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Enade- tricologia

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TRICOLOGIA
Prof. Ketheleen Medeiros
 O folículo piloso é o único anexo 
cutâneo resultante da interação 
entre epitélio e mesênquima. 
 Inicia-se no terceiro mês de vida 
fetal.
 Possui um componente dérmico 
: bainha de tecido conectivo e a 
papila dérmica.
 Um componente epidérmico: 
bainha radicular externa, bainha 
radicular interna e a haste.
 Tipos de cabelo:
- Lanugo – corpo do feto
- Velos: pelo pequeno, geralmente menor que 2cm, diâmetro menor
ou igual a 0,03mm, macio, sem medula, pouco pigmentado e na
maioria das vezes sem músculo piloeretor.
- Intermediários: diâmetro entre 0,03 e 0,06 mm.
- Terminal: longo, diâmetro maior que 0,06 mm, pigmentado, com
músculo piloeretor, e na maioria com medula.
 Anágena - duração media de 2 a 6 anos
Na fase anágena, o cabelo está crescendo ativamente, a matriz se
mantém em atividade mitótica.
 Catágena – dura aproximadamente 2 a 3 semanas. Clava
A apoptose e a diferenciação terminal fazem a involução rápida do
folículo, o bulbo solta a papila dérmica e se desloca no sentido da
superfície da pele.
A papila dérmica folicular não sofre apoptose. Não obstante, esta se
condensa, move-se para cima, e há um declínio no número de núcleos
dos fibroblastos, provavelmente pela migração de fibroblastos da papila
para a bainha de tecido conjuntivo proximal.
 Telógena – duração media de 3 meses - 10-15% dos fios
No fim deste processo de involução, o folículo entra no seu “estágio de
repouso”, a fase telógena, devido à observação de que a atividade
proliferativa e bioquímica do folículo alcança seu nível mais baixo
durante o ciclo do pelo nesta fase.
 NOVOS CONCEITOS 
 Exógena e Kenógena
Existem duas outras fases recém-descritas na literatura:
1- Exógeno / Teloptose: foi demonstrado que a exclusão da haste
capilar é ativa e altamente controlada. Eliminação do cabelo
telógeno sem saco epitelial .
2- Quenógena / kenógena: é um fenômeno novo no ciclo capilar,
que representa o folículo vazio entre o fim da fase telógena e a
nova fase anágena. Pode ser achado em pessoas normais, mas
parece ser mais comum em indivíduos com alopecia
androgenética.
 Cutícula - É a parte externa do fio que
resiste às ações do tempo, composta
por células do tipo escamas
sobrepostas, formando uma proteção
para sua parte interna. Com o uso de
produtos fortes como tinturas,
descolorantes, permanentes e
alisamentos, a cutícula acaba
perdendo sua força natural, deixando o
fio enfraquecido.
 Córtex - Essa é a segunda e principal
camada do fio de cabelo. Ela é
responsável pela resistência e
elasticidade do cabelo, pois contém
altos níveis de hidrogênio, oxigênio e
queratina. No córtex também ficam os
pigmentos de melanina, responsáveis
pela cor dos cabelos.
 Medula - É a parte central do fio.
É formada de uma camada única de células que se recobrem
parcialmente, como escamas de peixe, com a borda livre
direcionada para a extremidade do fio de cabelo.
Essas células cuticulares, muito achatadas (0,5 micrometros) e
muito alongadas (45 micrometros) são constituídas de três partes:
• epicutícula - a camada mais externa, rica em cistina
(aminoácido rico em enxofre) e ácidos graxos.
• exocutícula – intermediaria, também contém cistina
• endocutícula – camada interna, que é virtualmente desprovida
de enxofre
• Composta por macro, micro e protofibrilas de queratina ligadas 
por pontes de hidrogênio, ligações iônicas ou pontes dissulfeto.
• Determina o volume e a força do cabelo. 
• Dividem-se em três camadas: 
- ortocórtex; 
- mesocórtex e 
- paracórtex. 
 O cabelo é basicamente, formado por uma proteína: a alfa-
queratina. Em cada fio de cabelo, existem milhares de cadeias de
alfa-queratina que estão entrelaçadas em uma forma espiral.
Cada fio de cabelo é composto por aproximadamente:
 45% - Carbono
 7% - Hidrogênio
 28% - Oxigênio
 15% - Nitrogênio
 5% - Enxofre
Essa composição química reunida forma uma proteína
chamada QUERATINA, que representa 85% da composição
do cabelo, sendo seu restante completado por 12% de água
,2% de minerais e 1% de lipídios.
• Queratinização é o processo pelo qual se formam as proteínas
queratina mole (superfície corporal) e queratina dura (cabelos e
unhas).
• O aspecto normal de uma molécula de queratina é enrolada em forma
helicoidal –alfa-queratina, que quando estão molhadas transformam-
se em beta-queratina e podem estirar-se até 150%.
• Estas proteínas resultam na forma característica de cada cabelo: liso,
ondulado ou enrolado.
• Ao se molhar o pelo, diminuem-se as tensões dos pontes de
hidrogênio.
 Ligação de hidrogênio: ligação física iônica. Um átomo de
hidrogênio se fixa em um átomo de oxigênio. Facilmente rompidas
pela água ou calor.
 Ligação salinas: ligação iônica física. Uma carga negativa de um
aminoácido se fixa a uma carga positiva de um outro aminoácido.
Dependem do pH.
 Ligação de dissulfeto: ligação forte covalente química. Dois
aminoácidos de cisteína se ligam atrás de seus átomos de enxofre
criando a cistina. Os permanentes e relaxadores químicos
funcionam criando mudanças químicas e físicas nessas ligações.
 CISTINA - 14 a 16,5% - Ajuda no crescimento dos fios de cabelo. Eles
são envolvidos na produção de colágeno para elasticidade e textura
da pele, e na alfa-queratina para unhas e cabelos.
 SERINA - 9,6 a 10,8% - Melhora a penteabilidade dos cabelos,
melhora as propriedades físicas da fibra do cabelo tais como o brilho,
maciez e integridade das cutículas. É usado nos cosméticos como
hidratante.
 ARGININA - 8,8 A 9,6% - estimula a micro-circulação para uma melhor
nutrição no bulbo capilar, favorecendo a troca de nutrientes entre a
raiz e o fio.
 LEUCINA - 6,4 a 6,9% - É fundamental para regeneração dos cabelos,
pois é um elemento essencial para a estrutura das proteínas e
enzimas.
 FENILALANINA -2,2 a 2,8% - É o aminoácido ligado diretamente a
melanina, dando cor a pele e cabelos
Aminoácidos
 GLICINA -3,3 a 3,5% - ação antioxidante. É usado em cosméticos para
tratamento contra dermatites e antialérgico.
 PROLINA -3,6% - É o aminoácido mais rígido, sendo ele então que dá
rigidez ao fio de cabelo.
 ALANINA -2,8 A 3,5% - ajuda na formação da vitamina B6. Possui
propriedades hidratantes, e é usado em cosméticos para produzir
surfactantes e vitaminas.
 LISINA -2,6 a 3,1% - Ajuda a obter um cabelo alinhado da raiz às pontas
por mais tempo. Ela potencializa a absorção do cálcio, ajudando no
fortalecimento, crescimento e regeneração dos cabelos.
 ISOLEUCINA -2,3 a 2,5% - Quando criança é ele que atua no
crescimento, ele age de forma lenta no organismo, deduz-se que talvez
ele esteja ligado ao crescimento do fio de cabelo.
 TIROSINA -2,1 a 2,7% - Este aminoácido é ligado diretamente a
pigmentação dos fios, ou seja a cor vibrante do cabelo é devido a este
aminoácido. É encontrado nos cosméticos tendo como objetivo a
proteção contra raios UV.
 O pigmento que dá a cor natural ao cabelo e à pele é chamado
melanina.
 A grande variedade de cor natural do cabelo se dá pela associação
entre dois tipos de melanina:
- EUMELANINA – castanho e preto;
- FEOMELANINA – castanho avermelhado e loiro.
 Só o cabelo completamente branco (canície) não contém qualquer
tipo de melanina.
 A melanina encontra-se no córtex.
 A produção dos melanócitos acontece somente na fase de
crescimento dos cabelos e necessita da enzima tirosinase.
 A etapa crítica da formação da melanina ocorre com a degradação
da tirosina a 3,4-diidroxifenilalanina (dopa) pela tirosinase.
A tirosinase oxida a tirosina em 3,4-diidroxifenilalanina (DOPA) e esta
em DOPA-quinona. Após esta reação no interior dos melanossomas, a
DOPA-quinona pode se combinar com o oxigênio, resultando em
eumelanina, ou pode se combinar com enxofre, resultando em
feomelanina.
 LISOS / Lisótricos / Mongolóides
 CACHEADOS / Sinótricos / Caucasóides
 CRESPOS / Ulótricos / Negróides
A Tricologia - do grego thricos (cabelos) + logos (estudo) é um ramo da 
ciência onde seus conhecimentospermitem solucionar muitos dos problemas 
dos cabelos e do couro cabeludo, contribuindo para a qualidade da vida 
humana.
 Descamação fina do couro cabeludo, não acompanhada de 
inflamação.
 Acomete cerca de 50% dos caucasianos.
 Tem incidência e gravidade mais intensa em pessoas com 
aproximadamente 20 anos e, após os 50, se torna mais rara.
 Coaltar de 0,5 até 5% ( antifúngico )
 Piritionato de zinco de 0,3 ate 2% (anti-inflamatória e 
antiproliferativa)
 Ácido salicílico de 1,8 ate 3% (ceratolítica e descamante)
 Sulfeto de selênio de 0,6 até 1% (antimicrobiana)
 Enxofre de 2 até 5%
 Doença crônica que acomete face, tórax, orelhas e couro cabeludo.
 Quadro inflamatório crônico, levando a vermelhidão, descamação e
por vezes secreção, podendo ser assintomático ou muito pruriginoso.
 De causa desconhecida.
 Maior ocorrência entre 18 e 40 anos, prevalência no sexo masculino
e predisposição familiar.
 Na DS ocorre uma multiplicação celular da epiderme, levando à
presença de células nucleadas na camada córnea.
 A quantidade de sebum (seborreia) determina a gravidade.
 Malassezia furfur.
 Calor
 Umidade
 Estresse
 Alcoolismo
 diabetes
 O tratamento mais convencional são o corticoides.
 Xampus: zinco e piroctona olamina, associados ou não ao
ácido salicílico ou coaltar e cetaconazol a 2%.
 Em casos de crostas, o óxido de zinco a 20% em óleo de
amêndoas doces, aplicado 3º a 60 min antes da lavagem.
 Os cabelos devem ser lavados em dias alternatos e deixar o
xampu agir por 3 a 5 min.
 A Antralina em solução de 0,1 a 0,5% pode ser diariamente.
 A alopecia androgenética, conhecida como calvície, acomete de
50% a 70% dos homens e de 5% a 20% das mulheres.
 A calvície é desencadeada por fatores hereditários e hormonais,
especialmente os hormônios andrógenos testosterona e
dehidrotestosterona (DHT).
 Uma enzima localizada na região da raiz do pelo é responsável
pela transformação da testosterona em DHT, que age nos
receptores específicos dos folículos pilosos, a partir dos quais os
pelos são gerados.
 Minoxidil e finasterida
 Alta-frequência
 Vacuoterapia
 Mesoterapia 
 Laser 
 Microagulhamento
 Óleos essenciais: 
- Alecrim – melhora a circulação, limpa e estimula o couro cabeludo e combate 
infecções.
- Capim limão - equilibra a oleosidade e tem ação antifúngica.
- Lavanda – é cicatrizante, equilibra a oleosidade e estimula a renovação celular. Ação 
tônica sobre os cabelos.
- Milefólio – estimulante do crescimento dos cabelos.
- Sálvia - regenerador do couro cabeludo e estimulante do crescimento capilar anti-
séptico e bactericida.
- Pimenta preta – ativa circulação do couro cabeludo 
- Hortelã pimenta – aumenta vascularização
 O transplante ou implante capilar baseia-se na transferência de fios da
própria pessoa. Os cabelos são retirados das regiões onde geneticamente
não ocorre calvície (nas laterais e região posterior da cabeça) e são
transferidos para as áreas rareadas. Estes fios têm informação genética
para que não ocorra a queda, mesmo quando inseridos em regiões calvas
da cabeça.
 A técnica original consistia em implantar tufos com grande quantidade
(10 a 25 fios de cabelos) de fios através de um instrumento chamado
punch, em um procedimento que geralmente provocava uma aparência
estética artificial (semelhante a “cabelos de boneca”).
 As técnicas mais recentes mais recentes, chamadas de mini-implante e
de microimplante, consistem basicamente de enxertos no couro
cabeludo de 1 a 4 fios, por meio de pequenas incisões, com auxílio de
lupa cirúrgica, alcançando resultados mais naturais. O único fator
limitante do transplante capilar consiste na área doadora ser
insuficiente.
 Pesquisas indicam que os folículos capilares possam levar a uma
cura da calvície através da multiplicação de suas células tronco
em culturas, com a posterior reimplantação dos novos folículos
no couro cabeludo.
 Tratamentos posteriores tecnicamente mais avançados podem
ser capazes de simplesmente sinalizar as células tronco nos
folículos capilares para liberar sinais químicos às células
foliculares próximas que encolheram durante o processo de
envelhecimento, mas que podem responder a esses sinais,
regenerando-se e produzindo folículos saudáveis.
 Em estudos recentes da tricologia, vem sendo possível utilizar
extratos de plantas naturais com resultados estéticos similares,
ou até melhores, aos obtidos com medicamentos sintéticos.
Esses extratos, bloqueadores de DHT, apresentam muitas vezes
até efeitos adversos nulos.
 Exemplos:
- Extrato de palmeira serenoa repens,
- Saw palmetto,
- Extrato de chá verde (que pela ação antifúngica ajuda a tratar
micoses no couro cabeludo, intensificadoras da alopecia),
- Extrato de ho-show-wu (além de bloqueador do DHT, também
apresenta ação antimicrobiana) e
- Soja.
 A carboxiterapia é um método de administração terapêutica do anidro
carbônico (gás carbônico ou CO2) puro.
 A ação farmacológica da Carboxiterapia envolve vasodilatação local com
aumento do fluxo vascular e aumento da pressão parcial de oxigênio
(PO2) resultante da potencialização do Efeito Bohr, isto é, aumenta a
afinidade da hemoglobina pelo gás carbônico liberando o oxigênio para
os tecidos.
 O principal objetivo desse tratamento é realizar uma vasodilatação local
com aumento importante do fluxo vascular, melhorando muito o aporte de
oxigênio no local da administração. Dessa forma atingimos uma série de
efeitos fundamentais para o tratamento da alopecia como a melhora da
microcirculação local (neovascularização); melhora da nutrição celular e
eliminação de toxinas; aumento do metabolismo local. Esses efeitos
estimulam o folículo piloso, resultando no crescimento de um fio mais
firme e grosso.
 É a perda do cabelo em áreas circunscritas. Apresenta-se de forma
redonda, oval ou irregular, de tamanho variável e acompanhamento de
sinais de inflamação insignificantes ou nulos. Pode afetar outras regiões
além do couro cabeludo como sobrancelhas, cílios, barba, axila e
regiões genitais, porém é raro que ocorra uma perda total de cabelos e
pelos.
 AA é uma doença crônica dos folículos pilosos e das unhas. Determina
queda dos pelos, por interrupção de sua síntese, sem que ocorra atrofia
ou destruição dos folículos, motivo pelo qual pode ser reversível.
 É uma doença de causa desconhecida que atinge igualmente homens e
mulheres, caracterizando-se pela queda repentina dos pelos nas áreas
afetadas, sem alteração da superfície cutânea. Entre as possíveis
causas, estão uma predisposição genética que seria estimulada por
fatores desencadeantes, como o estresse emocional e fenômenos auto-
imunes.
 AA em placa única ou unifocal – apresenta somente uma placa
alopécica redonda ou ovalada lisa, sendo que a coloração da pele e os
pelos se apresentam normais, na periferia da placa, podendo estar
presentes típicos pelos peládicos.
 AA em placas múltiplas ou multifocal – apresenta múltiplas placas
alopécicas típicas, afetando apenas o couro cabeludo ou também
outras áreas pilosas.
 AA ofiásica - Nessa forma, a perda dos cabelos ocorre na linha de
implantação temporo-occipital, surgindo área alopécica extensa, em
faixa que atinge as margens inferiores do couro cabeludo.
 AA total – Existe perda total dos pelos do couro cabeludo sem afetar os
demais pelos corpóreos, podendo haver acometimento ungueal.
 AA universal – Conta com a perda total dos pelos corpóreos sendo
afetados o couro cabeludo, os cílios, supercílios, sobrancelhas, a barba
e o bigode, axilas e áreas genitais. Geralmente, ocorrem lesões
ungueais variáveis associadamente.
 AA sisaifo – É a imagem clínica inversa a ofiásica.
 AA reticular – Apresenta com múltiplas placas alopécicas
separadas por estreitas faixas de cabelos preservados,
configurando aspecto reticulado ao conjunto.
 AA difusa - Nessa forma, a perda de cabelos é aguda e difusa.
Desta forma, pode ser inicial, principalmente em crianças e
adolescentes, ou pode surgir a partirde formas em placa. A
alopecia total ou universal evolui a partir desta forma.
Apresenta o diagnóstico mais difícil, exigindo diagnose
diferencial.
 Maior incidência em adolescentes e adultos.
 Coincide com grandes mudanças na vida.
 Formam-se anticorpos contra o folículo e existe um infiltrado linfocitário
peribulbar e intrafolicular que desaparece quando ressurgem os cabelos.
 A avaliação médica é fundamental.
 20% dos casos curam-se espontaneamente.
 É fundamental que o cliente seja tratado como um todo: corpo e alma.
 Destruição permanente da unidade pilossebácea;
- Primárias: inflamação do folículo com substituição por tecido
fibroso; sem etiologia definida;
- Secundárias: queimaduras, metástases, trauma, radiação.
 Alopécias Cicatriciais são classificadas conforme a célula
inflamatória detectada na fase ativa;
- Linfocítica: Liquen Plano Pilar (LPP), Fibrosante frontal, LED
crônico, Pseudopelada de Brocq, Centrífuga Central, Mucionosa,
Ceratose folicular espinulosa descalvante.
- Neutrofílica: foliculite descalvante, celulite dissecante.
- Mista: foliculite queloidiana.
 Cicatricial centrifuga central(ACCC): geralmente começa pelo
vértice ou centro da região parietal e lentamente se expande
centrifugamente de forma simétrica.(associada a procedimentos
químicos).
 Fibrosante frontal: começa de forma sutil na orla frontal e
temporal, discreto eritema e hiperceratose.
 O Líquen Plano Pilar é uma forma rara de alopecia cicatricial,
que acomete frequentemente mulheres (70%) e caucasianos e
tem a idade media de apresentação de 51 anos.
Aproximadamente 50% dos pacientes apresentam manifestações
cutâneas concomitantes.
 Mucinosa: pode estar associada ou não a uma alopecia
permanente, já a forma permanente. A entidade existe tanto
como uma desordem idiopática, como uma expressão secundária
da micose fungóide.
 Ceratose folicular espinulosa decalvante é uma desordem
ligada ao cromossoma X, de causa desconhecida.
 É resultante de acidente.
- Compulsiva: tricotilomania
- Dermatoses pruriginosas: pediculose, psoríase, dermatite 
seborreica... 
- Tração- aguda: acidental ou deliberada, síndrome da queda 
anágena; crônica: penteados, escovar...
- Pressão e fricção: anestesia, coma, doenças debilitantes.
- Calor: pente quente, secadores, piastras.
- Radiação: radiação solar ou raios X.
- Química: corantes, umectantes, permanentes, relaxadores.
 Perda difusa de cabelos que acontecem após circunstancias que alterem
seu ciclo normal na fase telógena.
 Evento após 2 a 4 meses do evento que influencia no ciclo.
 Eflúvio Telógeno Agudo:
- Dura de 8 a 16 semanas
- Algumas causas: parto, febre alta, choque cirúrgico, perdas sanguíneas
- Medicamentos e dietas severas.
• Eflúvio Telógeno Crônico:
- dura mais de 16 semanas
- falta de Fe(anemia), Ca, Zn, Vitaminas A, B, E, D. De causas
metabólicas (diabete) – autoimunes (pelada) – Endócrinas (hipo e
hipertiroidismo) – Psicológicas (depressão –estresse).
 Inicio imediato ou em poucas semanas de um evento agressor.
 O cabelo cai na fase anágena.
 Causas: radioterapia, anticancerígenos, arsênico, bismuto e 
medicamentos.
 É o ato compulsivo de extrair os cabelos de qualquer região do
corpo.
 Pode ocorrer em qualquer área pilosa do corpo, como barba,
cílios, pêlos púbicos e outras.
 Corresponde ao ato compulsivo de cortar os cabelos com as 
unhas.
 Qualquer tricose compulsiva, como a tricotilomania ou a
tricocriptomania pode levar a uma tricofagia que, por sua vez,
pode levar à formação de um tricobezoar.
Essa doença faz com que o cabelo se quebre com maior facilidade. Trata-se de uma alteração
que ocorre no fio do cabelo, causada pelo uso excessivo de químicas, como alisamentos,
permanentes e progressivas; e pelo uso constante de chapinhas, secadores, dentre outros
métodos agressivos para os fios.
 Formação de nós ou laços. Na altura dos nós o cabelo perde 
cutícula expondo o córtex, o que ocasiona quebra da haste.
 Resultado de agressões químicas sucessivas. 
 Nessa rara doença os fios de cabelo se assemelham a um bambu,
pois apresentam áreas com nós ao longo de sua extensão. Ela
pode estar associada a doenças genéticas e pode vir
acompanhada da Pili torti ou da Tricorrexe nodosa.
 Os cilindros capilares (CC) caracterizam-se por concreções
cilíndricas branco-amareladas que envolvem a haste capilar,
sem, porém, a ela aderir. Pelo contrário, deslizam pelos fios de
cabelos quando tracionados.
 São formados pela bainha radicular interna.
 Essas estruturas medem entre três e 7mm de comprimento,
localizando-se a variável distância do couro cabeludo. Podem
ocorrer em pequeno ou grande número.
 Tinha Tricofítica, causada por fungos do gênero
Trichophyton, manifesta-se por pequenas e
múltiplas áreas de alopecia (tonsuras),
geralmente parciais, e os pêlos, quando
observados ao microscópio, mostram esporos do
fungo em seu interior, sendo, portanto, essa
forma conhecida como Endotrix.
 Tinha Microspórica, cujo agente etiológico são
fungos do gênero Microsporum, caracteriza-se
por poucas e grandes áreas de tonsura. Esse
gênero, ao exame direto do pelo acometido,
mostra seus esporos por fora dele, sendo por
isso chamado de Ectotrix.
 Tinha Favosa, provocada pelo T. schoenleinii.
Causa alopécia definitiva, e suas lesões
aparecem como formações amareladas,
resultantes da massa necrótica que se forma
pelo aglomerado de micélio e esporos do fungo,
células, sebo e exsudato, o que é chamado de
godê fávico.
 SALINGER, David. Manual da queda capilar. São Paulo,
SP: CAECI, 2015.
 HALAL, Jonh. Tricologia e a química cosmética
capilar. São Paulo, SP: Cengage Learning, 2012.
 Tratado das doenças dos cabelos e do couro cabeludo :
tricologia / José Marcos Pereira(in memoriam),
Fernanda Corrêa Netto Pereira, Vivian Corrêa Netto
Pereira, Ivan José Netto Pereira. São Paulo, SP: Dilivros,
2016.

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