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PROTEÇÃO SOCIAL 
 
1 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR 
Proteção Social Básica e Especial 
Serviços de Proteção Social Básica 
 O que é? 
A Proteção Social Básica realiza serviços, programas e projetos de prevenção de risco e assistência 
básica para pessoas em situação de risco ou vulnerabilidade social. O objetivo desse serviço é pro-
mover a melhoria da qualidade de vida da população, com ações focadas no atendimento das neces-
sidades básicas. Além disso, o serviço busca prevenir situações de risco por meio de desenvolvi-
mento de potencialidades e aquisições, e promover o fortalecimento de vínculos familiares e comuni-
tários. 
A quem se destina? 
População que vive em situação de vulnerabilidade social decorrente da pobreza, privação (ausência 
de renda, precário ou nulo acesso aos serviços públicos, dentre outros) e, ou, fragilização de vínculos 
afetivos – relacionais e de pertencimento social. 
Rede de atendimento: 
 Centro de Referência de Assistência Social (Cras) 
 Centros da Juventude 
 Centros de Convivência 
 Serviços ofertados: 
 PAIF - Proteção e Atendimento Integral à Família 
 SCFV - Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos 
 Proteção Social Básica no Domicílio para Pessoas com Deficiência e Idosas 
Programas e Projetos: 
 Adolescentes Paranaenses 
 Territórios da Juventude 
 BPC na Escola 
 BPC no Trabalho 
 Promoção do Acesso ao Mundo do Trabalho – Acessuas Trabalho 
 Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e ao Emprego – Pronatec 
 Programa Bolsa Família 
Benefícios Socioassistenciais: 
 Benefício de Prestação Continuada (BPC) 
 Benefícios Eventuais 
Departamento de Proteção Social Básica 
A Proteção Social Básica tem como objetivo a prevenção de situações de risco por meio do desenvol-
vimento de potencialidades e aquisições e o fortalecimento de vínculos familiares e comunitários. 
Destina-se à população que vive em situação de fragilidade decorrente da pobreza, ausência de 
renda, acesso precário ou nulo aos serviços públicos ou fragilização de vínculos afetivos (discrimina-
ções etárias, étnicas, de gênero ou por deficiências, dentre outras). 
PROTEÇÃO SOCIAL 
 
2 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR 
Os principais equipamentos desse nível de proteção são os CRAS. 
Serviços ofertados nos CRAS: 
 Serviço de proteção e atendimento integral à família – PAIF. 
 Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos – SCFV. 
 Serviço de proteção social básica no domicílio para pessoas com deficiência e idosas. 
 Benefícios eventuais. 
 Equipamentos da proteção social básica: 
1. CRAS Novo Horizonte; 
2. CRAS Santa Gertrudes; 
3. CRAS São Camilo; 
4. CRAS Tamoio; 
5. CRAS Vista Alegre; 
6. Centro de Convivência do Idoso; 
7. SAS- Serviço de Atendimento Social (Centro Integrado de Cidadania- CIC). 
Segundo o MDS (Ministério do Desenvolvimento Social), a prevenção de situações de risco – por in-
termédio do desenvolvimento de potencialidades e aquisições – e o fortalecimento de vínculos famili-
ares e comunitários são os objetivos da Proteção Social Básica (PSB) do Sistema Único de Assistên-
cia Social (SUAS). 
Esse nível de proteção é destinado para a população que vive em situação de vulnerabilidade social 
decorrente da pobreza, privação (ausência de renda, precário ou nulo acesso aos serviços públicos, 
dentre outros) e/ ou fragilização de vínculos afetivos − relacionais e de pertencimento social (discrimi-
nações etárias, étnicas, de gênero ou por deficiências, dentre outras). 
 A Proteção Social Básica tem como porta de entrada do Sistema Único da Assistência Social os 
Centros de Referência de Assistência Social - CRAS. 
CRAS: 
Os principais objetivos dos Centros de Referencia em Assistência Social são: 
 Desenvolver um conjunto de ações de atenção às famílias, abrangendo o procedimento psicoló-
gico e social, com abordagens individuais ou grupais. 
 Encaminhar, quando necessário, para o acesso a benefícios e para programas e projetos sociais 
da rede de proteção básica e especial, e a articulação e desenvolvimento de ações intersetoriais 
que potencializem a convivência familiar e comunitária e a melhoria das condições de vida das famí-
lias. 
Serviços Relacionados 
 Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família/PAIF 
 Centro Multiuso Capoeiras 
 Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos – 06 a 15 anos – Centros de Educação 
Complementar/CEC 
 Programa Viver Ativo 
PROTEÇÃO SOCIAL 
 
3 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR 
 Programa de Apoio aos Grupos de Convivência de Idosos 
 Projovem Adolescente 
Gestão Da Proteção Social Básica E Especial: Princípios E Funções, Serviços, Programas E 
Projetos 
Informações: 
Sobre Este Curso 
Conheça os princípios éticos e organizativos da proteção social básica e especial. Saiba tudo sobre a 
estrutura e o funcionamento dos Centros de Referência da Assistência Social (CRAS) e dos Centros 
de Referência Especializados da Assistência Social (CREAS). 
Conteúdo Do Curso 
Conceitos, princípios éticos e organizativos da proteção social básica e especial. Instrumentos de 
gestão em assistência social. Reordenamento da rede sócio assistencial Sistema municipal, territoria-
lidade e gestão, estrutura e funcionamento dos Centros de Referência da Assistência Social - CRAS 
e dos Centros de Referência Especializados da Assistência Social - CREAS. 
ACO 
Para cômputo de ACO, este curso livre possui uma carga horária limite de 20 horas. Turismo e Hote-
laria, Publicidade e Propaganda, Ciência da Informação, Relações Públicas, Ciências Econômicas, 
Recursos Humanos, Ciências Contábeis, Tecnologia em Gestão, Ciências Políticas, Gastronomia, 
Comunicação Social, Relações Internacionais, Desenho Industrial, Desenho de Projetos, Design de 
Interiores, Arquitetura e Urbanismo, Administração, Negócios Imobiliários, Ciências Sociais, Direito, 
Gestão Comercial, Produção Moveleira, Segurança Pública, Serviço Social, Jornalismo, Gestão Fi-
nanceira, Design, Secretariado, Gestão de Negócios Securitários, Marketing 
Metodologia 
Totalmente WEB. O aluno pode realizar as atividades no dia e horário que lhe for mais conveniente, 
por meio de seu computador e internet no período de duração curso. 
As disciplinas estão organizadas em web aulas hipertextuais e dialógicas, vídeo aulas, e avaliações 
virtuais. Todo o conteúdo está organizado no Ambiente Virtual de Aprendizagem Colaborar. 
Para a aprovação no curso o aluno deve obter conceito mínimo suficiente em todas as avaliações vir-
tuais das web aulas 
Assistência Social 
Principal 
Atende pessoas com deficiência, idosos e suas famílias fora das áreas de abrangência dos CRAS na 
perspectiva de promover a inclusão social destes cidadãos e possibilitar o fortalecimento de vínculos 
familiares por meio do acompanhamento sociofamiliar no domicílio e da articulação com a rede de 
atendimento a esses usuários. 
Programa Mala De Recursos Lúdicos 
Iniciativa que integra o Serviço de Proteção Social à Pessoa com Deficiência, o programa Mala de 
Recursos realiza visitas domiciliares as residências de pessoas com deficiência com o objetivo de 
contribuir para a garantia de direitos sociais e promover a consolidação de uma sociedade mais inclu-
siva. Bonecos, jogos, fantoches, balões e outras ferramentas compõem a mala, principal objeto de 
trabalho dos Brincantes, profissionais que executam este programa, ferramentas essas que são utili-
zadas como estímulos para o crescimento e o aprendizado da pessoa atendida e, principalmente, 
para o fortalecimento de vínculos familiares por meio do despertar para o brincar. 
Programa Maior Cuidado 
PROTEÇÃO SOCIAL 
 
4 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR 
O Programa Maior Cuidado inclui dois projetos inovadores que tornam Belo Horizonte uma cidade 
protagonista na atenção à pessoa idosa, o Domicílio Seguro para a Pessoa Idosa – kit banheiro e o 
Cuidador de Idosos, ambos integrantes do projeto sustentador Programa de Atenção ao Idoso, parte 
do BH Metas e Resultados. 
O projetoCuidador de Idosos consiste no acompanhamento domiciliar da rotina de idosos semi-de-
pendentes e dependentes em situação de vulnerabilidade social pela fragilização de vínculos familia-
res e sociais e pela ausência de acesso a possibilidades de inserção, habilitação social e comunitária. 
O objetivo é prevenir situações de risco, exclusão e isolamento. 
A iniciativa é coordenada pela Secretaria Municipal de Assistência Social (SMAAS), com a co-gestão 
da Secretaria Municipal de Saúde. Desde 2009, tem sido aprimorado pelo Grupo de Trabalho Idoso, 
um grupo de trabalho intersetorial, constituído em função do Plano Sustentador do Idoso, responsável 
pela elaboração do Programa de Atenção ao Idoso. 
O grupo agrega profissionais das secretarias de Assistência Social, Políticas Sociais, Saúde, Abaste-
cimento, Esportes e Educação, da Fundação Municipal de Cultura, das coordenadorias de Direitos de 
Cidadania e dos Direitos da Pessoa Idosa e do Conselho Municipal do Idoso. 
Proteção Social Especial de Média Complexidade 
São considerados serviços de média complexidade aqueles que oferecem atendimentos às famílias e 
indivíduos com seus direitos violados, mas cujos vínculos familiar e comunitário não foram rompidos. 
Neste sentido, os serviços requerem maior estruturação técnica operacional e atenção especializada 
e mais individualizada e/ou de acompanhamento sistemático e monitorado. 
Compreende atenções e orientações direcionadas para a promoção de direitos, a preservação e o 
fortalecimento de vínculos familiares, comunitários e sociais e para o fortalecimento da função prote-
tiva das famílias diante do conjunto de condições que as vulnerabilizam e/ou as submetem a situa-
ções de risco pessoal e social. 
A SMASC oferta no Centro de Referência Especializado de Assistência Social CREAS os seguintes 
serviços: 
a. Serviço de Proteção Social a Adolescentes em Cumprimento de Medida Sócioeducativa de Presta-
ção de Serviço à Comunidade (PSC) e Liberdade Assistida (LA) 
b. Serviço de Proteção Social Especial para Pessoas com Deficiência, Idosos (as) e suas Famílias; 
c. Serviço Especializado para Pessoas em Situação de Rua. 
d. Serviço de Proteção e Atendimento Especializado a Famílias e Indivíduos (PAEFI) 
A Proteção Social Básica E Especial 
Dentro da série As ONGs e a garantia de direitos de crianças e adolescentes, Isa Guará, professora 
do mestrado profissional Adolescente em Conflito com a Lei, na Universidade Anhanguera de São 
Paulo (Unian), fala sobre os campos de atuação da Assistência Social nesse vídeo de 3’54”. 
A especialista pontua que o trabalho se dá em duas frentes. A primeira é o serviço de apoio familiar, 
eixo da Assistência que tem como objetivo realizar a inserção do indivíduo no mundo da cidadania e 
possibilitar o acesso às políticas públicas. 
Segundo a docente, a Assistência Social, inclusive, não enxerga somente o sujeito individual, mas a 
família como um todo. Assim, o olhar é dirigido à família como um ente que precisa de cuidados e 
atenção. O segundo eixo é o território, ou seja, o lugar onde se vive e onde se estabelecem as dife-
rentes relações sociais. 
Quando a Assistência Social aborda o sujeito com as condições básicas atendidas, mas com fragili-
dade de renda ou de convívio social, ele necessita da chamada proteção básica, que tem como foco 
a família. 
Já no caso de laços fragilizados ou de uma situação de violência, como o dos meninos em situação 
de rua, adolescentes que tenham cometido atos infracionais ou crianças que tenham sofrido algum 
PROTEÇÃO SOCIAL 
 
5 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR 
tipo de violência, há a necessidade de proteção de média complexidade, que traduz uma inserção de-
ficiente no contexto familiar. Finalmente, “quando isso [a situação] realmente se agudiza a ponto de a 
criança, o adolescente ou o idoso ter que deixar sua família e viver em outro ambiente, então se trata 
do que chamamos de proteção especial de alta complexidade”, explica Guará. 
Proteção Social Básica no Domicílio para Pessoas com Deficiência e Idosas 
Do território e da capacidade atual de acesso a eles. Nessa linha, embora esta oferta esteja 
voltada à pessoa com deficiência e à pessoa idosa, o reconhecimento do seu (s) cuidadores 
(as) familiar (es) também como usuários do Serviço é fundamental e, por isso, devem ser con-
siderados no seu protagonismo e trajetória,no seu saber e cultura. 
Nesse sentido, o Serviço requer da gestão e das equipes um olhar que vai além do reconheci-
mento dos fatores ou situações de desproteção no contexto familiar e territorial. 
Torna-se essencial a identificação e o reconhecimento de fatores protetivos, nas várias áreas 
da vida ou, como diz Conceição e Sudbrack (2004), nos diferentes “domínios da vida”, quais 
sejam: domínio individual (vivências de autonomias, comportamentos e atitudes dos próprios 
indivíduos que favorecem a inclusão social); domínio familiar (as relações significativas de 
afeto, de colaboração e os aportes protetivos entre os membros da família); domínio de pares 
(o aporte de apoio das relações significativas com o círculo de amizades existentes); domínio 
escolar e laboral (inserção escolar inclusiva, aporte das relações de vivência de alguma ativi-
dade ocupacional, de trabalho, emprego e renda) e domínio comunitário (a rede de apoio que 
possui decorrente da participação em associações culturais, instituições religiosas, de defesa 
de direitos e os acessos a serviços e benefícios no território). 
De igual modo, é preciso compreender o envelhecimento no Brasil na sua diversidade e hetero-
geneidade. Olhar para a pessoa idosa na atualidade é considerar uma geração que, para além 
de conquistar longevidade, passou a ter direitos humanos e sociais garantidos após a Consti-
tuição de 1988 e, nesse contexto, a família, a sociedade e o Estado têm o dever de amparar as 
pessoas idosas, assegurando a sua participação na comunidade, o seu bem-estar e garan-
tindo-lhes o direito à vida com dignidade. 
Por sua vez, deficiência não é doença e nem pode ser confundida com dependência. Concei-
tos como deficiência, dependência e restrição da participação social se relacionam, mas não 
constituem consequência natural, sendo a participação social e a autonomia das pessoas com 
deficiência fortemente ampliadas pela capacidade de enfrentamento das barreiras e pelo 
acesso a serviços essenciais no território, em igualdade de oportunidade, como direito de cida-
dania. 
A situação de dependência das pessoas com deficiência é um conceito relacional que varia em 
função da interação da pessoa com o meio onde vive e suas barreiras de ordem física, atitudi-
nal, de comunicação, dentre outras. 
Significa que o binômio autonomia e dependência deve constituir referência para os serviços 
do SUAS, na observação das situações de vulnerabilidade, risco e direitos violados, notada-
mente nos seus agravos, como a convivência com a extrema pobreza, a desassistência de ser-
viços essenciais, a ausência ou precariedade de cuidados familiares, o preconceito, entre ou 
trassituações (CRUZ, 2012, p. 26). 
Este caderno de orientações técnicas foi organizado em 5 (cinco) capítulos: no primeiro, foram 
feitas breves considerações sobre a Política de Assistência Social, destacando-se alguns de 
seus princípios, a organização dos níveis de proteção social básica e proteção social especial 
e o conjunto de serviços e ações que estruturam as ofertas desse sistema, em todo país. A sín-
tese apresentada tem a perspectiva de difundir e reafirmar o direito de as pessoas idosas e de 
as pessoas com deficiência acessarem e usufruírem do conjunto de serviços, programas e be-
nefícios socioassistenciais, quando deles necessitarem. 
No segundo capítulo, procurou-se refletir sobre algumas questões que devem subsidiar a com-
preensão da realidade dos dois segmentos de usuários do serviço, a destacar: o envelheci-
mento como um direito 
PROTEÇÃO SOCIAL 
 
6 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR 
personalíssimo, vivido de modo único por cada pessoa;a deficiência como um conceito em 
evolução; informações demográficas sobre envelhecimento e deficiência no Brasil; vulnerabili-
dades – situações que tornam a pessoa idosa e as pessoa com deficiência frágil, cuidado fami-
liar – olhares, tensões e questões de gênero, entre outras. Este capítulo tem a intenção de fa-
vorecer a reflexão sobre os contextos que estão implicados no desenvolvimento do Serviço de 
Proteção Social Básica no Domicílio para pessoas com deficiência e idosas. 
Os três capítulos seguintes focalizam a concepção, a gestão e o desenvolvimento do Serviço. 
Nessa linha, no terceiro capítulo, buscou-se contemplar um breve histórico sobre o Serviço, 
seus usuários, além de tecer comentários sobre alguns fundamentos normativos, conceitos e 
terminologias utilizadas na concepção da finalidade e dos objetivos do Serviço, quando da sua 
tipificação, em 2009. 
No quarto capítulo, atentou-se para a concepção e a organização metodológica do serviço, to-
mando por base três eixos: proteção e cuidado social no domicílio, território protetivo e trabalho 
em rede. Para cada eixo, estão apontadas algumas ações e estratégias orientadoras da orga-
nização e da operacionalização do serviço, tendo em vista subsidiar as equipes no planeja-
mento do Serviço sem perder de vista à perspectiva de que, o caminho do Serviço se faz ao 
longo do caminhar com o usuário. 
Finalmente, no quinto capítulo, optou-se por focar na gestão e no planejamento da oferta do 
serviço, considerando, em especial, algumas questões, a saber: definição e composição da 
equipe de referência; perfil e atribuições dos profissionais; e recomendações sobre educação 
permanente e capacitação dos profissionais. Também fazem parte desse capítulo breves orien-
tações sobre os processos de acompanhamento, monitoramento e avaliação do Serviço, inclu-
indo algumas pistas e possibilidades de formulação de painéis de indicadores, tanto voltados 
aos processos de trabalho quanto aos resultados almejados. 
 Estruturação Da Rede De Serviços De Proteção Social 
Os recursos da ação destinam-se ao cofinanciamento federal, por meio a transferência voluntaria de 
recursos do Fundo Nacional de Assistência Social (FNAS) aos Municípios, Estados e Distrito Federal, 
para construir, ampliar, concluir, reformar/adaptar/recuperar as unidades públicas da Rede de Servi-
ços de Proteção Social Especial do SUAS. 
A ação também custeara as despesas decorrentes do contrato de prestação de serviços firmado com 
instituição financeira que atue como mandatária da União, para a operacionalização de contratos de 
repasse dos referidos recursos. O objetivo da ação e apoiar a implantação, a qualificação e a reestru-
turação das unidades que ofertam serviços de proteção social especial, possibilitando a melhoria das 
condições de atendimento, a ampliação do acesso aos serviços e o aprimoramento da sua gestão. 
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