Buscar

Inclusão-de-esportes-radicais-de-ação-e-aventura


Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 68 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 68 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 68 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Versão On-line ISBN 978-85-8015-075-9
Cadernos PDE
OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE
NA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE
Produções Didático-Pedagógicas
 
PARANÁ 
GOVERNO DO ESTADO 
 
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO 
SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO 
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CENTRO-OESTE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Inclusão de Esportes Radicais de Ação e Aventura na Educação 
Física Escolar 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Carlos Juliano Bet 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
IRATI – PR 
2013 
 
PARANÁ 
GOVERNO DO ESTADO 
 
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO 
SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO 
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CENTRO-OESTE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Produção didático-pedagógica (caderno 
pedagógico) apresentada a Secretaria e Estado 
da Educação do Paraná, como requisito para o 
cumprimento das atividades propostas dentro 
do Programa de Desenvolvimento Educacional-
PDE do Estado do Paraná. 
 Orientador: Prof. Dr. Cláudio Shigueki Suzuki 
 
 
 
 
 
 
 
 
IRATI – PR 
2013 
APRESENTAÇÃO 
 
 
 A importância deste Caderno Pedagógico está na possibilidade de acesso ao 
conhecimento sob os conceitos de Esportes Radicais de Ação e Aventura (ERAs) na 
Educação Física Escolar. Pode ser o caminho para uma aprendizagem mais 
consciente sobre o tema, mais atrativa e que proporcione atividades diversificadas 
ao aluno na disciplina de Educação Física. A construção deste caderno temático 
com o tema “Inclusão de Esportes Radicais de Ação e Aventura na Educação Física 
Escolar” tem como objetivo disponibilizar um material que possa contribuir no 
trabalho de professores que na escola queiram trazer novas atividades aos alunos. 
Levar novas propostas às aulas, reconhecendo as mudanças e evoluções esportivas 
atuais, e tendo a consciência de que quanto maior o número de atividades 
proporcionadas aos alunos, maiores as chances deles adotarem uma atividade ou 
esporte regularmente, tendo um estilo de vida mais saudável. O caderno pedagógico 
traz desenvolvimento de ações pedagógicas teórico/práticas dentro desta temática 
como forma de capacitar o aluno ao conhecimento geral das modalidades e suas 
classificações, evolução, divulgação e influências dos novos esportes. Também 
propõe a implantação de uma proposta didático pedagógica para o ensino de 
conteúdos dos ERAs mesclados a demais conteúdos da Educação como saúde, 
meio ambiente, entre outros. 
Como a Educação Física se desenvolveu historicamente acompanhando as 
mudanças da sociedade, e sabendo que os ERAs são um fenômeno contemporâneo 
de grande apresentação e divulgação pela mídia, é que se teve a preocupação de 
levar essa temática às aulas, através do caderno pedagógico em atividades teóricas 
e práticas. Com esse material de consulta e reconhecendo a importância do tema de 
estudo, poderemos proporcionar aos alunos reflexões sobre as mudanças dos 
esportes, desenvolvendo sua autonomia e criticidade na possível escolha de novas 
atividades. 
A implementação deste projeto didático-pedagógico acontecerá no Colégio 
Estadual Parigot de Souza na cidade de Inácio Martins, Estado do Paraná. 
Inicialmente a turma que se beneficiará com o projeto será o 8° ano do ensino 
fundamental diurno, perfazendo trinta duas horas aulas durante o primeiro semestre 
do ano de 2014, com atividades proposta neste Caderno Pedagógico. Pretendendo 
que posteriormente todas as turmas possam ter acesso ao tema ajustado, a sua 
faixa etária e ano de ensino. Com a relevância do presente tema, sua presença 
efetiva nos conteúdos da disciplina de Educação Física, visa beneficiar e enriquecer 
as aulas, trazendo novas possibilidades e vivências aos alunos. 
 
JUSTIFICATIVA 
 
 A Educação Física, assim como a Educação de uma maneira geral, passaram 
por transformações e desenvolvimentos em sua evolução historicamente construída, 
conforme as mudanças da própria sociedade. Mesmo que por vezes vista como uma 
disciplina complementar (diminuição do número de aulas na grade curricular no 
ensino fundamental nas escolas públicas do Paraná em 2013), é inegável sua 
importância para a Educação, pois tem sua fundamentação, objetivos e caminhos 
próprios, como as demais disciplinas. 
Em sua história, de acordo com as tendências pedagógicas da época, a 
Educação Física, já foi identificada sendo uma disciplina higienista, como uma parte 
da solução para a saúde pública, em outro momento tinha um objetivo de cultura do 
físico, servindo à Pátria e pronto para o combate. Passou por um período tecnicista, 
onde se trabalhava o esporte como rendimento e técnica. A escola era base de 
talentos esportivos para competição. Enfim, a Educação Física passou por 
mudanças que dificultavam o entendimento de uma identidade própria e de qual era 
seu objeto de estudo. Foi a partir da década de 80 que transformações significativas 
começaram a acontecer, rompendo com a visão mecanicista e tradicional que tinha 
até então, para novas discussões e concepções pedagógicas. 
Isso fica mais evidente nos anos 90, com a proposta dos Parâmetros 
Curriculares Nacionais (PCN’s), fonte orientadora das práticas educacionais das 
escolas, onde a Educação Física Escolar deveria incorporar as dimensões afetivas, 
cognitivas e socioculturais dos alunos. Passou não apenas a estudar o movimento 
humano, mas ampliou seu estudo e influência, buscando relacionar-se com a cultura 
corporal do movimento humano, em seus aspectos psicológicos, sociais, didáticos e 
biológicos, tornando-se espaço para reflexão, discussão e apontamentos dentro da 
escola. 
Atualmente com a concepção de cultura corporal, a Educação Física Escolar 
utiliza-se de conteúdos da dança, esportes, jogos e brincadeiras, lutas e ginástica 
para colaborar com a formação do indivíduo, para que sejam capazes de 
desenvolver socialização, opinião, análise e identificação de práticas e atitudes 
importantes para sua vida, bem como promover o bem estar, saúde e ações para 
garantir seus direitos à qualidade de vida, política e sociedade. 
Considerando que a Educação Física Escolar é dinâmica quanto a propostas 
de conteúdos, e acompanha as mudanças e interesses das pessoas, temos 
atividades pouco exploradas nas aulas, e que estão em evidência social, como os 
esportes radicais. Os ERAs cada vez mais são vistos na TV, redes sociais, revistas, 
eventos e jornais em todo o mundo, chamam a atenção de um grande público, de 
todas as idades e classes sociais. 
 A variedade desses esportes, bem como seus praticantes, cresceu muito nos 
últimos anos, aumentando, assim, o leque de propostas de novos conteúdos na 
escola. Esses esportes podem ser conhecidos e classificados como radicais, 
urbanos, na natureza, aquáticos, aéreos, entre outras divisões, tendo em comum a 
superação, desafio, interação com o meio como algumas qualidades. 
Sabendo que os esportes radicais estão presentes nos conteúdos dos PCN’s 
e mais recentemente também constam nas Diretrizes Curriculares da Educação 
Física do Paraná, novas possibilidades e conteúdos surgem para a Educação Física 
Escolar, fugindo dos modelos tradicionais, incentivando assim a criatividade, 
inovação, interesse e valorização das aulas. 
 
OBJETIVOS 
 
GERAL 
 Implantação de uma Proposta Didático-pedagógica para o ensino de maneira 
efetiva dos esportes radicais ação e aventura nas aulas de Educação Física. 
 
ESPECÍFICOS 
 Desenvolver os esportes radicais de ação e aventura como componente 
didático pedagógico na Educação Física escolar. 
 Proporcionar alternativas de inclusão dos esportes radicais de ação e 
aventura no ambiente escolar. 
 Aplicar as atividades de parkour, slackline e escalada nas aulas de Educação 
Física. 
 
FUNDAMENTAÇÃO 
 
 Para implementação deste caderno pedagógico na escola inicialmente 
realizamos algumas reflexões importantes que nos ajudaram a fundamentar a ação 
no contexto escolar. Destaca-se a evoluçãodos ERAs, seu desenvolvimento e 
importância na atualidade. Alguns conceitos e classificações também são citados e 
por fim é discutida a possibilidade de sua implantação na Escola. 
 
ESPORTES RADICAIS DE AÇÃO E AVENTURA 
 
 Os ERAs são hoje uma realidade presente no meio esportivo e na sociedade, 
fruto de um grande crescimento e desenvolvimento ocorrido principalmente nas 
últimas duas décadas. 
A partir da década de 90 se tornaram mais evidentes e o homem passou a 
buscar ambientes naturais e artificiais para realizar essas práticas pela inovação, 
interação com a natureza, busca por atividades alternativas e aventura. 
 
As atividades de aventura tem se notabilizado pela diversidade e número de 
adeptos, ainda mais pela própria divulgação dos meios de comunicação, 
tanto pela mídia ou pelas revistas especializadas, sendo cada vez mais 
abordados em cursos e palestras devido aos interesses dessas novas 
práticas que surgem como meio de lazer, esporte e educação. (CÁSSARO, 
2011, p.8). 
 
Os primeiros autores a estudar essas atividades consideravam como uma 
área do lazer e cultura do tempo livre, onde a natureza e o risco serviam como saída 
para a correria do cotidiano das cidades e válvula de escape do stress. 
Posteriormente ao considerar também como esporte, diversas definições foram 
elaboradas na bibliografia. Essas atividades foram caracterizadas como esporte 
extremo, de risco, novo esporte, esporte sem regras, entre outros. 
Para Munhoz e Gonçalves Jr (2004, p.2) na literatura várias denominações e 
terminologias são usadas para definir as atividades de aventura: 
 
São muitas as nomenclaturas designadas a este tipo de atividade. A mais 
divulgada pela mídia é Esportes de Aventura, outros nomes comuns são: 
Esportes em Integração com a Natureza, Esportes Radicais, Esportes de 
Aventura na Natureza, Esportes Californianos, Esportes em Liberdade, 
Esportes Selvagens, Atividades Deslizantes de Aventura e Sensação na 
Natureza, Atividades Esportivas de Diversão e Turísticas de Aventura, 
Esportes Tecnológicos e Novos Esportes. Todas estas designações 
mostram alguma característica relacionada com as atividades 
desenvolvidas. 
 
 
Ao mesmo tempo em que os ERAs se desenvolvem, os seus conceitos 
também acompanham essa evolução. Hoje já se chegou a classificações e 
definições mais completas e universais, fruto de trabalhos, pesquisas e constantes 
estudos sobre o tema. 
Como destaca Fernandes (1998), por sua abrangência os Esportes Radicais 
podem ser considerados como conjunto de práticas corporais diferenciados por sua 
aproximação com a natureza ou interação com obstáculos urbanos, e por expressar 
valores que contestam os padrões antes estabelecidos. 
Em 2007 o Ministério do Esporte definiu, através de Resolução publicada no 
Diário Oficial da União, conceitos propostos por uma Comissão Nacional dos 
Esportes de Aventura sobre esporte radical e aventura. Atendendo assim a 
reinvindicação do setor esportivo para melhor organização e desenvolvimento. 
Segundo os conceitos aprovados: 
• O Esporte de Aventura - Compreende o conjunto de práticas esportivas 
formais e não formais, vivenciadas em interação com a natureza, a partir de 
sensações e de emoções, sob condições de incerteza em relação ao meio e 
de risco calculado. Realizadas em ambientes naturais (ar, água, neve, gelo 
e terra), como exploração das possibilidades da condição humana, em 
resposta aos desafios desses ambientes, quer seja em manifestações 
educacionais, de lazer e de rendimento, sob controle das condições de uso 
dos equipamentos, da formação de recursos humanos e comprometidas 
com a sustentabilidade socioambiental. 
• Os Esportes Radicais - Compreendem o conjunto de práticas esportivas 
formais e não formais, vivenciadas a partir de sensações e de emoções, 
sob condições de risco calculado. Realizadas em manobras arrojadas e 
controladas, como superação de habilidades de desafio extremo. 
Desenvolvidas em ambientes controlados, podendo ser artificiais, quer seja 
em manifestações educacionais, de lazer e de rendimento, sob controle das 
condições de uso dos equipamentos, da formação de recursos humanos e 
comprometidas com a sustentabilidade socioambiental. 
 
Atualmente muitas modalidades dos ERAs são divulgadas, e outras ainda em 
fase inicial de desenvolvimento e definição de regras, mas todas já podem ser 
divididas para melhor conhecimento e entendimento. De acordo com Uvinha (2001, 
p.22) “As modalidades de esportes radicais costumam ser classificadas, conforme o 
ambiente em que são praticadas, tanto aqui no Brasil como fora, como aéreos, 
aquáticos e terrestres”. 
Os esportes e atividades radicais tem em comum a busca por práticas 
significativas no que diz respeito à emoção, inovação e risco calculado, mas se 
diferenciam em suas características conforme o quadro a seguir: 
Classificação geral dos esportes radicais divididos em esportes de aventura e 
ação quanto ao local de prática. 
 Fonte: Pereira, Armbrust (2010). p17 
 
Essa classificação de acordo com o local de prática é atual e aceita nos meios 
de estudo, pesquisa e realização dessas atividades. Pode-se também classificar os 
esportes radicais e de aventura em outros aspectos para melhor entendê-los. Sua 
ESPORTES RADICAIS 
 
 
LOCAL DE PRÁTICA 
 
AÇÃO 
 
 
AVENTURA 
 
Aquático 
 
Surf, windsurf 
 
Mergulho (livre e autônomo), canoagem 
(rafting, caiaque, aqua ride, canyonning) 
 
Aéreo 
 
Base jump, sky surf 
 
Paraquedismo, balonismo, vôo livre 
 
 
Terrestre 
 
Bungee Jump, sandboarding 
 
Montanhismo (escalada em rocha, 
escalada em gelo, técnicas verticais, 
tirolesa, rapel, arvorismo); mountain bike 
(down hill, cross country), trekking 
 
Misto 
 
 
Kite surf 
 
 
Corrida de aventura 
 
 
Urbano 
Escalada indoor, skate, 
patins in line, bike (trial, bmx) 
 
 
 Parkour 
caracterização consiste em levar em conta fatores históricos, sociais dos riscos, das 
faixas etárias, regras, entre outros. Essas diferenças entre as características são 
resultados de análises e conclusões de diferentes autores nos últimos anos, em 
experiências profissionais, trabalhos acadêmicos e práticas relacionadas com esses 
esportes. Como exemplo o objetivo dos seguintes autores e sua tabela de 
classificação a seguir. 
 
 Assumimos aqui uma idéia de englobar nos esportes radicais tanto as 
atividades que denominamos de ação como as que consideramos de 
aventura procurando identificar as diferenças entre as mesmas, com o 
intuito de reconhecê-las melhor e não separá-las. (PEREIRA; ARMBRUST, 
2012 p 18). 
 
 
Caracterização geral dos esportes radicais, divididos em esportes de aventura 
e esportes de ação. 
ESPORTES RADICAIS 
 
Característica AÇÃO AVENTURA 
 
Habilidade Predomina a estabilização Predomina a locomoção 
 
 
Capacidade física 
Predomina a força potente 
A velocidade das manobras 
exige força e velocidade 
Predomina a resistência 
A estratégia e a escolha ganham 
importância 
 
 
Surgimento 
Como atividade de lazer e 
uso do tempo livre 
Como expedição ou exploração 
(militar, econômica ou científica) 
 
 
Etimologia 
Manifestação de força e 
energia, movimento, 
comportamento, e atitude 
Experiências arriscadas, 
incomuns, perigosos e 
imprevisíveis 
 
 
Objetivo 
O lazer é o principal motivo 
As competições geram 
eventos de grande 
importância 
 
Forte relação entre lazer e 
turismo 
Usado como educação 
 
Local 
Urbano e natureza 
Espaços construídos e 
eventos da natureza 
(onda, vento) 
 
Natureza e urbano 
Espaços naturais (a meta é sair 
de um ponto e chegar a outro) 
Público Média entre 15 e 25 anos Média entre 25 e 35 anos 
 
 
Perigo 
Socorro mais próximo 
Menor ação do clima 
 
Socorro mais distante 
Maior ação do clima 
 
Organização 
Existem regras, associações 
e formação de tribos 
 
Existem regras, associações e 
formação de equipes 
 
Mídia 
Buscacaptar a manobra 
Relaciona-se com público 
alvo na: atitude, vestimenta, 
comportamento e linguagem 
Busca captar uma história 
Relaciona-se com o público alvo 
na ecologia, qualidade de vida e 
meio ambiente 
 Fonte: Pereira, Armbrust (2010). p.18-19. 
 
 Ainda podem ser encontradas outras classificações e denominações para 
esses esportes, como exemplo AFAN (atividades físicas de aventura na natureza), e 
novas podem ser criadas, já que definições dessas atividades são relativamente 
novas em relação aos esportes tradicionais. Entretanto, tão importante quanto 
compreender seus conceitos e divisões, é fundamental também reconhecer o seu 
crescimento, sua importância e influência na sociedade atual. 
 Os ERAs ocupam hoje lugar de destaque na imprensa especializada, no 
turismo e comércio próprio, além do aumento de investimentos e patrocínios na 
área. No Brasil, ganharam força e visibilidade na mídia nos últimos anos, e segundo 
Uvinha (2001, p.21) “[...] os esportes radicais parecem ter começado a ganhar 
expressão no Brasil na década de 1980, desde então vêm sendo notado um 
considerável incremento no número de adeptos”. 
 A mudança e interesse pelo esporte alternativo, fez com que muitas pessoas 
adotassem hábitos de prática física saudáveis, abandonando o sedentarismo, onde 
possivelmente não se sentiam atraídas por atividades mais convencionais. Além da 
busca pela emoção, atingir e superar limites, a interação com a natureza presente 
em alguns esportes, também serviu de estimulo para conquistar novos adeptos e 
esportistas regulares. Para Darido; Rangel (2005, p. 183). 
 
Essa busca pelos esportes de aventura evidenciam uma nova tendência no 
cenário esportivo, a de trazer os esportes do espaço fechado para o espaço 
aberto, para a natureza. Essa tendência pode estar retratando uma nova 
dimensão do relacionamento homem natureza. 
 
 
A procura crescente de pessoas interessadas em atividades radicais gera um 
mercado lucrativo para estes esportes. Com a criação, acesso e desenvolvimento 
tecnológico de equipamentos específicos, aumento de locais e empresas 
especializadas para prática, formação profissional de instrutores, além do infinito 
potencial na natureza que o país apresenta e que são ou podem ser explorados 
pelas atividades. 
 Essa mudança da visão dos ERAs, também precisa ser refletida na escola, 
que é o espaço onde as transformações e necessidades contemporâneas devem ser 
entendidas e analisadas. Por serem atividades que envolvem muitos conhecimentos, 
como meio ambiente, ecologia, mídia, mercado e consumo, entre outros, os ERAs 
podem ser trabalhados em diferentes disciplinas, cabendo principalmente a 
Educação Física analisar a diversidade de práticas corporais na sociedade em todos 
os fatores. 
Complementando que a prática dos esportes de aventura, conhecidos 
também como esportes radicais, fazem com que o praticante confronte-se com ele 
próprio, superando limites, ultrapassando barreiras e vencendo desafios. Um local 
próprio para isso é a escola, onde devemos encontrar esses desafios. (FREIRE; 
SCAGLIA, 2003) 
 Os ERAs já constam como sugestão de conteúdo desde os Parâmetros 
Curriculares Nacionais (PCN’s), eles destacam que a cultura corporal de movimento 
a ser ensinada na escola implica em práticas como os jogos, as lutas, as atividades 
rítmicas e danças, os esportes e as ginásticas como produções culturais visando ao 
ensino e à aprendizagem (BRASIL, 1998). 
 Também as Diretrizes Curriculares do Paraná para a Educação Física, que 
foram elaboradas, planejadas e coordenadas pela Secretaria de Estado da 
Educação do Paraná, com a participação de muitos professores do estado em 2008, 
contemplam os esportes radicais e de aventura, nos conteúdos básicos e 
específicos. Sendo que o acesso a esses conteúdos é direito do aluno na fase de 
escolarização em que se encontra e o trabalho pedagógico com tais conteúdos é 
responsabilidade do professor. (PARANÁ 2008). Portanto possibilidades de trabalho 
já pautadas mas ainda pouco exploradas nas aulas de educação física. 
 Quanto maior for a gama de conhecimentos, alternativas e inovações levadas 
aos alunos, além de aumentar as vivências corporais, cognitivas e psicossociais, 
maiores serão as chances dos mesmos se interessarem e aderirem a práticas 
regulares de atividades físicas, levando isso também para sua vida futura. 
 
A escola é uma importante difusora da cultura corporal de movimento. É 
fundamental que as aulas de Educação Física diversifiquem o seu 
conteúdo, contemplando as novas práticas corporais que surgem 
cotidianamente, explorando a transversalidade e interdisciplinaridade, vitais 
em um ensino de qualidade. (CÁSSARO, 2011, p46). 
 
Concorda-se que ao pensar a escola como facilitadora de formação de 
cidadãos autônomos e críticos, inseridos na sociedade. Cabe à área da Educação 
Física, também, proporcionar, ao futuro adulto, informações suficientes para a 
escolha de atividades que possam ocupar o tempo livre desse cidadão (DARIDO; 
RANGEL 2005). 
 Esse enriquecimento de conteúdos com os ERAs, além de desenvolver 
qualidades próprias das modalidades, podem complementar as possibilidades já 
vivenciadas por outros esportes e atividades, estimulando a motivação dos alunos, 
fazendo assim que se tornem mais participativos e críticos ao entender as práticas e 
modalidades em suas características influências e diferenças. 
 
Os esportes tradicionais, amplamente tratados na grande maioria dos 
currículos de Educação Física escolar, podem dar conta de atender ao 
gosto de uma boa parcela dos formandos da Educação Básica, aqueles que 
virão a ser adultos, para o futuro uso do ócio, nas suas horas no contexto de 
lazer. Temos a convicção que esses alunos devem, e têm o direito, de 
receber muitos outros conhecimentos presentes na Cultura Corporal de 
Movimento e assim, aumentar seus conhecimentos, experiências e 
possibilidades de escolhas. (FRANCO 2008, p.30). 
 
 Ainda de acordo com Armbrust e Silva (2012 p.294), “incluir o estudo dos 
ERAs como conteúdo escolar não tem em vista suprir ou suprimir outros conteúdos 
abordados, mas como um saber a mais e que possui suas qualidades para melhor 
enriquecimento do acervo cultural dos alunos”. 
 O trabalho interdisciplinar também pode ser favorecido, ao evidenciar que os 
ERA também envolvem o meio ambiente e a natureza como agente de interação. 
Dependendo das possibilidades a escola pode aproximar os alunos de ambientes 
naturais, para vivenciar, realizar atividades e aproximar conhecimentos teóricos da 
prática em várias áreas do conhecimento. 
 Considerando a idéia de Franco (2008) os adolescentes estão cada vez mais 
próximos às atividades ligadas ao meio ambiente, no qual essas atividades já 
deveriam estar fazendo parte do currículo das escolas de ensino fundamental e 
médio e até mesmo das próprias universidades. 
 Seguindo essa idéia, Pereira; Carvalho; Richter, (2008. apud. Capaverde. et 
al. 2012, p.57) afirma que: 
 
Realizar aulas de Educação Física em ambientes diversificados, explorando 
a natureza, pode despertar nos alunos a curiosidade pelo novo, fazendo 
com que eles participem das aulas mais entusiasmadas, com mais 
interesse, experimentando novas sensações e emoções através de 
atividade física diferenciada e orientada. 
 
 
 Ao praticar e aprender um esporte radical e de aventura, seja urbano ou na 
natureza, percebe-se que os limites pessoais podem ser superados de acordo com 
as capacidades e habilidades de cada um. O praticante ou aluno terá sucesso no 
resultado final, que é ultrapassar barreiras, vencer limites e desafios, já que a única 
regra nessas atividades é a obediência às normas necessárias de segurança de 
cada modalidade, gerando assim satisfação, interesse e motivação. Conforme cita 
Coimbra (2006, p.165) “Percebe-se que, no aprendizado das AFAN, há um 
desenvolvimento físico e de suas capacidades e habilidades, numprocesso que 
desencadeia um desenvolvimento global”. 
 Dificuldades ainda podem ser encontradas ao tentar inserir modalidades de 
ação e aventura na escola, por falta de locais e materiais adequados. Mas esse 
trabalho já é realizado por professores em todo Brasil. Utilizam o surf, skate, 
slackline, escalada, entre outras atividades diversificadas de acordo com a realidade 
local. É importante salientar que os ERAs podem também ser trabalhados de 
maneira adaptada, criando materiais, adequando os espaços e usando a 
criatividade, qualidade que o professor já usa com praticamente todas as 
modalidades e atividades em seu dia a dia. 
 Com a inclusão dos ERAs na escola como elemento da educação, espera-se 
que o educador inove e diversifique os conteúdos da disciplina Educação Física, 
passando a ter uma ação pedagógica mais completa. Valorizando assim os objetivos 
da Educação Física Escolar que é promover no estudante seu entendimento 
enquanto sujeito autônomo em suas escolhas e estimular sua participação ativa no 
processo de aprendizagem, formando cidadãos críticos e participativos na 
comunidade em vive. 
 
 
 
 
 
 
AÇÕES DE INTERVENÇÃO 
UNIDADE 1 EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR 
Aula 1 Apresentação do Projeto 
Aula 2 
Conteúdos da Educação Física Escolar - Esporte 
Aula 3 
Aula 4 Direitos da criança no Esporte 
UNIDADE 2 ESPORTES RADICAIS DE AÇÃO E AVENTURA 
Aula 5 
Conhecendo os Esportes Radicais de Ação e Aventura 
Aula 6 
UNIDADE 3 ESPORTE RADICAL DE AVENTURA URBANO - PARKOUR 
Aula 7 
Conhecendo e praticando o Parkour Aula 8 
Aula 9 
Aula 10 
Circuito de Parkour 
Aula 11 
Aula 12 
Jogo Pré-desportivo com Parkour (Urbanhand) 
Aula 13 
UNIDADE 4 ESPORTE RADICAL DE AÇÃO - SLACKLINE 
Aula 14 
Conhecendo o Slackline 
Aula 15 
Aula 16 
Iniciando o slackline 
Aula 17 
Aula 18 
Praticando o Slackline Aula 19 
Aula 20 
UNIDADE 5 ESPORTE RADICAL DE AÇÃO E AVENTURA NA NATUREZA - 
ESCALADA 
Aula 21 Atividades no Meio Ambiente 
Aula 22 
Conhecendo o Montanhismo e Escalada 
Aula 23 
Aula 24 
Iniciando a Escalada 
Aula 25 
Aula 26 
Vivenciando a Escalada 
Aula 27 
Aula 28 
Aula 29 
Aula 30 
UNIDADE 6 AVALIAÇÃO E ORGANIZAÇÃO DE ATIVIDADES 
Aula 31 Questionário, conclusão do trabalho com o mapa, organização de exposição, 
oficinas e festival de atividades físicas Aula 32 
 
UNIDADE 1- EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR 
 
ATIVIDADE 01 – APRESENTAÇÃO DO PROJETO 
 
Tempo da Atividade: Esta atividade equivale-se para 01 (uma) hora/aula. 
 
Finalidade da Atividade: Expor o projeto de intervenção pedagógica para turma, 
diagnosticar o nível de conhecimento teórico que os alunos possuem, conhecer as 
experiências vivenciadas, sua aceitação e interesse sobre o tema proposto. 
 
Conteúdo: Inicialmente será feita uma explanação geral sobre o projeto “Inclusão 
de Esportes Radicais de Ação e Aventura na Educação Física Escolar”, e as 
atividades que serão realizadas na turma. Em seguida os alunos irão responder um 
questionário inicial (anexo 1), sobre seu nível de conhecimento geral dos conteúdos 
estruturantes da educação física, considerações sobre o esporte, entendimento dos 
ERAs bem como suas experiências, interesses e expectativas sobre o projeto. 
 
Material: Questionário (anexo 1). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
UNIDADE 1- EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR 
 
ATIVIDADE 02 – CONTEÚDOS DA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR- ESPORTE 
 
Tempo da Atividade: Esta atividade equivale-se para 02 (duas) horas/ aulas. 
 
Finalidade da Atividade: Rever os conteúdos estruturantes da Educação Física nas 
Diretrizes Curriculares, iniciando um estudo mais específico sobre o esporte. 
 
Conteúdo: Apresentar os conteúdos estruturantes da Educação Física, onde os 
alunos participam dando exemplos de Esporte, Dança, Ginástica, Jogos e 
Brincadeiras e Lutas. Anotam o que já praticaram na escola, fora da escola e alguma 
atividade que gostariam de realizar. Após explanação dos alunos, debater sobre as 
possibilidades, dificuldades de aplicação de alguns conteúdos e atividades 
apontadas. Após esse momento inicial, a aula é direcionada para o conteúdo 
Esporte, trabalhando o texto no qual são apresentadas as dimensões do Esporte 
aos alunos. 
 
 
De acordo com Tubino (2010) p. 42, o movimento esportivo é organizado em três 
esferas: 
a) Esporte-Educação (voltado para a formação da cidadania) está dividido em: 
Esporte Educacional e Esporte Escolar. 
 
O Esporte Educacional, também chamado de Esporte na Escola, pode ser 
oferecido também para crianças e adolescentes fora da escola (comunidades em 
estado de carência, por exemplo). O Esporte Educacional, deve estar referenciado 
nos princípios da: inclusão, participação, cooperação, co-educação e co-
responsabilidade. 
 
O Esporte Escolar e praticado por jovens com algum talento para a prática 
esportiva. O Esporte Escolar, embora compreenda competições entre escolas, não 
prescinde de formação para a cidadania, como uma manifestação do Esporte 
Educação. O Esporte Escolar esta referenciado nos princípios do Desenvolvimento 
Esportivo e do Desenvolvimento do Espírito Esportivo. O Espírito Esportivo e mais 
do que “Fair-play”, pois compreende também a determinação em enfrentar 
desafios e outras qualidades morais importantes. 
 
b) Esporte-Lazer, também conhecido como Esporte Popular, praticado de forma 
espontânea, tem relações com a Saúde e as regras. Estas podem ser oficiais, 
adaptadas ou até criadas, pois são estabelecidas entre os participantes. O 
Esporte-Lazer, que também e conhecido como Esporte Comunitário, Esporte-Ócio, 
Esporte-Participação ou Esporte do Tempo Livre, tem como princípios: a 
participação, o prazer e a inclusão. 
 
c) Esporte de Desempenho, conhecido também como Esporte de Competição, 
Esporte-Performance e Esporte Institucionalizado, e aquele praticado obedecendo 
a códigos e regras estabelecidos por entidades internacionais. Objetiva resultados, 
vitórias, recordes, títulos esportivos, projeções na mídia e prêmios financeiros. A 
ética deve ser uma referencia nas competições e nos treinamentos. Os dois 
princípios do Esporte de Desempenho são: a Superação e o Desenvolvimento 
Esportivo. Convém esclarecer que o Esporte de Desempenho pode ser: de 
Rendimento ou de Alto Rendimento (Alta Competição, Alto Nível etc.). Os 
princípios para essas duas manifestações do Esporte de desempenho são 
comuns. 
 
 Após o trabalho com os textos, debates e questionamentos, os alunos serão 
divididos em três grupos, Esporte educacional, Esporte lazer, e Esporte rendimento. 
Cada grupo será responsável por uma dimensão do esporte, e deverá se organizar e 
elaborar atividades esportivas práticas para aplicar com a turma, de acordo com os 
princípios e características do esporte. Devem buscar material de apoio e pesquisas 
para auxiliar o trabalho. Nas apresentações devem enfatizar os princípios do 
esporte socializando apontamentos e solucionando dúvidas durante e após as 
apresentações. 
 
 
 
Para os alunos terem melhor visualização dos princípios do esporte disponibilizar o 
quadro abaixo: 
ESPORTE 
FORMAS DE 
EXERCÍCIO DO 
DIREITO AO 
ESPORTE 
 
Esporte- Educação 
 
Esporte- 
Lazer 
 
Esporte de Desempenho 
 
DIVISÕES DAS 
FORMAS DE 
EXERCÍCIOS 
AO ESPORTE 
 
 
Esporte Educacional 
 
 
Esporte 
Escolar 
 
 
Esporte- 
Lazer 
 
 
Esporte de 
Rendimento 
 
Esporte de 
Alto 
Rendimen-
to 
 
 
 
PRINCÍPIOS 
Participação 
Co-Educação 
Cooperação 
Co-responsabilidade 
Inclusão 
Desenvolv. 
Esportivo 
Desenvolv. 
do Espírito 
Esportivo 
Participação, 
Prazer, 
Desenvolv. 
Esportivo 
 
Desenvolvimento 
Esportivo, 
Superação 
 Fonte: Tubino, M. (2010), p. 44. 
 
 Como complemento da atividade passar trechos do vídeo Cidadania em 
Construção, que trata de aspectos importantes do esporte na escola. 
 
http://www.educacaofisica.seed.pr.gov.br/modules/video/showVideo.php?video=6616 
 
Atividade extra: de acordo com o interesseda turma, para estudos posteriores 
durante o ano letivo, pode ser entregue aos alunos o texto que classifica o esporte 
pelas correntes e pelos movimentos esportivos da contemporaneidade. (Anexo 2). 
http://www.educacaofisica.seed.pr.gov.br/modules/video/showVideo.php?video=6616
Sugestões de vídeos sobre esporte: 
 
(O esporte ao longo da vida). 
http://www.educacaofisica.seed.pr.gov.br/modules/video/showVideo.php?video=6813 
(O esporte e lazer). 
http://www.educacaofisica.seed.pr.gov.br/modules/video/showVideo.php?video=6762 
(O esporte como fator de inclusão). 
http://www.educacaofisica.seed.pr.gov.br/modules/video/showVideo.php?video=6772 
 
 
Material: TV, textos selecionados, papel sulfite, bambolê, cordas, bolas, 
colchonetes, demais materiais solicitados pela turma. 
 
Referências: 
 
Vídeo Cidadania em Construção. Disponível em: 
http://www.educacaofisica.seed.pr.gov.br/modules/video/showVideo.php?video=6616 
(Acesso em 21/11/2013). 
 
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Educação 
Básica- Educação Física. Curitiba: SEED, 2008. 
 
TUBINO, Manoel Jose Gomes. Estudos brasileiros sobre o esporte: ênfase no 
esporte-educação / Manoel Tubino.-- Maringá: Eduem, 2010. 163p. disponível em: 
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/123456789/130/livro%20tubino.pdf?sequence=5 
(acesso em 13/11/2013). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
http://www.educacaofisica.seed.pr.gov.br/modules/video/showVideo.php?video=6813
http://www.educacaofisica.seed.pr.gov.br/modules/video/showVideo.php?video=6762
http://www.educacaofisica.seed.pr.gov.br/modules/video/showVideo.php?video=6772
http://www.educacaofisica.seed.pr.gov.br/modules/video/showVideo.php?video=6616
UNIDADE 1- EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR 
 
ATIVIDADE 03 – DIREITOS DA CRIANÇA NO ESPORTE 
 
Tempo da Atividade: Esta atividade equivale-se para 01 (uma) hora/ aula. 
 
Finalidade da Atividade: Salientar os valores do esporte para formação das 
crianças e adolescentes na escola e na sociedade, os princípios e benefícios que 
proporcionam. 
 
Conteúdo: Apresentar a carta dos Direitos da Criança no Esporte. 
A participação da criança e adolescente no esporte é um ponto de reflexão sobre os 
valores educativos que devem ser empregados no esporte educacional, sendo 
assim, foi lançado em 1988 em Genebra e, relançado no congresso de Panathlon1 
em Avignonne a Carta dos Direitos da Criança no Esporte que apresenta onze itens. 
1. Direito de praticar esporte; 
2. Direito de se divertir e de jogar; 
3. Direito de usufruir de um ambiente sadio; 
4. Direito de ser tratado com dignidade; 
5. Direito de ser rodeado e treinado por pessoas competentes; 
6. Direito de seguir treinamentos apropriados aos ritmos individuais; 
7. Direito de competir com jovens que possuem as mesmas possibilidades 
de sucesso; 
8. Direito de participar de competições apropriadas; 
9. Direito de praticar o próprio esporte com absoluta confiança; 
10. Direito de tempo de repouso; 
11. Direito de não ser um campeão. 
 
Fonte: Pereira, Armbrust 2010 p.35. 
 
 
1 É a Associação de "Panathlon Clubes", voltados essencialmente para o serviço voluntário dos sócios dos 
Clubes. É uma Organização Não Governamental que possui finalidades éticas e culturais. Procura aprofundar, 
divulgar e defender os valores da atividade física e do esporte, vistos como instrumentos de formação e de 
preservação da pessoa e como meio de solidariedade entre homens e povos. 
 
 
Depois do professor explicar cada um dos itens da carta, os alunos deverão 
escrever situações e experiências que demonstrem o cumprimento de seus direitos 
em relação ao esporte, e ocasiões em que esses direitos não foram levados em 
conta. Socializar os trabalhos com a turma. 
 
 
Material: textos selecionados, papel sulfite. 
 
Referências: 
 
PEREIRA, D. W; ARMBRUST, I. Pedagogia da aventura. Jundiaí, SP: Fontoura, 
2010. 
 
PANATHLON. Carta dos direitos da criança no esporte. Disponível em: 
http://www.panathlonsp.org.br/o-panathlon.php (acesso em 06/11/2013). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
http://www.panathlonsp.org.br/o-panathlon.php
UNIDADE 2- ESPORTES RADICAIS DE AÇÃO E AVENTURA 
 
ATIVIDADE 01 – CONHECENDO OS ESPORTES RADICAIS DE AÇÃO E 
AVENTURA 
 
Tempo da Atividade: Esta atividade equivale-se para 02 (duas) horas/ aulas. 
 
Finalidade da Atividade: Apresentar os ERAs, suas classificações, modalidades, 
benefícios e possibilidades na Educação Física Escolar. 
Conteúdo: Inicialmente explanar para os alunos o conceito dos ERAs (Anexo 3). 
Analisar e debater esses esportes nas dimensões de esporte, o rendimento, 
participação e educacional, pedindo exemplos que os alunos conhecem em cada 
uma. Ressaltar sua importância e benefícios que a inclusão dos ERAs podem trazer 
a Educação Física Escolar. Disponibilizar para os alunos a tabela de classificação 
dos esportes radicais de acordo com o local da prática. 
Classificação dos Esportes Radicais, de acordo com Pereira, Armbrust (2010) p.17: 
 
 
ESPORTES RADICAIS 
 
 
LOCAL DE PRÁTICA 
 
AÇÃO 
 
 
AVENTURA 
 
Aquático 
 
Surf, windsurf 
 
Mergulho (livre e autônomo), 
canoagem (rafting, caiaque, aqua ride, 
canyonning) 
 
Aéreo 
 
Base jump, sky surf 
 
Paraquedismo, balonismo, vôo livre 
 
 
Terrestre 
 
Bungee Jump, sandboarding 
 
Montanhismo (escalada em rocha, 
escalada em gelo, técnicas verticais, 
tirolesa, rapel, arvorismo); mountain 
bike (down hill, cross country), trekking 
 
Misto 
 
 
Kite surf 
 
 
Corrida de aventura 
 
Urbano Escalada indoor, skate, patins 
in line, bike (trial, bmx) 
 
 
 Parkour 
Desenvolver com os com os alunos os seguintes apontamentos e questionamentos 
sobre esportes urbanos e na natureza. 
 
Descrição de algumas modalidades de Esportes Urbanos 
 
 Algumas modalidades e esportes urbanos são bem conhecidos e praticados 
em parques, ruas e locais próprios. Por exemplo esportes sobre rodas: o skate, 
patins, bmx, trial, patinete, entre outros fazem parte do cotidiano das cidades . 
Outras atividades começam a ser mais conhecidas, como a escalada indoor, 
slackline e parkour. Além de terem diferenças entres os equipamentos, manobras 
e objetivos, os praticantes possuem atitudes e comportamentos que diferem seus 
grupos. Propor as perguntas para os alunos responder e apresentar em debate. 
 
1-Quais as modalidades radicais urbanas que existem na sua cidade? 
 
2-Como seus praticantes se organizam para a prática? 
 
3-Quais os locais onde ocorrem esses esportes? 
 
4-Existem diferenças de linguagem (gírias), vestimenta, música e outros elementos 
entre praticantes de acordo com sua modalidade? Indique essas diferenças. 
 
Descrição de algumas modalidades de Esportes na Natureza. 
 
 Cada vez mais espaços na natureza são utilizados para realizar inúmeras 
atividades. Essa forma de exploração sustentável do meio ambiente desenvolve 
nos participantes sentido de preservação, além de proporcionar momentos de 
lazer, aventura e integração com os meios naturais. 
 
Bóia-cross: descida de rios com auxílio de bóias especiais. 
Canyoning: descida de penhascos e/ou cachoeiras, com auxílio de equipamento 
especial (rapel). 
Kayaking: navegação em rios. Lagos ou oceanos com a utilização de canoas, 
remos ou caiaques. 
Cicloturismo: viagens e/ou passeios de bibicleta, realizados por estradas 
asfaltadas e/ou/ sem pavimentação. 
Escalada/climbing/alpinismo: escalada em rochas ou gelo, atividade desprovida 
de sentido de competição. 
Hiking: caminhada de curta duração, que usualmente não ultrapassa um dia. 
Mergulho: mergulho em ambiente aquático, com ou sem equipamento de 
respiração artificial, atividade desprovida de sentido de competição. 
Montanhismo: caminhadas ou escaladas em ambientes de montanha.Montain Biking: recorrer trilhas e/ou estradas sem pavimentação, com bicicletas 
especiais para terrenos acidentados, atividade desprovida de sentido de 
competição. 
Rafting: descida de rios encachoeirados, feitas em botes infláveis. 
Trekking: caminhada , com duração de mais de um dia, incluindo pernoites em 
meio artificial, na qual os participantes transportam seu equipamento. 
 (CARREIRO 2012 p.27/28). 
 
De acordo com o texto acima realizar os questionamentos com os alunos: 
 
1-Quais as modalidades de esportes na natureza praticados em seu Município? 
 
2-Existem locais que poderiam ser utilizados para esses esportes? Onde? 
 
 Após as apresentações, será entregue para os alunos o Mapa do Município 
de Inácio Martins (Anexo 4), onde foram mapeados e catalogados os ambientes de 
lazer na natureza, rios, cachoeiras, trilhas, lagos, paredões de rocha, bem como as 
atividades e esportes que poderiam ser realizados em cada local. Trabalho realizado 
no ano de 2001 pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Turismo de Inácio 
Martins. 
 Com o conhecimento desse mapeamento e das modalidades até então 
apresentadas, os alunos devem realizar um levantamento semelhante. Serão 
divididos em grupos, responsáveis por fotografar os locais na natureza, e analisar 
que atividades podem ser realizadas próximas a cidade e nas localidades do interior. 
Esse novo mapa será apresentado ao final do projeto em conjunto com outros 
programas do Colégio em Exposição e Feira de trabalhos escolares. (Anexo 5). 
Obs. Esse trabalho é possível, pois o Colégio onde será aplicado o projeto conta 
com alunos de todas as localidades do interior do Município. Para realizar a 
atividade os envolvidos no projeto podem pedir auxílio para alunos de outras turmas 
que residam próximos ou tenham acesso aos locais escolhidos. 
 
Material: Textos e tabelas selecionadas, papel sulfite, Mapas do Município (anexo). 
 
Referências: 
 
CARREIRO, Eduardo A. Ecoturismo: Influências na Educação Física. São Paulo, 
Editora SESI-SP, 2012. 
 
UVINHA, R. R. Juventude, lazer e esportes radicais. São Paulo, Manole, 2001. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
UNIDADE 3- ESPORTE RADICAL DE AVENTURA URBANO 
PARKOUR 
 
ATIVIDADE 01 – CONHECENDO E PRATICANDO O PARKOUR 
 
Tempo da Atividade: Esta atividade equivale-se para 03 (três) horas/ aulas. 
 
Finalidade da Atividade: Apresentar a modalidade do Parkour, um breve histórico, 
movimentos básicos e iniciar a prática dos movimentos. 
 
Conteúdo: Com o uso do texto, trabalhar a história e características básicas do 
parkour com os alunos. 
 
O Parkour 
 
 O Parkour ou Le Parkour, que traduzindo de francês significa Percurso ou O 
Percurso, também chamado de PK, é uma atividade que surgiu na década de 80 
na França. Seu criador foi David Belle, um francês que praticava várias 
modalidades de ginástica desde a infância. 
Segundo Pereira (2010): 
 
Atividade contemporânea que surgiu no século XX, na França. Seu 
precursor foi David Belle, um francês que praticava várias modalidades de 
ginásticas desde criança. Assistindo os vídeos de seu pai, Raymond 
Belle, quando serviu o exército de salvamento, verificou as habilidades de 
deslocar-se rapidamente, transpor obstáculos e aterrissar eficientemente 
para continuar num determinado percurso como simulação de treinamento 
de guerra, no qual a missão seria tirar pessoas feridas do local, o mais 
rápido possível, sem hesitar. (p.83) 
 
 Esse tipo de treinamento partiu do método de treino natural de Georges 
Hérbet, ex-oficial da marinha e instrutor de Educação Física. Através de 
observações de povos africanos e suas habilidades em correr, caçar e lutar 
usando o próprio corpo para essas finalidades. Assim essa necessidade desses 
povos em sobreviver inspirou um método de ensino sistematizado de 
deslocamento rápido, permitindo as pessoas saltar e aterrizar com eficácia para 
continuar os percursos. 
 A partir dessas representações e aprendizados passados de geração e 
geração, David Belle modificou as formas de locomoção para os destinos que 
queria surgir no dia a dia, isso começou com um divertimento e modo de exercitar 
suas habilidades, mas se surpreendeu quando várias pessoas passaram a imitar 
os movimentos (PEREIRA, 2010). 
 Por meios de divulgação de filmes, comerciais e vídeos o parkour se 
expandiu a nível mundial, atualmente os praticantes se encontram em locais 
diversos para treinar os movimentos que muitas vezes são aprendidos através da 
internet ou com integrantes mais experientes. Essa evolução se deve também ao 
fato da liberdade de movimentos do parkour, a facilidade da prática, pois qualquer 
local que haja obstáculos pode ser percorrida, a pouca exigência de materiais, a 
sensação de superação que a atividade proporciona. 
 As roupas devem ser confortáveis que permitam os movimentos e usar 
calçado baixo para evitar torções. Os grupos de praticantes são conhecidos por 
clãs, os homens são chamados (traceurs) e as mulheres (traceuses), isso devido a 
origem francesa. 
 Uma variação surgida do Parkour é o Freerunig, atividade que também tem 
objetivo de percorrer obstáculos, mas que incluiu saltos mortais, chutes de lutas ou 
qualquer outro movimento para torná-lo mais artístico e que impressione o 
espectador. 
 Os movimentos básicos do parkour são: 
-Transposição ou passagem sobre obstáculos: com apoio das mãos, com giros, e 
pernas entre os braços, também chamados de Valts. 
-Deslocamentos e saltos: tic-tac e salto de precisão. 
-Aterrissagens: amortecimentos com membros inferiores ou rolamento. 
 A prática do parkour deve ser iniciada pelos movimentos básicos, até 
conseguir os avançados conforme a capacidade individual, calculando os riscos de 
cada obstáculo e conhecendo seus próprios limites. 
 
 
 
 
 Passar para os alunos os seguintes vídeos tutoriais básicos do Parkour, com 
objetivo de despertar o interesse pela modalidade, visualizando os movimentos 
iniciais. 
 
http://www.youtube.com/watch?v=fRBAGHu8umo 
 
 
http://www.youtube.com/watch?v=dI46rorXHLU 
 
Os movimentos do parkour são variados e podem receber nomes diferentes, alguns 
deles são descritos como: 
 
Atterissage (pouso): é o movimento de queda. 
 
Équilibre de chat (equilíbrio do gato): equilibrar-se com os quatro membros, 
como um quadrupede. 
 
Tic Tac: Impulsão com uma perna em superfície vertical, geralmente pra o lado 
oposto e andar na parede. 
 
Saut de fond: Salto de uma superfície alta sem corrida. 
http://www.youtube.com/watch?v=fRBAGHu8umo
http://www.youtube.com/watch?v=dI46rorXHLU
 
Saut de détente: Salto de uma superfície alta com corrida. 
 
Saut de Précision (Salto de precisão): Salto de um ponto específico pra um 
outro ponto, geralmente uma borda ou lugar pequeno, como um muro. 
 
Saut de Bras (Salto de braço): Salto feito para se fixar em um lugar 
pendurando com as mãos. 
 
Planche (Subida): Subida em um lugar usando as mãos, como o exercício de 
barra. 
 
Franchissement- Passar debaixo da barra usando-a para atingir um ponto 
mais distante. 
 
Saut de Chat (Salto do gato): Trata-se de um mergulho sobre um obstáculo, em 
que ao final, as mãos toca no obstáculo e, em seguida as pernas passam entra 
os braços e aterrissam no chão. 
 
Passement: Saltos usando as mãos pra passar sobre os obstáculos 
 
 
 Fonte: Santos, Pereira (2013) p 177. 
 
 Iniciar a prática dos movimentos básicos com os alunos, com a sequência de 
movimentos, em locais que possibilitem a execução dos movimentos, como bancos, 
cadeiras, paredes, muros, barras, escadas e outros. Utilizar materiais para 
segurança, colchões ou colchonetes. 
 Realizar aquecimento e alongamento geral, em seguida trabalhar os 
movimentos básicos: 
• Aterrisagem; 
• Rolamento; 
• Saltos com e sem corrida; 
• Tic-Tac; 
• Salto do gato. 
Demaismovimentos que os alunos queriam realizar. 
 
Material: Textos selecionados, TV, colchões, colchonetes, bancos, cadeiras, 
carteiras, espaço físico escolhido, etc. 
 
Sugestões de sites e vídeos sobre parkour: 
Sites 
http://www.leparkourtecnicas.blogger.com.br/ 
http://www.parkourbrazil.com/ 
http://www.americanparkour.com/ 
 
Vídeos 
http://www.youtube.com/watch?v=2OnrS3awx4Q (Parkour - Roll Tutorial) 
http://www.youtube.com/watch?v=ITseJScLprw (Le Parkour - Crianças) 
http://www.youtube.com/watch?v=k11tGcdC-d0 (Le Parkour Filme B13) 
 
 
Referências: 
 
PEREIRA, D. W; ARMBRUST, I. Pedagogia da aventura. Jundiaí, SP: Fontoura, 
2010. 
 
SANTOS J.A.; PEREIRA D. W. Le Parkour, in Atividades e esportes de aventura 
para profissionais de educação Física. BERNARDES L.A. Org. São Paulo, SP 
Phorte Editora, 2013. 
 
Tutorial movimentos do Parkour, disponível em 
http://www.youtube.com/watch?v=fRBAGHu8umo (acesso em 15/09/2013). 
 
 
Tutorial de Le Parkour I Português 
http://www.youtube.com/watch?v=dI46rorXHLU (acesso em 19/11/2013). 
 
 
 
 
 
 
 
http://www.leparkourtecnicas.blogger.com.br/
http://www.parkourbrazil.com/
http://www.americanparkour.com/
http://www.youtube.com/watch?v=2OnrS3awx4Q
http://www.youtube.com/watch?v=ITseJScLprw
http://www.youtube.com/watch?v=k11tGcdC-d0
http://www.youtube.com/watch?v=fRBAGHu8umo
http://www.youtube.com/watch?v=dI46rorXHLU
 UNIDADE 3- ESPORTE RADICAL DE AVENTURA URBANO 
PARKOUR 
 
ATIVIDADE 02 – CIRCUITO DE PARKOUR 
 
Tempo da Atividade: Esta atividade equivale-se para 02 (duas) horas/ aulas. 
 
Finalidade da Atividade: Criar circuitos utilizando os movimentos do parkour, 
estimulando o trabalho em grupo, cooperação e criatividade. 
 
Conteúdo: Os alunos da turma serão divididos em grupos de até 5 integrantes, 
devem criar um circuito que envolva pelo menos a combinação de 4 movimentos 
diferentes do parkour. O circuito poderá ser realizado em locais do Colégio utilizando 
escadas, barras, bancos e outros espaços, também pode-se utilizar materiais de 
apoio como cadeiras, carteiras, colchonetes e demais solicitados. 
 Cada grupo apresenta seu circuito, passando por ele. Na sequência os 
componentes dos outros grupos também devem passar pelo mesmo, até todos os 
grupos apresentarem e passarem por todos os circuitos. 
 Durante esse trabalho os alunos devem colaborar se necessário, auxiliando 
na passagem de seu circuito, indicando os movimentos e melhores maneiras de 
passar. Importante ressaltar que cada aluno deve passar e fazer os movimentos de 
acordo com suas capacidades e limitações, terminando cada etapa sem importar 
tempo ou perfeição nos movimentos. 
 
Material: Colchonetes, colchões, cadeiras, carteiras, bancos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
UNIDADE 3- ESPORTE RADICAL DE AVENTURA URBANO 
PARKOUR 
 
ATIVIDADE 03 – JOGO PRÉ DESPORTIVO COM PARKOUR (URBANHAND) 
 
Tempo da Atividade: Esta atividade equivale-se para 02 (duas) horas/ aulas. 
 
Finalidade da Atividade: Apresentar a atividade Urban Hand, handebol urbano, 
jogo que combina movimentos do parkour num jogo de handebol em locais diversos. 
 
Conteúdo: Demonstrar inicialmente o objetivo do jogo, que é realizar o gol com 
regras adaptadas do handebol e utilizando movimentos do parkour, através do 
seguinte vídeo: 
 
 
http://www.youtube.com/watch?v=sMZpGBMsVRY 
 
Para melhor entendimento do Urbanhand: 
Esta é uma atividade desenvolvida e modificada, partindo do pressuposto em que 
toda vez que houver regras e idéias no esporte, ele torna-se educativo. São 
utilizadas as regras básicas do Handebol, adicionadas aos movimentos 
do Parkour com o intuito que se pratique os tradicionais jogos em diferentes 
ambientes, nos quais hajam qualquer tipo de obstáculo ou barreira, fazendo com 
que o praticante utilize os obstáculos de forma totalmente lúdica, como se eles 
fossem uma extensão do próprio corpo e/ou fizessem parte dele. Não existem 
maneiras corretas de transpor um obstáculo e sim maneiras seguras usando as mais 
http://www.youtube.com/watch?v=sMZpGBMsVRY
simples formas, respeitando os limites do próprio corpo, no qual esse mesmo corpo 
será conduzido através de movimentos fluentes. (FERREIRA, VIANA, 2012). 
 
 Para a prática escolher os locais, colocando obstáculos se necessário, dividir 
os alunos em equipes mistas. Explicar as regras básicas (Anexo 6) adaptando se 
necessário ao local e materiais disponíveis. 
 
Material: TV, bolas de handebol, apito, mini traves ou carteiras, coletes, 
colchonetes, bancos, cadeiras, materiais para obstáculos. 
 
Referências: 
 
FERREIRA,L.P; VIANA H.B. Parkour: arte do deslocamento urbano através da 
corporeidade inserida nos jogos pré-desportivos coletivos: a criação do Urban 
Hand Disponível em: 
http://www.efdeportes.com/efd168/parkour-a-criacao-do-urban-hand.htm 
(Acesso em 10/11/2013). 
 
Urban-hand (Handebol Urbano) 
http://www.youtube.com/watch?v=sMZpGBMsVRY (Acesso em 10/11/2013). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
http://www.efdeportes.com/efd168/parkour-a-criacao-do-urban-hand.htm
http://www.youtube.com/watch?v=sMZpGBMsVRY
UNIDADE 4- ESPORTE RADICAL DE AÇÃO 
SLACKLINE 
 
ATIVIDADE 01 – CONHECENDO O SLACKLINE 
 
Tempo da Atividade: Esta atividade equivale-se para 02 (duas) horas/ aulas. 
 
Finalidade da Atividade: Apresentar o Slackline, um breve histórico, suas variações 
e diferenças iniciando sua prática. 
 
Conteúdo: Com o texto, trabalhar o histórico, características e variações do 
Slackline. Destacar que o slackline pode ser praticado em locais urbanos e na 
natureza, como exemplo parques, praças, praias, acampamentos, escolas entre 
outros ambientes. 
 
O Slackline 
 
 O slackline é uma atividade de equilíbrio em uma fita de nylon, ancorada 
entre dois pontos, estreita e flexível, praticando a alturas variáveis. 
 Seu surgimento apresenta duas vertentes quanto a origem. A primeira 
sugere que partiu da arte circense em atividades que os artistas que utilizam uma 
“corda bamba” no picadeiro como forma de ter equilíbrio e realizar diversos 
movimentos acrobáticos nos espetáculos. A segunda vertente diz que conforme os 
estudos de Cardozo e Neto (2010) apud Cássaro (2011) p.24: 
 
O slackline surgiu no início de 1980 com o escalador Adam Grosowsky, 
na Califórnia, que, em 1983, acompanhado de Jeff Ellington, decidiu 
ancorar uma “fita de escalada de seu equipamento em dois pontos 
distantes na posição horizontal no “Lost Arrow Spire” a 3000 metros de 
altura, no entanto não se arriscaram a executar a travessia”. Em 1985, 
Scott Balcom realizou a travessia da, já famosa, linha de slackline. 
 
 Também relatos de escaladores apontam que o slackline surgiu em meados 
dos anos 80, na Califórnia, por falta de condições climáticas para realizar escalada, 
um grupo de escaladores esticou uma fita fixada em pontos distintos utilizando 
técnicas de ancoragem e começaram a se equilibrar sobre as fitas, aproveitando 
os movimentos para treinar para um melhor desempenho na escalada. 
 Mesmo não se chegando a um consenso sobre sua origem, o fato é que o 
Slackline conquistou adeptos no mundo inteiro, com sua prática aprimorada, 
materiais específicos de baixo custo e facilidade da prática em meios urbanos ou 
na natureza, ajudaram a difundir a modalidade. 
 O slackline tem estilos e categorias diferentes conforme o comprimento da 
fita, o local e ambiente da prática e manobras. Conforme o SLACKBRASIL (2013), 
o slackline tem as seguintes variações: 
Highline- Praticado sempre em uma altura superior aos 5 metros do solo. É 
necessário um sistema extra de segurança com baudrier (cadeirinha) de escalada 
e uma conexão entre o atleta e a fita. Além disso, é necessária uma corda 
tensionada junto à fita para maior segurança nas quedas. Só deve ser praticado 
por pessoas muito experientes e conhecedoras das técnicas de montagem e 
prática desta modalidade. 
Longline- Praticado com uma fita entre 15 até outrascom mais de 100 metros de 
comprimento, normalmente montadas entre 1 ou 3 metros do solo. Exige muita 
concentração e equilíbrio do praticante, pois a fita fica muito instável e será 
necessário um sistema mais complexo para tencioná-la de forma adequada. O 
risco de quedas e lesões neste caso é maior, devendo ser praticado apenas por 
pessoas com certa experiência no esporte. 
Trickline- Esta prática é realizada em uma fita curta (3 a 7m), próximo ao solo (30 
cm a 60) e extremamente tensa. O “Slacker” tenta movimentos cada vez mais 
difíceis: uma meia-volta, de giro completo, saltos, iniciar com saltos, posições 
diferentes e diversas outras manobras. 
Waterline- Consiste em um slackline sobre a água, que pode variar entre 
Cachoeiras, Rios, Lagos, Piscinas e ate ilhas (Islandline). A altura pode variar de 1 
a 5m de altura, podendo também ser realizado como Highline. 
Jumpline- Praticado com uma fita com comprimento a partir de 20 metros e um 
sistema de tensão diferente, utiliza técnicas de redução com polias de escalada. 
Ele utiliza uma corda elástica bem tensionada, onde o praticante pode executar 
diferentes tipos de saltos, inclusive os mortais e lembra as acrobacias realizadas 
em uma cama elástica. 
Yoga slackline- Praticado com uma fita entre 7 e 15 metros de comprimento e 
com uma distância do solo de 30 centímetros a 1 metro. O yoga está relacionado a 
executar algumas técnicas do yoga sobre a fita, entre outras denominações que 
começam a ganhar espaço. 
Shortline- Praticado com uma fita entre 7 a 15 metros de comprimento e 
normalmente bem próximo ao solo (30 a 60 cm de altura). Esta é uma ótima forma 
de se iniciar na atividade e ao mesmo tempo já permite algumas posições mais 
arrojadas. 
Fonte: Cássaro, p. 25/26. 
 
Assistir trechos do vídeo de uma reportagem com informações básicas sobre o 
slackline. 
 
 
http://www.youtube.com/watch?v=HmzrA6dO2zM 
 
 Como prática, realizar atividades variadas de equilíbrio. Onde os alunos 
devem passar por cima de bancos, linhas da quadra, tábuas, cordas e fitas 
dispostas no chão para simularem os movimentos próprios do slackline. 
 
 Vivenciar diversas formas de deslocar-se sobre a corda no chão, com o pé 
cruzando, com o pé para frente e para trás, com o andar do esgrimista ou bailarina, 
com auxílio e sem auxílio das mãos levantadas para dar maior ajuste de equilíbrios 
estáticos, dinâmicos e recuperados; situações de quedas ou com materiais 
pedagógicos como arcos (pequeno, médio, grande), bolas de diversos pesos e 
http://www.youtube.com/watch?v=HmzrA6dO2zM
tamanhos, com bastões (pequenos, médio, grande). Conversar sobre os problemas 
encontrados pela turma, os anseios e medos, como os alunos se sentiram mais 
confiantes ou como acharam mais fácil se deslocar. CÁSSARO (2011) p. 54. 
 
Material: TV, bancos, cordas, arcos, bastões, fitas. 
 
Sugestão de sites e vídeos sobre slackline 
sites 
http://www.slacklinebrasil.ning.com/ 
http://www.slacklineareia.blogspot.com.br/ 
http://www.slackbrasil.com.br/ 
 
vídeos 
http://www.youtube.com/watch?v=evBKKP5f2_w (Slackline no Esporte Fantástico) 
http://www.youtube.com/watch?v=sSiQl9lQg0Y (The Final between Alex Mason (US) 
and Carlos Neto (BR). Globetrotter Slackline World Cup 2013 in Munich). 
http://globotv.globo.com/sportv/zona-de-impacto/v/campeao-do-slackline-igor-
zambelli-mostra-as-principais-manobras-do-esporte/2299835/ (Manobras). 
http://globotv.globo.com/rbs-rs/vida-e-saude/v/slackline-e-esporte-e-interacao-com-a-
natureza/2647931/ (Slackline é esporte e interação com a natureza). 
 
 
Referências: 
 
CÁSSARO, E. R. Atividades de Aventura, aproximações preliminares na rede 
municipal de ensino de Maringá. Monografia. Curso de Graduação em nível de 
Especialização; Educação Física na Educação Básica, Universidade Estadual de 
Londrina, Londrina, 2011. 
 
Slackline – Equilíbrio e Concentração. Disponível em: 
http://www.youtube.com/watch?v=HmzrA6dO2zM (acesso em 19/11/2013). 
 
SLACKBRASIL – Disponível em <http://wwwslackbrasil.com/documentario/> (acesso 
6/11/2013). 
 
 
http://www.slacklinebrasil.ning.com/
http://www.slacklineareia.blogspot.com.br/
http://www.slackbrasil.com.br/
http://www.youtube.com/watch?v=evBKKP5f2_w
http://www.youtube.com/watch?v=sSiQl9lQg0Y
http://globotv.globo.com/sportv/zona-de-impacto/v/campeao-do-slackline-igor-zambelli-mostra-as-principais-manobras-do-esporte/2299835/
http://globotv.globo.com/sportv/zona-de-impacto/v/campeao-do-slackline-igor-zambelli-mostra-as-principais-manobras-do-esporte/2299835/
http://globotv.globo.com/rbs-rs/vida-e-saude/v/slackline-e-esporte-e-interacao-com-a-natureza/2647931/
http://globotv.globo.com/rbs-rs/vida-e-saude/v/slackline-e-esporte-e-interacao-com-a-natureza/2647931/
http://www.youtube.com/watch?v=HmzrA6dO2zM
http://wwwslackbrasil.com/documentario/
UNIDADE 4- ESPORTE RADICAL DE AÇÃO 
SLACKLINE 
 
ATIVIDADE 02 – INICIANDO O SLACKLINE 
 
Tempo da Atividade: Esta atividade equivale-se para 02 (duas) horas/ aulas. 
 
Finalidade da Atividade: Iniciar os primeiros movimentos do slackline. 
 
Conteúdo: Inicialmente passar o vídeo tutorial para fazer ancoragem da fita de 
slackline nos pontos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 http://www.youtube.com/watch?v=utZXcCJ9UtU 
 
 Realizar com os alunos a ancoragem da fita de slackline nos pontos, 
demonstrando cada passo e tirando dúvidas dos alunos. 
 Após ancorada a fita deixar cada aluno ter o primeiro contato, escolhendo se 
desejam equilibrar-se, andar, sentar, com ou sem auxílio dos colegas e sem 
interferência do professor. Depois das atividades os alunos devem relatar 
dificuldades, sugestões para melhorar a passagem pela fita. 
 
 Iniciar uma sequência pedagógica com a turma primeiramente relembrando as 
dicas e cuidados com a posição dos pés, joelhos, tronco e olhos, para a prática do 
slackline. 
 
http://www.youtube.com/watch?v=utZXcCJ9UtU
Pés: Ao longo da corda, dando passos um após o outro. Nunca colocando os pés 
perpendiculares à corda, pois teria menos superfície de contato. 
Joelhos: Retos ou semi-flexionados. 
Tronco: Ereto, não permitindo que o centro da gravidade abaixasse. 
Olhos: Fixar sua visão num ponto fixo a sua frente. MATOS (2011). 
 
Atividades com auxílio do colega 
O praticante pode segurar no ombro do "segurança". Este, por sua vez, não segura 
o praticante. Apenas acompanha pela corda ao seu lado. 
*Formar duplas, sendo um para subir na corda e outro para fazer a segurança. Pedir 
para que todos tirem os tênis e as meias. Assim, eles podem sentir melhor o contato 
com o material. 
*Formar uma coluna de um lado da corda com quem iria subir e outra coluna com 
quem iria fazer a segurança do outro lado da corda. 
*Após percorrer a corda, a dupla voltaria para o final da fila. Só que trocam as 
posições, o "segurança" subirá na corda e o praticante virará o segurança. 
 MATOS (2011). 
 
 
Material: Kit Slackline, colchonetes, cordas. 
 
Referências: 
Como montar e desmontar seu Slackline - Gibbon Slacklines Brasil disponível em 
http://www.youtube.com/watch?v=utZXcCJ9UtU (Acesso em 18/11/2013). 
 
 
MATOS, M.C; Slackline: uma nova possibilidade para as aulas de Educação 
Física Disponível em: 
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=31484 (Acesso em 
18/11/2013). 
 
 
 
 
 
 
http://www.youtube.com/watch?v=utZXcCJ9UtU
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=31484
UNIDADE 4- ESPORTE RADICAL DE AÇÃO 
SLACKLINE 
 
ATIVIDADE 03 – PRATICANDO O SLACKLINE 
 
Tempo da Atividade: Esta atividade equivale-se para 03 (três) horas/ aulas. 
 
Finalidade da Atividade: Praticar o slackline melhorando o equilíbrio e realizando 
os movimentos próprios. 
 
Conteúdo: Fixar o slackline nos pontos de ancoragem junto com os alunos, 
colocando uma corda atravessada paralelamentea fita do slackline a uma altura 
acima da cabeça, para realizar apoio se necessário (falsa baiana). 
 
Atividades sem auxílio de colega. 
*Tentar subir na fita com uma das pernas e permanecer o tempo que aguentar se 
equilibrando na fita, depois realizar a mesma atividade com a outra perna. 
Em duplas realizar jogos de equilíbrio. Flexionar o joelho até tocar a fita com os 
dedos da mão. (Ganha quem fizer sem cair). Jogo Gladiador, onde cada um dos 
alunos senta em uma ponta da fita sem encostar os pés no chão, equilibrando-se e 
tentando derrubar o outro. A atividade também pode ser realizada com os alunos em 
pé. SILVA, POLI, PEREIRA (2013). 
 
Atravessar a fita, equilibrando-se e segurando na corda de apoio em cima se 
necessário, realizar as variações: 
*Caminhada simples 
*Caminhada para trás 
*Mudar a direção na corda e caminhar na direção contrária. 
Caberá ao professor identificar o nível inicial de cada aluno e propor atividades 
desafiadoras. BARTHOLO (2010). 
 
 
Material: Kit Slackline, colchonetes, cordas. 
 
Referências: 
 
BARTHOLO,T.L, Esportes Radicais: praticando a Slackline. Disponível em: 
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=24047 (Acesso em 
18/11/2013). 
 
SILVA, A.S.; POLI J.C.; PEREIRA.D.W. Iniciação ao slackline: uma proposta de 
ensino. Disponível em: 
http://www.efdeportes.com/efd184/iniciacao-ao-slackline-uma-proposta.htm (Acesso 
em 16/11/2013). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=24047
http://www.efdeportes.com/efd184/iniciacao-ao-slackline-uma-proposta.htm
UNIDADE 5- ESPORTE RADICAL DE AÇÃO E DE AVENTURA NA NATUREZA 
ESCALADA 
 
ATIVIDADE 01 – ATIVIDADES NO MEIO AMBIENTE 
 
Tempo da Atividade: Esta atividade equivale-se para 01 (uma) hora/ aula. 
 
Finalidade da Atividade: Conhecer as diferenças entre as unidades de 
conservação, apontar os pontos positivos e negativos das atividades na natureza, e 
formas de preservação. 
 
Conteúdo: Trabalhar o texto com os alunos. 
Atualmente existem diferentes unidades de conservação. As reservas biológicas 
são exclusivas para conservação e pesquisa da natureza. Entretanto algumas são 
abertas às atividades de esportes na natureza de acordo com suas características. 
Os principais tipos de unidades de conservação: 
Parques 
São áreas eleitas por sua beleza paisagística, importância ecológica e potencial 
ecoturístico. Por definição, os Parques são áreas destinadas a visitação, esportes 
e recreação. Os Parques podem ser nacionais, estaduais ou municipais, de acordo 
com a responsabilidade da administração. 
 APAs 
 São as Áreas de proteção Ambiental, regiões de conservação com normas 
bastante variadas. As APAs podem englobar terras do estado ou particulares, e as 
restrições de seu uso são definidas caso a caso. Elas são criadas sobretudo para 
proteger a natureza de desmatamentos, caça e pesca abusiva e empreendimentos 
com grande potencial poluidor, como indústrias químicas. Normalmente, essas 
restrições não atingem o ecoturismo. Ao contrário, por serem atividades de baixo 
impacto, o ecoturismo e a prática dos esportes de aventura costumam ser 
incentivados. 
Reservas Particulares 
Uma Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) é uma área privada cujo 
proprietário decidiu preservar permanentemente. Uma vez criada a RPPN, a 
decisão não pode mais ser revertida e a área não pode ser vendida, constituindo 
herança familiar. Além de ser liberado do pagamento de imposto, o proprietário 
pode desenvolver nessa área atividades sustentáveis, como o ecoturismo. 
 ROMANINI, UMEDA (2002) p. 11 
 
Para uma classificação mais completa ver informações no site: 
http://www.brasilescola.com/brasil/unidades-conservacao-brasileiras.htm 
(Unidades de Conservação Brasileiras, As unidades de conservação são 
espaços destinados à preservação ambiental). 
 
 
Em seguida, os alunos devem responder as questões para posterior debate, 
trazendo suas críticas, opiniões, e sugestões sobre o tema. 
 
1) Existem unidades de conservação, áreas de preservação em seu Município ou 
Região? 
 
2) Seu Município, Região tem potencial para o ecoturismo? 
 
3) Dentro do ecoturismo existe o turismo de aventura, com diferentes exercícios, 
atividades e esportes na natureza. Em seu Município, Região existem locais para o 
turismo de aventura? Cite alguns. 
 
4) Quais as vantagens e desvantagens do ecoturismo? 
 
5) Aponte os impactos positivos e negativos que as atividades e esportes no meio 
ambiente podem trazer. 
 
6) Como explorar o meio ambiente, mantendo sua preservação? 
 
Material: Folha sulfite, texto selecionado. 
 
Referências: 
 
ROMANINI V; UMEDA M. Esportes de aventura ao seu alcance. São Paulo: BEI 
Comunicação, 2002. 
http://www.brasilescola.com/brasil/unidades-conservacao-brasileiras.htm
UNIDADE 5- ESPORTE RADICAL DE AÇÃO E AVENTURA NA NATUREZA- 
ESCALADA 
 
ATIVIDADE 02 – CONHECENDO O MONTANHISMO E ESCALADA 
 
Tempo da Atividade: Esta atividade equivale-se para 02 (duas) horas/ aulas. 
 
Finalidade da Atividade: Proporcionar aos alunos um conhecimento teórico básico 
sobre montanhismo e escalada, suas características diferenças. 
 
Conteúdo: Entregar os textos para os alunos realizarem leitura, tirando dúvidas e 
trocando informações sobre o tema. 
 
Classificação Montanhismo 
 Os esportes de montanha modernos incluem diversas modalidades que vão 
do trekking até a escalada em altitudes extremas, o que gera, ás vezes, algumas 
divergências sobre qual o nome e a definição corretos para cada atividade. Em 
2001, a União Internacional de Associações de Alpinismo (UIAA) criou o código da 
Montanha (The Mountain Code), que propõe a divisão desse esporte em dois 
grupos: 1) O “montanhismo” que envolve trekking, via ferratas, montanhismo 
clássico e montanhismo com ski e 2) a “escalada em rocha” que inclui Boulder, 
escalada esportiva, tradicional, big wall, alpina, super alpina e expedições. O 
código está disponível no site da UIAA (www.theuiaa.org) e oferece descrições 
detalhadas sobre cada atividade. SPINK (2009) p.23 
 
A Escalada 
 O principal objetivo dos escaladores é visitar e conviver com as montanhas, 
curtir a natureza, vencer os desafios e limitações físicas, técnicas e emocionais. Os 
termos como montanhismo e alpinismo são sinônimos, mas para os escaladores 
existem diferenças. O alpinismo é a escalada nos Alpes, onde são os primórdios 
do esporte na Europa, já o montanhismo é a escalada em qualquer montanha, seja 
caminhando ou escalando, e escalada é qualquer subida em rocha, gelo e paredeartificial. PEREIRA, ARMBRUST (2010) p.65 
 
http://www.theuiaa.org/
Fonte: Pereira (2010) in Cássaro (2011) p.32 
 
Um mesmo escalador pode praticar diversos tipos de escalada, normalmente o 
gosto por um tipo ou estilo define-se e ele acaba por procurar lugares com maior 
oferta do tipo de escalada de sua preferência. Desta forma a escalada não é 
apenas uma atividade competitiva em sua essência, pois possui elementos 
cooperativos entre os participantes. Com exceção da escalada indoor, escalada 
boulder artificial, sendo o único tipo de escalada que possibilita a criação de 
eventos competitivos. CÁSSARO (2011) p. 33 
Importante conhecer para realizar a escalada: 
Vias: são os caminhos usados pelos escaladores para atingir seus objetivos. São 
marcadas num croqui para que se tenha mais segurança nas próximas 
escaladas. 
Equipamentos: cadeirinha, capacete, mosquetão, cordas, cordeletes, fitas, 
sapatilha, carbonato de magnésio para as mãos não escorregarem e freios. 
Nós: é necessário conhecimento e execução de vários tipos de nós para realizar 
a atividade com segurança, exemplo nó oito duplo, nó UIAA, nó pescador. 
Técnicas verticais: técnicas de segurança para evitar acidentes e ter sucesso 
no objetivo, exemplo escalada móvel, guiada, top tape, rapel, ancoragem. 
 
Escalada 
livre 
Boulder Escalada 
Esportiva 
Big-Wall Parede artificial ou 
indoor 
É a subida 
usando 
equipamento
s apenas 
para o caso 
de queda 
É a 
escalada 
em blocos 
rochosos 
que não 
ultrapassam 
5 metros de 
altura 
É a escalada 
livre em alturas 
de máximo de 
50 metros, com 
preparação 
atlética pois 
necessita de 
movimentos 
técnicos para 
atingir o topo 
É a escalada 
que leva pelo 
menos uma 
noite, ou 
seja, acima 
de 4000 
metros 
É a escalada própria a 
ser ensinada no 
contexto escola, pois 
pode ser construídas 
em madeira (Naval, 
madeirite) colocando 
garras artificiais (resina) 
Tipos de escalada 
 Após leitura separar os alunos em grupos com 5 componentes, e a partir dos 
textos recebidos, organizar uma apresentação sobre o tema. Os grupos devem 
realizar pesquisas em textos e materiais de apoio trazidos pelo professor, e também 
fora do período escolar com outros textos, vídeos, imagens para incrementar as 
apresentações, que devem ser feitas na aula seguinte. 
 Para finalizar a aula passar o vídeo sobre escalada indoor, para os alunos 
terem conhecimento básico e também servir de subsídio para suas apresentações. 
 
 
http://www.educacaofisica.seed.pr.gov.br/modules/video/showVideo.php?video=6876 
 
Material: TV, textos selecionados, papel sulfite, materiais de apoio. 
 
Sugestões de sites e vídeos sobre montanhismo e escalada 
Sites 
http://www.webventure.com.br/h/ 
http://www.cbme.org.br/ 
http://www.altamontanha.com.br/ 
http://escaleseguro.blogspot.com.br/ 
http://www.guiadenos.com.br 
 
Vídeos 
http://www.youtube.com/watch?v=mQ8iP63z7VU (Equipamentos necessários para 
praticar a escalada) 
http://www.youtube.com/watch?v=4WmEknQqdPs (Rapel) 
http://www.youtube.com/watch?v=jeSlH_8YxGU (Brasil Vertical) 
http://www.educacaofisica.seed.pr.gov.br/modules/video/showVideo.php?video=6876
http://www.webventure.com.br/h/
http://www.cbme.org.br/h/
http://www.altamontanha.com.br/
http://escaleseguro.blogspot.com.br/
http://www.guiadenos.com.br/
http://www.youtube.com/watch?v=mQ8iP63z7VU
http://www.youtube.com/watch?v=4WmEknQqdPs
http://www.youtube.com/watch?v=jeSlH_8YxGU
Referências: 
 
CÁSSARO, E. R. Atividades de Aventura, aproximações preliminares na rede 
municipal de ensino de Maringá. Monografia. Curso de Graduação em nível de 
Especialização; Educação Física na Educação Básica, Universidade Estadual de 
Londrina, Londrina, 2011. 
 
PEREIRA, D. W; ARMBRUST, I. Pedagogia da aventura. Jundiaí, SP: Fontoura, 
2010. 
 
SPINK,M.J.;SPINK S.P. A Aventura esportiva na modernidade tardia artigo in 
Cleber Augusto Gonçalves Dias/ Edmundo de Drummond Alves Junior 
(organizadores) 2009 editora da UFF Niterói-RJ. 
 
Vídeo Escalada Indoor. Disponível em: 
http://www.educacaofisica.seed.pr.gov.br/modules/video/showVideo.php?video=6876 
(Acesso em 15/11/2013). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
http://www.educacaofisica.seed.pr.gov.br/modules/video/showVideo.php?video=6876
UNIDADE 5- ESPORTE RADICAL DE AÇÃO E AVENTURA NA NATUREZA 
ESCALADA 
 
ATIVIDADE 03 – INICIANDO A ESCALADA 
 
Tempo da Atividade: Esta atividade equivale-se para 02 (duas) horas/ aulas. 
 
Finalidade da Atividade: Proporcionar aos alunos atividades, jogos e brincadeiras 
que simulem os movimentos da escalada. 
 
Conteúdo: 
Escalada horizontal no chão 
*O professor desenha, com giz no chão, “agarras”, simbolizando pontos de apoio de 
uma parede de escalada ou montanha. Preferencialmente, os alunos poderiam ter 
pesquisado fotos ou gravuras de escaladores em ação, trazendo–as para a aula e 
tentando imitar as posições. 
*O aluno, em decúbito ventral, deverá utilizar 4 ou 6 apoios para, apoiando-se 
somente nas “agarras”, se deslocar até o cume da montanha horizontal. 
*As dificuldades podem ser aumentadas, afastando mais uma “agarra”, sinalizando o 
apoio da ponta do pé, de dois dedos apenas, mudando a direção da via, e outras. 
FRANCO (2008) p.77. 
 
*Trabalho em equipe. Propor nesse momento pode começar com uma ponte a ser 
construída pelos alunos com jornal, isto é, o professor distribui jornais com cores 
diversas (pintar com tinta guache) e os alunos devem criar um caminho que 
atravesse a quadra ou espaço da aula. O número de folhas ou jornal é um por aluno, 
então deverão criar uma estratégia de grupo para atingir o objetivo. 
CÁSSARO (2011) p.56. 
 
*Escalada Horizontal na rede. Material necessário: Rede de corda (fixa em um gol 
de futsal ou futebol de campo). Descrição das regras do jogo: O aluno deverá 
atravessar a rede de corda horizontalmente de forma livre. BARTHOLO (2010). 
 
 Montar uma oficina para confecção de alguns nós utilizados em atividades 
como: rappel, escalada, montanhismo e alpinismo e a experienciação com 
atividades que consistam em andar sobre uma corda presa entre as colunas de 
sustentação da própria quadra poliesportiva da escola. Realizar uma ascensão 
utilizando uma corda fixada na estrutura metálica de sustentação da cobertura da 
quadra. ROCHA (2010). 
 
Sugestão para oficina: Verificar site guia de nós. http://www.guiadenos.com.br 
 
Material: Cordas, redes, jornal, giz, tinta. 
 
Referências: 
 
BARTHOLO, T.L. Esportes Radicais: praticando a escalada na Escola. 
Disponível em 
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=24006 (Acesso em 
20/11/2013). 
 
CÁSSARO, E. R. Atividades de Aventura, aproximações preliminares na rede 
municipal de ensino de Maringá. Monografia. Curso de Graduação em nível de 
Especialização; Educação Física na Educação Básica, Universidade Estadual de 
Londrina, Londrina, 2011. 
 
ROCHA, R, L Esportes Radicais Escalada Disponível em: 
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=19909(Acesso em 
23/11/2013). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
http://www.guiadenos.com.br/
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=24006
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=19909
UNIDADE 5- ESPORTE RADICAL DE AÇÃO E AVENTURA NA NATUREZA- 
ESCALADA 
 
ATIVIDADE 04 – VIVENCIANDO A ESCALADA 
 
Tempo da Atividade: Esta atividade equivale-se para 05 (cinco) horas/ aulas. 
 
Finalidade da Atividade: Conscientizar sobre os cuidados no uso e interação com o 
meio ambiente. Iniciar a prática de atividades utilizando elementos para simular a 
escalada, em locais que

Mais conteúdos dessa disciplina