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PREFEITURA MUNICIPAL DE AREAL SECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL, CIDADANIA E HABITAÇÃO CAPACITAÇÃO DE FACILITADORES E ORIENTADORES SOCIAIS PARA O SERVIÇO DE CONVIVÊNCIA E FORTALECIMENTO DE VÍNCULOS Marco Regulatório A Assistência Social está preconizada na Constituição Federal de 1988 como política integrante da Seguridade Social. MARCO REGULATÓRIO - Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS Nº 8742/1993) A LOAS foi alterada no ano de 2011 pela Lei Nº 12435 que instituiu o Sistema Único de Assistência Social - SUAS. O Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos está inserido no SUAS no âmbito da Proteção Social Básica sendo referenciado aos Centros de Referência de Assistência Social – CRAS. TIPIFICAÇÃO NACIONAL DOS SERVIÇOS SOCIOASSISTENCIAIS E SCFV Resolução nº 109 de 2009 – Conselho Nacional de Assistência Social Define o Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos: Trabalho realizado em grupos; Complementar ao trabalho social com as famílias; Prevenção de situações de risco social; Matricialidade sociofamiliar com base no território; Promover trocas culturais e de vivências; Tipificação Nacional dos Serviços Socioassistenciais e SCFV Desenvolver o sentimento de pertença e de identidade; Incentivar a socialização e a vivência comunitária; Possui caráter preventivo e proativo; Pautado na defesa e afirmação dos direitos e no desenvolvimento de capacidades e potencialidades; Com vistas ao alcance de alternativas emancipatórias; Caráter intergeracional e a heterogeneidade (etnias, raças, sexo, pessoas com deficiência, dentre outros). Tipificação Nacional dos Serviços Socioassistenciais e o SCFV Os grupos segundo a Tipificação são organizados por faixas etárias: 0 a 6 anos; 6 a 15 anos; 15 a 17 anos; Idosos. OBS: 18 a 59 anos não está na Tipificação, mas é público do PAIF e podem ser inseridos no serviço, entretanto, não há repasse de cofinanciamento. Público Alvo Crianças e adolescentes com deficiência, com prioridade para as beneficiárias do BPC; Crianças e adolescentes cujas famílias são beneficiárias de programas de transferência de renda; Crianças e adolescentes encaminhados pelos serviços da proteção social especial: Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI); Serviço de Proteção e Atendimento Especializado a Famílias e Indivíduos (PAEFI); reconduzidas ao convívio familiar após medida protetiva de acolhimento; e outros; Público Alvo Crianças residentes em territórios com ausência ou precariedade na oferta de serviços e oportunidades de convívio familiar e comunitário; Crianças que vivenciam situações de fragilização de vínculos. Público Alvo Crianças e adolescentes de famílias com precário acesso a renda e a serviços públicos e com dificuldades para manter; Adolescentes e Jovens egressos de medida socioeducativa de internação ou em cumprimento de outras medidas socioeducativas em meio aberto, conforme disposto no Estatuto da Criança e do Adolescente; Adolescentes e Jovens em cumprimento ou egressos de medida de proteção, conforme disposto no Estatuto da Criança e do Adolescentes; Adolescentes e Jovens egressos ou vinculados a programas de combate à violência e ao abuso e à exploração sexual; Adolescentes e Jovens fora da escola. Público Alvo Idosos beneficiários do Benefício de Prestação Continuada; Idosos de famílias beneficiárias de programas de transferência de renda; Idosos com vivências de isolamento por ausência de acesso a serviços e oportunidades de convívio familiar e comunitário e cujas necessidades, interesses e disponibilidade indiquem a inclusão no serviço. OBJETIVOS Complementar o trabalho social com família, prevenindo a ocorrência de situações de risco social e fortalecendo a convivência familiar e comunitária; Prevenir a institucionalização e a segregação de crianças, adolescentes, jovens e idosos, em especial, das pessoas com deficiência, assegurando o direito à convivência familiar e comunitária; Promover acessos a benefícios e serviços socioassistenciais, fortalecendo a rede de proteção social de assistência social nos territórios; Objetivos Promover acessos a serviços setoriais, em especial das políticas de educação, saúde, cultura, esporte e lazer existentes no território, contribuindo para o usufruto dos usuários aos demais direitos; Oportunizar o acesso às informações sobre direitos e sobre participação cidadã, estimulando o desenvolvimento do protagonismo dos usuários; Possibilitar acessos a experiências e manifestações artísticas, culturais, esportivas e de lazer, com vistas ao desenvolvimento de novas sociabilidades; Objetivos Favorecer o desenvolvimento de atividades intergeracionais, propiciando trocas de experiências e vivências, fortalecendo o respeito, a solidariedade e os vínculos familiares e comunitários. Aquisições dos Usuários Vivenciar experiências pautadas pelo respeito a si próprio e aos outros, fundamentadas em princípios éticos de justiça e cidadania; Vivenciar experiências que possibilitem o desenvolvimento de potencialidades e ampliação do universo informacional e cultural; Vivenciar experiências potencializadoras da participação social, tais como espaços de livre expressão de opiniões, de reivindicação e avaliação das ações ofertadas, bem como de espaços de estímulo para a participação em fóruns, conselhos, movimentos sociais, organizações comunitárias e outros espaços de organização social; Aquisições dos Usuários Vivenciar experiências que possibilitem o desenvolvimento de potencialidades e ampliação do universo informacional e cultural; Vivenciar experiências que contribuam para a construção de projetos individuais e coletivos, desenvolvimento da autoestima, autonomia e sustentabilidade; Vivenciar experiências de fortalecimento e extensão da cidadania; Aquisições dos Usuários Vivenciar experiências para relacionar-se e conviver em grupo, administrar conflitos por meio do diálogo, compartilhando outros modos de pensar, agir, atuar; Vivenciar experiências que possibilitem lidar de forma construtiva com potencialidades e limites; Vivenciar experiências de desenvolvimento de projetos sociais e culturais no território e a oportunidades de fomento a produções artísticas; Aquisições dos Usuários Ter reduzido o descumprimento das condicionalidades do PBF; Contribuir para o acesso a documentação civil; Ter acesso a ampliação da capacidade protetiva da família e a superação de suas dificuldades de convívio; Ter acesso a informações sobre direitos sociais, civis e políticos e condições sobre o seu usufruto; Ter acesso a atividades de lazer, esporte e manifestações artísticas e culturais do território e da cidade; Aquisições dos Usuários Ter acesso benefícios socioassistenciais e programas de transferência de renda; Ter oportunidades de escolha e tomada de decisão; Poder avaliar as atenções recebidas, expressar opiniões e reivindicações; Apresentar níveis de satisfação positivos em relação ao serviço; Aquisições dos Usuários Ter acesso a experimentações no processo de formação e intercâmbios com grupos de outras localidades e faixa etária semelhante. Situações Prioritárias 1. Situação de Isolamento Pessoa que está adoecida, submetida a longos tratamentos, sequelas de acidentes, com deficiência e/ou envelhecimento com restrições de deslocamento. A partir do isolamento outras vulnerabilidades são ocasionadas. OBS: o isolamento geográfico por si só não pode ser considerado como situação de isolamento proritária. Situações Prioritárias 2. Trabalho Infantil O SCFV realiza o atendimento a crianças e adolescentes que estão em situação de trabalho infantil e/ou dela retirados, visando garantir especialmente o direito à convivência familiar e comunitária, além de outros objetivos descritos na Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais (Resolução CNAS n. 109/2009). Situações Prioritárias 3. Vivência de violênciaOs estudos sobre violência reconhecem que ela se manifesta de diferentes formas: violência verbal, física, psicológica, doméstica, intrafamiliar, patrimonial, entre outras. Em muitas situações, essas violências se manifestam de forma associada, ou seja, juntas. Situações Prioritárias 4. Vivência de negligência Consiste na omissão injustificada por parte dos responsáveis em supervisionar ou prover as necessidades básicas da criança, adolescente, pessoa idosa ou pessoa com deficiência, os quais, face ao estágio do desenvolvimento no qual se encontram e/ou de suas condições físicas e psicológicas, dependem de cuidados constantes. Pode representar risco à segurança e ao desenvolvimento do indivíduo, podendo incluir situações diversas, como por exemplo: privação de cuidados necessários à saúde e higiene; descumprimento do dever de encaminhar a criança ou adolescente à escola; deixar a pessoa sozinha em situação de risco à sua segurança, etc. Situações Prioritárias 5. Fora da escola ou com defasagem escolar superior a dois anos A interrupção implica em abandono dos estudos ou evasão escolar. A retenção poderá ocorrer devido a situações de repetência escolar, de modo que o estudante passa a vivenciar uma defasagem em relação ao ano/série/ciclo em que deveria estar na escola e sua faixa etária. Em algumas situações, esse descompasso passa a ser incompatível com a organização (seriada ou em ciclos) estabelecida para o sistema regular de ensino. Situações Prioritárias 6. Em situação de acolhimento Situação em que famílias e/ou indivíduos com vínculos familiares rompidos ou fragilizados são atendidos em diferentes equipamentos e permanência provisória ou longa a depender de cada situação, garantindo a privacidade, o respeito aos costumes, às tradições, à diversidade de ciclos de vida, arranjos, raça/etnia, deficiência, gênero e orientação sexual, a fim de ter garantida sua proteção integral. OBS: O SCFV não poderá ser executado nas unidades de acolhimento. Situações Prioritárias 7. Em cumprimento de medida socioeducativa em meio aberto É importante ressaltar que a participação dos adolescentes e jovens em cumprimento de medida socioeducativa nos grupos de convivência do SCFV complementa o acompanhamento familiar que é realizado no âmbito do Serviço de Proteção e Atendimento Especializado a Famílias e Indivíduos (PAEFI), tendo, em relação a estes, os mesmos objetivos que estão descritos para os demais adolescentes que participam do serviço. Situações Prioritárias 8. Egressos de medidas socioeducativas As medidas socioeducativas têm duração máxima de três anos, e podem ser reavaliadas a qualquer momento pelo Judiciário. O adolescente ou jovem que cumpriu inteiramente sua medida, seja em meio aberto ou fechado, é considerado egresso de medidas socioeducativas. Situações Prioritárias 9. Abuso Sexual e ou Exploração Sexual Quando há prática de violência sexual, independentemente de contato físico. Situações Prioritárias 10. Com medidas de proteção do Estatuto da Criança e Adolescente (art. 101) Medidas de proteção são as aplicadas por autoridade competente (juiz, promotor, conselheiro tutelar) a crianças e adolescentes que tiveram seus direitos fundamentais violados ou ameaçados. Situações Prioritárias 11. Em situação de rua Crianças e adolescentes submetidos a situações de risco pessoal e social nos espaços públicos devem ser observados com prioridade pelas políticas sociais em razão de sua condição peculiar de seres em desenvolvimento e em face do disposto no Estatuto da Criança e do Adolescente, segundo o qual nenhuma criança ou adolescente deverá ser objeto de qualquer forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão. Situações Prioritárias 12. Vulnerabilidade no que diz respeito às pessoas com deficiência A habilitação e reabilitação na assistência social se realiza por meio de programas, projetos, benefícios e pela oferta dos serviços socioassistenciais tipificados, entre os quais está o SCFV. Para possibilitar a inclusão das pessoas com deficiência, patologias crônicas e/ou dependências, deve “desenvolver ações intergeracionais; garantir a heterogeneidade na composição dos grupos; atender pessoas com deficiência, patologias crônicas e/ou dependência, independente da faixa etária; viabilizar o acesso às tecnologias assistivas. Técnico de Referência do SCFV É o profissional de nível superior que integra a equipe do CRAS responsável pelo acompanhamento acompanhamento da execução do serviço, especialmente por meio de participação sistemática nas atividades de planejamento e assessoria ao Orientador Social. Atribuições do Técnico de Referência ● conhecer as situações de vulnerabilidade social e de risco das famílias beneficiárias de transferência de renda (BPC, PBF e outras) e das potencialidades do território de abrangência do CRAS; ● acolher, ofertar informações e encaminhar as famílias usuárias do CRAS ao serviço; ● realizar atendimento individualizado e visitas domiciliares a famílias referenciadas ao CRAS; ● desenvolver atividades coletivas e comunitárias no território; Atribuições do Técnico de Referência do SCFV ● responsabilizar-se tecnicamente pela oferta do SCFV, tendo em vista as diretrizes nacionais, dentro de suas atribuições específicas; ● encaminhar usuários ao SCFV; ● divulgar o serviço no território e participar da definição dos critérios de inserção dos usuários no serviço; ● assessorar as unidades que desenvolvem o SCFV no território; Atribuições do Técnico de Referência do SCFV ● assessorar tecnicamente ao(s) orientador(es) social(ais) do SCFV nos temas relativos aos eixos orientadores do serviço e às suas orientações técnicas, bem como ao desligamento de usuários do serviço e quanto ao planejamento de atividades; ● acompanhar os grupos existentes nas unidades ofertantes do serviço; ● manter registro do planejamento do SCFV no CRAS; ● articular ações que potencializem as boas experiências no território de abrangência do CRAS; ● avaliar, com as famílias, os resultados e impactos do SCFV Orientador Social O orientador social tem atuação constante junto ao(s) grupo(s) do SCFV e é responsável pela criação de um ambiente de convivência participativo e democrático. Atribuições do Orientador Social ● desenvolver atividades socioeducativas e de convivência e socialização visando à atenção, defesa e garantia de direitos e proteção aos indivíduos e famílias em situações de vulnerabilidade e/ou risco social e pessoal, que contribuam com o fortalecimento da função protetiva da família; ● organizar, facilitar oficinas e desenvolver atividades individuais e coletivas de vivência nas unidades e/ou, na comunidade; ● acompanhar, orientar e monitorar os usuários na execução das atividades; ● apoiar na organização de eventos artísticos, lúdicos e culturais nas unidades e/ou na comunidade; Atribuições do Orientador Social ● apoiar na elaboração de registros das atividades desenvolvidas, subsidiando a equipe com insumos para a relação com os órgãos de defesa de direitos e para o preenchimento do Plano de Acompanhamento Individual e/ou familiar; ● participar das reuniões de equipe para o planejamento das atividades, avaliação de processos, fluxos de trabalho e resultado; ● desenvolver atividades que contribuam com a prevenção de rompimentos de vínculos familiares e comunitários, possibilitando a superação de situações de fragilidade social vivenciadas; apoiar na identificação e acompanhamento das famílias em descumprimento de condicionalidades; Atribuições do Orientador Social ● acompanhar o ingresso, frequência e o desempenho dos usuários nos cursos para os quais foram encaminhados por meio de registros periódicos. Facilitador Social ,Responsável pela realização de oficinas de convívio por meio do esporte, lazer, arte e cultura e outras.Promove atividades de integração para o grupo a partir das quais devem ser alcançadas os objetivos propostos no planejamento. Eixos que orientam o SCFV 1. Convivência Social As ações e atividades devem estimular o convívio social e familiar, aspectos relacionados ao sentimento de pertença, à formação da identidade, à construção de processos de sociabilidade, aos laços sociais e às relações de cidadania. São sete os subeixos, denominados capacidades sociais: capacidade de demonstrar emoção e ter autocontrole; capacidade de demonstrar cortesia; capacidade de comunicar-se; capacidade de desenvolver novas relações sociais;capacidade de encontrar soluções para os conflitos do grupo; capacidade de realizar tarefas em grupo; capacidade de promover e participar da convivência social em família, grupos e território. Eixos que orientam o SCFV 2. Direito de Ser As atividades do SCFV devem promover experiências que potencializem a vivência desses ciclos etários em toda a sua pluralidade. Tem como subeixos: direito a aprender e experimentar; direito de brincar; direito de ser protagonista; direito de adolescer; direito de ter direitos e deveres; direito de pertencer; direito de ser diverso; direito à comunicação. Eixos que orientam o SCFV 3. Participação Tem como foco estimular, mediante a oferta de atividades planejadas, a participação dos usuários nas diversas esferas da vida pública, a começar pelo SCFV, passando pela família, comunidade e escola, tendo em mente o seu desenvolvimento como sujeito de direitos e deveres. Tem com subeixos: participação no serviço; participação no território; participação como cidadão. SCFV E PROGRAMA MAIS EDUCAÇÃO As crianças, adolescentes e jovens que participam do PME são, em muitas localidades, os mesmos que demandam participação no SCFV. O trabalho intersetorial, a articulação e a complementariedade das ações entre o SCFV e o PME podem promover o atendimento integrado dos usuários, de maneira a garantir as competências de cada área, a Assistência Social e a Educação. Contribuem, ainda, para a superação da condição de vulnerabilidade do usuário e proporcionam para as gestões locais a aproximação das equipes e o (re)conhecimento dos equipamentos integrados no território, em sua capilaridade e diversidade, fortalecendo a intersetorialidade das ações. Princípios Éticos Para os Trabalhadores da Assistência Social ● defesa intransigente dos direitos socioassistenciais; ● compromisso em ofertar serviços, programas, projetos e benefícios de qualidade que garantam a oportunidade de convívio para o fortalecimento de laços familiares e sociais; ● promoção aos usuários do acesso a informação, garantindo conhecer o nome e a credencial de quem os atende; ● proteção à privacidade dos usuários, observado o sigilo profissional, preservando sua privacidade e opção e resgatando sua historia de vida; Princípios Éticos Para os Trabalhadores da Assistência Social ● compromisso em garantir atenção profissional direcionada para construção de projetos pessoais e sociais para autonomia e sustentabilidade; ● reconhecimento do direito dos usuários a ter acesso a benefícios e renda e a programas de oportunidades para inserção profissional e social; ● incentivo aos usuários para que estes exerçam seu direito de participar de fóruns, conselhos, movimentos sociais e cooperativas populares de produção; Princípios Éticos Para os Trabalhadores da Assistência Social ● garantia do acesso da população a política de assistência social sem discriminação de qualquer natureza (gênero, raça/etnia, credo, orientação sexual, classe social, ou outras), resguardados os critérios de elegibilidade dos diferentes programas, projetos, serviços e benefícios; ● devolução das informações colhidas nos estudos e pesquisas aos usuários, no sentido de que estes possam usá-las para o fortalecimento de seus interesses; ● contribuição para a criação de mecanismos que venham desburocratizar a relação com os usuários, no sentido de agilizar e melhorar os serviços prestados. Questões Éticas - Metodologia É obrigatório que o usuário esteja cadastrado no CRAS ou CREAS; Não é permitido falar sobre política partidária durante as atividades do grupo; Não é permitido comparar o trabalho de um usuário com o outro, como por exemplo: Fulano fez bem feito e você não sabe fazer! É permitido fazer a comparação com o objetivo de incentivar, mostrando o trabalho como exemplo; Não utilizar falas como: É melhor desistir porque você não tem o dom para isso! Não utilizar termos pejorativos: Que trabalho porco você fez! Questões Éticas - Metodologia Como visto anteriormente, reforçamos que não se trata de um curso profissionalizante, apesar de possibilitar para alguns geração de renda. Portanto, em alguns casos não deve ser exigido uma execução perfeita. Não devem ser utilizadas expressões como: Faz direito porque senão na rua vão dizer que ensinei errado. É preciso valorizar o trabalho do usuário. Não podemos mais usar termos como: Curso ou aluno, pois esse serviço não é da Educação. Os termos corretos são grupo de convivência e fortalecimento de vínculos e usuário. Não poderemos utilizar o termo oficineiro ou oficina. Utilizaremos os termos orientador social e facilitador. Mudanças Práticas Os facilitadores sociais serão assessorados pelos orientadores sociais e deverão ter um encontro mensal com o orientador social de referência que deverá passar os resultados do trabalho para o técnico de referência. Caso seja identificada alguma situação no grupo pelo facilitador o mesmo deverá comunicar ao orientador social para que produzam o relatório, considerando a necessidade de elaboração de documentos que devem ser arquivados no CRAS. Mudanças Práticas Da mesma forma o orientador social deverá ser assessorado pelo técnico de referência havendo pelo menos um encontro mensal para a apresentação dos resultados do trabalho. Deverá ser produzido relatório, considerando a necessidade de registro. Havendo alguma urgência ou na identificação de algumas das situações prioritárias o orientador social deve comunicar ao técnico de referência. Legislação do SCFV ● Resolução nº 269, de 13 de dezembro de 2006, que aprova a Norma Operacional Básica de Recursos Humanos do Sistema Único de Assistência Social - NOB-RH/SUAS; ● Resolução CNAS nº 109/2009 que aprova a Tipificação Nacional dos Serviços Socioassistenciais, que apresenta o SCFV, elencando o seu público-alvo, os objetivos gerais e específicos para cada faixa etária, as provisões necessárias para a sua oferta, bem como as aquisições que os usuários poderão conquistar por meio de sua participação, o impacto social esperado com o serviço, o período de funcionamento, entre outras informações. Para Saber Mais . Para acessar o material, acesse o link: mds.gov.br Assistência Social – Proteção Social Básica – Serviços. No menu à direita, clique “Convivência e Fortalecimento de Vínculos”