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Doenças da cultura do MILHO

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09/08/2019
1
DOENÇAS DO MILHO
FITOPATOLOGIA APLICADA
Evolução das doenças  relacionada à evolução do sistema de
produção
Modificações sistema de produção  produtividade da cultura da
incidência e da severidade das doenças.
expansão da fronteira agrícola
ampliação das épocas de plantio (safra e safrinha), adoção do sistema de plantio direto
ausência de rotação de cultura uso de materiais suscetíveis
modificações na dinâmica populacional dos 
patógenos
surgimento de novos problemas 
relacionados à ocorrência de doenças
FITOPATOLOGIA II
• utilizar cultivares resistentes;
• realizar o plantio em época adequada, de modo a evitar que os 
períodos críticos para a cultura coincidam com condições 
ambientais mais favoráveis ao desenvolvimento da doença;
• utilizar sementes de boa qualidade e tratadas com fungicidas;
• utilizar rotação com culturas não suscetíveis;
• rotação de cultivares;
• manejo adequado da lavoura – adubação equilibrada (N e K), 
população de plantas adequada, controle de pragas e de 
invasoras e colheita na época correta.
P
O
TEN
C
IA
L D
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Ó
C
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U
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A
B
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A
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B
ILID
A
D
E R
ES. G
EN
ÉTIC
A
Podridões de sementes, morte de 
plântulas e doença de raízes
09/08/2019
2
DOENÇAS FOLIARES
DOENÇAS FOLIARES
- Cercosporiose (Cercospora zeae-maydis)
- Mancha branca
- Ferrugem Polissora (Puccinia polysora Underw.)
- Ferrugem Comum (Puccinia sorghi)
- Ferrugem Tropical ou Ferrugem Branca (Physopella zeae)
- Helmintosporiose (Exserohilum turcicum)
- Mancha de Bipolaris maydis (Bipolaris maydis )
- Mancha de Bipolaris Zeicola (Bipolaris zeicola)
- Mancha foliar de Diplodia (Stenocarpella macrospora)
- Antracnose foliar do milho (Colletotrichum graminicola)
Cercosporiose (Cercospora zeae-maydis)
09/08/2019
3
Cercosporiose (Cercospora zeae-maydis)
- Primeiro relato: 2000
- Perdas: 1% sev 47,6 kg ha na prod.
- 80 %BR (Embrapa MG)
- Sintomas
Cinza paralela a nervura  necrose
Restos de cultura  FONTE DE INÓCULO
VENTO e RESPINGOS DE CHUVA
Molhamento foliar (11 – 13 horas)
Conídio
Conidióforo
Conidióforo
Conidióforo
Conídio
- Cultivares tolerantes
- Evitar a permanência de restos da cultura
- Realizar a rotação com culturas não
hospedeiras como a soja, o sorgo, o girassol, o algodão
(o milho é o único hospedeiro)
- Evitar o plantio seguido de milho na mesma área;
MANEJO
- Plantar cultivares diferentes em uma mesma
área e em cada época de plantio;
- Evitar desequilíbrios nutricionais nas plantas,
(nitrogênio/potássio)
- Uso de fungicidas
MANEJO
09/08/2019
4
• Brito et al. (2007) ao avaliar o efeito da cercosporiose no rendimento de
híbridos comerciais de milho:
TABELA 1 - Porcentagem média de danos causados pela cercosporiose avaliados em duas épocas de semeadura (1ª época = 11/11/2005,
2ª época = 23/12/2005) em Lavras – MG.
Médias seguidas de letras distintas minúsculas nacoluna, e maiúsculas na linha,diferem entre si pelo teste de Scott-Knott (P<0,05).
Semeadura tardia: > severidade da 
doença
Tº C e UR alta adequados em 
fevereiro/março, levando a manifestação 
dos sintomas a partir do florescimento
Mancha Branca - Phaeosphaeria maydis
Perdas 60%  cond. Favoráveis e cultivares
susceptíveis seca da planta
Sintomas: lesões inicialmente, circulares, aquosas e
verde claras  necróticas, de cor palha, circulares a
elípticas ( 0,3 a 1cm)
- Iniciam-se na ponta da folha progredindo para a
base (podendo coalescer)
Mancha Branca - Phaeosphaeria maydis
Folhas inferiores  superiores
SEVERIDADE
APÓS
PENDOAMENTO
CONDIÇÕES FAVORÁVEIS
Plantios tardios 
Florescimento fase mais sensível
Há o envolvimento da bactéria Pantoeae ananas nas 
fases iniciais da doença e é causadora da doença. 
09/08/2019
5
https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/97961/1/bol-79.pdf
Os resultados indicam fortemente que Pa é o
agente causador da doença e que diferentes
espécies de fungos oportunistas só aparecem
no final das fases de necrose de lesões
causadas por
Pa.
Manejo da Doença
- cultivares tolerantes
- escolha da época de plantio (fase de florescimento da cultura).
- Rotação de culturas
- O controle químico
Escala diagramática
09/08/2019
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Ferrugem Polissora (Puccinia polysora Underw.)
- BR - perdas superiores a 40%
- Região Centro-Oeste, pelo Noroeste de Minas
Gerais, por São Paulo e por parte do Paraná.
- Sintomas: pústulas circulares a ovais, de
marrom clara  marrom escuras (fase de
maturação) face superior das folhas
Ferrugem Polissora (Puccinia polysora Underw.)
A ocorrência da doença é dependente da 
altitude (abaixo de 700m) 
Manejo da Doença:
- uso de cultivares tolerantes
- Adub. equilibrada na relação N K
- Uso de fungicidas
Ferrugem Comum (Puccinia sorghi)
09/08/2019
7
Perdas: 1% área foliar atacada, perde-se 
0,6% na produtividade
Sintomas: folhas baixeiras pústulas
(toda a parte aérea da planta)  folhas.
- ambas as superfícies da folha
- formato circular a alongado e coloração
castanho clara a escuro  liberando os
uredósporos
Ferrugem Comum (Puccinia sorghi)
- Manejo da Doença:
- uso de cultivares tolerantes
-A escolha da época e de locais de plantio menos favoráveis 
ao desenvolvimento da doença 
- Eliminação de hospedeiros alternativos também contribuem 
para a redução da severidade da doença.
- A aplicação de fungicidas
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Ferrugem Tropical ou Ferrugem Branca 
(Physopella zeae)
- Perdas: Seca prematura das
plantas  tamanho das espigas e
grãos.
- Sintomas: Pústulas brancas ou
amareladas, recobertas pela
epiderme.
- Ocorrem na superfície superior das
folhas e paralelamente as nervuras.
Ferrugem Tropical ou Ferrugem Branca 
(Physopella zeae)
- vento ou em material infectado.
- Não são conhecidos hospedeiros intermediários 
- a severidade da doença tende a ser a maior nos plantios de safrinha.
Manejo da Doença:
- plantio de cultivares tolerantes; evitar plantios sucessivos de milho; e aplicação de 
fungicidas em situação de elevada pressão de doença 
Além disso, recomendam-se a alternância de genótipos e a interrupção no plantio 
durante certo período para que ocorra a morte dos uredósporos.
Helmintosporiose (Exserohilum turcicum)
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Helmintosporiose (Exserohilum turcicum)
- Brasil (maiores severidades) plantios de safrinha.
- Ataques sev. antes da floração  perdas 50%
Sintomas: Folhas mais velhas.
- Lesões necróticas, elípticas, medindo de 2,5 a 15cm de
comprimento. A coloração do tecido necrosado varia de
cinza a marrom e, no interior das lesões, observa-se
intensa esporulação do patógeno.
- O patógeno  boa capacidade de sobrevivência
em restos de cultura.
- Vento
- Hospedeiros alternativos  o sorgo, o capim
sudão
- Manejo da Doença:
- cultivares com resistência genética.
- A rotação de culturas
- Evitar excesso de N
- Uso de fungicidas
Mancha foliar de Diplodia (Stenocarpella
macrospora)
Mancha foliar de Diplodia (Stenocarpella
macrospora)
Amplamente distribuída, a doença tem
ocorrido com severidade entre baixa e média
 produção de grãos ardidos e podridão
do colmo.
Sintomas: pequenas estrias avermelhadas
ou pardas.
- Necrosado ambos os lados
- Vísivel contra luz - ponto de infecção
Picnídios
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Progresso da doença
Estria vermelha
Vento e Respingos de chuva
Os restos de cultura são fonte de inóculo local 
e também contribuem para a disseminação da 
doença para outras áreas de plantio.
- Tratamento de sementes com fungicidas
- Resistencia genética
- Uso de fungicidas: triazóis e 
estrobilurinas
Antracnose foliar do milho (Colletotrichum 
graminicola)
Antracnose foliar do milho (Colletotrichum
graminicola)
Perdas: reduzir a produção em até 40%.
Sintomas: As lesões são observadas nos 
primeiros estágios vegetativos.
lesões de coloração marrom escura e
formato oval a irregular  um halo
amarelado.
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Sob condições favoráveis, as lesões
podem coalescer, necrosando grande
parte do limbo foliar esurgem, no
interior das lesões, pontuações escuras
acérvulos
Fatores que aumentam a doença 
no campo
- Temperaturas elevas (28 a 30oC)
- UR
- chuvas frequentes
Manejo da doença:
- plantio de cultivares resistentes
- rotação de cultura e evitar plantios sucessivos
Podridões do colmo
Se iniciam pelas raízes entrenós superiores ou diretamente pelo colmo, 
através de ferimentos. 
De um modo geral, não ocorrem uniformemente na área, sendo possível encontrar 
plantas sadias ao lado de plantas apodrecidas.
Colletotrichum graminicola, Diplodia macrospora, Diplodia maydis, Fusarium
graminearum, Fusarium moniliforme e Macrophomina Phaseolina
Antes da fase de enchimento de grãos (plantas jovens e vigorosas)
Redução na absorção de água e nutrientes
Morte prematura das plantas, redução de tamanho e peso dos grãos
Após maturação fisiológica – plantas senescentes
Tombamento das plantap
Dificulta a colheita mecânica e expõe as espigas a ação de patógenos
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Antracnose do colmo (Colletotrichum graminicola)
Antracnose do colmo (Colletotrichum
graminicola)
Doença esporádica - milho safrinha em PD,
monocultura ou cultivado em restos de
gramíneas
Perdas 12-40% de redução de produtividade
Foto
Antracnose do colmo (Colletotrichum 
graminicola)
Sintomas: são mais visíveis após o 
florescimento. 
Podridão  formação na casca lesões
encharcadas, estreitas, elípticas na vertical ou
ovais  marrom avermelhadas  marrom escuras
a negras
O tecido interno coloração marrom escura,
podendo se desintegrar,  à morte prematura e ao
acamamento
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Longos períodos de altas temperaturas e
umidade, principalmente na fase de plântula
e após o florescimento.
Restos de cultura ou em sementes, 
na forma de micélio e conídios. 
Respingos de chuva 
A infecção do colmo pode ocorrer pelo ponto
de junção das folhas com o colmo ou através
de raízes.
esporos Podridão de Diplodia
Intensidade elevada monocultura  picnídios restos culturais
Stenocarpella maydis e Stenocarpella macospora
Sintomas: entrenós inferiores = lesões marrom
claras (picnídios). Internamente, o tecido da
medula adquire coloração marrom, pode se
desintegrar, permanecendo intactos somente os
vasos lenhosos presença de picnídios
Epidemiologia:
- Temperaturas entre 28 e 30oC 
- Alta umidade, principalmente na forma de chuva. 
- Chuva ou vento.
Restos de cultura na forma de picnídios e nas
sementes na forma de picnídios ou de
micélio.
Milho  único hospedeiro  rotação de
culturas ? ? ?
Podridão de Fusarium – Fusarium spp
Maior ocorrência em regiões quentes
Ataque de nematóides e pragas do solo
Sintomas: tecido dos nós e entrenós - coloração
avermelhada (da base  parte superior da planta).
A infecção pode começar pelas raízes
Favorecida por ferimentos
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Epidemiologia: fungo de solo  restos de cultura
na forma de micélio
Apresenta várias espécies vegetais como
hospedeiro alternativo  rotação de culturas
pouco eficiente  Perdas 12-40%
A disseminação  vento ou da 
chuva.
Pode ser encontrado associado às sementes. 
Temperatura
Umidade
Dias nublados
CONTROLE
- Tratamento de sementes
- Uso sementes sadias e híbridos 
resistentes
- Evitar fatores de stress -> 
desequilíbrio nutricional, ataque 
de insetos
- Rotação de culturas
- Evitar populações elevadas
fotof
Elevada altitude e temperaturas amenas
precipitação pluvial + restos de cultura= danos
Podridão de Giberela – Giberella zea
SINTOMAS: base do colmo torna-se de
cor palha  tecidos internos se
desintegram  feixes vasculares
intactos  cor avermelada
Presença de peritécio
Controle: 
- Tratamento de sementes
-Utilização de híbridos 
resistentes
- Evitar fatores de estresse
- Evitar populações elevadas
Fatores que influenciam nas podridões de 
colmos (PC)
Fatores bióticos e abióticos estresse na planta
1)Injúrias – insetos, granizo, equipamentos, etc ...
2)Doenças foliares – redução da área foliar ou causar efeitos secundários no
metabolismo da planta, aumentando PC.
3) População de plantas - pop. Estresse produtividade PC
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4) Relação N K - solos deficientes em K ou relação desproporcional
entre N e K, (excesso de N)  aumento de PC.
5) Genética - existe diferença significativa de incidência entre os híbridos
6) Rotação de culturas – maior ou menor fonte de inóculo no solo.
7) Vários patógenos – dependência dos patógenos a condição de estresse
para desenvolvimento de PC, agindo como oportunistas.
8) Condições Ambientais – dias nublados e chuvosos no período de pré
florescimento contribuem para o aumento de PC.
Podridões bacterianas
Etiologia: Várias espécies de bactérias do gênero Pseudomonas spp. e Erwinia spp.
As podridões bacterianas não ocorrem com elevada frequência e são restritas a 
ambientes caracterizados pelo excesso de umidade no solo.
Podridões bacterianas Sintomas: As podridões do tipo aquosas e exalam
um odor desagradável típico.
 inicia-se pela parte superior do colmo, causando
a podridão do cartucho.
- Os sintomas típicos: murcha e a seca das
folhas.
- Podem ocorrer o apodrecimento dos entrenós
inferiores ao cartucho e a murcha do restante da
planta.
Ferimentos no cartucho causados por insetos
podem favorecer a incidência dessa podridão.
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PODRIDÕES DE ESPIGA
Podridão branca da espiga - Stenocarpela
maydis - Stenocarpela macrospora
- Produção de micotoxinas
- Condições favoráveis – clima seco (primeiros estádios de desenv.) seguido de
chuvas antes da polinização  infecção espiga
- Espigas mais susceptíveis 3 sem. após polinização
temperatura de 28-30 °C
Sintomas
- Inicia-se pela base da espiga
Logo após polinização, apresenta coloração
palha
- Infecções mais tardias  espigas podres 
coloração pardo acinzentadas e esbranquiçadas
- Micélio branco entre os grãos
Perdas
Redução valor nutritivo e palatabilidade dos 
grãos
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Podridão rosada da espiga – Fusarium
verticillioides
Produz toxina – Fumonisina
Sintomas: sobre os grãos mofo pulverulento e cotonoso (isolado ou agrupado)
Pode infectar a base da espiga através de ferimentos (lagartas)
Perdas - toxinas
- Temperatura em torno de 30 °C
- Altitudes inferiores a 700 m
- Desenv. cessa quando os grãos atingem 18 –
19% de umidade
• foto
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Podridão rosada da ponta da espiga -
de Giberella zeae
Favorecida por clima ameno e úmido, chuvas 
frequentes após polinização
Maior severidade  chuvas 14 a 21 dias após 
polinização
Grãos ardidos
São considerados ardidos os grãos que
apresentam, pelo menos, um quarto de
sua superfície com descolorações
variando de marrom claro, marrom
escuro, roxo, vermelho claro a vermelho
escuro
Tolerância máxima de 6% de grãos
ardidos em lotes comerciais de milho.
Stenocarpela maydis
Stenocarpela macrospora
Fusarium moniliforme
Gibberella zeae.
Penicillium spp.
Aspergillus spp.
Micotoxinas
São metabólitos secundários tóxicos produzidos por fungos, tanto na 
fase de pré-colheita (ainda no campo), quanto na fase de 
armazenamento dos grãos. 
Aflotoxinas (Aspergillus flavus e A. parasiticus) 
Fumonizinas (Fusarium moniliforme) 
Zearalenona (Fusarium graminearum) 
Ocratoxina A (Aspergillus spp. e Penicillium spp.) 
Desoxinivalenol (F. graminearum). 
Fatores
- Capacidade de biossíntese
dos fungos;
- Condições de ambiente (a
alternância de temperaturas
diurna e noturna)
Ex: Fusarium spp. desenvolvimento 20 e 25oC
Produção de toxina - temperatura ótima 10-12°C
Choque térmico
Manejo de podridões de espigas e grãos 
ardidos
Chuva  florescimento + alternância períodos secos e úmidos
Manejo de podridões de espigas = podridões colmo
Cuidados essenciais:
-Evitar atrasos na colheita;
-Manejo adequado de lagartas;
-Utilização de materiais com bom empalhamento da espiga;
-Evitar populações elevadas de plantas. 
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Doenças sistêmicas
Enfezamentos Mollicutes
Transmissão Dalbulus maidis.
Enfezamento pálido - Spiroplasmakunkelli.
Enfezamento vermelho – Phytoplasma (fitoplasma)
Enfezamento vermelho
Sintomas: 
- Avermelhamento das folhas;
- Produção de espigas pequenas;
- Perfilhamento na base da planta e nas axilas foliares;
- Encurtamento dos entrenós;
- Incompleto enchimento de grãos;
- Seca precoce das plantas.
Campo apresentando elevada incidência de plantas com Enfezamento.
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Enfezamento pálido
Sintomas
- Estrias esbranquiçadas irregulares
- Amarelecimento das plantas e o surgimento de
áreas avermelhadas nas folhas
apicais.
- Plantas raquíticas devido ao encurtamento dos
entrenós, podendo haver uma proliferação de
espigas pequenas e sem grãos
- Grãos pequenos, manchados e frouxos na
espiga.
- As plantas podem secar precocemente.
Sintomas são mais evidentes na fase de 
enchimento dos
grãos. 
Detalhe das estrias esbranquiçadas irregulares, na base das 
folhas,que se estendem em direção ao ápice
Controle
- Utilização de cultivares resistentes.
- Evitar semeaduras sucessivas de milho;
- Fazer o pousio por período de dois a três meses sem a presença de plantas de
milho;
- Alterar a época de semeadura, evitando-se a semeadura tardia da cultura.
O uso de inseticidas para o controle do inseto vetor não tem 
apresentado eficiência
satisfatória na redução da incidência dos enfezamentos.
Rayado Fino (Maize Rayado Fino Virus)
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Rayado Fino (Maize Rayado Fino Virus)
-Perda em até 30% produção de grãos
-Transmitida e disseminada pela 
cigarrinha Dalbullus maidis.
Sintomas: riscas formadas por numerosos
pontos cloróticos coalescentes ao longo das
nervuras, que são facilmente observados
quando as folhas são colocadas contra a luz .
Controle: - utilização de cultivares resistentes.
- Eliminação de plantas voluntárias de milho;
- Fazer o pousio por um período de dois a três meses
sem a presença de plantas de milho;
- Alterar a época de semeadura evitando as
semeaduras tardias e sucessivas de milho.
A aplicação de inseticidas para o controle dos vetores 
não tem sido um método muito efetivo no controle 
dessa virose.
Mosaico comum do milho (Sugarcane Mosaic 
Virus - SCMV)
Mosaico comum do milho (Sugarcane Mosaic
Virus - SCMV)
Perda - redução na produção de 50%.
Transmissão - várias espécies de pulgões
(mais eficiente a espécie Rhopalosiphum
maidis)
Sintomas: formação nas folhas de manchas
verde claras com áreas verde normal, dando
um aspecto de mosaico. As plantas doentes
 menores em altura e em tamanho de
espigas e de grãos.
- 40 espécies de 12 gêneros
- Pratylenchus brachyurus,
- Pratylenchus zeae, 
- Helicotylenchus dihystera, 
- Criconemella spp., 
- Meloidogyne spp.(incognita raça 3) 
- Xiphinema spp.
Nematóides
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Sistemas radiculares  menos eficientes na absorção de água e nutrientes
da solução do solo.
crescimento reduzido, apresenta sintomas de deficiências minerais e a
produção é reduzida
Parte aérea  plantas enfezadas e cloróticas, sintomas de murcha durante
os dias quentes, com recuperação à noite, espigas pequenas e mal granadas.
SINTOMAS
- Híbridos tolerantes
- Rotação de culturas;
- Utilização de tratamento de sementes com nematicidas;
- Eliminação de camadas compactadas;
- Melhoria do equilíbrio do pH no perfil do solo;
- Aumento nos teores de matéria orgânica (coberturas verdes).
MANEJO
SINTOMAS QUE PODEM SER 
CONFUNDIDOS COM DOENÇAS
DANO POR HERBICIDA
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HIPERSENSIBILIDADE A APLICAÇÃO DE ZINCO (Zn) FOLIAR DEFICIENCIA DE BORO
DEFICIENCIA DE COBRE (Cu)
NUTRIÇÃO x DOENÇAS DO MILHO
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Excesso ou Deficiência (macro e micro)  plantas predispostas  vigor e 
defesas da plantas
Relações adequadas N/K 
manutenção da sanidade da 
planta
N- síntese de a.a e proteínas;
USO EXCESSIVO  intensidade de doença (fungos biotróficos);
incidência de podridões de colmos e espigas.
DEFICIÊNCIA  subdesenvolvimento  menor vigor  reduz
metabolism (prod. proteínas de defesa).
K – transporte via floema; abertura e fechamento de estômatos;
desenvolvimento radicular; a resistência das plantas a fatores de
estresse (dificiência hídrica, ataque de insetos, etc …)
DIRETA - dificultando o estabelecimento e desenvolvimento do patógeno 
no hospedeiro.
INDIRETA - Promove cicatrização de ferimentos, dificultando a penetração 
de agentes patogênicos.
POTÁSSIO - Exerce efeito desfavorável às doenças
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ESTRATÉGIAS DE CONTROLE QUÍMICO DAS 
DOENÇAS FOLIARES DO MILHO
Aspectos gerais
Índice de área foliar (IAF)
Diretamente relacionada a PRODUTIVIDADE doenças foliares
Fonte de inóculo
podridão de 
colmos e espigas
é obtido no pendomaneto (2/3 superiores da planta)
Período crítico: VT (pendoamento) e R3 (grão pastosos)
ESTRATÉGIAS PARA CONTROLE QUÍMICO
Fatores que influenciam na utilização de fungicidas
- Época de semeadura
- Local
- Rotação de culturas
- Híbridos
Época de semeadura
- Época recomendada  NA MAIORIA dos casos não apresenta
resposta significativa ao uso de fungicidas foliares.
- Final do período recomendado ou fora da época recomendada
(safrinha)  repostas ao uso de fungicidas são normalmente
positivas.
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ROTAÇÃO DE CULTURAS
- Redução de inóculopatógenos necrotróficosP.D
- Monocultura  epidemias precoces e severas
HÍBRIDOS
diversidade da base genética  diversos tipos de
comportamentos em relação as doenças e à resposta ao uso de
fungicidas.
FERRUGEM COMUM
Processo de infecção fase vegetativa (V2 a V3)
Aplicações em plantas entre 80 e 100 cm de altura atua no
inóculo primário.
MANCHA DE DIPLODIA
Fungo necrotrófico  restos culturais  sementes
Inóculo presente nos primeiros estádios  lesões V10
e VT
Melhores resultados: controle com aplicações com 80
a 120 cm.
SEVERIDADE CRESCENTE
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CERCOSPORIOSE
Monocultura e safrinha período vegetativo
Rotação de cultura logo após o florescimento
Aplicações +  pré pendoamento ou
florescimento
Lavoura monitorada até R3 (Folha de espiga,
acima e abaixo da espiga 2 ou + lesões.
MANCHA BRANCA
Primeiras lesões FLORESCIMENTO
Eficiência de 50-60% pl. com 120 cm ou pré pendoamento
HELMINTOSPORIOSE
Primeiros sintomas  período vegetativo  mais severa após
florescimento.
Difícil controle  média de 50% (independente do momento de
aplicação).