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Resumo - Célula Vegetal e Meristemas

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RESUMO CÉLULA VEGETAL E MERISTEMAS
1. CÉLULA VEGETAL
1.1. Diferença entre célula vegetal e célula animal
A célula vegetal, assim como a célula animal, é eucariótica – tipo de célula cujas principais características são uma divisão básica em Membrana Plasmática, Citoplasma e Núcleo, além de possuírem organelas membranosas, diferentemente das procarióticas. Apesar de serem muito semelhantes, a célula vegetal difere da animal em diversos aspectos; dois de extrema importância são a Parede Celular Celulósica e Plastídios, características deste tipo de célula e que não se encontram nas células animais, permitindo com que elas, por exemplo, realizem fotossíntese e tenham uma capacidade de resistência muito maior e formatos fixos definidos (células animais têm formato irregular). Além disso, as células vegetais possuem um vacúolo central com funções tanto de digestão celular – uma vez que lisossomos não estão presentes na maioria dessas células – quanto de armazenamento de água e produtos celulares, como pigmentos, carboidratos, proteínas, substâncias para excreção, entre outros. Os vacúolos também são importantes para o controle osmótico e controle de pH na célula.
1.2. Plastídios – Conceito, Classificação e Exemplos
Plastídios (ou Plastos) também são organelas características das células vegetais, apesar de também estarem presentes em outros organismos fotossintetizantes, como algas. Essas organelas possuem uma bicamada lipoproteica e DNA próprio. É fortemente aceita a teoria de que sejam remanescentes de organismos ancestrais que teriam sido fagocitados por uma bactéria com quem desenvolveram uma relação simbiótica, dando origem às primeiras células eucarióticas. A sustentação para essa teoria é, principalmente, os traços descritos acima: membrana lipídica própria e DNA que difere do conteúdo genético do restante da célula, e também porque não dependem da maquinaria celular para se replicarem, pois são capazes de auto replicação. Sua principal função está relacionada à absorção de energia e realização da fotossíntese e armazenamento de substâncias.
A forma como são classificados relaciona-se à presença ou ausência de pigmento ou tipo de substância acumulada, sendo possível três classes: cloroplastos, cromoplastos e leucoplastos – de forma que os dois primeiros apresentam pigmentos enquanto o último não.
Cloroplastos: neste tipo de plastídio o pigmento principal é a clorofila. Encontrados nas partes verdes da planta, esses plastídios são verdes porque os pigmentos de clorofila absorvem luz vermelha e violeta e refletem luz azul e principalmente verde. Também estão presentes carotenoides, envolvidos de forma secundária na fotossíntese porque absorvem comprimentos de onda azul e verde (refletem amarelo e laranja) e a difundem para as clorofilas, principais responsáveis pelo processo, o que aumenta a capacidade fotossintética da planta tornando-a mais eficiente.
Cromoplastos: não apresentam clorofila, mas carotenoides, principalmente em partes coloridas de flores, frutos e raízes (como o caso da cenoura – raiz tuberosa), e não tem relação com as regiões fotossintéticas, estando mais envolvidas com síntese de pigmentos acessórios diferentes da clorofila e armazenamento de substâncias.
Os cromoplastos podem ser: xantoplastos (pigmento xantofila – amarela) e eritoplastos (pigmento licopeno – vermelho).
Leucoplastos: esses tipos de plastídeos são apigmentados (não têm pigmentos). Assim, sua função não está relacionada à fotossíntese e se restringe ao armazenamento de substâncias. São divididos em amiloplasto (armazenam amido – principalmente em órgãos de reserva como, por exemplo, em raízes tuberosas.), proteoplasto (armazenam proteínas) e oleoplastos ou elaioplastos (armazenam lipídeos).
Substâncias Ergásticas – Conceito e Exemplos
Substâncias ergásticas são produtos do metabolismo celular que são materiais de reserva e que por isso são armazenadas para posteriormente serem mobilizadas para o metabolismo celular – ou mesmo substâncias acumuladas para descarte; ambas sendo armazenadas na parede celular e no vacúolo. 
São exemplos de substâncias ergásticas: amido, celulose, cristais drusas, tanino, antocianina, amiloplastídios, leocoplastídios, além de muitas outras.
2. MERISTEMAS
Meristema é um tipo de tecido vegetal indispensável para o crescimento da planta, pois é ele o responsável pela diferenciação de células nos diferentes tipos de tecidos constituintes dos órgãos vegetais. Portanto, crescimento da planta e formação de outros tecidos é sua função principal. Esse tipo de atividade ocorre devido à alta capacidade de divisão das células meristemáticas e sua totipotencialidade – inicialmente são indiferenciadas e depois sofrem diferenciação, tendo seus componentes químicos, sua morfologia e fisiologia transformados e ajustados à função a desempenharem nos novos tecidos.
Outras características das células meristemáticas são: parede celular pouco espessa; são isodiamétricas; têm um conteúdo protoplasmático rico e abundante; proplastídes presentes; e vacúolos, que dependendo do tipo de tecido, podem ser grandes ou pequenos, abundantes ou escassos. 
Os meristemas podem ser divididos em meristemas primários ou apicais (protoderme, meristema fundamental e procâmbio) e meristemas secundários ou laterais (câmbio e felogênio).
2.1. Meristemas Apicais
Esse tipo de tecido – presente no ápice de raízes e caules – é responsável pelo crescimento primário e longitudinal da planta, originando-se a partir de um conjunto de células na região chamada pró-meristemas. Nele, as células dividem-se com frequência e têm destinos diferentes: uma célula (célula inicial) permanece no pró-meristema e continua o processo enquanto a segunda (célula derivada) é movimentada para o corpo da planta em função do crescimento.
Os meristemas apicais do embrião apresentam três regiões onde diferentes tecidos serão originados. O procâmbio onde as células a sofrerem diferenciação irão originar o floema e o xilema primários. A protoderme irá originar o tecido de revestimento da planta, chamado epiderme. E o meristema fundamental será o responsável pelo desenvolvimento dos tecidos fundamentais de preenchimento, fotossíntese, reserva, etc., que são o parênquima, o colênquima e o esclerênquima.
Na imagem ao lado é possível ver cada uma das divisões do meristema apical. Também ilustra a estrutura de proteção que reveste o meristema, a coifa. As células da coifa que são perdidas são repostas pelo tecido caliptrogênico.
Os meristemas apicais do caule representados ao lado, também trazem essas divisões, como já falado acima. Diferentemente daqueles relacionados à raiz, não são revestidos por uma coifa, mas formam gemas apicais e gemas laterais responsáveis pelo desenvolvimento de brotos e ramos.
	
2.2. Meristemas Secundários
Meristemas secundários originam-se a partir de células diferenciadas que, geralmente, readquirem a capacidade de realizarem divisão celular – desdiferenciação. São responsáveis pelo crescimento lateral do vegetal, ou seja, crescimento em espessura e são divididos em dois tipos: câmbio vascular e felogênio. As células desses dois tipos de meristemas acrescentam várias camadas de célula às estruturas do caule e da raiz, aumentando assim a sua espessura.
O felogênio está localizado na parte mais externa do caule da raiz, produzindo a feloderme (células de reserva e de preenchimento) numa região mais interna e também a camada súber mais externa (uma estrutura de células de proteção). O conjunto gerado por felogênio, súber e feloderme constitui a camada de células chamada periderme que, na planta adulta, irá substituir a epiderme.
Já os tecidos vasculares secundários têm origem no câmbio vascular. Este tecido produz por divisões periclinais o xilema secundário para o interior do caule e o floema secundário para as regiões periféricas.
		
	Na imagem abaixo é possível visualizar tanto o xilema e o floema secundários originados a partir do câmbio vascular, quanto a constituição da periderme já descrita anteriormente,mostrando o felogênio numa parte mais interna à camada de revestimento do caule quanto a parte mais externa, súber, abaixo da epiderme.

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