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Massas de Ar e Frentes Meteorológicas

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3ºAula
Massas de ar e frentes
Objetivos de aprendizagem
Ao término desta aula, vocês serão capazes de:
• saber as quais são as propriedades das massas de ar;
• conhecer os tipos de massas de ar;
• compreender o que são as frentes.
As massas são grandes extensões de ar que possuem 
características de determinados locais, sendo formadas, por 
exemplo, em oceanos, nos polos, grandes florestas, entre outros.
No planeta Terra existem três grandes tipos de massas de 
ar atuantes, as equatoriais, tropicais e polares. 
As frentes são o encontro ou mudança entre duas massas 
de ar diferentes, gerando bruscas alterações meteorológicas no 
local. Existem quatro tipos de frentes: a quente, fria, estacionária 
e oclusa. 
Assim, as massas de ar podem ser transportadas pelos 
movimentos atmosféricos, alterando o tempo e o clima das 
regiões. Vamos para o início de mais uma aula?
Bons estudos!
20Climatologia
1 - Propriedades das massas de ar
2 - Tipos de massas de ar
3 - Frentes
1 - Propriedades das massas de ar
As massas de ar são a junção de um grande volume 
de ar que possui características de temperatura e umidade 
semelhantes em toda sua extensão. A formação de massas 
de ar se dá a partir da fi xação da mesma em um local por 
um determinado tempo, assumindo assim características 
homogêneas com a superfície. 
As massas de ar podem ocupar centenas a milhares 
de km2, e devido ao contato com a superfície, a massa de 
ar contempla as características termodinâmicas do local. 
Podemos citar os oceanos, fl orestas, geleiras e desertos como 
locais propícios para formação de massas de ar, devido a suas 
características serem uniformes e determinantes. Quando 
essas áreas sofrem a ação de um anticiclone (ou centro de altas 
pressões) a formação da massa de ar é possivelmente realizada. 
Neste contexto, as áreas com essas condições situam-se 
próximas aos Polos (90º) e às latitudes de 30o N ou S, onde 
há predominância de centros de alta pressão (divergência) à 
superfície e, consequentemente, ventos fracos. Já, na faixa 
equatorial, mesmo existindo superfície homogênea, devido à 
cobertura fl orestal, como a Floresta Amazônica, por exemplo, 
a presença de grandes mananciais de água, a predominância de 
centro de baixa pressão (convergência) e, por isso, a intensa 
convecção não favorece a formação de uma massa de ar, 
mesmo existindo a massa de ar equatorial (ALMEIDA, 2016).
Figura 1. Massas de ar na América do Sul.
Disponíveis em: http://g1.globo.com/Noticias/Brasil/0,,MUL1127664-5598,00-MA
SSA+DE+AR+FRIO+PROVOCA+BAIXAS+TEMPERATURAS+NO+SUL+NO+FIM+DE+SEM
ANA.html/, https://brasilescola.uol.com.br/geografi a/massas-ar.htm /, http://
eshoje.com.br/frente-fria-chega-ao-estado-no-domingo/meteorologia-
satelite-11-05-cptec-inpe/. Acesso em: 25 de setembro de 2019.
As massas de ar podem ser classifi cadas em polares ou 
tropicais.
• Polar (P): as massas de ar formadas nos polos, no 
hemisfério norte e sul.
• Tropical(T): massas de ar formadas em áreas 
tropicais de alta pressão. 
• Equatorial (E): massas de ar formadas próximas à 
linha do Equador. 
Seções de estudo
Além da classifi cação polar ou tropical, as massas de 
ar podem ser descritas de acordo com suas propriedades 
termodinâmicas, sendo de acordo com a:
• Temperatura: quente e fria. 
• Umidade: seca e úmida. 
A temperatura é estipulada com o comparativo do calor 
da massa de ar com o do local que ela vai ocupar. Sendo assim, 
se a massa de ar tiver a temperatura maior que o local que ela 
irá alcançar é tratada como uma massa de ar quente. Caso a 
massa de ar obtiver temperaturas inferiores ao local que ela irá 
ocupar é tratada como fria. 
A umidade da massa de ar é medida através da diferença 
de temperaturas, a primeira amostra é realizada com a 
temperatura do ar de forma natural e a segunda amostra é 
realizada no ponto de orvalho (ponto que o ar fi ca saturado). 
Quanto maior a diferença de temperaturas entre as duas 
amostras, menos úmida será a massa de ar analisada. 
Outra possível caracterização é de acordo com sua 
localização geográfi ca de origem de formação:
• Continentais (c): formadas nos continentes, tendem 
a ser mais secas. 
• Marítimas (m): formadas nos oceanos, tendem a ser 
mais úmidas. 
As massas de ar infl uenciam diretamente nas condições 
meteorológicas de um local, devido a constante oscilação 
das mesmas pelos movimentos da atmosfera. Todos os dias 
escutamos na previsão do tempo nos telejornais, sobre a 
chegada de determinadas massas de ar que alteraram o clima 
de um local bruscamente, como demonstrado no quadro a 
seguir. 
Figura 2. Massas de Ar. 
 
Disponível em: https://www.noticiasagricolas.com.br/noticias/clima/214166-
tempo-risco-de-geadas-continua-com-frio-no-centro-sul-do-brasil-mas-
temperaturas-comecam-a-subir.html#.XYyo3EZKjIU. 
Acesso em: 25 de setembro de 2019.
21
Massa de ar polar derruba as temperaturas em Santa Catarina
Houve formação de geada nas regiões mais altas
Por mais uma vez na estação, os termômetros atingiram marcas 
negativas em cidades da região serrana em Santa Catarina. A atuação 
da massa de ar polar que está sobre o Sul do país fez com que as 
temperaturas despencassem durante a última madrugada em todo 
o Estado.
Houve a formação de geada nas localidades mais altas. Em São 
Joaquim, na Serra, os termômetros marcavam - 2,8ºC ao amanhecer. 
No Meio-Oeste, em Campos Novos, a mínima por volta das 6h chegou 
a 0ºC.
Nas demais regiões, os menores registros fi caram entre 4ºC e 12ºC 
nas primeiras horas do dia. As temperaturas são mais amenas na 
região litorânea. Em todo o Estado, a sensação de frio é intensifi cada 
pela ação do vento.
Notícia disponível em: http://www.clicrbs.com.br/especial/sc/qualidade
-de-vida-sc/19,0,2991546,Massa-de-ar-polar-derruba-as-temperaturas
-em-Santa-Catarina.html. Acesso em: 25 de setembro de 2019. 
2 - Tipos de massas de ar
As massas de ar frequentemente saem do seu local 
de origem devido aos movimentos da atmosfera, levando 
consigo suas propriedades termodinâmicas de origem. Assim, 
as massas de ar são um importante mecanismo de mudanças 
meteorológicas nos mais diversos pontos do planeta. 
Massas de ar frias: As massas são consideradas frias 
quando possuem temperaturas inferiores a temperatura do 
local que elas atingem. Um exemplo é quando massas de 
ar polar chegam ao Brasil deixando o tempo mais frio. As 
massas de ar mais frias são as polares continentais. 
Massas de ar quentes: a massa de ar quente quando 
deslocada para um local frio, tende a perder calor por 
condução, devido ao contato adjacente entre as massas. As 
massas de ar quente tendem a aumentar a temperatura dos 
locais, podem trazer umidade ou não, variando de acordo 
com as características da massa. 
Figura 3. Massas de Ar atuantes no mundo. 
Legenda: MP: MASSA POLAR
MT: MASSA TROPICAL
ME: MASSA EQUATORIAL 
Disponível em: https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/
geografi a/massas-ar.htm. Acesso em: 25 de setembro de 2019.
No planeta Terra existem três grandes tipos de massas de 
ar atuantes, as equatoriais, tropicais e polares. 
• Massas Equatoriais: as massas de ar equatoriais 
podem ser oceânicas (úmidas) e continentais (mais 
quentes e secas). Essas massas de ar são formadas 
nas proximidades da linha do Equador. 
• Massas Tropicais: as massas tropicais tendem a 
possuir temperatura elevada e são formadas em locais 
de baixa pressão. As massas tropicais atuam nos dois 
hemisférios, sendo mais intensas no hemisfério sul. 
• Massas polares: as massas polares são oriundas dos 
polos sul e norte e são caracterizadas por baixas 
temperaturas. As massas polares continentais são 
mais frias e secas, e as oceânicas menos frias e 
úmidas. 
2.1 Massas de ar na América do Sul 
Na América do Sul atuam as massas equatoriais 
continentais e marítimas, tropicais continentais e marítimas, 
polar marítima e antártica continental. Segue a defi nição das 
massas de ar por Almeida, 2016: 
a. Massa Equatorial Continental (cE) origina-se na 
parte central doNordeste da Amazônia, apresenta 
característica termodinâmica quente e úmida e 
domina a porção ocidental da Amazônia, durante 
quase todos os meses do ano. Nela, há predominância 
de movimentos convectivos, intensifi cados pela 
convergência dos ventos Alísios de Nordeste com 
os de Sudeste; 
b. Massa Equatorial Marítima (mE) ocorre sobre 
os oceanos Atlântico e Pacífi co, resultante da 
convergência dos ventos alísios. O deslocamento 
ao longo do ano é latitudinal, atingindo a latitude de 
até 8º S no verão. Já, no inverno, a mE retorna ao 
Hemisfério Norte; 
c. Massa Tropical Continental (cT) está associada 
à baixa pressão atmosférica predominante sobre 
a Região do Chaco, em consequência do grande 
aquecimento da superfície, especialmente, no verão, 
dando origem a uma massa de ar instável quente e 
seca; 
d. Massa Tropical Marítima (mT) se forma sobre os 
oceanos Atlântico e Pacífi co e está associada aos 
Anticiclones do Atlântico e do Pacífi co Sul. No verão, 
a mT exerce infl uência nas condições de Tempo 
e Clima no Brasil, por meio de mecanismo que se 
associa com a cT. A mT transborda a Cordilheira 
dos Andes, indo alimentar a depressão do Chaco 
sob a forma de brisa de montanha. Excetuando-se 
esse fenômeno, a Cordilheira dos Andes atua coma 
um divisor entre as massas continentais à Leste e às 
massas marítimas a Oeste; 
e. Massa Polar Marítima (mP) acha-se associada 
aos anticiclones migratórios que se localizam na 
região subantártica. Em virtude dos mecanismos 
de subsidência associados, a mP é originalmente 
muito estável, mas, à medida que se desloca para o 
N ou para o NE, a inversão desaparece e a massa 
passa a ser instável. Embora a mP exista em todas as 
estações, ela é mais intensa no solstício de inverno e, 
22Climatologia
por isso, atua mais sobre o continente, quando em 
sua incursão atinge as regiões de baixas latitudes; 154 
f. Massa Antártica Continental (cA) origina-se sobre 
Continente Antártico e áreas adjacentes cobertas 
com gelo, durante todo o ano.
Figura 4. Massas de Ar atuantes no Brasil.
Disponível em: http://educacao.globo.com/geografi a/assunto/
geografi a-fi sica/massas-de-ar.html. Acesso em: 25 de setembro de 2019.
Massas de ar atuantes no Brasil são as equatoriais 
atlânticas e continentais, as tropicais atlânticas e continentais, 
e a polar atlântica. Sendo que seus movimentos são alterados 
de acordo com os movimentos da atmosfera, assim como 
observado na Figura 4, a massa polar atlântica somente atua 
em nosso país nos períodos mais frios. Na tabela 1 segue as 
defi nições e especifi cações de cada uma das massas de ar que 
atuam no Brasil. 
Tabela 1. Massas de ar atuantes no Brasil.
Massas de Ar Características
mEc – Massa 
Equatorial 
Continental
(quente e úmida)
• Quente e Úmida. 
• Forma-se na região amazônica – região de 
baixa pressão.
• Movimento convectivo devido à 
convergência dos alísios.
• Verão estende-se para o sul. 
• Inverno retrai-se.
• Provoca chuvas na Amazônia e em boa 
parte do país durante vários meses do ano.
• O principal fator para a grande umidade é a 
presença da fl oresta Amazônica.
mEa – Massa 
Equatorial 
Atlântica
(quente e úmida)
• Quente e Úmida.
• Ocorre sobre oceanos Atlântico e Pacífi co 
na convergência dos alísios (ZCIT).
• Desloca-se latitudinalmente durante o ano. 
• No Verão sua localização estende-se até 8° 
S. (próximo a linha do equador).
• Inverno do hemisfério sul – retorna ao 
hemisfério norte. 
• Atuação parte do Norte e Nordeste 
brasileiro.
• Ao encontro com a mPa, provoca chuvas de 
frentes ou frontais, com alta intensidade.
mTa – Massa 
Tropical Atlântica
(quente e úmida)
• • Forma-se sobre oceanos Atlântico (e 
Pacífi co).
• • Associada aos anticiclones do Atlântico Sul 
(e do Pacífi co Sul).
• • Ar subsidente quente e seco que se 
superpõe ao ar úmido e menos aquecido 
(camada de inversão entre 500 e 1500 m). 
• • Duas camadas: Inferior – fria e úmida e 
Superior – quente e seca. De forma geral 
essa massa é caracterizada como quente 
e úmida.
• • Nuvens cúmulos de pouca extensão.
• • Pouca chuva associada à orografi a e no 
litoral. 
• • Possui seu centro de formação próximo 
ao Trópico de Capricórnio.
• • Atua em extensas faixas do litoral 
brasileiro.
• • A região Sudeste contribui para a formação 
de chuvas orográfi cas (ou chuvas de relevo) 
durante o verão.
mTc – Massa 
Tropical 
Continental
(quente e seca)
• • Quente e Seca.
• • Associada à Baixa (depressão) do Chaco 
(parte na Argentina e no Paraguaia).
• • Resultado do grande aquecimento no 
verão. 
• • Massa de ar quente e seca, instável com 
atividade convectiva intensa até 3000 m.
• • Precipitação fraca, céu pouco nublado o 
que favoreceu ainda mais o aquecimento 
diurno e resfriamento noturno.
mPa – Massa 
Polar Atlântica
(fria e úmida)
• • Fria e Úmida (Sua umidade refere-se 
ao percurso, zona polar ao continente 
americano, sobre o oceano atlântico). 
• • Associada aos anticiclones migratórios.
• • Inicialmente é estável. 
• • Ao se deslocar, desaparece a inversão e 
torna-se instável.
• • Mais intensas no inverno, destacando-
se sobre os continentes nesta estação, 
atingindo as baixas latitudes.
• • Sua origem ao entrar no Brasil está 
relacionada nas porções do Oceano 
Atlântico próximo a Patagônia (sul da 
Argentina).
• • Ao penetrar no Brasil sob a forma de 
frente fria, provoca chuvas e declínio da 
temperatura.
Adaptado de: http://educacao.globo.com/geografi a/assunto/
geografi a-fi sica/massas-de-ar.html. Acesso em: 25 de setembro de 2019.
3 - Frentes
As frentes são o encontro ou mudança entre duas massas 
de ar diferentes, gerando bruscas alterações meteorológicas 
no local. Portanto, ocorrem mudanças de densidade, umidade 
e temperatura do ar no local, ainda sendo possível a geração 
23
de precipitações e oscilações atmosféricas. Quando ocorre 
o surgimento de uma frente é chamado de frontogênese, e 
quando ocorre o desaparecimento de uma frente é chamado 
de frontólise. 
O limite de encontro dentre duas frentes é chamado de 
superfície ou zona frontal. Existem quatro tipos de frentes, 
a quente, fria, estacionária e oclusa, todas elas podem ser 
expressas por símbolos, como apresentados na Figura 5. 
Figura 5. Símbolos das Frentes.
Disponível em: http://meteorotica.blogspot.com/2012/
01/frentes.html . Acesso em: 25 de setembro de 2019.
Segundo o INEMET (Instituto Nacional de 
Meteorologia), podemos definir as frentes quente, fria, oclusa 
e estacionaria da seguinte maneira:
Frente Quente: Extremidade principal de uma massa 
de ar quente que, ao avançar, substitui uma massa de ar 
relativamente fria que está indo embora. Geralmente, 
com a passagem de uma frente quente, a temperatura e a 
umidade aumentam, a pressão atmosférica sobe e, embora 
os ventos troquem de direção (em geral, do sudoeste para o 
noroeste no Hemisfério Norte), a passagem de uma frente 
quente não é tão pronunciada quanto à passagem de uma 
frente fria. Precipitação em forma de chuva, neve, ou garoa, 
geralmente antecedem a frente na superfície, assim como 
chuvas convectivas e temporais. Sob temperaturas mais frias, 
nevoeiros também podem anteceder a entrada da frente 
quente. Em geral, o ar fica claro depois da passagem da frente, 
mas algumas condições para nevoeiro também podem ser 
produzidas pelo ar quente. 
Figura 6. Frente quente.
Disponível em: http://www.jovemexplorador.iag.usp.br/?p=blog_Frentes-Fria-quente . Acesso em: 25 de setembro de 2019.
24Climatologia
Frente Fria: A extremidade principal de uma massa de ar fria que avança deslocando o ar quente de seu caminho. 
Geralmente, com a passagem de uma frente fria, a temperatura e a umidade diminuem, a pressão sobe e o vento muda de direção 
(normalmente do sudoeste para o noroeste no Hemisfério Norte). Precipitação geralmente antecede ou sucede a frente fria e, 
de forma muito rápida, uma linha de tormenta pode antecipar a frente.
Figura 7. Frente fria. 
Disponível em: http://www.jovemexplorador.iag.usp.br/?p=blog_Frentes-Fria-quente. Acesso em: 25 de setembro de 2019.
Frente Estacionária: Frente que é quase estacionária, ou 
que se move muito pouco desde sua última posição sinóptica. 
Também conhecida como frente semi-estacionária.
Figura 8. Frente Estacionária.
Disponível em: https://www.boatshopping.com.br/boat/boat-shopping/
frontais-suas-consequencias-navegacao/. Acesso em: 25 de setembro de 2019.
Frente Oclusa: Também conhecida como “oclusão”, 
segundo Almeida (2016), é quando uma frente fria ou quente 
deixa de existir, isso ocorre quando uma frente fria ou quente 
move-se mais depressa, ultrapassa e obstrui a frente quente 
(ou fria), fazendo elevar-se todo o ar quente (ou frio). Assim, 
o ar frio passa a ocupar o setor que anteriormente era quente 
e vice-versa. Este fenômeno denomina-se de oclusão e ocorre 
quando uma frente fria ou quente se alterna.
Figura 9. Frente Oclusa. 
Disponível em: https://www.boatshopping.com.br/boat/boat-shopping/
frontais-suas-consequencias-navegacao/. Acesso em: 25 de setembro de 2019.
Retomando a aula
Ao fi nal desta terceira aula, vamos recordar sobre o 
que aprendemos até aqui.
1 - Propriedades das massas de ar
As massas de ar são a junção de um grande volume 
25
de ar que possui características de temperatura e umidade 
praticamente semelhantes em toda sua extensão. A formação 
de massas de ar se dá a partir da fixação da mesma em um local 
por um determinado tempo, assumindo assim características 
homogêneas com a superfície. 
2 - Tipos de massas de ar
No planeta Terra existem três grandes tipos de massas de 
ar atuantes, as equatoriais, tropicais e polares. 
Massas Equatoriais: as massas de ar equatoriais podem 
ser oceânicas (úmidas) e continentais (mais quentes e secas). 
Essas massas de ar são formadas nas proximidades da linha 
do Equador. 
Massas Tropicais: as massas tropicais tendem a possuir 
temperatura elevada e são formadas e locais de baixa pressão. 
As massas tropicais atuam nos dois hemisférios, sendo mais 
intensas no hemisfério sul. 
Massas polares: as massas polares são oriundas dos 
polos sul e norte e são caracterizadas por baixas temperaturas. 
As massas polares continentais são mais frias e secas e as 
oceânicas menos frias e úmidas. 
3 - Frentes
Frente Quente: Extremidade principal de uma massa 
de ar quente que, ao avançar, substitui uma massa de ar 
relativamente fria que está indo embora. 
Frente Fria: A extremidade principal de uma massa de 
ar fria que avança deslocando o ar quente de seu caminho. 
Geralmente, com a passagem de uma frente fria, a temperatura 
e a umidade diminuem, a pressão sobe e o vento muda de 
direção (normalmente do sudoeste para o noroeste no 
Hemisfério Norte). 
Frente Estacionária: Frente que é quase estacionária, ou 
que se move muito pouco desde sua última posição sinóptica. 
Também conhecida como frente semi-estacionária.
Frente Oclusa: é quando uma frente fria ou quente deixa 
de existir, isso ocorre quando uma frente fria ou quente move-
se mais depressa, ultrapassa e obstrui a frente quente (ou fria), 
fazendo elevar-se todo o ar quente (ou frio). Assim, o ar frio 
passa a ocupar o setor que anteriormente era quente e vice-
versa. 
Meteorologia e Climatologia. Disponível em: http://
www.icat.ufal.br/laboratorio/clima/data/uploads/pdf/
METEOROLOGIA_E_CLIMATOLOGIA_VD2_
Mar_2006.pdf. Acesso em: 25 de setembro de 2019.
Sobre um índice de participação das massas de 
ar e suas possibilidades de aplicação à classifi cação 
climática. Disponível em: https://www.jstor.org/
Vale a pena ler
INMET. Disponível em: http://www.inmet.gov.
br/portal/index.php?r=home2/index. Acesso em: 25 de 
setembro de 2019.
Meteorologia Sinótica. Disponível em: http://www.
masterantiga.iag.usp.br/ensino/Sinotica/AULA09/
AULA09.HTML. Acesso em: 25 de setembro de 2019.
Vale a pena acessar
Vale a pena
stable/40991792?seq=1#page_scan_tab_contents. Acesso 
em: 25 de setembro de 2019.
Minhas anotações