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Exegese Jeremias 18 1-12 Fernando Rocha


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O Vaso e o Oleiro. 
Análise Hermenêutica de Jeremias 18. 1-12.1 
 
Fernando Ferreira Rocha 2 
 
 
RESUMO 
 
 Nesta análise buscaremos de maneira objetiva e suscita tratar os aspectos que envolvem 
o capítulo 18. 1-12 de Jeremias. Nosso propósito inicial é situar o leitor diante do contexto de 
Jeremias, bem como seu ministério profético. Delimitaremos e estruturaremos o texto, 
observando sua coesão, e por fim realizaremos uma breve hermenêutica a partir das 
subunidades propostas na estrutura. Esta pesquisa busca ampliar o olhar sobre a narrativa que 
ilustra Deus e Israel, baseado no trabalho de um oleiro ao fazer e refazer um novo vaso. Por 
fim, identificaremos a indisposição do povo de Israel em se converter dos seus maus caminhos. 
Certamente nos depararemos com importantes referencias que nos darão uma melhor noção 
sobre o texto. 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
 Jeremias foi um importante profeta de Judá, profeta que provavelmente descende da 
família sacerdotal da linhagem de Abiatar, e que desenvolve seu ministério profético no reino 
do Sul por cerca de 40 anos. Segundo Douglas (1995, p 794) este período compreende “desde 
sua chamada, no décimo terceiro ano do reinado de Josias (627 a.C) até a queda de Jerusalém 
em 587 a.C”. Nascido aproximadamente em 640 a.C em Anatote, cidade localizada a cinco 
quilômetros de Jerusalém. 
 O profeta que foi chamado ainda criança, está inserido em um dos períodos mais 
efervescentes da história do sexto século a.C., período em que o império assírio passa a entrar 
em declínio, enquanto surgia o forte império babilônico que passou a ocupar o Oriente. O jovem 
profeta tinha que lidar com as crises políticas e religiosas que sempre estiveram presentes no 
contexto do seu exercício profético e com os breves momentos de esperança, dado a certas 
 
1 Trabalho solicitado pelo programa de Pós-Graduação em Ciências da Religião, pela disciplina: Hermenêutica de 
Textos Religiosos. Docente Profa. Dra. Suely Xavier dos Santos. 
2 Mestrando no PPG-CR da Universidade Metodista de São Paulo; CNPQ. Endereço eletrônico: 
rocha_fernando@hotmail.com 
2 
 
estabilidades nacionais. (HARRISON, 2008). Jeremias vivenciou tempos difíceis devido a sua 
paixão pelo povo e seu interesse na restauração e na mudança, isso o consumia, entretanto, o 
povo caminha a passos largos para se distanciar cada vez mais palavra de YHWH. Segundo 
Carlos Mesters: 
 
O povo chegava a dizer: “Deus já não existe! Nada de mal no poderá 
acontecer” (Jr 5.12). Já não davam importância aos profetas (Jr 5. 13). E caso 
algum profeta incomodasse, eles o matavam (cf. Jr. 2, 30). Não levavam a 
sério a Palavra de Deus (Jr 6, 10.19). Pensavam estar bem com Deus 
oferecendo holocausto no Templo com incenso estrangeiro (Jr 6, 20). Jeremias 
chegou a pensar: está tudo perdido! Ele dizia ao povo: não adianta vocês 
tomarem banho, já não ficarão limpos (Jr 2, 22). A maldade penetrou até no 
coração (Jr 4, 18). Mas o povo não se dava conta, pois fazia o mal e dizia: 
“sou inocente! Não pequei! ” (Jr 2, 35 cf. 2, 23). (MESTERS, 2016 p. 29). 
 
 O contexto que se dá a ilustração do trabalho do oleiro, provavelmente esteja inserido 
no período do reinado de Jeoaquim. O profeta Jeremias atuou em quatro fases da história: 1. 
No período de Josias 638 - 609 a.C (Jr. 1-6), 2. No período de Jeoaquim 608/609 – 598 a.C (Jr 
7-20), 3. De 597 até a queda de Jerusalém (Jr 21-22; 27-29) e 4. Após o início do exílio 587-
586 (Jr 40-44 relato). (RÖSEL, 2018, p. 101). 
 Nos tempos de Jeoaquim a corrupção e a opressão vinham do próprio estado, o governo 
passou a utilizar a religião para autenticar suas injustiças. Mesters coopera destacando que nesse 
período: 
 
O culto bem executado tornou-se a grande ilusão da monarquia e servia para 
legitimar tudo que o rei Jeoaquim e os nobres faziam. Eles pensavam ter a 
proteção de Deus pelo fato de oferecer “promessas e carne sagrada” no 
Templo (Jr 11, 15; cf. 6, 20). Havia uma total separação entre o que se 
celebrava no templo e o que acontecia no dia a dia do povo (cf. Jr 7,9-11). 
Logo no começo do governo de Jeoaquim, em 609 (Jr 26, 1), Jeremias 
percebeu a contradição e lançou o oráculo que quase lhe custou a vida [...]. 
(MESTERS, 2016 p. 51). 
 
 Sob essas circunstâncias Jeremias sofre pelo povo, suas lágrimas sintetizam sua angústia 
diante da eminente verdade “seu povo estava condenado”, visto que viviam entregues às suas 
próprias paixões (Jr. 9. 1; 13. 17). Desta forma, o fracasso toma conta de sua alma e Jeremias 
passa a amaldiçoar o dia do seu nascimento, entendendo não ter conseguido cumprir sua missão 
(Jr 15. 10; 20. 14-18), vale destacar que tais sofrimentos levaram Jeremias a encontrar o refúgio 
e consolação em YHWH. 
 
3 
 
2. TRADUÇÃO JEREMIAS 18. 1-12 
 
`rmo*ale hw"ßhy> taeîme Why"ëm.r>yI-la,( hy"åh' rv<åa] ‘rb'D"h;1 
dizendo: YHWH da parte de para Jeremias aconteceu que A palavra 
 
`yr"(b'D>-ta, ^ï[]ymi(v.a; hM'v'Þw> rcE+AYh; tyBeä T'Þd>r:y"w> ~Wqï 2 
minhas palavras. te farei ouvir e lá da arte do oleiro; a casa e desce Dispõe- te 
 
hk'Þal'm. hf,î[o ÎaWh±-hNEhiw>Ð ¿WhNEhiw>À rcE+AYh; tyBeä drEÞaew" 3 
a sua obra entregue eis o que fazia ele fazia do oleiro a casa E desci 
`~yIn")b.a'h'-l[; 
sobre as duas pedras. 
 
dy:åB. rm,xoßB; hf,²[o aWhï rv,’a] yliªK.h; tx;äv.nIw> 4 
na mão com barro fazia Ele que o receptáculo3/vaso E tornou-se corrupto 
ynEïy[eB. rv:±y" rv<ïa]K; rxeêa; yliäK. ‘Whfe’[]Y:w:) bv'ªw rcE+AYh;> 
ao olho ia direito como diferente, receptáculo/vaso fazer retornou de o oleiro; 
p `tAf)[]l; rcEßAYh; 
* para fazer. do oleiro 
 
`rAm*ale yl;îae hw"ßhy>-rb;d> yhiîy>w: 5 
dizendo: a mim a palavra de YHWH E tornou 
 
 
laeÞr"f.yI tyBeî ~k,²l' tAfï[]l; lk;’Wa-al{ hZ<÷h; rce’AYk;h] 6 
Israel? ó casa de a vós para fazer não poderei o este Como oleiro 
~T,îa;-!Ke rceêAYh; dy:åB. ‘rm,xo’k; hNEÜhi hw"+hy>-~aun> 
assim vós do oleiro, na mão como barro Eis que, diz YHWH 
 
 
3 As opções de tradução para a expressão yliªK.h; (kelî) significa: receptáculo, arte, artigo, vaso, implemento, 
utensílio, objeto (em geral). Segundo Harris (2012 p. 720), trata-se de um substantivo que denota o equipamento, 
recipiente, ferramentas, etc., próprios de um determinado serviço ou ocupação. A opção em manter as duas formar 
parte do pressuposto que o vaso a quem o texto faz alusão trata-se do seu povo, vaso que se tornou receptáculo da 
vida dado por Deus. 
4 
 
s `lae(r"f.Yi tyBeî ydIÞy"B. 
Israel casa de na minha mão, 
 
#Atßn>liw> vAtïn>li hk'_l'm.m;-l[;w> yAGà-l[; rBeêd:a] [g:r<å 7 
por abaixo para o arrancar pela raiz, sobre um reino sobre uma nação falar Instante 
`dybi(a]h;l.W* 
 e fazer perecer, 
 
yTim.x;nI)w> wyl’_[‘ ‘yTir>B:ßDI rv<ïa] Atê[‘r ”äme aWhêh; yAGæh; ‘bv’w> 8 
também me arrependo contra ela, falei que do mal dela ela a nação Se converter 
s `Al) tAfï[]l; yTib.v;Þx’ rv<ïa] h[‘êr ”h ’ä-l[; 
* contra ela. em fazer intencionava que no que diz respeito do mal 
 
`[:jo)n>liw> tnOàb.li hk’_l ’m.m;-l[;w> yAGà-l[; rBeêd:a] [g:r<åw> 9 
e para plantar; para construir contra reino contra nação falar E instante 
 
yli_AqB. [:moåv. yTiÞl.bil. yn:ëy[eB. Α[r:h’Ð ¿h[‘r ”h ’À hf’Û[‘w> 10 
à minha voz, ouvir e não aos meus olhosmal o que E fazer 
s `At)Aa byjiîyhel. yTir>m:ßa’ rv<ïa] hb’êAJh;-l[; ‘yTim.x;nI)w> 
 a ela. para proceder bem disse que da bondade me arrependo, então 
 
 ~Øil;øv’Wry> ybe’v.Ay-l[;w> hd"Why>-vyai-la, an” å-rm’a/ hT’‡[;w> 11 
Jerusalém, e para os habitantes de para o home de Judá dize agora Agora, 
 ‘~k,yle[] rcEÜAy ykiønOa’ hNE“hi hw”ëhy> rm:åa’ hKo… rmoªale 
em frente de vós tenho formado eu mesmo veja, YHWH: diz agora dizendo; 
vyai… an"© WbWvå hb’_v’x]m;( ~k,Þyle[] bveîxow> h[‘êr” 
cada um agora Convertei-vos, um plano. contra vós e que calculo o mal, 
`~k,(ylel.[;m;W ~k,Þyker>d: Wbyjiîyhew> h['êr"h'( AKår>D:mi 
e as vossas obras. os vossos caminhos e fazei bem mau, do caminho dele 
 
 
 
 
5 
 
 ‘Wnyte’Abv.x.m; yrEÛx]a;-yKi( va'_An Wrßm.a'w> 12 
 
 nossas intenções sim, atrás Alguém se desespera Mas dirão 
 
[r"Þh'-AB)li tWrïrIv. vyai²w> %leênE 
 do coração de má qualidade na dureza e cada um4 caminharemos 
 
s `hf,([]n: 
faremos. 
 
 2.2 Tradução própria 
 
1. A palavra que aconteceu para Jeremias da parte de YHWH dizendo: 
2. Dispõe-te e desce a casa da arte do oleiro; e lá te farei ouvir minhas palavras. 
3. E desci a casa do oleiro ele fazia eis que o entregue a sua obra sobre as duas pedras. 
4. E tornou-se corrupto o receptáculo/vaso que ele fazia com barro na mão de oleiro; fazer 
receptáculo/vaso diferente, como ia direito ao olho do oleiro para fazer 
5. Tornou a palavra de YHWH a mim dizendo: 
6. Oleiro o este não poderei para fazer a vós ó casa de Israel? Diz YHWH: Eis que, como barro 
na mão do oleiro, assim vós na minha mão casa de Israel. 
7. Instante falar sobre uma nação sobre um reino para o arrancar pela raiz, por abaixo, e fazer 
perecer, 
8. Retornar à nação ela do mal dela que falei contra ela, também me arrependo no que diz 
respeito do mal que intencionava fazer-lhe contra ela. 
9. E instante falar contra nação contra reino para construir, e para plantar 
10. E fazer o que mal aos meus olhos e não ouvir a minha voz, me arrependerei então da 
bondade que disse para proceder bem a ela. 
11. Agora dize agora para o homem de Judá e para os habitantes de Jerusalém, dizendo; agora 
diz YHWH: Veja, eu mesmo tenho formado em frente de vós o mal e que calculo contra vó um 
plano. Convertei-vos agora, cada um do caminho dele mau, e fazei bem os vossos caminhos e 
as vossas obras. 
12. Mas dirão: Alguém se desespera sim, atrás nossas intenções caminharemos e cada um na 
dureza do coração de má qualidade faremos. 
 
 
4 Percebe-se que as possibilidades de tradução apontam para aqueles de alto escalão e governantes de nível baixo, 
ou seja, a mensagem tem um público específico. 
6 
 
3. DELIMITAÇÃO 
 
 A delimitação da perícope pode ser analisada a partir dos seguintes elementos; ao 
observar o capítulo 17. 19 – 27, percebe-se uma mensagem objetiva, uma advertência para os 
que entram e saem pelas portas de Jerusalém no dia de sábado endurecidos (17. 23). O profeta 
emite uma sentença na direção daqueles que se recusarem a santificar o dia de sábado, as 
consequências propostas no texto serão as portas queimadas e os palácios devorados de modo 
que nada conterá o fogo. Na sequência, o capítulo 18 inicia com a seguinte afirmação: ‘rb'D"h; 
(haddāḇār, palavra) rv<åa] (’ă·šer, que) hy"åh' (hā·yāh, aconteceu) o que nos sugere a mudança 
narrativa de tempo referente ao capítulo anterior. 
 O desenvolvimento da narrativa destaca o trabalho do oleiro, logo em seguida as 
palavras de YHWH são pronunciadas, dando desta forma o entendimento sobre a comparação 
do trabalho do oleiro, do vaso e de Israel. As consequências da desobediência, dos crimes da 
nação são as duras palavras de YHWH, que tratam essencialmente da promessa de destruição 
e desgraça, contudo, devemos destacar que é dado a nação oportunidade do arrependimento, 
oportunidade está que será por eles rejeitada. 
 Nesta proposta a perícope se encerra no verso 12. A narrativa apresenta por fim, o 
comportamento do povo preferindo seguir seus próprios planos, a partir da maldade dos seus 
corações, desta forma, torna-se inútil qualquer palavra de arrependimento frente à decisão do 
povo de andar em seus próprios caminhos. Os versículos que seguem (13-17), apresentam as 
práticas horríveis da nação, demonstrando que Israel se esqueceu de YHWH. O arrependimento 
proposto nos versos de 1 a 12 saem do tema central, e o que segue são afirmações de ruína e 
abandono frente a maldade do povo de Israel. 
 
4. ESTRUTURA 
 
 O texto inicialmente apresenta a imagem do oleiro bem como seu trabalho. Os destaques 
ocorrem no manuseio do vaso ou receptáculo, conforme tradução própria e na proposta de 
reconstrução do vaso, comparando-o com seu povo. Na sequência a narrativa explicará a 
mensagem de YHWH. A estrutura sugerida para esta perícope está dividida em 4 subunidades, 
segue: 
 
 
7 
 
1- Introdução a narrativa v. 1 
2- Visita a Casa do Oleiro v.2 - 4 
3- O Barro na mão do Oleiro v. 5,6 
4- Arrependimento e desobediência que mudam sentenças 7-10 
5- YHWH prepara um plano v. 11 
6- O coração mal v.12 
 
5. COESÃO 
 
 A narrativa destaca a interação de YHWH com o profeta diante do trabalho de um oleiro. 
As cenas assumirão posições ilustrativas, destacando a soberania de YHWH em tratar seu povo 
conforme sua vontade. Nesta unidade as expressões relacionadas a “palavra”, (‘rb'D"h; | -rb;d> 
| `yr"(b'D>) aparece por três vezes, rBeêd:a] (’ăḏabêr, falar) aparece por duas vezes e rm:åa’ ('āmar, 
diz /dizer), aparece apenas duas vezes, contudo, no versículo 11 este verbo trata-se de uma 
sentença imposta por YHWH. 
 Nota-se também nesta unidade o uso do verbo ‘yTim.x;nI)w> (weniḥamtî, arrepender, verbo 
niphal waw ~xn, 1 pessoa comum do singular), que aparece duas vezes na perícope, entretanto 
sua aplicação não é dirigida a nação ou a uma pessoa específica, o uso aplica-se a YHWH em 
um contexto que compreende mudança positiva ou negativa em favor ou em oposição. 
 É possível ainda perceber que a perícope está dividida em etapas o que pode sugerir 
períodos diferentes na organização redacional. Sugerimos desta forma, que a perícope pode 
fazer parte de diferentes períodos: palavra a Jeremias, pré-exílio (v. 1-6), comentário que sugere 
o período do exílio (v. 7-10), releitura pré-exílica (v.11) e releitura pós-exílica (v.12). 
 Ao final da perícope percebe-se o pessimismo narrativo diante das decisões de Israel em 
seguir seus próprios planos. O texto é enfático ao afirmar a má condição do coração do povo, 
contudo é possível perceber o interesse de YHWH na conversão de Israel. 
 
 
 
 
 
 
8 
 
6. COMENTÁRIO EXEGÉTICO 
 
6.1 INTRODUÇÃO A NARRATIVA V. 1 
 
1. Palavra que aconteceu para Jeremias da parte de YHWH dizendo: 
 
 Inicialmente o texto acompanha as mesmas fórmulas introdutórias de outros capítulos 
de Jeremias, exemplo 7.1. Segundo Kirst (1984), estes modelos de introdução não apresentam 
o que seguirá na perícope, contudo ele destaca a voz do narrador do texto. Para Schmidt: 
 
[...] o livro de Jeremias que oferece pela primeira vez um relato sobre a 
transcrição de pregação profética. Baraque anota as palavras que Jeremias lhe 
dita em um rolo e as recita ao povo no templo e mais tarde diante dos 
funcionários reais no palácio. Quando o rolo, depois de lido em voz alta pela 
terceira vez, é rasgado e queimado pelo rei Jeoaquim, Jeremias dita de novo o 
seu conteúdo e o complementa (Jr 36). (SCHIMIDT, 1994 p. 229) 
 
 Se por um lado a introdução não nos fornece pistas sobre o que será tratado, por outro 
podemosidentificar que a personagem central de toda a perícope será a “palavra de YHWH” 
que vem ao profeta, assim como ao povo. “Esse substantivo é traduzido de 85 maneiras 
diferentes na KJV5. Isso é o resultado da necessidade de traduzir uma palavra tão rica pelo 
sentido que ela possui em contextos variados. Como palavra dãbãr basicamente significa aquilo 
que Deus disse ou diz” (HARRIS, 2012, p. 294). 
 A palavra veio a Jeremias possivelmente em um período de grande dificuldade na 
história, como mencionado na introdução, no início desta análise. Diferentemente de outros 
episódios, YHWH apresenta ao profeta a opção da restauração do seu povo caso deem ouvidos 
à sua palavra. 
 
6.2 VISITA A CASA DO OLEIRO V. 2 – 4 
 
2. Dispõe-te e desce a casa da arte do oleiro; e lá vou fazer que ouça minhas palavras. 
3. Desci a casa do oleiro contemplar e eis que ele entregue a sua obra sobre as duas pedras. 
4. E tornou-se corrupto o receptáculo/vaso que oleiro fazia com barro mão de oleiro; fazer 
receptáculo/vaso diferente, como ia direito ao olho do oleiro para fazer 
 
5 Bíblia King James Version 
9 
 
 No versículo 2, a palavra de YHWH solicita que o profeta se disponha a descer até casa 
da “arte do oleiro”. A ideia principal que envolve a expressão dispor-se ou levantar-se, como 
sugere as traduções tradicionais, implica em atitude voluntária, submissão em conformidade 
com aquilo que é adequado, disposição favorável (HARRIS, 2012). 
 A ida até a casa da arte do oleiro faz parte da transmissão do oráculo. Devemos 
considerar segundo Douglas (1995, p.1141) que “até a invenção da roda do oleiro (vd Roda), 
no fim do quarto século A.C., todos os vasos eram modelados a mão, pelo mesmo método que 
continua a ser usado para fabricar grandes vasos na Palestina [...] ”. A visão apresenta o trabalho 
do oleiro e segundo Jacques Briend (1987 p. 45), “na oficina do artesão, o profeta limitava-se 
a olhar e sobretudo a meditar sobre a habilidade com que o oleiro repões a argila no torno, 
quando o vaso fabricado não lhe convém”. O detalhe do trabalho reforçado na narrativa, se dá 
ao fato do oleiro estabelecer possíveis critérios, que ao aplicá-los determina os defeitos e 
necessidade do vaso em ser reprovado, quebrado e refeito. O final do v.4 sugere “como ia direito 
ao olho do oleiro para fazer”, os defeitos saltavam diante dos olhos do oleiro e ele agia 
imediatamente reprovando o vaso, não era uma escolha do oleiro e sim uma reação ao problema. 
 Nesta subunidade torna-se difícil compreender se o vaso de barro se estragou na mão do 
oleiro ou se o vaso se corrompeu como é comum acontecer ao barro quando trabalhado pelo 
oleiro. Sugerimos aqui a tradução “E tornou-se corrupto o receptáculo/vaso que oleiro fazia 
com barro mão de o oleiro”, ou seja, o que já podia ser chamado de vaso se corrompeu voltando 
a uma forma que só poderia receber o nome de barro. Para Schökel, 
 
[...] homem possui um caráter, “modelado”: Gn 6,5; 8, 21. Daqui passa-se a 
utilizar como paralelos “criador” e modelador ou oleiro”, atividade que se 
estende à história, sobretudo em Isaías II. Uma vez que foi estabelecido a 
imagem e até lexicalizada em alguns contextos, assistimos a um renascimento 
no presente capítulo, talvez inspirado em Is 29, 16: Que desatino! Como argila 
que se considerasse oleiro; como obra que dissesse daquele que a fez: ele não 
me fez; como vasilha que dissesse do oleiro: ele não entende. (SCHÖKEL, 
1988 p. 519) 
 
 Lembrar-se do contexto em que a narrativa está inserida é fundamental para 
verificarmos que realmente o vaso ou receptáculo tornou-se corrupto, a liderança do povo, os 
sacerdotes, os profetas fortaleciam a crueldade dos maus. A aliança do povo entre YHWH foi 
quebrada (Jr 22, 9) e o templo era usado para derramamento de sangue inocente. (MESTERS, 
2016 p. 47) 
 
 
10 
 
6.3 O BARRO NA MÃO DO OLEIRO V. 5,6 
 
5. Tornou a palavra de YHWH a mim dizendo: 
6. Como oleiro não este não somente ser capaz de eu fazer a vós ó casa de Israel? Diz YHWH: 
Declarou, contempla barro na mão do oleiro, portanto você na minha mão casa de Israel. 
 
 A terceira subunidade reapresenta a “palavra de YHWH” que retorna a Jeremias 
introduzindo a afirmação do v.6. A palavra ao profeta neste ponto parece acontecer de maneira 
objetiva, ela ocorre com a seguinte intenção: “posso eliminar meu povo e em seu lugar fazer 
outra peça” (ROSSI, 2002 p.63). A pergunta que surge na narrativa é retórica, seguida de uma 
afirmação, pois YHWH reivindica o seu direito como oleiro sobre a casa de Israel como argila. 
Há uma ênfase especial nas mãos de YHWH como oleiro, fazendo lembrar das mãos do oleiro 
que a pouco amassaram um vaso. Para Kirst esses versos determinam a soberania de Javé, 
destacando que, 
 
Nosso texto não está dizendo que Javé poderá remodelar Israel, transformando 
o mesmo de uma peça estragada numa peça boa. O pensamento hebraico não 
conhece, como o grego, a separação de forma e matéria. No momento em que 
o bolo de barro passa a assumir a forma de uma peça, ele se torna uma peça. 
A forma é o próprio objeto. No momento em que a peça é amassada outra vez, 
no momento em que a forma deixar de existir, morre automaticamente a 
própria peça e não continua a existir sob forma de barro amassado. A peça 
então não existi mais. (KIRST, 1984 p. 129) 
 
 O v. 6 desta forma parece apontar para a eliminação do vaso que se estragou, para a 
construção de uma nova peça, ou seja, é a possibilidade de eliminar Israel e substituí-la por 
outra nação, por outro vaso. 
 
6.4 ARREPENDIMENTO E DESOBEDIÊNCIA QUE MUDAM SENTENÇAS 7-10 
 
7. O instante falar sobre uma nação de um reino para o arrancar pela raiz, por abaixo, e fazer 
perecer, 
8. Se converter à nação ela do mal dela que falei contra ela, também me arrepender no que diz 
respeito do mal que intencionava fazer-lhe contra ela. 
9. O instante falar em frente de nação em frente de reino para construir, para plantar 
10. Fazer o que é mal aos meus olhos e não der ouvidos a minha voz, então, me arrependerei 
da bondade que disse para proceder bem a ela. 
11 
 
 Nesta etapa de nossa análise dos versículos 7-10, percebemos que a narrativa está 
dividida em duas categorias: a primeira aborda os ditos negativos e positivos pronunciados por 
YHWH nos versos 7 e 9, a segunda categoria trata da mudança de comportamento da nação 
versos 8 e 10. Devemos apenas citar que para alguns pesquisadores como Kirst esses versos 
compõem uma unidade autônoma dentro do texto, pois sua construção acontece de maneira 
isolada, entende-se que possa ser um comentário de um discípulo (BRIEND, 1987) interessado 
no destino das nações. Este bloco oferece uma estrutura organizada e bem construída. 
 Na primeira categoria podemos perceber que a ação de YHWH dialoga com certo 
dualismo entre fazer o bem e o mal. Cinco verbos aparecem no texto: 
 Sentido negativo (v.7) 
(vAtïn>l) arrancar pela raiz – O verbo faz referência direta à obra do Senhor em destruir as 
nações más de Israel e seus vizinhos. No caso de Israel Deus promete que depois do juízo ele 
não tornará a arrancá-los (Jr 31. 28). Em Miqueias 5. 14 o termo é utilizado principalmente 
tendo Deus como sujeito e nações ou povos como objeto. 
( #Atßn>liw>) pôr abaixo – O verbo nãtats é utilizado em seu sentido literal , descrevendo ações de 
colocar abaixo uma estrutura tal como um altar, uma casa, um muro de uma cidade, mas ele 
também se presta para usos figurados, como o de quebrar o poder de uma nação ou de destruir 
a vida de um indivíduo. As possibilidades de tradução são: pôr abaixo, quebrar, atirar para 
baixo, derrubar, demolir, destruir, derrotar, arrancar. 
(`dybi(a]h;l.W*) fazer perecer – O verbo ’ãbad pode ser traduzido das seguintes maneiras: perecer, 
extraviar-se, ser destruído, ele também se refere a um termo comum para morrer que tem o 
sentidode desvanecer. No hifal é usado transitivamente no sentido de matar ou demolir (casas, 
ídolos e reinos). Para alguns pesquisadores como Harris (1998), é discutido o uso do verbo 
levando em conta não apenas uma morte física e sim a punição eterna. A palavra está associada 
ao sentido de grande perda. 
 Sentido positivo (v.9) 
(`[:jo)n>liw>) construir – O verbo bãnâ pode ser traduzido também por estabelecer e fazer continuar. 
O entendimento teológico do termo se dá quando o mesmo é utilizado por Deus como sujeito. 
Devemos nos lembrar que o verbo (bãnâ) é usada metaforicamente com relação ao ato final de 
YHWW na criação em favor do bem da humanidade (Gn 2.22). Existem outras referências que 
descrevem o universo sendo ordenado por YHWH como uma espécie de construção. (Am 9.6; 
Sl 104. 2,3). 
12 
 
(tnOàb.li) plantar – O verbo nãta` pode ser traduzido por prender, firmar, estabelecer, estender, 
armar (tenda). Ele é utilizado cerca de 70 vezes, sendo que 30 ocorrem em Isaías e Jeremias. 
Harris propõe que: 
 
O verbo nãta’ e seus derivados são muitas vezes usados metaforicamente com 
referência a Yahweh, o grande Plantador (cf. o particípio nôtêa’ em Jr 11.17) 
em Israel. Uma das primeiras expressões antropomórficas do AT encontra-se 
em Gênesis 2. 8: “E plantou o Senhor Deus um jardim no Éden. ” Deus 
também é descrito plantando sândalo (Nm 24.6 e cedros do Líbano (Sl 
104.16). (HARRIS, 1998 p. 959). 
 
 Os ditos proferidos por YHWH estão condicionados ao comportamento do povo ou 
nação. Os negativos sofrem alteração à medida que o povo muda de direção v. 8 “Retornar a 
nação se converter do mal dela que falei contra ela”, assim também acontece nos ditos 
positivos v. 10 “Fazer o que é mal aos meus olhos e não der ouvidos à minha voz”, em ambos 
versículos (8,10) percebemos o uso do verbo arrepender (‘yTim.x;nI)w>, nãham), quando aplicado a 
Deus, alude a ideia de que YHWH abranda ou muda sua maneira de lidar com pessoas, povo 
ou nação de acordo com seus propósitos a partir das atitudes dos homens. 
 
6.5 YHWH PREPARA UM PLANO V. 11 
 
11. Agora dize agora para os homens de Judá e para os habitantes de Jerusalém, dizendo; 
agora diz YHWH: Contempla, eu mesmo tenho formado em frente de vós o mal e que calculo 
contra vó um plano. Convertei-vos agora, cada um do seu proceder mau, e fazei bem os vossos 
caminhos e as vossas obras. 
 
 O v.11 acompanha uma estrutura muito bem definida, é possível notar a seguinte divisão 
no versículo: Introdução, Ameaça e Exortação a conversão. Nesta parte as palavras de YHWH 
são dirigidas aos homens de Judá, para os habitantes de Jerusalém. Kirst colabora destacando 
que: 
 
Em sua primeira parte, a mensagem contém uma ameaça. Javé comunica que 
está “moldando” – v. o particípio bem diferente dos imperfeitos que costumam 
caracterizar as anunciações de desgraça – a desgraça “contra vós”, e 
“planejando planos “ – de novo, particípio – “contra vós”. É uma ameaça; não, 
uma anunciação. (KIRST, 1984 p. 137). 
 
13 
 
 A ameaça faz parte de um plano que ainda não foi concretizado, segundo o texto ele está 
em formação. O verbo rcEÜAy (yãtsar, formar) indica tanto a ação humana como a divina. Quando 
relacionado a ação divina, tem o sentido de criação, associando-se com o bãrã, “criar”. Esta 
expressão também surge no sentido de “Deus modelar ou idealizar algo em sua mente” 
(HARRIS, 1998 p. 648). Ela designa os propósitos pré-estabelecidos de Deus bem como seus 
planos atuais. A segunda parte do verso anuncia um mal que ainda está por vir, que para alguns 
comentaristas refere-se ao exílio. 
 Entretanto, a terceira parte apresenta uma exortação que visa a conversão do povo, o 
sentido desta palavra é a busca por uma melhora no comportamento “Convertei-vos, agora 
apenas, cada um do seu proceder mau, e fazei bem os vossos caminhos e as vossas obras”, este 
texto apresenta semelhanças com Jr 7.5. 
 
6.6 CORAÇÃO DE MÁ QUALIDADE V.12 
 
12. alguém disse: Alguém se desespera sim, atrás nossas intenções caminharemos e cada um 
na dureza do coração de má qualidade faremos. 
 
 O v. 12 trata com pessimismo o tema da conversão, infelizmente a resposta do povo é 
desalentadora. Apesar das maldições que já estavam em execução, as ameaças de YHWH, seu 
convite gracioso tem como resposta do povo a obstinação de seus corações, o arrependimento 
estava fora de cogitação. 
 Para alguns pesquisadores como Kirst e Briends, este verso compõe um período 
posterior, provavelmente fazendo parte de textos do pós-exílio, a desesperança que surge do 
texto pode apontar para esta direção, pois parece tratar de uma constatação, com base nas 
decisões já tomadas de Israel. Um detalhe importante está ao analisarmos o substantivo vyai²w 
(we’îš, a cada um), perceberemos que a possibilidade de tradução6 pode se dar da seguinte 
maneira: homem, marido, aqueles de alto escalão, governante de nível mais baixo, agricultor, 
homem de Deus e funcionários, levando-nos a compreender que aqueles que se desviaram e 
corromperam seus caminhos, eram os responsáveis pelo povo, os habitantes de Jerusalém, os 
sacerdotes (Jr 23. 1,2). 
 
6 Estas possibilidades aparecem no Bible Works 7 for Windows. 
https://biblehub.com/hebrew/veish_376.htm
14 
 
 Mesmo com as duras palavras de YHWH, eles resolveram percorrer seus próprios 
caminhos v. 12 “Atrás nossas intenções caminharemos”, deram as costas para o caminho claro 
e seguro de santidade que Deus lhe oferecia (Is 35:8) eles rejeitaram o por causa da “dureza do 
coração de má qualidade”, o povo encontrava-se num desvio perigoso, cheio de sofrimento, 
pois havia abandonado as antigas veredas da santa lei de Deus. Tendo em vista que não estavam 
dispostos a se arrepender, Deus precisou discipliná-los, o que significou ruína para a terra e 
exílio para o povo. Em vez de deixar seu rosto resplandecer em bênçãos sobre eles (Nm 6:24-
26), toda essa ação culminou em Deus lhes dando as costas, deixando-os entregues à sua própria 
sorte. 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
 A grandeza dessa perícope nos sugere a tentativa de YHWH em restaurar seu povo 
mediante a conversão de seus corações. Na abordagem inicial Jeremias se dirige ao seu próprio 
povo, para o qual fez grande advertência. 
 A imagem do oleiro apresenta o momento da reprovação do vaso que estava em suas 
mãos, desta forma, deve-se compreender que existem critérios observados pelo oleiro que 
determinam a utilidade ou inutilidade do vaso. A soberania de Deus se revela nesta perícope 
com a seguinte pergunta: Como oleiro não este não somente ser capaz de eu fazer a vós ó casa 
de Israel? (v.6). Certamente esta proposta surge diante da reprovação, desta forma Deus pode 
rejeitar seu povo e escolher um novo povo, fazendo assim um novo vaso diante da dureza do 
coração do seu povo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
15 
 
BIBLIOGRAFIA 
 
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Anacleto Alvarez. São Paulo: Paulinas, 1988. 
Bible Hub Online Bible Study Suite. Disponível em: 
https://biblehub.com/interlinear/jeremiah/18-12.htm. Acessado em 08 de setembro de 2019. 
Bible Works 7 for Windows. 
BRIEND, Jacques. O livro de Jeremias. Tradução de Nadyr de Salles Penteado. São Paulo: 
Paulinas, 1987. 
HARRIS, R. Laird; ARCHER JUNIOR, Gleason L.; WALTKE, Bruce K. (org.). Dicionário 
internacional de teologia do Antigo Testamento. Tradução de Marcio Loureiro Redondo, 
Luiz A. T. Sayão, Carlos Osvaldo Cardoso Pinto. São Paulo: Vida Nova, 2012. 
KIRST, Nelson. Jeremias: textos selecionados. São Leopoldo: Faculdade de Teologia da 
IECLB, 1984. 
MESTERS, Carlos. O profeta Jeremias: um homem apaixonado. São Paulo: CEBI : Paulus, 
2016. 
O NOVO dicionário da Bíblia. Edição de J. D. Douglas. São Paulo: Edições Vida Nova, 1995. 
ROSEL, Martin. Panorama do Antigo Testamento: história, contexto e teologia.Tradução de 
Nelson Kilpp. São Leopoldo: Sinodal: EST, 2018. 
ROSSI, Luiz Alexandre Solano. Como ler o Livro de Jeremias: profecia a serviço do povo. 
São Paulo: Paulus, 2002. 
SCHMIDT, Werner H. Introdução ao Antigo Testamento. Tradução de Annemarie Hohn. 5. 
ed. São Leopoldo: Sinodal, 2013. 
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