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- Hepatite é a inflamação do tecido hepático 
 - Vírus que causam hepatite: A, B, C,D , E 
- Etiologia: 
• Infecciosa x não-infecciosa 
bactérias substâncias 
tóxicas 
(álccol/drogas) 
fungos doenças 
autoimunes 
vírus 
protozoários 
 
- O termo hepatite viral refere-se aos vírus 
com tropismo preferencial pelo fígado, no 
caso do vírus A, B, C, D, E 
- Quando sintomática, a hepatite pode 
apresentar, mesmo sendo causada por vírus 
diversos, sintomas semelhantes, como: 
• Anorexia (falta de apetite) 
• Náuseas 
• Vômitos 
• Desconforto ou dor abdominal 
(hipocôndrio direito) 
• Febre 
• Calafrios 
• Fadiga 
• Dor muscular 
• Dor articular 
• Icterícia (pele e mucosa amarelada) 
• Colúria (urina escura) 
• Acolica fecal (fezes claras) 
• Prurido 
- Clinicamente, não se diferencia uma hepatite 
de outra, pois as manifestações clínicas são 
muito parecidas 
ICTERÍCIA/COLURIA/ACOLIA FECAL 
- Hemácias ao serem destruídas no baço (120 
dias) se têm uma liberação de bilirrubina para 
o sangue 
- Um dos papéis do fígado é captar a 
bilirrubina circulante no sangue, metabolizá-la 
e excretá-la em direção aos intestinos, para 
que a mesma seja eliminada nas fezes 
- Na hepatite, com o comprometimento 
hepático, há uma perda do fígado da 
capacidade de metabolizar e/ou eliminar a 
bilirrubina que é constantemente produzida 
pelo baço, resultando em acúmulo de 
bilirrubina no sangue, que extravasa para pele 
e mucosas 
- Forma aguda: sintomática (icterícia ou 
anictérica) e assintomática 
- Forma fulminante (gravidade-óbitos) 
- Resolução (cura): 
- Forma crônica (são vista mais na hepatite 
C, D, B e menos comumente na hepatite E, 
não existe evolução da hepatite A para a 
cronicidade) : portador crônico assintomático, 
com: 
• Forma ativa da infecção 
• Recidiva (reaparecimento de 
sintomas) 
• Cirrose (evolução complicada, que 
pode resultar em insuficiência 
hepática) 
• Neoplasia hepática 
- Alguns outros vírus, além de bactérias e 
protozoários podem causar um quadro 
transitório de hepatite 
- Vírus: 
• Vírus da febre amarela 
• Citomegalovírus 
• Vírus do herpes simples 
• Vírus da rubéola 
• Enterovírus 
 
 
- Bactérias: 
• Leptospira sp 
• Treponema pallidum 
• Neisseria 
- Protozoários: 
• Amebíase 
• Toxoplasmose 
- Doenças de etiologia não infecciosa: 
• Obstrução biliar 
• Cirrose biliar primária 
• Toxicidade 
• Reações de hipersensibilidade por 
fármacos 
 
 
- Genoma: RNA, apresenta uma proteína Vpg, 
ligada ao seu RNA 
- Polaridade + 
- Estável: acidez (pH1), solventes, 
detergentes, água salgada, dessecação a 4 C 
durante a semana, 56 C por 30 minutos 
- Inativado: tratamento da água potável com 
cloro, formailina (0,35% a 37 C por 72 horas), 
radiação ultravioleta 
PATOGÊNESE 
- Ocorre normalmente após a ingestão de 
água ou alimentos contaminados, com 
amostras fecais de indivíduos que estão 
infectados com vírus da hepatite A. Após 
ingerido, penetra na corrente sanguínea, pelo 
revestimento epitelial da orofaringe, ou do 
instestino, para atingir seu alvo (células 
hepáticas), se replicando em hepatócitos e 
células de Gurf, sendo posteriormente 
liberado na bile, e depois para as fezes. O 
vírus é excretado nas fezes em grande 
quantidade, e isso ocorre 10 dias antes do 
aparecimento de sintomas ou do 
aparecimento da detecção de anticorpos. 
- O vírus da hepatite A, tem uma replicação 
lenta, sem produzir efeitos citopáticos, 
aparentes 
EPIDEMIOLOGIA 
- A proteção do anticorpos, contra a 
reinfecção é duradora 
- Esse vírus não causa infecção crônica, pois 
está sempre associado a infecção aguda 
sintomática ou assintomática 
- Tramissão oral-fecal 
- Se dissemina por meio da água e alimentos 
contaminados, maõs sujas e frutos do mar ( 
alimentam-se por filtração, concentrado de 
partículas virais) 
- Frequente a sua ocorrência em pessoas que 
manuseiam alimentos, como em 
restaurantes, creches e locais com 
aglomeração, locais com ausência de 
saneamento básico e deficiência nesse 
sistema 
TRATAMENTO 
- Não existe tratamento para antiviral 
específico para o vírus da hepatite A 
- São adotados tratamento para paciente 
sintomáticos, que está sentido dor, naúseas e 
outros, recebendo medicação para o que está 
sentido 
PREVENÇÃO 
- Medidas gerais de saneamento e higiene ( 
lavagem das mãos e dos alimentos) 
- Vacina de vírus inativado ( criança de 1 até 2 
anos imcompleto, em 1 dose) 
- Imunoglobulina específica ( até 2 semanas 
pós exposição) 
 
 
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL 
 
 
 
 
 
- Feito pela sorologia (detecção de anticorpos 
IgM ou IgG) 
- Geralmente a detecção de anticorpos IgM, 
pode ser dosado na fase inicial da doença e 
2 ou 3 semanas depois 
- A detecção dos vírus nas fezes ocorre na 
fase inicial da doença, e desaparece dentro de 
duas semanas após o início da apresentação 
de sintomas e sinais 
- Locais de detecção: fígado, fezes, bile e 
sangue 
- Nas fezes é detectado duas semanas antes 
até duas semanas depois da apresentação de 
sinais e sintomas (icterícia) 
- As enzimas hepáticas não são dosagens 
especificas para o VHA, podendo ser 
alteradas em várias doenças hepáticas 
 
 
 
 
 
 
 
- Vírus de DNA circula, e fita parcialmente 
dupla 
- Cópias do genoma viral se integra aos 
hepatócitos dos hospedeiros, permanecendo 
em latência 
- Possui os seguintes antígenos: 
• Superfície HBsAg que está presente 
no envelope 
• HBcAg que é um antígeno do núcleo 
capsídeo 
• HBeAg que está associado ao núcleo 
capsídeo do vírus 
- A replicação viral ocorre por meio de um 
intermediário de RNA, produzindo e liberando 
partículas antigênicas (HBsAg). O vírus 
codifica e carrega uma transcriptase reversa 
- O genoma da hepatite B, pode-se integrar ao 
cromossomo do hospedeiro 
- Circula no sangue e replica-se nos 
hepatócitos, com alta replicação, sendo um 
vírus altamente infectivo 
- Sobrevive até uma semana fora do corpo 
humano 
- Tem uma vida de um a três dias no plasma, 
e de 10 a 100 dias no hepatócito 
TRANSMISSÃO 
- Paraenteral, ou seja, através do sangue 
- Sexual 
- Vertical (mãe para o filho), seja durante o 
período perinatal, no momento do parto ou 
pós-natal na amamentação 
PATOGÊNESE 
- Evolui: 
• Forma aguda (sintomática ou 
assintomática), resolvida dentro de 6 
meses 
• Forma fulminante (gravidade-óbitos) 
• Forma crônica (cirrose-carcinoma 
hepatocelular primário) 
- É um vírus encontrado nas secreções 
humanas 
- Dias após a infecção o vírus começa a ser 
replicado no fígado, por aproximadamente 45 
dias ou mais não é manifestado qualquer 
sintoma dessa infecção, caso esses sintomas 
sejam produzidos a sua principal causa é a 
imunopatologia associada a essa infecção. 
Geralmente essa infecção processe por um 
período longo sem provocar danos no fígado 
- O acúmulo intracelular do antígeno de 
superfície, pode causar sintomatologia, até 
que a infecção seja resolvida, que bloquei a 
ação de anticorpos neutralizantes, o que limita 
a capacidade de resolução da infecção 
- Crianças tem menor capacidade de 
resolução por esse vírus, pois apresenta uma 
imunidade mediada por células ainda imatura, 
tendo uma maior chance de ser tornar um 
portador crônico 
DIAGNÓSTICO 
- Através de marcadores sorológicos 
(antígenos do VHB e/ou anticorpos contra 
estes antígenos) 
 
VACINA 
-É produzido em leveduras por uma técnica de 
DNA recombinante, no qual se utiliza o 
antígeno de superfície da hepatite B 
- É indicada para indivíduos frequentemente 
expostos a sangue, como profissionais de 
saúde, viajantes que vão para regiões de 
infecções endêmicas, paciente com DST’s, 
usuários de drogas endovenosas, 
transplantados 
- Imunoglobulina contra a hepatite B 
(HBIV), é preparada apartir do soro de 
pacientes que se recuperam da hepatite B. 
Conferindo imunidade passiva imediata a 
indivíduos expostos a sangue de pessoas 
HBsAg + (acidentes com agulhas ou 
instrumentos pérfuro-cortantes contaminadas 
com sangue destas pessoas) 
 
- Estrutura: 
• 30 a 60 nm de diâmetro 
• Genoma de RNA fita simples 
• Polaridade + 
• Envelopado 
- Taxonomia: 
• Família Flaviviridae 
• Gênero Hepacivirus 
- Causa infecções em humanos e chimpanzés 
- Replica-se no fígado e em células 
mononucleares do sangue periférico 
TRANSMISSÃO 
- Parenteral (via sanguínea) 
- Sexual 
- Vertical 
- Entre os grupos de risco para a infecção por 
este vírus, estão as pessoas infectadas por 
HIV, usuários de drogas endovenosa, 
transplantados ( pois antes não havia a 
triagem para doação de sangue e de órgãos), 
profissionais de saúde que podem sofrer 
acidentes com perfurocortantes, entre outros 
PATOGENIA 
- Pessoas infectadas pela hepatite C, 
apresenta resposta imune ao vírus, porém a 
replicação do vírus durante a infecção pode 
resultar em mudanças que escapam a 
resposta imune 
- O vírus da hepatite C, tem habilidade de 
permanecer ligado à célula e prevenir a morte 
celular, devido ser um oncovírus 
- Pode fugir a ação de interferon, mudar a 
antiginecidade 
- As respostas imunes podem causar danos 
ao tecido hepático 
- Anticorpo contra a hepatite C, não é um 
anticorpo protetor 
EVOLUÇÃO DA INFECÇÃO 
- 2- 12 semanas após a exposição indivíduos 
podem apresentar sintomas de doença aguda, 
- Hepatite aguda com recuperação total 15% 
dos casos 
- Hepatite fulminante (muito raro) 
- Hepatite crônica (70%-80%), com o 
desenvolvimento de cirrose e neoplasia 
hepática 
- A hepatite C, é a que mais evolui para a 
cronicidade 
- Com o desenvolvimento de cirrose ou 
neoplasia hepatica 
DIAGNÓSTICO 
- Detecção do anticorpo anti-VHC 
- Detecção do genoma do VHC, por técnica de 
biologia molecular 
-Soroconversão 
 
 
 
- Causa a hepatite D ou hepatite delta 
- É um vírus cujo genoma é de RNA fita 
simples circular 
- É um vírus incompleto, que requer a 
função auxiliar do VHB (hepatite B) para se 
replicar e para sua transmissão 
- Ele necessita do HBsAg (envelope do VHB) 
para sua replicação e transmissão 
- Ag delta e anti-Ac delta é detectado em 
pacientes infectados pelo vírus da hepatite D 
- O antígeno delta é encontrado em 
determinadas do HBsAg, ou seja, o vírus da 
hepatite D e revestido com o envelope do 
vírus da hepatite B 
TRANSMISSÃO 
- Sexual: relação sexual com um parceiro 
infectado 
- Parenteral: uso de drogas injetáveis que 
envolva o compartilhamento de agulhas, 
seringas ou equipamento de preparação de 
drogas 
- Vertical: nascimento de uma mãe infectada 
(raro) 
- Contato com sangue ou feridas abertas de 
uma pessoa infectada 
- Agulhas picadas ou exposição a 
instrumentos cortantes infectado pelo vírus da 
hepatite D 
- Compartilhamento de itens como por 
exemplo, lâminas de barbear e escovas de 
dente) com uma pessoa infectada. 
 
GRUPOS DE RISCOS 
- Pessoas cronicamente infectadas com HBV 
- Bebês nascidos de mães infectadas com 
HDV 
- Parceiros sexuais de pessoas infectadas 
com HDV 
- Homens que fazem sexo com homens 
- Pessoas que injetam drogas 
- Contatos domiciliares de pessoas com 
infecção por HDV 
- Trabalhadores de saúde e segurança pública 
em risco de exposição ocupacional a sangue 
ou fluidos corporais contaminados com 
sangue 
- Pacientes em hemodiálise 
CONTÁGIO: 
 - Co- infecção: A aquisição do vírus da 
hepatite D, resulta em uma infecção. Se o 
indivíduo não é infectado pelo vírus da 
hepatite B, mas adquire simultaneamente o 
vírus da hepatite D e B 
- Superinfecção: O indivíduo que já é 
infectado pelo vírus da hepatite B, e adquire o 
vírus da hepatite D 
1.Existem diferenças na apresentação de 
sintomas em pessoas co-infectadas pelos 
VHB/VHD ou superinfectadas por estes vírus? 
R= Pessoas com co-infecção, apresentam a 
fase aguda da doença, no qual os sintomas 
podem variar de leve a grave, inclusive com a 
forma de hepatite fulminante. A maioria das 
pessoas irá ter uma infecção autolimitada, e 
menos de 5% desenvolve a forma crônica, 
além disso é mais provável ocorrer 
insuficiência hepática. Indivíduos com 
superinfecção, acelera o processo de 
hepatite crônica em 70 a 80% 
EPIDEMIOLOGIA 
- Distribuição mundial, infectando cerca de 5% 
dos exportadores do vírus da hepatite D 
- Endêmico no sul da Itália, Bacia Amazônica 
e parte da África e Oriente médio 
DIAGNÓSTICO 
- Feito com a presença de anticorpos, anti-
vírus da hepatite B ou pela detecção do 
antígeno delta 
- Detecção do genoma do DNA do vírus da 
hepatite D, por técnica de biologia molecular 
TRATAMENTO 
- Não existe uma droga específica contra o 
vírus da hepatite D 
PREVENÇÃO 
- Prevenção do vírus da hepatite D, é a 
mesma do vírus da hepatite B 
 
- Familia: Hepeviridae 
- Gênero: Orthohepevirus 
- Vírus icosaédricos, 24-34 nm, não-
envelopado. 
- Genoma de RNA fita simples polaridade + 
- O vírus pode ser transmitido por água ou 
alimentos contaminados, pela fezes de 
indivíduos contaminados pelo vírus da 
hepatite E 
- É uma zoonose (suínos, aves e muito 
provavelmente em alguns animais silvestres 
de hábito peridomiciliares podem transmitir 
essa infecção ao homem). 
- Casos adquiridos por transfusão (raro) 
- As crianças toleram melhor a infecção, 
enquanto os adultos apresentam formas mais 
graves, principalmente as grávidas (terceiro 
trimestre) que desenvolvem a hepatite 
fulminante em 15% dos casos. 
- Diagnóstico : sorologia (IgM e IgG contra o 
VHE)

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