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AGENCIAMENTO E TRANSPORTES - ATIVIDADE 1

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AGENCIAMENTO E TRANSPORTES – ATIVIDADE 1
De acordo com o Estudo da Competitividade do Turismo Brasileiro, “a formação de alianças estratégicas entre empresas e grupos turísticos, bem como sua crescente internacionalização” está gerando a “concentração nas mãos de grandes grupos integrados e internacionalizados”. As mudanças recentes no segmento de transporte aéreo têm contribuído para o enfraquecimento do papel de intermediação tradicional das agências. 
 
O crescente uso de tecnologias da informação e comunicação (TIC) traz eficiência e agilidade às agências de viagem e transporte, auxiliando as principais funções da venda e atendimento ao cliente. Contudo, fomenta também a conexão entre pessoas (peer-to-peer), aumentando os processos de desintermediação entre operadoras, destinos, meios de hospedagem, agências e outros prestadores de serviços turísticos e os consumidores.  
 
Esse cenário de crescente desintermediação vem afetando os antigos modelos de comissionamento aos agentes de viagem e transporte, assim como outros intermediadores de serviços e produtos turísticos. 
Transaction fee (taxa por transação), management fee (taxa de administração), flat fee (taxa fixa) e sucess fee (taxa de sucesso) são os tipos de desregulamentação oferecidas ao mercado de agenciamento de viagens e transportes turísticos.  
 
Quais segmentos de turismo podem ser identificados na oferta de experiências de turismo à venda no site AirBnb? https://www.airbnb.com.br/host/experiences 
 
Selecione 10 experiências e busque identificar os segmentos de turismo à que pertencem. 
 
Regra da política. Descreva os impactos das políticas de desregulamentação e comissionamento de viagens, destacando os impactos das medidas no tocante aos canais de distribuição do turismo. 
No AirBnb
Cultural: Historiadores de arte, arquitetos, criadores de tendências e guias mostram a comunidade através de suas lentes, Eles revelam subculturas, figuras subterrâneas, locais secretos e produções emergentes. Com perspectivas pessoais sobre as histórias locais, eles conectam os hóspedes com uma história que poderão compartilhar quando voltarem para casa. Neste segmento também se encaixam os grandes eventos culturais de teatro, dança, moda, música, bibliotecas e livrarias, feiras artesanais e eventos esportivos.
Culinária: Ensine a técnica por trás da receita secreta de sua avó ou sua mais recente inovação no cardápio para um grupo de amantes da gastronomia. Visite o mercado local, mostre as raridades e lugares inusitados ou compartilhe seus lugares favoritos para comer. Crie seu próprio cardápio exclusivo, ofereça ingredientes frescos de seu jardim ou simplesmente compartilhe o pão com novos amigos ao redor da mesa. Dentro deste segmento também existem os eventos de gastronomia de cada região visitada, para experimentar e saborear os paladares regionais de cada lugar visitado no mundo.
Natureza e Ar Livre: Montanhistas, caminhantes destemidos, surfistas e mergulhadores levam os amantes da natureza das profundezas do oceano aos picos mais altos. Eles revelam maravilhas naturais que seriam impossíveis de encontrar sem um profissional local. Caminhadas relaxantes e esportes radicais facilitam conversas fora de espaços confinados. Em ambientes rurais, a prática de montaria e passeios a cavalos também é uma ótima opção de natureza, onde o viajante pode experimentar a vida no campo, sentir a terra em suas mãos, no plantio de sementes e na colheita. Poder tocar o rebanho juntamente com os nativos, alimentar e cuidar dos animais da fazenda.
Contudo, o contexto atual nos convida a pensar a atividade do turismo sob novas perspectivas. Ao observar o avanço das tecnologias da informação e comunicação, é notável como as relações de troca e contato entre pessoas vem se transformando e também modificando
 os diversos mercados turísticos, como o mercado das agências de viagens e operadoras de turismo e transportes. Para entender a atividade do turismo, atualmente, é necessário olhar primeiro para os hábitos de quem viaja. Desde a consulta do destino, o viajante costuma se conectar à diversos canais na internet para pesquisar, planejar, reservar, realizar, registrar e postar sua viagem. Organicamente, impulsionado em tempo real pelas busca da satisfação imediata de desejos sempre ao alcance da mão, o consumo turístico está totalmente integrado ao smarthphone e à internet.
O segmento das agências e operadoras de viagens e turismo exerce um papel fundamental de intermediação de serviços turísticos, constituindo um dos principais elos da cadeia do turismo, entre os provedores de serviços e consumidores finais (turistas). 
As principais transformações no setor de turismo internacional têm sido a integração (horizontal e vertical) e a formação de alianças estratégicas entre empresas/grupos turísticos (ambas intra e inter-países), bem como sua crescente internacionalização. 
O principal efeito dessas transformações tem sido a intensificação da concentração no setor de turismo e, especificamente, no segmento de agências nas mãos de grandes grupos turísticos integrados e internacionalizados. 
Outra transformação relevante tem sido a difusão da tecnologia da informação (TI) na cadeia do turismo, com importante contribuição para os processos de desintermediação (conexão direta entre provedores ou operadoras e consumidores) e de reintermediação (desenvolvimento de funções de consultoria ou da especialização da atividade de agenciamento para atender a um determinado perfil de consumidor). 
As mudanças recentes no segmento de transporte aéreo têm contribuído para o enfraquecimento do papel de intermediação tradicional das agências, devido à comercialização direta de passagens aéreas no mercado consumidor com o auxílio da tecnologia da informação, e para a redução de sua principal fonte de receita: o comissionamento das empresas aéreas. Elas podem afetar a estrutura do segmento de agências, levando à redução do número de integrantes e à elevação de seu grau de concentração, bem como suas estratégias, estimulando o processo de reintermediação. Isto tende a compensar o enfraquecimento do papel de intermediação tradicional das agências e a redução do comissionamento recebido. Contudo, a reintermediação deve ser tratada com cautela, considerando que não apresenta escala para a atividade de agenciamento.
As agências ainda desempenham um importante papel de intermediação tradicional, especialmente nas vendas de passagens aéreas (mostrando o caráter limitado da desintermediação), e ainda dependem primordialmente da negociação de serviços turísticos em mercados mais amplos, mantendo como sua principal fonte de receita o comissionamento recebido de provedores e de operadoras (mostrando o caráter limitado da reintermediação). Portanto, os processos de desintermediação e reintermediação se encontram em estágio inicial. Entretanto, podem se desenvolver em futuro próximo com a importante contribuição da maior difusão da tecnologia da informação no segmento. 
O segmento de agências e de operadoras tem um pequeno peso relativo no setor de turismo brasileiro (considerando o número de empresas, pessoal ocupado, receita e valor adicionado). Todavia, em termos absolutos, agrega um elevado número de empresas, emprega grande quantidade de trabalhadores e exerce uma importante função de intermediação tradicional de serviços turísticos, sendo ainda o principal responsável pela comercialização de pacotes turísticos e de passagens aéreas. Como a principal fonte de receita das agências brasileiras ainda é o comissionamento recebido de provedores e operadoras, elas são especialmente vulneráveis aos processos de desintermediação e de redução de comissionamento pagos pelas empresas aéreas. 
O futuro das agências brasileiras depende não somente da evolução do comissionamento recebido, mas também de sua capacidade de agregar gradativamente valor às suas atividades (por exemplo, com o desenvolvimento de funções de consultoria e do agenciamento especializado), utilizando inclusive os avanços tecnológicos atualmentedisponíveis, para gerar novas fontes de receita. 
O segmento encontra-se dividido entre uma grande quantidade de micro e pequenas empresas (em geral, agências varejistas e receptivas) e uma pequena quantidade de grandes empresas (operadoras). As operadoras exercem um relevante papel de articulação de um conjunto heterogêneo de empresas em torno de um produto turístico.
Nas atividades características do turismo, há fornecedores, revendedores, distribuidores/sistemas e consumo sem intermediários (peer-to-peer), de pessoas para pessoas.
Cias aéreas, aluguel de carros, aluguel de outros meios de transporte, hotéis, outros meios de hospedagem, outros prestadores, agentes de viagens, operadoras de turismo e a organização regional do turismo são os principais canais de distribuição do turismo.
Somam-se à esses os canais digitais, como agências virtuais (como a Expedia, Travelocity e Decolar), sites de reservas de hotéis (como o Booking.com e o Trivago), sites de compras coletivas (como o Viajar Barato) e as ferramentas de buscas e gestão de reservas criadas pelas consolidadoras e representantes, como o Reserva Fácil.
Esses novos canais de distribuição, desintermediação e reintermediação do turismo ainda incluem:
● redes sociais;
● sites;
● páginas profissionais;
● blogueiros de viagem e turismo;
● online travel agencies - OTAs;
● portais de informações turísticas;
● plataformas de e-commerce de passagens aéreas;
● outros serviços de viagens;
● redes colaborativas;
● Global Distribution Systems - GDS.
Vale ressaltar que agregadores e GDSs trouxeram um novo modelo de atendimento. Segundo a revista Panrotas, o New Distribution Capability - NDC - também agregou em tecnologia às cias aéreas, orientando esses negócios pelas análises de dados dos consumidores como parte da inteligência estratégica desses negócios.
Hackatons, desafios, aceleração de startups, iteração de produtos, afiliados de viagens… se você ainda não prestou atenção no significado dessas palavras, siga a dica: #aindaétempo!
O turismo peer-to-peer (p2p) é uma nova prática ainda requerendo o amadurecimento dos conceitos que possam explicá-la. A co-criação das férias, juntamente com seus hospitaleiros receptores, é um conceito que remete à ideia das dádivas oferecidas ou trocadas pelos povos antigos
Casa, carona, comida, experiência, sofá, drink, um passeio pela cidade, essas são novas formas de compartilhar serviços e produtos turísticos sem ônus, necessariamente, faz parecer que voltamos ‘às formas e razões de troca nas sociedades arcaicas’, como apontou Marcel Maus no livro “O ensaio sobre a dádiva”.