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fisiologia nas disfunçoes corporais

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FISIOLOGIA NAS 
DISFUNÇÕES 
CORPORAIS
Conteúdo da disciplina
 Fibro Edema Ginóide
 Estrias 
 Lipodistrofia Localizada 
 Afecções dos membros inferiores 
 Flacidez muscular /Flacidez tissular 
• A celulite pode ser conhecida por lipodistrofia ginóide
(LDG), lipoesclerose nodular, paniculopatia
edematofibroesclerótica, paniculose e fibro-edema
gelóide (FEG) ;
Definição
• Celulite = inflamação do tecido celular;
Celulae = células
ite = inflamação
Disfunção tratada por médicos que
apresenta quadro histológico condizente
com o termo
Histórico
• Presença de Soro no espaço intersticial celular (EDEMA)
Essas descrições foram aceitas por muito tempo, pensando
haver processo inflamatório (celulite)
• Fibrose e retração esclerótica; LAGÉZE, 1929
• Desagradável aos olhos;
• Problemas álgicos e redução das atividades funcionais;
• Pode levar à quase total imobilidade dos MMII;
• Problemas emocionais;
ROSSI, 1996
• Fibro-edema gelóide (FEG) = Denominação mais
adequada, pois retrata de forma abrangente os achados
histopatológicos;
Bassas Grau (1966) demonstrou um novo panorama ao estudo
da FEG, caracterizando-a de edema não inflamatório do tecido
conjuntivo subcutâneo, seguido de hiperpolimerização da
substancia fundamental intersticial;
Definição
• A alteração inicial que leva à formação da FEG parece
ser a deterioração da substância intersticial e rede capilar,
levando à retenção excessiva de líquidos na derme e em
tecidos subcutâneos.
(DRAELOS & MARENUS, 1997)
• FEG é um espessamento não inflamatório das
capas subepidérmicas, às vezes doloroso, que se
manifesta em forma de nódulos ou placas de variada
extensão e localização.
Fibro Edema Gelóide (FEG) 
(GUIRRO & GUIRRO 1996)
FEG X Obesidade
• FEG = ocorre no organismo uma série de alterações
estruturais na derme, na microcirculação e nos adipócitos,
que sofrem alterações histoquímicas, bioquímicas e
ultraestruturais.
• Obesidade = há hipertrofia e hiperplasia adipocitária
ROSSI, 1996
Líquido intercelular
Fisiopatologia
Permeabilidade vascular
Precipitação/ 
polimerização da SFA
Extravasamento de líquido para 
o tecido conjuntivo
Formação de 
tecido 
fibroso
Compressão 
de artérias e 
nervos
Isquemia e 
bloqueio de 
funções
Tecido mal-oxigenado, subnutrido, desorganizado e
sem elasticidade, resultante de um mau
funcionamento do sistema circulatório e das
consecutivas transformações do tecido conjuntivo.
TECIDO CONJUNTIVO:
Prof: Miriam Junqueira 10
Prof: Miriam Junqueira 11
 1ª FASE: 
- Leve hipertrofia das células 
adiposas
- Diminuição na facilidade de 
drenagem do líquido intersticial
- O tec. fica “inundado” (DLM)
- Fase “congestiva simples”
- Pode ser temporária ou 
transitória
- Aumento da permeabilidade da 
membrana
Prof: Miriam Junqueira 12
EVOLUÇÃO DO FEG:
Prof: Miriam Junqueira 13
• 2ª FASE: 
- Espessamento dos septos 
interlobulares
- Proliferação das fibras 
colágenas
- SFA adquiri um aspecto 
“gelatinoso”
- Inicia-se uma leve 
compressão dos vasos 
sanguíneos e linfáticos 
- Maior aumento da hipertrofia 
adiposa
 3ª FASE:
- Proliferação fibrosa
- Grande compressão dos vasos sanguíneos
- Diminuição do colágeno por degeneração
- Formação de alvéolos dando aspecto “pele de 
laranja.”
- Micronódulos.
- Irreversível para alguns autores
- Quadro álgico mais intenso
Prof: Miriam Junqueira 14
 4a. Fase:
- Fibrose cicatricial
- Compressão intensa de vasos e nervos
- Alteração nutricional. 
- Fibras colágenas neo formadas espessam-se, 
fusão de micro nódulos em macro – palpáveis.
- Dores à palpação ou até mesmo sem motivo 
exterior.
Prof: Miriam Junqueira 15
CLASSIFICAÇÃO DO FEG:
 Segundo sua localização:
- Localizada ou generalizada
Prof: Miriam Junqueira 16
Prof: Miriam Junqueira 17
• GRAU I:
- Leve ou brando
- Não é visto na inspeção 
- É visto apenas na palpação ou na 
contração muscular voluntária
- Não há alteração da sensibilidade
- Ausência do quadro álgico
- É curável!
Prof: Miriam Junqueira 18
GRAU II:
- Mais frequentemente encontrado
- Moderado
- As alterações cutâneas são visíveis 
mesmo sem a compressão 
(apenas na inspeção)
- Há alteração da sensibilidade
- Pequeno quadro álgico
- É tratável!!!
- Perda razoável da temperatura 
superficial
Prof: Miriam Junqueira 19
GRAU III:
Prof: Miriam Junqueira 20
- Grave (praticamente incurável)
- O acometimento tecidual pode ser 
visível em qualquer posição
- A pele fica enrugada e flácida
- Alterações exacerbadas ao toque 
(muita dor)
- Alterações cutâneas grosseiras
- Perda térmica superficial muito 
grande
- “Saco de nozes”
GRAU IV
FORMAS CLÍNICAS:
 COMPACTA OU DURA
 FLÁCIDA
 EDEMATOSA 
 MISTA
Prof: Miriam Junqueira 22
As alterações são vistas quando se 
faz o pinçamento ou se contrai a 
área.
Aspecto casca de laranja evidente
Casca de laranja, flacidez, 
ondulações, nódulos
Celulite c/ aspecto fibroso, facilidade em 
constatar edema, aumento da flacidez.
COMPACTA (DURA):
 Grande espessamento cutâneo
 Pouca mobilidade tecidual
 Aspecto de acolchoamento (teste 
de preensão)
 Manipular “grãos de chumbo”
 Varicosidades, equimoses, 
extremidades frias e estrias
 Obesos
 Indivíduos de peso médio ou 
ligeiramente elevado
 Prática constante de atividade física 
= herniação do tecido adiposo
 Não altera conforme a posição
Prof: Miriam Junqueira 24
Prof: Miriam Junqueira 25
FLÁCIDA:
 Brando ou difuso
 É o mais importante e mais encontrado 
(número quanto nas manifestações clínicas)
 Grandes ou pequenas proporções
 Indivíduos sedentários
 Com hipotonia muscular
 Perda brusca de peso
 É difícil os contornos definidos da área 
acometida
 Muda de acordo com o posicionamento
 Varizes e “peso” nos membros acometidos
 Presença de edema
 É tratável
Prof: Miriam Junqueira 26
Prof: Miriam Junqueira 27
FLÁCIDA: COMPACTA:
EDEMATOSA:
 Aspecto exterior de um 
edema tecidual puro e simples
 Mais encontrado nos MMII
 Consistência variável (muito 
firme ou muito flácida)
 Aspecto de casca de laranja
 Sinal de cacifo +
 Qualquer faixa de idade ou de 
peso
Prof: Miriam Junqueira 28
Prof: Miriam Junqueira 29
EDEMATOSA:
MISTA:
 É bem frequente
 Ex: compacta nas coxas 
e flácida no glúteo
 Tratamento mais cauteloso
Prof: Miriam Junqueira 30
Adipócitos - Regulação
1) Estrógenos: aumento da deposição de gordura aumento do
diâmetro dessas células e da espessura da camada de gordura
cutânea.
2) Insulina:
 Ligação ao receptor específico, ativação do transportador (Glut4)
 Entrada da glicose na célula: armazenamento de glicogênio
 Geração de energia: metabolismo da glicose à Piruvato
 Deposição/Transformação: glicose em ácido graxo no tecido adiposo.
Adipócitos - Regulação
3) Receptores α, β e neuropeptídeo Y
4) Catecolaminas (norepinefrina e epinefrina)
5) Lipólise e Oxidação de ácidos graxos
+
Etiologia
Alguns fatores como idade, hormônios, sol e
mudanças bruscas de peso provocam o
relaxamento e estiramento do sistema fascial, já que
estão intimamente relacionados com as regiões de
aderência da fáscia superficial.
Tais elementos, associados às áreas de gravidade,
provocam ptose dos tecidos moles e formação da FEG.
(MORETTI et al., 1997)
Etiologia
Agentes etiológicos da FEG, podem ser divididos em
fatores predisponentes, desencadeantes e
agravantes
PIRES DE CAMPOS, 1992; ROSSI, 1996; GUIRRO & GUIRRO, 1996
Não se pode falar em uma única “causa”;
Não é possível isolar cada um desses fatores, que
somados, contribuem para o aparecimento do distúrbio;
Múltiplos fatores hereditários como: sexo; raça;
biótipo constitucional; idade; distribuição do
tecido adiposo; número, disposição e
sensibilidade dos receptores das células afetadas
pelos hormônios
PIRES DE CAMPOS, 1992; ROSSI, 1996; GUIRRO & GUIRRO, 1996
Fatores predisponentes 
Alterações de natureza hormonal que ocorrem na adolescência
Fatoresdesencadeantes 
Substância
Fundamental Amorfa
Alteração das 
glicosaminoglicanas 
Colágeno Adipócitos
a resposta dos receptores alfa-antilipolítico
Estimula a LPL, enzima responsável pela lipogênese
Estimula a microcirculação, do tônus venoso e vasodilatação
CirculaçãoFibroblastoAdipócito
Permeabilidade
Tônus
Vasodilatação
Edema Intersticial
Alteração GAGs
(Mais Hidrofílicos)
Fibroesclerose
Lipogênese
Hipertrofia
Micronódulos
Macronódulos
PIRES DE CAMPOS, 1992; ROSSI, 1996; GUIRRO & GUIRRO, 1996
Fatores Agravantes 
Hábitos alimentares, sedentarismo, fatores
emocionais, hábitos de vida, patologias,
medicamentos e gravidez.
Gênero
Septos do tecido
conjuntivo na
vertical, finos e
fracos
O corpo feminino tem tendência ao acúmulo de
gordura nos glúteos e coxas (Regiões Ginóides);
Regiões preferencias no desenvolvimento do FEG
Mulheres X Homens
Mulher apresenta 2x mais adipócitos em relação ao
homem;
Septos do tecido
conjuntivo oblíquos e
espessos, não
extravasa gordura
( ROSENBAUM et al., 1998; MORETTI et al., 1997 )
LIMITE HIPODERME
DERME (HOMEM)
MAIS HOMOGÊNEO
SEPTOS + ESPESSOS
E OBLÍQUOS
LIMITE HIPODERME 
DERME (MULHER)
IRREGULAR
SEPTOS VERTICAIS
HERNIAÇÃO PARA
DERME
Gênero
Homem raramente 
apresenta FEG;
Mulheres X Homens
Mulher com excelente 
trofismo muscular é 
freqüentemente afetada 
pelo FEG
Idade
Indicada como um dos fatores para o desenvolvimento e
evolução dos estados de obesidade e FEG;
Com o aumento da idade, aumento o acúmulo de
gordura nas Regiões Ginóides;
IDADE Metabolismo
Hábitos de vida sem regulamentação 
dietética adequada
Gordura 
Localizada e FEG
Aspectos Clínicos
Os sinais clínicos do FEG são facilmente verificáveis
por testes simples e seguros;
Em certos estágios, apenas a inspeção visual permite
identificas a infiltração tecidual;
Exame Físico
Importante para a propedêutica de inspeção e 
palpação
Inspeção 
A posição de decúbito não é adequada pois pode
mascarar o grau de acometimento dos tecidos;
Inspeção 
 Coloração tecidual;
 Varizes;
 Equimoses;
 Estrias;
 Tonicidade muscular;
Palpação
Teste da casa de laranja: reconhecer fibro
edema gelóide;
Teste da preensão: alteração de
sensibilidade;
Rolamento entre os dedos: nódulos do
infiltrado tecidual.
Prof: Miriam Junqueira 48
TESTE DA CASCA 
DE
LARANJA
TESTE DE
PREENSÃO
TERMOGRAFIA DE 
CONTATO:
 Termografia
 São placas flexíveis compostas de cristais termosensíveis de colesterol 
encapsulados.
 Função: avaliar e classificar o FEG de acordo com a temperatura 
cutânea superficial.
 Relacionada com alterações circulatórias ocasionadas pela afecção.
 Modo de aplicação e fisiodiagnóstico:
- Contato direto com a pele por alguns segundos (10 a 15’’)
- Até surgir um “mapa de cores”
- Imagem homogênea ou não
- Mais uniforme: menor alteração circulatória
- Cor verde ou rosa: pouca alteração circulatória
- Zonas escuras ou “buracos negros” ou “pele de leopardo”: 
comprometimento circulatório avançado
Prof: Miriam Junqueira 49
Prof: Miriam Junqueira 50
Clínica e diagnose
 Localização;
 Sintomatologia;
Graus;
Forma clínica;
Associações;
Classificação de acordo com suas 
associações
FEG Puro: Mulheres magras, sem gordura
circunscrita ou geral;
FEG composto (lipodistrofia): Pós parto e pós
puberdade ;
FEG composto (obesidade): Indivíduos com
mais de 40 anos, com sobrecarga lipídica e
retenção hidrossalina.
Dabis, 1962
Estágios
FEG BRANDO: percebido pela compressão do
tecido entre os dedos ou contração muscular
voluntária;
FEG MODERADO: depressões são visíveis
mesmo sem compressão dos tecidos;
FEG GRAVE: acometimento percebido em
qualquer posição, a pele fica enrugada e
flácida.
Ulrich, 1982
Não existe um único método que seja eficaz
ACCÚRSIO, 1999
• A necessidade de mais de um método de Tto advém
não só do fato de nenhum deles ser ótimo, mas também
pelo fato de que o mesmo indivíduo pode apresentar
graus e tipos de FEG diferentes em diferentes regiões do
corpo
Tratamentos
• Desse modo, propõe-se tratamentos associados (ex:
tratamento tópico + mesoterapia, ultra-som + tratamento
tópico, etc).
Tecido adiposo
 O tecido adiposo é uma variedade do tecido conjuntivo,
cujas células armazenam energia na forma de gordura.
 É formado por células chamadas de adipócitos.
Tecido adiposo
Tecido adiposo
 Em todas as células existe gordura, porém, seus maiores
fornecedores são os adipócitos.
 Os adipócitos aumentam em número (hiperplasia) até o inicio
da adolescência e em tamanho (hipertrofia) , durante toda a
vida.
 Para que a gordura corporal seja disponibilizada como energia
deve ocorrer lipólise.
Funções 
 Armazenamento de gordura (servir como reserva
energética do organismo),
 Isolante térmico, (ajudando na manutenção da
temperatura do corpo) ,
 Proteção contra choques mecânicos,
(posicionando-se entre a pele e os órgãos
internos).
 O tecido adiposo é indesejável em excesso.
 Quando o gasto de energia com atividades diárias é
menor do que sua ingestão calórica, o organismo
transfere a energia em excesso para a formação de
lipídios, depositados no tecido adiposo.
Aumenta peso e o volume corporal
Classificação
 Tecido adiposo unilocular
◦ Também chamada de gordura amarela. Sua célula
se dispõe de uma única gotícula de lipídio, que ocupa
quase todo o espaço celular formando um grande
vacúolo. Forma o Panículo adiposo, camada de
gordura disposta sob a pele.
Tecido adiposo unilocular
◦ Principal lipídio armazenado é o triglicerídeo. Fontes:
alimentação, fígado, síntese a partir de glicose.
Classificação
 Tecido adiposo multilocular
◦ Formado por células que contêm várias gotículas de
gordura, ou seja, possui vários vacúolos de gordura e
várias mitocôndrias.
◦ Sua cor castanha é devido à vascularização
abundante e às numerosas mitocôndrias, que fazem
gerar energia mais rápido que o tecido unilocular.
Tecido adiposo multilocular
 Localiza-se em áreas determinadas, encontrados em
grande quantidade em animais hibernantes e em recém
nascidos.Tem como principal função gerar calor.
Etiologia 
 Alteração postural
 Idade
 Hormonal
 Biótipo físico
 Estresse
 Não balanceamento energético
Alteração Postural
 Hiperlordose acúmulo de gordura na região 
abdominal 
 Fraqueza de glúteo ( aspecto de lipodistrofia)
 Fortalecimento de glúteo 
Idade
 Acúmulo de gordura devido à diminuição de
atividades metabólicas.
 Fator hormonal.
Hormonal 
 Climatério: progesterona
 A insulina é o principal hormônio da LIPOGÊNESE
estrógeno Cortisol livre
Insulina 
LIPODISTROFIA 
LOCALIZADA
 As células adiposas são como um 
depósito com capacidade para 
armazenar até 10 vezes o seu 
tamanho. O quadril nas mulheres 
(culotes) é a parte mais difícil de 
ser tratada, por causa do 
estimulo do estrogênio.
 Gordura marrom: Nasce com 
o ser humano e sua principal 
função é manter o calor do 
corpo. Desaparece com o 
crescimento e volta na fase 
adulta, na frente do pesçoco e 
acima do peito. 
 Gordura branca: conseqüência 
de dieta alimentar muito calórica.
Lipodistrofia localizada
 Existem basicamente dois tipos 
de gordura abdominal. “A 
visceral, que, como o nome 
diz, esconde-se entre as 
vísceras e é a mais perigosa”, 
diz o endocrinologista, Alfredo 
Halpern (USP), e a 
subcutânea que fica sob a pele 
e está menos entranhada entre 
os órgãos.
 É fácil diferenciar uma da outra: 
se você deitar e sua barriga 
esparramar para os lados, é 
subcutânea. Se ficar rígida feito 
uma bolinha é visceral.
Lipodistrofia localizada
 Cada zona corresponde a um grupo 
muscular superior ou inferior.
 Zona 1: Sobre o umbigo e envolve a gordura 
acumulada sobre o reto superior abdominal. 
As mulheres do tipo triângulo invertido 
apresentam esta característica.
 Zona 2: abaixo do umbigo e envolve a 
gordura acumulada sobreo reto inferior 
abdominal e oblíquo. Mulheres tipo pêra e 
ampulheta
 Zona 3: Laterais do abdômen por sobre o 
oblíquo, gordura acumulada por sobre o 
transverso e oblíquo. Mulheres,- retângulo, 
triângulo invertido e maçã.
 Zona 4:Abaixo do umbigo, sobre o músculo 
oblíquo externo e transverso. Mulheres tipo 
pêra, retângulo, ampulheta e maçã.
Os formatos do corpo 
feminino
retângulo
oval triângulo invertido triângulo/pêra ampulheta
DISTRIBUIÇÃO CORPORAL DO 
TEC. ADIPOSO:
 Fatores: genético, hormonal e outros desconhecidos;
 2 tipos: Andróide e Ginóide;
 Andróide:
- Decorrente de hipertrofia adipocitária
- Gordura abdominal
- Diabetes, hipertensão arterial, doenças cardiovasculares, 
diabetes, AVC...
- Ombros mais largos, pernas grossas, sem cintura, sem glúteos 
avantajados.
- Ex: Malu Mader, Vera Fischer, Ivete Sangalo, Suzana Vieira...
- Respondem mais aos estímulos lipolíticos (receptores beta 
adrenérgicos: cafeína) 
Prof: Miriam Junqueira 75
Prof: Miriam Junqueira 76
GINÓIDE OU GINECÓIDE:
 Obesidade glúteo- femural;
 Não apresenta correlações com as 
complicações como no tipo andróide;
 É decorrente de hiperplasia adipocitária;
 Quadril largo, cintura fina.
 Sheila Carvalho, Scheila Melo, Juliana 
Paes...
 A maioria das mulheres.
Prof: Miriam Junqueira 77
Andróide e ginóide
 Dois são os tipos de obesidade: 
ginóide e andróide.
 A obesidade ginóide, mais comum 
entre as mulheres tem a gordura 
concentrada nas coxas e nas nádegas, 
é chamada popularmente de 
obesidade em pêra. 
 A andróide, incidente mais nos 
homens, a gordura se localiza mais no 
abdome, não superficialmente, mas 
entre suas vísceras, obesidade em 
maçã. Nesta obesidade abdominal, 
mesmo como peso dentro do 
normal, as doenças cardiovasculares 
são motivo de preocupação para os 
médicos, o que explica o porque, 
apesar das mulheres serem as 
maiores vítimas da obesidade, ela 
determine maiores prejuízos para os 
homens.
Andróide Ginóide
endomorfo mesomorfo
ANDRÓIDE X GINÓIDE:
Prof: Miriam Junqueira 79
Saber trabalhar segundo o biotipo
Estresse 
 É difícil descobrir se fatores psicológicos 
causam obesidade ou vice e versa.
Não balanceamento energético
 A obesidade resulta de um balanço energético positivo.
* O gasto de energia no controle da obesidade é tão importante
quanto a restrição alimentar.
Métodos de avaliação
 Peso/ altura
◦ Método comum
◦ Porém impossibilita identificar se o indivíduo apresenta 
grande massa muscular ou obesidade.
IMC
 IMC = Peso (Kg) / Altura ² (m)
 Tabela de classificação do IMC (OMS, 97)
◦ Baixo peso: <18,5
Normalidade: 18,5 – 24,9
Sobrepeso : 25,0 - 29,9
Obesidade I : 30,0 – 34,9
Obesidade II :35,0 – 39,9
Obesidade III :> 40
Dobras cutâneas
 Método mais utilizado para avaliar depósitos de 
gordura subcutânea.
 As medidas devem ser sempre realizadas no 
mesmo hemicorpo.
 Com o paciente em pé.
 Deverá ser realizada a média de 3 mensurações 
não consecutivas para maior confiabilidade.
Dobras cutâneas
Dobras cutâneas
Dobras cutâneas
Dobras cutâneas
Bioimpedância 
 Avalia a composição corporal
 A medida da bioimpedância é feita com a passagem 
de uma corrente elétrica alternada senoidal 
mínima, imperceptível pelo corpo, e calculada a 
partir do peso e altura da pessoa.
Bioimpedância 
• O tecido adiposo, tecido magro e a água resistem ou
atrasam esta passagem de formas diferentes.
• Medida da quantidade de cada um destes componentes
que formam seu peso total.
Perimetria 
 Determina os padrões de distribuição de
gordura e denota as mudanças na gordura
corporal após uma redução ponderal.
 Deve ser realizada com fita métrica inextensível.
 A partir de estruturas ósseas.
FIBROSE
Primária
 1ª. Fita- até 72 hs – DLM
Secundária
 2ª. Alfa- Hélice - do 4º. ao 7º. PO 
- DLM + US 
pulsado
Terciária
 3ª. Enovelada- do 7º. ao 15º. PO
- DLM + US contínuo
Prof. Izabela Dias
Como prevenir a fibrose???
Respeitar o repouso até 72h.
Diminuir o edema. 
Não gerar atrito no tecido.
Não mobilizar a pele.
Manter a cinta bem confortável
Manter um bom posicionamento no leito.
Conformação das Proteínas
A intervenção pós –operatória deve ser o 
mais precocemente possível, tendo como 
base a conformação das proteínas 
reparadoras dos tecidos 
(metaloproteinases)
Quaternária
 4ª. Fibrose- do 15º. ao 30º. PO 
- DLM + fibrinolítico ( Thiomucase)
ESTRIAS:
Prof: Miriam Junqueira 99
Estria
 É uma atrofia tegumentar adquirida, de
aspecto linear.
 A princípio avermelhadas, depois
esbranquiçadas e abrilhantadas (nacaradas).
Desequilíbrio elástico localizado Lesão da pele
Guirro e Guirro, 2004
Estrias
 Dispõem-se paralelamente uma às outras;
 Perpendiculares às linhas de fenda da pele;
 Bilateralidade
Estrias X Cicatriz 
Fibra colágena Fibra elástica SFA Fibroblasto
Estria Fina Esparsa Abundante Globular 
Diâmetro < Quiescente 
Volume < Secreção 0
Cicatriz Grossa Esparsa Pouca Estrelado 
Larga Ativo 
Compacta Secreção ++
Estrias - Fisiopatologia
Pele Normal Lesão Inicial Lesão Secundária
Linhas de Fenda da pele
ATROFIA TEGUMENTAR:
Prof: Miriam Junqueira 105
Formação das Estrias
1. Estiramento
2. Citocinas Inflamatórias
3. Rompimento Dérmico
4. Extravasamento sanguíneo e inflamação
5. Cicatriz atrófica
Formação das Estrias – Citocinas Inflamatórias
Associação com a presença de IL-1alfa
IL-1alfa: atua como potente indutor da ativação proteolítica do
pro-MMP-9
Pro-MMP-9: expresso após trauma cutâneo – age na
degradação dos componentes estruturais da membrana como
colágenos tipo IV e VII
Surgery, 2005 – Nov; 138 (5): 932-9
Formação das Estrias – Rompimento dérmico
Formação das Estrias – Extravasamento Sanguíneo e 
Inflamação
Etiologia 
 Teoria mecânica: estiramento da pele
com conseqüente ruptura ou perda de
fibras elásticas e colágenas.
• aumento no depósito de gordura no tecido
adiposo, com subseqüente dano as fibras elásticas e
colágenas.
Etiologia 
 Teoria endócrina: adolescentes obesos
ou não (atividade esteróides).
• SC tem depleção protéica, a pele e o tecido
subcutâneo são delgados.
• Os glicocorticóides resultam em redução na
espessura da pele.
Etiologia 
 Teoria infecciosa: processos infecciosos
provocam danos as fibras elásticas.
• Febre tifóide , febre reumática , hanseníase.
Tratamento a base de corticóides
Prof: Miriam Junqueira 114
SÍNDROME DE CUSHING:
Prof: Miriam Junqueira 115
PERÍODO GESTACIONAL:
Prof: Miriam Junqueira 116
Avaliação
 Cor da pele
 Ano da menarca
 Disfunções hormonais (supra renal,
diabetes)
 Medicamentos
 Propensão a quelóides
 Coloração das estrias
 Sensibilidade
 Localização
Flacidez
Definição: Atrofia da pele e/ou muscular levando a
diminuição da atividade motora e afrouxamento dos
tecidos cutâneos.
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Formas:
1) Flacidez Tissular: está relacionada ao envelhecimento da
pele, falta de hidratação e sol em excesso. A sua correção
depende da oxigenação dos tecidos e correção com cirurgia
plástica.
2) Flacidez Muscular: é a flacidez dos músculos pela falta de
exercício, gestação e dietas. A sua correção depende da
oxigenação dos tecidos associado sempre a exercícios que
favorecem a estimulação muscular. A massagem não atua na
melhora da massa muscular.
Guirro & Guirro, 2004
FLACIDEZ TISSULAR
 Decorrente do envelhecimento
fisiológico.
 Após a 3ª década ocorre uma
perda progressiva e contínua de
massa muscular, sendo
substituída por gordura.
 A maior incidência de casos é na
mulher, devido a fatores
hormonais e à gestação.
CAUSAS DA FLACIDEZ TISSULAR
 Predisposição genética
 Idade
 Maus hábitos alimentares ( de 
proteína) 
 Excesso de sol
 Sedentarismo
 Efeito sanfona (limite visco 
elástico ultrapassado)A formação de edema
 Edema é definido como acúmulo de 
líquido no espaço intersticial.
◦ Edemas intercelulares
 Edemas intracelulares só ocorre em função de um 
grande edema intercelular
 Sistema linfático: traz de volta para a
circulação a pequena quantidade de
proteínas e líquido em excesso que
extravasam do sangue para o interstício.
 Equilíbrio: vias de drenagem são
suficientes para evacuar o líquido trazido
pela filtragem.
◦ Quando o aporte de líquido filtrado é maior e
o sistema de drenagem não aumenta.
Forças que determinam o movimento do 
líquido através da membrana
 1. pressão capilar: força o líquido para fora dos vaso
 2. pressão do líquido intersticial: força o líquido para dentro do vaso
 3. pressão coloidosmótica plasmática: pressão negativa para o líquido 
entrar no vaso
 4. pressão coloidosmótica intersticial: pressão negativa para o líquido 
sair do vaso
Equilíbrio de Starling
 Em condições normais, existe um estado 
próximo ao equilíbrio.
 A quantidade de líquido que é filtrado é 
quase a mesma que retorna a circulação.
 Causas possíveis para a formação de 
edema intersticial:
◦ Filtração elevada
◦ Fluxo linfático reduzido
Pressão capilar elevada
 Pressão do capilar sanguíneo
 Normalmente afeta capilar venoso
 A elevada pressão sanguínea venosa 
ocorre nos membros inferiores.(estase 
circulatória)
Pressão capilar elevada
 São edemas pobres em proteínas,
 Permeabilidade capilar está normal,
 São depressíveis à palpação,
 Podem ser simétricos ou assimétricos 
(doenças venosas)
Força oncótica baixa
 É a pressão ou sucção que a proteína do
sangue retém líquido ou atrai os líquidos
do interstício.
Força oncótica baixa
 Proteínas abundantes: albumina
 A redução na concentração de proteínas, 
reduz a pressão oncótica
Força oncótica baixa
 Permeabilidade normal
 Edemas simétricos
 Depressível a palpação
Permeabilidade capilar elevada
 Permeabilidade vascular ou porosidade 
vascular
 Saída acentuada das proteínas dos 
capilares sanguíneos levando a formação 
de edemas
Permeabilidade capilar elevada
 A saída de proteínas para o inerstício não 
leva a um linfoedema, pois a proteína é 
retirada do meio pelo sistema linfático.
Permeabilidade capilar elevada
 Tipo mais comum : edema inflamatório
 Pode se apresentar simétrico ou não
Redução do fluxo linfático
 Debilidade do sistema linfático:
◦ Vasos linfáticos 
◦ Linfonodos
Vem acompanhada com redução do transporte 
linfático.
 Edema difuso de uma determina- da região do 
corpo 
◦ disfunção do sistema linfático superficial e, apenas 
em raras ocasio ̃es, atinge o sistema linfático 
profundo. 
◦ Há um acu ́mulo de líquidos e proteínas no tecido 
celular subcutâneo, 
◦ promovendo um aumento das medidas do mesmo. 
 Ale ́m disso, ocorrem aumento de peso, alterac ̧ão 
funcional e modificac ̧ão do fator este ́tico do organismo. 
Redução do fluxo linfático
 Lesões primárias:
◦ Hipoplasia dos vasos
◦ Linfangectasias ( insuficiência valvular)
◦ Fibrose dos linfonodos 
Redução do fluxo linfático
 Lesões secundárias:
◦ Cirurgias
◦ Radiações
◦ Ferimentos
◦ Inflamações 
◦ Tumores 
Lesões funcionais do sistema linfático
 Bomba muscular debilitada:
◦ Paralisia do linfangion (inflamações, 
medicamentos, toxinas)
Lesões funcionais do sistema linfático
 Compressão dos vasos linfáticos
◦ Roupas apertadas
◦ Obesidade mórbida
◦ Tumores benignos
LINFEDEMA
 Função do sistema linfático;
 Causas de formação do linfedema;
 Ocorrência pós mastectomia;
 Efeito da radio e quimioterapia;
 Efeitos do acúmulo de líquido no membro.

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