Buscar

Todas as aulas de Radiologia

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 253 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 253 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 253 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

@Professor 
@JessicaJulioti 
@EquipeMySete 
Prof. Ms. Leonardo A. 
Massabki Caffaro 
@EquipeMySete 
@JessicaJulioti 
Introdução ao 
Diagnóstico de 
Imagem para 
Fisioterapeutas 
@leocaffaro 
Introdução 
Permitem visão do interior do organismo sem necessidade de intervenção cirúrgica (cirurgia 
exploratória) ou dissecção de tecidos. 
Uso racional, crítico e ético dos recursos relacionados aos exames de imagem 
Critérios de seleção: patologia, região anatômica afetada, disponibilidade de ferramentas 
imaginológicas 
Objetivo clínico de gerar informação útil como avaliação funcional, atividade metabólica, 
estado nutricional, identificação de agentes infecciosos, doenças imunológicas ou genéticas 
Hebert et al., 2009 
Processo clínico 
Entrevista 
•Histórico, anamnese, HMA/P 
Exame físico 
• Inspeção/observação 
•Palpação 
•Testes clínicos 
Hipóteses 
diagnósticas 
•Podem ser suportadas ou descartadas pelos exames de imagem , se necessário 
•Não subestimar nem superestimar os exames complementares de imagem 
•O resultado do exame complementar de imagem não estabelece diagnóstico, ele é apenas uma parte do diagnóstico 
Hebert et al., 2009 
Estrutura e hierarquia do raciocínio 
diagnóstico básico 
Queixa e duração 
Propedêutica 
• Anamnese 
• Exame Físico 
Formulação de 
hipóteses 
diagnósticas 
Verificação com 
exames de imagem 
• Confirmação 
• Rejeição 
Hebert et al., 2009 
Fluxograma geral de escolha para 
exames de imagem 
Radiografia simples 
e ultrassonografia 
Exames mais 
complexos como 
TC, RNM, 
densitometria óssea 
Hebert et al., 2009 
Fluxograma específico 
(sugestão/comum) 
Radiografia 
convencional (RX) 
Tomografia axial 
computadorizada 
(TAC) 
Eletrodiagnóstico 
e cintilografia 
Ressonância 
nuclear 
magnética (RNM) 
Exames 
contrastados 
Hebert et al., 2009 
Relação tecido/exame de imagem 
• Ossos Radiografia 
• Ossos, tecido nervoso, aparelho cardiorrespiratório Tomografia 
• Ossos, tendões, ligamentos, tecido nervoso, 
músculo, aparelho cardiorrespiratório 
Ressonância Nuclear 
Magnética 
• Músculos, tendões, trato urinário, aparelho 
reprodutor Ultrassonografia 
O que podemos ver nos 
exames de imagem 
• Alinhamento ósseo 
• Densidade óssea (osteófitos, aumento ou diminuição) 
• Deformidades congênitas 
• Tumores 
• Osteossínteses (cirurgias prévias) 
• Corpos estranhos 
• Coleções líquidas (secreção, inflamações, líquido cefalorraquidiano, 
sangue, edemas) 
• Descontinuidades (ósseas, musculares, tendíneas...) 
Planos, cortes e vistas 
Planos Radiografia (vistas) Tomografia e RNM (cortes) 
Sagital Vista de perfil Corte sagital 
Frontal/Coronal Vista AP ou PA Corte frontal/coronal 
Transverso/Horizontal Vista Axial Corte transversal/horizontal 
Mais de um plano Vista oblíqua TC 3D 
Plano Sagital 
Plano Radiografia (RX) Tomografia Axial 
Computadorizada 
(TAC) 
Ressonância 
Nuclear Magnética 
(RNM) 
Graaff (2013); Luffly et al., 2014Fleitz (2015) 
Plano Frontal (coronal) 
Plano Radiografia (RX) Tomografia Axial 
Computadorizada 
(TAC) 
Ressonância 
Nuclear 
Magnética (RNM) 
Rodrigues (2011); Graaff (2013); Fleitz (2015) 
Plano Transverso (horizontal) 
Plano Radiografia (RX) Tomografia Axial 
Computadorizada 
(TAC) 
Ressonância 
Nuclear 
Magnética (RNM) 
Graaff (2013); Fleitz (2015) 
Cegueira por desatenção 
• Definição: o indivíduo deixa de ver 
eventos se ele estiver empenhado em 
desenvolver outra tarefa. 
• Foi solicitado que 24 radiologistas 
detectassem um nódulo pulmonar em 
uma imagem de TAC (o que fazia parte da 
rotina diária destes). 
• Um gorilla 48x > que a média de um 
nódulo pulmonar foi inserido em um 
“caso clínico”. 
• 83% dos radiologistas não viram o gorila. 
• O rastreamento ocular mostrou que 
mesmo os radiologistas olhando 
diretamente para a região do gorila, eles 
não notaram sua presença. 
Cegueira por desatenção 
• A: Tomografia de tórax em corte 
transversal contendo a imagem 
do gorila. 
Drew et al., 2013 
Cegueira por desatenção 
• B: Posição do olho de um 
radiologista a cada 1 ms 
• Neste caso ele não notou a 
presença do gorila 
• Note que junto da imagem 
anterior, o olhar do radiologista foi 
para a região do gorila 
Drew et al., 2013 
 
Tipos de pensamentos 
(Eurístico e analítico) 
Tipo 1 (eurístico) Tipo 2 
Rápido Lento 
Intuitivo Analítico e racional 
Inconsciente Consciente 
Suscetível à viéses Maior chance de diagnóstico 
correto 
Caso clínico 1 
• Masculino, 10 a 
• Nega história de trauma 
• Queixa de dor na coxa 
• Tomografia em cortes 
transversal e coronal 
Busby et al., 2018 
 
 
Caso clínico 1 
• Profissional assumiu que coxa do 
paciente não apresentava 
nenhum problema. 
• Cegueira não atencional 
• Não é esperado achar uma 
caneta na coxa de um ser 
humano 
Busby et al., 2018 
Caso clínico 2 
• Masculino, 17 a 
• Apresentava febre de origem 
desconhecida 
• Tomografia em corte transversal 
• Foi identificada pneumonia no 
lobo superior esquerdo 
• Paciente medicado e com alta 
Busby et al., 2018 
Caso clínico 2 
• Paciente não obteve melhora 
• Tomografia em corte transversal 
• HD: tuberculose com 
acometimento ósseo de costela 
Busby et al., 2018 
 
 
Site de apoio/suporte 
Radiografia (RX) 
Histórico, nomina, afecções, anatomia normal e radiológica 
 
Caso clínico 1 
• Masculino, 40 a, caiu de uma 
escada com o punho em extensão 
e ouviu um grande estalo. 
• Exame físico: antebraço está 
deformado e com uma ferida 
aberta, e, também, que o paciente 
diminuiu ligeiramente a força da 
mão. 
• A sensibilidade está normal, assim 
como o enchimento capilar e a 
pulsação radial. 
• Descreva esta fratura. 
Graaff (2013) 
Caso clínico 2 
• Feminina, 81 a 
• Dor nas articulações IF nas mãos. 
• Piora ao movimento ou ao pegar 
objetos pesados, enrijecimento 
matinal, mas melhora ao 
movimento (discinesia pós-
estática). Piora gradativa nos 
últimos anos. 
• Exame físico: < ADM de flexão de 
IF, edema de IFs, calor local. 
• Quais alterações são vistas no RX e 
qual hipótese diagnóstica? 
Graaff (2013) 
Caso clínico 3 
• Você admitiu no hospital, dois dias atrás, um 
paciente com 45 a, HIV+, com respiração 
curta e febre. 
• A radiografia do seu tórax mostrou opacidade 
difusa ao longo de ambos os pulmões 
• Tendo o exame de escarro revelado tratar-se 
de pneumonia por Pneumocystis carinii. 
• O paciente estava recebendo tratamento 
apropriado e parecia estar melhorando. 
• O paciente passou a apresentar dispnéia e 
queixa-se de dor no lado esquerdo do tórax. 
• Quais achados radiográficos? Qual possível 
diagnóstico? 
Graaff (2013) 
Introdução 
• Radiografia = Rádio (raio-X) + grafia 
(escrita) 
• Radiação ionizante 
• Avaliação de alterações óssea focais 
• Padrão ouro para o estudo de fraturas e 
tumores ósseos 
• Baixo custo 
• Detalha a anatomia e estrutura óssea, 
deformidades e traumatismos 
• Duas incidências perpendiculares para dar 
uma representação tridimensional 
(planos frontal e sagital) 
• Desvantagem: sobreposição de estruturas 
ósseas 
 Hebert et al., 2009; Fleitz (2015) 
Histórico 
Marco na radiologia no dia 08 de Novembro de 1895 
Físico alemão Wilhem Conrad Rotgen (Universidade de Wusburg) 
Descobriu o raio Roetgen (raio-X) 
O coeficiente de absorção diferente para cada meio como o ar, água, gordura 
ou osso fundamentou o gerador de imagens 
Hebert et al., 2009 
O que ver (sugestão) 
Ossos 
• Cortical 
• Densidade 
• Trabéculas 
• Rearranjo 
• Esclerose 
Demais regiões 
• Espaço articular 
• Ar 
• Líquidos (derrame pleural, edemas) 
Exposição aos raio-x 
Fleitz (2015) 
Radiopaco vs. Radiotransparente 
Exposição aos raio-x 
Pouca exposição Exposição adequada 
Fleitz (2015) 
Maturidade esquelética 
Graaff (2013) 
Maturidade esquelética 
Graaff (2013) 
Sobreposição articular 
Fleitz (2015) 
Interpretações em ortopedia - 
Método de Enneking 
Onde estáa lesão? 
(para ossos longos e 
chatos) 
• Epífise 
• Metáfise 
• Diáfise 
• Cortical 
• Medular 
O que a lesão produz 
no osso? 
• Destrói o padrão 
ósseo 
• Causa fratura 
patológica? 
O que o osso produz 
com a lesão? 
• Tem reação 
perioteal? 
Há indícios do tipo 
de lesão? 
• Cisto 
(radiotransparência 
de aspecto circular) 
• Fraturas 
(usualmente com 
formatos de riscos)) 
Hebert et al., 2009 
Seios paranasais 
Graaff (2013) 
Seios paranasais 
Graaff (2013) 
Seios paranasais 
Graaff (2013) 
Tórax (ortopedia) 
• Segmento cujas lesões matam de 
forma mais rápida 
• Correlação de lesão viscerais por 
fraturas (Ex: pneumotórax por 
fratura de costela) 
• Fraturas de clavícula e escápula 
podem gerar lesões no mediastino 
e vias aéreas, esôfago e vasos da 
base 
• Fraturas de costelas distais podem 
gerar lesões de baço e fígado 
• Cúpula frênica sem nitidez pode 
indicar lesão/ruptura do diafragma 
Hebert et al., 2009; Fleitz (2015) 
Tórax (pneumologia) 
• Borramento no ângulo costofrênico 
pode indicar hemotórax 
• Imagens radiotransparentes no 
ápice dos pulmões podem ser 
indicativos de tuberculose 
• Imagens radiotransparentes difusas 
podem indicar pneumotórax ou 
doenças hiperinsuflativas como 
asma e DPOC 
• Imagens radiopacas indicam 
aumento de secreção, fluxo 
sanguíneo e atelectasias 
Hebert et al., 2009; Graaff (2013) 
Tórax 
Graaff (2013) 
Tórax 
Fleitz (2015) 
Ângulo costofrênico 
Ápice 
Espaço intercostal 
Coração 
Coração 
Botão aórtico 
Costela 
•Estruturas 
•Alinhamento 
•Radiopacidade vs. 
Radiotransparência 
Ângulo cardiofrênico 
Ângulo costofrênico 
Ângulo cardiofrênico 
Traquéia 
Pneumotórax 
• Pneumotórax do pulmão direito 
• Radiotransparente porque está 
cheio de ar 
• Espaços intercostais D > E 
• Costelas estão liberadas da tensão 
elástica dos pulmões. 
• Pulmão E radiopaco 
• Desvio para a esquerda do sangue 
do pulmão direito. 
Graaff (2013) 
Pneumonia 
• Pneumonia lobar 
• Radiopacidade no pulmão 
esquerdo 
• Obliteração do ângulo costofrênico 
esquerdo (efusão pleural) 
• Broncogramas aéreos (ptos 
radiotransparentes em meio à 
imagem radiopaca) 
Case courtesy of Dr Abdallah Al Khateeb , <a 
href="https://radiopaedia.org/">Radiopaedia.org</a>. From 
the case <a href="https://radiopaedia.org/cases/50499">rID: 
50499</a> 
Tuberculose pulmonar 
• Lesão lítica (radiotransparente) 
no ápice do pulmão esquerdo 
• Ângulos preservados 
Case courtesy of Dr Abdallah Al Khateeb , <a 
href="https://radiopaedia.org/">Radiopaedia.org</a>. From 
the case <a href="https://radiopaedia.org/cases/50499">rID: 
50499</a> 
Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica 
(DPOC) 
• Destruição da parede dos 
alvéolos > radiotransparência 
aumentada 
• Comumente nas porções 
superiores dos pulmões 
• Aumento da vascularização em 
região média (radiopacidade) 
 
 Case courtesy of Dr Sarmad Aslam, <a 
href="https://radiopaedia.org/">Radiopaedia.org</a>. From the 
case <a href="https://radiopaedia.org/cases/80475">rID: 
80475</a> 
Derrame pleural 
• Alteração/não visualização do 
ângulo costofrênico 
• Geralmente o pulmão acometido 
tem região (ainda ) ventilada 
inferior em forma de U 
• No caso 
• Tanto o ângulo costofrênico 
quanto o ângulo cardiofrênico 
esquerdos foram acometidos 
 Case courtesy of Dr Hidayatullah Hamidi, <a 
href="https://radiopaedia.org/">Radiopaedia.org</a>. From the 
case <a href="https://radiopaedia.org/cases/78778">rID: 
78778</a> 
Coluna vertebral 
Curvaturas 
• Fisiológicas: cifose, lordose 
• Não fisiológicas: retificação e escoliose 
(formas em C ou S) 
Espaço articular 
Espaço intercostal 
Integridade óssea 
Espondilolisteses 
http://uwmsk.org/
RadAnatomy.html 
http://uwmsk.org/RadAnatomy.html
http://uwmsk.org/RadAnatomy.html
Magee (2013) 
http://uwmsk.org/
RadAnatomy.html 
http://uwmsk.org/RadAnatomy.html
http://uwmsk.org/RadAnatomy.html
Magee (2013) 
http://uwmsk.org/
RadAnatomy.html 
http://uwmsk.org/RadAnatomy.html
http://uwmsk.org/RadAnatomy.html
Espondilolistese (cachorro escocês) 
Magee (2013) 
Espondilolistese (cachorro escocês) 
Magee (2013); https://www.sobraci.com.br/racas/gp-
03-caes-terrier/terrier-escoces 
https://www.sobraci.com.br/racas/gp-03-caes-terrier/terrier-escoces
https://www.sobraci.com.br/racas/gp-03-caes-terrier/terrier-escoces
https://www.sobraci.com.br/racas/gp-03-caes-terrier/terrier-escoces
https://www.sobraci.com.br/racas/gp-03-caes-terrier/terrier-escoces
https://www.sobraci.com.br/racas/gp-03-caes-terrier/terrier-escoces
https://www.sobraci.com.br/racas/gp-03-caes-terrier/terrier-escoces
https://www.sobraci.com.br/racas/gp-03-caes-terrier/terrier-escoces
https://www.sobraci.com.br/racas/gp-03-caes-terrier/terrier-escoces
https://www.sobraci.com.br/racas/gp-03-caes-terrier/terrier-escoces
Radiografia da coluna vertebral (Perfil) 
Graaff (2013) 
Afecções congênitas da 
coluna vertebral 
Hemivértebra Espinha bífida oculta 
Magee (2013) 
Espondilite Anquilosante 
• Retificação lombar 
• Fusão vertebral (radiopacidade) 
• Coluna em bambú 
• Neste caso 
• Cálculo renal 
• Fusão das sacroilíacas (comparar 
espaço articular e radiopacidade 
com a sínfise púbica) 
• Case courtesy of Dr Naim Qaqish, <a 
href="https://radiopaedia.org/">Radiopaedia.org</a>. From the 
case <a href="https://radiopaedia.org/cases/75259">rID: 
75259</a> 
Escoliose 
• Desalinhamento tridimensional 
• Com um RX em AP vemos um 
desalinhamento lateral da coluna 
vertebral 
• Ao olhar os processos espinhosos 
e forames intervertebrais, 
observamos componente 
rotacional 
• Desalinhamento de clavículas 
• Diferenças nos espaços 
intercostais dos hemicorpos D e E 
Graaff (2013) 
Ângulo de Cobb 
• Ângulo formado entre as 
vértebras finais 
• Usualmente: 
• 10-25° 
observação/acompanhamento 
• 25-45° tratamento conservador 
(fisioterapia e/ou coletes) 
• >45° cirúrgico 
Magee (2013) 
Estrutura de um osso longo típico 
• Diáfise com uma cavidade 
medular preenchida por medula 
óssea; 
• Epífise; 
• Metáfise; 
• Fise de crescimento; 
• Cobertura de periósteo para 
crescimento; 
• Fixações para ligamentos e 
tendões. 
Graaff (2013) 
Componentes internos macroscópicos 
Tipos 
• Osso compacto: duro e denso, é 
a porção externa protetora de 
todos os ossos. 
 
• Osso esponjoso: quando está 
presente, situa-se 
profundamente ao osso 
compacto, poroso. 
Graaff (2013) 
Ombro 
• Ver alinhamento entre clavícula 
e acrômio 
• Espaço subacromial 
• Relação entre colo e bordo 
lateral da escápula 
Graaff (2013) 
Ombro 
Perfil da escápula AP 
Doneux et al., 1998; http://uwmsk.org/RadAnatomy.html 
http://uwmsk.org/RadAnatomy.html
Tipos de acrômio 
Naidoo et al., 2018 
Luxação glenoumeral 
• Relação entre colo e bordo 
lateral da escápula inadequada 
Graaff (2013) 
Punho, mão e dedos 
Graaff (2013) 
Punho, mão e dedos 
Graaff (2013) 
• Alinhamento das falanges 
• Deformidades angulares 
• Escleroses 
• Óssos sesamóides 
Anel pélvico e quadril 
• Alinhamento das articulações 
sacroilíacas 
• Alinhamento e integridade da sínfise 
púbica 
• Posicionamento dos trocânteres 
(rotações) 
• Em idosos: atenção para sinais de 
osteoporose, osteoartrite e 
principalmente fraturas proximais de 
fêmur em idosos. 
• Em crianças: atenção para luxações, 
displasias, epifisiolistese e 
deformidades angulares, sinal de 
Risser no osso do quadril 
Hebert et al., 2009; Magee (2013) 
Anel pélvico e quadril (AP) 
Graaff (2013) 
Osteoartrose (OA) de quadril e 
Impacto femoroacetabular (IFA) 
• Sinais de OA 
• Diminuição do espaço articular, 
osteófitos e esclerose do osso 
subcondral 
• Impacto femoroacetabular (IFA) 
misto 
• Pincir (osteófito acetabular) 
• CAM (espessamento do colo 
femoral) 
 
 Case courtesy of Dr Roberto Schubert, <a 
href="https://radiopaedia.org/">Radiopaedia.org</a>. From the 
case <a href="https://radiopaedia.org/cases/13807">rID: 
13807</a> 
EscleroseQuadril (AP) 
• Artroplastia Total de Quadril 
(ATQ) 
• Osteossínteses metálicas são 
radiopacas 
• Componentes de plástico não 
aparecem 
Graaff (2013) 
Joelho (perfil) 
Graaff (2013) 
• Articulação patelofemoral 
• Cisto de Baker 
• Altura da patela 
• Índice se Insall-Salvati 
• Não é a melhor incidência para o 
Dx de osteoartrite 
Joelho (AP) 
• Alinhamento da patela 
• Incluindo luxações 
• Tríade da osteoartrite 
• Diminuição do espaço articular 
• Processo osteofitário 
• Esclerose do osso subcondral 
 
Case courtesy of Dr Vivek Pai, <a 
href="https://radiopaedia.org/">Radiopaedia.org</a>. From 
the case <a href="https://radiopaedia.org/cases/27042">rID: 
27042</a> 
Joelho (perfil) 
Artroplastia total de joelho (ATJ) 
Fratura avulção de tuberosidade 
anterior da tíbia (TAT) 
Graaff (2013) 
Tornozelo 
AP Perfil 
http://uwmsk.org/
RadAnatomy.html 
http://uwmsk.org/RadAnatomy.html
http://uwmsk.org/RadAnatomy.html
Tornozelo e pé (perfil) 
• Boa visualização dos ossos do 
tarso, tornozelo e ossos 
sesamóides 
• Visualização das articulações do 
retro e médiopé 
• Pergunta: o paciente está em 
que postura? Qual o 
posicionamento do tornozelo 
dele? 
 
Graaff (2013) 
Fascite plantar (esporão do calcâneo) 
Luffy (2014) 
Fratura por estresse 
• Ponte óssea em 4 MTT 
• Evidencia cosolidação de uma 
fratura 
 
 
 
 
 
 
 Case courtesy of Assoc Prof Frank Gaillard, <a 
href="https://radiopaedia.org/">Radiopaedia.org</a>. From the 
case <a href="https://radiopaedia.org/cases/2683">rID: 
2683</a> 
Fratura completa 
• A fratura completa apresenta 
uma solução de continuidade 
em todo o diâmetro ósseo 
Rodrigues (2011) 
Fratura incompleta 
• Fratura incompleta apresenta 
um segmento da cortical intacto. 
• Galho verde: ocorre em ossos 
longos de crianças por forças de 
compressão (soft bone). 
Rodrigues (2011) 
Fratura simples 
• Um único traço de fratura 
Rodrigues (2011) 
 
Fratura cominutiva 
• Cominuta 
• Mais de um traço de fratura 
• Fratura multi-fragmentária 
• Explosões, ferimento por armas 
de fogo, queda de grande altura 
Rodrigues (2011) 
 
Fratura fechada 
• Não há conexão com o meio 
externo, menor agressão aos 
tecidos moles, trauma de baixo 
impacto. 
Rodrigues (2011) 
 
Fratura extra-articular 
• Fratura que não acomete a 
superfície articular 
• Ex: fraturas diafisárias 
Rodrigues (2011) 
Fratura intra-articular 
• Fratura que promove a 
descontinuidade da superfície 
articular 
• Pode lesionar a cartilagem 
hialina e ter lesões vasculares 
• É dolorosa, gera deformidades e 
pode levar a osteoartrite pós-
traumática 
• Ex: fraturas de planalto tibial e 
fraturas de pilão tibial 
Rodrigues (2011) 
Tipos de fratura de acordo com o traço 
Linear Transversa 
Rodrigues (2011) 
Tipos de fratura de acordo com o traço 
Oblíqua Espiralada 
Rodrigues (2011) 
Tipos de fraturas 
Fratura-avulsão Fratura-luxação 
Rodrigues (2011) 
Tipos de fraturas 
Fratura por compressão Fratura impactada 
Rodrigues (2011) 
Tipos de fratura de acordo desvio 
Fratura não-desviada Fratura desviada 
Rodrigues (2011) 
Complicações na consolidação óssea 
• Consolidação viciosa 
• União defeituosa entre os 
fragmentos ósseos 
• Geralmente associada a 
importantes deformidades 
angulares ou rotatórias 
Rodrigues (2011) 
Complicações na consolidação óssea 
• Pseudoartrose 
• Não união/consolidação óssea 
• Hipertrófica: quando há esclerose 
dos fragmentos 
• Atrófica: quando não há esclerose 
dos fragmentos 
• Causas 
• Biológicas 20% 
• Tratamento inadequado 80% 
Rodrigues (2011) 
 
Complicações na consolidação óssea 
Pseudoartrose hipertrófica Pseudoartrose atrófica 
Rodrigues (2011) 
Resposta caso 1 
• Fratura cominutiva de rádio e 
ulna distais 
• Deslocamento dorsal 
• Fratura aberta porque os ossos 
fraturados estão expostos para 
fora do corpo 
• Este tipo de fratura do rádio 
distal é classicamente conhecido 
como fratura de Colles 
Graaff (2013) 
Resposta caso 2 
• Achados radiográficos: 
• Diminuição do espaço articular de 
articulações interfalangeanas 
• Deformidades angulares de 
interfalangeanas 
• Esclerose óssea de falanges média 
e proximal 
• Osteófitos marginais 
• Hipótese diagnóstica: 
• Osteoartrite 
Graaff (2013) 
Resposta caso 3 
• Achados: pulmão esquerdo hipertransparente, 
mediastino deslocado para a direita. 
• Note que não é um mal posicionamento técnico do 
paciente, pois a coluna vertebral está alinhada e as 
clavículas simétricas 
• HD: pneumotórax de pressão (ar no espaço 
pleural). 
• Ocorre secundariamente a uma fístula 
broncopleural resultante da infecção do paciente. 
• Isso torna a ventilação do pulmão esquerdo muito 
difícil, por isso a dispnéia. 
• Quando o espaço pleural esquerdo se enche de ar, 
desloca o mediastino para o lado oposto, 
pressionando o coração e os pulmões. Isso dificulta 
a expansão do pulmão direito durante a inspiração 
e o coração se encher de sangue. 
Graaff (2013) 
Tomografia Axial 
Computadorizada (TAC) 
Histórico, nomina, afecções, anatomia normal e radiológica 
 
Caso clínico 
• Masculino, 50 a, chega na emergência 
pela sua esposa por estar agindo 
estranhamente. 
• Ela declara que ele esteve doente por 
vários dias, mas nas últimas 24-48 hrs 
ficou esquecido, menos comunicativo e 
sonolento. 
• Ele vinha reclamando de uma dor de 
cabeça localizada na fronte e apresentou 
febre durante vários dias. 
• O exame físico revela febre, dor a 
palpação na fronte e estado mental 
alterado. 
• Quais anormalidades você observa na 
tomografia? 
Graaff (2013) 
Caso clínico 2 
• Masculino, 53 a, é ferido em um 
acidente de automóvel. Ele estava 
usando o cinto de segurança quando o 
acidente ocorreu. 
• Os paramédicos imobilizaram a sua 
coluna vertebral e o levaram para a 
sala de emergência. 
• Queixa-se de dor lombar. 
• Exame físico: força e sensibilidade 
estão diminuídas em MMII, apresenta 
dor à palpação pontual na lombar. 
• Qual a hipótese diagnóstica do 
paciente? 
Graaff (2013) 
Introdução 
• Tomo (cortar) + grafia (escrita) = 
escrita em cortes. 
• É uma radiografia de secções do corpo 
que permite a visualização mais 
precisa de lesões pequenas. 
• A tomografia é formada a partir de 
movimentos dos tubos de raio-X e o 
chassi do filme. 
• Permitem exames mais rápidos com 
menor exposição à radiação 
• Permite maior nitidez 
• Sua qualidade depende muito do 
equipamento e do operador 
Hebert et al., 2009; 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Tomografia_computadorizada 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Tomografia_computadorizada
Introdução 
• Elimina sobreposições 
• Avalia órgãos mais complexos 
• Imagens multiplanares 
• Como pode ser multiplanar, é boa para o 
diagnóstico do paciente 
politraumatizado, limitando a 
manipulação deste durante o 
procedimento 
• Permite visualização tridimensional 
• Diagnóstico mais preciso 
Rodrigues (2011) 
Introdução 
Usos 
• Preferencialmente para 
• Intracranial (boa visualização de edemas 
também) 
• Cabeça e pescoço 
• Coluna vertebral 
• Intratorácica 
• Intrabdominal 
Desvantagens 
• Exposição à radiação 
• Possíveis reações adversas em TC contrastada 
Jacobson; Rodrigues (2011) 
Introdução 
• Mínima exposição à radiação 
(menor que na radiografia) 
• Computador calcula a penetração de 
raio-X, atribui para cada plano um 
valor numérico coeficiente de 
densidade e posteriormente traduz 
os valores em sombras com tons 
diferentes de cinza 
• Processo rápido (mais rápido que a 
RNM) 
• Ideal para situações de emergência 
• Para estudos de neoplasias 
• Tipo, tamanho, localização e extensão 
tumoral 
 Hebert et al., 2009; Rodrigues (2011) 
Sistema helicoidal 
Godfrey Hounsfield (1972), Inglaterra 
Permite cortes cobrindo uma parte do 
corpo em 360° 
Processamento de imagens de osso e 
articulações 
• Avalia bem também tecido adiposo, 
calcificações e metástases pulmonares 
• Nãoavalia bem tecidos moles e a imagem 
distorce na presença de metais/osteossínteses 
Hebert et al., 2009; 
https://vencerocancer.org.br/cancer/diagnostico/tomografia-
computadorizada/ 
https://vencerocancer.org.br/cancer/diagnostico/tomografia-computadorizada/
https://vencerocancer.org.br/cancer/diagnostico/tomografia-computadorizada/
https://vencerocancer.org.br/cancer/diagnostico/tomografia-computadorizada/
Componentes 
Gantry explorador circular 
• Tubos de raio-X mais sensores de imagem 
Mesa para o paciente 
Gerador de raio-X 
• Fonte de raio-X 
Unidade de processamento 
• Computador e software 
Hebert et al., 2009; 
https://vencerocancer.org.br/cancer/diagnostico/tomografia-
computadorizada/ 
https://vencerocancer.org.br/cancer/diagnostico/tomografia-computadorizada/
https://vencerocancer.org.br/cancer/diagnostico/tomografia-computadorizada/
https://vencerocancer.org.br/cancer/diagnostico/tomografia-computadorizada/
Hematoma epidural 
• Corte transversal 
• Desalinhamento dos hemisférios 
• Imagem hipertenuante na região 
da lesão 
• Diminuição e desalinhamento 
dos ventrículos 
Graaff (2013) 
TAC – Hidrocefalia (normal e hidro) 
Graaff (2013) 
Acidente Vascular Encefálico 
Hemorrágico (AVEH) 
• Corte transversal 
• Imagem hipertenuante (branca) 
• Neste caso 
• Alteração da forma do ventrículo 
lateral esquerdo 
• Zona de penumbra em torno da 
hemorragia (hipotenuante 
tendendo ao preto) 
 
 
 Case courtesy of Dr Derek Smith, <a 
href="https://radiopaedia.org/">Radiopaedia.org</a>. From the 
case <a href="https://radiopaedia.org/cases/34366">rID: 
34366</a> 
Acidente Vascular Encefálico 
Isquêmico (AVEI) 
• Corte transversal 
• Imagem hipotenuante tendendo 
ao preto 
• Lobo frontal direito 
 
 
 
 
 Case courtesy of Assoc Prof Frank Gaillard, <a 
href="https://radiopaedia.org/">Radiopaedia.org</a>. From the 
case <a href="https://radiopaedia.org/cases/21683">rID: 
21683</a> 
Espondilite anquilosante 
• Corte coronal (frontal) 
• Coluna em bambú 
• Ossificação marginal entre os 
corpos vertebrais (hipertenuante) 
 
 
 
 
 
 
 Case courtesy of Dr Bruno Di Muzio, <a 
href="https://radiopaedia.org/">Radiopaedia.org</a>. From the case 
<a href="https://radiopaedia.org/cases/46410">rID: 46410</a> 
Espondilite anquilosante 
• Corte sagital 
• Ossificação anterior entre os 
corpos vertebrais 
(hipertenuante) 
• Retificação lombar (inversão da 
curvatura fisiolófica) 
 
 
 
 Case courtesy of Dr Bruno Di Muzio, <a 
href="https://radiopaedia.org/">Radiopaedia.org</a>. From the 
case <a href="https://radiopaedia.org/cases/46410">rID: 
46410</a> 
Nódulo de Schrmol 
• Nódulo central no corpo 
vertebral 
• Herniação longitudinal do disco 
intervertebral 
• Imagem hipotenuante 
• Corte sagital 
 
 
 Case courtesy of Assoc Prof Frank Gaillard, <a 
href="https://radiopaedia.org/">Radiopaedia.org</a>. From the 
case <a href="https://radiopaedia.org/cases/4638">rID: 
4638</a> 
Nódulo de Schrmol 
• Imagem hipotenuante com halo 
hipertenuante no corpo 
vertebral 
• Corte transversal 
 
 
 
 
 
 
 Case courtesy of Assoc Prof Frank Gaillard, <a 
href="https://radiopaedia.org/">Radiopaedia.org</a>. From the 
case <a href="https://radiopaedia.org/cases/4638">rID: 
4638</a> 
Fascite plantar (sagital) 
Luffy (2014) 
• Evidenciada pelo espessamento 
da origem da fáscia plantar 
• Região inferior do calcâneo 
Resposta caso 1 
• Desalinhamento do diencéfalo 
• Hemisfério direito > esquerdo 
• Desalinhamento dos ventrículos 
• Edema lateral direito (seta) 
• Erosão óssea do osso frontal 
(porção direita) 
 
Graaff (2013) 
Resposta caso 1 
• Há uma coleção líquida causando 
compressão sobre o encéfalo. Explica as 
mudanças no estado mental do paciente. 
• Um defeito é visto na parede posterior 
do seio frontal, causado por erosão de 
osso secundária a uma infecção do seio 
frontal do paciente (sinusite). Esta 
comunicação do seio frontal com o 
espaço subdural faz com que o líquido 
infectado possa se deslocar de um espaço 
para o outro. 
• O diagnóstico é de empiema subdural 
secundário à sinusite do paciente. 
• Retirar coleção líquida e tratar com 
antibióticos. 
Graaff (2013) 
Resposta caso 2 
• Fratura lombar 
• Observar pontos de 
descontinuidade 
• Linhas “atravessadas” 
• Imagens hipotenunante 
Graaff (2013) 
Ressonância Nuclear Magnética 
(RNM) 
Histórico, nomina, afecções, anatomia normal e radiológica 
 
Caso clínico 1 
• Masculino, 40 a 
• Queixa de lombalgia por mais de 
6 meses, dores difusas e 
profundas, perda de FM e 
sensibilidade em MID 
• Quais achados nesta 
ressonância? Qual possível 
diagnóstico do paciente? 
Zhang et al., 2008 
Introdução 
• Não é recurso primário para o diagnóstico de 
fratura 
• Importante papel para o diagnóstico de 
fraturas ocultas e de fise de crescimento 
• Boa para avaliar necrose de fragmentos, 
fratura patológica, tumores achados extra-
ósseos associados ao trauma (partes moles 
como cartilagem, ligamentos e meniscos e 
etc) 
Rodrigues (2011); 
https://www.siemens-healthineers.com/br/magnetic-
resonance-imaging/0-35-to-1-5t-mri-scanner 
 
Introdução 
• Muito sensível à patologias que 
causem neoformação óssea, 
processos inflamatórios e infecciosos. 
• Boa visualização de lesões ósseas, 
ligamentares, vasculares, discos 
intervertebrais (núcleo pulposo). 
• Melhor contraste entre as estruturas 
 
Hebert et al., 2009; Rodrigues (2011); 
https://www.siemens-healthineers.com/br/magnetic-
resonance-imaging/0-35-to-1-5t-mri-scanner 
Desvantagens 
Recurso caro e disputado 
• Difícil de conseguir exame e disponibilidade do 
equipamento 
• Equipamento (R$ 800.000-1.600.000) 
• Exame (R$ 800-2.000) 
Campo magnético 
• Tomar cuidado com implantes metálicos (marca-passo, 
osteossínteses, catéter) 
Claustrofobia 
• Pode-se tentar realizar a RNM em pacientes 
ansiosos/clautrofóbicos mediante uso de ansiolíticos 
(mas não é o ideal) 
Reações adversas quando contrastada Jacobson (2011); 
https://www.siemens-healthineers.com/br/magnetic-
resonance-imaging/0-35-to-1-5t-mri-scanner 
 
Histórico 
• Descoberta de Bloch e Purcell (Físicos) - 1973 
• Utilizada em humanos, por Mansfield e Maudsley - 1977 
 
Felix Bloch (left) and Edward Mills Purcell (right). 
The Nobel Prize in Physics 1952 was awarded 
jointly to Felix Bloch and Edward Mills Purcell "for 
their development of new methods for nuclear 
magnetic precision measurements and 
discoveries in connection therewith" 
Hebert et al., 2009; nobelprize.org 
Histórico 
• Aprimoramento 
do método 
• Melhores 
softwares para a 
produção de 
imagens 
1983 
• Mansfield e 
Maudsley 
• Imagens em 
seres vivos 
1977 
• Lauterbur 
• Produção de 
imagens (não em 
seres vivos) 
1973 
• Bloch e Purcell 
• Fenômeno de 
ressonância 
magnética 
1946 
Hebert et al., 2009 
Princípios básicos 
• A imagem é construída pela diferença de 
quantidade do número de hidrogênios 
(Número de prótons/ atômico, N = 1) 
existentes no meio examinado. 
• Paciente dentro do campo magnético é 
submetido à ondas de rádio (radiofrequência) 
causando a ressonância dos átomos de H+. 
• Átomos de diferentes tecidos diferentes 
respostas. 
• Computador gera as imagens a partir destas 
respostas 
Hebert et al., 2009; 
https://www.siemens-healthineers.com/br/magnetic-
resonance-imaging/0-35-to-1-5t-mri-scanner 
Sequência - T1 
• Longitudinal 
• Descreve o retorno dos prótons ao 
equilíbrio após aplicação e remoção 
do pulso 
• Anatomia, sem brilho, útil para 
visualização de gordura, afecções 
intramedulares, lesões tendíneas, 
aponeuróticas e ligamentares 
Hebert et al., 2009; Rodrigues (2011) 
Sequência - T2 
• Transversal 
• Descreve a perda associada de fase entre 
prótons individuais, imediatamente após 
a aplicação do pulso 
• Boa visualização de músculos, abcessos, 
derrames articulares, tumores (malignos 
ou benignos) e inflamações 
Hebert et al.,2009; Luffy et al., 2014 
Resumo e terminologia 
Tecido Ponderada T1 Ponderada T2 
Osso cortical Preto Cinza 
Osso medular Branco Cinza 
Gordura Branco Branco 
Cartilagem hialina Cinza Cinza-escuro 
Fibrocartilagem Cinza-escuro Preto 
Tendões Preto Intermediário 
Músculos Intermediário Brilho 
Água Preto 
Imagens escuras: Hipossinal 
Imagens claras: Hipersinal Hebert et al., 2009 
Resumo e terminologia 
Tecido Ponderada T1 Ponderada T2 
Corpo neuronal Cinza escuro Cinza 
Axônio Cinza claro Cinza escuro 
Ventrículos Tendendo ao preto Branco 
Sulcos Tendendo ao preto Branco 
Ar (ossos pneumáticos) Preto Preto 
Globo ocular Cinza escuro Branco 
Imagens escuras: Hipossinal 
Imagens claras: Hipersinal 
RNM funcional 
• Atividade cerebral 
• Mudanças da quantidade de 
hemoglobina são detectadas 
• Mostrando diferenças da 
atividade metabólica em 
diferentes áreas do córtex 
cerebral 
Matthews e Jezzard (2004); Jacobson (2011) 
RNM dinâmica 
• Mostra variações de fluxo 
sanguíneo 
• Ótimo recurso para detecção e 
classificação de tumores 
• Realizada por meio de contraste 
Gribbestad et al. 
Encéfalo (corte sagital) 
Graaff (2013) 
Encéfalo (corte sagital) 
https://www.radiologycafe.com/medical-students/radiology-
basics/head-anatomy 
https://www.radiologycafe.com/medical-students/radiology-basics/head-anatomy
https://www.radiologycafe.com/medical-students/radiology-basics/head-anatomy
https://www.radiologycafe.com/medical-students/radiology-basics/head-anatomy
https://www.radiologycafe.com/medical-students/radiology-basics/head-anatomy
https://www.radiologycafe.com/medical-students/radiology-basics/head-anatomy
https://www.radiologycafe.com/medical-students/radiology-basics/head-anatomy
https://www.radiologycafe.com/medical-students/radiology-basics/head-anatomy
Encéfalo (corte coronal) 
https://www.radiologycafe.com/medical-students/radiology-
basics/head-anatomy 
https://www.radiologycafe.com/medical-students/radiology-basics/head-anatomy
https://www.radiologycafe.com/medical-students/radiology-basics/head-anatomy
https://www.radiologycafe.com/medical-students/radiology-basics/head-anatomy
https://www.radiologycafe.com/medical-students/radiology-basics/head-anatomy
https://www.radiologycafe.com/medical-students/radiology-basics/head-anatomy
https://www.radiologycafe.com/medical-students/radiology-basics/head-anatomy
https://www.radiologycafe.com/medical-students/radiology-basics/head-anatomy
Tumor de hipófise 
• Corte sagital 
• T1 
• Entre seio etmoidal e tronco 
encefálico 
• Imagem hipersinal 
• Presença de massa tumoral 
Graaff (2013) 
Esclerose Múltipla (EM) 
• Corte transversal 
• T1 
• Pontos hipersinal no parênquima 
cerebral 
• Geralmente em regiões mais 
centrais (próximas aos 
ventrículos) 
Case courtesy of Assoc Prof Frank Gaillard, <a 
href="https://radiopaedia.org/">Radiopaedia.org</a>. From 
the case <a href="https://radiopaedia.org/cases/10677">rID: 
10677</a> 
Esclerose Múltipla (EM) 
• Corte sagital 
• T1 
 
 
 
 
 Case courtesy of Assoc Prof Frank Gaillard, <a 
href="https://radiopaedia.org/">Radiopaedia.org</a>. From the 
case <a href="https://radiopaedia.org/cases/10677">rID: 
10677</a> 
 
 
Doença de Parkinson 
• Terço posterior da substância 
negra 
• Sinal da perda da cauda de 
andorinha 
• Perda da forma/relação entre 
imagem hipossinal preta e cinza 
• Deve-se ver imagem cinza entre 
dois traços pretos posteriores 
 
 Case courtesy of Dr. Reem Alketbi, <a 
href="https://radiopaedia.org/">Radiopaedia.org</a>. From the 
case <a href="https://radiopaedia.org/cases/54700">rID: 
54700</a> 
Doença de Parkinson (cérebro normal) 
Doença de Parkinson 
• Corte transversal 
• Perda/falha da imagem 
hipossinal central 
• Terço posterior da substância 
negra 
 
 
 
 
 Case courtesy of Dr. Reem Alketbi, <a 
href="https://radiopaedia.org/">Radiopaedia.org</a>. From the 
case <a href="https://radiopaedia.org/cases/54700">rID: 
54700</a> 
Doença de Alzheimer 
• Corte transversal 
• T1 
• Sulcos e ventrículos aumentados 
• Note o sulco quase tocando no 
ventrículo lateral 
 
 
 
 
 Case courtesy of Assoc Prof Frank Gaillard, <a 
href="https://radiopaedia.org/">Radiopaedia.org</a>. From the 
case <a href="https://radiopaedia.org/cases/22196">rID: 
22196</a> 
Doença de Alzheimer 
• Corte sagital 
• T1 
• Sulcos e ventrículos aumentados 
 
 
 
 
 
 
 Case courtesy of Assoc Prof Frank Gaillard, <a 
href="https://radiopaedia.org/">Radiopaedia.org</a>. From the 
case <a href="https://radiopaedia.org/cases/22196">rID: 
22196</a> 
Tipos de herniações discais 
Protrusão 
• Base (ponto de saída) mais larga que 
material deslocado 
Extrusão 
• Material deslocado maior que base 
Sequestro 
• Perda de contato entre o material 
herniado e o disco intervertebral 
Tipos de herniações discais - 
Protrusão 
Fardon et al., 2014 
Tipos de herniações discais – 
Extrusão 
Fardon et al., 2014 
Tipos de herniações discais – 
Sequestro 
Fardon et al., 2014 
Alterações degenerativas 
da coluna vertebral 
• Alterações de Modic 
• Lesões na placa terminal e medula das 
vértebras (visíveis na RNM) 
• Etiologia pouco conhecida 
• Para RNM, vale a pena avaliar a 
hidratação/núcleos dos discos 
intervertebrais 
• Presença de hérnias discais 
• Usualmente posteriores (corte sagital) 
Modic Tipo 1 
• Edema do corpo vertebral e 
hipervascularização 
A. Hipossinal em T1 
B. Hipersinal em T2 
 
Zhang et al., 2008 
Modic Tipo 2 
• Lipossubstituição da medula vermelha 
do corpo vertebral 
A. Hipersinal em T1 
B. Hipersinal em T2 
 
Zhang et al., 2008 
Modic Tipo 3 
• Esclerose do osso subcondral 
• Muito mais rara 
A. Hipossinal em T1 
B. Hipossinal em T2 
 
Zhang et al., 2008 
Nódulo de Schrmol 
• Reparar na desidratação dos 
discos intervertebrais 
• Deveria ser hipersinal 
(principalmente em T2) 
• Imagem hipossinal em T1 e T2 
• Corte sagital 
 
 
 Case courtesy of Assoc Prof Frank Gaillard, <a 
href="https://radiopaedia.org/">Radiopaedia.org</a>. From the 
case <a href="https://radiopaedia.org/cases/4638">rID: 
4638</a> 
Ligamento Cruzado Anterior (LCA) 
• Corte sagital 
• Postero-superior/antero-inferior 
• Imagem hipossinal (preta) 
 
 
 
 
 
 Case courtesy of Dr Andrew Dixon, <a 
href="https://radiopaedia.org/">Radiopaedia.org</a>. From the 
case <a href="https://radiopaedia.org/cases/22993">rID: 
22993</a> 
Ligamento Cruzado Posterior (LCP) 
• Corte sagital 
• Antero-superior/potero-inferior 
• Imagem hipossinal (preta) 
 
 
 
 Case courtesy of Dr Andrew Dixon, <a 
href="https://radiopaedia.org/">Radiopaedia.org</a>. From 
the case <a href="https://radiopaedia.org/cases/22993">rID: 
22993</a> 
Lesão de LCA 
• Corte sagital 
• Não continuidade da imagem 
hipossinal 
 
 
 
 
 
 
 Case courtesy of Dr Magdalena Chmiel-Nowak, <a 
href="https://radiopaedia.org/">Radiopaedia.org</a>. From the 
case <a href="https://radiopaedia.org/cases/74875">rID: 
74875</a> 
Lesão de LCP 
• Corte sagital 
• Não continuidade da imagem 
hipossinal 
 
 
 
 
 Case courtesy of Dr Salma Babikir Ahmed Erabi, <a 
href="https://radiopaedia.org/">Radiopaedia.org</a>. From the 
case <a href="https://radiopaedia.org/cases/67253">rID: 
67253</a> 
Fratura por estresse 
• Corte transversal 
• T1 
• Traço hipossinal 
• Neste caso, oblíquo 
 
 
 
 Case courtesy of <a 
href="https://radiopaedia.org/">Radiopaedia.org</a>. From the 
case <a href="https://radiopaedia.org/cases/11969">rID: 
11969</a> 
Fratura por estresse 
• Corte sagital 
• T1 
• Traço hipossinal 
 
 
 
 Case courtesy of <a 
href="https://radiopaedia.org/">Radiopaedia.org</a>. From the 
case <a href="https://radiopaedia.org/cases/11969">rID: 
11969</a> 
Fascite plantar 
• Corte sagital 
• T2 
• Evidenciada pelo espessamento 
da origem da fáscia plantar 
• Região inferior do calcâneo 
• Inflamação evidenciada por 
pontos hipersinal 
Luffy(2014) 
Resposta caso 1 
• Retificação lombar 
• Alterações degenerativas da placa 
terminal (MODIC 1) 
• Presença de protrusões discais L2-L3; 
L3-L4 e L5-S1 
• Presença de extrusão L4-L5 
• Desalinhamento de L4 com L5 
indicativo de espondilolistese 
• HD: Hérnia discal L4-L5 
Zhang et al., 2008 
Ultrassonografia (US) 
Histórico, nomina, afecções, anatomia normal e radiológica 
 
Introdução 
• Avalia a impedância acústica tissular, 
utilizando-se de um transdutor que 
emite o ultrassom e capta o eco; 
• A base da ultrassonografia é a 
diferença da quantidade de reflexão 
do ultrassom por parte de diferentes 
tecidos, produzindo ecos distintos. A 
partir disto o computador transforma 
esses ecos em imagens; 
• Portanto a propriedade refletora é a 
base do método; 
• Baixo custo; 
• Operador-dependente. 
Hebert et al., 2009; 
https://loja.gehealthcare.com.br/pt-
br/produtos/ultrassom/imagem-geral/logiq-e9-xd-clear 
Definição 
Energia sonora ultrassônica (> 20 kHz) 
Penetração profunda; 
US diagnóstico – Produção de imagens 
• 3; 4,8; 4, 5, 7 e 15 MHz 
Robertson et al., 2009; Luffy et al., 2018 
Histórico 
•Graf realizou 
estudos 
detalhados no 
quadril de recém 
nascidos 
realizando 
classificações 
para a luxão 
deste 
1984 
•Kramps e 
Lenchow 
desenvolveram 
estudos com US 
para os tecidos 
moles de quadril 
e coxa de adultos 
1979 
•Uso do US no 
diagnóstico de 
tendinopatias do 
tendão patelar e 
manguito rotador 
1970 
•Primeiras 
imagens de fetos 
no útero, 
utilizadas 
posteriormente 
para determinar 
precocemente o 
sexo do bebê e 
estudos sobre os 
ventrículos 
cerebrais na 
Suécia 
1950 
•Utilizada como 
modalidade 
terapêutica para 
o tratamento de 
tecidos moles 
•Christian Doppler 
estudou 
princípios do US 
para diagnosticas 
lesões vasculares 
1920 
Hebert et al., 2009 
Interação entre tecidos 
• Caminham com a velocidade 
permitida pelo meio 
 
• Reflexão 
• diferença de impedância entre os 2 meios 
• Lei dos Co-senos 
• 90° a fim de evitar reflexão 
• Refração 
• Leve alteração da direção do feixe 
Efeito piezoelétrico 
• Capacidade de um material (ou tecido) 
transformar energia mecânica em energia 
elétrica e vice-versa (Dannier et al., 2019) 
 
• Na maior parte das vezes o efeito 
piezoelétrico é descrito apenas como a 
transformação de energia mecânica em 
elétrica 
• Como o que ocorre com nossos ossos 
• Palmilhas piezoelétricas ou plataformas de 
força 
Razak et al., 2012 
Efeito piezoelétrico 
• Pesquisadores de UST adotam o 
termo “efeito piezoelétrico” também 
para a transformação de energia 
elétrica e mecânica 
 
• Por vezes também chamado de: 
• Efeito anti-piezoelétrico 
• Efeito piezoelétrico inverso 
https://www.elprocus.com/what-is-the-
piezoelectric-effect-working-and-its-
applications/ 
https://www.elprocus.com/what-is-the-piezoelectric-effect-working-and-its-applications/
https://www.elprocus.com/what-is-the-piezoelectric-effect-working-and-its-applications/
https://www.elprocus.com/what-is-the-piezoelectric-effect-working-and-its-applications/
https://www.elprocus.com/what-is-the-piezoelectric-effect-working-and-its-applications/
https://www.elprocus.com/what-is-the-piezoelectric-effect-working-and-its-applications/
https://www.elprocus.com/what-is-the-piezoelectric-effect-working-and-its-applications/
https://www.elprocus.com/what-is-the-piezoelectric-effect-working-and-its-applications/
https://www.elprocus.com/what-is-the-piezoelectric-effect-working-and-its-applications/
https://www.elprocus.com/what-is-the-piezoelectric-effect-working-and-its-applications/
https://www.elprocus.com/what-is-the-piezoelectric-effect-working-and-its-applications/
https://www.elprocus.com/what-is-the-piezoelectric-effect-working-and-its-applications/
https://www.elprocus.com/what-is-the-piezoelectric-effect-working-and-its-applications/
https://www.elprocus.com/what-is-the-piezoelectric-effect-working-and-its-applications/
https://www.elprocus.com/what-is-the-piezoelectric-effect-working-and-its-applications/
https://www.elprocus.com/what-is-the-piezoelectric-effect-working-and-its-applications/
https://www.elprocus.com/what-is-the-piezoelectric-effect-working-and-its-applications/
https://www.elprocus.com/what-is-the-piezoelectric-effect-working-and-its-applications/
Termos 
Hiperecôgeno (imagem branca ou clara) 
• Osso (branco, brilhante) 
• Tendão 
• Tendinose, mostra perda, irregularidade e escurecimento 
Mesocóicos 
• Músculos (cinza com estrias hiperecogênicas) 
Anecóica (preta, sem brilho, tecido rico em água) 
• Cartilagem hialina do fêmur do recém nascido 
Hebert et al., 2009 
Interpretação 
• Processos inflamatórios tendíneos aparecem escurecidos devido ao 
aumento de sua espessura e redução da ecogenicidade, podendo 
haver halo anecogênico decorrente da presença de líquido. 
 
• A ruptura total de tecido muscular ou tendíneo é evidenciada pela 
descontinuidade do tecido. 
Hebert et al., 2009 
Resumo das indicações 
• Traumas 
• Lesões tendíneas 
• Tornozelo, pinho e ombro 
• Pesquisa de inflamações, rupturas e deslocamentos 
• Lesões ligamentares 
• Rupturas 
• Lesões musculares 
• Rupturas, hematomas e contusões 
• Lesões articulares 
• Derrame articular 
• Partes moles 
• Gânglios 
• Neuroma de Morton 
• Fascíte plantar 
• Síndrome do túnel do carpo e do tarso 
Hebert et al., 2009 
Resumo das indicações 
• Periósteo 
• Abcessos 
• Irregularidades 
• Tumores e pseudoartroses 
• Artrites 
• Espondiloartropatias 
• Artrites sépticas 
• Sinovites 
• Bursites 
• Corpos livres 
• Tumores dos tecidos moles 
• Sólidos 
• Císticos 
Hebert et al., 2009 
US Doppler 
• Utilizado para avaliar fluxo 
sanguíneo 
• Efeito Doppler 
• Alteração da frequência pela 
reflexão das ondas ultrassônicas 
de um objeto em movimento 
 
 
 
 Case courtesy of Dr Teresa Fontanilla, <a 
href="https://radiopaedia.org/">Radiopaedia.org</a>. From the 
case <a href="https://radiopaedia.org/cases/34759">rID: 
34759</a> 
Jacobson (2011) 
Síndrome do Túnel do Carpo (STC) 
• Imagem longitudinal 
• Nervo hipoecogênico (normal) 
• Espessamento proximal 
 
 
 
 
 
 
 Case courtesy of Assoc Prof Frank Gaillard, <a 
href="https://radiopaedia.org/">Radiopaedia.org</a>. From the 
case <a href="https://radiopaedia.org/cases/8164">rID: 
8164</a> 
Síndrome do Túnel do Carpo (STC) 
• Imagem transversal 
• Nervo hipoecogênico (normal) 
• Achatamento distal 
 
 
 
 
 
 
 Case courtesy of Assoc Prof Frank Gaillard, <a 
href="https://radiopaedia.org/">Radiopaedia.org</a>. From the 
case <a href="https://radiopaedia.org/cases/8164">rID: 
8164</a> 
Fascite plantar 
• Imagem longitudinal 
• Espessamento da origem da 
fáscia plantar (setas) 
Luffy (2014) 
Cintilografia óssea 
Histórico, nomina, afecções, anatomia normal e radiológica 
 
Introdução 
• Fornece quadro metabólico anatomicamente localizado e contrasta o 
osso normal com o patológico. 
• Imagem óssea criada por nucletídeos usa, para os testes diagnósticos, 
pequenas quantidades de materiais de baixíssima radioatividade, 
denominados traçadores, para examinar os órgãos, sua estrutura e 
função. 
• A administração dessas substâncias pode ser oral ou intravenosa. 
• Essa radiação gama, detectada por uma câmera de cintilação, forma 
uma imagem (cintilografia). 
• A imagem depende da vascularização. 
Hebert et al., 2009 
Termos e interpretação 
Lesões aparecem como locais de radioatividade reduzida chamadas de 
áreas frias 
• Fóton-negativas 
• Mais claras 
• Ausência de vascularização 
Entretanto, podem aparecer regiões de atividade aumentada, chamadas 
áreas quentes 
• Fóton-positivas 
• Mais escuras 
• Aumento da vascularização, representando outro tipo de lesão 
Hebert et al., 2009 
Alterações nas cintilografias ósseas 
Alterações Interpretação/ causas 
Aumento focal de captação cintilográfica Traumas, tumores, infecções (osteomielite), inflamação de tecidos 
moles (ex: sinovites),artropatia degenerativa. 
Diminuição focal da captação cintilográfica Tumores de rápido crescimento, mieloma múltiplo, tumores 
benignos, infarto, necrose. 
Diminuição difusa da captação Metástases disseminadas, hiperparatiroidismo. 
Diminuição aparentemente difusa Insuficiência renal crônica, dermatomiosite. 
Hebert et al., 2009 
Metástase óssea 
• Plano frontal (coronal) 
• Vista anterior e posterior 
• Áreas quentes (fóton-positiva) 
difusas 
 
 
 
 
 Case courtesy of Dr Carlos Eduardo Anselmi, <a 
href="https://radiopaedia.org/">Radiopaedia.org</a>. From the 
case <a href="https://radiopaedia.org/cases/12294">rID: 
12294</a> 
Fratura por estresse 
• Plano sagital 
• Fratura de calcâneo esquerdo 
• Aumento de captação na porção 
posterior do calcâneo 
• Área quente (fóton-positiva) 
 
 
 
 
 
 Case courtesy of <a 
href="https://radiopaedia.org/">Radiopaedia.org</a>. From the 
case <a href="https://radiopaedia.org/cases/11969">rID: 
11969</a> 
Densitometria óssea 
Histórico, nomina, afecções, anatomia normal e radiológica 
Introdução 
Ideal na avaliação da massa óssea 
• Radiografia convencional pode ajudar também 
Pode trazer achados importantes referentes à doenças osteometabólicas 
• Osteoporose advinda de hiperparatiroidismo, mieloma múltiplo, doença renal crônica e 
metástases 
Densitometria de energia dupla (DEXA) 
• Padrão ouro na avaliação da massa óssea 
• Baixo custo e pouca exposição à radiação 
Hebert et al., 2009 
Introdução 
Para confirmar (ou não) 
• Osteopenia 
• Osteoporose 
Para descartar (ou não) 
• Doença de Paget 
• Raquitismo 
• Osteomalácia 
Estruturas 
de avaliação 
Quadris 
Coluna lombar 
(L1-L4) 
Fêmur proximal 
(colo e trocânter 
maior) 
Hebert et al., 2009 
Medidas para avaliação da 
osteoporose 
• Baseada pelo desvio padrão abaixo do adulto jovem 
• Geralmente representado por faixa vermelhas, amarelas e verde 
• T-escore e z-escore 
• Cálculos estatísticos baseados em mulheres norte-americanas adultas e 
jovens 
• Cuidado na replicação para pacientes brasileiros 
• Para cada desvio padrão abaixo no normal, aumenta em 100-200% o 
risco de fraturas 
Hebert et al., 2009 
Indicações da densitometria 
• Mulheres pós-menopausa 
• Mulheres acima dos 50 anos ou homens acima dos 60 
• Presença de fatores de risco 
• Amenorréia em mulheres jovens 
• Uso prolongado de corticóides 
• Hiperparatiroidismo primário 
• Achados de osteopenia em RX convencional 
• História familiar de osteoporose 
• Controle e acompanhamento de tratamentos 
Hebert et al., 2009 
Apresentação de caso/laudo 
Case courtesy of Dr Henry Knipe, <a 
href="https://radiopaedia.org/">Radiopaedia.org</a>. From 
the case <a href="https://radiopaedia.org/cases/45997">rID: 
45997</a> 
T-Score < - 2,5 = Osteoporose 
Apresentação de caso/laudo 
Case courtesy of Dr Henry Knipe, <a 
href="https://radiopaedia.org/">Radiopaedia.org<
/a>. From the case <a 
href="https://radiopaedia.org/cases/45997">rID: 
45997</a> 
T-Score < - 2,5 = Osteoporose 
Apresentação de caso/laudo 
Case courtesy of Mr Neil Powrie, <a 
href="https://radiopaedia.org/">Radiopaedia.org</a>. 
From the case <a 
href="https://radiopaedia.org/cases/59194">rID: 
59194</a> 
T-Score < - 2,5 = Osteoporose 
Apresentação de caso/laudo 
Case courtesy of Mr Neil Powrie, <a 
href="https://radiopaedia.org/">Radiopaedia.org</a>. 
From the case <a 
href="https://radiopaedia.org/cases/59194">rID: 
59194</a> 
T-Score < - 2,5 = Osteoporose 
Angiografia 
• Provê imagens de vasos sanguíneos 
a partir da injeção de contraste no 
vaso sanguíneo a ser estudado 
• Embora invasiva, é relativamente 
segura 
• Locais mais comuns 
• Coração, pulmões, encéfalo e 
membros inferiores 
• Cineangiografia 
• Angiografia em movimento 
(dinâmica) 
 
Jacobson (2011); Graaff (2013) 
Angiografia 
• Usos 
• Estenoses, obstruções, lesões 
vasculares, aneurismas, más 
formações e vasculite 
• Desvantagens 
• Reações adversas ao contraste 
• Infecção no local de injeção 
• Casos muito raros de convulsões, 
choque, falência renal, parada 
cardíaca 
• Riscos > em idosos, ainda assim 
são pequenos 
Jacobson (2011); Graaff (2013) 
Angiografia das artérias abdominais 
• Arteriografia 
• Estenose da artéria renal 
esquerda 
• Menor fluxo sanguíneo 
Graaff (2013) 
Angiografia coronariana 
a) Normal 
b) Isquemia de miocárdio 
• Artéria coronária esquerda 
Graaff (2013) 
Angiografia da artéria cerebral média 
• Aneurisma sacular 
Graaff (2013) 
Referências bibliográficas 
• Busby L, Courtier J, Glastonbury C. Bias in radiology: the how and why of misses and misinterpretations. Radiographics 2018; 38(1):236-47. 
• Doneux P, Checchia SL, Miyazaki AN. Padronização do estudo radiográfico da cintura escapular. Rev Bras Ortop 1998;(33)11:883-8. 
• Drew T, Vo MLH, Wolfe JM. The invisible gorilla strikes again: sustained inattentional blindness in expert observers. Psychol Sci. 2013 September ; 
24(9): 1848–1853. 
• Hebert S, Barros Filho TEP, Xavier R et al. Ortopedia e Traumatologia. 4ª ed. Porto Alegre: Artmed; 2009. 
• Jacobson JA. Principles of Radiologic Imaging. In: Porter RJ, Kaplan JL, editors. Manual Merck. Whitehouse Station: Merck Sharp and Dohme Corp; 
2011. p. 3402-3410. 
• Luffy L, Grosel J, Thomas R, So E. Plantar fasciitis: A review of treatments. DOI:10.1097/01.JAA.0000527695.76041.99. 
• Magee DJ. Avaliação Musculoesquelética. Manole Ed. 5 (2010). 
• Matthews PM, Jezzard P. Functional magnetic resonance imaging. J Neuro Neurosurg Psych 2004; DOI: 10.1142/9781860948961_0015. 
• Naidoo N, Lazarus L, Tongel AV, Os-man SA, Satyapal KS. A radiographic review of the subacromial architecture: a South African study College. Eur J 
Anat 2018;22(1):59-66. 
• nobelprize.org. Acessado em 27 Agosto, 2020. 
• Robertson V, Ward A, Low J, Reed A. Eletroterapia explicada: princípios e prática. 3. ed. São Paulo: Elsevier, 2009. 
• Rodrigues MB. Diagnóstico por imagem no trauma músculo-esquelético – princípios gerais. Rev Med 2011;90(4):185-94. 
• Schwartz EN; Su J. Plantar Fasciitis: A Concise Review. Perm J 2014;18(1):105-107. 
• Van De Graaff KM. Anatomia humana. 6.ed. Barueri: Manole, 2013. 
Agradecimentos: 
 
CESS 
Dra. Alyne Soares (CESS) 
Dra. Fernanda M. Balthazar (Attivare) 
Dra. Bia Almeida 
Dr. André Sant’Ana de Jesus 
Dra. Natalia Camargo 
O conteúdo desse curso 
foi oferecido pelo 
Centro Educacional Sete 
de Setembro 
em parceria com o 
Professor(a) Leonardo 
A. Massabki Caffaro 
@Professor
@JessicaJulioti
@EquipeMySete
Prof. Ms. Leonardo A. 
Massabki Caffaro
@EquipeMySete
@JessicaJulioti
Introdução ao 
Diagnóstico de 
Imagem para 
Fisioterapeutas
@leocaffaro
Introdução
Permitem visão do interior do organismo sem necessidade de intervenção cirúrgica (cirurgia 
exploratória) ou dissecção de tecidos.
Uso racional, crítico e ético dos recursos relacionados aos exames de imagem
Critérios de seleção: patologia, região anatômica afetada, disponibilidade de ferramentas 
imaginológicas
Objetivo clínico de gerar informação útil como avaliação funcional, atividade metabólica, 
estado nutricional, identificação de agentes infecciosos, doenças imunológicas ou genéticas
Hebert et al., 2009
Processo clínico
Entrevista
•Histórico, anamnese, HMA/P
Exame físico
• Inspeção/observação
•Palpação
•Testes clínicos
Hipóteses 
diagnósticas
•Podem ser suportadas ou descartadas pelos exames de imagem , se necessário
•Não subestimar nem superestimar os exames complementares de imagem
•O resultado do exame complementar de imagem não estabelece diagnóstico, ele é apenas uma parte do diagnóstico
Hebert et al., 2009
Fluxograma geral de escolha para 
exames de imagem
Radiografia simples 
e ultrassonografia
Exames mais 
complexos como TC, 
RNM, densitometria
óssea
Hebert et al., 2009
Relação tecido/exame de imagem
• OssosRadiografia
• Ossos, tecido nervoso, aparelho cardiorrespiratórioTomografia
• Ossos, tendões,ligamentos, tecido nervoso, 
músculo, aparelho cardiorrespiratório
Ressonância Nuclear 
Magnética
• Músculos, tendões, trato urinário, aparelho 
reprodutorUltrassonografia
O que podemos ver nos 
exames de imagem
• Alinhamento ósseo
• Densidade óssea (osteófitos, aumento ou diminuição)
• Deformidades congênitas
• Tumores
• Osteossínteses (cirurgias prévias)
• Corpos estranhos
• Coleções líquidas (secreção, inflamações, líquido cefalorraquidiano, 
sangue, edemas)
• Descontinuidades (ósseas, musculares, tendíneas...)
Planos, cortes e vistas
Planos Radiografia (vistas) Tomografia e RNM (cortes)
Sagital Vista de perfil Corte sagital
Frontal/Coronal Vista AP ou PA Corte frontal/coronal
Transverso/Horizontal Vista superior ou inferior Corte transversal/horizontal
Mais de um plano Vista oblíqua -
Tipos de pensamentos 
(Eurístico e analítico)
Tipo 1 (eurístico) Tipo 2
Rápido Lento
Intuitivo Analítico e racional
Inconsciente Consciente
Suscetível à viéses Maior chance de diagnóstico
correto
Radiografia (RX)
Histórico, nomina, afecções, anatomia normal e radiológica
Introdução
• Radiografia = Rádio (raio-X) + grafia
(escrita)
• Radiação ionizante
• Avaliação de alterações óssea focais
• Padrão ouro para o estudo de fraturas e 
tumores ósseos
• Baixo custo
• Detalha a anatomia e estrutura óssea, 
deformidades e traumatismos
• Duas incidências perpendiculares para dar 
uma representação tridimensional 
(planos frontal e sagital)
• Desvantagem: sobreposição de estruturas 
ósseas
Hebert et al., 2009; Fleitz (2015)
O que ver (sugestão)
Ossos
• Cortical
• Densidade
• Trabéculas
• Rearranjo
• Esclerose
Demais regiões
• Espaço articular
• Ar
• Líquidos (derrame pleural, edemas)
• Radiopacidade e 
radiotransparência
• Sobreposição
• Outros usos (não patológicos)
• Maturidade esquelética
Interpretações em ortopedia -
Método de Enneking
• Onde está a lesão? (para ossos 
longos e chatos)
• O que a lesão produz no osso?
• O que o osso produz com a 
lesão?
• Há indícios do tipo de lesão?
Seios paranasais
Graaff (2013)
Tórax
Fleitz (2015)
Ângulo costofrênico
Ápice
Espaço intercostal
Coração
Coração
Botão aórtico
Costela
•Estruturas
•Alinhamento
•Radiopacidade vs. 
Radiotransparência
Ângulo cardiofrênico
Ângulo costofrênico
Ângulo cardiofrênico
Traquéia
Tórax (pneumologia)
• Líquido no ângulo costofrênico 
pode indicar hemotórax
• Imagens radiotransparentes no 
ápice dos pulmões podem ser 
indicativos de tuberculose
• Imagens radiotransparentes difusas 
podem indicar pneumotórax ou 
doenças hiperinsuflativas como 
asma e DPOC
• Imagens radiopacas indicam 
aumento de secreção, fluxo 
sanguíneo e atelectasias
Hebert et al., 2009; Graaff (2013)
Coluna vertebral
Curvaturas
• Fisiológicas: cifose, lordose
• Não fisiológicas: retificação e escoliose 
(formas em C ou S)
Espaço articular
Espaço intercostal
Integridade óssea
Espondilolisteses
http://uwmsk.org/
RadAnatomy.html
http://uwmsk.org/RadAnatomy.html
Magee (2013)
http://uwmsk.org/
RadAnatomy.html
http://uwmsk.org/RadAnatomy.html
Ombro
Perfil da escápula AP
Doneux et al., 1998; Graaff (2013)
Punho, mão e dedos
Graaff (2013)
• Alinhamento das falanges
• Deformidades angulares
• Escleroses
• Óssos sesamóides
Anel pélvico e quadril
• Alinhamento das articulações 
sacroilíacas
• Alinhamento e integridade da sínfise 
púbica
• Posicionamento dos trocânteres
(rotações)
• Em idosos: atenção para sinais de 
osteoporose, IFA, osteoartrite e 
principalmente fraturas proximais de 
fêmur em idosos.
• Em crianças: atenção para luxações, 
displasias, epifisiolitese e 
deformidades angulares, sinal de 
Risser no osso do quadril
Hebert et al., 2009; Graaff (2013); Magee (2013)
Joelho (perfil)
Graaff (2013)
• Articulação patelofemoral
• Cisto de Baker
• Altura da patela
• Índice se Insall-Salvati
• Não é a melhor incidência para o 
Dx de osteoartrite
Joelho (AP)
• Alinhamento da patela
• Incluindo luxações
• Tríade da osteoartrite
• Diminuição do espaço articular
• Processo osteofitário
• Esclerose do osso subcondral
Case courtesy of Dr Vivek Pai, <a 
href="https://radiopaedia.org/">Radiopaedia.org</a>. From 
the case <a href="https://radiopaedia.org/cases/27042">rID: 
27042</a>
Tornozelo
AP Perfil
http://uwmsk.org/
RadAnatomy.html
http://uwmsk.org/RadAnatomy.html
Tornozelo e pé (perfil)
• Boa visualização dos ossos do 
tarso, tornozelo e osso 
sesamóide
• Visualização das articulações do 
retro e médiopé
• Pergunta: o paciente está em 
que postura? Qual o 
posicionamento do tornozelo 
dele?
Graaff (2013)
Fraturas
Tipos de fratura
Traço
• Compressão
• Impactada
Aberta ou fechada
Fratura luxação
Fratura avulsão
Desvio (ou não)
Complicações
Consolidação 
viciosa
Pseudoartrose
Tomografia Axial 
Computadorizada (TAC)
Histórico, nomina, afecções, anatomia normal e radiológica
Introdução
• Tomo (cortar) + grafia (escrita) = 
escrita em cortes.
• É uma radiografia de secções do corpo 
que permite a visualização mais 
precisa de lesões pequenas.
• A tomografia é formada a partir de 
movimentos dos tubos de raio-X e o 
chassi do filme.
• Permitem exames mais rápidos com 
menor exposição à radiação.
• Permite maior nitidez
• Sua qualidade depende muito do 
equipamento e do operador
Hebert et al., 2009; 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Tomografia_computadorizada
https://pt.wikipedia.org/wiki/Tomografia_computadorizada
Introdução
• Elimina sobreposições
• Avalia órgãos mais complexos
• Imagens multiplanares
• Permite visualização tridimensional
• Diagnóstico mais preciso
• Processo rápido (mais rápido que a 
RNM)
• Ideal para situações de emergência
• Para estudos de neoplasias
• Tipo, tamanho, localização e extensão 
tumoral
Rodrigues (2011)
Introdução
Usos
• Preferencialmente para
• Intracranial (boa visualização de edemas 
também)
• Cabeça e pescoço
• Coluna vertebral
• Intratorácica
• Intrabdominal
Desvantagens
• Exposição à radiação (< RX)
• Possíveis reações adversas em TC contrastada
Jacobson; Rodrigues (2011)
Ressonância Nuclear Magnética 
(RNM)
Histórico, nomina, afecções, anatomia normal e radiológica
Desvantagens
Recurso caro e disputado
• Difícil de conseguir exame e disponibilidade do 
equipamento
• Equipamento (R$ 800.000-1.600.000)
• Exame (R$ 800-2.000)
Campo magnético
• Tomar cuidado com implantes metálicos (marca-passo, 
osteossínteses, catéter)
Claustrofobia
• Pode-se tentar realizar a RNM em pacientes 
ansiosos/clautrofóbicos mediante uso de ansiolíticos 
(mas não é o ideal)
Reações adversas quando contrastada Jacobson (2011);
https://www.siemens-healthineers.com/br/magnetic-
resonance-imaging/0-35-to-1-5t-mri-scanner
Sequências
T1 T2
Rodrigues (2011); Luffy et al., 2014
Outros tipos
RNM Funcional RNM Dinâmica
Matthews e Jezzard (2004); Gribbestad et al.
Encéfalo (corte sagital)
https://www.radiologycafe.com/medical-students/radiology-
basics/head-anatomy
https://www.radiologycafe.com/medical-students/radiology-basics/head-anatomy
Encéfalo (corte coronal)
https://www.radiologycafe.com/medical-students/radiology-
basics/head-anatomy
https://www.radiologycafe.com/medical-students/radiology-basics/head-anatomy
Tipos de herniações discais
Protrusão
• Base (ponto de saída) mais larga que 
material deslocado
Extrusão
• Material deslocado maior que base
Sequestro
• Perda de contato entre o material 
herniado e o disco intervertebral
Alterações degenerativas 
da coluna vertebral
• Alterações de Modic
• Lesões na placa terminal e medula das 
vértebras (visíveis na RNM)
• Avaliar a hidratação/núcleos dos 
discos intervertebrais
• Presença de hérnias discais
• Usualmente posteriores (corte sagital)
• Avaliar presença de nódulos 
de Schrmol
MODIC
Tipo 1
• Edema do corpo 
vertebral e 
hipervascularização 
• Hipossinal em T1 
• Hipersinal em T2
Tipo 2
• Lipossubstituição
da medula 
vermelha do corpo 
vertebral 
• Hipersinal em T1• Hipersinal em T2 
Tipo 3
• Esclerose do osso 
subcondral
• Hipossinal em T1 
• Hipossinal em T2 
Ultrassonografia (US)
Histórico, nomina, afecções, anatomia normal e radiológica
Introdução
• Avalia a impedância acústica tissular, 
utilizando-se de um transdutor que 
emite o ultrassom e capta o eco 
• Propriedade refletora
• A base da ultrassonografia é a 
diferença da quantidade de reflexão 
do ultrassom por parte de diferentes 
tecidos, produzindo ecos distintos. A 
partir disto o computador transforma 
esses ecos em imagens;
• Baixo custo;
• Operador-dependente.
Hebert et al., 2009; 
https://loja.gehealthcare.com.br/pt-
br/produtos/ultrassom/imagem-geral/logiq-e9-xd-clear
Termos
Hiperecôgeno (imagem branca ou clara)
• Osso (branco, brilhante)
• Tendão
• Tendinose, mostra perda, irregularidade e escurecimento
Mesocóicos
• Músculos (cinza com estrias hiperecogênicas)
Anecóica (preta, sem brilho, tecido rico em água)
• Cartilagem hialina do fêmur do recém nascido
Hebert et al., 2009
Interpretação
• Processos inflamatórios tendíneos aparecem escurecidos devido ao 
aumento de sua espessura e redução da ecogenicidade, podendo 
haver halo anecogênico decorrente da presença de líquido.
• A ruptura total de tecido muscular ou tendíneo é evidenciada pela 
descontinuidade do tecido.
Hebert et al., 2009
Resumo das indicações
• Traumas
• Lesões tendíneas
• Lesões ligamentares
• Lesões musculares
• Lesões articulares
• Partes moles
• Periósteo
• Artrites
• Tumores dos tecidos moles
Hebert et al., 2009
US Doppler
• Utilizado para avaliar fluxo 
sanguíneo
• Efeito Doppler
• Alteração da frequência pela 
reflexão das ondas ultrassônicas 
de um objeto em movimento
Case courtesy of Dr Teresa Fontanilla, <a 
href="https://radiopaedia.org/">Radiopaedia.org</a>. From the 
case <a href="https://radiopaedia.org/cases/34759">rID: 
34759</a>
Jacobson (2011)
Cintilografia óssea
Histórico, nomina, afecções, anatomia normal e radiológica
Introdução
• Fornece quadro metabólico anatomicamente localizado e contrasta o 
osso normal com o patológico.
• Imagem óssea criada por nucletídeos usa, para os testes diagnósticos, 
pequenas quantidades de materiais de baixíssima radioatividade, 
denominados traçadores, para examinar os órgãos, sua estrutura e 
função.
• A administração dessas substâncias pode ser oral ou intravenosa.
• Essa radiação gama, detectada por uma câmera de cintilação, forma 
uma imagem (cintilografia).
• A imagem depende da vascularização.
Hebert et al., 2009
Termos e interpretação
Lesões aparecem como locais de radioatividade reduzida chamadas de 
áreas frias 
• Fóton-negativas
• Mais claras
• Ausência de vascularização
Entretanto, podem aparecer regiões de atividade aumentada, chamadas 
áreas quentes
• Fóton-positivas
• Mais escuras
• Aumento da vascularização, representando outro tipo de lesão
Hebert et al., 2009
Densitometria óssea
Histórico, nomina, afecções, anatomia normal e radiológica
Introdução
Ideal na avaliação da massa óssea
• Radiografia convencional pode ajudar também
Pode trazer achados importantes referentes à doenças osteometabólicas
• Osteoporose advinda de hiperparatiroidismo, mieloma múltiplo, doença renal crônica e 
metástases
Densitometria de energia dupla (DEXA)
• Padrão ouro na avaliação da massa óssea
• Baixo custo e pouca exposição à radiação
Hebert et al., 2009
Introdução
Para confirmar (ou não)
• Osteopenia
• Osteoporose
Para descartar (ou não)
• Doença de Paget
• Raquitismo
• Osteomalácia
Estruturas 
de avaliação
Quadris
Coluna lombar 
(L1-L4)
Fêmur proximal 
(colo e trocânter
maior)
Hebert et al., 2009
Medidas para avaliação da 
osteoporose
• Avalia-se o desvio padrão a depender a idade do paciente
• Utiliza-se o T-escore
• Densidade mineral óssea em g/cm²
Hebert et al., 2009
Indicações da densitometria
• Mulheres pós-menopausa
• Mulheres acima dos 50 anos ou homens acima dos 60
• Presença de fatores de risco
• Amenorréia em mulheres jovens
• Uso prolongado de corticóides
• Hiperparatiroidismo primário
• Achados de osteopenia em RX convencional
• História familiar de osteoporose
• Controle e acompanhamento de tratamentos
Hebert et al., 2009
Apresentação de caso/laudo
Case courtesy of Mr Neil Powrie, <a 
href="https://radiopaedia.org/">Radiopaedia.org</a>. 
From the case <a 
href="https://radiopaedia.org/cases/59194">rID: 
59194</a>
T-Score < - 2,5 = Osteoporose
Angiografia
• Provê imagens de vasos sanguíneos 
a partir da injeção de contraste no 
vaso sanguíneo a ser estudado
• Embora invasiva, é relativamente 
segura
• Locais mais comuns
• Coração, pulmões, encéfalo e 
membros inferiores
• Cineangiografia
• Angiografia em movimento 
(dinâmica)
Jacobson (2011); Graaff (2013)
Angiografia
• Usos
• Estenoses, obstruções, lesões 
vasculares, aneurismas, más 
formações e vasculite
• Desvantagens
• Reações adversas ao contraste
• Infecção no local de injeção
• Casos muito raros de convulções, 
choque, falência renal, parada 
cardíaca
• Riscos > em idosos, ainda assim 
são pequenos
Jacobson (2011); Graaff (2013)
Referências bibliográficas
• Busby L, Courtier J, Glastonbury C. Bias in radiology: the how and why of misses and misinterpretations. Radiographics 2018; 38(1):236-47.
• Doneux P, Checchia SL, Miyazaki AN. Padronização do estudo radiográfico da cintura escapular. Rev Bras Ortop 1998;(33)11:883-8.
• Drew T, Vo MLH, Wolfe JM. The invisible gorilla strikes again: sustained inattentional blindness in expert observers. Psychol Sci. 2013 September ;
24(9): 1848–1853.
• Hebert S, Barros Filho TEP, Xavier R et al. Ortopedia e Traumatologia. 4ª ed. Porto Alegre: Artmed; 2009.
• Jacobson JA. Principles of Radiologic Imaging. In: Porter RJ, Kaplan JL, editors. Manual Merck. Whitehouse Station: Merck Sharp and Dohme Corp;
2011. p. 3402-3410.
• Luffy L, Grosel J, Thomas R, So E. Plantar fasciitis: A review of treatments. DOI:10.1097/01.JAA.0000527695.76041.99.
• Magee DJ. Avaliação Musculoesquelética. Manole Ed. 5 (2010).
• Matthews PM, Jezzard P. Functional magnetic resonance imaging. J Neuro Neurosurg Psych 2004; DOI: 10.1142/9781860948961_0015.
• Naidoo N, Lazarus L, Tongel AV, Os-man SA, Satyapal KS. A radiographic review of the subacromial architecture: a South African study College. Eur J
Anat 2018;22(1):59-66.
• nobelprize.org. Acessado em 27 Agosto, 2020.
• Robertson V, Ward A, Low J, Reed A. Eletroterapia explicada: princípios e prática. 3. ed. São Paulo: Elsevier, 2009.
• Rodrigues MB. Diagnóstico por imagem no trauma músculo-esquelético – princípios gerais. Rev Med 2011;90(4):185-94.
• Schwartz EN; Su J. Plantar Fasciitis: A Concise Review. Perm J 2014;18(1):105-107.
• Van De Graaff KM. Anatomia humana. 6.ed. Barueri: Manole, 2013.
Agradecimentos:
CESS
Dra. Alyne Soares (CESS)
Dra. Fernanda M. Balthazar (Attivare)
Dra. Bia Almeida
Dr. André Sant’Ana de Jesus
Dra. Natalia Camargo
O conteúdo desse curso 
foi oferecido pelo 
Centro Educacional Sete 
de Setembro 
em parceria com o 
Professor(a) Leonardo 
A. Massabki Caffaro