntico, são
transferidos para o citoplasma (Fig. 5).
Como se observa, a bomba de
Na+ e K+ é um transporteativo por
utilizar energia e ocorrer contra o gra-
diente de concentração.
7. Proteínas-Canal ou Porinas
Proteínas-canal são moléculas pro -
teicas que formam poros hidrofé licos,
também chamados de canais iônicos,
que atravessam a dupla ca mada lípide
da membrana. Para a formação de
poros, as proteínas apre sentam-se
pregueadas, de ma neira que os ami -
noá cidos hidrófobos apa recem inter -
na mente, enquanto os hidrófilos
for mam o revestimento in terno do
canal. A maioria das porinas é seletiva,
permitindo a passagem de íons de
acordo com o tamanho e a carga
elétrica. Assim, para exem pli ficar, ca -
nais estreitos bloqueiam íons gran des,
enquanto os canais com reves timento
interno negativo atraem e permitem a
passagem de íons po sitivos (Fig. 6).
Fig. 6 – Os canais iônicos.
Na maioria dos canais, encon -
tramos “portões” que se abrem ou
fecham, regulando a passagem dos
íons. A abertura dos portões é con -
trolada por estímulos. Existem canais
controlados por voltagem, estimu -
lados por mudanças no potencial de
membrana; outros são regulados por
ligantes, ou seja, obedecem a um li-
gante, que é uma molécula sinali -
zadora, a qual se liga à proteína do
canal, abrindo-a ou fechando-a.
8. Transporte em Quantidade
Também conhecido por endoci to -
 se, consiste num método de cap tu ra
de partículas e moléculas por meio de
dois processos: fagocitose e pi no cito -
se.
Fig. 5 – A bomba de Na+e K+.
Fig. 4 – Difusão facilitada da glicose.
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Fagocitose
É o englobamento de partículas
sólidas por meio da emissão de pseu -
 dópodes.
Nos protozoários, como nas ame -
 bas, por exemplo, faz parte dos pro ces -
sos de nutrição. Nos animais, re pre senta
um mecanismo de defesa, por meio do
qual células chamadas de fagó citos
englobam e destroem partí culas iner -
tes e micro-organismos inva sores.
Pinocitose
É o processo de englobamento de
gotículas de líquido.
A membrana invagina-se, for man -
 do um túbulo, visível apenas ao mi -
cros cópio eletrônico. A substância
líquida penetra no túbulo, que, por es -
tran gula mentos basais, origina os mi -
cro vacúolos ou pinossomos (Fig. 8).
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Fig. 7 – Fagocitose de bactérias por um glóbulo branco. Fig. 8 – A pinocitose.
MÓDULO 3
1. (UFLA-2019) – A membrana plasmática é considerada semi -
permeável devido à sua composição lipoproteica. Essa semiper mea -
bilidade é seletiva, o que resulta em importante controle dos materiais
que entram e saem da célula. A passagem de moléculas de água
através da membrana acontece em proteínas transportadoras que
atuam como canais de passagem e ocorre no sentido do meio menos
concentrado para o meio mais concentrado. Esse processo denomina-
se: 
a) Osmose.
b) Difusão simples.
c) Transporte ativo.
d) Difusão facilitada.
RESOLUÇÃO:
Resposta: A
2. (VUNESP-2019) – Analise o esquema que ilustra a passagem de
substâncias que ocorre através das membranas celulares. A seta rosa
indica o fluxo do solvente.
(https://alunosonline.uol.com.br)
O transporte ilustrado é classificado como
a) ativo, pois depende de diferentes gradientes de concentração no
sistema.
b) passivo, pois depende de um baixo consumo energético para
ocorrer.
c) ativo, pois depende de proteínas canais localizadas na membrana.
d) passivo, pois ocorre em função de tonicidades diferentes entre os
meios.
e) ativo, pois ocorre mediante o bombeamento de íons através da
membrana.
RESOLUÇÃO:
Resposta: D
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3. (UEAM-2019) – A figura ilustra um dos tipos de transporte de
substâncias através da membrana celular.
(www.oficinadebiologiadocmb.blogspot.com. Adaptado.)
Tal processo ocorre nas células sanguíneas e nas células que revestem
os alvéolos pulmonares, possibilitando
a) a entrada de gás oxigênio nas hemácias, a favor do gradiente de
concentração.
b) a saída gás oxigênio das hemácias, a favor do gradiente de
concentração.
c) a saída de gás oxigênio das hemácias, contra o gradiente de
concentração.
d) a saída de gás carbônico das hemácias, contra o gradiente de
concentração.
e) a entrada de gás carbônico nas hemácias, a favor do gradiente de
concentração.
RESOLUÇÃO:
Resposta: A
4. (UEFS-2019) – A difusão facilitada e o bombeamento de certas
substâncias pela membrana plasmática são dois tipos de transporte
celular que apresentam em comum.
a) a participação de proteínas da membrana.
b) o fluxo de substâncias contra um gradiente de concentração.
c) a independência da concentração das substâncias transportadas.
d) a dependência de fosfolipídios específicos da membrana.
e) a utilização de moléculas de ATP. 
RESOLUÇÃO:
Resposta: A
5. (SANTA CASA-2019) – Duas células, A e B, foram cultivadas,
separadamente, em soluções adequadas à sobrevivência. Em seguida,
foram transferidas para uma mesma solução com concentração salina
diferente da anterior. O gráfico mostra a variação do volume das células
nesta solução.
As células A e B e a característica da solução para qual elas foram
transferidas são, respectivamente,
a) macrófago, paramécio e solução hipertônica.
b) paramécio, macrófago e solução hipertônica.
c) paramécio, macrófago e solução hipotônica.
d) macrófago, paramécio e solução hipotônica.
e) paramécio, macrófago e solução isotônica.
RESOLUÇÃO:
A análise do gráfico indica se tratar de uma solução hipotônica,
pois a célula A, um macógrafo, ganhou água por osmose e teve
seu volume aumentado. A célula B, um paramécio, também
ganhou água por osmose, porém devido à ação do vacúolo pulsátil
(contrátil) manteve seu volume constante.
Resposta: D
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MÓDULO 4
1. (FMCA-2019) – Uma célula vegetal extraída da raiz foi
imediatamente mergulhada na solução 1. Após certo tempo, a célula foi
retirada dessa soluçnao e mergulhada na solução 2 e, em seguida, na
solução 3. O gráfico mostra a variação do volume da célula em cada
uma das soluções. 
Em relação à tonicidade da célula no momento em que foi extraída da
raiz, as soluções 1, 2 e 3 são, respectivamente,
a) isotônica, hipertônica e hipotônica.
b) hipertônica, hipotônica e isotônica.
c) hipotônica, isotônica e hipertônica.
d) hipertônica, isotônica e hipotônica.
e) hipotônica, hipertônica e isotônica.
RESOLUÇÃO:
Resposta: D
2. (CESGRANRIO) – Como no caso da “bomba” de Na+ e K+, um
gradiente de concentração de um soluto através de uma membrana
celular é um reflexo de um estado
a) estacionário, resultante de dois processos opostos: o transporte
ativo do soluto para dentro (ou para fora) da célula e um processo
passivo de retorno do soluto ao meio onde está mais concentrado.
b) dinâmico, resultante de dois processos semelhantes: o transporte
ativo do soluto para dentro (ou para fora) da célula e um processo
passivo de retorno do soluto ao meio onde está menos concentrado.
c) estacionário, resultante de dois processos semelhantes: o transporte
ativo do soluto para dentro (ou para fora) da célula e um processo
passivo de retorno do soluto ao meio onde está mais concentrado.
d) dinâmico, resultante de dois processos semelhantes: o transporte
ativo do soluto para dentro (ou para fora) da célula e um processo
passivo de retorno do soluto ao meio onde está mais concentrado.
e) estacionário, resultante de dois processos opostos: o transporte
ativo do soluto para dentro (ou para fora) da célula e um processo
passivo de retorno do soluto ao meio onde está menos concentrado.
RESOLUÇÃO:
Resposta: B
3. Analise as frases a seguir em relação às funções da membrana
celular.
I. Graças a seus receptores específicos, a membrana tem a capacidade
de reconhecer outras células e diversos tipos de moléculas como,
por exemplo, hormônios. Este reconhecimento, pela ligação de uma
molécula específica com o receptor da membrana, desencadeia uma
resposta que variaconforme a célula e o estímulo recebido.
II. A membrana celular é permeável à água. Colocadas em uma solução
hipertônica, as células aumentam de volume devido à penetração
de água. Se o aumento de volume for acentuado, a membrana
plasmática se rompe e o conteúdo a célula extravasa, fenômeno
conhecido como desplasmólise.
III. Quando colocadas em solução hipotônica, as células diminuem de
volume devido à saída de água. havendo entrada ou saída de água,
a forma da célula fica inalterada, por ser, em parte, determinada pelo
estado de hidratação dos coloides celulares e pela rigidez oferecida
pela parede celular.
Está correto o que se afirma em
a) I, apenas. b) II, apenas. c) III, apenas.
d) I e III, apenas. e) II e III, apenas.
RESOLUÇÃO:
Resposta: A
4. (VUNESP) – As membranas biológicas são estruturas dinâmicas e
desempenham suas funções vitais, permitindo que as células interajam
umas com as outras e com as moléculas de seu ambiente. Sobre a
membrana celular é incorreto afirmar que
a) apresenta uma constituição fundamentalmente lipoproteica, ou seja,
formada por fosfolipídios e proteínas.
b) as proteínas, na membrana plasmática, inseridas na bicamada
fosfolipídica, integrais ou periféricas, desempenham diferentes
funções tais como o transporte de substâncias, recepção de sinais
e reconhecimento celular.
c) diferentes substâncias podem atravessar as membranas biológicas
por transporte passivo, sem gasto energético, e por transporte ativo,
com aporte energético.
d) a osmose é um caso especial de transporte passivo, onde o soluto
se difunde através da membrana semipermeável das células se
deslocando de um meio hipertônico para um meio hipotônico.
e) é por meio da exocitose que certos tipos de células eliminam os
restos da digestão intracelular.
RESOLUÇÃO:
Resposta: D
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5. (CESGRANRIO)
A figura ilustra o transporte de um determinado tipo de soluto através
da membrana plasmática em um ambiente celular. Em relação às
características associadas a esse tipo de transporte, é correto afirmar
que
a) esse tipo de transporte, por ocorrer a favor de um gradiente de
concentração, exige um gasto energético com utilização de
moléculas de ATP.
b) as permeases que participam desse transporte deslocam soluto do
ambiente hipotônico para um ambiente hipertônico.
c) a bicamada lipídica garante o isolamento da célula em relação a
qualquer tipo de soluto presente no ambiente extracelular.
d) as proteínas transportadoras favorecem o transporte de soluto a
favor de um gradiente promovendo a busca de um equilíbrio na
concentração desse soluto entre os dois ambientes.
e) o soluto, ao se deslocar do meio mais concentrado para o meio de
menor concentração, deve inverter, ao longo do tempo, esse
gradiente existente entre os dois ambientes.
RESOLUÇÃO:
Resposta: D
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1. Mitocôndrias
Estrutura
As mitocôndrias são corpúsculos
esféricos ou em forma de bastonetes
que aparecem imersos no hialoplas ma
em número variável, segundo o tipo
celular. Vista ao microscópio ele trô -
nico, a mitocôndria apresenta uma
ultraestrutura típica, sendo de limitada
por duas unidades de mem brana, a
externa e a interna, separadas por um
espaço, a câmara ex ter na. A mem -
brana interna limita a ma triz mito -
condrial e forma, para o in terior desta,
uma série de invagina ções deno -
minadas cristas mitocon driais (Fig. 1).
A matriz é uma substância amorfa em
que aparecem moléculas de DNA,
RNA, ribossomos e granula ções den -
sas com 500 Å de diâmetro. As mito -
côndrias formam-se a partir da divi- 
são de outras preexistentes.
Função
No interior das mitocôndrias, ocor -
rem duas etapas da respiração aeró -
bica: o ciclo de Krebs, desen vol vido na
matriz mitocondrial, e a ca deia respira -
tória, realizada nas cristas mitocon -
driais.
2. Ribossomos
Estrutura
Os ribossomos são organoides
que se apresentam sob a forma de
partículas globulares com 15 a 20 nm
de diâmetro. São constituídos por
duas subunidades de tamanhos dife -
rentes, formadas por RNAr e pro teí -
nas (Fig. 2).
Fig. 2 – O ribossomo.
Aparecem livres no citoplasma ou
associados às membranas do re tí culo
endoplasmático. Tanto os ribos somos
livres como os que inte gram o retículo
endoplasmático asso ciam-se a fila -
mentos de RNA mensageiro, cons ti -
tuindo os polissomos ou polirribos-
 somos.
Os ribossomos originam-se do
nucléolo, sendo a sede da síntese
proteica. Os aminoácidos são enca -
deados ao nível dos ribossomos para
constituir uma proteína. A bios síntese
proteica será estudada mais adiante
(Fig. 3).
Fig. 3 – O polirribossomo.
Fig. 1 – A estrutura de uma mitocôndria.
MÓDULO 5 Mitocôndrias, Retículo Endoplasmático e Complexo Golgiense
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3. Retículo Endoplasmático
Estrutura
O retículo endoplasmático (RE) é um sistema de
sáculos (sacos acha tados) e canalículos, limitados sem -
pre por membranas lipoprotei cas, com preendendo dois
sistemas: o retículo endoplasmático granuloso (REG) e o
retículo endoplasmático não granuloso (RENG). O REG
apresenta sáculos cujas mem branas são recobertas por
ribos-somos. O REGN é um conjunto de ca nalí culos ou
túbulos anas tomosa dos, caracterizados pela ausência de
ribossomos (Fig. 4).
Fig. 4 – O retículo endoplasmático.
Função
O RE executa as seguintes fun ções:
1. Transporte. O RE assegura o trans porte de
substâncias, rea li zando uma verdadeira circu la ção
intrace lular; por meio dele tam bém são feitas trocas
en tre a cé lula e o meio circun dante.
2. Síntese. Provido de ribosso mos, o REG age
ativamente na sín tese proteica. Sabe-se que o REGN
é responsável pela síntese de lípi des e de esteroides,
hor mônios derivados do colesterol. As mem branas
do REGN são sinte tizadas pelo REG.
3. Armazenamento. O RE arma ze na e concentra
substâncias pro venientes do meio extrace lu lar, por
meio da pinocitose, bem como substâncias produ -
zidas pela própria célula, como é o ca so dos
anticorpos que se acu mulam no RE dos plasmó citos.
4. Detoxificação. Consiste no pro cesso de inativação
de dro gas. Quando se administra a um ani mal uma
grande quantidade de dro gas, verificam-se acentua da
atividade enzimática e uma hiper trofia do REGN.
Evidente men te que as enzi mas citadas pro vocam a
decomposição das drogas, fato bem demonstrado
nos hepatócitos.
4. Complexo Golgiense
Estrutura
Também chamado aparelho Golgien se, é constituído
por uma pilha de vesículas achatadas e circulares e outras
menores e esféricas que bro tam a partir das primeiras.
Suas mem branas são lipoproteicas e nun ca apresentam
ribossomos. Na maioria das células situa-se, quase
sempre, ao lado do núcleo; nas células vege tais aparece
difuso no citoplasma, for mando o golgios somo ou dic tios -
somo. O com plexo Gol giense origina-se do REGN (Fig. 5).
Fig. 5 – Complexo Golgiense.
Função
O complexo Golgiense executa as seguintes
funções:
– Concentração de proteínas a se rem secretadas
pela célula.
– Formação do acrossomo do espermatozoide.
– Síntese de polissacarídeos. Na célula vegetal, por
exemplo, o com plexo Golgiense produz a pectina,
polissacarídeo que entra na consti tuição da parede celular.
– Produção de grãos de zi mó ge no, vesículas
contendo en zimas con cen tra das presentes nas célu las
aci nosas do pâncreas. Prove nientes do com plexo
Golgiense, tais grânulos mi gram até a mem brana
plasmática, lan çando o seu conteúdo no interior do ácino.
– Síntese de glicoproteínas, co mo as enzimas
lisossômicas e as imunoglobulinas.
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1. (UDESC-2018) – A micrografia eletrônica, abaixo, mostra duas
organelas celulares, indicadas pelas letras A e B.
http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/biologia/
a-origem-das-mitocondrias.htm acesso em 25/03/2018
a) Identifique as estruturas indicadasem A e B.
b) Quais as funções de A e B, esquematizando-as através de equações
simples.
RESOLUÇÃO:
a) A – Mitocôndria. B. Retículo endoplásmatico granuloso.
b) A – Respiração:
Equação: C6H12O6 + 6O2 → 6H2O + 6 CO2 + Energia
B – Síntese de proteínas:
enzimas
n aminoácidos ⎯⎯⎯⎯⎯→ polipeptídeo + nH2O
2. (UNNVI-2019) – O fígado humano é um dos órgãos responsáveis
pela degradação de algumas moléculas ingeridas, como o álcool. As
principais organelas citoplasmáticas em abundância para exercer a
degradação do álcool nos hepatócitos são
a) os lisossomos e os peroxissomos.
b) os retículos endoplasmáticos rugosos e os complexos golgienses.
c) os retículos endoplasmáticos lisos e as mitocôndrias.
d) os centríolos e os ribossomos.
e) os vacúolos digestivos e os microtúbulos.
RESOLUÇÃO: 
Resposta: C
3. (CUMF-2019) – Uma célula secretora do ácino pancreático sintetiza
enzimas no __________, formando vesículas transportadoras que se
fundem ao __________, onde as enzimas são devidamente
concentradas e empacotadas. Esta última organela forma grânulos
secretores, que se fundem à __________, liberando o conteúdo para o
canal secretor.
Assinale a alternativa que preenche, respectivamente, as lacunas do
texto.
a) complexo golgiense – retículo granuloso – parede celular.
b) retículo granuloso – complexo golgiense – membrana plasmática.
c) retículo agranuloso – complexo golgiense – parede celular.
d) complexo golgiense – retículo granuloso – membrana plasmática.
RESOLUÇÃO: 
Resposta: B
4. Uma indústria está escolhendo uma linhagem de
microalgas que otimize a secreção de polímeros
comestíveis, os quais são obtidos do meio de cultura
de crescimento. Na figura podem ser observadas as proporções de
algumas organelas presentes no citoplasma de cada linhagem.
Qual é a melhor linhagem para se conseguir maior rendimento de
polímeros secretados no meio de cultura?
a) I b) II c) III d) IV e) V
RESOLUÇÃO:
A organela celular relacionada com a secreção é o sistema
(complexo) golgiense, o qual apresenta-se bem desenvolvido nas
microalgas da linhagem I.
Resposta: A
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1. Lisossomos
Estrutura
Os lisossomos são corpúsculos geralmente
esféricos, constituídos por uma membrana envolvendo
enzi mas hidrolíticas. A membrana lisossô mica não é
atacada pelas enzimas que envolve. Tal fato se deve à
exis t ência de um revestimento glico pro teico pro tetor em
sua face interna. Aparecem nas células animais e já fo -
ram ob servados em vegetais e pro to zoários. A síntese
das enzimas lisos sômicas ocorre no retículo en do plas -
mático Granuloso. Daí elas atingem o complexo
Golgiense, onde, por bro ta mento, são formados os
lisossomos.
Função
Por meio das enzimas hidroli santes que possuem, os
lisossomos agem na digestão intracelular de par tículas.
Conforme a origem do ma terial digerido, a sua função
pode ser heterofágica ou autofágica.
• Função heterofágica
Consiste na digestão de partí culas englobadas pela
célula por meio da fagocitose ou da pinocitose. Os lisos -
somos recém-formados, de sig na dos lisossomos
primários, fundem-se com as vesículas de fa gocitose ou
fagossomos e as de pinocitose ou pinossomos, resul -
tan do um vacúolo digestório hetero fágico também cha -
ma do de li sossomo secundário. No interior deste vacúolo,
ocorre a diges tão do ma terial ingerido pela célula. Os pro -
dutos resultantes da digestão pas sam ao citoplasma e
são apro veitados pela célula. Após a digestão, podem
per manecer no va cúolo diges tório resí duos que resis -
tiram ao pro ces so digestório. Ao vacúolo di ges tório que
contém material não digerido dá-se o nome de corpo
residual. Circu lando pelo citoplas ma, o corpo resi dual
entra em contato com a membrana da cé lu la, funde-se
com ela e elimina os pro dutos para o meio externo. Tal pro -
cesso é desig nado exocitose, plas mocitose ou defecação
celular (Fig. 1).
• Função autofágica
Consiste na digestão de es tru turas celulares. A
autofagia carac te riza-se pelo aparecimento de va cúo los
au tofagossomos, contendo estruturas ce lulares: mito -
côndrias, clo roplastos etc. As membranas de tais vacúolos
seriam originadas no retículo endo plas mático liso ou no
complexo de Gol gien se. A autofagia é um processo de re -
no vação das estru tu ras celulares, subs tituindo organelas
velhas por novas.
• Autólise
A ruptura da membrana lisos sômica liberta as
enzimas hidro líticas que provocam a digestão e desinte -
gração celular (autólise). Isto ocorre, por exemplo, na
regressão da cauda dos girinos durante a sua metamor -
fose para sapos. A autólise também é um dos processos
respon sá veis pela desintegração dos cadáveres.
2. Peroxissomos
Os peroxissomos são organelas esféricas, com
diâmetro variando de 0,1 a 0,51µm, delimitadas por uma
membrana. No seu interior aparecem enzimas, sendo
mais típica e cons tante a catalase.
O metabolismo celular forma pe róxido de hidrogênio
(H2O2) ou água oxigenada, substância tóxica que da nifica
estruturas celulares. A catalase existente nos pero -
xissomos protege a célula contra a ação do H2O2, decom -
pondo-o em H2O e O2.
3. Microtúbulos
Observáveis apenas ao micros cópio eletrônico, os
microtúbulos cons tituem cilindros longos e delga dos,
com 25 a 30 nm de diâmetro.
MÓDULO 6 Lisossomos – Peroxissomos, Microtúbulos e Centríolos
Fig. 1 – A ação dos lisossomos.
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Cada microtúbulo é formado por uma hélice de
moléculas globosas de uma proteína, a tubulina (Fig. 2).
Fig. 2 – Estrutura do microtúbulo com subunida des de tubulina.
Várias funções são atribuídas aos microtúbulos,
dentre as quais:
• formação do áster e do fuso mitótico durante a
divisão celular;
• formação de um citoesqueleto que age na
morfogênese celular;
• estrutura de cílios e flagelos;
• migração de vacúolos diges tórios.
4. Centríolos
Estrutura
O centro celular ou centríolo é um organoide que
aparece perto do nú cleo, no centro de uma região chama -
da centrosfera. O microscópio ele trô nico mostra que cada
centríolo é um cilindro cuja parede é consti tuída por 27 mi -
crotúbulos dis postos em nove feixes, cada um deles com
três microtúbulos paralelos. Cada cé lula apresenta dois
centríolos perpen di culares um ao outro. Não existem nos
vegetais superiores, pre sentes apenas em algas e fungos.
A estrutura do centríolo.
Durante a mitose, o centríolo du plica-se e orienta a
formação do fuso mi tótico, estrutura responsável pela
distribuição dos cromossomos entre as células-filhas.
Também atuam na for mação dos corpúsculos basais de
cílios e flagelos (Fig. 3).
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Fig. 3 – A estrutura de um cílio ou flagelo.
5. Cílios e Flagelos
Estrutura
Cílios e flagelos são projeções fili formes, que agem
na movi men tação das células. Os cílios são curtos e
numerosos, enquanto os fla gelos são longos e em
número redu zido. Cí lios e flagelos possuem a mesma es -
trutura, onde aparecem nove pares de microtúbulos
dispostos em círculo ao redor de um par central; tais tú -
bulos são envolvidos por um prolonga mento da
membrana plas mática. Cílios e flage los inserem-se em
estruturas deno minadas cor pús culos basais, forma ções
semelhantes aos cen tríolos.
Função
Cílios e flagelos determinam a mo tilidade de
espermatozoides, bac té rias, algas e protozoários. Epité -
lios ci liados promovem a movimen tação de partículas,
como é o caso das vias respiratórias. O estudo da fisio -
logia animal evidencia um grande número de exemplos
de estruturas ciliadas.
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1. A figura a seguir representa o englobamento de partículas por uma
célula animal.
a) Quais os fenômenos representados em I, II e III?
b) Descreva a importância de tais fenômenos para uma célula.
RESOLUÇÃO:
a) I. Fagocitose: englobamento de partículas sólidas.
II. Pinocitose: englobamento de soluçõescontendo substâncias
úteis.
III. Autofagia: englobamento de estruturas citoplasmáticas.
b) Fagocitose e pinocitose encorporam material do meio externo
que será utilizado na nutrição. O englobamento de micro-
organismos patogê nicos por meio da fagocitose é um
mecanismo de defesa.
A autofagia é o processo de renovação dos componentes do
citoplasma.
2. (Unichristus-2019) –
Disponível em: <http://histologiameduesb.blogspot.com/2015/09/>. 
Acesso em: 20 jul. 2018.
As estruturas filamentosas móveis, que se projetam na superfície
celular, como inicado pela seta nessa figura, estão presentes
a) no estômago, para estimular a secreção do suco gátrico.
b) no esôfago, para auxiliar os movimentos de transporte do bolo
alimentar.
c) nos alvéolos pulmonares, para favorecer as trocas gasosas.
d) no intestino, para aumentar a superfície de absorção de nutrientes.
e) na traqueia, para dificultar a entrada de agentes estranhos nos
pulmões.
RESOLUÇÃO: 
Resposta: E
3. (VUNESP-2019) – O componente celular que migra para a superfície
das células e cresce pelo alongamento de seus microtúbulos para
originar as estruturas destacadas nessa figura é denominado.
a) ribossomo.
b) complexo golgiense.
c) centríolo.
d) retículo endoplasmático não granuloso.
e) lisossomo.
RESOLUÇÃO:
Resposta: C
Núcleo
Membrana
plasmática
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4. (Unichristus-2019) – A Silicose pulmonar é uma doença inflamatória
bastante grave que acomete principalmente trabalhadores da indústria
civil expostos à poeira de sílica. Como as partículas não podem ser
digeridas, acumulam-se no interior de uma organela celular. O acúmulo
de sílica rompe a organela e ocasiona a destruição generalizada das
células por ação de enzimas digestivas.
Disponível em:<https://www.minhavida.com.br>. Acesso em: 27 jul. 2018.
A organela citada no texto é
a) o peroxissoma.
b) o complexo golgiense.
c) o lisossomo.
d) a mitocôndria.
e) o retículo endoplasmático não granuloso.
RESOLUÇÃO: 
Resposta: C
5. (UFLA-2019) – O citoesqueleto é constituído por um conjunto de
tubos e filamentos proteicos interligados e desempenham várias
funções dentro da célula. Assinale a alternativa correta sobre o
citoesqueleto.
a) Os movimentos ameboides são realizados pela ação conjunta dos
microtúbulos e da miosina.
b) Os microfilamentos realizam o deslocamento dos cromossomos
durante as divisões celulares.
c) Os filamentos intermediários desempenham função estrutural,
evitando o rompimento das membranas das células.
d) Na citocinese, é formado um anel constituído de filamentos
intermediários, que provoca o estrangulamento da célula.
RESOLUÇÃO:
Resposta: C
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MÓDULO 1 Os Grupos Animais
FRENTE 2Biologia Animal
1. Generalidades
O ramo da Biologia que estuda os animais é a
Zoologia.
Os animais são seres vivos pluri celulares.
Alguns não possuem órgãos verdadeiros e são
denominados Para zoários, ex.: Poríferos. Os demais
possuem e são denominados Me tazoários.
2. Poríferos
Os seres vivos do reino animal que não possuem
tecido verdadeiro pertencem ao filo dos Poríferos ou
Espongiários.
Os Poríferos vivem na água doce ou salgada. São
sedentários (fixos) e bentônicos (vivem no fundo).
Aspecto geral de uma esponja.
3. Celenterados ou Cnidários
Os animais celenterados (exs.: anêmona, água-viva,
hidra e coral) são os primeiros a possuir um tubo
digestório (cavidade intestinal) na evolução.
São urticantes (cnidários), po den do ocasionar reações
alérgicas aos banhistas. Apresentam cnido blas tos, células
urticantes.
Cnidoblastos, células urticantes dos cnidários.
4. Platielmintos
Os animais Platiel mintos são ver- mes que possuem
o corpo achatado dorsoventralmente. Alguns são pato-
gênicos, ou seja, cau sadores de doen ças (exs.: es quis -
 tossomo e tê nia). A planária é um platielminto que não
causa doença ao homem.
Desenho esquemático da planária.
5. Asquelmintos ou 
Nematelmintos
Os animais Asquel mintos são vermes que possuem
o corpo cilíndrico, filamentoso e não segmentado. Alguns
apresentam vi da livre, na água e no solo. Outros são
parasitas de animais e de vegetais.
A lombriga, o ancilóstomo, o ne cátor, o bicho-geo -
gráfico e o oxiúro são patogênicos.
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Enterobius vermiculares, 
vermes causa dores da oxiuríase.
6. Anelídeos
Os animais Anelídeos são vermi formes e apresentam
o corpo seg men tado (metamerizado).
Alguns vivem no meio terrestre, ex.: minhoca.
Há representantes na água doce, ex.: sanguessuga.
Outros habitam na água salgada, ex.: palolo.
Sanguessuga iniciando a retirada de sangue de braço humano.
Sanguessuga, após um certo tempo. Notar o aumento de volume do
corpo, que está “cheio” de sangue humano.
7. Moluscos
Os animais moluscos são de cor- po mole, viscoso e
não segmentado. Vários deles são utilizados pelo ho mem
como alimento, exs.: lula, polvo, marisco, escargô, ostra
e berbigão.
O caracol é de hábitat terrestre, e o caramujo
aquático.
A pérola é secretada pelo manto, dobra da pele, da
ostra.
Helix – morfologia externa.
8. Artrópodes
O grupo de maior biodiversidade do globo terrestre é
o dos artrópodes. Apresentam várias classes, como a dos
insetos (exs.: gafanhoto, abelha), a dos crustáceos (exs.:
camarão, ca ranguejo), a dos aracnídeos (exs.: aranha,
escorpião), a dos quiló po dos (ex.: centopeia) e a dos
diplópodos (ex.: piolho-de-cobra).
São segmentados e possuem patas articuladas.
Artrópode da classe dos diplópodos, denomi nado piolho-de-cobra.
Apresenta o corpo cilín drico, formado por um grande número de 
seg mentos. Muitos pos suem uma coloração brilhante. Na cabeça há nu -
merosos olhos sim ples e um par de antenas curtas (díceros). Há quatro
patas articuladas, por segmento do corpo.
9. Equinodermas
O filo dos Equinodermas apresen ta somente
animais de hábitat ma rinho, exs.: estrela-do-mar, ouri -
ço-do-mar, pepino-do-mar, lírio-do-mar e ser pente-do-mar.
São animais que possuem espinhos na pele.
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Ouriços-do-mar, animais do filo dos equi no dermas.
10. Cordados
O filo dos Cordados é o mais evoluído do reino
animal. O homem é um cordado.
Há os protocordados, ou seja, cordados primitivos,
ex.: anfioxo, e os mais evoluídos (vertebrados), que
incluem as lampreias (ciclostoma dos), os peixes, os
anfíbios, os rép teis, as aves e os mamíferos.
O anfioxo, animal protocordado.
Texto para questão 1.
Culinária
A paella (em castelhano) é um prato à base de arroz que tem suas
raízes em Valência, Espanha, nos séculos XV e XVI, numa região de
arrozais e verduras frescas. Originalmente criada por camponeses, feita
com arroz, azeite e sal, agregados de caça e legumes da estação.
Mais tarde recebeu tomate, frango, coelho e animais marinhos,
como o polvo, a lula, o mexilhão, o camarão etc. Há hoje diferentes
receitas para o famoso prato. 
1. Pergunta-se: 
Quais são, respectivamente, os filos de frango, do mexilhão e do
camarão?
RESOLUÇÃO:
O frango é um cordado. O mexilhão é um molusco. O camarão é
um Artrópodo.
2. Associar os animais aos seus filos correspondentes, e assinalar a
alternativa correta:
ANIMAIS
I. cachorro
II. anêmona-do-mar
III. lula
IV. sanguessuga
V. esquistossomo
FILOS
A. Cordado
B. Cnidário
C. Platielminto
D. Molusco
E. Anelídeo
a) I – C; II – D; III – A; IV – E; V – B.
b) I – E; II – D; III – A; IV – C; V – B.
c) I – C; II – B; III – A; IV – E; V – D.
d) I – D; II – A; III – B; IV – C; V – E.
e) I – A; II – B; III – D; IV – E; V – C.
RESOLUÇÃO:
Resposta: E
Texto para questão 3.
A criação de minhoca
A minhocultura é a criação de minhocas, com a finalidade de
produção de húmus, produtoimportante na fertilização de solos
agrícolas e, também, na obtenção de nutrientes ricos em proteínas
(carnes), usados na ração empregada na cultura de peixes, de rãs, de
aves e de outros animais.
Ela é usada como isca na pesca esportiva.
O húmus, vermicomposto ou esterco de minhoca pode ser usado
para fins de paisagismo, jardinagem, floricultura e na agricultura em
geral, dinamizando o sucesso desses empreen dimentos.
Há milhares de espécies diferentes de minhocas conhecidas
atualmente, sendo três de las as principais no interesse comercial. Trata-
se da minhoca “vermelha da Califórnia”, deno minada Lumbricus
rubellus; a gigante africana, Eudrilus eugeniae; e a minhoca dos
estercos, Eisenia foetida.
O húmus da minhoca atua nas propriedades físicas, químicas e
biológicas do solo, maximi zando a produtivi dade agrícola.
3. Quais são: o filo, o reino e o domínio da minhoca? 
RESOLUÇÃO:
Filo dos Anelídeos. Reino Animal, Domínio Eucaria.
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4. Os animais cordados possuem em comum:
a) o crânio.
b) a coluna vertebral.
c) a notocorda.
d) a respiração pulmonar.
e) o coração tetracavitário.
RESOLUÇÃO:
Resposta: C 
5. Assinale a alternativa que apresenta somente, representantes do filo
dos artrópodos.
a) abelha, aranha, camarão, centopeia e piolho-de-cobra.
b) estrela-do-mar, caracol, minhoca, planária e coral.
c) ouriço-do-mar, anfioxo, salamandra, cascavel e pomba.
d) camarão, ouriço-do-mar, anfioxo, aranha e homem.
e) coral, tartaruga, pinguim, siri e água-viva.
RESOLUÇÃO:
Resposta: A 
1. O Revestimento dos Animais
O corpo dos animais é protegido por uma cobertura
denominada tegu mento, que serve para proteger o or -
ganismo contra a desidratação, a hi dratação excessiva e
os choques me cânicos, e para evitar a penetra ção de
organismos patogênicos, ou seja, causadores de
doenças.
Nos protozoários, a proteção é rea lizada pela própria
plasmalema, que apresenta uma cutícula protetora
(glicocá lix). Nos invertebrados (ex.: minho ca) e proto -
cordados (ex.: an fio xo), a epiderme é uniestra tificada, pois
possui uma única camada de célu las. Nos vertebrados, a
epi derme tem várias camadas de célu las, ou seja, é
pluriestratificada.
O tegumento pode apresentar pelos (nos mamíferos),
penas (nas aves), escamas (nos peixes e rép teis) etc.
Apenas alguns mamíferos terres tres possuem
glândulas sudorípa ras e sebáceas.
Tegumento nos vertebrados
A pele dos vertebra dos é consti tuí da de epi derme (ex -
terna) e derme (interna). As aves e os ma míferos têm
uma terceira ca mada, abai xo da pele, de no mi na da
hipoderme (tela sub cutâ nea).
A epiderme origina-se do ec to der ma do embrião e é
cons t i tuí da por um tecido epitelial plu ries tra ti ficado pavi -
mentoso (a cha tado). A camada celu lar mais profunda
desse epi télio é de no minada ger minativa, cujas células
passam por contínuas divi sões mi tóticas, pro duzindo
novas cé lulas pa ra a subs tituição das su per ficiais, que
constan te mente mor rem e despren dem-se.
Nos peixes e anfíbios aquáticos, a epiderme possui
glândulas muco sas; nos vertebrados, especial mente ter -
res tres (répteis, aves e ma míferos), é cornificada.
Pele humana e tecido subcutâneo.
Nesses vertebrados terrestres, as células mais
superficiais são mortas, graças à total impregnação da
pro teína queratina, substância imper meá vel que, for -
mando a ca mada cór nea, con fere proteção ao animal,
prin cipal mente contra a de sidra tação.
A derme situa-se lo go abaixo da epiderme, sendo
bem mais es pes sa que esta. Embriolo gica mente, tem ori -
gem meso dér mica e é cons ti tuída por tecido conjuntivo,
con tendo vasos lin fáticos, vasos sanguíneos, nervos e
porções basais de glândulas.
A hipoderme é uma camada loca lizada imediata -
mente abaixo da der me, constitui-se de tecido con juntivo
e é extremamente rica em te cido adi poso (gordura);
aparece so mente nas aves e nos mamíferos. Além de ser
uma reserva nutritiva (gor dura), de sem penha im portante
pa pel auxiliar na regulação da tempe ra tura corpó rea, em
ra zão de a gor du ra fun cionar como uma camada iso lante,
re du zindo, as sim, a per da de calor para o meio (nos
animais ho meo ter mos ou endo ter mos).
A hipoderme origina-se a partir do mesoderma do
embrião.
Orifício de
lândulag
udoríparas P loe
Estratos
ornificadosc
Epiderme
Derme
Glândula
udoríparas
Tecido
adiposo
ubcutâneos
(hipoderme)
Folículo
apilarc
Vaso
sanguíneo
Glândulas
sebáceas
Músculo
eretor
Gordura
Pele
MÓDULO 2 O Tegumento dos Animais
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1. (USCS-2019) – O gráfico ilustra a variação do consumo de gás
oxigênio por alguns animais vertebrados em função da temperatura
ambiente.
a) Entre um sapo, um salmão, um rato, um calango e um periquito,
quais têm comportamento metabólico como o ilustrado no gráfico?
b) Por que em dias frios animais que apresentam a curva represen tada
no gráfico costumam ter o consumo de oxigênio e o consumo de
alimentos elevados?
RESOLUÇÃO:
a) Trata-se do consumo de O2 de um animal endotérmico. São
endotérmicos: as aves (ex.: piriquito) e os mamíferos (ex.: rato).
b) Nos dias frios, ocorre um aumento da taxa metabólica do
endotérmico, a fim de obter a energia necessária à manutenção
da homeotermia.
2. (UNICID – MEDICINA) – Ao realizarem a postura dos ovos nos
períodos reprodutivos característicos, fêmeas de crocodilos e jacarés
escolhem locais e materiais para os ninhos que possibilitam o desenvol -
vimento de seus filhotes.
O mecanismo de termorregulação desses animais não permite que
choquem diretamente seus ovos, pois 
a) são incapazes de manter a temperatura corpórea constante.
b) seus embriões não necessitam de calor para se desenvolverem.
c) seus embriões são capazes de gerar calor internamente.
d) apresentam endotermia e homeotermia desde a fase embrionária.
e) apresentam alto metabolismo térmico corpóreo.
RESOLUÇÃO:
Os répteis são animais ectotérmicos. São incapazes de manter a
temperatura corpórea constante. Utilizam fontes externas, como a
energia solar para elevar sua taxa metabólica.
Resposta: A
3. (FUVEST) – A pele humana atua na manutenção da temperatura
corpórea.
Analise as afirmações abaixo:
I. Em dias frios, vasos sanguíneos na pele se contraem, o que diminui
a perda de calor, mantendo o corpo aquecido.
II. Em dias quentes, vasos sanguíneos na pele se dilatam, o que diminui
a irradiação de calor para o meio, esfriando o corpo.
III. Em dias quentes, o suor produzido pelas glândulas sudoríparas, ao
evaporar, absorve calor da superfície do corpo, resfriando-o.
Está correto apenas o que se afirma em
a) I. b) II. c) I e II. d) I e III. e) II e III.
RESOLUÇÃO:
O homem é um animal endotérmico. Nos dias frios, ele sofre uma
vasoconstrição periférica, a fim de diminuir a perda calórica do
corpo, auxiliando na manutenção da temperatura corpórea
constante.
Nos dias quentes, a eliminação do suor facilita a perda de calor do
corpo.
As afirmativas I e III estão corretas.
A afirmativa II está errada porque a vasodilatação periférica
aumenta a perda de calor do corpo.
Resposta: D
4. (UNICAMP) – Em relação ao peixe-boi, o padre Fernão Cardim
escreveu, por volta de 1625”… este peixe é nestas partes real, e
estimado sobre todos os demais peixes… tem carne toda de fibras,
como a de vaca… e também tem toucinho… sua cabeça é toda de boi
com couro e cabelos… olhos e língua…”. No trecho citado, identifique
a única palavra que permite reconhecer, sem dúvida, o peixe-boi como
sendo um mamífero. 
RESOLUÇÃO:
Cabelos.
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5. (VUNESP) – A figura ilustra o comportamento de um animal
vertebrado do Cerrado brasileiro.
(http://salabioquimica.blogspot.com.br)
Assinale a alternativa correta com relação à explicação paratal com -
portamento termorregulador.
a) Trata-se da endotermia, na qual o animal captura o calor da rocha
aquecida ou diretamente do Sol.
b) Os répteis necessitam de altas temperaturas corpóreas, indepen -
den temente do ambiente habitado.
c) Os répteis apresentam alto metabolismo energético, necessitando
aquecerem-se no fim da tarde.
d) Trata-se da ectotermia, na qual a temperatura corpórea depende da
temperatura do ambiente.
e) Os répteis são ectotérmicos, mantendo constante sua temperatura,
independentemente do habitat.
RESOLUÇÃO:
O animal é ectodérmico.
Resposta: D
6. O diclorodifeniltricloroetano (DDT) é o mais conhecido
dentre os inseticidas do grupo dos organoclorados,
tendo sido largamente usado após a Segunda Guerra
Mundial para o combate aos mosquitos vetores da malária e do tifo.
Trata-se de um inseticida barato e altamente eficiente em curto prazo,
mas, em longo prazo, tem efeitos prejudiciais à saúde humana.O DDT
apresenta toxicidade e característica lipossolúvel.
D’AMATO, C.; TORRES, J.P.M.; MALM, O. DDT (diclorodifeniltricloroetano):
toxidade e contaminação ambiental – uma revisão. Química Nova, n. 6, 2002
(adaptado).
Nos animais, esse composto acumula-se, preferencialmente, no tecido
a) ósseo.
b) adiposo.
c) nervoso.
d) epitelial.
e) muscular.
RESOLUÇÃO:
Resposta: B 
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MÓDULO 3 O Esqueleto dos Animais
1. Sistema Esquelético
A finalidade primária do esquele to
é fornecer suporte para as partes do
corpo do animal ou para o animal
como um todo, pois sob a ação da
gravidade o corpo do animal entraria
em colapso (se não tivesse elemen tos
esqueléticos).
Além de sustentar o animal, o
esqueleto tem outras funções: prote -
ção mecâni ca (para parte do corpo ou
para todo o animal); suporte para a mus -
culatura, garantindo, assim, os movi -
mentos e a locomoção do ani mal;
pro teção con tra dessecação (perda de
água), como é o caso espe cial dos artró -
 podes, com a sua cutícula esquelética.
O esqueleto dos animais pode ser
classificado em dois tipos, con forme
sua localização: exoesqueleto, que se
forma e se situa na parte mais ex ter na
do corpo do animal, e endo es queleto,
que se forma e se situa na par te
interior do corpo do animal.
Ocorrência de esqueleto em 
alguns grupos de animais
Nas esponjas (espongiários ou
poríferos), para a sustentação, existe
um endoesqueleto orgânico (fi bras da
proteína espongina) ou inorgâ ni co
(espículas silicosas ou calcárias).
Nos celenterados, os corais (an -
tozoários) são famosos por seus exo -
esqueletos, que constituem os reci fes
de coral (secretados por colônias de
antozoários). É bastante famosa a
gran de barreira de coral que se es -
tende ao longo da costa nordeste da
Austrália, em uma extensão de cerca
de 2 000 km.
Os principais antozoários forma -
dores dos recifes de coral são os re -
presentantes da ordem Madrepora ria.
Também contribuem para a for ma ção
dos recifes outros celentera dos e al -
 gas marinhas.
Na formação dos recifes, com o
crescimento das colônias, vai aumen -
 tan do a extensão da massa calcária
constituída pelos exoesqueletos. As
principais condições que concorrem
para a formação dos recifes são: água
límpida, pouco movimentada e bem
oxigenada, temperatura acima de
20°C e profundidade média de 40
m (inferior a 100 m).
Os vermes achatados (platelmin -
tes), filamentosos (nematoides) e ane -
lados (anelídeos) geralmente não
apre sentam esqueletos. Porém, de ve -
 mos lembrar os anelídeos tubí co las
(marinhos), que segregam mate riais
ao redor de seus corpos, com reten -
ção de elementos do meio am biente,
e assim adquirem tubos prote tores
(têm função esquelética, mas não são
esqueletos verdadeiros).
Nos equinodermas (ex.: ouri ço-do-
mar), o esqueleto é interno (en does -
queleto). Origina-se da me soderme e
situa-se abaixo do tegumento do ani -
mal.
Nos moluscos (ex.: mexilhão), ar -
trópodes (ex.: insetos) e vertebrados
(ex.: homem), os esqueletos são mui -
to desenvolvidos.
A distinção entre eles pode ser
feita a partir do material de que são
formados ou da posição anatô mi ca do
esqueleto em relação aos di ver sos
órgãos.
Nos moluscos, salvo exceções
(lulas, que têm concha interna, e les -
mas, que não têm esqueleto), o es -
queleto é externo (exoesqueleto),
composto principalmente por car bo -
nato de cálcio (CaCO3). A concha
(esqueleto) é secretada pelas células
tegumentares em camadas, à me di da
que o animal cresce. Tam bém são
depositadas fibras de pro teínas entre
as camadas de CaCO3, o que confe re
ao esqueleto uma resistência con si -
deravelmente maior.
Os artrópodes apresentam exo es -
 queleto quitinoso (possuem quiti na,
que é um polissacarídeo). O te gu -
mento é secretado (produzido) pe lo
animal e contém lipopro teínas, ce ras
(lipídios impermeabili zan tes), pro -
 teínas, quitina e CaCO3.
Os cordados, filo do qual o ho -
mem faz parte, têm endoes queleto.
São exemplos de cordados: anfioxo,
feiticeira, tubarão, lambari, sapo, ja -
caré, galinha e cachorro.
A medula óssea humana apre senta
um tecido conjuntivo hemato poético
(produtor de sangue) mieloide. Ela
produz glóbulos vermelhos (he mácias),
glóbulos brancos (leucó ci tos) e pla -
quetas. A radioatividade po de afetar a
medula óssea, oca sio nando leucemia,
ou seja, câncer de sangue.
A coluna vertebral protege a me -
dula espinhal ou raquidiana, que é for -
mada por tecido nervoso cuja lesão
po de acarretar paralisias (ex.: polio -
mielite).
Espinho de equinoderma com reves ti mento
epidérmico.
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1. (FUVEST-2019) – O processo de acidificação dos oceanos,
decorrente das mudanças climáticas globais, afeta diretamente as
colônias de corais, influenciando na formação de recifes. Assinale a
alternativa que completa corretamente a explicação para esse
fenômeno.
O dióxido de carbono dissolvido no oceano
a) gera menor quantidade de íons de hidrogênio, o que diminui o pH da
água, liberando maior quantidade de íons cálcio, que, por sua vez,
se ligam aos carbonatos, aumentando o tamanho dos recifes.
b) é absorvido pelo fitoplâncton, entrando no processo fotossintético,
e o oxigênio liberado permanece na água do mar, oxidando e
matando os recifes de coral.
c) leva à formação de ácido carbônico, que, dissociado, gera, ao final,
íons de hidrogênio e de carbonato, que se ligam, impedindo a
formação do carbonato de cálcio que compõe os recifes de coral.
d) é absorvido pelo fitoplâncton, entrando no processo fotossintético,
e o oxigênio liberado torna a água do mar mais oxigenada,
aumentando a atividade dos corais e o tamanho de seus recifes.
e) reage com a água, produzindo ácido carbônico, que permanece no
oceano e corrói os recifes de coral, que são formados por carbonato
de cálcio.
RESOLUÇÃO:
Ao se dissolver na água do mar, o gás carbônico (CO2) reage com
a água, formando o ácido carbônico, que provoca a corrosão do
exoesqueleto de carbonato de cálcio (CaCO3) dos recifes de corais. 
Resposta: E
2. (UNIFRAN) – A quitinase é uma enzima produzida por organis mos
de diversos grupos. Os insetos utilizam esta enzima contra o ataque de
microrganismos e também em benefício próprio durante um processo
crucial para o desenvolvimento. 
a) Sobre qual substrato age a quitinase? Cite um microrganismo do
qual os insetos podem se defender utilizando a quitinase. 
b) Justifique porque a quitinase pode ser utilizada pelo inseto em seu
benefício de crescimento. 
RESOLUÇÃO:
a) A quitinase é uma enzima que ataca o substrato denominado
quitina. A quintina é um polissacarídeo que ocorre na parede
celular dos fungos. A quitinase é antimicótica.
b) O inseto utiliza a quitinase para se defender contra os fungos
infectantes. A eliminação do exoesqueleto de quitina dos
insetos na ecdise, facilita o crescimento.
3. (FAMERP) – As figuras mostram a espécie Lonomia obliqua (ordem
Lepidoptera)em duas fases distintas: quando lagarta (taturana), bastante
perigosa ao ser humano, em função da elevada toxicidade do veneno
contido em suas cerdas; e já metamorfoseada em mariposa, não
representando risco algum.
(www.inaturalist.org) (http://rnesanantonio.blogspot.com.br)
a) A qual filo e classe pertence esse animal? Cite duas caracte rísticas
externas exclusivas dos integrantes dessa classe.
b) Qual o tipo de desenvolvimento característico dessa ordem? Indique
suas etapas.
RESOLUÇÃO:
a) FIlo dos artrópodos. classe dos insetos. São díceros (2 antenas)
e hexápodes (6 patas).
b) Os lepidópteros são holometábolos, ou seja, possuem
metamorfose total. Etapas: ovo – lagarta (larva) – crizálida
(pupa) – Imago.
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4. O ambiente marinho pode ser contaminado com
rejeitos radioativos provenientes de testes com armas
nucleares. Os materiais radioativos podem se
acumular nos organismos. Por exemplo, o estrôncio-90 é quimicamente
semelhante ao cálcio e pode substituir esse elemento nos processos
biológicos.
FIGUEIRA, R. C. L.; CUNHA. I. I. L. A contaminação dos oceanos por
radionuclídeos antrupogênios. Química Nova na Escola, n. 1. 
1996 (adaptado).
Um pesquisador analisou as seguintes amostras coletadas em uma
região marinha próxima a um local que manipula o estrôncio radioativo:
coluna vertebral de tartarugas, concha de moluscos, endoesqueleto de
ouriços-do-mar, sedimento de recife de corais e tentáculos de polvo.
Em qual das amostras analisadas a radioatividade foi menor?
a) Concha de moluscos.
b) Tentáculos de polvo.
c) O sedimento de recife de corais.
d) Coluna vertebral de tartarugas.
e) Endoesqueleto de ouriços-do-mar.
RESOLUÇÃO:
Dado que o estrôncio-90 é radioativo e pode substituir o cálcio na
construção de estruturas biológicas, tais como: ossos, conchas,
placas calcárias e sedimentos de recifes. A amostra que acumula a
menor quantidade de radioatividade são os tentáculos de polvos.
Os polvos são moluscos cefalópodes desprovidos de estruturas
esqueléticas.
Resposta: B 
5. (CESGRANRIO) – Em relação ao exoesqueleto dos siris (crustáceos
decápodes) são feitas as três afirmativas a seguir:
I. O exoesqueleto é produzido pela epiderme, a ela se mantém aderido
e apresenta na sua constituição tanto lipoproteínas quanto quitina.
II. Nesses crustáceos, apesar da grande impregnação de sais de cálcio,
a quitina das juntas é fina e flexível, permitindo assim movimentos
livres.
III. O exoesqueleto desenvolve-se simultaneamente ao crescimento do
animal, por um processo equilibrado entre secreção e desgaste,
proporcionando-lhe proteção em todos os momentos de sua vida.
Assinale
a) se I, II e III estiverem corretas.
b) se somente I e II estiverem corretas.
c) se somente I e III estiverem corretas.
d) se somente I estiver correta.
e) se somente III estiver correta.
RESOLUÇÃO:
Resposta: B
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MÓDULO 4 O Sistema Digestório
1. Alimentos
Os alimentos são utilizados no or ganismo como fonte
de energia matéria-prima de crescimento e re constituição
do corpo e como re gu lador de outras funções orgânicas.
Classificação
Podem ser classificados em plás ti cos, energéticos,
mistos e regula do res.
Plásticos
São os alimentos utilizados na es trutura do orga -
nismo, na constru ção de componentes celulares. Ex.: pro -
teí nas.
São fontes de proteínas: carne, ovos, soja, feijão,
gelatina, queijo, lei te etc.
Energéticos
São os alimentos utilizados como "fontes de energia"
necessárias às ati vidades vitais. Ex.: carboidratos ou
glícides.
A energia é obtida por meio da oxi dação dos
alimentos, realizada pelas mitocôndrias.
São fontes de carboidratos: ca na-de-açúcar,
beterraba, arroz, feijão, milho, trigo etc.
Mistos
São alimentos que apresentam várias funções ao
mesmo tempo.
Ex.: lípides (plásticos e energéti cos).
São fontes de lípides: óleo, man teiga, toucinho,
margarina, ovo etc.
Reguladores
São alimentos que controlam as funções vitais. Ex.:
vitaminas e sais minerais.
As vitaminas são ativadoras das enzimas que
aceleram o metabolis mo celular.
São fontes de vitaminas: frutas, cereais, ovo, leite etc.
2. Digestão 
Generalidades
Digestão é o conjunto de trans for mações fisio quí -
micas que os alimen tos orgânicos sofrem para se con-
verter em compostos menores hi dros solúveis e absor -
víveis.
Hidrólise enzimática
A digestão dos compostos orgâ nicos ocorre na
presença da água e é catalisada pelas enzimas di -
gestórias.
3. Tipos de Digestão
De acordo com o local da ocor rência, temos:
— Digestão intracelular (ocorre totalmente no interior
da célula).
— Digestão extracelular (ocorre totalmente no tubo
digestório).
— Digestão extra e intracelular (inicia-se no tubo
digestório e comple ta-se no interior da célula).
— Digestão extracorpórea (a di gestão da aranha não
ocorre em seu corpo, mas na própria presa).
Digestão intracelular
Ocorre totalmente dentro das cé lulas (protozoários e
poríferos) e é rea lizada pelos lisossomos.
Os lisossomos são pequenos va cúolos citoplas -
máticos que apresen tam membrana lipoproteica e, no
seu interior, enzimas digestórias respon-sá veis pela
digestão de vários tipos de compostos orgânicos.
Se a membrana do lisossomo for fragmentada, as
enzimas serão lan ça das no citoplasma e a célula mor rerá
por autodigestão.
As esponjas (poríferos) apresen tam coanócitos e
amebócitos – cé lu las responsá veis pela digestão in tra ce -
lular. 
Elas possuem uma projeção da plasmalema, que
lembra um “co larinho”.
Observação: Os lisossomos dos leucóci tos (gló bulos
brancos do san gue) rea li zam a digestão intrace lular de
bacté rias, atuando na defesa do organismo. 
Digestão extra e intracelular
A digestão inicia-se no tubo di gestório e completa-se
no interior das células.
Ocorre nos celenterados (hidra), platielmintes
(planária) e em alguns moluscos (mexilhão).
Os celenterados (ex.: hidra) apre sentam células
denominadas cnido blastos, que possuem um líqui do ur ti -
cante (hipnotoxina).
Substratos Absorção na forma de
Glicídeos Monossacarídeos
Proteínas Aminoácidos
Ácidos nucleicos Nucleotídeos
Lipídeos Ácidos graxos e glicerol
Vitaminas, Água e Sais Não sofrem digestão
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A forma geral de um cnidoblasto é a de um cálice de
pé comprido, fe chado na extremidade superior, na qual
há um pequeno prolon ga mento pontiagudo, o cnidocílio.
No in terior da parte alargada do cnidoblas to, en con tra-se
o nematocisto, uma di feren cia ção de estrutura bas tante
com plexa. O nematocisto é uma vesí cula ovoide, com
parede dupla, cons tituída por uma mem brana inter na del -
gada e uma externa mais forte e elás tica, que formam o
opérculo, uma pe quena tampa que fecha a abertura su -
perior do nema tocisto. A mem bra na in terna evagina-se
por baixo do opér culo e forma, no interior da vesícula, um
longo fila mento enrolado em espi ral. No in terior do
nemato cisto, existe um líquido urti cante e viscoso.
Os cnidoblastos atuam na defe sa, facilitam a caça e, em
alguns ca sos, contribuem para a movimenta ção do ani mal.
Digestão extracelular
A digestão ocorre totalmente no interior do tubo
digestório do animal.
Ocorre na maioria dos inverte bra dos (minhoca), nos
protocor da dos (anfioxo) e nos vertebrados (peixes,
anfíbios, répteis, aves e ma mí feros).
Em relação à alimentação, pode mos afirmar que o
homem apresenta especialmente digestão extracelular,
enquanto os lisossomos realizam a di gestão de com -
ponentes celulares ve lhos, que devem ser renovados
(auto fagia).
Digestão extracorpórea
A aranha injeta seu suco digestó rio no interior de sua
presa, ou seja, no corpo do inseto, onde ocorre a di -
gestão.
1. (UNIRIO) – Todas as células

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