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01/10/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos. https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 1/22 Módulo 8 - Fundo de Garantia por tempo de Serviço; Aviso Prévio DO FUNDO DE GARANTIA POR TEMPO DE SERVIÇO O FGTS foi criado como um sistema opcional pela Lei 5.107/66, tornando-se sistema único apenas com o advento da CF/88. Atualmente, a Lei8.036/90 que regula o sistema. O FGTS, nos dizeres de Sérgio Pinto Martins, é “um depósito bancário, vinculado, compulsório, realizado pelo empregador em favor do trabalhador, visando formar uma espécie de poupança para este, que poderá ser sacada nas hipóteses previstas em lei.” O sistema do FGTS é regido por normas e diretrizes estabelecidas por um Conselho Curador, composto por representantes dos trabalhadores e dos empregadores, indicados pelas respectivas centrais sindicais e confederações nacionais e nomeados pelo Ministro do Trabalho, bem como por entidades governamentais, sendo presidido, sempre, por membro representante do Ministério do Trabalho. Cada membro tem mandato de 02 anos, podendo ser reconduzido uma única vez. O Conselho Curador deve se reunir, ordinariamente, uma vez a cada bimestre e todas as decisões são tomadas com a presença da maioria simples de seus membros. Em conformidade com o art. 15 da Lei do FGTS, é obrigação de todos os empregadores, depositar, até o dia sete de cada mês, em conta bancária vinculada, a importância correspondente a 8% da remuneração paga ou devida no mês anterior, incluindo-se aí todas as parcelas de natureza salarial. Os empregadores ainda estão obrigados a comunicar os empregados mensalmente dos valores recolhidos a este título e repassar todas as informações referentes às duas contas vinculadas. Além dos 8% recolhidos, a LC 110/01, em seu art. 2º, instituiu um percentual de 0,5% sobre a remuneração devida no mês anterior, a titulo de contribuição social, 01/10/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos. https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 2/22 que deverá ser repassada à União. Este percentual deve ser recolhido pelo prazo de sessenta meses, a contar de sua exigibilidade, ou seja, da própria publicação da lei. Uma vez descumprido o prazo para depósito colocado pela Lei, o empregador arcará com a incidência de TR (Taxa Referencial) sobre a importância correspondente, bem como juros de mora de 0,5% ao mês e multa, que deverá se destinar não ao empregado. Mas ao sistema público do FGTS. (art. 22). As principais hipóteses de saque do FGTS estão elencadas no art. 20 da Lei 8036/90, devendo se destacar: - despedida sem justa causa, culpa recíproca, dispensa de comum acordo e rescisão indireta do contrato; - extinção total ou parcial da empresa ou falecimento do empregador, quando empresa individual ou pessoa física; - aposentadoria; - falecimento do trabalhador; - pagamento de prestações decorrentes de financiamento de casa própria; - quando o trabalhador estiver há três anos corridos fora do regime do FGTS, hipótese em que pode efetuar o saque a partir do mês do aniversario do titular da conta; - extinção do contrato a termo, inclusive de temporários; - por neoplasia maligna (câncer) do trabalhador ou dependentes; - quando trabalhador ou dependentes forem portadores do HIV, ou em estágio terminal de doença; - por necessidade pessoal, com urgência e gravidade decorrentes de desastre natural, observadas as condições impostas pela lei. Recente alteração legislativa inlcuiu nova hipótese de levantamento do FGTS: trata-se do saque aniversário, instituído pela Medida Provisória n° 889/2019. Esse saque será relativo a um percentual relativo ao saldo da conta do FGTS. AVISO PRÉVIO O aviso prévio não é instituo exclusivo do Direito do Trabalho, existindo também no Direito Civil, nos contratos de prestação de serviços autônomos, celebrados por prazo indeterminados, em que a vontade de rescindir o pacto por qualquer das partes, obriga a esta pré-avisar a outra de sua intenção, nos termos do art. 599, 01/10/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos. https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 3/22 do CC, bem como nos termos do art. 34, da Lei 4886/65 (Lei da Representação Comercial). O aviso prévio pode ser conceituado como a comunicação prévia que uma das partes do contrato faz à outra da sua intenção de findar o pacto, estabelecendo, assim, o termo final da relação jurídica existente. Basicamente, o aviso prévio apresenta as seguintes características: declaração de vontade unilateral; cabível somente nos contratos por prazo determinado; cabível somente nas modalidades de dispensa injustificada período mínimo de concessão de 30 dias Quando concedido pelo empregador, tem como objetivo possibilitar ao empregado um tempo para que possa procurar novo trabalho; quando concedido pelo empregado, tem como objetivo dar ao empregador um tempo para que este encontre novo funcionário. O aviso prévio está previsto na Constituição Federal, em seu art. 7º, inciso XXI, e na CLT, nos arts 487 a 491. Art. 7º, inciso XXI – aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, sendo no mínimo de trinta dias, nos termos da lei; Art. 487. Não havendo prazo estipulado, a parte que, sem justo motivo, quiser rescindir o contrato, deverá avisar a outra da sua resolução com antecedência mínima de: I - ; (REVOGADO) II – 30 dias aos que perceberem por quinzena ou mês, ou que tenham mais de 12 meses de serviço na empresa. Na verdade, o aviso prévio é um direito daquele que recebe a comunicação de ter ciência da vontade da outra parte do contrato, um dever da parte que deseja terminar o pacto, é uma declaração de vontade unilateral e lapso de tempo que antecede, justamente, o fim do contrato propriamente dito. A CF, em seu art. 7º, inciso XXI, diz ser direito dos trabalhadores a concessão de aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, pelo prazo mínimo de 30 dias. Algumas conseqüências decorrem desta norma. 01/10/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos. https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 4/22 A primeira delas é que o inciso I, do art. 487 da CLT fica automaticamente revogado pela redação do artigo da Lei Maior, já que esta é lei mais nova e hierarquicamente superior. A segunda é que a determinação de que o aviso prévio deve ser concedido pelo tempo proporcional ao serviço prestado não tem eficácia, já que não é auto- executável e, assim, precisaria de lei inferior que a regulamentasse. Em outubro de 2011 foi sancionada a Lei 12.506, regulamentando o aviso prévio proporcional ao tempo de serviço: aos 30 dias previstos na CLT devem ser acrescentados mais três dias para cada ano de trabalho. O aviso prévio adicional é pago pela empresa ao trabalhador demitido sem justa causa. Ele não se aplica ao pedido de demissão. Mesmo indenizado, esse acréscimo de três dias/ano conta como tempo de serviço para todos os efeitos. O aviso prévio proporcional previsto na Lei 12.506 é de três dias para cada ano de trabalho, limitado a sessenta dias (noventa dias, quando somado aos 30 dias de aviso prévio). O direito é adquirido quando o trabalhador completa um ano de casa, que passa a ter direito a um aviso prévio de 33 dias, e assim por diante, até o limite de 90 dias. O prazo de aviso prévio, sendo de direito material, conta-se nos moldes colocados pelo art. 132, do CC: excluindo-se o dia do começo e incluindo-se o do final. O aviso prévio é um dever daquele que deseja rescindir o contrato de trabalho, seja esta parte o empregado ou o empregador, sendo cabível, portanto, somente nos contratos por prazo indeterminado, nas dispensas injustificadas, nas rescisões indiretas de contratos e no fechamento de estabelecimento empresarial (Súmula 44, TST). Sumula 44, TST – A cessação da atividadeda empresa, com o pagamento da indenização, simples ou em dobro, não exclui, por si só, o direito do empregado ao aviso prévio. 01/10/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos. https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 5/22 No caso dos contratos à prazo, o aviso prévio somente é cabível quando há rescisão antecipada do mesmo, enquadrando-se este caso na hipótese descrita pelo art. 481 da CLT. Art. 481. Aos contratos por prazo determinado, que contiverem cláusula assecuratória do direito recíproco de rescisão antes de expirado o termo ajustado, aplicam-se, caso seja exercido tal direito por qualquer das partes, os princípios que regem a rescisão dos contratos por prazo indeterminado. Tendo em vista os objetivos de instituto, a lei proporcionou aos empregados a opção de, uma vez em período de aviso prévio, escolher entre a redução de duas horas por dia de trabalho ou a redução de 07 dias corridos, sem prejuízo do salário integral (art. 488 e parágrafo único, da CLT) Art. 488. O horário normal de trabalho do empregado, durante o prazo do aviso, e se a rescisão tiver sido promovida pelo empregador, será reduzido de 2 horas diárias, sem prejuízo do salário integral. Parágrafo Único. É facultado ao empregado trabalhar sem a redução de duas horas diárias previstas neste artigo, caso em que poderá faltar ao serviço, sem prejuízo do salário integral, por um dia, na hipótese do inciso I, e por sete dias corridos, na hipótese do inciso II do art. 487 desta Consolidação. A falta de concessão de aviso prévio por parte do empregado dá ao empregador o direito de descontar os salários correspondentes ao prazo não cumprido, o que pode ser feito, inclusive, quando da quitação das verbas rescisórias. (art. 487, §2º, da CLT) Art. 487, §2º. A falta de aviso prévio por parte do empregado, dá ao empregador direito de descontar os salários correspondentes ao prazo respectivo. A falta de concessão por parte do empregador, dá ao empregado o direito de receber pelo período respectivo, mesmo sem ter trabalhado, além de garantir a integração do tempo de aviso prévio ao de serviço, chamando a doutrina esta modalidade de AVISO PRÉVIO INDENIZADO. Art. 487, §1º. A falta de aviso prévio por parte do empregador dá ao empregado o direito aos salários correspondentes ao prazo do aviso, garantido sempre a 01/10/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos. https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 6/22 integração desse período no tempo de serviço. O aviso prévio é direito irrenunciável por parte do trabalhador, e só tem validade quando o mesmo comprovadamente arrumou outro serviço, caso em que deixa de receber pelos dias, mesmo que de forma indenizada. (Sumula 276, TST). Sumula 276 – O direito ao aviso prévio é irrenunciável pelo empregado, O pedido de dispensa do cumprimento não exime o empregador de pagar o respectivo valor, salvo comprovação de haver o prestador de serviços obtido novo emprego. Quanto à pratica da justa causa no decorrer do aviso prévio, caso seja ela praticada pelo empregado, com exceção do abandono de emprego, em que o empregado comprove já estar trabalhando em outro lugar, perde ele o direito ao cumprimento e ao recebimento do restante do período de aviso prévio, bem como de todas as verbas indenizatórias, recebendo apenas, aquelas inerentes à dispensa justificada. Art. 491. O empregado que, durante o prazo do aviso prévio, cometer qualquer das faltas consideradas pela lei como justas para a rescisão, perde direito ao restante do respectivo prazo. Sumula 73 – A ocorrência de justa causa, salvo a de abandono de emprego, no decurso do prazo do aviso prévio dado pelo empregador, retira do empregado qualquer direito às verbas rescisórias de natureza indenizatória. De outra mão, se a justa causa é praticada pelo empregador, o empregado está dispensado do cumprimento do restante do período de aviso prévio, sem prejuízo da integralidade do salário e da integração do tempo total no tempo de serviço. Art. 490. O empregador que, durante o prazo do aviso prévio dado ao empregado, praticar ato que justifique a rescisão imediata do contrato, sujeita-se ao pagamento da remuneração correspondente ao prazo do referido aviso, sem prejuízo da indenização que for devida. Por fim, é possível à qualquer das partes reconsiderar o aviso prévio concedido, dependendo, porém, a continuação do contrato, do aceite, expresso ou tácito da parte contrária.(art. 489, CLT) 01/10/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos. https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 7/22 Art. 489. Dado aviso prévio, a rescisão torna-se efetiva depois de expirado o respectivo prazo, mas, se a parte notificante reconsiderar o ato, antes de seu termo, à outra parte é facultado aceitar ou não a reconsideração. PRAZO PARA PAGAMENTO DAS VERBAS RESCISÓRIAS Ao término do contrato de trabalho, o empregador possui um prazo para efetuar o pagamento das verbas rescisórias que forem devidas ao trabalhador regido pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), sob pena de pagar uma multa em favor do empregado, equivalente ao seu último salário (art. 477, § 8º, da CLT), caso extrapole esse período. Antes da Reforma Trabalhista, havia 2 (dois) prazos diferentes previstos nas alíneas a e b do § 6º, do artigo 477, da CLT, que variavam de acordo com a modalidade do aviso prévio, os quais eram os seguintes: - Aviso prévio trabalhado: até o primeiro dia útil imediato ao término do contrato; - Aviso prévio indenizado: até o décimo dia, contado da data da notificação da demissão. Com a Lei nº 13.467/2017 (Lei da Reforma Trabalhista) esses prazos foram unificados para até 10 (dez) dias contados a partir do término do contrato de trabalho, vejamos: Art. 477. da CLT: (...) § 6º A entrega ao empregado de documentos que comprovem a comunicação da extinção contratual aos órgãos competentes bem como o pagamento dos valores constantes do instrumento de rescisão ou recibo de quitação deverão ser efetuados até dez dias contados a partir do término do contrato. (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 2017) Assim, uma vez que quando o empregado for demitido, ou pedir demissão, mas trabalhar até o último dia do aviso prévio, terá o direito de receber suas verbas rescisórias até 10 (dez) dias após o término do contrato. No entanto, perceber-se o surgimento de uma dúvida quando se tratar do aviso prévio indenizado. Isto porque quando se trata desta modalidade de aviso prévio, o término do contrato de trabalho não coincide com o último dia de trabalho, pois segundo o § 1º do art. 487, da CLT, o período do aviso prévio integra o contrato de trabalho, contabilizando-se no tempo de serviço, senão vejamos: 01/10/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos. https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 8/22 Art. 487 da CLT: (...)§ 1º - A falta do aviso prévio por parte do empregador dá ao empregado o direito aos salários correspondentes ao prazo do aviso, garantida sempre a integração desse período no seu tempo de serviço. Isto significa que quando um empregado for demitido imediatamente sem qualquer aviso, o seu contrato de trabalho irá se projetar no tempo pelo período que duraria o aviso prévio do qual tem direito, ou seja, por exemplo, se um empregado, com menos de um ano de serviço e, portanto, com direito a 30 (trinta) dias de aviso prévio, for demitido sem justa causa no dia 01/06/2018, com o aviso indenizado, terá seu contrato de trabalho projetado para até o dia 01/07/2018, mesmo sem ter efetivamente trabalhado. Inclusive, neste caso, a data que deve ser constada na Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS) é a do último dia da projeção do aviso prévio indenizado, conforme entende o Tribunal Superior do Trabalho (TST), observe-se: OJ 82.da SDI-1 do TST: AVISO PRÉVIO. BAIXA NA CTPS (inserida em 28.04.1997) A data de saída a ser anotada na CTPS deve corresponder à do término do prazo do aviso prévio, ainda que indenizado. Outrossim, esse período gera reflexos em verbas trabalhistas pelo período acrescido como, por exemplo, nas férias e 13º salário proporcionais e no FGTS, que devem ser pagos com a quitação da rescisão, conforme entendimento jurisprudencial do TST: OJ 367. da SDI-1 do TST: AVISO PRÉVIO DE 60 DIAS. ELASTECIMENTO POR NORMA COLETIVA. PROJEÇÃO. REFLEXOS NAS PARCELAS TRABALHISTAS. (DEJT divulgado em 03, 04 e 05.12.2008) O prazo de aviso prévio de 60 dias, concedido por meio de norma coletiva que silencia sobre alcance de seus efeitos jurídicos, computa-se integralmente como tempo de serviço, nos termos do § 1º do art. 487 da CLT, repercutindo nas verbas rescisórias. Vale salientar que o aviso prévio não é de apenas 30 (trinta) dias, mas sim é proporcional ao tempo de serviço, conforme dita a Lei nº 12.506/2011, de modo que o empregado tem assegurado o mínimo de 30 (trinta) dias, acrescentando-se 3 (três) dias por cada ano de serviço prestado na mesma empresa, até o máximo de 60 (sessenta) dias, perfazendo um total de até 90 (noventa) dias. Assim, por exemplo, um empregado que tenha vinte anos de serviço terá direito a noventa dias de aviso prévio, caso seja demitido sem justa causa. 01/10/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos. https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 9/22 É nesse cenário que surge a indagação: a partir de qual data se inicia o prazo de dez dias para o pagamento das verbas rescisórias, quando o aviso prévio for indenizado? A resposta ainda não é definitiva, já que não há até agora jurisprudência consolidada, mas parece-nos que pelo fato da nova legislação se referir ao prazo de dez dias contados a partir do término do contrato, em uma análise estritamente técnico-jurídica, deve-se considerar a data final do aviso prévio projetado, a partir do qual se iniciará o prazo para o pagamento das verbas rescisórias, e não a data do último dia de efetivo trabalho. Isto porque, na redação anterior, o dispositivo do Texto Consolidado, ao se referir ao aviso prévio indenizado, mencionava que o prazo seria contado da data da "notificação da demissão" e não do término do contrato, reforçando a ideia de que o término do contrato, nestes casos do aviso indenizado, é diferenciada, por ser a data do último dia da projeção do aviso. Nesse sentido, por exemplo, um empregado com vinte anos de serviço que for demitido sem justa causa, poderá receber suas verbas rescisórias em até 100 (cem) dias, sendo noventa dias de aviso prévio, mais dez dias do prazo do art. 477, § 6º, da CLT. Doutra banda, há quem defenda que tal prazo deve ser contado a partir do término fático e efetivo do contrato, independentemente da projeção do aviso prévio indenizado, seguindo-se, pois, uma interpretação de que a intenção legal seria a de estabelecer um prazo único de dez dias contados da data do término efetivo do contrato de trabalho. Segundo essa corrente, com o novo regramento, fixou-se em 10 (dez) dias o prazo para a realização da quitação, tendo como marco temporal a cessação da prestação da atividade. Em termos mais precisos: extinto o contrato de trabalho, dispensado o empregado do cumprimento do período relativo ao aviso prévio, deve o pagamento ser levado a efeito no prazo de 10 dias corridos. Em sendo o aviso prévio cumprido, tão logo ultimado o seu curso, inicia-se a fluência dos 10 dias para a quitação das verbas rescisórias. Decerto, a mora no pagamento dos haveres decorrentes da rescisão do contrato de trabalho sujeita o empregador ao pagamento da multa a que faz alusão o parágrafo 8° do artigo 477 da CLT, considerando como base o último salário percebido pelo então empregado. 01/10/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos. https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 10/22 Sucede que, além da quitação das verbas rescisórias, sabe-se que a rescisão do contrato de trabalho traduz-se em ato complexo, impondo não somente o cumprimento a tempo e modo das obrigações de dar (pagamento), como também das obrigações de fazer (entrega das guias TRCT e CD/SD, a depender da modalidade rescisória). Por consequência, surge a dúvida acerca da hipótese fática de incidência da penalidade inserta no parágrafo 8o do artigo 477 da CLT. A boa hermenêutica prega que as regras restritivas de direito ou aquelas que imputam penalidades não comportam interpretação extensiva. Por óbvio, a mesma ratio se empresta ao artigo 477, parágrafo 8°, da CLT, na medida em que encerra norma que imputa ao empregador uma penalidade, mas cuja sistemática interpretativa remete às obrigações fixadas no atual parágrafo 6º, com a redação atribuída pela Lei n. 13.467/2017. Diz a primeira parte do novo regramento: “[…] a entrega ao empregado de documentos que comprovem a comunicação da extinção contratual aos órgãos competentes bem como o pagamento dos valores constantes do instrumento de rescisão ou recibo de quitação […]”. O parágrafo 8º do referido artigo celetário, por sua vez, vaticina que o não cumprimento das obrigações a que faz referência o correspondente parágrafo 6o sujeita o empregador ao pagamento da multa respectiva. De maneira que, seja pela mora no cumprimento das obrigações de fazer, seja pela mora na quitação dos haveres rescisórios, responde o empregador pelo pagamento da multa no importe do último salário percebido pelo empregado. Vale rememorar que a redação original do artigo 477 celetista dirigia-se apenas ao pagamento, sendo que a penalidade tinha incidência por ocasião do atraso na quitação dos haveres rescisórios, situação esta modificada a partir de 11/11/2017, com a vigência da Lei n. 13.467/2017. Exercício 1: Viviane e Carolina receberam aviso prévio de sua empregadora, a empresa Z, relacionado à rescisão de seus contratos de trabalho por prazo indeterminado. O aviso prévio de Viviane é indenizado e o de Carolina não. Assim, o pagamento rela�vo ao período de: A) ambos os avisos estão sujeitos à contribuição do FGTS; B) 01/10/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos. https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 11/22 apenas o aviso prévio de Viviane está sujeito à contribuição para o FGTS; C) apenas o aviso prévio de Carolina está sujeito à contribuição para o FGTS; D) ambos os aviso estão sujeitos à contribuição para o FGTS, mas a contribuição do aviso de Viviane é pela metade; E) ambos os aviso estão sujeito à contribuição para o FGTS, mas o aviso de Carolina é pela metade. O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A) Comentários: A) SÚM 305 TST FGTS INCIDE SOBRE O AVISO PRÉVIO INDENIZADO E TRABALHADO Exercício 2: Considerando a nova modalidade de rescisão do contrato de trabalho, introduzida pela Lei n°13.467/2017, em havendo ex�nção por acordo entre empregado e empregador, será permi�do o saque pelo empregado do valor dos depósitos do FGTS, bem como será devida pelo empregador a indenização sobre seu saldo, nas seguintes proporções, respec�vamente: A) 100% e a metade. B) 80% e a metade. C) 01/10/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos. https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 12/22 50% e a integralidade. D) 100% e a integralidade. E) 20% e a metade. O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B) Comentários: C) Art. 484-A. O contrato de trabalho poderá ser extinto por acordo entre empregado e empregador, caso em que serão devidas as seguintes verbas trabalhistas: I - por metade. B) Pois como todos atestaram o limite máximo do saque é de 80%, logo a letra E também atende, pois o comando da questão não pede os limites máximos Exercício 3: O FGTS é um fundo criado pelo Governo Federalpara proteger o trabalhador demitido sem justa causa, mediante a uma conta vinculada ao contrato de trabalho. Sua principal fonte de recurso é a contribuição efetuada pelos empregadores, correspondente a: A) 5% da remuneração do empregado. B) 8% da remuneração do empregado. C) 10% da remuneração do empregado. 01/10/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos. https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 13/22 D) 7% da remuneração do empregado. E) 20% da remuneração do empregado. O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B) Comentários: B) Art. 15 lei nº 8.036/90: para os fins previstos nesta lei, todos os empregadores ficam obrigados a depositar, até o dia 7 de cada mês, em conta bancária vinculada, a importância correspondente a 8% da remuneração paga ou devida, no mês anterior, a cada trabalhador. Exercício 4: O cumprimento de aviso prévio pelo empregado que seja demitido pelo empregador, sem justa causa, em contrato por prazo indeterminado, A) não é obrigatório, podendo o empregado recusar o comparecimento. B) pode ser convertido em acréscimo à indenização devida, à razão de 50%. C) é obrigatório, com redução da jornada em 2 horas diárias. 01/10/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos. https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 14/22 D) somente pode ser exigido se houver estipulação específica no contrato de trabalho. E) deve ser reduzido à metade do tempo exigível para o caso de demissão por justa causa. O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C) Comentários: C) Art. 488 da CLT. O horário normal de trabalho do empregado, durante o prazo do aviso, e se a rescisão tiver sido promovida pelo empregador, será reduzido de 2 horas diárias, sem prejuízo do salário integral. Parágrafo único. É facultado ao empregado trabalhar sem a redução das 2 horas diárias previstas neste artigo, caso em que poderá faltar ao serviço, sem prejuízo do salário integral, por 1 dia, na hipótese do inciso l, e por 7 dias corridos, na hipótese do inciso lI do art. 487 desta Consolidação Exercício 5: Considerando as proposições a seguir, de acordo com a legislação trabalhista e o entendimento do TST, é correto afirmar que o aviso prévio, A) não é devido na despedida indireta. B) é devido por metade na extinção por acordo entre empregado e empregador, se trabalhado. C) por ser irrenunciável, não exime o empregador do seu pagamento, mesmo diante da comprovação de obtenção de novo emprego pelo prestador. 01/10/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos. https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 15/22 D) é devido por metade na extinção por acordo entre empregado e empregador, se indenizado. E) é devido ao empregado na integralidade, no caso de reconhecimento de culpa recíproca na rescisão do contrato de trabalho. O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D) Comentários: D) Art. 484-A da CLT. O contrato de trabalho poderá ser extinto por acordo entre empregado e empregador, caso em que serão devidas as seguintes verbas trabalhistas I - por metade: a) o aviso prévio, se indenizado; e b) a indenização sobre o saldo do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, prevista no § 1º do art. 18 da Lei nº 8.036, de 11 de maio de 1990; II - na integralidade, as demais verbas trabalhistas. Exercício 6: Determinado empregado celetista foi dispensado sem justa causa pelo seu empregador. Sobre este assunto, assinale a alternativa correta que apresenta o horário de trabalho durante o prazo de aviso prévio: A) O horário normal de trabalho do empregado, durante o prazo do aviso, será reduzido de 2 (duas) horas diárias, sem prejuízo do salário integral B) O empregado deverá, obrigatoriamente ser dispensado, na última semana de aviso prévio 01/10/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos. https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 16/22 C) É facultado ao empregador dar 7 (sete) dias corridos ou 2 (duas) horas a menos durante o período de aviso prévio D) O empregado que, durante o prazo do aviso prévio, cometer qualquer das faltas consideradas pela lei como justas para a rescisão, receberá apenas a metade restante do respectivo prazo. E) nenhuma das alternativas anteriores. O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A) Comentários: A) Art. 488 da CLT. O horário normal de trabalho do empregado, durante o prazo do aviso, e se a rescisão tiver sido promovida pelo empregador, será reduzido de 2 horas diárias, sem prejuízo do salário integral, Parágrafo único. É facultado ao empregado trabalhar sem a redução das 2 horas diárias previstas neste artigo, caso em que poderá faltar ao serviço, sem prejuízo do salário integral, por 1 dia, na hipótese do inciso l, e por 7 dias corridos, na hipótese do inciso II do art. 487 desta Consolidação. Exercício 7: A respeito do aviso prévio, é correto afirmar que: A) A não redução da jornada de trabalho durante o cumprimento do aviso prévio, importa em concessão de novo aviso pelo empregador, não sendo admissível considerar-se como horas extras as duas horas indevidamente laboradas. B) 01/10/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos. https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 17/22 O abandono de emprego somente se caracteriza quando o empregado deixar de comparecer ao trabalho, sem mo�vo jus�ficado, por período igual ou superior a 30 dias, não havendo falar-se no aviso prévio. C) O aviso prévio é a comunicação que a parte que tem a intenção de rescindir o contrato de trabalho faz à outra parte contratual, de no máximo 30 (trinta) dias. D) É devido o pagamento de aviso prévio pelo empregador, ainda que a ruptura contratual tenha sido deflagrada por inicia�va do empregado ao invocar despedida indireta (justa causa come�da pelo empregador). E) O aviso prévio é comunicação que somente o empregador deve ao empregado, quando aquele pretende rescindir o contrato sem justa causa deste, não sendo devido no caso de pedido de demissão do empregado ao empregador. O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D) Comentários: D) CLT - Art. 491 - O empregado que, durante o prazo do aviso prévio, cometer qualquer das faltas consideradas pela lei como justas para a rescisão, perde o direito ao restante do respectivo prazo Exercício 8: No dia 30.06.2008, Paulo, após o expediente, foi atropelado no ponto de ônibus em frente à loja em que trabalha habitualmente e espera condução para retorno a sua casa. Por isso, ficou afastado do serviço, recebendo o bene�cio previdenciário do �po auxílio-doença acidentário, retornando ao trabalho em 30.12.2008. Em 15.12.2009, no entanto, recebeu aviso prévio para dispensa sem justa causa. Diante dessas informações, é correto afirmar: A) 01/10/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos. https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 18/22 A rescisão do contrato somente poderá se efe�var após o transcurso integral dos 30 dias do aviso prévio; B) O aviso prévio não produzirá seus efeitos, diante da incompa�bilidade desse ins�tuto com a estabilidade acidentária; C) O aviso prévio produzirá os efeitos legais, visto que a rescisão se formalizará após o transcurso do período de estabilidade; D) O aviso prévio produzirá efeitos, desde que haja dispensa do seu cumprimento, por liberalidade do empregador; E) O aviso prévio produzirá efeitos, desde que o sindicato par�cipe da homologação e não haja ressalva no respec�vo termo de rescisão. O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B) Comentários: B) É inválida a concessão do aviso prévio na fluência da garantia de emprego, ante a incompatibilidade dos dois institutos. Exercício 9: Cícero e Severino sãooperadores de máquinas em uma empresa. Cícero sofre acidente de trabalho e quebra um braço, ficando impossibilitado de trabalhar por 90 dias. Severino, num domingo, jogando futebol com amigos, quebra um braço, ficando impossibilitado de trabalhar por 90 dias. A) Cícero e Severino vão receber os salários integrais, pelos 90 dias de afastamento; 01/10/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos. https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 19/22 B) Cícero vai receber os salários integrais, pelos 90 dias, e Severino nenhum salário vais receber neste período; C) Cícero vai receber salários por 15 dias, e os depósitos do FGTS incidentes sobre os salários correspondentes a todo o período de afastamento. Severino vai receber os salários por 15 dias, e os depósitos para o FGTS correspondentes aos salários percebidos; D) Cícero e Severino vão receber salários por 15 dias, sendo os depósitos feitos na conta do FGTS correspondentes aos salários percebidos. E) Cícero e Severino vão receber os salários por 15 dias, sendo que ambos, após a cessação do auxílio previdenciário, serão portadores de estabilidade no emprego, nos termos do art. 118 da Lei n° 8.213/91 O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C) Comentários: C) Depois não receber pelo INSS Exercício 10: Maria do Carmo era balconista da loja Amor e Alegria quando foi dispensada sem justa causa. Após sete dias, pediu ao seu empregador a liberação do cumprimento de seu aviso prévio, pois já havia ob�do novo emprego, comprovando sua alegação com uma declaração do novo empregador informando que a mesma havia sido aprovada em processo sele�vo e deveria comparecer ao serviço no dia seguinte munida de sua CTPS e documentos per�nentes para o imediato registro. Diante do narrado, o proprietário da loja Amor e Alegria deverá: A) pagar as verbas rescisórias com a integração do período do aviso prévio integral, uma vez que se trata de ins�tuto irrenunciável pelo trabalhador. 01/10/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos. https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 20/22 B) deixar de pagar nas verbas rescisórias da empregada o aviso prévio integral, operando-se a renúncia do mesmo quando da comprovação de novo emprego. C) pagar as verbas rescisórias de Maria do Carmo, excluindo o valor equivalente aos dias faltantes do prazo do aviso prévio. D) descontar das verbas rescisórias de Maria do Carmo o período do aviso prévio que deixou de ser cumprido pela mesma, ocasionando prejuízos à loja. E) pagar as verbas rescisórias apenas pela metade, com a inclusão do período faltante do cumprimento do aviso prévio, tendo se operado a culpa recíproca das partes. O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C) Comentários: C) O direito ao aviso prévio é irrenunciável pelo empregado. O pedido de dispensa de cumprimento (pelo empregador) não exime o empregador de pagar o respectivo valor, salvo comprovação de haver o prestador dos serviços (ex- empregado) obtido novo emprego Exercício 11: De acordo com a Lei n° 12.506/2011, em relação ao direito do empregado ao aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, considerando um contrato de trabalho que perdurou por cinco anos e foi rescindido por despedida imo�vada, é CORRETO afirmar que é de: A) trinta e três dias. 01/10/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos. https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 21/22 B) trinta e seis dias. C) trinta e nove dias. D) quarenta e dois dias. E) quarenta e cinco dias. O aluno respondeu e acertou. Alternativa(E) Comentários: E) Cálculo do aviso prévio de maneira bem simples: quantidade de anos trabalhados x 3 + 30 = x No caso da questão: 5x3+30=45 Exercício 12: Mercedez ficou viúva e, como herdeira legal, terá direito a sacar os depósitos do FGTS de seu marido, que teve um ataque cardíaco fulminante quando jogava bola com seus amigos no final de semana. Ernesto fez um acordo com seu empregador para rescindirem seu contrato de trabalho e poderá sacar os depósitos do FGTS. Vilma foi injustamente dispensada e Marcelo ingressou com reclamação trabalhista ficando caracterizada a rescisão indireta de seu contrato de trabalho por culpa do empregador. No tocante à indenização sobre o saldo do FGTS, para o empregado, A) Mercedez não terá direito à referida multa; Ernesto tem direito a 20% e tanto Vilma como Marcelo terão direito à multa de 40%. 01/10/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos. https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 22/22 B) todos terão direito à multa de 20%, exceto Vilma que tem direito a 40%. C) todos terão direito à multa de 40%, exceto Mercedez, que não tem direito à referida multa. D) Mercedez e Marcelo não terão direito à referida multa; Ernesto tem direito a 20% e Vilma a 40%. E) Mercedez e Marcelo terão direito à multa de 20%; Ernesto e Vilma terão direito a 20%. O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A) Comentários: A) Mercedez pode rá sacar totalmente o FGTS da conta de seu ma rido falecido, no entanto não existe obrigação do emp regador de pagar a multa de 40%, tendo em vista a ausência de sua responsabilidade pela demissão. Ernesto apenas poderá saca r 80% de seu FGTS e m razão de acordo bilateral para rescisão e terá direito a 20% d a indenização compensatória e não 40% igual tem direito o que tem seu contrato rescind ido sem justa causa pelo empregador. Vilma foi dispensada injustamente tendo direito a indenização de 40%. Por f im, Marcelo teve recon hecido judicialmente a rescisão indireta do trabalho e tendo o empregador culpa pela rescisão deverá indenizar os 40% sobre o saldo da conta vinculada do FGTS do obreiro.