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Aula 3 Aglomerantes Gesso

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INSERIR TEXTO
NA AULA PASSADA VIMOS:
✓ AGLOMERANTE
Os aglomerantes não são materiais passivos e tem como função
principal promover a ligação entre o grão do material inerte,
denominado agregado;
Os aglomerantes são definidos como produtos empregados para fixar
ou aglomerar outros materiais entre si;
✓ AGLOMERANTE AÉREO
São aqueles que conservam suas propriedades e processam seu
endurecimento somente na presença de ar (e CO2). Endurecem pela
ação do ar e posteriormente tem resistência reduzida na presença de
água, por exemplo a cal e o gesso.
INSERIR TEXTO
NA AULA PASSADA VIMOS:
✓ AGLOMERANTE HIDRÁULICO
Caracterizados por conservarem suas propriedades em presença de
ar e água, mas seu endurecimento ocorre sob influência exclusiva da
água, fenômeno chamado de hidratação. O cimento é o principal
aglomerante hidráulico utilizado na construção civil.
✓ TEMPO DE PEGA
O período inicial de solidificação da pasta é chamado de pega;
Denominamos de início de pega o momento em que a pasta começa
a endurecer, perdendo parte de sua plasticidade;
Denominamos fim de pega o momento em que a pasta se solidifica
completamente, perdendo toda sua plasticidade, porém, isto não
significa que já tenha atingido toda sua resistência.
INSERIR TEXTO
NA AULA PASSADA VIMOS:
✓ CAL
A cal é produzida a partir da calcinação de rochas carbonáticas,
calcário ou dolomito, a elevadas temperaturas, entre 900 e 1100 °C;
Independentemente do tipo de forno empregado na calcinação, ocorre
a seguinte reação química na formação da cal virgem:
• A rocha denominada calcário, essencialmente constituída por calcita
(CaCO3), dá origem à cal virgem cálcica (CaO):
CaCO3 → CaO + CO2
• A cal virgem cálcica (CaO) dá origem à cal hidratada cálcica,
constituída essencialmente por hidróxido de cálcio [Ca(OH)2]:
CaO + H2O → Ca(OH)2
Aula 3 – Aglomerantes
Gesso
Disciplina: Disciplina: CCE1593 – Materiais de Construção Civil
Docente: Prof.ª Dr.ª Julyenne M. C. Bampa
Cotia - SP
1. º semestre de 2020
INSERIR TEXTO
GESSO
✓ O gesso é um aglomerante muito utilizado;
✓ Há evidências de que esse material seja utilizado no Egito há mais
de 4.500 anos;
✓ Trata-se de um ligante empregado pelo homem há milhares de
anos, desde as civilizações mais antigas, como a egípcia e a grega;
✓ A tradição de sua aplicação está vinculada à facilidade de seu
processo produtivo e à abundância da gipsita ou gipso, matéria-
prima mineral encontrada em diversos países;
✓ Por isso é muito importante que os engenheiros civis conheçam o
processo de obtenção do gesso e suas aplicações na construção
civil;
Fonte: Abitante & Lisboa (2017); Quarcioni (2019). 
INSERIR TEXTO
GESSO
✓ A tecnologia de produção requer um moderado consumo de energia,
o que simplifica, assim, os aparatos industriais de produção;
✓ Não se pode considerar que o uso do gesso tenha tradição no Brasil,
embora a sua aplicação tenha crescido, é o ligante menos utilizado
quando comparado com o cimento Portland e a cal (John e Cincotto,
2017);
✓ Este material apresenta características e propriedades que
favorecem o seu emprego;
✓ O enrijecimento progressivo e rápido do gesso, que se deve
basicamente à hidratação do sulfato de cálcio e, secundariamente, à
evaporação do excedente da água de mistura, favorece a confecção
de componentes de gesso sem que sejam necessários tratamentos
térmicos ou aditivos para acelerar o endurecimento.
Fonte: Abitante & Lisboa (2017); Quarcioni (2019). 
PRODUÇÃO DO GESSO
✓ O gesso é um aglomerante obtido a partir da eliminação parcial ou
total da água de cristalização contida em uma rocha natural
chamada gipsita (CaSO4.2H2O), que ocorre na natureza em
camadas estratificadas, grandes jazidas sedimentares,
geologicamente denominadas de evaporitos;
✓ Esse material é encontrado na natureza com algum teor de
impurezas como a sílica (SiO2), a alumina (Al2O3), o óxido de ferro
(FeO), e o carbonato de cálcio (CaCO3), sendo o teor máximo de
impurezas limitado em 6%;
✓ A gipsita é o tipo estrutural de gesso mais consumido, pois é
utilizado pela indústria cimenteira, como produto de adição final no
processo de fabricação do cimento Portland, com a finalidade de
regular o tempo de pega por ocasião das reações de hidratação dos
sulfatos;
Fonte: Abitante & Lisboa (2017); Quarcioni (2019). 
INSERIR TEXTO
✓ ............................
GIPSITA
Fonte: Baltar (2005).
Fonte: Baltar (2012).
INSERIR TEXTO
PRODUÇÃO DO GESSO
✓ A obtenção do gesso ocorre por meio de três etapas:
1) a extração da rocha
2) a diminuição de tamanho da mesma, por processos de
trituração e
3) queima do material.
✓ A última etapa também é conhecida como calcinação e consiste
em expor a rocha a temperaturas que geralmente variam entre 100
e 300 ºC (dependendo da etapa do processo), obtendo como
resultado o gesso com desprendimento de vapor d’água;
✓ Inicialmente, o gesso de construção é obtido pela calcinação da
gipsita natural em temperatura da ordem de 140 °C, empregando-se
fornos, caldeiras ou estufas;
Fonte: Abitante & Lisboa (2017); Quarcioni (2019). 
INSERIR TEXTO
✓ ............................
GIPSITA
Fonte: Baltar (2012).
Fonte: Baltar (2005).
INSERIR TEXTO
PRODUÇÃO DO GESSO
✓ Essa calcinação é o processo de desidratação parcial da
gipsita, que perde uma e meia molécula de água,
transformando-se em um hemidrato, produto conhecido
comercialmente como gesso e denominado bassanita quanto à
classificação mineralógica;
✓ A homogeneidade na calcinação é um fator determinante na
uniformidade das propriedades do gesso;
✓ De acordo com a temperatura de queima podem resultar
diferentes tipos de produtos, por exemplo, o mais utilizado, o
gesso rápido ou de estucador (queima entre 150º e 250 ºC);
Fonte: Abitante & Lisboa (2017); Quarcioni (2019). 
CALCINAÇÃO DA GIPSITA
Fonte: Quarcioni (2019). 
INSERIR TEXTO
PRODUÇÃO DO GESSO
✓ O tipo de forno utilizado é um aspecto relevante na qualidade do
gesso produzido;
✓ Considerando a evolução tecnológica dos fornos empregados no
Brasil, primeiramente encontramos o forno panela, seguido dos
fornos marmita rotativo vertical e marmita horizontal e, por fim,
os fornos rotativos, de maior porte e maior capacidade de
produção;
✓ O forno panela ainda é o mais empregado no País, embora não
disponha de controle adequado de temperatura;
Fonte: Abitante & Lisboa (2017); Quarcioni (2019). 
FORNOS
Fonte: Baltar (2012).
FORNOS
Fonte: Baltar (2005).
INSERIR TEXTO
VÍDEO
✓ Como o gesso e produzido e de onde ele vem (10:00) -
https://www.youtube.com/watch?v=OOt16VkLjY8
https://www.youtube.com/watch?v=OOt16VkLjY8
INSERIR TEXTO
REAÇÕES QUÍMICAS
✓ A reação química de formação do gesso ocorre em duas etapas e
por ação do calor;
✓ Portanto, são reações químicas de decomposição endotérmicas;
✓ Na primeira etapa, ocorre a liberação de 1,5 molécula de água entre
130 e 180 °C (equação), dando origem ao sulfato de cálcio
hemidratado (CaSO4∙0,5H2O), denominado gesso de construção ou
simplesmente hemidrato, ou gesso rápido ou, ainda, como é
conhecido historicamente, gesso Paris;
✓ A reação química acima resulta em um gesso com peso específico
entre 0,7 a 1,0 kg/dm3, e resistência de 2,7 kg/dm3;
Fonte: Abitante & Lisboa (2017); Quarcioni (2019). 
INSERIR TEXTO
REAÇÕES QUÍMICAS
✓ Na segunda etapa, elevando-se o aquecimento até 200 °C, ocorre a
liberação da meia molécula de água remanescente, que é
fortemente combinada, dando origem ao sulfato de cálcio anidro
(CaSO4), ou anidrita solúvel, ou, ainda, anidrita III, (equação);
✓ Este produto é higroscópico e facilmente absorve a umidade do ar,
regenerando o hemidrato (CaSO4∙0,5H2O);
✓ Aumento progressivo no aquecimento promove a redução gradual
da reatividade da anidrita;
✓ A 600 °C, ocorre a formação da anidrita insolúvel ou anidrita II,
assim chamada, pois reage muito lentamente com a água, ou seja,
é praticamente inerte ou não reativa;
Fonte: Abitante & Lisboa (2017); Quarcioni (2019).INSERIR TEXTO
REAÇÕES QUÍMICAS
✓ Quando calcinada entre 1000 e 1200 °C, ocorre a dissolução parcial
da anidrita (CaSO4) com formação de SO3 e CaO (equação).
✓ A anidrita remanescente é conhecida como gesso lento ou gesso
hidráulico, em que a cal (CaO) presente, em baixos teores ou
subordinados, age como acelerador de pega, em um processo de
endurecimento lento que se estende entre 10 e 12 horas;
✓ Este gesso é fabricado na Alemanha, principalmente para aplicação
em piso, pois a sua resistência é significativamente superior ao
gesso Paris;
Fonte: Abitante & Lisboa (2017); Quarcioni (2019). 
INSERIR TEXTO
PRODUÇÃO DE GESSO
✓ Outros tipos de gesso podem ser produzidos e dependem do calor
de calcinação empregado, como o gesso sulfato-anidro solúvel
(250° a 400°C), o sulfato-anidro insolúvel (400° a 600°C) e o gesso
hidráulico (900° a 1200°C);
✓ Após a calcinação, as pedras são moídas e as pastas são
preparadas para utilização;
✓ O endurecimento (ou hidratação) do gesso se dá pelo fenômeno
reverso da calcinação, ou seja, a calcinação desidrata a gipsita
retirando uma e meia molécula de água, enquanto o endurecimento
da pasta de gesso ocorre por recebimento destas moléculas de
volta;
✓ A quantidade de água necessária à hidratação do gesso é em torno
de 18% a 19%.
Fonte: Abitante & Lisboa (2017); Quarcioni (2019). 
Fonte: Quarcioni (2019). 
Fonte: Baltar (2005).
INSERIR TEXTO
HIDRATAÇÃO DO GESSO
✓ O gesso, ao ser misturado com água, torna-se plástico e enrijece
rapidamente, retornando a sua composição original (Oliveira, 2008);
✓ Essa combinação faz-se com a produção de uma fina malha de
cristais de sulfato hidratado, interpenetrada, responsável pela
coesão do conjunto (fenômeno conhecido como pega);
✓ A quantidade de água utilizada na produção de pasta e argamassa
influencia sobremaneira o processo de endurecimento e ganho de
resistência, sendo prejudicial tanto a falta como o excesso de água;
✓ O processo de pega do gesso inicia-se de 2 a 3 minutos após a
mistura com a água, com liberação de calor (processo exotérmico)
e ganho de resistência, podendo durar semanas, sendo altamente
influenciado por:
Fonte: Abitante & Lisboa (2017); Quarcioni (2019). 
INSERIR TEXTO
TEMPO DE PEGA
- Tempo e temperatura de calcinação da gipsita;
- Finura do gesso;
- Quantidade de água de amassamento (água utilizada na mistura);
- Presença de impurezas.
✓ Normalmente, o gesso possui tempo de pega entre 15 e 20
minutos;
✓ A temperatura da água funciona como acelerador de pega e a
quantidade como retardador, ou seja, quanto maior a temperatura
da água, mais rápido o material reage; e quanto maior a quantidade
de água, mais lentamente ocorrem as reações;
✓ Quanto maior a quantidade de água adicionada, maior a porosidade
e menor a resistência.
Fonte: Abitante & Lisboa (2017); Quarcioni (2019). 
INSERIR TEXTO
TEMPO DE PEGA
✓ Oliveira (2008) afirma que quando o processo de calcinação do
gesso é feito em temperaturas mais elevadas o resultado é um
material de pega mais lenta, porém de maior resistência;
✓ Segundo o mesmo autor, as pastas de gesso, depois de
endurecidas, atingem resistência à compressão entre 5,0 e 15,0
Mpa;
✓ De acordo com Petrucci (1975) a quantidade de água necessária
para o amassamento do gesso é de 50% a 70%;
✓ O amassamento é feito com excesso de água para evitar uma pega
muito rápida, tornando a pasta manuseável por tempo suficiente à
aplicação;
✓ A perda de água excedente conduz ao endurecimento e aumento
da resistência.
Fonte: Abitante & Lisboa (2017); Quarcioni (2019). 
INSERIR TEXTO
PRODUÇÃO DE GESSO
✓ No Polo Gesseiro do Araripe, em Pernambuco, são produzidas
algumas variedades de hemidrato que se diferenciam, basicamente,
pelas condições de calcinação, natureza ou tipo de gipsita natural,
sendo, em casos específicos, empregados aditivos químicos que
atuam como modificadores de propriedades;
✓ Assim, são obtidos o gesso beta e o gesso alfa, sendo o gesso
beta, obtido por calcinação em via seca, utilizado pelas indústrias
da construção civil, cerâmica e de modelagem, ao passo que o
gesso alfa, por ser obtido com a calcinação por via úmida (em
autoclave, sob elevada pressão de vapor de água), é um produto
mais homogêneo, no qual a pasta apresenta melhor desempenho
mecânico e menor consistência, sendo, por isso, adequado para
aplicações em bandagens de alta resistência, matriz para a
indústria cerâmica, indústria de modelagem, ortopedia e odontologia
(LUZ et al., 2002). Fonte: Abitante & Lisboa (2017); Quarcioni (2019). 
INSERIR TEXTO
PRODUÇÃO DE GESSO
✓ Para a confecção de pré-moldados de gesso emprega-se o gesso
beta, que abrange as placas para a execução de forros suspensos
e blocos para divisórias destinados à construção civil ou para
confecção de elementos decorativos, como estatuetas e imagens.
Fonte: Abitante & Lisboa (2017); Quarcioni (2019). 
INSERIR TEXTO
PRODUÇÃO DE GESSO
✓ O gesso de revestimento é empregado por aplicação manual em
paredes e tetos, normalmente em substituição a rebocos e/ou
massas para acabamento;
✓ A partir desses dois tipos de gesso são produzidos alguns produtos
comerciais de gesso para fins específicos, como:
- gesso cola;
- gesso de revestimento projetado;
- gesso com pega retardada;
- gesso contrapiso autonivelante;
- gesso cerâmico e gesso giz, em que se empregam aditivos
químicos e adições minerais (LUZ et al., 2002).
Fonte: Abitante & Lisboa (2017); Quarcioni (2019). 
PRODUÇÃO DE GESSO
✓ Outra aplicação do gesso é na indústria de cimento nacional, que
emprega a gipsita natural em adição ao clínquer na produção de
cimento Portland, porém seu uso é mais restrito à Região Nordeste
em função do elevado custo do frete para as Regiões Sul e Sudeste;
✓ Nestas últimas, emprega-se, sobretudo, o fosfogesso ou gesso
químico;
✓ O fosfogesso é um subproduto gerado pela indústria de fertilizantes
durante a produção do ácido fosfórico pela reação química do fosfato
de cálcio [Ca3(PO4)2] — presente na rocha fosfática —, com o ácido
sulfúrico (H2SO4);
✓ O fosfogesso é constituído, basicamente, por sulfato de cálcio di-
hidratado (CaSO4∙2H2O), assim denominado em função de fósforo
residual presente em sua composição;
Fonte: Abitante & Lisboa (2017); Quarcioni (2019). 
PRODUÇÃO DE GESSO
✓ O fosfogesso, embora seja um passivo ambiental muito expressivo
para a indústria de fertilizantes, apresenta propriedades químicas e
físico-mecânicas similares às do gesso natural;
✓ Dessa forma, este material residual é empregado pela construção civil
na Região Sudeste, com vantagem econômica em relação ao gesso
natural do Nordeste, em virtude de sua abundância nesta região;
✓ O Brasil ainda não dispõe de normalização técnica que especifique o
uso de fosfogesso, o que favorece o acúmulo de grandes volumes do
material em depósitos a céu aberto, próximos aos locais de geração,
que demandam áreas cada vez maiores para o armazenamento
(FERRARI, 2012). Este cenário é desafiador e requer estudos de
reciclagem em busca de novas aplicações na construção civil, além de
contribuir para ampliar o conhecimento e a fundamentação técnico-
científica em aplicações já conhecidas na agricultura, na indústria de
cimento e na construção civil.
Fonte: Abitante & Lisboa (2017); Quarcioni (2019). 
INSERIR TEXTO
VÍDEOS
✓ CALCINADORA VÍDEO 3D GESSO MINERAL:
https://www.youtube.com/watch?v=Ip6gN6zxDx4
https://www.youtube.com/watch?v=Ip6gN6zxDx4
INSERIR TEXTO
CARACTERÍSTICAS FUNDAMENTAIS DO GESSO
✓ O gesso, como material de construção, é um pó branco, de elevada
finura, comercializado principalmente em sacos de 50 kg, podendo
ser chamado de gesso, estuque ou gesso-molde;
✓ Algumas empresas fornecem embalagens de 1 kg, 20 kg e 40 kg;
✓ No Brasil, o gesso é um material relativamente escasso;
✓ As reservas nacionais conhecidas de gesso natural são suficientes
para atender ao consumo interno nos níveis atuais por cerca de
1000 anos, porém, a má distribuiçãogeológica dos depósitos,
restritos a Região Nordeste e as enormes proporções de rejeitos
industriais da fabricação do ácido fosfórico no Sul e Sudeste do
país, motivaram a industrialização do fosfogesso ou gesso sintético,
a partir de 1975;
Fonte: Abitante & Lisboa (2017); Quarcioni (2019). 
INSERIR TEXTO
CARACTERÍSTICAS FUNDAMENTAIS DO GESSO
✓ As principais jazidas economicamente exploradas encontram-
se:
a) Na Serra de Araripina, em região confrontante dos estados do
Ceará, Pernambuco e Piauí.
b) Na região de Mossoró, no Estado do Rio Grande do Norte.
c) Nas regiões de Codó, Balsas e Carolina, no Estado do Maranhão.
✓ O uso do gesso na construção civil é conveniente devido às
seguintes propriedades:
- Facilidade de moldagem, o que o faz um material excelente para
fabricação de ornamentos utilizados como acabamentos e efeitos
decorativos; Fonte: Abitante & Lisboa (2017); Quarcioni (2019). 
INSERIR TEXTO
CARACTERÍSTICAS FUNDAMENTAIS DO GESSO
✓ Ótima aparência: o gesso depois de endurecido apresenta
superfície lisa e branca, dando ótimo acabamento, tanto em
revestimentos de argamassa como em painéis ou adornos;
✓ Os revestimentos em gesso eliminam a necessidade de massa
corrida na pintura, que precisa ser aplicada nos revestimentos com
argamassa convencional;
✓ Boas propriedades térmicas, acústicas e impermeabilidade do ar,
sendo um excelente isolante contra propagação de fogo;
✓ Boa aderência a tijolos, concreto, pedra e ferro, podendo ser
utilizado como revestimento de paredes de alvenaria sem
necessidade de aplicação de chapisco, necessário para as
argamassas convencionais. Entretanto, sua espessura deve ser
pequena, exigindo paredes ou tetos regularizados;
Fonte: Abitante & Lisboa (2017); Quarcioni (2019). 
INSERIR TEXTO
CARACTERÍSTICAS FUNDAMENTAIS DO GESSO
✓ Por outro lado, não possui
boa aderência a superfícies
de madeira e é
desaconselhável seu uso em
superfícies metálicas, pelo
risco de corrosão;
✓ Produtividade elevada: a
aplicação dos revestimentos
em gesso é mais rápida e
fácil do que a das
argamassas convencionais e
seu tempo de cura é menor,
fazendo com que se possa
iniciar a pintura mais cedo.
Fonte: Abitante & Lisboa (2017); Quarcioni (2019). 
INSERIR TEXTO
COMPOSIÇÃO QUÍMICA DO GESSO
✓ A Tabela 2.3 apresenta a composição de uma gipsita natural, de um
gesso de construção (obtido a partir de gipsita natural) e de um
fosfogesso, que é um gesso químico;
✓ Estes materiais são compostos, essencialmente, por sulfato de cálcio,
conforme os teores preponderantes de anidrido sulfúrico e de óxido de
cálcio;
✓ A água livre indica a umidade presente no material e a água combinada
significa a água de constituição do sulfato de cálcio, seja como
hemidrato (CaSO4∙0,5H2O), seja como desidrato (CaSO4∙2H2O)
(CINCOTTO et al., 1988);
✓ A partir dos dados obtidos na análise química (Tabela 2.3) foram
calculadas, por estequiometria, as respectivas composições
mineralógicas prováveis destes materiais, as quais são apresentadas na
Tabela 2.4. Fonte: Abitante & Lisboa (2017); Quarcioni (2019). 
INSERIR TEXTO
COMPOSIÇÃO QUÍMICA DO GESSO
Fonte: Abitante & Lisboa (2017); Quarcioni (2019). 
INSERIR TEXTO
COMPOSIÇÃO QUÍMICA DO GESSO
Fonte: Abitante & Lisboa (2017); Quarcioni (2019). 
INSERIR TEXTO
ETAPA DE CONSOLIDAÇÃO DO GESSO
Fonte: Abitante & Lisboa (2017); Quarcioni (2019). 
✓ A consolidação com enrijecimento da pasta de gesso se deve,
essencialmente, à reação química de hidratação do gesso
(equação) na qual o material anidro é transformado em di-hidrato
(Hincapié e Cincotto, 1997), e, secundariamente, pela evaporação
do excedente da água de mistura;
✓ Por meio de ensaio de determinação de calor de hidratação, pode-
se detalhar o fenômeno da hidratação do gesso, com a indicação de
início e fim da pega (John e Cincotto, 2017);
INSERIR TEXTO
ETAPA DE CONSOLIDAÇÃO DO GESSO
Fonte: Abitante & Lisboa (2017); Quarcioni (2019). 
✓ Observando a morfologia do gesso por meio de microscopia
eletrônica de varredura (MEV), Canut (2005) observou
microestruturas compostas por cristais em formas de bastões e
agulhas intercruzadas, originados durante a hidratação da bassanita
(CaSO4∙0,5H2O), e responsáveis pela coesão da pasta;
✓ A presença de defeitos na microestrutura condiciona a resistência
mecânica dos materiais;
✓ São exemplos os vazios ocasionados pela insuficiência da energia
de compactação na moldagem do gesso e a porosidade produzida
pela evaporação do excedente da água de mistura que não é
consumida pela reação de hidratação da bassanita (CaSO4∙0,5H2O);
INSERIR TEXTO
ETAPA DE CONSOLIDAÇÃO DO GESSO
Fonte: Abitante & Lisboa (2017); Quarcioni (2019). 
✓ A microestrutura típica do gesso
após sua hidratação é
caracterizada por cristais de di-
hidrato (CaSO4∙2H2O) imbricados
(com pontos de contato), que
formam ligações secundárias entre
si (figura) e são responsáveis pela
resistência mecânica do produto,
mesmo se coexistem defeitos (os
poros) entre esses cristais;
✓ De qualquer forma, após o
enrijecimento, a formação final da
pasta de gesso são bastões ou
agulhas intercruzadas (JOHN e
CINCOTTO, 2017).
FIGURA: Microestrutura da pasta de 
gesso com relação água/gesso 0,7, 
apresentando elevada porosidade entre 
os aglomerados de cristais imbricados 
de di-hidrato. Imagem de MEV obtida 
com elétrons secundários, alto vácuo. 
Fonte: John e Cincotto, 2017. Apud 
D’Agostino, 2007.
INSERIR TEXTO
CURIOSIDADE
✓ O uso do gesso se tornou
obrigatório nas construções na
França, pelo Rei Luís XIV
(conhecido como Rei Sol) em
1667, devido ao incêndio que
destruiu a cidade de Londres no
ano anterior? A partir do decreto
promulgado pelo rei francês, as
estruturas das casas, que na
época eram normalmente feitas
em madeira, passaram a ser
revestidas com gesso, para
protegê-las do fogo. Com isso, o
uso do gesso na construção civil
aumentou ainda mais.
INSERIR TEXTO
GESSO NA CONSTRUÇÃO CIVIL
✓ O futuro da construção civil aponta para o uso cada vez frequente
do gesso;
✓ Utilizado principalmente como material de acabamento em
interiores, para obtenção de superfícies lisas, ele pode substituir a
massa corrida e a massa fina;
✓ Nesse caso, pode ser utilizado puro (apenas misturado com água)
ou em misturas com areias, sob a forma de argamassas;
✓ Porém, quando usado em revestimentos, a espessura da camada
de gesso deve ser pequena (embora possa atingir até 2,0 cm, o
ideal é em torno de 0,5 cm), pois espessuras elevadas fazem ele
trincar;
Fonte: Abitante & Lisboa (2017); Quarcioni (2019). 
INSERIR TEXTO
GESSO NA CONSTRUÇÃO CIVIL
✓ O custo do revestimento em gesso é menor, quando comparado às
argamassas convencionais mais a massa corrida;
✓ O gesso tem baixa resistência a choques, não devendo ser utilizado
em áreas de tráfego intenso de pessoas ou cargas, como acontece,
por exemplo, em áreas de circulação de prédios comerciais ou
industriais. Seu uso é indicado para áreas internas residenciais ou
de escritórios.
✓ No Brasil, devido à relativa escassez, é pouco empregado como
aglomerante e muito utilizado em fins ornamentais, como para a
fabricação em larga escala de molduras, sancas e placas para forro;
✓ Empregado no formato de placas também nas chamadas paredes
leves ou drywall;
Fonte: Abitante & Lisboa (2017); Quarcioni (2019). 
INSERIR TEXTO
GESSO NA CONSTRUÇÃO CIVIL
✓ Essas placas são utilizadas em forros, divisórias, para dar
acabamento em uma parede de alvenaria bruta ou em mal estado,
ou para melhorar os índices de vedações térmicos ou acústicos do
ambiente em que for empregado;
✓ Por ser um aglomerante aéreo, não se presta para a aplicação em
ambientes externos devido à baixa resistência em presença da água;
✓ Pode, entretanto, ser usado em áreas internas úmidas, como
banheiros, por exemplo, desde que convenientemente protegido;
✓ O gesso corrói o aço, por isso, não se pode reforçá-lo, a não ser com
armaduras galvanizadas, fibras sintéticas,tecidos;
✓ O gesso é um isolante de tipo médio, podendo proteger a estrutura
contra incêndios, absorvendo grande quantidade de calor.
Fonte: Abitante & Lisboa (2017); Quarcioni (2019). 
Fonte: Abitante & Lisboa (2017).
Fonte: Abitante & Lisboa (2017).
INSERIR TEXTO
GESSO - PROPRIEDADES
✓ O desempenho satisfatório do gesso utilizado como ligante na
fabricação de pré-moldados ou aplicado como revestimento
vincula-se diretamente a algumas propriedades específicas:
- elevada plasticidade da pasta;
- pega e endurecimento rápidos;
- elevada finura (equivalente ao cimento);
- pequeno poder de retração na secagem;
- e estabilidade volumétrica.
Fonte: Abitante & Lisboa (2017); Quarcioni (2019); Lintz & Martinês (2018). 
INSERIR TEXTO
GESSO - PROPRIEDADES
✓ A capacidade de absorver e liberar umidade ao ambiente confere
aos revestimentos em gesso elevada capacidade de equilíbrio
higroscópico, além de funcionarem como inibidores iniciais de
propagação de chamas, ao liberarem moléculas de água quando
em contato com o fogo;
✓ Por outro lado, a solubilidade considerável dos produtos em gesso
(aproximadamente 1,8 g/litro) favorece a redução da resistência
mecânica dos revestimentos em gesso em função do grau de
umidade absorvida do meio ambiente e da lixiviação dos
constituintes resultante da percolação progressiva de água;
✓ A microestrutura do gesso endurecido está diretamente vinculada
às propriedades físicas e mecânicas do gesso (PINHEIRO, 2011);
Fonte: Abitante & Lisboa (2017); Quarcioni (2019); Lintz & Martinês (2018). 
INSERIR TEXTO
GESSO - PROPRIEDADES
✓ A pasta de gesso é caracterizada por uma microestrutura porosa
em razão da evaporação da água de amassamento que não é
consumida na hidratação, pois o excedente de água é elevado para
se obter a trabalhabilidade adequada para sua aplicação;
✓ A natureza química da pasta de gesso endurecida, constituída
essencialmente por gipsita, e sua microestrutura porosa são
elementos que favorecem, respectivamente, a resistência ao fogo e
a capacidade de isolação térmica dos revestimentos em gesso;
✓ No entanto, as condições de umidade do meio ambiente durante o
endurecimento podem reduzir sua resistência mecânica em até
50% (JOHN e CINCOTTO, 2017);
Fonte: Abitante & Lisboa (2017); Quarcioni (2019); Lintz & Martinês (2018). 
INSERIR TEXTO
GESSO - PROPRIEDADES
✓ Outro elemento relevante que modifica a morfologia e a textura dos
cristais de gipsita é o uso de aditivos e adições nas pastas em
gesso, como aditivos retardadores de pega e adição de gipsita na
pasta de gesso;
✓ Esta prática confere mudanças na forma e no tipo de
entrelaçamento dos cristais, na porosidade capilar e na resistência
do material (SINGH; MIDDENDORF, 2007. Apud PINHEIRO, 2011);
✓ Em face do seu pH praticamente neutro, o gesso provoca corrosão
de metais ferrosos, dando origem a manchas de ferrugem a partir
dos pontos de contato metal-gesso, especialmente em ambientes
com umidade elevada;
✓ O usuário deve estar atento na aplicação do revestimento em gesso
e, preventivamente, optar por componentes ferrosos galvanizados.
Fonte: Abitante & Lisboa (2017); Quarcioni (2019); Lintz & Martinês (2018). 
INSERIR TEXTO
GESSO - PROPRIEDADES
✓ PEGA
- O tempo de pega é uma das propriedades mais importantes do
gesso;
- Se a pega for muito rápida, o preparo da pasta fica condicionado a
pequenos volumes, reduzindo a produtividade do gesseiro;
- A queda de produtividade é acompanhada do aumento de
desperdício de material
- Em geral, os gessos nacionais têm início de pega entre 3 e 16
minutos e fim de pega entre 5 e 24 minutos.
Fonte: Abitante & Lisboa (2017); Quarcioni (2019); Lintz & Martinês (2018). 
INSERIR TEXTO
GESSO - PROPRIEDADES
✓ RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO
- As pastas de gesso têm resistência à compressão entre 10MPa e
27MPa.
✓ DUREZA
- As pastas de gesso têm dureza entre 14MPa e 53MPa.
✓ ISOLAMENTO TÉRMICO E ACÚSTICO
- O gesso é um bom isolante térmico e acústico e tem elevada
resistência ao fogo, eliminando a água de cristalização com o calor,
transformando a superfície do revestimento em sulfato anidro em
forma de fino pó, que protege a camada interior de gesso.
Fonte: Abitante & Lisboa (2017); Quarcioni (2019); Lintz & Martinês (2018). 
INSERIR TEXTO
GESSO - PROPRIEDADES
✓ RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO
- As pastas de gesso têm resistência à compressão entre 10MPa e
27MPa.
✓ DUREZA
- As pastas de gesso têm dureza entre 14MPa e 53MPa.
✓ ISOLAMENTO TÉRMICO E ACÚSTICO
- O gesso é um bom isolante térmico e acústico e tem elevada
resistência ao fogo, eliminando a água de cristalização com o calor,
transformando a superfície do revestimento em sulfato anidro em
forma de fino pó, que protege a camada interior de gesso.
Fonte: Abitante & Lisboa (2017); Quarcioni (2019); Lintz & Martinês (2018). 
INSERIR TEXTO
GESSO - PROPRIEDADES
✓ ADERÊNCIA
- As pastas de gesso aderem bem a blocos, pedra e revestimentos
argamassados.
- Em superfícies de madeira, sua aderência é insatisfatória e apesar
de aderir bem ao aço e outros metais, estes acabam sendo
corroídos pelo gesso, tanto mais facilmente quanto maior for a
quantidade de água da pasta.
Fonte: Abitante & Lisboa (2017); Quarcioni (2019); Lintz & Martinês (2018). 
INSERIR TEXTO
NORMALIZAÇÃO TÉCNICA
✓ O gesso para construção civil é empregado na obtenção ou
fundição de elementos e/ou componentes e em revestimentos;
✓ São normalizados quatro tipos produzidos, diferenciados em função
de sua aplicação específica, isto é, gesso fino para revestimento,
gesso grosso para revestimento, gesso fino para fundição e gesso
grosso para fundição;
✓ O gesso de construção civil para ser comercializado no País deve
atender a alguns requisitos específicos químicos, físicos e
mecânicos estabelecidos na ABNT NBR 13207:2017 e
apresentados na tabela a seguir;
Fonte: Abitante & Lisboa (2017); Quarcioni (2019); Lintz & Martinês (2018). 
INSERIR TEXTO
NORMALIZAÇÃO TÉCNICA
✓ ............................
Fonte: Abitante & Lisboa (2017); Quarcioni (2019); Lintz & Martinês (2018). 
INSERIR TEXTO
NORMALIZAÇÃO TÉCNICA
✓ Os métodos de ensaios normatizados pela ABNT para a verificação
das exigências químicas e físicas do gesso são:
- propriedades físicas do pó (ABNT NBR 12127:2017);
- propriedades físicas da pasta (ABNT NBR 12128:2017);
- propriedades mecânicas (ABNT NBR 12129:2017);
- e água livre e de cristalização e teores de óxido de cálcio e anidrido
sulfúrico (ABNT NBR 12130:2017).
Fonte: Abitante & Lisboa (2017); Quarcioni (2019); Lintz & Martinês (2018). 
INSERIR TEXTO
NORMALIZAÇÃO TÉCNICA
✓ O gesso de construção civil é comercializado em sacos de 40Kg
e deve atender aos requisitos e critérios normatizados para o
gesso de construção segundo a NBR 13207:1994 (Gesso para
construção civil) a qual fixa condições exigíveis para o
recebimento do gesso a ser utilizado em fundição e
revestimento.
✓ Referências normativas:
- NBR 12127:1991 (Gesso para construção – Determinação das
propriedades físicas do pó), prescreve método para determinação
das propriedades físicas do gesso na forma de pó, denominado
granulometria em massa unitária.
Fonte: Abitante & Lisboa (2017); Quarcioni (2019); Lintz & Martinês (2018). 
INSERIR TEXTO
NORMALIZAÇÃO TÉCNICA
- NBR 12130:1991 (Gesso para construção – Determinação da
água livre e de cristalização e teores de óxido de cálcio e anidrido
sulfúrico), prescreve métodos para determinação da água livre,
água de cristalização e teores de cálcio e anidrido sulfúrico.
Fonte: Abitante & Lisboa (2017); Quarcioni (2019); Lintz & Martinês (2018). 
INSERIR TEXTO
APLICAÇÕES NA CONSTRUÇÃO
✓ Sob a forma de placas (plaster-board), tanto para paredes como
para tetos.
✓ A placa é formada por gesso envolvido por cartão, formando um
sanduíche.
✓ Estas placas são utilizadas em interiores e não tem função
estrutural.
✓ No Brasil, são fabricadas com 10 e 15 mm de espessura.
✓ Asplacas para forros geralmente de 60x60cm são penduradas
na laje por meio de tirantes metálicos.
Fonte: Abitante & Lisboa (2017); Quarcioni (2019); Lintz & Martinês (2018). 
INSERIR TEXTO
APLICAÇÕES NA CONSTRUÇÃO
✓ Painéis de gesso para paredes(divisórias) de 5 a 15 cm de
espessura, 60cm de largura com até 3m de comprimento.
✓ Blocos leves de gesso: nas mais variadas dimensões,
empregados em paredes internas e proteção de estruturas.
✓ Os blocos podem ser vazados e são confeccionados com
serragem de madeira e celulares (esponjosos), obtidos pela adição
de produtos formadores de espuma ou geradores de gás.)
✓ Revestimento de paredes e tetos.
✓ Preparo de argamassas e pastas para execução de estuque.
✓ Molduras e ornamentos.
Fonte: Abitante & Lisboa (2017); Quarcioni (2019); Lintz & Martinês (2018). 
Fonte: Lintz & Martinês (2018). 
Fonte: Lintz & Martinês (2018). 
Fonte: Lintz & Martinês (2018). 
Fonte: Lintz & Martinês (2018). 
Fonte: Lintz & Martinês (2018). 
Fonte: Lintz & Martinês (2018). 
INSERIR TEXTO
PAINÉIS DE GESSO ACARTONADO
✓ Este sistema atende ao segmento de paredes internas de vedação
e fachadas e se insere em um contexto mais amplo e crescente de
inovação tecnológica e de industrialização da construção de
edifícios, que está se instaurando mais decisivamente no País nas
duas últimas décadas;
✓ A partir de 1995 surgiu no Brasil o drywall — sistema de forros e
paredes com chapas de gesso acartonado —, que substitui paredes
e forros de alvenaria, embora a tecnologia básica conte com mais
de um século de existência;
✓ O termo drywall traduz a característica de um sistema de
“construção a seco”, ou seja, praticamente não depende de
demanda de água no canteiro, diferentemente das paredes em
alvenaria, com revestimento convencional de argamassa.
Fonte: Abitante & Lisboa (2017); Quarcioni (2019). 
INSERIR TEXTO
VÍDEOS
✓ COMO SÃO FEITAS AS PLACAS DE GESSO
https://www.youtube.com/watch?v=b3ZBD2GC0js
https://www.youtube.com/watch?v=b3ZBD2GC0js
INSERIR TEXTO
PAINÉIS DE GESSO ACARTONADO
✓ A produção atual de chapas de gesso acartonado envolve
processos industriais bastante automatizados, sendo empregados
tanto a gipsita natural como o fosfogesso, além de aditivos e o
papel-cartão adequado;
✓ As etapas básicas de produção são:
- calcinação da gipsita
- dosagem da pasta de gesso
- conformação das chapas em processo contínuo de aplicação da
pasta sobre o cartão
- secagem das chapas em estufa
- recorte de bordas
- colagem das chapas aos pares e estocagem (Figura).
Fonte: Abitante & Lisboa (2017); Quarcioni (2019). 
Fonte: Abitante & Lisboa (2017); Quarcioni (2019). 
PAINÉIS DE GESSO ACARTONADO
INSERIR TEXTO
PAINÉIS DE GESSO ACARTONADO
✓ No produto final a resistência à compressão se deve, basicamente,
ao gesso e à resistência à tração ao papel-cartão (OLIVEIRA
JUNIOR, 2005);
✓ O sistema de gesso acartonado é constituído, basicamente, por
uma estrutura leve em perfis de chapas zincadas compostas por
guias e montantes, sobre os quais são fixadas chapas de gesso
acartonado;
✓ O sistema pode receber a inserção de materiais absorventes
acústicos e resistentes ao fogo, em função de sua aplicação
(figura).
✓ Usualmente, são empregadas uma ou mais camadas de chapas,
cuja superfície recebe acabamento final, como pintura, papel de
parede, revestimentos cerâmicos e plásticos (MITIDIERI FILHO,
1997). Fonte: Abitante & Lisboa (2017); Quarcioni (2019); Lintz & Martinês (2018). 
Fonte: Abitante & Lisboa (2017); Quarcioni (2019). 
PAINÉIS DE GESSO ACARTONADO
INSERIR TEXTO
PAINÉIS DE GESSO ACARTONADO
✓ De acordo com Oliveira Junior (2005), a experiência do emprego de
gesso acartonado no mercado nacional está caracterizada pela
carência de normas técnicas para alguns componentes do sistema
e para o sistema como um todo;
✓ É comum verificar muitos construtores e instaladores executarem
paredes com diferentes procedimentos, até inadequados,
envolvendo a montagem ou a interface com instalações hidráulicas,
sendo causa potencial de patologias nas edificações e de
desempenho aquém do desejado ou projetado;
✓ O mercado nacional dispõe de um conjunto abrangente de normas
técnicas de chapas de gesso acartonado, como a ABNT NBR
14715-1:2010, que define tipos, características geométricas e
especifica os valores limites para as características físicas e
mecânicas;
Fonte: Abitante & Lisboa (2017); Quarcioni (2019); Lintz & Martinês (2018). 
INSERIR TEXTO
PAINÉIS DE GESSO ACARTONADO
✓ A ABNT NBR 14715-2:2010 estabelece os métodos para
determinação das características físicas especificadas das chapas
de gesso acartonado quando empregadas na execução de paredes,
forros e revestimentos internos;
✓ O conjunto de normas técnicas vigentes no País pode ser
consultado no site da ABNT;
✓ Uma questão atual e relevante no País é o desempenho das
paredes de gesso acartonado;
✓ Este sistema tem sido objeto de estudos de desenvolvimento
tecnológico e de ações em prol da normatização técnica, e está
sendo tratado com avanços significativos em relação ao
desempenho quanto à isolação acústica, contra o fogo, esforços
mecânicos e peças suspensas.
Fonte: Abitante & Lisboa (2017); Quarcioni (2019); Lintz & Martinês (2018). 
INSERIR TEXTO
EXERCÍCIOS
1) O limite de impurezas do gesso varia desde pequenas proporções até
um limite máximo de:
a) 6%.
b) 1%.
c) 0,1%.
d) 0%.
e) 2%.
2) No processo de fabricação do cimento o gesso é adicionado para:
a) aumentar sua resistência.
b) controlar o tempo de pega.
c) aumentar a resistência à água.
d) características estéticas.
e) reduzir o tempo de pega.
77
INSERIR TEXTO
EXERCÍCIOS
3) Assinale a alternativa correta a respeito do gesso:
a) Pastas e argamassas de gesso não aderem a tijolos.
b) Pastas endurecidas com gesso não possuem propriedades
acústicas.
c) Pastas endurecidas com gesso possuem excelente isolamento
acústico.
d) Condutibilidade térmica das pastas endurecidas de gesso é alta.
e) Pastas endurecidas de gesso não aderem a pedras.
INSERIR TEXTO
EXERCÍCIOS
4) O gesso quando misturado com a água inicia seu processo de
endurecimento em razão da formação de uma malha de cristais. Depois
de iniciada a pega, ele continua a endurecer como os demais
aglomerantes. Portanto é correto afirmar que:
a) Temperatura e tempo de calcinação não influenciam no tempo da
pega.
b) A finura não é um influenciador do tempo de pega.
c) Presença de impurezas ou uso de aditivos influenciam no tempo de
pega.
d) Presença de impurezas não influencia no tempo de pega do gesso.
e) Quantidade de água no amassamento não influencia no tempo de
pega do gesso.
INSERIR TEXTO
EXERCÍCIOS
5) A desidratação da gipsita através do processo de calcinação é
realizada dentro de um limite de temperaturas e pressões de operação
de cozimento conduzindo a formação de alguns sulfatos. Com relação
aos sulfatos produzidos, é correto afirmar:
a) Em temperaturas superiores a 300°C são produzidos duas
variedades de sulfatos semi-hidratados.
b) Entre 100°C e 300°C são produzidas duas variedades de sulfato
anidro solúvel, ambos não reidratam facilmente e são inertes.
c) O sulfato anidro insolúvel na presença de água não reidrata
rapidamente.
d) O sulfato anidro insolúvel na presença de água reidrata
rapidamente, produzindo o fenômeno chamado de pega do gesso.
e) Em temperaturas superiores a 300°C são produzidos duas
variedades de sulfato anidro solúvel.
EXERCÍCIOS
6) Quais as principais propriedades do gesso?
7) Quais as características que conferem ao gesso sua excelente
propriedade de proteção contra o fogo?
8) Cite as principais utilização do gesso na construção civil.
Contato: julyenne.bampa@estacio.br
INSERIR TEXTO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
✓ BALTAR, C. A. M.; BASTOS, F. F.; LUZ, A. B. 21. Gipsita. Rochas e Minerais
Industriais – CETEM/2005.
✓ BALTAR, C. A. M.; FREITAS, E. G. Produção de Gesso no Brasil: Mineração e
Processamento.In: QUINTA-FERREIRA, M.; BARATA, M. T.; LOPES, F. C.;
ANDRADE, A. I.; HENRIQUES, M. H.; PENA DOS REIS, R.; IVO ALVEZ, R.
Para desenvolver a Terra: Memórias e notícias de geociências no espaço
lusófono. Imprensa da Universidade de Coimbra, 2012.
✓ ABITANTE, A. L.; LISBOA, E. S. Materiais de construção. 2.ª ed. Porto
Alegre, SAGAH, 2017.
✓ LINTZ, R. C. C.; MARTINÊS, M. Cal, gesso e argamassa. Notas de aula:
EB603 – Ciência e Tecnologia dos Materiais. Faculdade de Tecnologia,
Universidade Estadual de Campinas.
✓ QUARCIONI, V. A. In: BAUER, L. A. F. Materiais de construção. Coordenação
João Fernando Dias. 6.ª ed. Rio de Janeiro, LTC, 2019.

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