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IRRIGAÇÃO


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IRRIGAÇÃO: últimos anos tem desenvolvidos equipamentos e sistemas para as mais diversas situações. Atualmente tem um continuo crescimento, e mais da metade da população depende de alimentos da agricultura irrigada. 
CONCEITO ANTIGO: luta contra a seca
CONCEITO ATUAL: prática agrícola de fornecimento de água as culturas, onde e quando as chuvas não são suficientes para suprir as necessidades hídricas das plantas.
AGRICULTURA IRRIGADA: essencial ao desenvolvimento de uma agricultura auto-sustentável, com o uso inteligente e racional dos recursos naturais, contribui substancialmente para o crescimento do agronegócio, tanto no que se refere a quantidade como a qualidade e valor da produção agrícola. Fundamental para: a segurança alimentar, diversificação da produção agrícola, redução do risco da atividade, impactos expressivos na geração de emprego e renda.
O QUE LEVAR EM CONSIDERAÇÃO? Aspectos de sistemas de plantios, possibilidade de rotação de culturas, proteção de solos, fertilidade do solo, manejo integrado de pragas e doenças e de mecanização -> produção integrada e de boa qualidade e de melhor inserção nos mercados.
VANTAGENS: garantia de produção em períodos de estiagem, redução de riscos, aumento do número de safras, mudanças sócias econômicas da região, criação de empregos diretos, diminuição de êxodo rural, aumento de renda, aumento considerável da demanda de bens de consumo.
ASPECTOS NEGATIVOS: erosão de solos, perda de nutrientes, consumo de energia.
DESVANTAGEM E/OU LIMITAÇÃO: custo inicial elevado.
EXIGENCIA: necessidade de locais com topografia adequada, disponibilidade de água.
O PROCESSO DE SELEÇÃO REQUER ANALISE DETALHADA DAS CONDIÇÕES: clima, cultura, solo e topografia. -> em virtude das exigências de cada tipo de irrigação de forma que permita as melhores alternativas.
NECESSIDADE DE IRRIGAÇÃO DAS CULTURAS: verificar se a cultura produz em condições de sequeiro e quais as outras limitações que ela apresenta cultivando-se fora do períodos de chuvas. Se a limitação for déficit hídrico -> ele pode ser resolvido com o uso da irrigação. Se há outras limitações: temperatura, foto período, fertilidade do solo, a irrigação por si só não viabilizará o cultivo.
PASSO 1: DECISÃO DE IRRIGAR: quantidade e distribuição de chuva do local – potencial hídrico; requerimento das culturas por água; demanda x oferta; respostas das culturas a irrigação; processo de seleção do método de irrigação; objetivos do empreendimento; levantamento de fatores que afetam o método; fatores físicos, culturais, fonte de água, qualidade da água, condições da área a ser irrigada, clima, energia, fatores econômicos, pré-seleção de métodos mais adequados, dimensionamento de sistemas e análise econômica. 
Quantidade de água que uma cultura utiliza durante o ciclo é denominada DEMANDA SAZONAL DA CULTURA e, para uma mesma cultura varia conforme as condições climáticas da região. Também há períodos de maior consumo durante o ciclo, neste período a quantidade de água -> DEMANDA DE PICO.
O QUE DEVEMOS ANALISAR? Cultura que estamos trabalhando, qual a necessidade hídrica, precipitação media do local, ETo média do local, ETc media da cultura, quanto de água temos armazenada e/ou podemos armazenar?
PASSO 2: PROCESSO DE SELEÇÃO DO MÉTODO: identificação clara dos objetivos do empreendimento; levantamento e analise dos fatores que afetam a seleção; pré-seleção dos métodos que tem maior chance de adaptações a locais diferentes; dimensionamento e analise econômica dos sistemas pré-selecionados; comparação dos resultados do passo 4 com os objetivos (passo 1) para decisão final.
LEVANTAMENTO DOS FATORES QUE AFETAM A SELEÇÃO: 
- USO DO SOLO: direito de uso da água, taxações e incentivos fiscais. O projetista deve se inteirar das leis locais, das interferências políticas e dos hábitos de futuros usuários – especialmente em casos de projetos coletivos.- ASSISTÊNCIA TÉCNICA ESPECIALIZADA: especialmente em casos de métodos de irrigação que necessitem de manutenção de equipamentos, controles eletrônicos. 
- FATORES FISICOS: são aqueles relacionados ao dimensionamento do sistema: culturas, fonte de água, condições da área, clima e suprimento de energia. Deve-se observar: tipo de cultura, facilidade de germinação, doenças foliares, práticas culturais comuns, fertilizações e aplicações de herbicidas, se haverá rotação de cultura e quais culturas farão parte dessa. Alguns métodos podem ser bons para uma cultura e não para a quem vem na sequência. 
FONTES DE ÁGUA: distancia da fonte até o campo, altura em que a água deve ser bombeada, volume de água disponível, vazão da fonte no período de pico das culturas, confiabilidade do suprimento de água e frequência.
QUANTIDADE DE QUALIDADE DA ÁGUA: Quantidade da água limitante – usar sistema com alta eficiência. Áreas com partículas em suspensão – dificulta o gotejamento e a micro aspersão. Qualidade da água – corrosão em sistemas por aspersão diminuindo a vida útil, queima de partes aéreas das plantas.
CONDIÇÕES DA ÁREA A SER IRRIGADA: forma área, obstruções, topografia, risco de enchente, parâmetros de solo.
FORMA ÁREA E OBSTRUÇÕES: rochas, voçorocas, dificulta o emprego dos métodos de superfície e subirrigação, mas pode ser contornada com métodos de aspersão e com o métodos de irrigação localizada.
A ÁREA É PLANA? PODE SER NIVELADA?
SIM -> pode-se empregar qualquer um dos quatro métodos
NÃO -> deve-se limitar ao uso de aspersão ou localizada.
TIPO DO SOLO: solo com infiltração elevada – sulcos ou inundação se torna difícil- preferencia – localizada. Solos com muita alergia e baixa taxa de infiltração – sulcos; solos com uma camada impermeável – inundação.
FATORES DE SOLO IMPORTANTES PARA A SELEÇÃO DE SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO SÃO: capacidade de água disponível, capacidade de infiltração, aeração, densidade, profundidade efetiva, textura, CC, PMP, estrutura, variabilidade espacial.
CLIMA: Regiões com velocidade do vento maior a 5 m/s – não se recomenda a aspersão. Regiões de baixa UR e altas temperaturas, perde-se muita água por evaporação quando irrigado por aspersão.
CONDIÇÕES DA ÁREA A SER IRRIGADA: o método de irrigação por superfície pode ser desenvolvido em áreas com declividade de até 6%. Aspersão pode ser empregada em áreas de até 20%. Gotejamento pode ser implementado em áreas com declives de até 60%. Áreas com formato e declividade irregulares são mais facilmente irrigáveis com métodos de aspersão e localizada do que com o método de superfície.
FATORES ECONÔMICOS: taxas de juros, custo da mão de obra e energia, taxa de inflação, custo da água, retorno econômico de cada cultura, custo dos componentes, vida útil, custo de manutenção.
MÉTODOS DE IRRIGAÇÃO: SUPERFICIE, ASPERSÃO, LOCALIZADA. 
IRRIGAÇÃO POR SUPERFÍCIE: a distribuição da água se dá por gravidade através da superfície do solo. É o método com a maior área irrigada no mundo e no brasil.
- MANEJO DA IRRIGAÇÃO: feito a campo e requer muita experiência do operador para as eficiências de irrigação e aplicação de água e a uniformidade de aplicação sejam adequadas.
- MÉTODOS COM ÁGUA PARADA: a lâmina de irrigação cobre toda a superfície do solo;
- MÉTODOS COM ÁGUA EM MOVIMENTO: é requerido geralmente o escoamento superficial para garantir a infiltração da lâmina pretendida no trecho final da área irrigada.
IRRIGAÇÃO POR SUPERFICIE: 
· SULCO
· FAIXA
· INUNDAÇÃO
· SUBIRRIGAÇÃO
SULCO: neste sistema a água é aplicada e pequenos canais ou sulcos situados paralelamente à fileira das plantas ao longo do sulco, movimentado vertical e horizontalmente.
- SULCO EM LINHA RETA: declividade admissível (1%). Adequado a maioria das culturas.
- SULCOS EM CONTORNO: para terrenos com declividade acentuada. Declividade admissível (2%).
- SULCOS EM ZIG-ZAG: terrenos com baixa capacidade de infiltração. Indicado para frutíferas (uva e pomares).
- CURRUGAÇÃO: mini-sulcos na direção da declividade do terreno. Pastagens: até 15% de declividade.
FAIXAS: a água é aplicada em faixas de terra, geralmente com certa declividade longitudinal separadas por pequenas elevaçõesdenominadas diques ou taipas. A declividade transversal deve ser nula, para se obter melhor uniformidade de distribuição da água. A geometria da seção de escoamento (forma) na irrigação por faixa é simples, e a infiltração de água no solo ocorre basicamente na direção vertical, o que não acontece na irrigação por sulco (vertical e lateral).
INUNDAÇÃO: a água é aplicada em bacias ou tabuleiros de forma intermitente ou permanente.
- IRRIGAÇÃO POR INUNDAÇÃO PERMANENTE: a água é mantida sobre a superfice do solo praticamente durante todo o ciclo da cultura.
- IRRIGAÇÃO POR INUNDAÇÃO INTERMITENTE: é semelhante a irrigação por faixa, porém não ocorre escoamento permanente de água pela área, pois os tabuleiros são contornados com taipas ou diques, retendo a água por determinado tempo. 
SUBIRRIGAÇÃO: a distribuição da água ocorre por meio de canais/drenos criando-se uma frente de molhamento subsuperficial através da elevação do lençol freático e, com isso, o umedecimento da região radicular das plantas. É comum em regiões de áreas baixas ou de várzeas, onde existe uma camada de solo muito permeável sobrepondo uma camada impermeável. Geralmente, está associado a um sistema de drenagem subsuperficial. Havendo condições satisfatórias, pode-se constituir no método de menor custo.
MÉTODO DE IRRIGAÇÃO POR SUBSUPERFICIE: também chamado de subirrigação, controle do lençol frático, irrigação associada à drenagem, a ação capilar atrairá a água do solo para a zona radicular.
VANTAGENS DA IRRIGAÇÃO POR SUPERFÍCIE: geralmente apresentam o menor custo fixo e operacional, é simples de oferar, sofre pouco efeito de vetos, adaptável a grande diversidade de solos e culturas, possui elevado potencial para redução no consumo de energia, não interfere nos tratamentos fitossanitários.
LIMITAÇÕES: dependa das condições topográficas, geralmente requerendo sistematização, é inadequado para solos excessivamente permeáveis, seu dimensionamento envolvendo ensaios de campo, seus parâmetros de dimensionamento apresentam grande variabilidade espacial, requer frequentes reavaliações, para assegurar desempenho satisfatório, os sistemas devem ser instalados antes da cultura, a menor que esta tenha disso planejada para ser irrigada por superfície, requer medidas efetivas de controle de erosão, possui baixa eficiência de distribuição de água se mal planejado e manejado, desperta pequeno interesse comercial.
IRRIGAÇÃO POR ASPERSÃO: é o método de irrigação em que a água é aspergida sobre as plantas ou nas subcopas, simulando uma precipitação (chuva) natural. Sistema pressurizado necessitando de bombeamento, muito utilizado devido sua ampla aplicabilidade. Apresenta boa uniformidade de aplicação de água. Pode ser dividida em: ASPERSÃO CONVENCIONAL, PIVÔ E AUTOPROPELIDO.
ASPERSÃO CONVENCIONAL: é um sistema muito utilizado em pequenas e médias propriedades, com vários aspersores funcionando em uma mesma linha lateral. A tubulação da linha lateral geralmente é de PVC ou aço zincado. O sistema tem consumo médio de energia e muita exigência de mão de obra, necessitando de peças especiais para seu funcionamento. SISTEMA CONVENCIONAL PODE SER: PORTÁTIL, SEMI-PORTÁTIL, FIXO PERMANENTE E FIXO TEMPORÁRIO.
SISTEMA CONVENCIONAL PORTÁTIL: totalmente movido de um local para o outro. Possibilidade de movimentar o equipamento de um local para o outro conforme a necessidade de irrigação, quando não há tubulações, acessórios e aspersores em quantidade e extensão suficientes para abranger toda a área irrigada.
SISTEMA CONVENCIONAL SEMI-PORTÁTIL: as linhas principais e secundárias permanecem fixas e as linhas lateais se deslocam nas diferentes posições da área irrigada; as linhas principal e secundarias podem ou não ser enterradas. As tubulações, conexões e acessórios são leves, facilitando o deslocamento manual.
SISTEMA CONVENCIONAL FIXO PERMANENTE: toda as tubulações do sistema na área irrigada são enterradas e apenas os registro e as hastes dos aspersores afloram à superfície do terreno. Este sistema apresenta alto custo de aquisição. Justifica-se para irrigação de áreas pequenas, culturas de elevado valor econômico e mao de obra escassa ou cara, são utilizados para irrigação de gramados e jardins. 
SISTEMA CONVENCIONAL FIXO TEMPORÁRIO: as tubulações não são enterradas e sim dispostas sobre o terreno e permanecem fixas durante o ciclo da cultura, podendo ser deslocadas para outras áreas no final do ciclo.
SISTEMA SEMI-FIXOS E PORTÁTEIS: requerem mão de obra para mudança das linhas laterais, recomendados para áreas pequenas, com mao de obra familiar.
PIVÔ: o suprimento de água é feito através do ponto central, são sistemas que permitem alto grau de automação. O custo por unidade de área tende a reduzir a medida que aumenta a área. É dividido em: PIVO CENTRAL, PIVO REBOCAVEL, PIVO LINEAR.
VANTAGENS DA IRRIGAÇÃO POR ASPERSÃO: adaptável a diferentes condições de solo, cultura e topografia. Maior eficiência que o método da irrigação por superfície, pode ser totalmente automatizado. alguns sistemas podem ser transportados por outra área. As tubulações podem ser desmontadas e removidas da área.
O AUTOPROPELIDO: aspersor de tipo canhão, montado sobre um sistema mecânico dotado de rodas. É rebocado por um trator a uma determinada distancia e depois recolhido por meio de um carretel enrolador acionado por um mecanismo hidráulico. O canhão ao ser recolhido pelo carretel promove a irrigação de uma faixa da área, sendo necessária a mudança de sua posição pelo operados para irrigar a área adjacente. Em uma mesma área pode haver um ou mais autopropelidos
PRINCIPIO DE FUNCIONAMENTO: a água que é bombeada movimenta uma turbina, que aciona um sistema de engrenagens promovendo a movimentação da plataforma por recolhimento do cabo de aço ou da mangueira pelo carretel enrolador. 
PRINCIPAL VANTAGEM: do sistema é permitir irrigar várias áreas com apenas um equipamento e a facilidade de projetar o sistema.
DESVANTAGENS: são o excessivo consumo de energia em função de: grande perda de carga para promover a movimentação, alta pressão de serviço do canhão hidráulico, entre outros.
LIMITAÇÕES DA IRRIGAÇÃO POR ASPERSÃO: os custos de instalação e operação são mais elevados, sofre influência do vento e da umidade relativa, uso de água salina pode reduzir a vida útil do equipamento, pode favorecer o aparecimento de doenças.
IRRIGAÇÃO LOCALIZADA: a água é aplicada em uma fração do sistema radicular. A proporção da área molhada varia de 20 a 80% da área total. Apresenta elevado potencial de uso eficiente da água e de produtividade. Fertilizantes e alguns defensivos aplicados via água de irrigação. O custo inicial é relativamente alto. Método que permite elevado grau de automação o que requer menor emprego de mão de obra na operação. Os principais sistemas de irrigação localizada são: GOTEJAMENTO: SUPERFICIAL, SUBSUPERFICIAL, MICROASPERSÃO.
GOTEJAMENTO SUPERFICIAL: bastante utilizado em árvores frutíferas, morango, tomate, café. Indicado culturas espaçadas ou de alto valor.
GOTEJAMENTO SUBSUPERFICIAL: sistema totalmente enterrado. Reduz perdas por evaporação na superfície do solo. 
- CARACTERISTICAS: As linhas laterais são enterrados para irrigação subsuperficial. Permite a remoção das linhas laterais da superfície do solo, o que facilita o trafego e os tratos culturais. Vida útil dos equipamentos potencialmente maior. Redução da evaporação direta da água do solo. 
-LIMITAÇÕES: dificuldades de detecção de possíveis entupimentos ou reduções nas vazões dos emissores; entupimentos ocorrem quando as linhas laterais são esvaziada e succionam sujeira para dentro dos emissores ou quando as raízes das plantas entram dentro dos emissores. Novos materiais que repelem as raízes e novos desenhos dos emissores minimizam esses problemas; herbicidas podem ser injetados de tempo em tempo para prevenir a entrada de raízes nos emissores. Alto custo de instalação.
VANTAGEM: do sistema de gotejamento quando comparado com o de micro aspersão é que a água aplicada na superfície do solo, não molha a folhagem ouo tronco das plantas. Comparado com o sistema subsuperficial as vantagens do gotejamento são a facilidade de instalação, inspeção, limpeza e reposição, além da possibilidade de medição da vazão de emissores e avaliação da área molhada. 
DESVANTAGEM: entupimentos, que requerem excelente filtragem da água e a interferência nas praticas culturais quando as laterais não são enterradas. 
MICROASPERSÃO: a água cobre uma pequena área próxima ou abaixo da copa da planta, bastante utilizada em paisagismo e campo de golf, menos problemas com entupimento. Como o nome indica, a água é aplicada por emissores rotativos ou fixos.
Permite sofrer influencia do vento, com culturas de pequeno porte ou em pomares jovens, além do efeito da evaporação direta da água do jato, em locais muito secos. Pode estimular o desenvolvimento de doenças de ambiente úmido.
IRRIGAÇÃO POR INUNDAÇÃO: método de irrigação em que a aplicação é feita por meio de Bacias ou tabuleiros ou quadros ou curvas de nível -> áreas quase planas, de tamanho variado, limitado por diques ou taipas. Proporciona a aplicação de água as plantas utilizando –se da superfície do solo e da energia potencial como meio de condução e distribuição da agua. É o método de irrigação mais simples e mais utilizado, inclusive no brasil.
EXIGE: solos de textura média a fina, terrenos com declividade uniforme e culturas tolerantes ao excesso hídrico são propícios a esse tipo de irrigação.
CARACTERISTICA PRINCIPAL: se caracteriza na manutenção de uma lâmina de água sobre a supeficie do solo, sendo o que mais consome água, quando comparado com os demais.
VANTAGENS DA IRRIGAÇÃO POR INUNDAÇÃ0: economia de energia, controle de ervas daninhas, aproveitamento máximo da água da chuva, controle da temperatura do solo, geralmente apresentam o menor custo fixo e operacional, eficiência dos herbicidas quando a água entra cedo na lavoura, boa eficiência de irrigação em solos de baixa infiltração.
DESVANTAGENS DA IRRIGAÇÃO POR INUNDAÇÃO: consumo elevado de água, terrenos com declividade uniforme menor de 2%, pode haver necessidade de sistematização da lavoura, o que encarece a instalação, perda de área de cultivo para construção das taipas e canais, solos com elevada taxa de infiltração limitam o uso.
TIPOS DE IRRIGAÇÃO POR INUNCADAÇÃO:
· INTERMITENTE
· CONTINUA (com circulação de água, sem circulação de água).
INTERMITENTE: aplicação da água na lavoura por um tempo suficiente para o solo na profundidade das raízes atingir a umidade correspondente a capacidade de campo. Esse tipo de manejo também é conhecido como “dar banho na cultura”.
 No manejo intermitente, a lâmina de água permanece dentro da áea apenas até a frente de avanço umedecer toda a zona do perfil do solo ocupada pelas raízes, devendo ser drenada após este tempo. Culturas que podem ser irrigadas por inundação intermitente: soja, algodão, feijão, cebola, milho...
CONTINUA: a água é aplicada a lavoura alguns dias depois da semeadura e/ou plantio e é mantida na lavoura durante o desenvolvimento da cultura até alguns dias antes da colheita. Esse tipo de irrigação só é viável para a cultura do arroz que é uma cultura tolerante ao encharca mento das raízes. A irrigação continua pode ser feita:
COM CIRCULAÇÃO DA ÁGUA: há uma entrada de água permanente na lavoura para manter a lâmina de irrigação e há também uma saída de água para o canal de drenagem também permanente.
SEM CIRCULAÇÃO DE ÁGUA é quando a entrada de água na lavoura é controlada para que toda a água fique dentro dos quadros, não havendo saída da água.
COMPONENTE DO SISTEMA DE IRRIGAÇÃO POR INUNDAÇÃO: reservatório com motobomba, quadros ou tabuleiros, taipas, canais de irrigação e drenagem, sifões ou comportas para a entrada da água na lavoura. 
CARACTERISTICAS DOS QUADROS (TABULEIROS) E TAIPAS
TAMANHO: alguns metros quadrados até varias hectares. Determinado pelo constume do local, tipo de solo, quanto as condições topográficas o tamanho deve ser tal, que a diferença na elevação entre o ponto mais elevado e o mais baixo não deve exceder 2/3 da lâmina média de irrigação que se deseja manter dentro do quadro – no caso de irrigação permanente.
FORMA: São basicamente de dois tipos: RETANGULARES: são usados em área planas com terrenos sistematizados com pequena declividade e com taipas retilíneas. EM CONTORNO acompanham as curvas do terreno e possuem um conjunto de taipas paralelas as curvas de níveis e outras perpendiculares a elas.
RETANGULARES: São construídos em áreas planas, limitados por diques retilíneos; Em geral exigem terrenos sistematizados com pouco declividade.
MANEJO DA ÁGUA NOS TABULEIROS RETANGULARES: Pode ser com derivação de água e drenagem individual por tabuleiro, no caso de terrenos planos ou com pouca declividade; Com irrigação contínua ou intermitente; Ou com circulação de água, passando de um tabuleiro para outro, em terrenos com maior declividade e somente para irrigação contínua.
EM CONTORNO: maiores do que os retangulares e exigem menor movimentação de terra na sistematização do terreno. Tem dois tipos de contorno:
DIQUES EM CONTORNO PARALELOS ENTRE SI: terreno sistematizados, sendo que as operações de cultivo e colheita mecanizadas serão facilitadas.
DIQUES SEGUEM AS CURVAS DE NIVEL: função da declividade do terreno em cada ponto não exigindo necessariamente uma sistematização.
CONSTRUÇÃO DOS TABULEIROS: Os diques ou taipas devem ser melhores construídos do que na irrigação por faixa; TAMANHO E FORMA: dependem da altura da lâmina de água que se pretende manter no quadro, da intensidade do vento, assentamento do solo, tipo e intensidade de tráfego sobre a taipa. DIMENSÕES E ACABAMENTO: dependentes da duração pretendida para o sistema de irrigação. QUADROS TEMPORÁRIOS: podem ser diques menores e sem acabamento; SISTEMAS SEMIPERMANENTES: possuem dimensões maiores e melhores acabados.
DISTRIBUIÇÃO DA ÁGUA: A distribuição da água é feita através de tubos comportas ou simplesmente abre-se a taipa com a pá para a água passar.
DIMENSIONAMENTO DA IRRIGAÇÃO INTERMITENTE: mais simples que sulcos e faixas, declividade da superfície é muito pequena ou nula, de forma que a fase de recessão praticamente não existem, mas a depleção é muito importante.
DIMENSIONAMENTO DA IRRIGAÇÃO PERMANENTE: bem mais simples que os demais tipos de irrigação por superfície. O dimensionamento consiste em dimensionar a quantidade de água necessária para saturar o solo e estabelecer a lâmina desejada na superfície do solo, no tempo máximo igual ao turno de rega.
Deve-se lembrar que durante o tempo de enchimento do tabuleiro estão ocorrendo evapotranspiração e perda por percolação; PERDA POR PERCOLAÇÃO: limitada pela condutividade hidráulica saturada do solo ou por uma camada impermeável que geralmente existe, a uma profundidade, em solos de várzea; 
UTILIZAÇÃO DE MANGUEIRAS PLÁSTICAS – IMITANDO TUBOS JANELADOS: utilizada tanto na irrigação por inundação quanto na forma de irrigação por sulcos. Também chamada de politubos. Trata-se dos politubos para irrigação, mangueiras gigantes que variam de diâmetro e ajustam de forma precisa a vazão de água.
Ao longo das mangas a vazão é feita pelo próprio produtor, com furos, de acordo com o projeto de irrigação. Quando há necessidade de estancar a irrigação, instala-se um sistema de “comportas” que podem ser fechadas, ou plugues para estancar os furos.
CARACTERISTICAS: As mangueiras são 100% recicláveis, com diâmetros e espessuras variados, o que permite adequar e controlar de forma precisa a irrigação do arroz e de outras culturas. Com baixo custo de instalação e operação. Este conceito permite um melhor custo-benefício, facilidade de manejo e potencial de redução do uso de água e energia.