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Relatório de Estágio de Pecuária - Bovinocultura de Leite

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1 
 
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA 
COLÉGIO AGRÍCOLA ESTADUAL AUGUSTO RIBAS 
LEANDRO FERREIRA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM PECUÁRIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PONTA GROSSA 
2016 
2 
 
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA 
COLÉGIO AGRÍCOLA ESTADUAL AUGUSTO RIBAS 
LEANDRO FERREIRA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM PECUÁRIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PONTA GROSSA 
2016 
Relatório de Estágio Supervisionado 
entregue a banca de professores do 
Colégio Agrícola Estadual Augusto 
Ribas para obtenção de nota parcial. 
3 
 
SUMÁRIO 
 
 
INTRODUÇÃO .......................................................................................................... 07 
1.0 DADOS GERAIS ................................................................................................. 08 
1.1 RAÇAS EXPLORADAS ................................................................................... 08 
1.1.2 HOLANDESA ............................................................................................. 08 
1.2 SISTEMA INTEGRADO OU COOPERATIVAS ................................................ 08 
1.3 DESTINO DO LEITE PRODUZIDO ................................................................. 09 
1.4 COMPOSIÇÃO DO REBANHO ....................................................................... 09 
1.5 TIPO DE CRIAÇÃO ......................................................................................... 09 
1.5.1 SISTEMA INTENSIVO DE CRIAÇÃO ........................................................ 09 
2.0 INSTALAÇÕES ................................................................................................... 10 
2.1 PIQUETE PARA VACAS SECAS .................................................................... 10 
2.2 CONFINAMENTO PARA VACAS LACTANTES .............................................. 10 
2.3 SALA DE ESPERA DA ORDENHA .................................................................. 10 
2.4 SALA DE ORDENHA ....................................................................................... 10 
2.5 SALA PARA REFRIGERAÇÃO DO LEITE ...................................................... 11 
2.6 BEZERRIL ....................................................................................................... 11 
2.7 FENIL ............................................................................................................... 11 
2.8 CERCAS .......................................................................................................... 11 
2.9 NÚMERO DE PIQUETES ................................................................................ 12 
3.0 EQUIPAMENTOS ............................................................................................... 12 
3.1 ORDENHADEIRA ............................................................................................ 12 
3.2 TANQUE PARA RESFRIAMENTO DO LEITE ................................................. 13 
3.3 COCHOS PARA ALIMENTAÇÃO .................................................................... 13 
3.4 BEBEDOUROS ................................................................................................ 13 
4 
 
3.5 ORIGEM DA ÁGUA ......................................................................................... 13 
4.0 ORDENHA .......................................................................................................... 13 
4.1 LIMPEZA E DESINFECÇÃO DO ÚBERE ........................................................ 14 
4.2 TESTES PARA O DIAGNÓSTICO DE MASTITE ............................................ 14 
5.0 CONTROLE SANITÁRIO .................................................................................... 15 
5.1 DESINFETANTES ........................................................................................... 15 
5.2 DESINFECÇÃO ............................................................................................... 16 
5.3 PEDILUVIO E RODOLUVIO ............................................................................ 16 
5.4 VACINAÇÃO .................................................................................................... 16 
5.5 CONTROLE DE BERNES, CARRAPATOS, BICHEIRAS E MOSCAS DOS 
CHIFRES ............................................................................................................... 17 
5.6 DIAGNÓSTICOS DE BRUCELOSE E TUBERCULINIZAÇÃO ........................ 18 
6.0 PASTAGENS ...................................................................................................... 19 
6.1 ÁREA TOTAL ................................................................................................... 19 
6.2 AZEVÉM .......................................................................................................... 20 
6.3 COMBATE A ERVAS DANINHAS ................................................................... 20 
7.0 ALIMENTAÇÃO .................................................................................................. 20 
7.1 RAÇÃO ............................................................................................................ 20 
7.2 QUANTIDADES DIÁRIAS ................................................................................ 21 
7.2.1 BEZERRAS ............................................................................................... 21 
7.2.3 NOVILHAS ................................................................................................. 21 
7.2.3 VACAS LACTANTES ................................................................................. 21 
8.0 SILAGEM ............................................................................................................ 21 
8.1 TIPO DE SILO.................................................................................................. 22 
9.0 REPRODUÇÃO .................................................................................................. 22 
9.1 IDADE E PESO ................................................................................................ 22 
9.2 INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL ............................................................................ 22 
5 
 
9.3 CIO ................................................................................................................... 23 
9.4 GESTAÇÃO ..................................................................................................... 23 
9.4.1 VACAS SECAS.......................................................................................... 23 
9.4.1.2 SECAGEM DAS VACAS ........................................................................ 24 
9.5 PARTO ............................................................................................................. 24 
9.6 CUIDADOS COM O RECÉM-NASCIDO .......................................................... 24 
9.7 INTERVALO DE PARTOS ............................................................................... 25 
9.8 PORCENTAGEM DE PRENHEZ ..................................................................... 25 
9.9 PORCENTAGEM DE NASCIMENTOS ............................................................ 25 
9.10 DIAS PARA NOVA INSEMINAÇÃO ............................................................... 25 
10. PRODUÇÃO ....................................................................................................... 26 
10.1 VACAS EM LACTAÇÃO ................................................................................ 26 
10.2 PRODUÇÃO MÉDIA ...................................................................................... 26 
10.3 PORCENTAGEM DE GORDURA .................................................................. 26 
10.4 CONTAGEM DE CÉLULAS SOMÁTICAS ..................................................... 26 
10.5 CONTAGEM MICROBIOLÓGICA ..................................................................27 
11. CUIDADOS COM AS BEZERRAS ..................................................................... 27 
12. DEJETOS ............................................................................................................ 28 
13. IDENTIFICAÇÃO DOS ANIMAIS ....................................................................... 28 
13.1 BRINCOS ....................................................................................................... 29 
14. MOCHAÇÃO ....................................................................................................... 29 
15. DESCARTE ......................................................................................................... 30 
16. CASQUEAMENTO ............................................................................................. 30 
17. PRINCIPAIS MEDICAMENTOS UTILIZADOS ................................................... 30 
CONCLUSÃO ........................................................................................................... 32 
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 33 
ANEXOS ................................................................................................................... 39 
6 
 
Anexo 01 ................................................................................................................ 40 
Anexo 02 ................................................................................................................ 40 
Anexo 03 ................................................................................................................ 41 
Anexo 04 ................................................................................................................ 41 
Anexo 05 ................................................................................................................ 42 
Anexo 06 ................................................................................................................ 42 
Anexo 07 ................................................................................................................ 43 
Anexo 08 ................................................................................................................ 43 
Anexo 09 ................................................................................................................ 44 
Anexo 10 ................................................................................................................ 44 
Anexo 11 ................................................................................................................ 45 
Anexo 12 ................................................................................................................ 45 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
 
INTRODUÇÃO 
 
 
 O estágio foi realizado na Fazenda Frísia Agropecuária no período de 18 a 29 
de julho de 2016 na área de pecuária e subárea de bovinocultura de leite. A 
propriedade se localiza no município de Carambeí - Paraná, o proprietário é o 
senhor Bauke Dijkstra e o gerente é o senhor Jacob Zijlstra. 
 Segundo dados da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária 
(EMBRAPA), atualmente o Brasil está entre os maiores produtores de leite bovino do 
mundo, aumentando sua produção a cada ano. O objetivo da exploração leiteira é 
ter uma alta produção com menores custos possíveis, onde a nutrição animal é o 
principal responsável pelo nível de produção e representa quase 70% de todos os 
custos, portanto quanto melhor for a nutrição melhor vai ser a produção do rebanho. 
 As raças como Girolanda, Pardo Suiça, Ayrshire, Jersey e Holandesa 
merecem destaque no quesito produção de leite. Na propriedade onde o estágio foi 
realizado era feita exploração somente de animais da raça Holandesa, considerada 
excelente com produção média de leite alta e com taxa de gordura próxima a 3,5%. 
 O rebanho total da propriedade era composto por 711 animais, sendo 343 
vacas em lactação com produção média diária de 8,7 mil litros de leite, toda a 
produção era destinada apenas à Frísia Cooperativa Agroindustrial. 
 O sistema de criação era intensivo do tipo “free-stall”, existia um galpão, 
coberto, com cama de areia para cada animal. A vaca se alimentava neste galpão e 
passava o restante o dia deitada ruminando, saindo apenas na hora da ordenha e 
durante o inverno para o pasto. 
 Ao decorrer deste relatório serão apresentadas as atividades realizadas 
durante o estágio, abordando assuntos como as instalações necessárias na 
bovinocultura leiteira, os equipamentos utilizados na ordenha, a importância da 
desinfecção dos locais e dos animais, cuidados com os animais, como também, a 
dieta das diferentes categorias e as principais doenças do rebanho. 
 
 
 
 
 
8 
 
1.0 DADOS GERAIS 
 
 
1.1 RAÇAS EXPLORADAS 
 
 Para a exploração de raças para a produção leiteira algumas características 
devem ser consideradas: atingir o tamanho médio da raça; cabeça bem constituída, 
proporcional ao corpo; descornada; de boa genética; úbere bem formado; quatro 
tetos funcionais; boa conversão alimentar; resistência a doenças; alta produtividade. 
 
 
1.1.2 HOLANDESA 
 
 Com relação da origem, existem afirmações que a domesticação desta raça 
de gado data de 2000 anos a.C. nas terras da Holanda setentrional e da Alemanha. 
No Brasil não foi estabelecida uma data de introdução da raça. 
 Os animais desta raça apresentam estatura média de 1,42 a 1,52 metros; 
peso dos touros varia em torno de 900 kg a 1000 kg e as vacas têm um peso médio 
de 550 kg a 600 kg; pelagem fina e macia, geralmente de coloração preta e branca 
ou vermelha e branca, com ventre e vassoura da cauda branca. 
 É considerada uma excelente raça, explorada no mundo todo; produz 
bezerros pesados; em cruzamentos transmite seus atributos aos mestiços; alta 
produção; obtenção de grande volume de gordura e proteína, sendo a raça que mais 
produz esses componentes por litro de leite, segundo o Departamento de Agricultura 
dos Estados Unidos (USDA). 
 
 
1.2 SISTEMA INTEGRADO OU COOPERATIVAS 
11 
 A Fazenda Frísia Agropecuária possuía sistema integrado, sistema que 
integra todos os dados e processos da organização empresarial em um único 
sistema, desde a contabilidade, produção, finanças, vendas, entre outros. 
 
 
9 
 
1.3 DESTINO DO LEITE PRODUZIDO 
 
 Toda a produção obtida diariamente de 8,7 mil litros era destinada somente à 
Frísia Cooperativa Agroindustrial. 
 
 
1.4 COMPOSIÇÃO DO REBANHO 
 
 O rebanho era constituído por 711 fêmeas, divididas em: 
 - 40 bezerras; 
 - 278 novilhas; 
 - 50 vacas secas; 
 - 343 vacas em lactação. 
 
 
1.5 TIPO DE CRIAÇÃO 
 
 Há vários modos para se realizar uma criação de gado para a produção 
leiteira. A escolha dum destes sistemas depende das condições locais, 
principalmente das condições climáticas, da infraestrutura, da disponibilidade de 
terras, entre outros fatores. Na propriedade em questão, era utilizado o sistema 
intensivo de criação. 
 
 
1.5.1 SISTEMA INTENSIVO DE CRIAÇÃO 
 
 Neste sistema, as vacas são mantidas no confinamento durante o dia todo em 
camas individuais lado a lado, com alimentação controlada com base em uma dieta 
e água à vontade. Na propriedade, eram retiradas do confinamento apenas nas 
horas de ordenha e, durante o inverno para o pasto, sendo cada lote uma vez ao 
dia. 
 
 
 
10 
 
2.0 INSTALAÇÕES 
 
2.1 PIQUETE PARA VACAS SECAS 
 
 As vacas secas se encontravam em um piquete separado das outras, onde 
passavam o dia e a noite. Não havia cobertura neste piquete, elas saiam duas vezes 
ao dia para se alimentarem e tinham água a vontade. 
 
 
2.2 CONFINAMENTO PARA VACAS LACTANTES 
 
 As vacas lactantes ficavam grande parte do dia no confinamento (ANEXO 01). 
Na propriedade o sistema utilizado era o “free-stall”, os animais permanecemlado a 
lado, em baias individuais. A separação das baias era feita em tubos galvanizados. 
 O acesso às baias se dá na parte posterior, permitindo aos animais entrarem 
e saírem livremente. Entretanto, uma barra limitadora deve ser instalada na parte 
superior das divisórias, obrigando o animal a se afastar toda vez que se levanta, 
projetando sua parte traseira para fora da baia, também evitando que defeque ou 
urine no material de cama. 
 A cama era feita de areia com uma espessura de 10 cm. O corredor de 
serviço tinha o piso concretado e frisado no sentido longitudinal, com declividade de 
1 a 1,5%. 
 
2.3 SALA DE ESPERA DA ORDENHA 
 
 A sala de espera ficava em frente à sala de ordenha e ali ficavam as vacas 
que saiam do confinamento esperando a vez de serem ordenhadas. Esta sala era 
aberta, possuía cobertura e o piso era de concreto. 
 
 
2.4 SALA DE ORDENHA 
 
 A sala de ordenha era semiaberta e do tipo espinha de peixe, que tem a 
vantagem de ocupar menos espaço. Neste tipo de instalação o leite é recolhido em 
11 
 
jarros de vidro de 25 litros para o controle da produção individual, seguindo dali para 
o depósito de leite. 
 O piso era de borracha preta para melhor visualização do teste de mastite e 
com declividade de 1 a 1,5%. 
 A capacidade da sala de ordenha era de 10 vacas por vez, ordenhando 
aproximadamente 45 vacas por hora. 
 
 
2.5 SALA PARA REFRIGERAÇÃO DO LEITE 
 
 Esta sala fica ao lado esquerdo da sala de ordenha, e possuía 3 tanques de 
resfriamento de leite com capacidade para 15.000 litros/cada (ANEXO 02). A 
temperatura do tanque adequada deve ser de 2 a 4°C. 
 
 
2.6 BEZERRIL 
 
 As bezerras ficavam em casinhas de madeira cobertas, com piso bruto 
forrado com feno dia sim, dia não. Junto a cada casinha ficava o cocho para 
alimentação (ANEXO 03). 
 Este local era separado do restante do rebanho, onde as bezerras ficavam até 
completarem aproximadamente 7 meses de idade, para posteriormente entrarem no 
lote das novilhas. 
 
2.7 FENIL 
 
 O feno utilizado para forragem do bezerril ficava armazenado em um galpão 
próximo, bem ventilado, protegido do sol direto e da chuva (ANEXO 04). 
 
2.8 CERCAS 
 
 Todas as cercas da propriedade eram feitas de arame farpado com objetivo 
de separar os piquetes de pastagem. Ao redor das cercas de arame farpado, 
também havia cercas elétricas. 
12 
 
2.9 NÚMERO DE PIQUETES 
 
 A propriedade tinha ao todo 230 hectares, era separada em alguns piquetes 
para pastagem e para vacas: 
 - 9 piquetes (12 hectares) destinado à pastagem (azevém); 
 - 1 piquete para as vacas secas; 
 - 1 piquete para as novilhas. 
 
 
3.0 EQUIPAMENTOS 
 
3.1 ORDENHADEIRA 
 
 A ordenhadeira é composta de várias partes, que devem funcionar sempre 
em perfeita harmonia, para que seja garantida a qualidade do leite retirado e que as 
vacas não sejam machucadas ou tenham a sua produtividade comprometida. 
 Existem alguns "modelos" diferentes de ordenhadeiras, mas todos 
apresentam um funcionamento básico em comum. As partes principais desses 
sistemas são: 
 - Bomba de vácuo: a sua função é extrair o ar do sistema 
de ordenha comprimindo-o e eliminando para a atmosfera pelo escapamento. 
 - Reservatório de vácuo: tem como função evitar que cheguem líquidos 
(detergentes, água ou leite) à bomba de vácuo. 
 - Válvulas reguladoras de vácuo: cumprem a função de manter estável o nível 
de vácuo de toda a instalação. 
 - Frasco sanitário: suas funções são de impedir a passagem de leite desde a 
unidade final até o sistema de vácuo, e, por sua vez, evitar a contaminação do leite 
na unidade final. 
 - Vacuômetro: indica o nível de vácuo com que está trabalhando. 
 - Pulsador: sua função é fazer com que as teteiras realizem movimentos de 
sucção; 
 - Teteiras: estão no interior dos copos de teteiras, retiram o leite; 
 - Coletor: é uma espécie de central que recebe o leite dos 4 tetos; 
 
http://www.cnpgl.embrapa.br/sistemaproducao/glossary/3#term205
13 
 
3.2 TANQUE PARA RESFRIAMENTO DO LEITE 
 
 O resfriamento do leite na fazenda, imediatamente após a ordenha, é sem 
dúvida uma das medidas de maior impacto sobre a qualidade do leite, uma vez que 
o resfriamento do leite inibe o crescimento de microrganismos presentes no leite. 
 Na propriedade, a capacidade do tanque era de 15 mil litros e a temperatura 
de resfriamento era mantida a 4ºC. 
 
3.3 COCHOS PARA ALIMENTAÇÃO 
 
 Os cochos para alimentação dos bezerros, individuais, eram feitos de plástico, 
com profundidade de aproximadamente 25 cm (ANEXO 05). 
 Para as vacas secas, lactantes e novilhas a silagem era distribuída pelo piso 
azulejado em frente às cangas (ANEXO 06). 
 
3.4 BEBEDOUROS 
 
 O fornecimento de água aos bezerros era de forma manual, utilizando o 
mesmo cocho de alimentação. 
 Os bebedouros dos piquetes e do confinamento eram automáticos, feitos de 
cimento (exceto dois que eram de plástico) com profundidade de aproximadamente 
60 cm (ANEXO 07). 
 
3.5 ORIGEM DA ÁGUA 
 
 A água fornecida aos animais era obtida através de um poço artesiano 
encontrado na propriedade. 
 
4.0 ORDENHA 
 
 A ordenha na propriedade, como na maioria das fazendas, era mecânica, do 
tipo linha média alta (ANEXO 08). Eram realizadas duas ordenhas por dia, sendo 
uma iniciando às 4 horas da manhã e outra iniciando às 15h30min. 
 
14 
 
4.1 LIMPEZA E DESINFECÇÃO DO ÚBERE 
 
 Após a entrada das vacas na sala de ordenha, organizadas 5 de cada lado, é 
realizado o pré-dipping (antissepsia dos tetos) com o objetivo de reduzir o número 
de bactérias presentes e prevenir casos de mastite clínica. Este processo consiste 
na imersão dos tetos em solução desinfetante, podendo ser utilizada solução de 
iodo, solução de clorexidine ou ainda de cloro. 
 Depois de realizar o pré-dipping, os tetos devem ser secos para a retirada dos 
três primeiros jatos para verificação de mastite e, em seguida, colocar as teteiras e 
iniciar da retirada do leite. 
 Terminada a ordenha, deve-se aplicar o pós-dipping, que consiste também na 
imersão dos tetos em solução desinfetante glicerinada, sendo geralmente utilizada 
solução de iodo, clorexidine ou de cloro. Esse procedimento tem como finalidade a 
proteção dos tetos contra micro-organismos causadores de mastite. 
 
 
4.2 TESTES PARA O DIAGNÓSTICO DE MASTITE 
 
 A mastite é um processo inflamatório da glândula mamária causada pelos 
mais diversos agentes, os mais comuns são as bactérias dos 
gêneros estreptococos e estafilococos. Existem dois tipos de mastite: mastite clínica, 
quando há sinais clínicos evidentes; mastite subclínica, quando há ausência de 
alterações visíveis. 
 Como relatado anteriormente, são realizados dois testes para diagnóstico de 
mastite clínica no momento da ordenha: pré-dipping e pós-dipping. 
 Para o diagnóstico de mastite subclínica é realizado principalmente o teste 
California Mastitis Test (CMT) e a contagem de células somáticas (CCS). 
 O CMT é o teste mais comum e de fácil realização, sendo necessário utilizar 
uma raquete própria e a solução CMT. Para realizar o teste CMT coleta-se o leite de 
cada teto em cada um dos compartimentos da raquete; em seguida inclina-se a 
raquete até que o leite atinja a marca inferior (indicada no compartimento da raquete 
e que corresponde a 2 ml de leite); depois adiciona-se a solução CMT até atingir a 
marca superior (aproximadamente 2 ml de solução). Feito isto deve-se realizar 
http://www.cnpgl.embrapa.br/sistemaproducao/glossary/3#term185
http://www.cnpgl.embrapa.br/sistemaproducao/glossary/3#term128
http://www.cnpgl.embrapa.br/sistemaproducao/glossary/3#term185
http://www.cnpgl.embrapa.br/sistemaproducao/glossary/3#term185
15 
 
movimentos circulares com a raquete para promover a mistura do leite com a 
solução CMT para, em seguida, fazer a leitura do teste. 
 A leitura do CMT leva em conta a reação do leite com a solução CMT e o 
diagnósticodeve ser sempre realizado por pessoa capacitada, sob orientação de um 
veterinário. 
 A CCS é outro exame realizado em laboratório, que é usado para o 
diagnóstico da mastite subclínica. Quando um agente patogênico invade a glândula 
mamária, o organismo animal tenta reverter o processo infeccioso enviando 
leucócitos para a região afetada. Os leucócitos somados às células de descamação 
do tecido do epitélio secretor dos alvéolos são as chamadas células somáticas do 
leite. Dessa forma quando há uma infecção da glândula mamária a CCS aumenta, 
diagnosticando a mastite subclínica. A literatura determina um limite de 200.000 a 
300.000 células/mL como resultado da CCS. 
 O leite contaminado com mastite era descartado logo após ser retirado. 
 
 
5.0 CONTROLE SANITÁRIO 
 
 O controle sanitário em rebanhos bovinos de leite nas fazendas é de extrema 
importância, pois os seres humanos estão diretamente ligados a eles, principalmente 
por alimentarem-se do leite e seus derivados, importante fonte de proteína, e que, se 
contaminado, transmite doenças ao homem, as chamadas zoonoses. 
 
 
5.1 DESINFETANTES 
 
 Para a desinfecção da ordenhadeira e do tanque do leite eram utilizados dois 
produtos: detergente alcalino e detergente ácido. 
 Na limpeza do tanque, o detergente alcalino era utilizado 1 vez ao dia com 
dosagem de 0,5%, e o detergente ácido 3 vezes na semana com dosagem de 0,5%. 
O tanque era lavado com água quente logo após a retirada do leite pelo caminhão. 
 Na limpeza da ordenhadeira, o detergente alcalino era utilizado 2 vezes ao dia 
com dosagem de 0,5% e o detergente ácido, 1 vez ao dia com dosagem de 0,5%. 
Também eram higienizados com água quente os demais objetos. 
http://www.cnpgl.embrapa.br/sistemaproducao/glossary/3#term68
http://www.cnpgl.embrapa.br/sistemaproducao/glossary/3#term185
http://www.cnpgl.embrapa.br/sistemaproducao/glossary/3#term68
http://www.cnpgl.embrapa.br/sistemaproducao/glossary/3#term185
http://www.cnpgl.embrapa.br/sistemaproducao/glossary/3#term68
16 
 
5.2 DESINFECÇÃO 
 
 A limpeza da sala de ordenha era feita diariamente logo após o término de 
cada ordenha, retirando todo o esterco eliminado, e esfregando o chão com água 
para limpeza. 
 A sala de espera e o corredor de saída da sala de ordenha também eram 
limpos da mesma forma. 
 
 
5.3 PEDILUVIO E RODOLUVIO 
 
 O pedilúvio é um sistema para desinfecção dos cascos com objetivo de evitar 
que os animais levem para dentro das instalações os germes que provocam 
infecções nos cascos. 
 O rodolúvio também é um sistema de desinfecção, porém utilizado em 
veículos. 
 Na propriedade onde o estágio foi realizado não havia pedilúvio e rodolúvio. 
 
 
5.4 VACINAÇÃO 
 
 Algumas vacinas são de uso obrigatório, como por exemplo, a vacinação 
contra brucelose bovina e aftosa. 
 A vacinação contra a brucelose é obrigatória somente para as fêmeas na 
idade entre três e oito meses. Fêmeas com idade acima de oito meses não podem 
ser vacinadas, pois a titulação do exame pode ser positivo para o resto da vida e o 
destino deste animal certamente é o abate. 
 Assim como a vacinação contra brucelose a vacina contra aftosa também é 
obrigatória e deve ser aplicada conforme indicado pelos órgãos de defesa sanitária 
do estado. 
 A vacinação contra o carbúnculo sintomático deve ser realizada em todos os 
animais acima de três meses de idade e ser repetida a cada seis meses até o animal 
completar dois anos de idade. 
http://www.cnpgl.embrapa.br/sistemaproducao/glossary/3#term4
http://www.cnpgl.embrapa.br/sistemaproducao/glossary/3#term11
http://www.cnpgl.embrapa.br/sistemaproducao/glossary/3#term4
http://www.cnpgl.embrapa.br/sistemaproducao/glossary/3#term4
http://www.cnpgl.embrapa.br/sistemaproducao/glossary/3#term11
17 
 
 A vacinação contra a raiva também é importante e deve ser realizada 
anualmente, sendo que a primeira vacinação deve ser realizada a partir dos três 
meses de idade. 
 
 
5.5 CONTROLE DE BERNES, CARRAPATOS, BICHEIRAS E MOSCAS DOS 
CHIFRES 
 
 O berne é um dos principais parasitas que prejudicam o rebanho bovino, ele 
fica na pele dos animais causando perda de peso, incômodo, perfurações no couro e 
consequentemente prejuízos ao produtor. 
 De acordo com a EMBRAPA, as vacas leiteiras infestadas com 50 bernes 
podem reduzir a produção em até 25%, isto porque o animal vai sentir muita coceira, 
dor e desconforto, deixando de se alimentar, não tendo o desenvolvimento 
esperado. 
 A mosca do berne no momento da oviposição, ela utiliza um vetor (outra 
mosca) que transporta os ovos até os bovinos. Quando os ovos são depositados no 
animal as larvas são liberadas, e essas perfuram a pele e penetram no animal. 
 Para o controle deve-se aplicar repelente Lepecid para que a larva saia da 
pele, realizar tratamento das feridas e aplicar Ivermectina 1%, que controla os 
parasitas internos e externos. 
 O carrapato dos bovinos, Boophilus microplus, ocasiona grandes prejuízos, 
principalmente a mortalidade dos animais e transmissão dos agentes causadores da 
Tristeza Parasitária Bovina, diminuição do ganho de peso e produção de leite, danos 
ocasionado no couro e irritação na pele, pois se alimenta do sangue do hospedeiro 
durante horas. 
 No controle de carrapatos deve-se realizar pulverização com carrapaticidas 
nos animais desde a cauda até a ponta do focinho. 
 As Miíases, popularmente conhecidas como "bicheiras", são causadas por 
larvas de moscas que parasitam o animal alimentando-se dele, e assim, causando-
lhe feridas. 
 A larva da mosca Cochliomyia hominivorax, conhecida como mosca 
varejeira é o principal agente causador da Miíase. A fêmea deposita seus ovos no 
ferimento do animal, e depois de aproximadamente 16 horas, há a eclosão das 
http://www.cnpgl.embrapa.br/sistemaproducao/glossary/3#term238
18 
 
primeiras larvas, que irão imediatamente iniciar a penetração na pele do animal para 
se alimentarem. 
 Para a prevenção é fundamental evitar ferimentos no animal impedindo que 
as moscas depositem seus ovos. Para o tratamento faz-se o uso de medicações 
injetáveis ou orais que matarão as larvas. 
 São inúmeros os prejuízos que as bicheiras causam, sendo assim, é muito 
importante que o criador fique atento aos cuidados com seus animais para que 
animal e produtividade não sofram danos. 
 Na maioria dos estados brasileiros, as altas infestações de moscas dos 
chifres ocorrem no início e final do período chuvoso. Atualmente, um dos métodos 
mais eficazes para o tratamento e controle da mosca dos chifres é a utilização de 
brincos mosquicidas que protegem os animais por até 150 dias ou através do uso de 
produtos químicos utilizados na forma de pulverização, 
 
 
5.6 DIAGNÓSTICOS DE BRUCELOSE E TUBERCULINIZAÇÃO 
 
 Os exames para diagnóstico de brucelose e tuberculose eram realizados 1 
vez por ano pela propriedade, fazendo a coleta de sangue dos animais. 
 O diagnóstico da Brucelose é feito principalmente por testes sorológicos 
através da pesquisa de anticorpos contra Brucella abortus. As brucelas encontram-
se principalmente nos fetos abortados, placentas, gânglios linfáticos, leite e 
amostras de sêmen. 
 Para identificar a presença da Brucelose no rebanho, dois exames podem ser 
feitos: o Antígeno Acidificado tamponado (AAT) e o teste do anel em leite (TAL). 
Ambos identificam a presença de anticorpos contra a doença, porém o último é feito 
em uma mistura do leite de vários animais. O AAT é individual, feito a partir do 
sangue coletado de cada bovino. As etapas do procedimento são: 
 - Coleta de sangue da artéria coccígea, localizada no sulco central da parte 
ventral da cauda. 
 - As amostras devem ser acondicionadas em tubos. 
 - Centrifugação do sangue por 3 minutos para promover a separação do soro. 
No caso de não possuir este aparelho, é possível a obtenção do soro deixando os 
tubos à temperatura ambiente por tempo suficiente para que o sangue se coagule.19 
 
 - Em uma placa de vidro, são adicionados 0,03 ml deste soro e a mesma 
quantidade do antígeno acidificado tamponado, misturando-os com o auxílio de uma 
espátula. 
 - Mistura entre o soro sanguíneo e o AAT. Em exames positivos, formam-se 
coágulos de fácil percepção nesta mistura. 
 AAT é um exame de alta sensibilidade, ou seja, existem poucas chances de 
ser falso negativo. Porém, falsos positivos podem ocorrer pela reação cruzada com 
determinadas bactérias. 
 A tuberculinização consiste na inoculação intradérmica de uma 
tuberculoproteína, a tuberculina. Existem três modalidades para este teste: a 
inoculação do Micobacterium Bovis na região cervical, do M. bovis e do M. avium na 
mesma região ou tendo a prega caudal como local de inoculação do M. bovis. Este 
último só é permitido em rebanhos de corte. As variações do teste cervical servem 
para descartar a possibilidade de um caso positivo na prova simples ser devido ao 
contato com a espécie aviária da tuberculose. O procedimento de tuberculinização é 
realizado da seguinte maneira: 
 - São realizadas duas raspagens na região escapular do animal. No local da 
primeira raspagem, faz-se o teste da tuberculose aviária, com a inoculação da 
tuberculina aviária e, no segundo, da tuberculose bovina, inoculando-se a 
tuberculina bovina. 
 - Antes das aplicações, a dobra de pele dos locais deve ser medida com o 
auxílio de um cutímetro e os valores obtidos devem ser anotados. 
 - Nova medição com o cutímetro deve ser feita 72 horas após a inoculação 
dos reagentes. 
 - Com o cálculo da diferença de espessura das dobras de pele é obtido o 
resultado. 
 
6.0 PASTAGENS 
 
6.1 ÁREA TOTAL 
 
 A área total destinada ao cultivo de pastagem era de 12 hectares. Durante o 
inverno era cultivado azevém, que servia como pasto para os animais e durante o 
verão era cultivado soja, milho ou outra cultura de interesse econômico. 
20 
 
6.2 AZEVÉM 
 
 Segundo a literatura, o azevém é uma planta amplamente utilizada pelos 
produtores, é uma forrageira de alta palatabilidade pelos animais, com elevados 
teores de proteína e digestibilidade, bem como equilibrada composição mineral. 
Possui uma boa produção de forragem, bom rebrote, resistência ao pastejo e ao 
excesso de umidade, além de suportar altas lotações e possuir alta ressemeadura 
natural. 
 É uma gramínea considerada rústica, competitiva, com boa capacidade de 
perfilhamento e que se desenvolve bem em qualquer tipo de solo, mas prefere os 
argilosos, férteis e úmidos. Porém, em condições onde o solo apresente alta 
deficiência de drenagem, o azevém tem seu desenvolvimento prejudicado. Embora 
tolere bem a acidez, é mais exigente em fertilidade e umidade do que a aveia-preta. 
 
 
 6.3 COMBATE A ERVAS DANINHAS 
 
 O combate contra ervas daninhas era feito uma vez a cada plantio realizando 
uma pulverização com herbicida. 
 
 
7.0 ALIMENTAÇÃO 
 
7.1 RAÇÃO 
 
 A alimentação é a parte mais importante no processo de criação de gado. Há 
uma grande variedade de métodos, alimentos, tipos de ração e alternativas de 
alimentação. 
 Além disso, há alimentações formuladas para diferentes tipos de gado em 
função do sexo, idade, forma como são criados, o clima em que vivem etc. 
 
 
 
 
21 
 
7.2 QUANTIDADES DIÁRIAS 
 
7.2.1 BEZERRAS 
 
 Na propriedade diariamente os bezerros recebiam 1 kg de ração própria para 
bezerros (B-1-B 19). Recebiam leite duas vezes ao dia, uma pela manhã e outra 
pela noite, sendo 4 litros diários. A água era fornecida uma vez ao dia no período da 
tarde, deixando o cocho cheio. 
 
 
7.2.3 NOVILHAS 
 
 As novilhas recebiam 2,5 kg de ração (B18) diariamente, 7 kg de silagem de 
milho, 2 kg de pré-secado de azevém e 7 kg de silagem de aveia branca. A água era 
fornecida a vontade nos bebedouros automáticos. 
 
 
7.2.3 VACAS LACTANTES 
 
 As vacas lactantes recebiam 1,5 kg de caroço de algodão, 13 kg de ração, 20 
kg de silagem de milho, 7 kg de pré-secado de azevém. A água também era 
fornecida a vontade. A cada semana era fornecido 50 kg de bicarbonato de sódio em 
cada lote. 
 
 
8.0 SILAGEM 
 
 De acordo com Novaes, silagem é o produto oriundo da conservação de 
forragens úmidas ou de grãos de cereais com alta umidade através da fermentação 
em meio anaeróbico, ambiente isento de oxigênio, em locais denominados silos. 
 Na alimentação de ruminantes, a silagem de grãos úmidos, é uma alternativa 
de alimento com concentrado energético, complementando a silagem de planta 
inteira, que é volumosa, resultando em uma dieta eficiente e de menor custo. 
 As forrageiras ensiladas na propriedade eram de milho e aveia branca. 
22 
 
8.1 TIPO DE SILO 
 
 O silo utilizado na propriedade era do tipo trincheira, caracterizado por uma 
vala feita no chão, na qual se deposita a silagem, compactada com um trator e 
posteriormente fechada a sua frente com tábuas e com lona plástica recoberta por 
pneus. 
 
 
9.0 REPRODUÇÃO 
 
 Segundo a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA), 
reprodução é a multiplicação da espécie pelo acasalamento ou pela inseminação 
artificial. Uma boa eficiência reprodutiva permite maior vida útil dos animais e mais 
nascimentos de bezerros. 
 
 
9.1 IDADE E PESO 
 
 As novilhas da raça Holandesa estão aptas para a reprodução ao atingirem 
peso médio de 330 a 340 kg e idade de 15-18 meses. 
 
 
9.2 INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL 
 
 Na fazenda Frísia o processo de reprodução utilizado era a inseminação 
artificial, o sêmen utilizado era comprado, pois não havia touros na propriedade. 
 A inseminação artificial (IA) é, segundo a EMBRAPA, um processo de 
reprodução em que o sêmen é colocado no útero da vaca em cio pelo homem, 
usando equipamentos especiais, visando a sua fecundação. As vacas para serem 
inseminadas devem estar bem nutridas, saudáveis e sem problemas de reprodução. 
O sucesso da inseminação artificial depende também do máximo cuidado de 
higiene. 
 A Associação Brasileira de Inseminação Artificial (ASBIA) aponta as principais 
vantagens da IA: 
23 
 
 - Melhoramento genético; 
 - Controle de doenças; 
 - Cruzamento entre raças; 
 - Controle zootécnico do rebanho; 
 - Padronização do rebanho. 
 
 
9.3 CIO 
 
 O cio é o período em que a vaca aceita a monta e que normalmente ocorre 
em novilhas depois da puberdade e em vacas, desde que estas não estejam 
prenhas. Este período é cíclico, com duração de 6 a 18 horas e ocorre a cada 21 
dias, podendo variar. 
 Alguns sinais são exibidos durante o cio: aceitação de monta de um touro ou 
de outra vaca do rebanho; animais mais agitados; cauda erguida; perda de apetite; 
micção frequente; vulva inchada, entre outros. 
 
 
9.4 GESTAÇÃO 
 
 A duração média da gestação da vaca é de 280 a 290 dias (9 meses), com 
variações entre raças. 
 Quando a vaca completar 7 meses de gestação ela deve ser secada. 
 
 
9.4.1 VACAS SECAS 
 
 As vacas secas são aquelas vacas prenhas que ao atingirem 7 meses de 
gestação são secadas, ou seja, a produção de leite é interrompida. 
 Esta ação é necessária para a regeneração dos tecidos secretores do leite, 
produção de um colostro de qualidade, essencial para a sobrevivência da cria 
recém-nascida e melhor desenvolvimento do feto, pois nos últimos 60 dias que 
precedem o parto o desenvolvimento é acentuado. 
 
24 
 
9.4.1.2 SECAGEM DAS VACAS 
 
 O processo de secagem é simples, as vacas a serem secas são separadas 
do rebanho e devem ser examinadas para ver se há mastite ou algum outro 
problema, em seguida deve-se realizar a última retirada de leite. 
 São aplicados 2 medicamentos no úbere da vaca: Orbenin e Mastblock, 
usados na propriedade. 
 Orbenin é um produto formulado para a prevenção de mastite e, após sua 
aplicação os tetos devem ser massageados e em seguida aplica-se Mastblock, que 
funciona como selante para o canal do teto. 
 Após a secagem da vaca, esta é levada para o piquetedas vacas secas, 
onde ficará até o parto. 
 
 
9.5 PARTO 
 
 Quando a vaca esta perto de parir ela se levanta e deita repetidas vezes, 
apresentando contrações abdominais e gemidos. Normalmente as vacas parem sem 
qualquer auxílio, mas o criador deve ter o cuidado de obsevar se há complicações e 
auxiliar se preciso. Muitas vezes, a dificuldade é devida à posição anormal do feto 
dentro do útero, ou porque o bezerro é muito grande. 
 
 
9.6 CUIDADOS COM O RECÉM-NASCIDO 
 
 Logo após o nascimento, inspeciona-se o bezerro e, se necessário, removem-
se as membranas fetais e os mucos do nariz e da boca. A vaca costuma lamber o 
bezerro, ajudando a secar o pelo e estimulando a circulação e a respiração. 
 Deve-se induzir o bezerro a mamar o colostro o mais rápido possível após o 
nascimento (ANEXO 09), deve-se desinfetar o umbigo mergulhando o cordão 
umbilical em uma solução de iodo. 
 A identificação do bezerro, com brincos era feita no segundo dia do 
nascimento. Outros cuidados como a descorna, devem ser providenciados durante o 
primeiro mês de vida dos animais. 
25 
 
9.7 INTERVALO DE PARTOS 
 
 O intervalo de partos é o período entre dois partos consecutivos e pode medir 
a eficiência reprodutiva individual e a do rebanho. Para alcançar a máxima produção 
de leite por dia de vida da vaca, ela deve parir em intervalos regulares de 12 a 14 
meses. Intervalos de partos mais longos causam comprometimento econômico, já 
que a próxima parição será retardada, e atrasará a geração de um novo bezerro e 
de uma nova lactação. 
 
 
9.8 PORCENTAGEM DE PRENHEZ 
 
 A taxa de prenhez representa o número de vacas que ficaram prenhes em 
relação ao número de vacas aptas a ficarem prenhes. 
 É calculada, dividindo-se o número de fêmeas prenhez pelo número total de 
fêmeas adultas. Dá a porcentagem de fêmeas prenhez ao final de um ano. Estes 
dados são levantados nas fichas de controle reprodutivo, contando os animais com 
gestação diagnosticada. 75% de prenhez é o mínimo aceitável tecnicamente, e 85% 
a 90%, um índice economicamente satisfatório. 
 
9.9 PORCENTAGEM DE NASCIMENTOS 
 
 Indica o número de bezerros nascidos, em relação ao número de vacas do 
rebanho. 82% é um índice tido como aceitável. Comparando a taxa de natalidade e 
a taxa de prenhez, temos o porcentual de perda de bezerros durante a gestação. 
Vacas que perdem bezerros durante a gestação continuarão recebendo cuidados 
sanitários, alimentos, e ocuparão espaço na pastagem até a próxima estação de 
monta, sem produzir resultado econômico. 
 
9.10 DIAS PARA NOVA INSEMINAÇÃO 
 
 O trato reprodutivo leva aproximadamente 30 dias para voltar ao estado pré-
gestacional após o parto; esse processo é chamado de involução uterina. Portanto, 
na maioria das vacas a inseminação pode ser iniciada de 40 a 60 dias pós-parto. 
26 
 
10. PRODUÇÃO 
 
10.1 VACAS EM LACTAÇÃO 
 
 Vacas em lactação são aquelas fêmeas que estão ativas na produção de 
leite. Na propriedade dos 711 animais do rebanho, 343 vacas estavam em lactação. 
 
 
10.2 PRODUÇÃO MÉDIA 
 
 A produção média diária por vaca na propriedade era de 28 litros, totalizando 
aproximadamente 8,7 mil litros diários. 
 
 
10.3 PORCENTAGEM DE GORDURA 
 
 O leite da holandesa pura apresenta baixo teor de gordura, na propriedade 
este teor era de 3,5 %. 
 
 
10.4 CONTAGEM DE CÉLULAS SOMÁTICAS 
 
 As células somáticas encontradas no leite são constituídas principalmente 
pelos leucócitos, cuja função é a defesa do organismo. Este teste é feito 
principalmente para diagnóstico de mastite, pois a mastite proporciona aumento no 
número de células. 
 A maioria dos leucócitos é atraída do sangue para a glândula mamária, em 
resposta a uma agressão física, química ou infecciosa sofrida pela glândula 
mamária. O processo inflamatório resultante dessa agressão atrai os leucócitos e 
quando a agressão é muito intensa, os mecanismos de defesa do animal precisam 
agir com maior intensidade, o que resulta no aumento de células que são também 
transferidas do sangue para o interior da glândula mamária e, por extensão, para o 
leite. 
27 
 
 Segundo dados da EMBRAPA, o leite da glândula mamária sadia da vaca tem 
entre 20.000 e 50.000 células/mL. Considera-se que vacas com CCS menor que 
200.000/mL têm maior probabilidade de não estarem infectadas com os chamados 
patógenos principais da mastite, enquanto vacas com CCS acima de 300.000 têm 
maior probabilidade de estarem infectadas. 
 
 
10.5 CONTAGEM MICROBIOLÓGICA 
 
 No Brasil, com o objetivo de melhorar a qualidade do leite, o Ministério da 
Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) publicou a instrução normativa 51 
(IN51) que regulamenta normas para qualidade do leite e de seus derivados, 
produção, identidade e qualidade de leites, pasteurizado e cru refrigerado. 
 A análise laboratorial mais utilizada para monitorar a qualidade microbiológica 
do leite cru é a contagem padrão em placas (CPP) ou contagem bacteriana total 
(CBT). A CBT quantifica o número total de bactérias presentes no leite cru, mas não 
identifica grupos específicos de bactérias que se proliferam quando há falhas nos 
processos de produção, ordenha e armazenamento. 
 A qualidade microbiológica do leite cru está envolvida com diversos fatores 
como a saúde e higiene da vaca, higiene durante o processo de ordenha e dos 
equipamentos de ordenha, além do tempo e da temperatura adequados de 
armazenamento. 
 
 
11. CUIDADOS COM AS BEZERRAS 
 
 Após o nascimento, as bezerras são separadas da mãe e levadas até o 
bezerril, onde são colocadas em pequenas casinhas que devem estar desinfetadas 
com cal queimado. 
 O primeiro cuidado a ser realizado é a desinfecção do umbigo, feito com o 
produto Cidental Liquido. 
 O segundo cuidado é o fornecimento do colostro, primeiro leite produzido 
após o parto. A finalidade do colostro é o de fornecer ao bezerro anticorpos e 
nutrientes que irão ajudar na fortificação do sistema imunológico. 
28 
 
 Nos primeiros dias de vida os bezerros só tomam leite, e após 1 semana eles 
começam a comer a ração própria para bezerros. A água é fornecida 1 vez ao dia, 
deixando o cocho cheio. 
 
 
12. DEJETOS 
 
 O esterco de vacas leiteiras é frequentemente utilizado como fertilizante para 
solos de cultivo, pois enriquece o solo com sua propriedade de adubação. 
 As vantagens do esterco de bovinos como fertilizantes segundo Kiehl, 
Malavolta, Moreira & Siqueira são: 
 – melhora da estrutura do solo; 
 – diminuição dos processos de compactação do solo; 
 – melhora da aeração e da drenagem do solo; 
 – aumento da capacidade de armazenagem de água no solo; 
 – diminuição dos efeitos da erosão; 
 – fonte de macros e micronutrientes; 
 – melhora da condição de crescimento de raízes; 
 – contribuição para o aumento de pH em solos ácidos; 
 – aumento do número de micro-organismos úteis no solo, essenciais no 
combate de pragas; 
 – evita as perdas de minerais por lixiviação. 
 Na propriedade todo o esterco produzido era depositado em uma esterqueira 
para futuramente ser aplicado na lavoura. Segundo o dono, o esterco não passava 
por nenhum tipo de tratamento. 
 
 
13. IDENTIFICAÇÃO DOS ANIMAIS 
 
 Segundo o colunista Marcio do jornal NotiSul, para que uma criação seja 
eficiente, é necessário o acompanhamento dos índices de produção de cada animal 
individualmente. Estes índices podem ser peso ao nascimento, quantidade de leite 
produzida por dia, prolificidade, peso ao desmame, entre outros. Para que esta 
simples metodologia seja feita, é preciso que os animais sejam identificados de 
29 
 
alguma forma. A marcação pode ser efetuada através de tatuagem, brincos, piques 
na orelha e marcação a fogo. 
 
 
13.1 BRINCOS 
 
 O método de identificação adotado na propriedade era o brinco, bastante 
comum e de fácil aplicação (ANEXO 10). 
 Para proceder à aplicação de brincos em bovinos, não é necessárionenhum 
tipo de instalação especial. Quanto mais jovem for o animal, mais fácil será sua 
contenção. 
 Na propriedade, os brincos eram colocados nos bezerros no segundo dia de 
vida. No brinco era identificado o mês de nascimento (primeiro número) registro do 
animal (número central), nome do pai (nome no lado inferior) e registro da mãe 
(número da direita). 
 
 
14. MOCHAÇÃO 
 
 Segundo a revista ProCampo, é de suma importância que os animais sejam 
mochados, pois a ausência de chifres facilita o manejo na propriedade. 
 São várias as vantagens proporcionadas pela criação de animais mochos: o 
convívio dos mesmos é mais calmo, evitando ferimentos no corpo e estragos no 
couro, causados por brigas; necessita de menos espaço em cochos para ração, sal 
ou água e também para transporte. 
 A mochação é feita em animais novos, consiste na queima do botão, que 
origina o chifre. A idade ideal para descorna dos bezerros é em torno de 30 dias 
após o nascimento, pois nesta idade apresentará somente o “botão” do chifre. Desta 
forma, a queima não é muito profunda, sendo a cicatrização mais rápida, evitando o 
estresse do animal. 
 Na propriedade, a mochação era realizada nos bezerros com 7 dias de vida 
com um produto em forma de pasta chamado Boviscorn, em sua composição havia 
soda cáustica. Este produto deve ser aplicado com luvas para evitar o contato com a 
pele. 
30 
 
15. DESCARTE 
 
 Após o parto verificava-se o sexo do recém-nascido, as fêmeas eram levadas 
para o bezerril enquanto os machos eram logo descartados para o açougue. 
 As vacas eram descartadas quando estavam com falhas na reprodução ou 
infectadas com doenças, principalmente mastite e problemas de casco. 
 
 
16. CASQUEAMENTO 
 
 O casqueamento tem como principal objetivo prevenir ou reduzir a 
ocorrência das doenças dos cascos nos bovinos tanto de corte quanto leiteiros. A 
partir do casqueamento correto é possível corrigir imperfeições nos aprumos, 
restabelecer o apoio correto e evitar patologias graves que causam manqueiras. 
 Quando um animal tem problemas de cascos, apresenta como principal 
sintoma a claudicação, ou seja, arrasta uma perna, não tem firmeza em um dos pés 
e anda com dificuldade. O casco que cresce em excesso atrapalha o animal tanto 
quando está andando, como quando está parado. Esse crescimento em excesso 
pode levá-lo a ter algum tipo de doença nos cascos, que, além da claudicação ainda 
mais intensa, pode gerar defeitos incorrigíveis, perda do casco e outras doenças. 
 Na propriedade esta atividade era realizada pelo próprio gerente, feito em 
média 2 dias por semana nas vacas selecionadas (ANEXO 11). 
 
 
17. PRINCIPAIS MEDICAMENTOS UTILIZADOS 
 
 Os medicamentos que tivemos contato na realização do estágio são (ANEXO 
12): 
 - Orbenin Extra: utilizado para prevenção de mastite e aplicado antes de secar 
a vaca; 
 - Mastblock: utilizado para secar os tetos da vaca; 
 - Poli-Star: aplicado após a secagem das vacas para prevenir o botulismo. 
 - Mastite Clínica VL: utilizado para o tratamento da mastite clínica de vacas 
em lactação. 
31 
 
 - Cidental Líquido: indicado para todos os tipos de ferimentos, na propriedade 
era utilizado para desinfecção do umbigo dos bezerros recém-nascidos. 
 - Boviscorn: utilizado para queima dos chifres nos bezerros. 
 - Lutalyse: usado para controlar a sincronização do cio de vacas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
32 
 
CONCLUSÃO 
 
 
 Com a realização deste estágio na área de pecuária, subárea bovinocultura 
de leite conhecemos os diversos cuidados que devemos ter no manejo com animais, 
as realidades encontradas pelos produtores no setor econômico, o diagnóstico e 
tratamento correto de doenças presentes no rebanho e, principalmente a 
alimentação desses animais, pois tudo está relacionado a uma melhor produção. 
 As instalações devem ser adequadas a cada categoria de animais, 
proporcionando conforto aos mesmos. Devem também junto com os equipamentos 
utilizados serem higienizadas, para que o animal não fique propício a pegar uma 
doença por estar em contato com o ambiente. 
 Os primeiros cuidados com os recém-nascidos são indispensáveis, pois estes 
estão mais vulneráveis às diversas condições. O corte e a desinfecção do umbigo 
devem ser realizados logo após o nascimento e dentro das primeiras horas deve ser 
fornecido o colostro ao bezerro, pois este fornecerá os anticorpos necessários ao 
sistema imunológico. 
 As vacinas devem sempre estar em dia, os exames exigidos por lei devem ser 
realizados para ter controle de doenças sobre os animais. A identificação de cada 
animal é importante para acompanhar seu desempenho, reprodução e produção 
individual. Nos casos de doenças, procurar sempre orientação veterinária para 
melhor tratamento. 
 Tudo na propriedade esta interligado, por essa razão tudo deve ser planejado 
e monitorado para melhor desempenho das atividades realizadas, sobretudo com 
práticas adequadas de manejo, higienização e estruturação. 
 
 
 
 
 
 
33 
 
REFERÊNCIAS 
 
 
 KIEHL, E. J. Fertilizantes Orgânicos. Editora Agronômica Ceres, 1985. 
 MALAVOLTA, E. ABC da Adubação. Editora Ceres – 5a. Edição, 1989. 
 MOREIRA, F. M. S. & Siqueira, J. O. Microbiologia e Bioquímica do Solo. 
Editora UFLA, 2002. 
 NOVAES, L.P.; Lopes, F. C.F.; Carneiro, J. C. Silagem: Oportunidades e 
pontos críticos. Juiz de Fora/MG, Embrapa, Comunicado Técnico 43, 2004. 
 BATTISTON, Walter Cazellato. Gado leiteiro: manejo, alimentação e 
tratamento. Campinas: Instituto Campineiro de Ensino Agrícola, 1980. 
 SÁ, Fernando Vieira e Manuel Vianna. As Vacas Leiteiras. Coleção Técnica 
Agrária. Lisboa, 1980. 
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 http://www.portalagropecuario.com.br/bovinos/pecuaria-de-leite/conheca-
algumas-caracteristicas-da-raca-holandesa/. Acesso em 06 de agosto às 11h39min. 
 http://publications.cta.int/media/publications/downloads/1489_full_text.pdf. 
Acesso em 06 de agosto às 14h02min. 
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39 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANEXOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
40 
 
Anexo 01 
 
Anexo 02 
 
 
41 
 
Anexo 03 
 
Anexo 04 
 
 
42 
 
Anexo 05 
 
Anexo 06 
 
 
43 
 
Anexo 07 
 
Anexo 08 
 
 
44 
 
Anexo 09 
 
Anexo 10 
 
 
45 
 
Anexo 11 
 
Anexo 12 
 
 
 
 
46