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FISIOLOGIA NAS DISFUNÇÕES CORPORAIS Conteúdo da disciplina Fibro Edema Ginóide Estrias Lipodistrofia Localizada Afecções dos membros inferiores Flacidez muscular /Flacidez tissular • A celulite pode ser conhecida por lipodistrofia ginóide (LDG), lipoesclerose nodular, paniculopatia edematofibroesclerótica, paniculose e fibro-edema gelóide (FEG) ; Definição • Celulite = inflamação do tecido celular; Celulae = células ite = inflamação Disfunção tratada por médicos que apresenta quadro histológico condizente com o termo Histórico • Presença de Soro no espaço intersticial celular (EDEMA) Essas descrições foram aceitas por muito tempo, pensando haver processo inflamatório (celulite) • Fibrose e retração esclerótica; LAGÉZE, 1929 • Desagradável aos olhos; • Problemas álgicos e redução das atividades funcionais; • Pode levar à quase total imobilidade dos MMII; • Problemas emocionais; ROSSI, 1996 • Fibro-edema gelóide (FEG) = Denominação mais adequada, pois retrata de forma abrangente os achados histopatológicos; Bassas Grau (1966) demonstrou um novo panorama ao estudo da FEG, caracterizando-a de edema não inflamatório do tecido conjuntivo subcutâneo, seguido de hiperpolimerização da substancia fundamental intersticial; Definição • A alteração inicial que leva à formação da FEG parece ser a deterioração da substância intersticial e rede capilar, levando à retenção excessiva de líquidos na derme e em tecidos subcutâneos. (DRAELOS & MARENUS, 1997) • FEG é um espessamento não inflamatório das capas subepidérmicas, às vezes doloroso, que se manifesta em forma de nódulos ou placas de variada extensão e localização. Fibro Edema Gelóide (FEG) (GUIRRO & GUIRRO 1996) FEG X Obesidade • FEG = ocorre no organismo uma série de alterações estruturais na derme, na microcirculação e nos adipócitos, que sofrem alterações histoquímicas, bioquímicas e ultraestruturais. • Obesidade = há hipertrofia e hiperplasia adipocitária ROSSI, 1996 Líquido intercelular Fisiopatologia Permeabilidade vascular Precipitação/ polimerização da SFA Extravasamento de líquido para o tecido conjuntivo Formação de tecido fibroso Compressão de artérias e nervos Isquemia e bloqueio de funções Tecido mal-oxigenado, subnutrido, desorganizado e sem elasticidade, resultante de um mau funcionamento do sistema circulatório e das consecutivas transformações do tecido conjuntivo. TECIDO CONJUNTIVO: Prof: Miriam Junqueira 10 Prof: Miriam Junqueira 11 1ª FASE: - Leve hipertrofia das células adiposas - Diminuição na facilidade de drenagem do líquido intersticial - O tec. fica “inundado” (DLM) - Fase “congestiva simples” - Pode ser temporária ou transitória - Aumento da permeabilidade da membrana Prof: Miriam Junqueira 12 EVOLUÇÃO DO FEG: Prof: Miriam Junqueira 13 • 2ª FASE: - Espessamento dos septos interlobulares - Proliferação das fibras colágenas - SFA adquiri um aspecto “gelatinoso” - Inicia-se uma leve compressão dos vasos sanguíneos e linfáticos - Maior aumento da hipertrofia adiposa 3ª FASE: - Proliferação fibrosa - Grande compressão dos vasos sanguíneos - Diminuição do colágeno por degeneração - Formação de alvéolos dando aspecto “pele de laranja.” - Micronódulos. - Irreversível para alguns autores - Quadro álgico mais intenso Prof: Miriam Junqueira 14 4a. Fase: - Fibrose cicatricial - Compressão intensa de vasos e nervos - Alteração nutricional. - Fibras colágenas neo formadas espessam-se, fusão de micro nódulos em macro – palpáveis. - Dores à palpação ou até mesmo sem motivo exterior. Prof: Miriam Junqueira 15 CLASSIFICAÇÃO DO FEG: Segundo sua localização: - Localizada ou generalizada Prof: Miriam Junqueira 16 Prof: Miriam Junqueira 17 • GRAU I: - Leve ou brando - Não é visto na inspeção - É visto apenas na palpação ou na contração muscular voluntária - Não há alteração da sensibilidade - Ausência do quadro álgico - É curável! Prof: Miriam Junqueira 18 GRAU II: - Mais frequentemente encontrado - Moderado - As alterações cutâneas são visíveis mesmo sem a compressão (apenas na inspeção) - Há alteração da sensibilidade - Pequeno quadro álgico - É tratável!!! - Perda razoável da temperatura superficial Prof: Miriam Junqueira 19 GRAU III: Prof: Miriam Junqueira 20 - Grave (praticamente incurável) - O acometimento tecidual pode ser visível em qualquer posição - A pele fica enrugada e flácida - Alterações exacerbadas ao toque (muita dor) - Alterações cutâneas grosseiras - Perda térmica superficial muito grande - “Saco de nozes” GRAU IV FORMAS CLÍNICAS: COMPACTA OU DURA FLÁCIDA EDEMATOSA MISTA Prof: Miriam Junqueira 22 As alterações são vistas quando se faz o pinçamento ou se contrai a área. Aspecto casca de laranja evidente Casca de laranja, flacidez, ondulações, nódulos Celulite c/ aspecto fibroso, facilidade em constatar edema, aumento da flacidez. COMPACTA (DURA): Grande espessamento cutâneo Pouca mobilidade tecidual Aspecto de acolchoamento (teste de preensão) Manipular “grãos de chumbo” Varicosidades, equimoses, extremidades frias e estrias Obesos Indivíduos de peso médio ou ligeiramente elevado Prática constante de atividade física = herniação do tecido adiposo Não altera conforme a posição Prof: Miriam Junqueira 24 Prof: Miriam Junqueira 25 FLÁCIDA: Brando ou difuso É o mais importante e mais encontrado (número quanto nas manifestações clínicas) Grandes ou pequenas proporções Indivíduos sedentários Com hipotonia muscular Perda brusca de peso É difícil os contornos definidos da área acometida Muda de acordo com o posicionamento Varizes e “peso” nos membros acometidos Presença de edema É tratável Prof: Miriam Junqueira 26 Prof: Miriam Junqueira 27 FLÁCIDA: COMPACTA: EDEMATOSA: Aspecto exterior de um edema tecidual puro e simples Mais encontrado nos MMII Consistência variável (muito firme ou muito flácida) Aspecto de casca de laranja Sinal de cacifo + Qualquer faixa de idade ou de peso Prof: Miriam Junqueira 28 Prof: Miriam Junqueira 29 EDEMATOSA: MISTA: É bem frequente Ex: compacta nas coxas e flácida no glúteo Tratamento mais cauteloso Prof: Miriam Junqueira 30 Adipócitos - Regulação 1) Estrógenos: aumento da deposição de gordura aumento do diâmetro dessas células e da espessura da camada de gordura cutânea. 2) Insulina: Ligação ao receptor específico, ativação do transportador (Glut4) Entrada da glicose na célula: armazenamento de glicogênio Geração de energia: metabolismo da glicose à Piruvato Deposição/Transformação: glicose em ácido graxo no tecido adiposo. Adipócitos - Regulação 3) Receptores α, β e neuropeptídeo Y 4) Catecolaminas (norepinefrina e epinefrina) 5) Lipólise e Oxidação de ácidos graxos + Etiologia Alguns fatores como idade, hormônios, sol e mudanças bruscas de peso provocam o relaxamento e estiramento do sistema fascial, já que estão intimamente relacionados com as regiões de aderência da fáscia superficial. Tais elementos, associados às áreas de gravidade, provocam ptose dos tecidos moles e formação da FEG. (MORETTI et al., 1997) Etiologia Agentes etiológicos da FEG, podem ser divididos em fatores predisponentes, desencadeantes e agravantes PIRES DE CAMPOS, 1992; ROSSI, 1996; GUIRRO & GUIRRO, 1996 Não se pode falar em uma única “causa”; Não é possível isolar cada um desses fatores, que somados, contribuem para o aparecimento do distúrbio; Múltiplos fatores hereditários como: sexo; raça; biótipo constitucional; idade; distribuição do tecido adiposo; número, disposição e sensibilidade dos receptores das células afetadas pelos hormônios PIRES DE CAMPOS, 1992; ROSSI, 1996; GUIRRO & GUIRRO, 1996 Fatores predisponentes Alterações de natureza hormonal que ocorrem na adolescência Fatoresdesencadeantes Substância Fundamental Amorfa Alteração das glicosaminoglicanas Colágeno Adipócitos a resposta dos receptores alfa-antilipolítico Estimula a LPL, enzima responsável pela lipogênese Estimula a microcirculação, do tônus venoso e vasodilatação CirculaçãoFibroblastoAdipócito Permeabilidade Tônus Vasodilatação Edema Intersticial Alteração GAGs (Mais Hidrofílicos) Fibroesclerose Lipogênese Hipertrofia Micronódulos Macronódulos PIRES DE CAMPOS, 1992; ROSSI, 1996; GUIRRO & GUIRRO, 1996 Fatores Agravantes Hábitos alimentares, sedentarismo, fatores emocionais, hábitos de vida, patologias, medicamentos e gravidez. Gênero Septos do tecido conjuntivo na vertical, finos e fracos O corpo feminino tem tendência ao acúmulo de gordura nos glúteos e coxas (Regiões Ginóides); Regiões preferencias no desenvolvimento do FEG Mulheres X Homens Mulher apresenta 2x mais adipócitos em relação ao homem; Septos do tecido conjuntivo oblíquos e espessos, não extravasa gordura ( ROSENBAUM et al., 1998; MORETTI et al., 1997 ) LIMITE HIPODERME DERME (HOMEM) MAIS HOMOGÊNEO SEPTOS + ESPESSOS E OBLÍQUOS LIMITE HIPODERME DERME (MULHER) IRREGULAR SEPTOS VERTICAIS HERNIAÇÃO PARA DERME Gênero Homem raramente apresenta FEG; Mulheres X Homens Mulher com excelente trofismo muscular é freqüentemente afetada pelo FEG Idade Indicada como um dos fatores para o desenvolvimento e evolução dos estados de obesidade e FEG; Com o aumento da idade, aumento o acúmulo de gordura nas Regiões Ginóides; IDADE Metabolismo Hábitos de vida sem regulamentação dietética adequada Gordura Localizada e FEG Aspectos Clínicos Os sinais clínicos do FEG são facilmente verificáveis por testes simples e seguros; Em certos estágios, apenas a inspeção visual permite identificas a infiltração tecidual; Exame Físico Importante para a propedêutica de inspeção e palpação Inspeção A posição de decúbito não é adequada pois pode mascarar o grau de acometimento dos tecidos; Inspeção Coloração tecidual; Varizes; Equimoses; Estrias; Tonicidade muscular; Palpação Teste da casa de laranja: reconhecer fibro edema gelóide; Teste da preensão: alteração de sensibilidade; Rolamento entre os dedos: nódulos do infiltrado tecidual. Prof: Miriam Junqueira 48 TESTE DA CASCA DE LARANJA TESTE DE PREENSÃO TERMOGRAFIA DE CONTATO: Termografia São placas flexíveis compostas de cristais termosensíveis de colesterol encapsulados. Função: avaliar e classificar o FEG de acordo com a temperatura cutânea superficial. Relacionada com alterações circulatórias ocasionadas pela afecção. Modo de aplicação e fisiodiagnóstico: - Contato direto com a pele por alguns segundos (10 a 15’’) - Até surgir um “mapa de cores” - Imagem homogênea ou não - Mais uniforme: menor alteração circulatória - Cor verde ou rosa: pouca alteração circulatória - Zonas escuras ou “buracos negros” ou “pele de leopardo”: comprometimento circulatório avançado Prof: Miriam Junqueira 49 Prof: Miriam Junqueira 50 Clínica e diagnose Localização; Sintomatologia; Graus; Forma clínica; Associações; Classificação de acordo com suas associações FEG Puro: Mulheres magras, sem gordura circunscrita ou geral; FEG composto (lipodistrofia): Pós parto e pós puberdade ; FEG composto (obesidade): Indivíduos com mais de 40 anos, com sobrecarga lipídica e retenção hidrossalina. Dabis, 1962 Estágios FEG BRANDO: percebido pela compressão do tecido entre os dedos ou contração muscular voluntária; FEG MODERADO: depressões são visíveis mesmo sem compressão dos tecidos; FEG GRAVE: acometimento percebido em qualquer posição, a pele fica enrugada e flácida. Ulrich, 1982 Não existe um único método que seja eficaz ACCÚRSIO, 1999 • A necessidade de mais de um método de Tto advém não só do fato de nenhum deles ser ótimo, mas também pelo fato de que o mesmo indivíduo pode apresentar graus e tipos de FEG diferentes em diferentes regiões do corpo Tratamentos • Desse modo, propõe-se tratamentos associados (ex: tratamento tópico + mesoterapia, ultra-som + tratamento tópico, etc). Tecido adiposo O tecido adiposo é uma variedade do tecido conjuntivo, cujas células armazenam energia na forma de gordura. É formado por células chamadas de adipócitos. Tecido adiposo Tecido adiposo Em todas as células existe gordura, porém, seus maiores fornecedores são os adipócitos. Os adipócitos aumentam em número (hiperplasia) até o inicio da adolescência e em tamanho (hipertrofia) , durante toda a vida. Para que a gordura corporal seja disponibilizada como energia deve ocorrer lipólise. Funções Armazenamento de gordura (servir como reserva energética do organismo), Isolante térmico, (ajudando na manutenção da temperatura do corpo) , Proteção contra choques mecânicos, (posicionando-se entre a pele e os órgãos internos). O tecido adiposo é indesejável em excesso. Quando o gasto de energia com atividades diárias é menor do que sua ingestão calórica, o organismo transfere a energia em excesso para a formação de lipídios, depositados no tecido adiposo. Aumenta peso e o volume corporal Classificação Tecido adiposo unilocular ◦ Também chamada de gordura amarela. Sua célula se dispõe de uma única gotícula de lipídio, que ocupa quase todo o espaço celular formando um grande vacúolo. Forma o Panículo adiposo, camada de gordura disposta sob a pele. Tecido adiposo unilocular ◦ Principal lipídio armazenado é o triglicerídeo. Fontes: alimentação, fígado, síntese a partir de glicose. Classificação Tecido adiposo multilocular ◦ Formado por células que contêm várias gotículas de gordura, ou seja, possui vários vacúolos de gordura e várias mitocôndrias. ◦ Sua cor castanha é devido à vascularização abundante e às numerosas mitocôndrias, que fazem gerar energia mais rápido que o tecido unilocular. Tecido adiposo multilocular Localiza-se em áreas determinadas, encontrados em grande quantidade em animais hibernantes e em recém nascidos.Tem como principal função gerar calor. Etiologia Alteração postural Idade Hormonal Biótipo físico Estresse Não balanceamento energético Alteração Postural Hiperlordose acúmulo de gordura na região abdominal Fraqueza de glúteo ( aspecto de lipodistrofia) Fortalecimento de glúteo Idade Acúmulo de gordura devido à diminuição de atividades metabólicas. Fator hormonal. Hormonal Climatério: progesterona A insulina é o principal hormônio da LIPOGÊNESE estrógeno Cortisol livre Insulina LIPODISTROFIA LOCALIZADA As células adiposas são como um depósito com capacidade para armazenar até 10 vezes o seu tamanho. O quadril nas mulheres (culotes) é a parte mais difícil de ser tratada, por causa do estimulo do estrogênio. Gordura marrom: Nasce com o ser humano e sua principal função é manter o calor do corpo. Desaparece com o crescimento e volta na fase adulta, na frente do pesçoco e acima do peito. Gordura branca: conseqüência de dieta alimentar muito calórica. Lipodistrofia localizada Existem basicamente dois tipos de gordura abdominal. “A visceral, que, como o nome diz, esconde-se entre as vísceras e é a mais perigosa”, diz o endocrinologista, Alfredo Halpern (USP), e a subcutânea que fica sob a pele e está menos entranhada entre os órgãos. É fácil diferenciar uma da outra: se você deitar e sua barriga esparramar para os lados, é subcutânea. Se ficar rígida feito uma bolinha é visceral. Lipodistrofia localizada Cada zona corresponde a um grupo muscular superior ou inferior. Zona 1: Sobre o umbigo e envolve a gordura acumulada sobre o reto superior abdominal. As mulheres do tipo triângulo invertido apresentam esta característica. Zona 2: abaixo do umbigo e envolve a gordura acumulada sobreo reto inferior abdominal e oblíquo. Mulheres tipo pêra e ampulheta Zona 3: Laterais do abdômen por sobre o oblíquo, gordura acumulada por sobre o transverso e oblíquo. Mulheres,- retângulo, triângulo invertido e maçã. Zona 4:Abaixo do umbigo, sobre o músculo oblíquo externo e transverso. Mulheres tipo pêra, retângulo, ampulheta e maçã. Os formatos do corpo feminino retângulo oval triângulo invertido triângulo/pêra ampulheta DISTRIBUIÇÃO CORPORAL DO TEC. ADIPOSO: Fatores: genético, hormonal e outros desconhecidos; 2 tipos: Andróide e Ginóide; Andróide: - Decorrente de hipertrofia adipocitária - Gordura abdominal - Diabetes, hipertensão arterial, doenças cardiovasculares, diabetes, AVC... - Ombros mais largos, pernas grossas, sem cintura, sem glúteos avantajados. - Ex: Malu Mader, Vera Fischer, Ivete Sangalo, Suzana Vieira... - Respondem mais aos estímulos lipolíticos (receptores beta adrenérgicos: cafeína) Prof: Miriam Junqueira 75 Prof: Miriam Junqueira 76 GINÓIDE OU GINECÓIDE: Obesidade glúteo- femural; Não apresenta correlações com as complicações como no tipo andróide; É decorrente de hiperplasia adipocitária; Quadril largo, cintura fina. Sheila Carvalho, Scheila Melo, Juliana Paes... A maioria das mulheres. Prof: Miriam Junqueira 77 Andróide e ginóide Dois são os tipos de obesidade: ginóide e andróide. A obesidade ginóide, mais comum entre as mulheres tem a gordura concentrada nas coxas e nas nádegas, é chamada popularmente de obesidade em pêra. A andróide, incidente mais nos homens, a gordura se localiza mais no abdome, não superficialmente, mas entre suas vísceras, obesidade em maçã. Nesta obesidade abdominal, mesmo como peso dentro do normal, as doenças cardiovasculares são motivo de preocupação para os médicos, o que explica o porque, apesar das mulheres serem as maiores vítimas da obesidade, ela determine maiores prejuízos para os homens. Andróide Ginóide endomorfo mesomorfo ANDRÓIDE X GINÓIDE: Prof: Miriam Junqueira 79 Saber trabalhar segundo o biotipo Estresse É difícil descobrir se fatores psicológicos causam obesidade ou vice e versa. Não balanceamento energético A obesidade resulta de um balanço energético positivo. * O gasto de energia no controle da obesidade é tão importante quanto a restrição alimentar. Métodos de avaliação Peso/ altura ◦ Método comum ◦ Porém impossibilita identificar se o indivíduo apresenta grande massa muscular ou obesidade. IMC IMC = Peso (Kg) / Altura ² (m) Tabela de classificação do IMC (OMS, 97) ◦ Baixo peso: <18,5 Normalidade: 18,5 – 24,9 Sobrepeso : 25,0 - 29,9 Obesidade I : 30,0 – 34,9 Obesidade II :35,0 – 39,9 Obesidade III :> 40 Dobras cutâneas Método mais utilizado para avaliar depósitos de gordura subcutânea. As medidas devem ser sempre realizadas no mesmo hemicorpo. Com o paciente em pé. Deverá ser realizada a média de 3 mensurações não consecutivas para maior confiabilidade. Dobras cutâneas Dobras cutâneas Dobras cutâneas Dobras cutâneas Bioimpedância Avalia a composição corporal A medida da bioimpedância é feita com a passagem de uma corrente elétrica alternada senoidal mínima, imperceptível pelo corpo, e calculada a partir do peso e altura da pessoa. Bioimpedância • O tecido adiposo, tecido magro e a água resistem ou atrasam esta passagem de formas diferentes. • Medida da quantidade de cada um destes componentes que formam seu peso total. Perimetria Determina os padrões de distribuição de gordura e denota as mudanças na gordura corporal após uma redução ponderal. Deve ser realizada com fita métrica inextensível. A partir de estruturas ósseas. FIBROSE Primária 1ª. Fita- até 72 hs – DLM Secundária 2ª. Alfa- Hélice - do 4º. ao 7º. PO - DLM + US pulsado Terciária 3ª. Enovelada- do 7º. ao 15º. PO - DLM + US contínuo Prof. Izabela Dias Como prevenir a fibrose??? Respeitar o repouso até 72h. Diminuir o edema. Não gerar atrito no tecido. Não mobilizar a pele. Manter a cinta bem confortável Manter um bom posicionamento no leito. Conformação das Proteínas A intervenção pós –operatória deve ser o mais precocemente possível, tendo como base a conformação das proteínas reparadoras dos tecidos (metaloproteinases) Quaternária 4ª. Fibrose- do 15º. ao 30º. PO - DLM + fibrinolítico ( Thiomucase) ESTRIAS: Prof: Miriam Junqueira 99 Estria É uma atrofia tegumentar adquirida, de aspecto linear. A princípio avermelhadas, depois esbranquiçadas e abrilhantadas (nacaradas). Desequilíbrio elástico localizado Lesão da pele Guirro e Guirro, 2004 Estrias Dispõem-se paralelamente uma às outras; Perpendiculares às linhas de fenda da pele; Bilateralidade Estrias X Cicatriz Fibra colágena Fibra elástica SFA Fibroblasto Estria Fina Esparsa Abundante Globular Diâmetro < Quiescente Volume < Secreção 0 Cicatriz Grossa Esparsa Pouca Estrelado Larga Ativo Compacta Secreção ++ Estrias - Fisiopatologia Pele Normal Lesão Inicial Lesão Secundária Linhas de Fenda da pele ATROFIA TEGUMENTAR: Prof: Miriam Junqueira 105 Formação das Estrias 1. Estiramento 2. Citocinas Inflamatórias 3. Rompimento Dérmico 4. Extravasamento sanguíneo e inflamação 5. Cicatriz atrófica Formação das Estrias – Citocinas Inflamatórias Associação com a presença de IL-1alfa IL-1alfa: atua como potente indutor da ativação proteolítica do pro-MMP-9 Pro-MMP-9: expresso após trauma cutâneo – age na degradação dos componentes estruturais da membrana como colágenos tipo IV e VII Surgery, 2005 – Nov; 138 (5): 932-9 Formação das Estrias – Rompimento dérmico Formação das Estrias – Extravasamento Sanguíneo e Inflamação Etiologia Teoria mecânica: estiramento da pele com conseqüente ruptura ou perda de fibras elásticas e colágenas. • aumento no depósito de gordura no tecido adiposo, com subseqüente dano as fibras elásticas e colágenas. Etiologia Teoria endócrina: adolescentes obesos ou não (atividade esteróides). • SC tem depleção protéica, a pele e o tecido subcutâneo são delgados. • Os glicocorticóides resultam em redução na espessura da pele. Etiologia Teoria infecciosa: processos infecciosos provocam danos as fibras elásticas. • Febre tifóide , febre reumática , hanseníase. Tratamento a base de corticóides Prof: Miriam Junqueira 114 SÍNDROME DE CUSHING: Prof: Miriam Junqueira 115 PERÍODO GESTACIONAL: Prof: Miriam Junqueira 116 Avaliação Cor da pele Ano da menarca Disfunções hormonais (supra renal, diabetes) Medicamentos Propensão a quelóides Coloração das estrias Sensibilidade Localização Flacidez Definição: Atrofia da pele e/ou muscular levando a diminuição da atividade motora e afrouxamento dos tecidos cutâneos. http://creative.gettyimages.com/source/Search/19','19','2',' http://creative.gettyimages.com/source/Search/19','19','2',' Formas: 1) Flacidez Tissular: está relacionada ao envelhecimento da pele, falta de hidratação e sol em excesso. A sua correção depende da oxigenação dos tecidos e correção com cirurgia plástica. 2) Flacidez Muscular: é a flacidez dos músculos pela falta de exercício, gestação e dietas. A sua correção depende da oxigenação dos tecidos associado sempre a exercícios que favorecem a estimulação muscular. A massagem não atua na melhora da massa muscular. Guirro & Guirro, 2004 FLACIDEZ TISSULAR Decorrente do envelhecimento fisiológico. Após a 3ª década ocorre uma perda progressiva e contínua de massa muscular, sendo substituída por gordura. A maior incidência de casos é na mulher, devido a fatores hormonais e à gestação. CAUSAS DA FLACIDEZ TISSULAR Predisposição genética Idade Maus hábitos alimentares ( de proteína) Excesso de sol Sedentarismo Efeito sanfona (limite visco elástico ultrapassado)A formação de edema Edema é definido como acúmulo de líquido no espaço intersticial. ◦ Edemas intercelulares Edemas intracelulares só ocorre em função de um grande edema intercelular Sistema linfático: traz de volta para a circulação a pequena quantidade de proteínas e líquido em excesso que extravasam do sangue para o interstício. Equilíbrio: vias de drenagem são suficientes para evacuar o líquido trazido pela filtragem. ◦ Quando o aporte de líquido filtrado é maior e o sistema de drenagem não aumenta. Forças que determinam o movimento do líquido através da membrana 1. pressão capilar: força o líquido para fora dos vaso 2. pressão do líquido intersticial: força o líquido para dentro do vaso 3. pressão coloidosmótica plasmática: pressão negativa para o líquido entrar no vaso 4. pressão coloidosmótica intersticial: pressão negativa para o líquido sair do vaso Equilíbrio de Starling Em condições normais, existe um estado próximo ao equilíbrio. A quantidade de líquido que é filtrado é quase a mesma que retorna a circulação. Causas possíveis para a formação de edema intersticial: ◦ Filtração elevada ◦ Fluxo linfático reduzido Pressão capilar elevada Pressão do capilar sanguíneo Normalmente afeta capilar venoso A elevada pressão sanguínea venosa ocorre nos membros inferiores.(estase circulatória) Pressão capilar elevada São edemas pobres em proteínas, Permeabilidade capilar está normal, São depressíveis à palpação, Podem ser simétricos ou assimétricos (doenças venosas) Força oncótica baixa É a pressão ou sucção que a proteína do sangue retém líquido ou atrai os líquidos do interstício. Força oncótica baixa Proteínas abundantes: albumina A redução na concentração de proteínas, reduz a pressão oncótica Força oncótica baixa Permeabilidade normal Edemas simétricos Depressível a palpação Permeabilidade capilar elevada Permeabilidade vascular ou porosidade vascular Saída acentuada das proteínas dos capilares sanguíneos levando a formação de edemas Permeabilidade capilar elevada A saída de proteínas para o inerstício não leva a um linfoedema, pois a proteína é retirada do meio pelo sistema linfático. Permeabilidade capilar elevada Tipo mais comum : edema inflamatório Pode se apresentar simétrico ou não Redução do fluxo linfático Debilidade do sistema linfático: ◦ Vasos linfáticos ◦ Linfonodos Vem acompanhada com redução do transporte linfático. Edema difuso de uma determina- da região do corpo ◦ disfunção do sistema linfático superficial e, apenas em raras ocasio ̃es, atinge o sistema linfático profundo. ◦ Há um acu ́mulo de líquidos e proteínas no tecido celular subcutâneo, ◦ promovendo um aumento das medidas do mesmo. Ale ́m disso, ocorrem aumento de peso, alterac ̧ão funcional e modificac ̧ão do fator este ́tico do organismo. Redução do fluxo linfático Lesões primárias: ◦ Hipoplasia dos vasos ◦ Linfangectasias ( insuficiência valvular) ◦ Fibrose dos linfonodos Redução do fluxo linfático Lesões secundárias: ◦ Cirurgias ◦ Radiações ◦ Ferimentos ◦ Inflamações ◦ Tumores Lesões funcionais do sistema linfático Bomba muscular debilitada: ◦ Paralisia do linfangion (inflamações, medicamentos, toxinas) Lesões funcionais do sistema linfático Compressão dos vasos linfáticos ◦ Roupas apertadas ◦ Obesidade mórbida ◦ Tumores benignos LINFEDEMA Função do sistema linfático; Causas de formação do linfedema; Ocorrência pós mastectomia; Efeito da radio e quimioterapia; Efeitos do acúmulo de líquido no membro.
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