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Quadro 1 – Relação de rochas ígneas que serão estudadas na aula prática Item Nome da rocha ígnea 1 basalto 2 charnockito 3 gabro 4 granito 5 obsidiana 6 pegmatito 7 quartzo sienito Em seguida, aparecerá o resultado da pesquisa. Deve-se, então, clicar sobre o link que levará ao acesso sobre a rocha pesquisada. A partir da leitura da caracterização da rocha pesquisa, preencher o Quadro 2 que se segue, mais adiante, nesta prática. Quadro 2 – Características de rochas ígneas Basalto 1 Origem: Ígnea, Vulcânica, Hipoabissal 2 – Descrição macroscópica São rochas holocristalinas, hipocristalinas ou raras vezes vítreas, com matriz afanítica. Normalmente apresentam estrutura isotrópica, mas podem preservar estruturas de fluxo quando efusivas, como pahoehoe, cordada ou fluidal, e estruturas miloníticas ou cataclásticas quando intrusivas. 3 – Classe de coloração Máfica, Mesocrática, Melanocrática 4 – Mineralogia Essencial clinopiroxênio e olivina (55-35%); plagioclásio cálcico (An > 50% – labradorita) (40-60%); pode conter matriz vítrea ou vidro vulcânico. 5 – Textura Os tipos holocristalinos costumam apresentar textura pilotaxítica, subofítica ou ofítica; os tipos hipocristalinos podem apresentar textura vitrofírica, variolítica, intersertal, intersticial ou hialopilítica; enquanto os tipos vítreos são geralmente maciços ou compactos, com cristalitos e microlitos denominados de taquilita. A granulação, muito fina a fina, possui uma distribuição serial do tamanho dos cristais. Em geral são afíricos, mas quando mais evoluídos, podem apresentar fenocristais ou microfenocristais de olivina, piroxênio (em geral augita diopsídica) ou plagioclásio (anortita, bytownita, ou mais frequentemente, labradorita). Charnockito 1 Origem: Ígnea 2 – Descrição macroscópica Rocha ígnea e/ou metamórfica de alto grau metamórfico, granítica ou granitóide, que se caracteriza por apresentar hiperstênio em sua composição. Fonte: http://sigep.cprm.gov.br/glossario/verbete/charnockito.htm 3 – Classe de coloração Leucocrática 4 – Mineralogia Essencial Quartzo, microclínio, oligoclásio, hiperstênio, augita, hornblenda, biotita e magnetita. 5 – Textura Rocha com estrutura comumente compacta, fluidal, xenolítica ou bandada. Em geral ocorre com textura holocristalina, fanerítica, de granulação média a grossa, equigranular a megaporfirítica. A relação geométrica entre os cristais varia de xenomórfica a hipidiomórfica, e a articulação entre estes é normalmente irregular, gerando uma trama granular ou hipidiomórfica, que também pode ser maculada e com frequentes texturas mimerquíticas. Gabro 1 Origem: Ígnea, Plutônica 2 – Descrição macroscópica Gabro é uma rocha plutónica intrusiva de cor escura com textura fanerítica e granulação média a grossa. É uma rocha composta essencialmente por plagioclases (labradorite a anortite),piroxenas e titanomagnetite. A olivina magnesiana (forsterite) pode ocorrer como mineral acessório, bem como magnetite, sulfetos, apatite, espinela (verde ou castanha), titanite e rutilo. O gabro é o equivalente plutónico do basalto, formando-se pelo arrefecimento lento de magmas de composição basáltica. Comercialmente os gabros são vendidos como granito negro. Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Gabro#:~:text=Gabro%20%C3%A9%20uma%20rocha%20plut%C3%B3nica,e%20granula%C3%A7%C3%A3o%20m%C3%A9dia%20a%20grossa.&text=O%20gabro%20%C3%A9%20o%20equivalente,s%C3%A3o%20vendidos%20como%20granito%20negro. 3 – Classe de coloração Máfica, Mesocrática, Melanocrática 4 – Mineralogia Essencial Plagioclásio (labradorita ou bytownita) (45-70%); Maficos: (mica: biotita; piroxênio: augita, augita diopsídica menos frequentemente hiperstênio; pode ocorre olivina e raramente hornblenda) (25-50%). 5 – Textura São em geral rochas granulares hipidiomórficas, de granulação fina a grossa. Plagioclásio, piroxênio e olivina são hipidiomórficos. Minerais acessórios frequentemente são idiomórficos. Pode ocorrer auréolas de reação em torno da olivina e piroxênio. Granito 1 Origem: Ígnea, Plutônica, Hipoabissal 2 – Descrição macroscópica Granitos são rochas holocristalinas de granulação média a grossa, que podem ser equigranulares, inequigranulares, porfiríticas ou porfiroides. Em geral apresentam estrutura isotrópica, mas podem conter estruturas fluidal, miarolítica ou xenolítica. Fonte: https://museuhe.com.br/rocha/granito/ 3 – Classe de coloração Félsica, Leucocrática, Mesocrática, Hololeucocrática 4 – Mineralogia Essencial Quartzo (10-40%), feldspato potássico (microclínio ou ortoclásio) (30-60%), e plagioclásio (oligoclásio ou andesina, excluindo-se as pertitas) (0-35%), predominando feldspatos alcalinos. 5 – Textura Os cristais são frequentemente euédricos ou subédricos (rocha automórfica ou pan-idiomórfica), com tendência a apresentarem contatos retos entre si. Minerais intersticiais, contudo, podem apresentar formas anédricas a ameboides, com contatos lobulados ou engrenados. A diferenciação magmática e a dinâmica de convecção na câmara magmática podem gerar texturas cumuláticas. Tramas comuns em rochas graníticas são do tipo sal e pimenta, aplítica, granular, rapakivi, mirmequítica, granofírica, gráfica ou intersticial. Obsidiana 1 Origem: Ígnea, Vulcânica 2 – Descrição macroscópica É uma rocha ígnea extrusiva constituída quase integralmente por um tipo de vidro vulcânico com 70% ou mais sílica (SiO2 – dióxido de silício) na sua composição química. Forma – se quando uma lava de composição félsica e baixo teor em água (menos que 2-3 % mássicos) arrefece rapidamente sem permitir a formação de cristais em quantidade substancial. Apesar do rápido arrefecimento ser necessário, a vitrificação ocorre essencialmente porque a riqueza em silicato das lavas félsicas induz uma elevada viscosidade e polimerização que dificultam a cristalogênese. A obsidiana é classificada como um mineraloide por não ser cristalina, já que ter estrutura cristalina é condição necessária para que um material geológico de ocorrência natural possa ser considerado um mineral. Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Obsidiana 3 – Classe de coloração Leucocrática, Hololeucocrática 4 – Mineralogia Essencial Vidro vulcânico 5 – Textura A estrutura pode ser maciça, vesicular, amigdaloidal, escoriácea ou celular, com fratura conchoidal. Trata-se de uma rocha de textura holo vítrea, desprovida de cristais e de grau de visibilidade vítreo. Pegmatito 1 Origem: Ígnea, Hipoabissal 2 – Descrição macroscópica PEGMATITOS são rochas holocristalinas que apresentam, pelo menos em parte, uma granulação muito grosseira, contendo como maiores constituintes minerais àqueles encontrados tipicamente em rochas ígneas comuns, mas com a caraterística de apresentarem extremas variações no que se refere ao tamanho dos grãos. Jahns (1955) Fonte: http://www.geoturismobrasil.com/Material%20didatico/08%20-%20geologia%20pegmatitos.pdf 3 – Classe de coloração Félsica, Leucocrática 4 – Mineralogia Essencial Grandes cristais de feldspatos alcalinos (albina, microclínio) e quartzo. 5 – Textura Estrutura compacta e trama pegmatítica, holocristalina, fanerítica, de granulação muito grossa a gigante, inequigranular xenomórfica a hipidiomórfica, com articulação irregular entre os cristais. Quartzo Sienito 1 Origem: Ígnea, Hipoabissal 2 – Descrição macroscópica Rocha ígnea plutônica a supersaturada com quartzo (5 a 20%) e com componentes essenciais K feldspato, predominando sobre plagioclásio (albita-oligoclásio), e ferromagnesianos: biotita, hornblenda, arfvedsonita geralmente importantes. Fonte: http://sigep.cprm.gov.br/glossario/verbete/quartzosienito.htm#:~:text=quartzo%2Dsienito&text=Rocha%20%C3%ADgnea%20plut%C3%B4nica%20a%20supersaturada,%2C%20hornblenda%2C%20arfvedsonita%20geralmente%20importantes. 3 – Classe de coloração Leucocrática 4 – Mineralogia Essencial Rocha constituída predominantemente por feldspato potássico (ortoclásio, microclínio) e quantidades menores de quartzo, plagioclásio (albita, oligoclásio), biotita e hornblenda,podendo conter ainda piroxênio. 5 – Textura Estrutura compacta. Textura holocristalina, fanerítica, de granulação média a grossa, equigranular a inequigranular, hipidiomórfica, com articulação irregular entre os cristais. A trama pode ser granular hipidiomórfica ou intersticial. Ao final, o Quadro 2 deverá estar completamente preenchido. Assim que terminada esta atividade da prática, o aluno poderá passar para a Atividade 2, que consiste na resolução de um questionário A atividade 2 consiste em responder as questões que seguem: Quais as diferenças encontradas no processo de cristalização do basalto e do granito, respectivamente? Quais as diferenças entre as rochas ígneas intrusivas e extrusivas? Quais são as rochas ígneas de utilização na Engenharia Civil? Quais são as aplicações das rochas ígneas na Engenharia Civil? Quais são as características das rochas ígneas, apresentadas no quadro 1, que são essenciais para se decidir por sua utilização em obras civis? Por quê?