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703 Capítulo 43 NUTRIÇÃO EM ONCOLOGIA Clarissa Hoffman Irala As alterações nutricionais do câncer impactam negativamente em todas as etapas do tratamento. Evidenciamos modificações em todos os tipos de câncer que variam desde a desnutrição, a depleção das reservas musculares, adiposas e perda de peso, associado à perda muscular. Esses são pacientes em risco nutricional nos quais identificamos um pior prognóstico principalmente com a perda da reserva muscular.1 Diversos fatores estão envolvidos no comprometimento nutricional, particularmente aqueles relacionados ao curso da doença (redução do apetite, dificuldades mecânicas para mastigar e deglutir alimentos), efeitos colaterais do tratamento e jejuns prolongados para exames pré ou pós-operatórios, que podem ser agravados por condição socioeconômi- ca precária e hábitos alimentares inadequados. Os principais fatores determinantes da desnutrição nesse indivíduo são: a redução na ingestão total de alimentos, as alterações metabólicas provocadas pelo tumor e o aumento da demanda calórica para crescimento do tumor, sendo frequente a ocorrência de desnutrição em indivíduos com câncer.3 Essas alterações ocasionam hospitalizações mais prolongadas, maior grau de to- xicidade relacionada ao tratamento, pior performance status, pior qualidade de vida e pior prognóstico.1,2,4 Anormalidades importantes no metabolismo dos carboidratos, lipídeos e das proteí- nas têm sido documentadas em portadores de câncer.1 Incluem a intolerância à glicose e resistência periférica à insulina, como parte da estratégia das células tumorais em aumen- tar a circulação de glicose, uma vez que utiliza de 10 a 50 vezes a mais glicose em relação às células normais. Há, também, alterações no metabolismo dos ácidos graxos e proteínas provocadas por citocinas, como o fator alfa de necrose tumoral, interleucina-1 beta, inter- leucina-6, interferon gama e fator indutor de proteólise (PIF). Ocorre a degradação das principais reservas do organismo a partir dos estímulos da lipólise e proteólise, aumento da oxidação de ácidos graxos e decréscimo da lipogênese.3 DIRETRIZES ONCOLÓGICAS704 A atenção nutricional compõe o plano terapêutico de todo paciente oncológico, deve ser individualizada e compreende desde a avaliação nutricional, o cálculo das necessida- des nutricionais e a terapia nutricional, até o seguimento ambulatorial.3 O aconselhamen- to nutricional tem a eficácia comprovada em aumentar a ingestão calórico-proteica, peso corporal e melhorar a composição corporal.1 Se é utilizado precocemente, atua como medida preventiva e é capaz de melhorar a resposta ao tratamento, evitar ou minimizar riscos infecciosos pós-operatórios, reduzir a morbimortalidade, aumentar a qualidade de vida do paciente; além de auxiliar no controle dos sintomas relacionados aos tumores.2 Reconhecendo a importância da atenção nutricional, apresentaremos alguns aspec- tos de relevância e atuais serão detalhados a seguir. Trataremos da síndrome de anorexia caquexia (SAC), dieta cetogênica, glutamina, microbioma e vitamina D. SÍNDROME DA ANOREXIA CAQUEXIA Apesar da caquexia associada ao câncer ser a causa da mortalidade em até 40% dos pacientes, a Síndrome da Anorexia Caquexia (SAC) é raramente diagnosticada e em menor quantidade ainda é tratada.5 É o resultado da interação entre inflamação (ci- tocinas pró-inflamatórias), hipermetabolismo (aumento do gasto energético de repouso, catabolismo de proteínas musculares), fatores lipolíticos e proteolíticos produzidos pelos hospedeiros e alterações neuro-hormonal do tumor. As manifestações clínicas incluem a anorexia, fraqueza, alteração do paladar, atrofia muscular esquelética, miopia, perda rápida de tecido gorduroso e atrofia de órgãos viscerais.5 A SAC apresenta-se em três estágios que variam de acordo com a gravidade, em pré-caquexia, caquexia e caquexia refratária.5 Segundo o conhecimento atual, a estraté- gia nutricional é capaz de alterar o comprometimento do estado nutricional nas fases da pré-caquexia e caquexia.5,6 A terceira fase, a caquexia refratária, é a etapa de catabolismo não responsivo ao tratamento antineoplásico e reversão do comprometimento nutricional. O suporte nu- tricional garante apenas que haja a diminuição da velocidade da espoliação das reservas adiposa e da sarcopenia. Um dos desafios é a identificação da SAC e suas fases. Para incluir o paciente em cada estágio, é necessário verificar a concentração da proteína C-Reativa (PC-R) no soro, avaliar a anorexia e fatores relacionados, como a redução do apetite, alterações na per- cepção gustativa e olfativa, motilidade gastrintestinal reduzida, constipação, dor, entre outros, metabólitos que indicam catabolismo, massa e força muscular (dinamometria dos membros superiores), bem como manifestações psicossociais.6 Algumas propostas têm sido trabalhadas para melhorar a praticidade de identifica- ção. A proposta do grupo da China inclui a perda de peso nos últimos seis meses, ques- tionário SARC-F para avaliar a sarcopenia, a performance do paciente avaliada pelo índice ECOG, a perda de apetite e anormalidades bioquímicas.7 A terapia nutricional, associada à monitoração nutricional e o aconselhamento são fundamentais para o manejo da SAC. Em pacientes que são incapazes de comer, digerir ou absorver alimentos, deve-se considerar o uso da suplementação oral e, caso não seja o suficiente, da alimentação artificial para estabilizar o status nutricional.4 Capítulo 43 • NUTRIÇÃO EM ONCOLOGIA 705 GLUTAMINA A glutamina é o aminoácido não essencial em maior quantidade no plasma e no tecido muscular. Tem a função de otimizar o balanço nitrogenado e manter a síntese pro- teica muscular, além de ser uma fonte energética importante para as células do sistema imunológico e do epitélio intestinal.8 A glutamina é captada pelas células epiteliais do intestino a uma velocidade seme- lhante à da captação da glicose, sendo mesmo mais importante do que esta como fonte energética para enterócitos e colonócitos,8 embora estes últimos utilizem preferencial- mente ácidos graxos de cadeia curta como fonte energética. Sua reserva no tecido mus- cular é diminuída em episódios catabólicos como o câncer. Situações como essa mostram que a de produção desse aminoácido é excedida e justifica a necessidade de suplementa- ção pela dieta.9 As evidências científicas atuais confirmam a suplementação da glutamina na prepa- ração de cirurgias abdominais. Verifica-se diminuição da incidência de infecção, baixos níveis de colonização microbiana, melhorias no balanço nitrogenado e redução de cerca de uma semana no tempo de internação.4 Ademais, a glutamina atua na proteção e no crescimento da mucosa gastrintestinal, reduzindo assim as alterações na absorção e per- meabilidade intestinais em pacientes acometidos por carcinoma colorretal metastático.8 Outra vertente estudada da glutamina seria a proteção e uso como tratamento da mucosite gastrintestinal induzida pela radioterapia, sendo que a suplementação com glu- tamina é capaz de prevenir a mucosite ou diminuir a severidade da reação.10 DIETA CETOGÊNICA A dieta cetogênica (DC) é composta por uma maior quantidade de lipídeos, seguida de proteínas e pequena quantidade de carboidratos; em relação à dieta normal, há a subs- tituição dos carboidratos pelos lipídeos. Foi utilizada a primeira vez nos EUA como parte do tratamento da epilepsia de difícil controle.11 A racionalidade em se usar essa DC para pacientes com câncer seria diminuir a circulação de glicose, da insulina, do fator de crescimento insulino-dependente, com a in- dução da produção dos corpos cetônicos e consequente redução da oferta enérgetica para as células oncológicas.12 Isso porque as células do câncer perdem a função mitocondrial para utilização das cetonas e necessitam de glicose, enquanto as células normais têm a capacidade de adaptação para essa fonte energética.13 No entanto, ao se reduzir a glicose circulante, iniciamos oprocesso da gliconeoge- nese: utilização de precursores de lactato, piruvato, glicerol e aminoácidos que são con- vertidos em glicose.14 Tecidos como cérebro, hemácias, medula renal, córnea e testículos exigem suprimento contínuo de glicose, estimulam o consumo das reservas muscular e adiposa, situação que deve ser evitada em paciente com câncer.11 A produção científica atual apresenta exemplos de utilização de modelos de células, camundongos e escassas pesquisas com pacientes oncológicos. Modelos de células de tu- mor de rim, a DC mostrou efeito pró-cancerígeno, com o estímulo dos genes do BRAF. Ao mesmo tempo, não teve qualquer efeito na progressão do melanoma. Em modelos de DIRETRIZES ONCOLÓGICAS706 neuroblastoma, a combinação da DC com ou sem quimioterapia mostrou diminuição do crescimento das células transformadas em associação a DC e restrição calórica.14 Foi encontrada forte evidência em mais de três estudos, sendo verificado efeito su- pressor de tumor para glioblastoma, enquanto pouco ou nenhum benefício foi encontra- do para outros dois tumores cerebrais (astrocitoma e meduloblastoma).13 Poucos outros estudos com efeitos benéficos foram evidenciados para modelos de canceres de próstata, cólon, pâncreas, pulmão, mama, estômago e fígado. Em humanos, apenas dois estudos mostravam claramente a metodologia e a utili- zação da DC. O primeiro, com um número bastante reduzido de pacientes (n = 10) de doença avançada apontou eficácia para apenas um paciente com alteração positiva do câncer, e o restante com evolução ou manutenção da doença.12 Em outro, encontrou apenas benefício no aspecto emocional e diminuição da insônia, em detrimento da piora substancial da fadiga e da constipação.13 Em conclusão, a aplicação clínica de DC como terapia adjuvante para pacientes com câncer requer primeiramente maior conhecimento dos seus efeitos no organismo humano, sem descartar o conhecimento dos ensaios com modelos de células e cobaias.14 No entanto, o pouco benefício encontrado não justifica a sua utilização em pacientes já metabolicamente alterados e com o comprometimento do estado nutricional. MICROBIOMA INTESTINAL O microbioma é considerado a composição corporal de microrganismos, distribuí- dos na pele, nariz, boca e intestino. Fatores como idade, alimentação, higiene e regulação hormonal podem alterar a qualidade e a quantidade do microbioma.15 Anteriormente conhecido como microflora, o microbioma intestinal é composto notadamente por bac- térias, sendo que os gêneros mais comuns são Bacteroides, Bifidobacterium, Eubacterium, Clos- tridium, Lactobacillus, Fusobacterium e vários cocos gram-positivos anaeróbios. Enterococos e Enterobacteriaceae estão presentes em números menores.16 Além das bactérias naturalmente encontradas no intestino, temos probióticos. Se- gundo a FAO, probióticos são os microrganismos vivos que, quando administrados em quantidades adequadas, proporcionam benefícios à saúde do hospedeiro.16 Os principais efeitos benéficos descritos na literatura incluem a síntese de vitamina B, inibição do cres- cimento de patógenos, diminuição do pH intestinal e níveis de colesterol, proteção contra infecções intestinais, estimulação da função intestinal e melhora da resposta imunológica com regulação do metabolismo, hematopoese, inflamação, imunidade.15 Desvios na composição ou função da microbiota, conhecidos como disbiose, foram observados em alguns estados patológicos, como os causados por doenças inflamatórias e infecção intestinal ou pelo uso de antibióticos orais para o tratamento de doenças.14 Considerando que aproximadamente 80% das células do sistema imune estão ao longo da mucosa intestinal, os probióticos têm um papel importante na modulação da resposta imunológica inata e adaptativa, como com a estimulação da fagocitose e citotoxicidade das células natural killer e a diferenciação dos linfócitos T helper.16 Recentemente, tornou-se evidente que a microbiota, e particularmente a microbiota intestinal, modula a resposta à terapia do câncer e susceptibilidade a efeitos colaterais Capítulo 43 • NUTRIÇÃO EM ONCOLOGIA 707 tóxicos, além de estar envolvida na iniciação, progressão e disseminação do câncer tanto nas barreiras epiteliais quanto nos tecidos estéreis. A evidência atual revela que a indicação dos probióticos é segura mesmo para pa- cientes imunocomprometidos e traz benefícios. Parece que a melhor forma de se utilizar é estabelecendo culturas variadas de bactérias, com ações diferentes. VITAMINA D A relação das vitaminas e da doença oncológica é bastante estudada. O especial interesse na vitamina D (VDR) vem do conhecimento de que um dos seus metabólitos biologicamente ativos parece estar envolvido na indução da apoptose e na prevenção da angiogênese, reduzindo a progressão da célula para o fenótipo maligno.18,19 Além disso, a deficiência de vitamina D tem sido implicada como fator de risco no desenvolvimento e na piora do prognóstico de alguns tipos de câncer (mama, colorretal, melanoma, ová- rio, próstata), sendo que em relação ao câncer de esôfago e pâncreas, os dados existentes são controversos.19 O estudo de coorte Nurses’ Health Study mostrou que, se comparando a maior e a menor quantidade de VDR, houve redução de 30% no risco para o câncer de mama, com impacto ainda maior em mulheres na pós-menopausa com mais de 60 anos. Ainda sobre o câncer de mama, foi evidenciada a inibição e o controle do crescimento celular mamário demonstrado em modelo animal, pela ação antiproliferativa da VDR. A VDR também tem ação sobre a expressão de genes envolvidos no crescimento, diferenciação e apoptose. A superexpressão do gene p73 está associada à indução de apoptose em animais e em humanos e pode ser influenciada pelo calcitriol.20 Os estudos apontam o uso da VDR como prevenção a diversos tipos de cânceres. Não foram encontrados trabalhos indicando o uso da VDR como adjuvante no tratamen- to oncológico. Portanto, devemos continuar a alertar a população de que a alimentação saudável, variada e rica nas diferentes vitaminas, como a VDR, atuam na prevenção da doença oncológica. CONSIDERAÇÕES FINAIS Os estudos confirmam a importância da atenção nutricional, uma vez que demons- tram que a principal causa de óbito é a desnutrição e a caquexia associada, e não o câncer. O comprometimento nutricional não ocorre apenas em relação à desnutrição; o tratamento oncológico é responsável por diversos sintomas, modificação da via de ali- mentação, alteração da composição corporal e outros. Todas essas condições impactam na qualidade de vida do paciente e dos familiares e/ou cuidadores.21 Novos conhecimentos surgem a cada dia e muitas novidades nos remetem à esco- lhas tradicionais para o planejamento de uma proposta terapêutica segura e eficiente. Percebemos que há a necessidade de escolha criteriosa dos protocolos assistenciais em nutrição e cuidados com as novidades da ciência. Isso porque a assistência oncológica tem como principal objetivo a busca da qualidade de vida dos pacientes e de seus cuida- dores e familiares. DIRETRIZES ONCOLÓGICAS708 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1. Caccialanza R., et al. Nutritional Support in Cancer Patients: A Position Paper from the Italian Society of Medical Oncology (AIOM) and the Italian Society of Artificial Nutrition and Metabolism (SINPE). Journal of Cancer. V.7, n. 2, p. 131-135, 2016. doi: 10.7150/jca.13818. 2. Poltronieri, TS. 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