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@residentebuco 
 
Tópicos 
 
1. Osteologia 
2. Seios Paranasais 
3. Zonas de Resistência e Fragilidade da Face 
4. Miologia 
5. Anatomia do Pescoço 
6. Articulação Temporomandibular (ATM) 
7. Cavidade Bucal 
8. Vascularização Sanguínea 
9. Sistema e Drenagem Linfática 
10. Inervação da Face 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
@residentebuco 
 
Osteologia 
Podemos dividir o crânio em duas regiões: 
Neurocrânio: Osso frontal; etmoide; esfenoide e occiptal (ímpares); temporais e parientais (pares). 8 
ossos no total 
Viscerocrânio: Mandíbula e vômer (ímpares); maxilas; conchas nasais inferiores; zigomáticos; palatinos; 
nasais e lacrimais (pares). 14 ossos no total 
 
Identifique os ossos nos desenhos: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cada osso apresenta estruturas e processos importantes. Estude as imagens a seguir e identifique-as 
nas linhas abaixo: 
*scanners do livro Anatomia da Face por Miguel Carlos Madeira 
 
 
FRONTAL 
PARIENTAL 
TEMPORAL 
MAXILA 
ZIGOMÁTICO 
NASAL 
OCCIPTAL 
PALATO 
VÔMER 
ESFENÓIDE 
LACRIMAL 
ETMÓIDE 
ESFENÓIDE 
 
Norma Facial 
 
 
 
Maxila & Mandíbula 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Secção Sagital Mediana 
 
 
 
 
 
Norma Vertical 
 
 
 
Norma Lateral 
 
 
 
 
 
 
 
Secção Sagital Mediana 
 
 
 
 
Norma Occiptal 
 
 
 
Norma Basilar 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cavidade do Crânio 
 
 
@residentebuco 
 
Gabarito 
Norma Facial 
1. Escama frontal 
2. Arco superciliar 
3. Glabela 
4. Margem supraorbital 
5. Incisura supraorbital 
6. Sutura frontonasal 
7. Sutura frontomaxilar 
8. Processo zigomático do frontal 
9. Processo frontal do zigomático 
10. Linha temporal 
11. Margem infraorbital 
12. Forame intraorbital 
13. Fissura orbital superior 
14. Asa maior do esfenoide 
15. Processo frontal da maxila 
16. Espinha nasal anterior 
17. Septo ósseo do nariz 
18. Fossa canina 
19. Processo zigomático da maxila 
20. Processo maxilar do zigomático 
21. Sutura zigomaticomaxilar 
22. Forame zigomaticomaxilar 
23. Fóvea incisiva 
24. Eminência canina 
25. Crista zigomaticoalveolar 
26. Protuberância mentoniana 
27. Tubérculo mentoniano 
28. Forame mentoniano 
29. Borda anterior do ramo da 
mandíbula 
30. Ângulo da mandíbula 
Maxila & Mandíbula 
Maxila (Esquerda) 
1. Processo frontal 
2. Espinha nasal anterior 
3. Processo alveolar com 
eminências alveolares 
4. Forame infraorbital 
5. Fossa canina 
6. Processo zigomático 
Maxila (Direita) 
1. Processo frontal 
2. Face orbital 
3. Sulco infraorbital 
4. Tuberosidade da maxila 
5. Processo zigomático 
6. Espinha nasal anterior 
Mandíbula (Esquerda) 
1. Cabeça da mandíbula (côndilo) 
2. Processo coronoide 
3. Linha oblíqua 
4. Fossa mentoniana 
5. Processo alveolar com 
eminências alveolares 
6. Protuberância mentoniana 
7. Forame mentoniano 
Mandíbula (Direita) 
1. Processo coronoide 
2. Processo condilar (com colo e 
côndilo) 
3. Fóvea pterigoidea 
4. Incisura da mandíbula 
5. Linha oblíqua 
6. Tuberosidade massetérica 
7. Ângulo da mandíbula 
8. Forame mentoniano 
Secção Sagital Mediana 
Maxila 
1. Processo frontal 
2. Sulco lacrimal 
3. Crista da concha 
4. Hiato maxilar 
5. Processo palatino 
6. Canal incisivo 
7. Sulco palatino maior 
Mandíbula 
1. Processo coronoide 
2. Crista temporal 
3. Processo condilar 
4. Incisura mandíbular 
5. Forame da mandíbula 
6. Sulco milo-hióideo 
7. Tuberosidade pterigoidea 
8. Linha milo-hióidea 
9. Fóvea submandibular 
10. Fóvea sublingual 
11. Fossa digástrica 
 
Norma Vertical 
1. Escama do frontal 
2. Túber frontal 
3. Sutura coronal 
4. Sutura sagital 
5. Bregma 
6. Túber pariental 
Norma Lateral 
1. Linha temporal 
2. Escama do temporal 
3. Crista supramastóidea 
4. Sutura escamosa 
5. Asa maior do esfenoide 
6. Arco zigomático 
7. Processo mastoide 
8. Sutura lambóidea 
9. Ramo da mandíbula 
10. Corpo da mandíbula 
11. Linha oblíqua 
12. Espinha nasal anterior 
13. Crista zigomático-alveolar 
14. Osso lacrimal 
15. Lâmina orbital do etmoide 
16. Forame zigomático-facial 
17. Sutura frontozigomática 
18. Glabela 
Secção Sagital Mediana 
Primeira Maxila 
1. Sutura zigomaticotemporal 
2. Eminência articular 
3. Fossa mandibular 
4. Processo retroarticular 
5. Parte timpânica do temporal 
6. Poro acústico externo 
7. Processo mastoide 
8. Côndilo occiptal 
9. Fissura timpanoescamosa 
10. Espinha do esfenoide 
11. Processo pterigoide 
12. Fissura pterigomaxilar 
13. Fossa pterigopalatina 
14. Tuberosidade da maxila 
 
 
 
@residentebuco 
 
Segunda Maxila 
1. Osso nasal 
2. Crista galli 
3. Septo ósseo da cavidade nasal 
4. Lâmina perpendicular do 
etmoide 
5. Vômer 
6. Canal incisivo 
7. Processo alveolar 
8. Hâmulo pterigoideo 
9. Seio esfenoidal 
10. Sela turca 
11. Dorso da sela 
12. Parte basilar do occiptal 
13. Poro acústico interno 
14. Canal do hipoglosso 
15. Côndilo occiptal 
Norma Occiptal 
Primeira Imagem 
1. Sutura sagital 
2. Forame pariental 
3. Sutura lambdóidea 
4. Ossos suturais 
5. Linha nucal superior 
6. Linha nucal inferior 
7. Protuberância occiptal externa 
8. Processo mastoide 
9. Incisura mastoidea 
10. Forame mastoide 
11. Forame da mandíbula 
12. Linha milo-hióidea 
13. Espinhas mentonianas 
Segunda Imagem 
1. Côndilo occiptal 
2. Processo estiloide 
3. Processo pterigoide 
4. Processo condilar 
5. Forame da mandíbula 
6. Sulco milo-hióideo 
7. Língula da mandíbula 
8. Tuberosidade pterigoidea 
9. Linha milo-hióidea 
10. Fóvea submandibular 
11. Fóvea sublingual 
12. Espinhas mentonianas 
13. Fossa digástrica 
Norma Basilar 
Primeira Imagem 
1. Palato ósseo 
2. Forame palatino maior 
3. Processo pterigoide 
4. Coana 
5. Parte basilar do occiptal 
6. Forame lacerado 
7. Parte petrosa do temporal 
8. Côndilo occiptal 
9. Canal condilar 
10. Forame magno 
11. Linha nucal inferior 
12. Linha nucal superior 
13. Arco zigomático 
14. Eminência articular 
15. Fossa mandibular 
16. Fissura timpanoescamosa 
17. Parte timpânica do temporal 
18. Processo mastoide 
19. Incisura mastoidea 
20. Espinha do esfenoide 
21. Forame espinhoso 
22. Forame oval 
23. Canal carótico 
24. Forame jugular 
25. Forame estilomastóideo 
Segunda Imagem 
1. Processo palatino da maxila 
2. Lâmina horizontal do palatino 
3. Sutura palatina mediana 
4. Sutura palatina transversa 
5. Forame incisivo 
6. Forame palatino maior 
7. Forame palatino menor 
8. Espinha palatina 
9. Sulco palatino 
10. Espinha nasal posterior 
11. Hâmulo pterigoideo 
12. Fossa pterigoidea 
13. Fossa escafóidea 
14. Osso vômer 
15. Sincondrose esfeno-occiptal 
16. Parte basilar do occiptal 
Cavidade do Crânio 
1. Fossa anterior 
2. Fossa média 
3. Fossa posterior 
4. Asa menor do esfenoide 
5. Crista galli 
6. Lâmina cribriforme 
7. Canal óptico 
8. Tubérculo da sela 
9. Fossa hipofisária 
10. Dorso da sela 
11. Forame redondo 
12. Forame oval 
13. Forame espinhoso 
14. Forame lacerado 
15. Impressão trigeminal 
16. Parte petrosa do temporal 
17. Poro acústico interno 
18. Forame jugular 
19. Clivo 
20. Forame magno 
21. Fossa cerebelar 
22. Protuberância occipital interna 
 
 
 
 
 
@residentebuco 
 
Forames 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FORAME (E CANAL) INCISIVO FORAME (E CANAL) INFRAORBITAL FORAME (E CANAL) MENTONIANO 
FORAME ESPINHOSO 
FORAME JUGULAR 
FORAME MAGNO 
FORAME OVAL 
 
FORAME REDONDO 
 
FORAME SUPRAORBITAL 
 
FORAME DA MANDÍBULA FORAME (E CANAL) PALATINO 
MENOR 
FORAME JUGULAR FORAME ESTILOMASTÓIDEO 
FORAME OVAL 
 
FORAME MASTÓIDE 
 
FORAME ZIGOMATICOFACIAL 
 
FORAME LACERADO 
 
@residentebuco 
 
Cavidades 
Órbita 
A órbita é composta por 7 ossos que se articulam em 
4 paredes: lateral (zigomático, esfenoide e frontal); 
medial (maxilar superior, lacrimal, etmoide e 
esfenoide); superior ou teto (frontal e esfenoide) e 
inferiorou soalho (zigomático, maxilar superior e 
palatino). 
Músculos: Os músculos presentes nessa estrutura são 
o levantador da pálpebra superior, responsável pela 
movimentação da pálpebra e o orbicular do olho. 
Inervação: O canal óptico situa-se no ápice, e dá 
passagem ao nervo óptico e à artéria oftálmica. Todos 
os músculos da órbita são supridos pelo nervo 
oculomotor, com exceção dos músculos oblíquo 
superior e reto lateral, supridos pelo nervo 
troclear e nervo abducente, respectivamente. Além deles, passam pela órbita os 
nervos oftálmico, lacrimal, frontal, que suprem a pálpebra superior, fronte e escalpo, o nasociliar, 
e ciliares curtos. 
Vascularização: A órbita é suprida pelas artérias oftálmica e infraorbital. O sangue é drenado pelas veis 
oftálmica superior e oftálmica inferior. 
 
Nasal 
 As fossas nasais ou cavidades nasais, são 
cavidades paralelas que vão das narinas até 
à faringe e estão separadas uma da outra 
por uma parede cartilaginosa, terminando 
na faringe. No seu interior existem dobras 
chamadas conchas nasais, que forçam o ar 
a turbilhonar. No teto das fossas nasais 
existem células sensoriais, responsáveis 
pelo sentido do olfato. 
Músculos: Nasal e levantador do lábio 
superior e da asa do nariz. 
Inervação: Oftálmico (n. etmoidal anterior e 
n. infratroclear); Maxilar (n. infraorbital) 
Vascularização: A. Oftálmica (artéria etmoidal anterior); A. Carótida Externa (artéria maxilar e artéria 
esfenopalatina) 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Nervo_oculomotor
https://pt.wikipedia.org/wiki/Nervo_oculomotor
https://pt.wikipedia.org/wiki/Nervo_troclear
https://pt.wikipedia.org/wiki/Nervo_troclear
https://pt.wikipedia.org/wiki/Nervo_abducente
https://pt.wikipedia.org/wiki/Nervo_oft%C3%A1lmico
https://pt.wikipedia.org/wiki/Nervo_lacrimal
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Nervo_frontal&action=edit&redlink=1
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Nervo_nasociliar&action=edit&redlink=1
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Nervo_ciliar_curto&action=edit&redlink=1
https://pt.wikipedia.org/wiki/Narina
https://pt.wikipedia.org/wiki/Faringe
https://pt.wikipedia.org/wiki/Tecido_cartilaginoso
https://pt.wikipedia.org/wiki/Concha_nasal
https://pt.wikipedia.org/wiki/Olfato
@residentebuco 
 
Seios Paranasais 
Cavidades pneumáticas em alguns ossos do crânio que se relacionam diretamente com a cavidade 
nasal, com funções de diminuição do peso craniano, aumento da superfície da cavidade nasal 
condicionando o ar e sendo uma caixa de ressonância da voz. 
 
Seio Frontal 
Localizado entre as lâminas externa e interna do osso frontal, posterior aos arcos superciliares e à raiz 
do nariz. Drena pela cavidade nasal através do ducto frontosal pela sua porção meato nasal médio e 
infundíbulo etmoidal. É inervado pelo nervo oftálmico (n. supraorbital e n. supratroclear). 
 
Seio Etmoidal 
Localizado entre a cavidade nasal e a órbita, é formado por um conjunto de pequenas cavidades 
chamadas de células etmoidais localizadas no interior da massa lateral do osso etmoide. Possui 3 
grandes grupos de células (anterior, médio e posterior). Sua drenagem ocorre pelas células posteriores 
e anteriores, através dos seus meatos nasais médios e superiores. Inervado pelo nervo oftálmico (n. 
etmoidal – anterior e posterior). 
 
Seio Esfenoidal 
Localiza-se no corpo do esfenoide e apresenta relação com a hipófise. É drenado pelo meato nasal 
superior (recesso esfeno-etmoidal). Sua inervação é feita pelos nervos oftálmico (n. etmoidal posterior) e 
nervo maxila (ramo faríngeos). 
 
Seio Maxilar 
Localizado no corpo da maxila, apresenta 3 paredes (lateral da fossa nasal; superior ou orbitária ou teto 
do seio ou soalho da órbita; parede antero-lateral ou malar ou superfície anterior do corpo da maxila). 
Está em íntima relação com os dentes superiores. Drenado pelo meato nasal médio (óstio sinusal 
maxilar) e inervado pelo nervo maxilar (ramos alveolares sup. méd. e post.) 
@residentebuco 
 
Zonas de Resistência e Fragilidade da Face 
Maxila 
 Forma com o esqueleto fixo da face uma unidade presa à base do crânio 
 Estrutura complexa e resistente recebe a carga mastigatória e transmite dos 
dentes até o crânio 
 Localiza-se próximo a cavidades importantes: Órbita, Seio Maxilar, 
Cavidades Nasal e Bucal, Fossa Intratemporal (espaço e resistência) 
 
Maior parte das paredes são finas, não há músculos potentes fixos a ela. Existem Áreas de Reforço 
= Pilares de Sustentação e Áreas que Não Transmitem Forças Mastigatórias = Reabsorção 
 
Zonas de Resistência – Pilares Verticais 
 
 
 
 
 
Zonas de Resistência – Vigas Horizontais 
Pilares unidos entre si por reforços ósseos horizontais. 
 Pilares caninos unidos por reforços abaixo da abertura piriforme. 
 Pilar canino unido ao Pilar Zigomático pela borda supra e infra-orbital 
 Pilar zigomático unido ao Pilar Pterigóideo 
Indireto: Pelo arco zigomático 
Direto: Por reforço ósseo anterior ao forame oval, que une o tubérculo articular à raiz do 
processo pterigoideo 
 
Pilar Canino 
Início: Alvéolo do canino 
Parte Inferior: Entre o seio maxilar e a 
cavidade nasal 
Término: Extremidade medial da borda 
supra-orbital 
Pilar Zigomático 
Início: Alvéolo do 1º molar 
Passa pela crista infrazigomática, pelo 
processo zigomático da maxila, pelo corpo 
do osso zigomático. Continua pelo 
processo frontal do zigomático e pelo 
processo zigomático do osso frontal. 
 Conexão do pilar zigomático com o 
pilar canino: Borda Infraorbital 
 Conexão com a base do crânio: Arco 
Zigomático 
Pilar Pterigóideo 
Início: Alvéolo do 3º molar 
Passa para o processo pterigoideo do 
esfenoide pelo processo piramidal do 
palatino. 
 Conexão com a base do crânio: 
Processo Piramidal do Palatino 
@residentebuco 
 
 
 
 
 
 
 
Zonas de Fragilidade 
 Perpendiculares às zonas de resistência 
 Maioria horizontais 
 Maxila se relaciona com outros ossos dificilmente se fratura sozinha 
Fraturas Le Fort 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Horizontais 
 Supra Orbital 
 Rebordo Infraorbitário 
 Arco Zigomático 
Verticais 
 Nasomaxilar 
 Zigomáticomaxilar 
 Pterigomaxilar 
Le Fort I 
 Horizontal ou Subapical ou Guérin 
 Acima dos ápices dos dentes 
 Estende-se posteriormente até a 
parte inferior do processo pterigoideo 
do esfenoide. 
 Separa-se o processo alveolar do 
corpo da maxila de cada lado 
 Fratura do septo nasal ósseo (vômer), 
2 palatinos e 2 processos pterigoideos 
 Fratura dos três pilares de sustentação 
da maxila 
Le Fort II 
 Piramidal 
 Semelhante à Le Fort I lateral e 
posteriormente, mas anteriormente se 
dirige à borda inferior da órbita, passa 
pela borda medial, processo frontal da 
maxila e osso nasal na junção com 
frontal 
 Separa o viscerocrânio do neurocrânio 
na região da raiz do nariz 
 Internamente fratura alta do septo 
nasal e do etmoide (às vezes da lâmina 
crivosa – rinorréria – liquor pelo nariz 
 Fratura dos 3 pilares de sustentação da 
maxila, mais a borda inferior da órbita, 
que une pilares canino e zigomático 
Le Fort III 
 Disjunção crânio-facial 
 Semelhante à Le Fort II anteriormente, 
passando pelas paredes medial e 
lateral da órbita e pela sutura fronto-
zigomática 
 Fratura arco zigomático, processos 
pterigoideos e septo nasal na base do 
crânio 
 Disjunção entre o viscerocrânio e o 
neurocrânio (mais alta); 
 Fratura alta do septo nasal e do 
etmóide (às vezes lâmina crivosa – 
rinorréia – liquor pelo nariz); 
 Fratura de todos pilares de 
sustentação da maxila na base do 
crânio 
@residentebuco 
 
Mandíbula 
 Osso bem mais resiliente que a maxila 
 Além de suportar forças mastigatórias oclusais, como a maxila, 
ainda resiste à ação de todos os músculos da mastigação, que nela se 
inserem 
 Suporta carga mastigatória e transmite até o crânio, através da ATM 
 Corticais ósseas bastantes espessas 
 Trabeculado esponjosoorientado para distribuir forças 
adequadamente 
Zonas de Resistência 
 Percurso das forças oclusais até a ATM 
 Constituem a trajetória de forças na mandíbula 
 Dissipam forças na mandíbula até o crânio através da ATM 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Trajetória Temporal 
 Espessamento da borda anterior do ramo 
mandibular 
 Causada por tração do músculo temporal 
 Trajeto descendente a partir do processo 
coronóide até a linha milo-hióidea e linha oblíqua 
Mento 
 Região muito reforçada por corticais espessas 
 Trabeculado ósseo mais denso da mandíbula 
 Região de anulação de forças de torção causadas 
principalmente pelos músculos pterigoideos 
mediais. 
Trajetória Basilar 
 Ocupa a borda inferior da mandíbula 
 Desde a região mentual até borda posterior do 
ramo mandibular e côndilo 
 Anula principalmente as forças de compressão – 
justifica espessura 
Trajetórias Alveolares 
 Trajetória oblíqua (linha oblíqua) 
 Trajetória milo-hióidea (linha milo-hióidea) 
 Permite a passagem de forças oclusais oriundas 
dos alvéolos e anulam forças de tensão 
(tentativam de abaixar parte anterior e elevar 
posterior – ação muscular) 
@residentebuco 
 
Zonas de Fragilidade 
 Perpendiculares às zonas de resistência 
 Maioria verticais 
 
Zonas de Força 
 A mandíbula desenvolve zonas de tração e de força de compressão durante a função normal 
 A localização dessas zonas depende da direção, da localização e da magnitude de força, pressão ou 
carga aplicada 
 Uma compreensão da biomecânica é necessária não só para prever os padrões de lesão, mas 
também para avaliar a eficácia das técnicas de fixação 
 
Fraturas Mandibulares 
 
 
 
 
 
 
 
 
@residentebuco 
 
Miologia 
Pinte as imagens e identifique o músculo colorindo o quadro a seguir com as mesmas cores usadas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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ra
 
Músculo Origem Inserção Função 
Orbicular da boca Quase todo cutâneo; fóveas 
incisivas da maxila e mandíbula 
Pele e mucosa dos lábios; septo 
nasal 
Comprime os lábios 
contra os dentes; 
fecha a boca; protrai 
os lábios 
Levantador do lábio 
superior 
Margem infraorbital Lábio superior Levanta o lábio 
superior 
Levantador do lábio 
superior e da asa do 
nariz 
Processo frontal da maxila Asa do nariz e lábio superior Levanta o lábio 
superior e a asa do 
nariz (dilata a narina) 
Zigomático menor Osso zigomático Lábio superior Levanta o lábio 
superior 
Levantador do ângulo da 
boca 
Fossa canina da maxila Ângulo da boca Levanta o ângulo da 
boca 
Zigomático maior Osso zigomático Ângulo da boca Levanta e retrai o 
ângulo da boca 
Risório Pele da bochecha e fáscia 
massetérica 
Ângulo da boca Retrai o ângulo da 
boca 
Bucinador Processos alveolares da maxila 
e da mandíbula na região molar; 
ligamento pterigomandibular 
Ângulo da boca Distende a bochecha 
e a comprime de 
encontro aos dentes, 
retrai o ângulo da 
boca 
Abaixador do ângulo da 
boca 
Base da mandíbula, acima da 
origem do depressor do ângulo 
da boca 
Ângulo da boca Abaixa o ângulo da 
boca 
Abaixador do lábio 
inferior 
Base da mandíbula, acima da 
origem do depressor do ângulo 
da boca 
Lábio inferior Abaixa o lábio 
inferior 
Mentoniano Fosse mentoniana, acima do 
tubérculo mentoniano 
Pele do mento Enruga a pele do 
mento, everte o lábio 
inferior 
Orbicular do olho Quase todo cutâneo; ligamentos 
palpebrais; lacrimal e maxila 
Pálpebras e pele periorbital Fecha as pálpebras e 
as comprime contra o 
olho 
Occipitofrontal Aponeurose epicrânica Pele do supercílio; região 
occiptal 
Puxa a pele da fronte 
para cima 
Prócero Osso nasal Pele da glabela Puxa a pele da 
glabela para cima 
Corrugador do supercílio Margem supraorbital do frontal Pele da extremidade lateral do 
supercílio 
Puxa o supercílio 
medialmente 
Nasal Eminência canina; narina Dorso do nariz Comprime a narina 
(parte transversa); 
dilata a narina (parte 
alar) 
Masseter Arco zigomático Ângulo da mandíbula, 
tuberosidade massetérica 
Fecha a mandíbula 
Abaixador do septo 
nasal 
Eminências alveolares dos 
dentes incisivos mediais 
Cartilagem alar maior, 
cartilagem do septo nasal 
 
Platisma Base da mandíbula, fáscia 
parotídea 
Pele por baixo da clavícula, 
fáscia peitoral 
Estica a pele do 
pescoço 
Abaixador do 
supercílio* 
Parte nasal do frontal, separação 
da parte orbital do M. orbicular 
do olho 
Terço medial da pele do 
supercílio 
 
1 
2 
3 
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5 
 
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16 
17 
18 
 Músculos da Mastigação 
 
 
 
 
 
 
Músculo Origem Inserção Função 
M. Temporal Temporal abaixo da linha 
temporal inferior e lâmina 
profunda da fáscia temporal 
Ápice e face medial 
do processo coronóide da 
mandíbula 
Fecha a 
mandíbula; 
porção posterior 
(retrusão) 
M. Pterigóideo 
Medial 
Fosse pterigoidea e lâmina 
lateral do processo 
pterigoide, em parte do 
processo piramidal do 
palatino 
Face medial do ângulo da 
mandíbula, tuberosidade 
pterigóidea 
Fecha a 
mandíbula 
M. Pterigóideo 
Lateral 
Superior: Superfície externa 
da lâmina lateral do processo 
pterigoide, tuberosidade da 
maxila 
Inferior (Acessória): Face 
temporal da asa maior do 
esfenóide 
Fóvea pterigoidea do 
processo condilar da 
mandíbula, disco e cápsula da 
articulação 
temporomandibular 
Fecha e protrai a 
mandíbula 
(protrusão); 
Cabeça inferior: 
Abre a mandíbula 
M. Masseter Arco zigomático 
Superficial: Margem 
inferior, 2/3 anteriores 
(tendíneo) 
Profunda: Terço posterior 
da margem inferior e da face 
interna 
Superficial: Ângulo da 
mandíbula, tuberosidade 
massetérica 
Profunda: Face externa do 
ramo mandíbular 
Fecha a 
mandíbula 
 
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Anatomia do Pescoço 
Ossos do Pescoço 
Região Cervical 
A região cervical é formada por sete vértebras que estão divididas, em vértebras típicas e atípicas. 
Constitui a primeira região da coluna vertebral, (de cima para baixo), dando origem ao pescoço. Tem 
como características o corpo pequeno, o processo espinhoso bifurcado e forame no processo 
transverso. 
Vértebras Cervicais Atípicas 
São vértebras que não apresentam características da própria região. 
C1 (Atlas) – Primeira vértebra da região cervical, tem como características não possuir corpo e nem o 
processo espinhoso. Possui forma anelar. 
C2 (Áxis) – Segunda vértebra cervical, tem como características o processo odontóide (dente) que 
forma o pseudo do corpo do Atlas. 
 
Vértebras Cervicais Típicas 
São vértebras que possuem as mesmas características da própria região são elas: (C3, C4, C5 e C6). 
 
Osso Hióide 
 É um osso em forma de “U” localizado na porção ântero-superior do pescoço, entre a laringe e a 
mandíbula 
 Não se articula com nenhum outro osso 
 Está suspenso pelos ligamentos estilo-hioideos, que se fixam nos processos estilóides do crânio 
(osso temporal) 
 Fixa-se aos músculos supra e infra hiódeos. 
 
Músculos Superficiais do Pescoço 
Músculo Platisma 
 Origem: fáscia e pele sobre o peitoral maior e deltóide 
 Inserção: borda inferior da mandíbula e pele da região facial (parte inferior). 
 Função: Tensiona a pele do pescoço; desloca os ângulos da boca para baixo; ajuda na depressão 
mandibular. *Asco 
 
Músculo Esternocleidomastóideo 
 Origem em duas porções: Parte Esternal – manúbrio do esterno, lateralmente à incisura jugular. 
Parte Clavicular – face superior do terço medial da clavícula. 
 Inserção: Suas fibras se dirigem superiormente e se inserem no processo mastóide do temporal e 
linha nucal superior do occipital. 
 Função: Bilateralmente, flete o pescoço e unilateralmente promove inclinação lateral da cabeça e 
rotação levando a face para cima e para o lado oposto. 
@residentebuco 
 
Músculos Suprae Infra – Hióideos 
Supra-Hióideos 
 
1 e 2. Músculo Digástrico 
 Origem em dois pontos: Ventre anterior: origina-se da fossa digástrica da mandíbula. Ventre 
posterior: origina-se do processo mastóide do temporal 
 Inserção: Os 2 ventres se inserem no tendão intermediário, o qual se liga ao corpo do hióide por 
uma alça fibrosa. 
 Função: Deprime a mandíbula e eleva e estabiliza o hióide, durante a deglutição e a fala. 
 
3. Músculo Estilo-Hióideo 
 Origem: processo estilóide do temporal 
 Inserção: no corpo do hióide. 
 Função: Eleva e retrai o osso hióide, alongando o assoalho da boca. 
 
4. Músculo Milo-Hióideo 
 Origem: linha miloióidea da mandíbula 
 Inserção: rafe mediana e corpo do hióide. 
 Função: Eleva o osso hióide, o assoalho da boca e língua. 
 
5. Músculo Gênio-Hióideo 
 Origem: espinha mental inferior da mandíbula 
 Inserção: no corpo do hióide. 
 Função: Traciona o hióide para frente e para cima; encurta o assoalho da boca e alarga a faringe. 
 
6. Músculo Genioglosso (NÃO É SUPRA-HIÓIDEO E SIM MÚSCULO DA LÍNGUA) 
 Protrusor da língua 
 
@residentebuco 
 
Infra-Hióideos 
Músculo Omo-Hióideo 
 Origem: borda superior da escápula, próximo à incisura supraescapular 
 Inserção: borda inferior do hióide. 
 Função: Deprime e retrai o hióide, além de estabilizá-lo. 
 
Músculo Esterno-Hióideo 
 Origem: manúbrio do esterno e da extremidade medial da clavícula 
 Inserção: borda inferior do corpo do hióide. 
 Função: Deprime o osso hióide. 
 
Músculo Tireo-Hióide 
 Origem: cartilagem tireóidea da laringe 
 Inserção: borda inferior do corno e corno maior do osso hióide. 
 Função: Deprime o hióide e eleva a laringe. 
 
Músculo Esternotireóideo 
 Origem: face posterior do manúbrio do esterno 
 Inserção: cartilagem tireóide da laringe. 
 Função: Deprime o hióide e a laringe. 
 
 
 
 
 
 
 
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Articulação Temporomandibular (ATM) 
 
Anatomia da Articulação Temporomandibular 
É uma articulação sinovial, condiliana, do tipo gínglimo, com superfícies fibrocartilaginosas e não de 
cartilagem hialina e possui um disco articular. 
Componentes: 
1. Cartilagem articular 
2. Disco articular 
3. Cápsula articular 
4. Músculo Pterigoideo Lateral 
 Líquido sinovial 
 Membrana sinovial 
 Eminência articular 
 Osso temporal 
 Cabeça da mandíbula (Côndilo) 
 Fossa mandibular 
 Ligamentos 
 Zona Bilaminar 
 
Cartilagem Articular 
Tecido conjuntivo fibroso, avascular, que recobre as superfícies ósseas da articulação, denominadas face articular 
temporal e face articular condilar. Responsável e apropriado para receber forças mastigatórias, sendo mais 
espessa nos pontos de maior atrito ou força e também possui maior capacidade de regeneração pela presença 
de fibrocartilagem (diferente da cartilagem hialina na maioria das articulações). 
 
Disco Articular 
 Estrutura de forma ovulada, fina, situada entre o côndilo da mandíbula e a fossa mandibular 
 Divide a articulação em parte superior e inferior 
 Sua face superior é côncavo-convexa para se ajustar ao tubérculo e fossa mandíbular. Sua face 
inferior é côncava para ajustar ao côndilo da mandíbula. 
 É vascularizado e inervado nas áreas periféricas e na parte central é avascular e aneural. 
Ele é dividido em 3 porções: 
Anterior: espessa porção se localiza anteriormente ao processo condilar da mandíbula com a boca 
fechada. 
Intermediária: está localizada ao longo do tubérculo articular com a boca fechada. 
Posterior: localizada superiormente ao processo condilar da mandíbula com a boca fechada. 
 
Membrana Sinovial 
Tecido conjuntivo ricamente vascularizado, localizada no interior da ATM fora das áreas de atrito, responsável 
pela produção do líquido sinovial. Existem duas membranas sinoviais, uma para cada compartimento da ATM. 
 
Líquido Sinovial 
Líquido bastante viscoso, rico em ácido hialurônico, responsável pela lubrificação do interior da 
articulação, pela nutrição e proteção biológica da ATM. Confere viscosidade, elasticidade e plasticidade 
à articulação. 
 
 
 
@residentebuco 
 
Cápsula Articular 
 Se origina a partir da borda da fossa mandibular, envolve o tubérculo articular do osso temporal e 
se insere na mandíbula acima da fóvea pterigoide. É tão solto que a mandíbula pode naturalmente 
se deslocar anteriormente sem danificar as fibras da cápsula. 
 Outra função da cápsula articular é a propriocepção. 
Superfície interna ou membrana sinovial: Recobre o côndilo, a eminência articular e o disco articular. As 
células sinoviais formam o líquido sinovial, que permite a nutrição da cartilagem avascular das 
superfícies articulares e que tem função de lubrificante para reduzir a fricção. O líquido sinovial confere 
viscosidade, elasticidade e plasticidade à articulação. 
Superfície externa ou fibrosa: Formada por tecido conjuntivo denso, fibroso, reforçada na sua superfície 
lateral, onde se forma o ligamento temporomandibular. 
 
Ligamentos 
 Juntamente com os músculos, os ligamentos proporcionam estabilidade a ATM. 
 O ligamento de maior importância é o Temporomandibular (Lateral), que se forma a partir da face 
lateral da cápsula articular. 
 Existem ainda os ligamentos Esfenomandibular e o Estilomandibular. 
 
Ligamento Temporomandibular (Lateral) 
Ligamento espesso localizado na face lateral da cápsula articular que 
impede o deslocamento lateral e posterior do processo condilar da 
mandíbula. 
Composto por: parte oblíqua externa e a parte horizontal interna. 
Parte Oblíqua Externa: Maior porção, presa ao tubérculo articular, cursa 
póstero-inferiormente para se fixar em uma região imediatamente 
inferior ao processo condilar da mandíbula, isso limita a abertura da 
mandíbula. 
Parte Horizontal Interna: Menor porção, está presa ao tubérculo 
articular cursando horizontalmente para se fixar à parte lateral do 
processo condilar da mandíbula e disco articular, isso limita o 
movimento posterior do disco articular e do processo condilar. 
Ligamento Esfenomandibular 
Estende-se da espinha do osso esfenoide até a língua da mandíbula. Pode ajudar atuando como eixo 
da relação à mandíbula através da manutenção da mesma quantidade de tensão durante a abertura e 
fechamento da boca. 
 
Ligamento Estilomandibular 
É um ligamento acessório, composto por um espessamento da fáscia cervical profunda. Estende-se do 
processo estiloide para a margem posterior do ângulo e ramo da mandíbula. Tem uma função de 
ajudar a limitar a protusão anterior da mandíbula. 
 
Zona Bilaminar 
 Porção mais posterior da articulação temporomandibular, é formada por um estrato superior, que 
está sujeito dorsalmente ao processo glenoide, ao conduto auditivo ósseo, à porção cartilaginosa do 
conduto auditivo e à fáscia da glândula parótida. Já o estrato inferior insere-se na porção posterior 
do côndilo e é responsável pela estabilização do disco sobre o côndilo. 
 Entre eles encontra-se o plexo vascular da ATM com grande quantidade de vasos, nervos e tecido 
conjuntivo. 
@residentebuco 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Posturas da ATM e da Mandíbula 
Relação Cêntrica – Côndilo-disco está mais superior e anterior na fossa mandibular 
Máxima Intercuspidação Habitual – Dentes superiores contatam os inferiores 
Repouso – Dentes não estão em oclusão 
Rotação – Côndilos giram no seu longo eixo 
Translação – Côndilo caminha anteriormente 
Abaixamento – Abertura da boca 
Protrusão e Retrusão – Boca para frente e para trás. 
 
Disfunção Temporomandibular (DTM) 
 Essa articulação é sede frequente de distúrbios, as queixas vão desde um “simples” estalido até uma 
dor intensa que dificulta a abertura bucal. 
 Em relação aos distúrbios desta articulação, é essencial a diferenciação se o problema é intra 
articular ou associados à musculatura da mastigação. 
 
Etiologia 
Complexa e multifatorial: 
 Fatores predisponentes 
Fatores desencadeantes 
 Fatores perpetuantes 
 
Fatores associados à DTM: 
 
 
 
 
 
 
 
 
Exames de Imagem 
1. Radiografia 
Permite visualizar morfologia condilar alterada. 
 
Condição Oclusal 
 Mordida aberta anterior 
 Contato intercúspidea com 
deslize 
 Trespasse horizontal +4mm 
 Perda de dentes posteriores 
 
Trauma 
 Microtrauma 
 Macrotrauma 
 
Estresse Emocional 
 Aumenta tonicidade muscular 
 Aumento da atividade 
parafuncional 
Dor Profunda 
 Cocontração protetora 
Atividade Parafuncional 
 Atividades diurnas e/ou 
noturnas 
 
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2. Artrografia 
Uma solução de contraste a base de iodo é injetada no espaço inferior da cápsula articular e em 
seguida feito tomadas radiográficas. 
 
3. Tomografia Computadorizada 
Ressonância Magnética 
Não invasivo, utiliza um campo magnético para a obtenção da imagem, sem necessidade de contraste. 
Permite avaliar tecidos moles e porção medular dos tecidos ósseos. Contraindicada em pacientes com 
implantes metálicos, como portadores de marca-passos. 
 Tomadas em T1 – Quanto maior a quantidade de gordura mais radiopaco e brilhante irá aparecer 
na imagem. Indicada para avaliar anatomia e o deslocamento do disco. 
 Tomadas em T2 – Quanto maior teor de água do tecido, maior radiopacidade e brilho na imagem. 
Indicada para identificar processos inflamatórios, derrame articular e inflamação sinovial (efusão). 
 
Sinais e Sintomas 
 Dor na região pré-auricular 
 Dor semelhante a dor de ouvido 
 Estalidos 
 Travamento fechado 
 
Tratamento dos Desarranjos Internos 
Tratamento Paliativas: 
 Splints 
 Ortodontia 
 Ajuste oclusal 
 Reabilitação protética 
 Artrocentese 
 Acupuntura 
 Massagem 
Tratamento Efetivo: 
 Reposicionamento do disco articular e reconstrução dos ligamentos 
 Próteses totais de articulação temporomandibular. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Cavidade Bucal 
 
A cavidade bucal faz parte do sistema estomatognático: é a porção inicial do tubo digestório, onde 
ocorre a mastigação. Participa da fonação e pode ser descrita como um espaço oval limitado ântero-
lateralmente pelos lábios, bochechas, dentes e alvéolos; superiormente pelo palato e inferiormente pelo 
soalho da cavidade bucal. 
A cavidade Bucal encontra-se dividida pelos arcos dentais em duas porções: 
Anterior – Vestíbulo bucal: delimitada por lábios, bochechas, dentes e alvéolos. 
Posterior – Cavidade bucal propriamente dita: delimitada da face lingual dos dentes até o istmo da 
garganta. 
A cavidade oral é revestida pela mucosa oral. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Mucosa Oral 
Funções: 
Mobilidade – Adaptada às condições locais de cada região. 
Sensibilidade – Variável de região para região. Alta nos lábios e na língua. Baixa nas bochechas e no 
assoalho. 
Vestíbulo Bucal 
É o espaço localizado entre os arcos 
dentais e os lábios e as bochechas. Limita-
se superior e inferiormente por uma 
deflexão da mucosa denominada fundo de 
saco. 
 
Cavidade Bucal Propriamente Dita 
É limitada anteriormente pelos arcos 
dentais, e posteriormente pelo istmo 
orofaríngeo, superiormente, pelo palato e, 
inferiormente, pelo soalho bucal ocupado 
pela língua. 
 
@residentebuco 
 
Proteção – Mecânica, bacteriostática (calprotectina), imunológica (anel linfático de Waldeyer). 
Digestão – Amilase salivar. 
Absorção – Transepitelial. 
Excreção – Excreção de substâncias pelo fluido gengival. 
 
Classificação quanto a função: 
Revestimento – Vestíbulo, soalho bucal, bochechas, palato mole e face inferior da língua 
Mastigatória – Palato duro e gengiva inserida 
Especializada (Gustação) – Dorso da língua 
 
Epitélio da Mucosa Oral 
Epitélio Paraqueratinizado – Mastigatório 
 Camada Basal: Local de mitose (uma célula migra para luz e a outra fica nesta camada) 
 Camada Espinhosa: Células poliédricas rica em desmossomos e com pequenos grânulos 
 Camada Granulosa: Células maiores com muitos grânulos 
basófilos (fosfatase ácida e lipídios) e acidófilos e 
tonofilamentos de citoqueratina 
 Camada Córnea: Células achatadas (cimentadas por 
lipídios), com núcleo picnótico e organelas, com grânulos 
basófilos e acidófilos e citoqueratina. 
 
Epitélio não Queratinizado – Revestimento 
Além da camada basal e espinhosa: 
 Camada Intermediária: Células pouco achatadas com 
poucas organelas e grânulos basófilos 
 Camada Superficial: Células achatadas (cimentadas por 
lipídios), com núcleo achatado e sem ceratoceratina. 
 
Paredes – Limites 
Constituída por 6 paredes: 
 Parede anterior ou lábios 
 Duas paredes laterais ou bochechas 
 Parede superior ou palato 
 Parede inferior ou soalho 
 Parede posterior ou véu palatino 
 
Lábios 
Os lábios formam o limite anterior da cavidade oral. O encontro do lábio superior com o inferior de 
cada lado da rima bucal constitui a comissura labial. O filtro labial é uma depressão rasa na linha 
mediana do lábio superior. Os lábios estão em contato com a mandíbula em repouso. 
@residentebuco 
 
 O lábio superior apresenta um sulco mediano largo e raso, o sulco subnasal. Encontra-se separado 
da bochecha por um sulco nasolabial que corre obliquamente da asa do nariz ao ângulo da boca. 
 O lábio inferior encontra-se separado do mento por um sulco mentolabial. 
 A face posterior dos lábios esta relacionada com o vestíbulo bucal e os arcos dentais, sendo 
revestida por uma mucosa de aspecto liso e rosa. Na linha mediana, pregas sagitais da mucosa 
unem os lábios a gengiva, correspondente aos freios labiais. 
 A face anterior (borda livre) constitui a região de coloração rósea-avermelhada, que caracteriza 
clinicamente a zona vermelha do lábio. O epitélio é fino e levemente queratinizado, permitindo a 
translucidez dos numerosos e ricos capilares. 
 
Revestimento 
Pode ser dividido em 4 camadas: 
 Externa – Pele e folículos pilosos e glândulas sudoríparas 
 Muscular – Músculo orbicular da boca 
 Submucosa – Glândulas salivares menores 
 Mucosa oral – Revestimento interno, pode apresentar glândulas 
sebáceas chamadas de grânulos de Fordyce. 
 
Histologia do Lábio 
 Zonas: Pele, transição (vermelhão) e mucosa interna. 
 Transição: Epitélio ceratinizado delgado e córion rico em vasos sangüíneos. 
 Mucosa: Epitélio não ceratinizado espesso, córion denso não modelado, submucosa frouxa com 
glândulas salivares e adipócitos, e camada muscular externa. 
 
Bochechas 
Região quadrilátera, limitada anteriormente pelo sulco nasolabial, posteriormente pela borda anterior 
do ramo da mandíbula, inferiormente pela linha oblíqua e superiormente pela borda inferior do 
zigomático. A bochecha é o limite lateral da cavidade oral. É constituída de pele fina e ricamente 
vascularizada. 
 
 
 
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Componentes 
 Músculo Bucinador 
 Corpo adiposo da bochecha (Bichectomia) 
 Glândulas salivares (Bucais) 
 Glândulas sebáceas (Fordyce) 
Perfurada pelo ducto parotídeo, causando uma projeção da mucosa 
denominada de papila parotídea, ao nível do 2º molar superior. 
 
Histologia 
Mucosa jugal, semelhante à mucosa labial, com adição de glândulas sebáceas na submucosa. 
 
Palato 
 Forma o teto da cavidade bucal e o soalho da cavidade nasal 
 Dividido em palato duro (2/3 anteriores – palato ósseo – mucosa mastigatória) e palato mole (terço 
posterior – músculos e tecido fibroso – mucosa de revestimento) 
 O mucoperiósteo do palato apresenta rafe mediana que termina na papila incisiva. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Palato Mole e Véu Palatino 
 O palato separa a cavidade oral da cavidade nasal 
 Véu palatino – prega mucosa 
 Limite posterior da cavidade oral – Istmo da Fauces (Garganta) 
 Constituído pelos arcos palatoglosso e palatofaríngeo (músculos) 
 Entre os arcos situa-se a fossa tonsilar – tonsilas palatinas – bilaterais 
 
Músculos do Palato estão relacionadoscom fonação e deglutição: 
 Músculo Tensor do Véu Palatino 
 Músculo Levantador do Véu Palatino 
 Músculo da Úvula 
 Músculo Palatoglosso 
 Músculo Palatofaríngeo 
 
 
@residentebuco 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Língua 
 Situada na cavidade bucal propriamente dita (e parte na orofaringe), é um órgão muscular, que tem 
importante função na gustação, fonação, sucção, mastigação e deglutição. 
 Prende-se ao soalho bucal, mandíbula, ao osso hióide, ao processo estilóide e ao palato 
 Divide-se em dorso (corpo e base) e ventre lingual. 
 
O corpo da língua constitui os dois terços anteriores do dorso da língua e apresenta uma grande 
quantidade de pequenas projeções da mucosa chamadas papilas linguais. 
Papilas Filiformes – Alongadas e cônicas, apresentam um eixo de tecido conjuntivo denso recoberto por 
epitélio estratificado pavimentoso queratinizado, têm de 2 a 3 mm de comprimento e recobrem 
praticamente todo o dorso do corpo da língua. Não apresenta botões corpúsculos gustativos (descritos 
abaixo). 
Papilas Fungiformes – Distribuídas isoladamente entre as papilas filiformes, são mais numerosas nos 
lados, bem como próximo ao ápice da língua. Como o próprio nome se refere, têm forma de cogumelo 
e apresentam uma região central de tecido conjuntivo denso, rico em capilares sanguíneos, e são 
recobertas por epitélio estratificado não queratinizado. Apresentam poucas papilas gustativas. 
@residentebuco 
 
Papilas Circunvaladas – São as maiores papilas, localizadas afundadas na mucosa, mas sobressaindo-se 
ligeiramente sobre a superfície da língua. Essas papilas são circundadas por uma fenda. Nas superfícies 
laterais, encontramos numerosos corpúsculos gustativos. Glândulas serosas (de Von Ebner), cujas 
porções secretoras estão localizadas entre o tecido muscular subjacente, desembocam no fundo das 
fendas. A secreção dessas glândulas “limpam” continuamente a superfície dos botões gustativos, 
deixando-os sempre prontos para um novo estímulo. As papilas circunvaladas desenham o “V” lingual, e 
são em número que varia de oito a 12. 
Papilas Foliáceas – Têm botão gustativo e estão envolvidas com um tipo de captação de sabor. O 
epitélio forma projeções, e tem muitas glândulas de Von Ebner em baixo. 
 
Botões ou Corpúsculos Gustativos 
São ovais, em forma de barril. O epitélio sobre cada corpúsculo gustativo apresenta uma pequena 
abertura, o poro gustativo ou fosseta gustativa. Presentes nas 
papilas gustativas – valadas, fungiformes e foliadas. 
Apresente 3 tipos celulares: 
1. Células Basais (indiferenciadas), encontradas principalmente 
próximas à lâmina basal, são consideradas células-tronco e 
dão origem aos outros dois tipos celulares, cuja renovação 
acontece em aproximadamente dias. 
2. Células Neuroepiteliais (sensitivas, gustativas, transdutoras), 
célula alongada, que se estende desde a lâmina basal até o 
poro gustativo. Apresente em sua superfície apical 
microvilosidades que se projetam no poro gustativo. 
Terminações nervosas são encontradas próximas a essas 
células. 
3. Células de Sustentação (dão forma ao corpúsculo), localizadas entre as células neuroepiteliais, 
também se estendem desde a lâmina basal até próximo à superfície e apresentam microvilosidades 
que se projetam no poro gustativo. 
 
Inervação da Língua 
A inervação motora dos músculos extrínsecos e intrínsecos da língua é 
feita pelo nervo hipoglosso (XII par de nervo craniano). A inervação 
sensitiva da língua envolve vários nervos. 
 N. lingual (V3 par): Responsável pela sensibilidade geral dos 2/3 
anteriores da língua. 
 N. glossofaríngeo (IX par): Responsável pela sensibilidade geral e 
gustativa do 1/3 posterior da língua. 
 N. corda do tímpano (VII par): Responsável pela sensibilidade 
gustativa dos 2/3 anteriores da língua. 
 N. vago (X par): Responsável pela sensibilidade gustativa da 
epiglote através do ramo laríngeo interno. 
 
 
@residentebuco 
 
 Os músculos intrínsecos estão dispostos em três planos que se cruzam em ângulo reto (longitudinal, 
transversal e vertical). 
 Além dos músculos intrínsecos, existem também músculos estriados esqueléticos que se estendem 
da língua para a mandíbula, processo estiloide do crânio e palato mole, chamados de músculos 
extrínsecos, e que são responsáveis por mudar a posição do órgão. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Extrínsecos 
M. Palatoglosso 
M. Genioglosso 
M. Hioglosso 
M. Estiloglosso 
Intrínsecos 
M. Longitudinal Superior da Língua 
M. Longitudinal Inferior da Língua 
M. Transverso 
M. Vertical 
 
@residentebuco 
 
Região Mucogengival e Dentes 
A mucosa que recobre o osso alveolar até o colo dos dentes, divide-se em 
periodonto de proteção e mucosa alveolar. 
 
Gengiva (Periodonto de Proteção) 
A gengiva é a porção da mucosa bucal circunjacente ao dente, e juntamente 
com que recobre o palato duro, é denominada mucosa mastigatória. 
A gengiva divide-se em: 
Gengiva Marginal Livre – É a parte da gengiva que margeia 
o colo clínico do dente, sem, contudo, fixar-se a ele. Ela 
delimita a parede externa do sulco gengival, que possui 
normalmente cerca de 0,5 a 1 mm de profundidade. 
Gengiva Inserida – É fixada ao periósteo que reveste o osso 
alveolar e se localiza entre a gengiva marginal livre e a mucosa alveolar. A gengiva 
inserida apresenta uma textura bastante irregular, semelhante à casca de laranja. 
Papila Gengival – Porção da gengiva que ocupa o espaço interdental, localizado entre 
o ponto de contato e a crista óssea do septo inter radicular. 
 
Saliva 
Funções: 
 Umidificar e lubrificar a mucosa oral e os alimentos. 
 Digestão de carboidratos e lipídios – amilase e lipase. 
 Antibacteriano – IgA, lisozima e lactoferrina. 
 Manter pH da cavidade oral. 
 Proteção dos dentes – Película protetora. 
 
Glândulas Salivares 
Glândulas exócrinas produtoras de saliva (700 a 1200 ml/dia). 
 
 
 
 
Cápsula de TC – Septos – Lobos – Lóbulos 
Parênquima 
 Secretora – Células serosas e mucosas. 
 Acinos – Agrupamentos esférico de células com lúmen central. 
 Ductal – Sistema de ductos. 
 Túbulos – Arranjos cilíndricos de células com lúmen central. 
 
. 
 
Glândulas Salivares Menores 
 Dispersas na cavidade oral 
 10% do volume de saliva. 
 
Glândulas Salivares Maiores 
 Parótidas, submandibulares e sublinguais. 
 90% do volume de saliva. 
 
Salivon 
acino, ducto intercalar e estriado 
unidade funcional da glândula salivar 
@residentebuco 
 
Células Serosas – Piramidal, base larga sobre lamina basal, ápice com microvilos, núcleo arredondado, 
abundante RER na base. Grânulos secretores, ricos em ptialina na região apical. 
Células Mucosas – Núcleo achatado próximo a base, menos RER e grânulos de secreção. Maior 
componente de glicoproteínas – mucina – na secreção. 
Células Intercalares – Células cúbicas pequenas. 
Células dos Ductos Intra-lobulares (Estriados) – Ductos maiores circundados de TC se reúnem e formam 
o ducto terminal (principal) libera a saliva na cavidade oral. 
Células Mioepiteliais (Células em Cesta) – Prolongamentos com actina e miosina. Envolve os ácinos e 
ductos intercalares. Facilita a liberação do produto secretor e evita a distenção. 
 
Sistema de Ductos 
Ducto Intercalar: Células cuboideas. 
Ducto Estriado: Estrias radiais da base ao núcleo. 
Ducto Intralobular: Intercalar + estriado. 
Ducto Interlobular ou Excretores: Localizados nos septos conjuntivos. 
Ducto Terminal ou Principal: Desemboca na cavidade oral. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Glândula Parótida 
 Maior glândula salivar 
 Produz 30% da saliva 
Produção serosa – acinos serosos 
 Ptialina (amilase saliver) – digestão 
de carboidratosIgA secretora (SIgA) – Plasmocitos 
no TC – Inativa Ag orais 
 Após 40 anos é invadida por tecido 
adiposo. 
 Inervada pelos nervos glossofaríngeo 
e auriculotemporal 
 
Glândula Submandibular 
 Produz 60% da saliva 
Secreção mista 
90% ácinos ou semiluas serosas – 
ptialina 
10% acinos mucosos – mucina 
 Lisozima – hidrolise da parede 
bacteriana 
 Lactoferrina – liga ao ferro, não 
dispondo as bactérias. 
 Inervada pelos nervos facial, 
lingual e corda do tímpano 
Glândula Sublingual 
 Forma de amêndoa 
 Produz 5% da saliva 
Saliva mista 
Componente mucoso (predomina) com 
capuz seroso 
 Secreta lisozima 
 Não forma ducto terminal – 
múltiplas aberturas ductais no 
assoalho da boca e no ducto da 
glândula submandibular 
 Inervada pelos nervos facial, lingual 
e corda do tímpano 
 
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1. Carótida Comum 
2. Carótida Interna 
3. Carótida Externa 
4. Tireóidea Superior 
5. Lingual 
6. Facial 
7. Submentoniana 
8. Labial Inferior 
9. Labial Superior 
10. Angular 
11. Occipital 
12. Auricular Posterior 
13. Faríngea Ascendente 
14. Temporal Superficial 
15. Frontal 
16. Pariental 
17. Maxilar 
18. Meníngea Média 
19. Alveolar Inferior 
20. Temporais Profundas 
21. Bucal 
22. Alveolar Superior Posterior 
23. Infraorbital 
 
 
Vascularização Sanguínea 
Artérias 
 
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Veias 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. Supraorbital 
2. Oftálmica Superior 
3. Oftálmica Inferior 
4. Seio Cavernoso 
5. Plexo Pterigóideo 
6. Infraorbital 
7. Facial 
8. Profunda da Face 
9. Labial Superior 
10. Labial Inferior 
11. Submentoniana 
12. Alveolar Inferior 
 
13. Maxilar 
14. Temporal Superficial 
15. Retromandibular 
16. R. Anterior do Ventre Retromandibular 
17. R. Posterior do Ventre Retromandibular 
18. Auricular Posterior 
19. Jugular Externa 
20. Lingual 
21. Tireóidea Superior 
22. Tronco Tireoliguofacial 
23. Jugular Interna 
24. Facial Comum 
 
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@residentebuco 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. L. Occipitais 
2. L. Parotídeos 
3. L. Faciais 
4. L. Mastóideos 
5. L. Submentonianos 
6. L. Submandibulares 
7. L. Cervicais Superficiais 
8. L. Cervicais Profundos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sistema Linfático 
 
@residentebuco 
 
 
@residentebuco 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 L. Parotídeos 
 L. Submentonianos 
 L. Submandibulares 
 L. Cervicais Superficiais 
 L. Cervicais Profundos 
 L. Jugulodigástrico 
 L. Júgulo-omo-hióideo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Drenagem Linfática 
 
@residentebuco 
 
 
@residentebuco 
 
Inervação da Face 
A inervação da cabeça e do pescoço é feita por 12 pares de nervos cranianos. Esses nervos são 
classificados de acordo com o tipo de fibras os quais possuem. Ou seja, os nervos olfatório (I), óptico (II) 
e vestíbulo-coclear (VIII) são sensitivos pois possuem fibras aferentes que se ligam a receptores 
periféricos e conduzem os estímulos destes para o SNC. Já os nervos oculomotor (III), troclear (IV), 
abducente (VI), glossofaríngeo (IX), acessório (XI) e hipoglosso (XII) são motores, pois possuem nervos 
eferentes que conduzem estímulos do SNC para órgãos efetores (músculo, glândulas). E os nervos 
trigêmeo (V), facial (VII), glossofaríngeo (IX) e vago (X) são classificados como misto por possuírem os 
dois tipos de fibras. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
@residentebuco 
 
Nervo Trigêmeo 
 
 
Corresponde ao V (Quinto) para craniano, é um nervo misto pois possui componentes aferentes 
(sensitivos – sensibilidade somática) e eferentes (motores – músculos da mastigação). 
 Nervo misto 
 Fibras eferentes e aferentes 
 Origem aparente encefálica – Entre a ponte e o pendúnculo cerebelar médio 
 Origem real da porção motora – Núcleo motor do nervo trigêmeo 
 Origem real da porção sensitiva – Gânglio Trigeminal 
 
Glânglio Trigeminal 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. Gânglio Trigeminal 
2. N. Oftálmico 
3. N. Maxilar 
4. N. Mandibular 
5. N. Trigêmeo 
6. Dura-máter da fossa média do crânio 
7. Dura-máter da fossa posterior do crânio 
8. Forame redondo 
9. Forame oval 
@residentebuco 
 
Um único neurônio não é capaz de ir da periferia (onde 
capta o estímulo) ao córtex cerebral (onde o estímulo é 
interpretado), assim temos muitas vezes mais neurônios 
envolvidos neste processo que chamamos de Via 
Trigeminal. 
Os neurônios sensitivos que captam estímulos 
exteroceptivos da face (dor, tato, pressão, temperatura) 
ou propriocepção de músculos e articulações, são os 
primeiros neurônios da via. Seus prolongamentos centrais 
chegam em núcleos no tronco encefálico (onde o 
estímulo ainda não é interpretado) e realizam sinapse 
(segundo neurônio de via) que levam o estímulo para 
centros nervosos superiores (terceiro neurônio da via) 
onde já há interpretação do estímulo. 
 
Neurônios Sensitivos Tronco Encefálico Nervos Superiores 
 
Distribuição Periférica do Nervo Trigêmeo 
Nervo Oftálmico (V1) 
Primeiro ramo do Nervo Trigêmeo, eminentemente sensitivo. 
 Antes de exteriorizar-se pela fissura orbital superior (origem aparente craniana), emite o ramo 
meníngico que inerva a dura-máter. 
 Após passar pela fissura orbital superior, divide-se 
em três ramos (N. Nasociliar; N. Frontal; N. Lacrimal) 
 A glândula lacrimal recebe inervação secretomotora 
(S.N.Autônomo). 
 O corpo celular do neurônio pré-ganglionar está no 
núcleo do nervo facial, a fibra pré-ganglionar pega 
“carona” com ramos de nervos cranianos até o 
gânglio pterigopalatino onde a sinapse com o 
neurônio pós-ganglionar. As fibras pós-ganglionares 
pegam “carona” e finalmente chegam à glândula lacrimal pelo n. zigomático, ramo comunicante do 
nervo zigomático, n. lacrimal e glândula lacrimal. 
 
Nervo Maxilar (V2) 
Segundo ramo do Nervo Trigêmeo, eminentemente sensitivo. 
 Antes de exteriorizar-se pelo Forame Redondo (origem aparente craniana), emite o Ramo 
Meníngico que inverva a dura-máter. 
 O Nervo Maxilar percorre um curto trajeto e chega à Fossa Pterigopalatina onde emite outro ramo 
colateral, o Nervo Zigomático. Ele é responsável por veicular fibras pós-ganglionares 
secretomotoras para a glândula lacrimal. 
FAZ SINAPSE INTERPRETA O ESTÍMULO DOR; TATO; MÚSCULOS 
@residentebuco 
 
 O Nervo Alveolar Superior Posterior também é ramo colateral do Nervo Maxilar. Responsável pela 
inervação da polpa e periodonto dos dentes molares exceto da raiz mésio-vestibular do 1º molar 
superior, inerva ainda a gengiva vestibular desta região. 
 Ao penetrar na Fissura Orbital Inferior o Nervo Maxilar passa a chamar-se Nervo Infraorbital. Emite 
os ramos Nervo Alveolar Superior Médio e Anterior. O Nervo Alveolar Médio é responsável pela 
inervação da polpa e periodonto dos dentes pré-molares e da raiz mésio-vestibular do 1º molar 
superior, e o Nervo Alveolar Superior Anterior pela polpa e periodonto dos dentes anteriores. 
 O Nervo Infraorbital exterioriza-se no Forame Infraorbital através do Ramalhete Infraorbital 
responsável pela inervação da palpebra inferior (ramo palpebral), asa do nariz (ramo nasal), lábio 
superior (ramo labial) e gengiva vestibular da região anterior (ramo gengival). 
 Em vista medial, observa-se a relação anatômica dos Nervos Palatinos com o Gânglio 
Pterigopalatino. 
 
 O Nervo Palatino Maior é responsável pela inervação da mucosa do palato duro e gengiva lingual 
da região dos pré-molares até o limite com o palato mole. O Nervo Palatino Menor inerva o palato 
mole. 
 O NervoNasopalatino percorre o septo nasal e atravessa o forame incisivo levando inervação para a 
mucosa e gengiva lingual da região dos dentes anteriores. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
@residentebuco 
 
Nervo Mandibular (V3) 
Terceiro ramo do Nervo Trigêmeo, por possuir uma porção sensitiva e uma motora, caracteriza o V 
(quinto) par craniano como nervo misto. 
Antes de exteriorizar-se pelo Forame Oval (origem aparente craniana), podemos observar 
individualmente a porção sensitiva e a porção motora. 
Divide-se didaticamente em um Tronco Anterior Menor que dirige-se para anterior, e Tronco Posterior 
Maior com sua maior porção de direção inferior. 
O Tronco Anterior divide-se em dois outros troncos: 
 Tronco têmporo-masseterino – Originando os nervos temporal profundo posterior e Nervo 
Massetérico. 
 Tronco têmporo-bucal – Originando os nervos temporal profundo anterior e Nervo Bucal. 
 Nervos Temporais – Profundos vão inervar o Músculo Temporal e a 
Cápsula da ATM. 
 Nervo Massetérico – Vai inervar o Músculo Masséter e também a 
Cápsula da ATM. 
 Nervo Bucal – Inerva a mucosa e a pele da bochecha, a gengiva 
vestibular dos molares inferiores podendo chegar até a região de pré-
molares e algumas vezes a gengiva vestibular dos molares superiores. 
 
Já no Tronco Posterior temos o ramo colateral, Nervo Auriculotemporal, 
responsável pela exterocepção da região temporal, pavilhão da orelha, 
meato acústico externo, membrana do tímpano e glândula parótida, 
propriocepção da Cápsula da ATM e ainda veicula fibras secretomotoras 
para a glândula parótida. 
O Troco Posterior bifurca-se em Nervos Alveolar Inferior e Lingual: 
 Nervo Alveolar Inferior – Penetra no Forame da Mandíbula e percorre o 
canal da mandíbula onde emite ramos dentais e peridentais para os 
dentes inferiores. Ele exterioriza-se pelo Forame Mentual onde passa a 
ser o Nervo Mentoniano, responsável pela invervação da pele do 
mento, lábio inferior e gengiva vestibular dos dentes anteriores. 
Entretanto, antes de penetrar no Forame da Mandíbula emite um ramo 
colateral, Nervo Milo-Hióideo, para o Músculo Milo-Hióideo e ventre 
anterior do digástrico. 
 Nervo Lingual – é responsável pela inervação geral dos 2/3 anteriores da 
língua, mucosa sublingual e gengiva lingual de todos os dentes. Ele 
veicula as fibras do nervo corda do tímpano (VII par) que será 
responsável pela sensibilidade gustativa dos 2/3 anteriores da língua e 
também veicula fibras secretomotoras para as glândulas submandibular 
e sublingual. 
 
 
@residentebuco 
 
 
Referências Bibliográficas 
 
MADEIRA, Miguel Carlos; CRUZ-RIZZOLO, Roelf J. Anatomia da face: bases anatomofuncionais para a 
prática odontológica. 8. ed. São Paulo, SP: Sarvier, 2012. 244 p. 
 
NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 6ed. Porto Alegre: Artmed, 2015. 
 
SOBOTTA, Johannes. Atlas de Anatomia Humana. 21ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
APOSTILA SEM FINS LUCRATIVOS ELABORADA POR ACADÊMICA DE ODONTOLOGIA COM BASE NO CONTEÚDO DE ANATOMIA DE CABEÇA E PESCOÇO. O MATERIAL PODE 
APRESENTAR ERROS ORTOGRÁFICOS E INTERPRETATIVOS. USE APENAS COMO UM GUIA DE ESTUDOS, O VERDADEIRO CONHECIMENTO ESTÁ NOS LIVROS. 
PLÁGIO É CRIME. VENDA PROIBIDA.

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