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ALUNO: WEMERSON SANTOS DE OLIVEIRA MATRÍCULA: 201902050339 ESTAGIO IV DO NPJ E-MAIL: CONTATO.WEMERSONSANTOS@GMAIL.COM TELEFONE: 27 99637-8198 OU 27 3218-3507 ATIVIDADE 4 – ESTAGIO IV Dir. Público/Proced. Adm. (Ação Popular) (OAB – XXVIII Exame/Constitucional) A sociedade empresária K, concessionária do serviço de manutenção de uma estrada municipal, na qual deveria realizar investimentos sendo remunerada com o valor do pedágio pago pelos usuários do serviço, decidiu ampliar suas instalações de apoio. Após amplos estudos, foi identificado o local que melhor atenderia às suas necessidades. Ato contínuo, os equipamentos foram alugados e foi providenciado o cerco do local com tapumes. De imediato, foi fixada a placa, assinada por engenheiro responsável, indicando a natureza da obra a ser realizada e a data do seu início, o que ocorreria trinta dias depois, prazo necessário para a conclusão dos preparativos. João da Silva, usuário da rodovia e candidato ao cargo de deputado estadual no processo eleitoral que estava em curso, ficou surpreso com a iniciativa da sociedade empresária K, pois era público e notório que o local escolhido era uma área de preservação ambiental permanente do Município Alfa. Considerando esse dado, formulou requerimento, dirigido à concessionária, solicitando que a obra não fosse realizada. A sociedade empresária K indeferiu o requerimento, sob o argumento de que o local escolhido fora aprovado pelo Município, que concedeu a respectiva licença, assinada pelo prefeito Pedro dos Santos, permitindo o início das obras. O local, ademais, era o que traria maiores benefícios aos usuários. João da Silva, irresignado com esse estado de coisas, contratou seus serviços, como advogado(a). Ele afirmou que quer propor uma ação judicial para que seja mailto:CONTATO.WEMERSONSANTOS@GMAIL.COM declarada a nulidade da licença concedida e impedida a iminente realização das obras no local escolhido, que abriga diversas espécies raras da flora e da fauna silvestre. Levando em consideração as informações expostas, elabore a medida judicial adequada, com todos os fundamentos jurídicos que confiram sustentação à pretensão. Obs.: a peça deve abranger todos os fundamentos de Direito que possam ser utilizados para dar respaldo à pretensão. A simples menção ou transcrição do dispositivo legal não confere pontuação. AO JUÍZO DE FAZENDA PÚBLICA DA COMARCA DO MUNICÍPIO ALFA (10 LINHAS) JOÃO DA SILVA, brasileiro, estado civil..., existência de união estável... portador da carteira de identidade sob o n..., inscrito no CPF sob o n..., título de eleitor de número..., endereço eletrônico..., residente e domiciliado na Rua..., n..., Bairro..., Cidade..., Estado..., CEP..., por seu advogado infra- assinado, procuração anexa, com endereço profissional para fins de intimações na Rua..., n..., Bairro..., Cidade..., Estado..., vem respeitosamente a presença de Vossa Excelência, com fundamento no artigo 5, inciso LXXXIII, da Constituição Federal de 1988, impetrar AÇÃO POPULAR COM PEDIDO DE LIMINAR em face do PREFEITO PEDRO SANTOS, brasileiro, estado civil..., união estável..., prefeito, portador da carteira de identidade sob o n..., inscrito no CPF sob o n..., endereço eletrônico..., residente e domiciliado na Rua..., n..., Bairro..., Cidade..., Estado..., CEP...; MUNICÍPIO ALFA, pessoa jurídica de direito público, inscrito no CNPJ sob o n...; endereço eletrônico..., com sede na Rua..., n..., Bairro..., Alfa, Estado..., CEP...; e SOCIEDADE EMPRESÁRIA K, pessoa jurídica de direito privado, inscrito no CNPJ sob o n..., endereço eletrônico..., com sede na Rua..., n..., Bairro..., Cidade..., Estado..., CEP..., conforme fatos e fundamentos passa a expor I – DO CABIMENTO Nos moldes do artigo 5, inciso LXVIII, Constituição Federal, de 1988 estabelece que qualquer cidadão tem legitimidade para impetrar ação popular com o objetivo de anular ato lesivo ao patrimônio público ou entidade que o Estado participe, a moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico cultural, ficando o autor, salvo comprovado a má-fé, isento de custas judiciais e ônus de sucumbência. II – DA LEGITIMIDADE A legitimidade ativa de João da Silva, é simplesmente pelo fato de ser cidadão conforme estabelece o artigo 5, inciso LXXIII, DA CRFB/88 e o artigo 1, caput, da Lei n. 4.717/65, qualidade intrínseca para sua condição de candidato para o cargo de Deputado Estadual. A legitimidade passiva do prefeito Pedro Santos decorre do fato de ter concedido a licença de construção nos termos da Lei n....4.717/65, artigo 6, caput. A legitimidade passiva do Município Beta por se almejar a obstar dos efeitos de uma licença que concedeu por intermédio do prefeito nos termos do artigo 6, §3, da Lei de n.4.717/65. III – DOS FATOS A terceira Ré, concessionária do serviço de manutenção de uma estrada municipal, na qual deveria realizar investimentos sendo remunerada com o valor do pedágio pago pelos usuários do serviço, decidiu ampliar suas instalações de apoio. De imediato, foi fixada a placa, assinada por engenheiro responsável, indicando a natureza da obra a ser realizada e a data do seu início, o que ocorreria trinta dias depois, prazo necessário para a conclusão dos preparativos. O Autor que é usuário da rodovia e candidato ao cargo de deputado estadual no processo eleitoral que estava em curso, ficou surpreso com a iniciativa da terceira Ré, pois era público e notório que o local escolhido era uma área de preservação ambiental permanente do segundo Réu Município Alfa). Nesse sentido formulou requerimento, dirigido à concessionária, solicitando que a obra não fosse realizada. A Terceira Ré (concessionária) indeferiu o requerimento, sob o argumento de que o local escolhido fora aprovado pelo Segundo Réu (Município Alfa), que concedeu a respectiva licença, assinada pelo Primeiro Réu (prefeito Pedro dos Santos), permitindo o início das obras. O local, ademais, era o que traria maiores benefícios aos usuários. Por fim, devido a inexatidão da resolução da lide pelas vias administrativas, restou ao poder judiciário solucionar tal fato. IV – DO DIREITO IV.I DO PEDIDO DE LIMINAR Fumaça do bom Direito O fomus boni iuris se faz presente na real ilegalidade da licença da construção, afrontando o artigo 5, inciso LXXIII; art.225; art.170, inciso VI e art. 37, caput, todos da Constituição da República Federativa de 1988. Perigo da demora O periculum in mora se faz presente, haja vista que a concessionaria quer destruir área de extrema preservação ambiental, causando danos irreversíveis ao meio ambiente, tendo em vista que o local se manifesta raridade de fauna, flora. Nesse sentido, requer, a concessão da Liminar, para impedir que terceira Ré (sociedade empresária k) inicie as obras no local. V – DOS PEDIDOS Ante o exposto, reque: a) Concessão de provimento liminar, para impedir que a sociedade empresária K inicie as obras no local. b) Declaração de nulidade da licença concedida pelo Município Alfa, assinada pelo Prefeito Pedro dos Santos. c) Proibição de realização de obras na área de preservação ambiental permanente. d) Condenação dos réus ao pagamento de custas, demais despesas e honorários advocatícios (art. 12 da Lei n. 4.717/65). VI – DO VALOR DA CAUSA Dar-se-á causa o valor de R$.... Nestes termos Pede deferimento Local..., data... Advogado... OAB/UF