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Tecnologia Gráfica- ATIVIDADE 3 - A3

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Tecnologia Gráfica- ATIVIDADE 3
Existem vários processos de impressão, cada um mais adequado ao tipo de 
aplicação, a utilização de cada um vai depender de alguns fatores tais como, a 
qualidade estética final do material impresso, a resistência do material, a 
tiragem e etc. Para compreendermos melhor os tipos de impressão precisamos 
entender os diferentes tipos de matrizes e suas classificações.
Tendo em vista os processos estudados e mencionados até o momento, 
focaremos em três tipos de processos: a xilografia (um processo 
relevográfico), a rotogravura (um processo encavográfico) e a impressão digital 
(um processo digital com matrizes virtuais).
Levando em consideração alguns aspectos e pontos importantes, vamos 
abordar a utilidade de cada um, tanto quanto o custo benefício até o que diz 
respeito a escolha para o design.
Xilografia 
Um dos primeiros processos de gravação de matrizes para a reprodução em 
quantidade. Considerado um processo de impressão relevográfica, apesar de a 
matriz ser entalhada para formar o desenho, é a parte em relevo que recebe a 
tinta e é a que será passada para o papel.
Podemos descrever o processo da xilografia da seguinte maneira (VILLAS-
BOAS, 2010): 
A técnica é originária da China, bastante utilizada na Europa por volta do séc. 
XIV e largamente reproduzido pela Igreja Católica em um período anterior a 
invenção da imprensa. No Brasil, tal técnica chegou junto com os missionários 
portugueses e passada aos indígenas. No nordeste, surgiu como arte de 
literatura em cordel.
Encavografia
Deriva do método da gravura em metal que consiste nos seguintes processos:
Usar uma placa de metal maleável, como cobre, e desenhar por meio de traços 
e pontos as imagens que se quer reproduzir em seguida, a placa já desenhada 
recebe uma camada de verniz sintético, em outra etapa, com objeto perfurante 
e cortante, sulca sobre o verniz exatamente nos traços e pontos que compõem 
a imagem. Em seguida, aplica-se sobre a placa uma solução ácida conhecida 
como água forte, que penetra no sucos e rebaixa os traços feitos no cobre 
inicialmente, Pois sua característica é de ataque ao metal, mas não ao verniz, 
tornando a imagem baixo relevo. No próximo passo, remove-se o verniz com o 
diluente e a imagem está escavada no metal para obter as imagens, aplica-se 
tinta sobre a placa e remove se o excesso. A tinta ficará impregnada nos sulcos 
e, por pressão, será transferida para o suporte (COLLARO, 2012, p. 179).
Duas técnicas são conhecidas neste processo, a Água-forte e o Talho-doce.
Rotogravura
Processo encavográfico, em que é utilizado um cilindro de ferro, onde é 
revestida de uma camada de cobre, ao invés de verniz, eletronicamente, por 
um processo conhecido como cuprificação, a retícula e o polimento da camada 
de cobre prepararam o cilindro para a gravação.
A técnica é amplamente utilizada em produtos que devem ficar dispostos em 
gôndolas, pois não apresenta variação de cor em toda a tiragem. É bastante 
comum para rótulos e embalagens de metal, materiais didáticos de alta 
tiragem, livros de luxo, assim como os livros de fotografia e de arte e também 
pode ser utilizada em displays plásticos.
Ao escolher um tipo de impressão com muitas possibilidades e de custo 
elevado, como a rotogravura, deve ser levado em conta o layout, para que a 
relação entre custo/benefício seja plausível.
Tampografia
Considerada um processo híbrido pois possui características de dois tipos de 
impressão, podendo usar matriz de um e o método de impressão de outro, 
onde a matriz é utilizada com características de encavográfica, ampliando a 
possibilidade de suportes tais como impressão em superfícies rígidas e 
superfícies curvas.
A principal característica no processo de tampografia, é a utilização do tampão 
que funciona como um carimbo, transferindo a tinta da imagem da matriz para 
o suporte, tampão não tem relevo de tipo algum, pois é entintado apenas na 
área definida pela matriz.
O Uso do tampão é uma característica única da tampografia, uma peça flexível 
de silicone, geralmente esférica ou similar, que coletará a tinta da matriz e 
aplicará a imagem, adaptando-se ao formato da superfície ponto.
Esse processo é muito utilizado na confecção de brindes e cerâmicas em 
variadas formas, mas também podem ser usadas em papel e papelão, porém, 
sua complexidade limita sua utilização em casos em que outras técnicas mais 
baratas não podem ser utilizadas.
Impressões Digitais
Bem diferente das impressões apresentadas até o momento, em especial sobre 
matrizes, o processo de impressão digital tem sua origem na evolução do 
sistema de xerografia, não precisando do original físico, pois a entrada dos 
dados é feita por meio digital.
A categoria de impressões digitais aborda uma série de processos distintos, 
que são determinados de acordo com o tipo de equipamento utilizado.
Na criação durante o processo de design de peças para impressão, são usados 
os meios digitais tanto nas etapas de provas de layout dentro da própria 
agência como no escritório ou nas gráficas, mas não somente para provas.
De acordo com o material estudado até o momento, podemos apresentar 
alguns tipo de impressões digitais, tais como:
Jato de tinta:
Um dos processos mais populares, onde é um tipo de impressão que já tem 
sido utilizado algum tempo para uso doméstico e em agênciasas, até mesmo 
como prova de layout.
O processo se da ao fato de exister uma entrada de dados digitais gerados por 
meio de uma aplicação gráfica, onde a impressora faz uma leitura dos dados e 
combina as cores de pequenos cartuchos para compor a imagem no suporte, 
linha por linha, borrifando pequenos jatos de tinta.
A impressão jato de tinta líquida é mais comum, porém, o trabalho terá baixa 
resistência à luz, quando comparado a outros processos. Por esse motivo, é 
preciso avaliar o custo/benefício, pois a jato de tinta é acessível em pequenas 
tiragens, podendo ser vantajosa na produção de banners e de produtos 
promocionais.
Existem alguns tipos de impressoras a jato de tinta, as menores servem para 
aplicação doméstica e as de grande porte são mais indicadas para uso em 
escala industrial. Independente do porte da impressora, o processo de 
impressão é basicamente o mesmo, o que difere são o tamanho dos cartuchos 
de tinta e a qualidade do impresso.
Outro aspecto que pode variar nesse processo de impressão é o tipo de tinta 
utilizada, que pode variar em dois tipos: jato de tinta líquida e jato de tinta 
sólida.
Na jato de tinta sólida, a tinta entra em forma de barra que passa por uma 
mudança de estado físico, é um processo mais caro e raro, porém entrega 
cores mais vivas de boa resolução. Em contra partida o jato de tinta líquida é 
muito mais comum e barato, mas entrega uma qualidade inferir ao de tinta 
sólida.
Impressão à laser:
Este método tem substituído as jatos de tinta na aplicação doméstica, em razão 
da redução dos custos de maquinário. Porém, os melhores resultados são 
obtidos em impressoras de maior porte, que ainda têm custo mais elevado.
Os equipamentos de impressão a laser têm um princípio em comum, a relação 
entre a matriz, o toner e a transferência da imagem para o papel se baseia nas 
ações eletrostáticas opostas.
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As diferenças entre as impressoras a laser recairão sobre os diferentes 
equipamentos e os insumos. As vantagens da escolha do processo em um 
projeto de design podem ser avaliadas pela ausência de custos fixos, com 
matrizes de impressão e lavagem de máquina na offset, por exemplo, fazendo 
com que o custo unitário seja o mesmo, em pequenas ou grandes tiragens. Por 
esse motivo, quanto maior a tiragem, menos atrativo será esse tipo de 
processo. Também se deve considerar a possibilidade de fazer alterações 
imediatas no trabalho durante o processo de impressão, sem acarretar custos 
com novas matrizes.
Há desvantagens em comparação com outros processos, tais como à 
rotogravura que tem uma qualidade inferior, especialmente em grandes áreas 
de cor chapadas e tambémnas nuances de meios-tons, onde a impressão a 
laser não consegue simular todas as sutis variações de luz e sombra. Pode 
haver, também, um problema de gerenciamento de cores, ocasionados pela 
complexidade do processo e pela pouca preparação dos operadores.
Em resumo, embora em grande parte dos casos em design gráfico a opção seja 
o offset, esta decisão não deve ser uma escolha automática, para definir o 
processo, devem ser levados em consideração alguns pontos que envolvem 
não apenas a qualidade final do impresso, mas também custos, prazos e 
operacionalidade da produção.
Tento isso em vista, é importante que sejam levados em conta:
Vantagens
Tiragem
Custo benefício
Suporte
Fornecedores e oferta
Usabilidade
Publico alvo
É necessário assim ter em vista a heterogeneidade dos processos disponíveis e 
sua adequação a cada caso. Há hoje muitos processos, insumos e recursos de 
acabamento disponíveis, e a combinação entre eles pode trazer excelentes 
resultados por custos relativamente baixos. Desta forma, qualquer processo de 
reprodução gráfica deve ser levado em conta se ele apresentar uma boa 
relação custo x benefício.