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Direito Contratual -Atividade Individual_MKS

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1
 
ATIVIDADE INDIVIDUAL 
 
Matriz de contrato 
Disciplina: Direito Contratual Módulo: Contratos 
Aluno: Michelli Koakoski Santos Turma: 0920-0_3 
Tarefa: Fases do Processo Contratual 
Fases do processo contratual 
O contrato é a formalização do negócio entre as partes, com o objetivo do cumprimento 
das obrigações pactuadas. Podemos identificar três fases do contrato, as quais são a 
fase pré-contratual, fase contratual e pós-contratual. 
 
A fase pré-contratual é onde as partes entram em acordo, negociam o que fará parte do 
contrato, usando da boa fé e transparência, analisando propostas e contrapropostas. 
 
A fase contratual é quando há a formalização do que foi negociado na primeira fase, 
desta forma será executada as obrigações e direitos entre as partes. 
 
A fase pós-contratual é quando há a finalização do contrato, no qual será extinto as 
obrigações assumidas pelas partes, cumprindo-se os efeitos, obrigações e deveres. 
Contudo, existem algumas situações exepcinais, onde o contrato pode não ter os seus 
efeitos e obrigações finalizadas ou extintas. 
Etapas e atos (por fase do processo contratual) 
 
Na relação contratual existem etapas e atos, como demonstrarei logo abaixo: 
 
1) Pré Contratual: 
 
1.1) Negociatória – É o momento em que as partes negociam, sem ter a 
intenção vinculante. Dentre essas negociações, podendo as partes expor 
suas vontades, projetos, formas e intenções. Desta forma as partes 
poderão escolher qual será a mais adequada para o que está objetivando. 
 
1.2) Proposta, Contraproposta e Aceitação – Nesta etapa já exitem atos que 
são decisórios, pois é apresentada uma proposta de contrato, onde já se 
tem a vontade de contratar entre as partes. A proposta pode ser aceita ou 
ser realizada um contraposta entre as partes. Esta etapa é regida pelo 
 
 
2 
 
legislador no Código Cívil artigo.427, surgindo a obrigação unilateral 
quanto ao seu conteúdo. Existem características básicas para uma 
proposta, essas são, a obrigatoriedade para o proponente e a realatividade 
dos seus efeitos ao ablato (aceitante), para que esta se torne obrigatória 
deverá ser aceita sem ressalvas. A proposta perde a obrigatoriedade se 
houver alguma mudança para o proponente, pois passa a ser a 
contraproposta e se o ablato aceitar ele é obrigado a cumpri-la. 
 
Quando a proposta é formulada entre ausentes ela perde a sua 
obrigatoriedade, pois se não tiver um prazo determinado para resposta, 
não tendo efeitos obrigatórios. Para surtir os efeitos obrigatórios está tem 
que ser respondida de imediato. Existem algumas teorias eleitas pelo 
legislador, no qual as principais são: 
 
a) Teoria da Cognição ou Informação – Quando ocorre o vínculo 
obrigacional do conhecimento da proposta e da aceitação; 
b) Teoria da Declaração propriamente dita – Quando ocorre o vínculo pela 
manifestação de vontade do aceitante; 
c) Teoria da Expedição ou Transmissão – Quando ocorre o vínculo com o 
envio da aceitação, onde o aceitante faz todos os atos que lhe 
competiam; 
d) Teoria da Recepção – Quando chega materialmente às mãos do 
proponente, formando-se desta forma o vínculo pela aceitação. 
 
No Brasil, o Código Civil adotou a Teoria da Expedição que está 
fundamentada no artigo 434. 
 
1.3) Contrato Premilimar: É quando os contratantes fazem a comfirmação da 
proposta e se comprometem a contratar definitivamente. Está fase não é 
obrigatória entre as partes, podendo ser dispensável. O contrato preliminar 
está previsto nos artigos 462 e 466 do código civil. 
Os elementos preliminares de um contrato são: 
a) Consenso entre as partes da celebração de um contrato futuro. 
b) Consenso quanto aos seus elementos essenciais para compor o 
contrato futuro. 
 
Existe a possibilidade ou não das partes se arrependerem e não seguirem 
com o contrato definitivo, pois o contrato pode conter uma cláusula de 
arrependimento, onde está previsto expressamente no artigo 462 do 
códico civil. Essa cláusula é inválida quando se trata de contrato de 
consumo, pois admite-se que o consumidor se arrependa, conforme 
previsto no artigo 49 do código de defesa do consumidor. 
 
1.4) Contratual: É a última etapa do processo, ocorre a formalização do 
contrato definitivo, surgindo então a obrigação entre as partes de dar ou 
fazer ou não fazer. A partir daí deverá ocorrer a execução da prestação 
principal pelo devedor, contudo ele pode não garantir ao credor um 
resultado útil esperado. Quando o devedor não se atenta para os deveres 
que decorrem da boa-fe objetiva, o sentido não é somente executar a 
prestação principal do contrato, mas também, com outros deveres de 
conduta. O tempo de pagamento é prestação que visa atender os 
interesses do credor, bem como corresponder ao objeto esperado, 
devendo ser entregue no tempo pré definido. 
 
1.5) Pós-contratual: Nessa fase o contrato é cumprido pelas partes e 
produzindo os efeitos que ambos desejavam, este é finalizado. Contudo, 
ainda produz alguns efeitos mesmo depois de finalizado, lhes dando a 
garantia pós-contratual, obedecendo a boa fé, pois não pode haver 
prejuízo pós-contratual. 
 
a) Vício redibitório – São defeitos que diminue o valor da coisa, são ocultos 
no momento em que o adquirente compra. Desta então considerado 
vício oculto. Está previsto nos atigos 441 a 446 do código civil. 
b) Evicção – É a perda em virtude de direito alheio. Pode ser total ou 
parcial, posse ou propriedade de uma coisa e que em virtude de ser 
contestado por terceiro, demonstrou que o alienante não era titular 
legitimo do direito sobre a coisa. Essa responsabilidade é objetiva, pois 
independe de culpa. Está previsto no artigo 450 do Código Cívil. 
 
Possibilidades de inadimplemento e consequências possíveis 
O inadimplemento e suas consequências ocorrem quando as obrigações pactuadas 
em contrato não são cumpridas. Existem duas possibilidades de inadimplemento, 
estas são: 
a) Inadimplemento parcial ou mora: É o inadimplemento relativo, quando há um 
atraso no cumprimento da obrigação, mas nesse caso a prestação ainda 
interessa ao credor, devendo o devedor arcar e reparar com os danos 
causados. Aqui já ocorre a mora, que são os juros e correção monetária do 
inadimplemento, podendo ser aplicada, se houver em contrato a cláusula penal 
previstas nos artigos 408 a 416 do código civil. Inexistindo a cláusula penal em 
contrato a mora acarretará incindência de encargos. 
b) Inadimplemento total ou absoluto: Ocorre quando não é possível o 
cumprimento da obrigação contratual, perdendo este a sual utilidade, onde o 
credor não tem mais interesse em sua obrigação. No inadimplemento total o 
 
 
4 
 
credor poderá ter a reparação por perda e dos danos, conforme prevê o artigo 
395 do código civil. 
 
Existe também o inadimplemento antes do termo ou inadimplemento antecipado é 
quando exite uma obrigação futura a ser cumprida, contudo já existem motivos para o 
credor visualizar a quebra da obrigação contratual, podendo ele ter comportamentos 
preventivos. 
 
Temos por fim, a violação positiva do contrato, é quando ocorre um inadimplemento 
mesmo que o pagamento tenho ocorrido. Ou seja, aquela prestação não atendeu as 
expectativas legítimas do credor, ocorre uma frustação por outro aspecto da relação 
contratual. 
 
Fluxograma 
 
Bibliografia: 
VENOZA, Sílvio de Salvo. Direito civil, v.3 contratos. São Paulo Atlas 2019. 
 
LOUREIRO, Luíz Gulherme. Teoria Geral dos Contratos no Novo Código Civil. 
São Paulo Método 2002. 
 
MACHADO, André Roberto de Souza. Direito Contratual. São Paulo FGV 2020.

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