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Resumo Receptores Imunológicos e transdução de sinais

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BBPM III - 18/03/21
1
Receptores Imunológicos e transdução de sinais
A transdução do sinal refere-se amplamente às vias bioquímicas intracelulares que são ativadas nas células após a ligação dos ligantes a receptores específicos. 
Isso pode resultar em diferentes consequências para a célula: 
- Aquisição de novas funções
- Indução de diferenciação
- Compromisso com uma linhagem específica
- Proteção da morte celular, o início das respostas de proliferação e o crescimento 
- Indução de parada do ciclo celular ou de morte por apoptose.
· Quando vinha a APC com o antígeno capturado e processado no local da infecção ela interage com as células T para que elas tivessem as funções efetoras ativadas 
· Como a informação entre MHC/peptídeo TCR chega no núcleo da celula ativando a função efetora? 
Ocorre por meio de sinalização intracelular 
· Como os outros receptores sinalizam para o interior da célula?
· Além do receptor TCR quais outros receptores imunes são importantes?
· É possível bloquear as vias de sinalização para modular a resposta imune?
SINALIZAÇÃO DA SUPERFICIE
· Proteínas de fase citosolica e nucleares 
· Tirosina quinase sinalizam para que fatores de transcrição presentes no núcleo chegem ao núcleo e ativem a transcrição desses genes
PRINCIPAIS RECEPTORES
· Receptores com base em tirosina quinase não receptora 
· As caudas citoplasmáticas não têm atividade intrínseca catalítica, mas uma tirosinoquinase intracelular separada, participa da ativação do receptor por fosforilação
· Mesmo após a interação com o ligante, ele não é capaz de realizar a fosforilação sozinho. Depende da ação de outra fosfoquinase livre.
· Quando há interação com ligante, a proteina libera uma molécula de P que ativa o receptor e gera uma cascata de sinalização)
· Receptores de tirosina quinase 
· Ligante se liga ao receptor e há um domínio de quinase que fosforila e o P leva uma cascata de sinalização 
· ativam um domínio (ou domínios) tirosinoquinase intrínseco localizados na cauda citoplasmática dos receptores quando formam ligações cruzadas com ligantes extracelulares
· EX: receptor da insulina, o receptor do fator de crescimento epidérmico e o receptor do fator de crescimento derivado de plaquetas.
· Receptores hormonais nucleares
· Se ligam a receptores no citoplasma celular que vão ao núcleo e estimulam a transcrição de genes
· Não interagem com receptores de superfície 
· migram para o núcleo, onde eles funcionam como fatores de transcrição.
· Ex: receptor de vitamina D e os receptores de glicocorticoides
· Ligante do GPCR
· Eles são polipeptídios que atravessam a membrana plasmática sete vezes
· Com a interação com o ligante há ativação da proteína G através da troca do GDP ligado pelo GTP
· Quando um ligante se liga ao receptor, há uma retirada de P do ATP formando AMPc
· Isso ativa uma cascata de sinalização, fosforilando outras proteínas e sinalizando no núcleo 
· Duas das principais enzimas que ativam os GPCRs são a adenilato ciclase, que converte o ATP na molécula efetora AMPc, capaz de ativar numerosas respostas celulares, e a fosfolipase C
· EX: receptores para leucotrienos, as prostaglandinas, a histamina, fragmentos de C3a e C5a do complemento, os peptídios de formil bacterianos e todas as quimiocinas
· Ligante de Notch
· Quando ligadas aos ligantes, são fragmentadas e os fragmentos são movidos do citoplasma ao núcleo para ativação da transcrição de genes alvo
· A interação com ligante leva à clivagem proteolítica do receptor e à translocação nuclear do domínio citoplasmático clivado
RECEPTORES IMUNOLÓGICOS
· TCR
· Sinalização feita por receptores que ficam adjacentes ao TCR
· Contem porções épsolon gama e delta épsolon e proteínas teta com domínios quinase para a fosforilação e ativação da cascata de sinalização
· BCR
· Receptores de célula B 
· São anticorpos ligados à mm
· Moléculas de IgB e IgA ancoradas na celula 
· Apesar de estar ligada à membrana, as proteínas do BCR não possuem um domínio quinase 
· Quem faz a sinalização são proteínas receptores que ficam paralelas à molécula do BCR: IgB e IgA
· FCgamaRI
· Detectam padrões celulares 
· Existem proteínas acessórias como gama que possuem sítios quinase para a sinalização 
· Sítios quinase ITAM
· FCgama RIIB
· Detectam padrões celulares 
· Possuem porções quinase para fosforilação 
· Estrutura do BCR
· Formada por 2 cadeias: alfa e beta parecidas com a estrutura do anticorpo 
· Cada cadeia com 2 dominios globulares
· Domínios variantes e constantes 
· Há uma porção transmembrana próximo a C terminal onde ocorre ancoragem da proteína na celula na região trasnmembranar 
· A porção variável alfa e beta interagem com as porções constantes alfa e beta 
· As regiões variáveis são importantes por serem onde ocorre ligação com o peptídeo e MHC, por isso são variáveis 
· As regiões hipervariaveis entre as variáveis interagem com o peptídeo 
· Porções variáveis alfa e beta que interagem com MHC
· O TCR em si não tem fragmentos de tirosina quinase para a sinalização intracelular. 
· Por isso possui proteínas acessórias: CD3 com seus domínios globulares trasnmembranares (epsolon e delta ou epsolon gama) 
· Possuem motivos de ativação a base de tirosina 
As ITAMs (grupos de ativação com base na tirosina do imunorreceptor) são encontrados nos receptores. A tirosina nos grupos ITAM pode ser fosforilada por quinases da família Src quando os receptores imunológicos são ativados. A fosforilação recruta uma tirosinoquinase (ZAP-70) que provoca uma mudança conformacional que ativa a quinase, levando a eventos de sinalização adicionais.
ITIM (grupo de inibição com base na tirosina do imunorreceptor) fosforilados recrutam fosfatases de tirosina ou lipídios de inositol e, assim, neutralizam a ativação do receptor imunológico.
Estrutura do TCR
· CD8 existe como heterodímeros com ligações dissulfeto compostas de duas cadeias relacionados chamado CD8α e CD8β
· Tanto a cadeia α quanto a cadeia β possuem um único domínio extracelular de Ig
· A proteína CD4 é um monômero integral da membrana que consiste em quatro domínios de Ig extracelulares, um domínio transmembranar e uma cauda citoplasmática
· As caudas citoplasmáticas de ambas as células CD4 e CD8 se ligam à quinase Lck da família Src
· Por ação dos correceptores, há aproximação entre ITAMS e LCK
· Lck é apresentado em estreita proximidade com os ITAMs em CD3 e em proteínas ζ e fosforila os resíduos de tirosina nesses ITAMs, facilitando assim o subsequente recrutamento e ativação da tirosinoquinase ZAP-70.
A LCK é uma tirosina quinase , que fosforila resíduos de tirosina de certas proteínas envolvidas nas vias de sinalização intracelular desses linfócitos. É um membro da família Src de tirosina quinases.
· As proteínas ICAM das APC interagem com os receptores de ICAM (LFA-1) para ocorrer a adesão à APC e celula T
PROCESSO DE SINALIZAÇÃO TCR
Proteinas quinase atuam na adição enzimática de um resíduo de P sobre uma cadeia tirosina, serina ou treonina na porção citossólica do receptor ou de uma proteína adaptadora.
OBS: Para cada tipo de evento da fosforilação, existe também uma fosfatase específica, uma enzima que pode remover o resíduo de fosfato e, assim, modular a sinalização.
A sinalização pode ser melhorada por meio de correceptores e modulação de receptores inibitórios
Após fazer a ligação do complexo MHC ao TCR, ligam-se ao CD4 ou CD8, ocorre a mudança conformacional, proteínas de tirosina começam a fosforilar, a fosforilação inicial do CD3 começa a fosforilar teta, teta fosforila grupo de proteínas chamado ZAP70 que fosforila outro grupo proteico chamado de LAT e esse conjunto formado é o que vai ativar MAP quinases, ou seja, proteínas quinases, cujo conjunto leva a sinalização até o núcleo celular para sinalizar que o gene ative, expresse enzimas, citocinas, etc.
Tem-se que o conjunto de macroquinases vão ativar fatores de expressão, como NFK beta, os quais migram para o núcleo, ligam-se ao gene e expressam a interleucina, ou ativam um conjunto proteico que manda sinalizador,ou então muitas macroquinases sinalizam para alterar a estrutura do gene e produzir a proteína.
IMPORTANTE
Essa via toda pode ser estimulada ou inibida. Se coloco receptor anti MAP quinase, por exemplo, a via não irá funcionar.
· Proteínas CD4, CD3, proteínas teta são sinalizadoras e acessórias. 
· CD28 do linfócito CD4 que se liga a B7-1/ B7-2
· Essas proteínas possuem um motivo quinase que gera a sinalização intracelular ao clivar ATP, gerando P livre que fosforila as regiões de tirosina quinase das proteínas CD3, CD4
· ZAP-70 reconehce a fosforilação e se liga a tirosina se ligam ás porteinas adaptadoras como a LAT 
· Ao ativar proteínas receptoras/fatores receptores (GDP, GTP) há sinalização para outras proteínas para ativação de PLCs que geram uma cascata de sinalização interna até o núcleo 
· Fatores nucleares são ativados e ocorre expressão genica seja para expansão clonal ou para produção de citocina pela celula 
As proteínas adaptadoras funcionam como centros moleculares que fisicamente ligam enzimas diferentes e promovem a montagem de complexos de moléculas sinalizadoras. Podem ser integrais de membrana, tais como LAT (ligante para a ativação das células T) ou podem ser proteínas citossólicas, tais como BLNK (ligante de célula B).
Transdução de sinal na ativação dos LT
O reconhecimento do antígeno inicia uma sequência de sinais bioquímicos nas células T que resultam na ativação transcricional de genes específicos e a entrada das células no ciclo celular. 
A resposta da celula T consiste em:
1. Eventos de membrana dentro de seg
2. Vias de transdução de sinais citoplasmáticos min
3. Transcrição de genes horas 
OBS: cadeia ZETA = está ligada ao TCR assim como o CD3 (co estimulador), por meio de pontes dissulfeto. É reponsavel em parte pelos eventos de trasndução de sinal que induzem a ativação funcional dos LT.
Etapas para transdução de sinal
1. MHC-peptideo-TCR
2. CD4/CD8 se liga a uma região especifica não polimórfica do MHC da APC pela extremidade extracitossolica 
3. A sua porção citossolica possui uma proteína TIROSINA QUINASE que fosforila as tirosinas dos ITAMS nas cadeias do CD3 e do zeta
4. A tirosina fosforilada das ITAMs vira local de ancoramento para uma outra proteína tirosina quinase (ainda inativa) = ZAP-70
5. ZAP-70 + resíduos de tirosina fosforilados = ativação da atividade tirosina quinase da ZAP 
6. A ZAP ativa 2 proteinas adaptadoras que servirão como chave para varias outras cascatas de sinalização (LAT + SLP-76)
VIA DAS RAS-MAP cinase e ativação de células T
· Proteínas adaptadoras, como as LAT, ativadas fosforilam e permitem ligação das proteinas que ativam as proteínas GTP – RAS
· As RAS-GTP se ligam a cascatas de MAPSquinases (RAF, MEK, ERK) e através de doação de P há ativação da MEK-1 que doa P para ERK-1,2 gerando uma síntese e ativação de fatores de transcrição (AP-1: sinalização intracelular para multiplicação ou síntese de citocina como IFN-gama)
Via das MAP quinases = denominada de via da sinalização RAS e RAC nos linfócitos T
1. Ativação das proteínas adaptadoras pela fosforilação da ZAP-70 
2. A LAT (proteína adaptadora) fosforila e ativa uma segunda proteína adaptadora (GBR-2)
3. E essa ultima recruta e ativa uma proteína SOS responsável por trocar uma molécula de RAS-GDP ou uma RAS-GTP
4. A RAS ativa na forma de RAS-GTP atua em outras proteínas que entram no núcleo e atuam em fatores de transcrição
5. RAS GTP age sobre a proteína ERK citossolica que fosforilada entra no núcleo 
6. ERK fosforila outra proteína denominada ELK
7. ELK entra no núcleo e estimula a expressão de fatores de transcrição (NFAT, NFKB, AP-1) que geram a produção de IL-2
SINALIZAÇÃO DE CELULAS T VIA PLCgama-1
· Recrutamento e ativação da PLCgama1
· Pode ocorrer ativação por meio da PKC que se liga a uma proteína a fosforilando, gerando uma resposta celular
· Pode ocorrer também hidrolise da PIP2 que estão na superfície celular e fosforiladas levam a uma sinalização para o interior da celula ativando reservas de Ca, fazendo o aumento do influxo de Ca interno ou permitindo a entrada de mais Ca na celula 
· Isso ativa respsotas intracelulares citoplasmáticas e nucleares permitindo a multiplicação de genes/transcrição de genes
· Sinalização do TCR ativa isoforma gama1 da fosfolipase c (PLCGAMA1) que produz IP3 (aumenta o ca citososlico) e DAG (produzido a partir da degradação de PIP2 que ativa a enzima PKC que gera fatores de transcrição)
1. A LAT (proteína adaptadora que será fosforilada pela ZAP-70) recruta a fosfolipase Cgama1 inativa
2. A fosforilação por ZAP e LAT gera ativação da fosfolipase C
3. A PLCgama1 quebra lipídios PIP2 (bifosfato inositol) da sua membrana plasmática gerando IP3 + DAG
IP3 ativa o RE para liberação de ca no meio intra 
DAG permanece na membrana lipídica para ativar PKC (fosfo QUINASE C) quando se liga ao ca citoplasmático 
PKC estimulação de outras vias que estimulam a produção de fatores de transcrição 
IMPORTANTE
A via da PLC sintetiza fatores de transcrição (NFAT + NFKB) responsáveis por formarem um complexo com o AP-1 (produzida pela via das MAP quinase) para a formação de fatores de transcrição da IL-2
SINAPSE IMUNOLOGICA
As sinapses imunológicas podem desempenhar algumas funções durante e após a ativação das células T
· forma um contato estável entre as células T específicas a um antígeno e uma APC exibindo aquele antígeno e torna-se o local para a montagem da maquinaria de sinalização da célula T assim facilitando a sinalização de células T prolongada e eficaz
· A sinapse pode garantir a entrega específica de grânulos secretores contendo citocinas de uma célula T para as APCs ou alvos que estão em contato com a célula T
FATORES DE TRASNCRIÇÃO
fator nuclear das células T ativadas (NFAT), o AP-1 e o NF-κB.
NFAT
· fator de transcrição necessário para a expressão dos genes que codificam IL-2, IL-4, TNF
· está presente em uma forma inativa, serina fosforilada no citoplasma de linfócitos T em repouso
· Ele é ativado pela fosfatase CALCINEURINA atua DESFOSFORILANDO O NFAT permite a translocação do NFAT para o núcleo
· Uma vez no núcleo, o NFAT se liga às regiões reguladoras dos genes de IL-2, IL-4
AP-1
· é na verdade o nome para uma família de fatores de ligação a DNA composto por dímeros de duas proteínas que se ligam umas às outras através de um componente estrutural comum chamado de zíper de leucina
· composto pelas proteínas Fos e Jun.
· ativado em linfócitos T pelos sinais mediados por TCR produção de FOS e fosforilação de JUN na via das MAP quinases.
· funciona melhor em combinação com o NFAT.
NFKB
· essencial para a síntese de citocinas.
RESUMO DAS VIAS DE SINALIZAÇÃO
· Existem várias vias possíveis de sinalização, de modo que indivíduos que apresentem defeitos em alguma via podem ter a compensação da sinalização por outra via. Porém existem certas vias que são indispensáveis 
· NF-KB bloqueado gera efeitos na produção de IL-2 e IFNgama (susceptíveis a infecções virais) incapacidade de sinalização 
RECEPTORES CELULAS B
· Nesses receptores as proteínas acessórias IgB e Igalfa possuem o motivo de ativação a base de tirosina do imunorreceptor (ITAM)
· Ao ativar as quinases há fosforilação dos sítios ITAM e as PLC1 ou proteínas acessórias da mesma família se ligam a elas
· Com a ligação e fosforilação há intermediários de proteínas que vão levar ao aumento do Ca citossolico, do diacilglicerol, ativação de RASGTP, RAKGTP
· Isso leva a ativações enzimáticas na celula 
· A sinalização pela fosforilação faz com que fatores de transcrição sejam ativados para a sinalização de transcrição no núcleo 
· AP-1, NF-KB, NFAT fatores de transcrição que estimulam a expansão clonal (AP-1), produção de citocinas (NF-KB) e estimulo de produção de genes diferentes pelos linfócitos (NFAT)
A diferença basicamente é estrutural: no receptor de células T havia apenas cadeias pesadas que pareciam anticorpos; enquanto na superfície dos receptores B há anticorpos NÃO secretados, ou seja, ligados a membrana da célula (IgM ou IgD).
Junto aele há correceptor, formado por dois domínios funcionais de imunoglobulinas, chamados Ig alfa e Ig beta e esse complexo tem um motivo de ativação de tirosina quinase (ITAM) que vai fazer o processo de fosforilação. Logo, o BCR mesmo não vai sinalizar, pois quem vai sinalizar mesmo será o correceptor ao lado.
Características do receptor de célula B
As IgM e IgD de membrana, que são os receptores de antígeno de célula B imaturas, têm caudas citoplasmáticas curtas que consistem em apenas três aminoácidos (lisina, valina, e lisina)
· Os sinais mediados por Ig são traduzidos por duas outras moléculas chamadas Igα e Igβ
· Estas proteínas contêm um motivo ITAM cada nas suas caudas citoplasmáticas, são necessárias para o transporte de moléculas de Ig de membrana para a superfície da célula e, juntamente com a Ig de membrana formam o complexo receptor de célula B (BCR).
Transdução de sinal pelo complexo receptor de antígeno do linfócito B
· Os sinais mediados pela Ig são transduzidos por 2 outras moléculas que não IgM e IgD (receptores de LB em repouso).
· Igalfa e Igbeta que estão ligadas covalentenmente a Ig de membrana possuem domínios citoplasmáticos ricos em tirosinas = ITAMs
· Proteínas tirosina quinase fosforilam os ITAMs da Ig alfa e beta
· Os ITAMs fosforilados podem recrutar novas proteínas tirosina quinase para ativação do LB
· Ocorre ativação da FOSFOLIPASE C que degrada o PIP2 para gerar GAD + IP3
· IP3 auemnta o Ca intracelular
· Essas cascatas de sinalização ativam os fatores de transcrição (NFKB, NFAT, AP-1 que induzem a expressão de genes cujos produtos geram IL-2
FUNÇÃO DO COMPLEMENTO NA ATIVAÇÃO DE CELULAS B
· C3d quando ligada a superfície da bactéria pode levar a estimulação de proteínas acessórias de superfície (CR2, CD19, CD81) que auxiliam por meio de motivos de tirosina quinase
· Junto a ligação do antígeno com o BCR por meio de sinalização Igalfa e beta
· Quando há apenas BCR e antigeno interagindo há sinalização por Igalfa e beta, porém se a bactéria estiver marcada por proteínas do sistema complemento, outras proteínas são ativadas estimulando ainda mais a fosforilação intracelular, como a PI3quinase, amplificando a sinalização 
Características do complexo BCR/complemento
O complexo CD19-CR2-CD81 é frequentemente chamado o complexo correceptor de célula B, pois CR2 liga-se a antígenos através de C3d ligado ao mesmo tempo que a Ig de membrana liga-se diretamente para o antígeno.
· A ativação das células B requer além do contato com o antígeno a emissão de um 2 sinal que pode ser gerado pelo complemento 
· O CR2 (receptor de complemento 2) é expresso nas células B maduras como um complexo de 3 proteinas de mm (CD2, CD19, CD81) servindo como um co estimulador da célula 
· A interação entre CR2 + C3d do complemento gera o 2° sinal de ativação para as células B 
a. A proteína C3d do complemento (gerada pela proteólise do C3b) se liga ao antígeno 
b. A celula B reconhece esse complexo 
c. CR2 reconhece o C3D ligado ao antígeno e a membrana Ig reconhece o antígeno 
d. C3d + CR2 recruta uma proteína CD19 que possui uma cauda citoplasmática com ITAM
e. O domínio ITAM é fosforilado por tirosinas quinase 
f. A proteína PI-3 quinase é ativada por essa fosforilação e ela auemnta vias de sinalização celular
O componente-chave do sistema é uma proteína chamada C3 e a sua clivagem resulta na produção de uma molécula chamada C3b que se liga covalentemente ao microrganismo ou ao complexo antígeno-anticorpo. C3b é então degradada num fragmento chamado C3d, que permanece ligado à superfície microbiana ou no complexo antígeno-anticorpo
Vias de ativação por meio do BRC
Fosfolipase C (PLC)
Nas células B, a isoforma dominante de PLC é a isoforma γ2, enquanto as células T expressam a isoforma γ1 relacionada da enzima. A PLCγ2 torna-se ativa quando se liga à BLNK e é fosforilada por Syk e Btk
PLC ativa degrada o PIP2 da membrana para produzir IP3 e liberar DAG solúvel na membrana plasmática. O IP3 mobiliza o cálcio intracelular a partir dos estoques, levando a uma rápida elevação de cálcio citoplasmático que é posteriormente aumentado por um influxo de cálcio do meio extracelular. 
Na presença do cálcio, o DAG ativa algumas isoformas da proteína quinase C (PKC-β principalmente nas células B), que fosforila as proteínas subsequentes em resíduos de serina/treonina
· A ativação de PKC-β subsequente ao BCR contribui para a ativação do NF-κB nas células B estimuladas pelo antígeno
· Enquanto isso, a isoforma da PKC presente nas células T é PKC-θ
· Alguns dos fatores de transcrição que são ativados por antígeno na transdução de sinal mediada por receptor em células B são Fos (após a ativação de Ras e ERK), JunB (após a ativação do Rac e JNK), e de NF-κB (após a ativação da Btk, PLCγ2, e de PKC-β)
· As mesmas vias de sinalização são utilizadas por IgM e IgD de membrana em células B imaturas e por IgG, IgA, e IgE nas células B que tenham sido submetidas a mudança do isótopo porque todos esses isotipos da membrana associam-se a Igα e Igβ.
SINALIZAÇÃO INIBITÓRIA DOS LINFÓCITOS
A sinalização inibitória dos linfócitos é mediada primariamente por receptores inibitórios e também por enzimas conhecidas como E3 ligases de ubiquitina que marcam certas moléculas de sinalização para a degradação.
· IMPORTANCIA: A atenuação da sinalização é essencial para prevenir a inflamação e a proliferação linfática descontrolada.
· Os receptores inibitórios normalmente recrutam e ativam as fosfatases que contrariam os eventos de sinalização induzidos por receptores de antígenos
· Receptores inibitórios quando interagem com os ligantes fazem com que as quinases da família SRC não sejam ativadas 
· Pois os substratos de tirosina são fosforiladas e desfosforilados rapidamente não permitem que haja ligação da família SRC para a sinalização 
· As fosfatases clivam a ligação da molécula com o P permitindo com que os substratos de tirosina sejam fosforilados e desfosforilados diminuindo a capacidade de ativação das quinases SRC
· Não ocorre a sinalização pois as moléculas sinalizadoras não têm acesso ao P
A ligação do ligante resulta na fosforilação da tirosina do ITIM por uma quinase da família Src, seguida pelo recrutamento de um domínio de tirosina fosfatase contendo SH2 que pode atenuar a sinalização do receptor imunológico.
INTERRUPÇÃO DAS RESPOSTAS DE CELULAS T
· As CBLB se ligam a ZAP que bloqueia os P presentes na proteína teta, fazendo com que a fosforilação não ocorra e não ocorre ativação das proteínas sinalizadoras 
· Não há sinalização 
· Isso pode ocorer para interromper o estimulo de sinalização porque a infecção acabou por exemplo
ACbl-b é recrutada para o complexo de TCR, o que facilita a monoubiquitinação de CD3, ZAP-70, e outras proteínas do complexo TCR. Essas proteínas são alvo para degradação proteolítica nos lisossomos e outras organelas
RECEPTORES DE CITOCINAS
Página 384- Abbas
Todos os receptores de citocinas consistem em uma ou mais proteínas transmembranares cujas porções extracelulares são responsáveis pela ligação da citocina e cujas porções citoplasmáticas são responsáveis pela iniciação da sinalização intracelular.
SINALIZAÇÃO POR RECEPTORES TNF ATIVANDO NFKB
· Na superfície da celula há o receptor 1 de TNF que possui na porção intracelular motivos de quinase (ITAM)
· Quando o TNF se liga ao receptor, um conjunto de proteínas adaptadoras (TRADD) levam a ligação da proteína TRAF que gera sinalização como 
· Ativação de caspases 8 ativa (ativando a apoptose)
· Cascata de MAP QUINASE ativando JNK gerando ativação de fatores de transcrição como (AP-1, NFKB) para a transcrição dos genes: produção de mediares inflamatórios, proteínas de sobrevivência
· Ativar NFKB que sinaliza a cascata da lkb quinase que ativa fatores de transcrição 
ATIVAÇÃO DE CITOCINAS DO TIPO I E II VIA JAK-STAT
Página 390 – Abbas
Os receptores de citocina das famílias de receptores de tipo I e tipo II utilizam as vias de transdução de sinal que envolvem tirosinoquinases não receptoras chamados quinases de Janus (JAKs)e fatores de transcrição chamados transdutores de sinais e ativadores de transcrição (STATs).
· Receptores de superfície quando ligados a citocina fazem uma dimerização do receptor mediada por citocina, fosforilando proteínas (JAK na porção intra do receptor)
· A ligação das JAK fosforiladas com a STAT leva a desprendimento da proteína que agora ativada, migra para o núcleo celular, ligando se a sequencias promotoras e ativando a transcrição de genes 
· Via importante em respostas antivirais 
· Ex: aumentar a função de captura pelos macrogafos 
· Fazer com que células B aumentem a produção de IgM IgG
Essa via é importante em respostas antivirais, de modo que sua modulação resulta no aumento da função de captura pelos macrógafos mediante citocinas. Ademais, o incremento de citocinas faz com que as células B aumentem a produção de IgM e IgG.
VIA CANONICA (padrão) DO NFKB
Página 393 – Abbas
O NF-κB é um fator de transcrição que desempenha um papel central na inflamação, na ativação de linfócitos, na sobrevivência de células e na formação de órgãos linfoides secundários
· Pode ser por meio do TNF, TLR (toll like)
· Essas ligações ativam proteínas TRAF que ativam a cascata de sinalização, ativando NFKB inativo em ativo 
· Ele então migra para o núcleo ativando regiões promotoras para ocorerr a transcrição de genes como IFN, citocinas, proteínas sinalizadoras ou para a função efetora da celula 
· Existem cinco proteínas NF-κB. O domínio que é comum a todas as proteínas NFκB é um domínio de ligação ao DNA chamado um domínio de homologia Rel.
· Para um fator de transcrição ser ativo, ele deve tanto ligar-se ao DNA quanto conter um domínio de ativação que pode facilitar a iniciação da transcrição.
Os heterodímeros canônicos do NF-κB são ativados por um número de receptores de sinalização que direcionam a inflamação ou a ativação de linfócitos.
Os receptores de antígeno ativam PKCs específicas que ativam o complexo CARMA1/Bcl-10/MALT1, que por sua vez contribui para a indução de uma ligase E3 TRAF que pode realizar a poliubiquitinação de Nemo/IKKγ, um componente do complexo da IκB quinase (IKK), que formam cadeias de ubiquitina do tipo lisina 63. Isto conduz à fosforilação e ativação de IKKβ por uma quinase subsequente. O IKKβ fosforila o inibidor de NF-κB (IκBα) e é direcionado para a poliubiquitinação da lisina 48 e degradação proteossomal. A degradação de IκBα conduz à entrada do NF-κB ativo para o núcleo. Os TLR, membros da família de IL-1R, e vários membros da família do receptor de TNF ativam os membros da família TRAF que podem ativar esta via.
· É possível bloquear as vias de sinalização para modular a resposta imune?
Recombinação VDJ
Há genes que têm diferentes porções gênicas que codificam diferentes aminoácidos. Com isso, existe a possibilidade de deslocar esses segmentos para porções diferentes, produzindo diferentes proteínas com diferentes conformações. 
Mas isso acontece no domínio variante - o domínio constante serve de “âncora” na superfície e só o variante é alterado
· deleção, adição, alteração das repetições, posso ter 3 repetições, inversão de uma porção; gene pode dobrar e fazer recombinações homólogas de uma região, ou pode fazer diferentes dobras.
Ocorre mudança na junção VDJ, relocação, mudança da conformação (rearranjo de DNA), gerando transcrito de RNA (ainda imaturo) que pode sofrer splicing, aumentando ainda mais a variabilidade. Quando maduro, o DNA para de se modificar, produz a região variável do meu anticorpo e o anticorpo seja ele da cadeia pesada ou da cadeia leve. BCRs ganham a variabilidade perante o contato com o antígeno (já o TCRs tem variantes normalmente), já que só assim os anticorpos só se tornam variáveis. Isso faz sentido, pois se não produziria muitas proteínas desnecessariamente. Dessa forma, só produzo caso tenho contato com o microrganismos.
RAG são genes ativadores de recombinação 
As endonucleases abrem os grampos e a partir disso é possível fazer o preenchimento com adição de nucleotídeos mediada por (TDT) ou retirada de nucleotídeos durante a união é a parte que mais contribui para a diversidade de receptores
Duvidas: quando o peptídeo é não próprio e o MHC próprio há alteração conformacional do TCR. Quando o peptídeo é não próprio e o MHC não próprio há alteração conformacional do TCR?
Os peptídeos do processamento intracelular, isto é, que se ligam com o MHCI, são próprios?
Referências dos vídeos
1. Toll-like receptor 4 signalling - https://www.youtube.com/watch?v=GXECgTLGLtI
2. argeting B-Cell Receptor Signaling for Anticancer Therapy -
https://www.youtube.com/watch?v=ox3zrolx0Dc
Exercícios
Diga se é V/F
1. No TCR dois domínios funcionais que estão contidos em sua conformação por pontes dissulfeto, sendo que a região voltada para a superfície celular é a que interagir com o MHC, ou seja, a região de sinalização e de contato com o MHC será a região N terminal, a qual vai dar ligação com a fenda, e as regiões do domínio vagante da cadeia beta e as regiões variantes da cadeia alfa vão reagir com o MHC.
2. É necessária a presença das moléculas conjuntas no reconhecimento por TCR, ou seja, de cofatores, que são o CD3 e o componente zeta (complexo de proteínas zeta) para que a sinalização aconteça, de fato
3. Quando peptídeo é próprio, a ligação do TCR no MHC não modifica a estrutura, ou seja, não altera a conformação do TCR
4. Correceptores são o mesmo que coestimuladores 
5. NFKB é ativado por ação da PKC
6. Existem 2 fatores de transcrição da IL-2
7. A proteína NFAT precisa ser fosforilada para ativação
8. Os receptores que iniciam respostas de sinalização sempre são proteínas estruturais presentes na membrana plasmática
9. As proteínas CD3 e ζ são importantes para o reconhecimento de antígenos no complexo TCR
10. A PKC é importante na ativação de células T e a isoforma da PKC-θ é particularmente importante na ativação do NF-κB
11. A cascata de ativação do fator de transcrição NFAT depende da fosforilação por Calcineurina para que ele migre para o núcleo e se ligue as regiões reguladoras dos genes de IL-2/4
12. O CR2 possui motivo ITAM que é fosforilado por ativação da SKY (proteína quinase da família SrC)
13. O propósito das 2 vias de sinalização após interação complexo MHC-antigeno e receptores leva à ativação de um número de fatores de transcrição que induzem a expressão de genes cujos produtos são necessários para as respostas funcionais de células B
Gabarito
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	2. 
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	5. 
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	6. 
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	7. 
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	f
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	10. 
	v
	11. 
	f
	12. 
	f
	13. 
	v
Justificativa
4. Co estimuladores são moléculas que emitem sinalização para a aticação das células T/B juntamente com as APC (MHC+ peptídeo). EX: CD28, CD25, CD40)
Correceptor CD4/CD8
6. São 3: NFAT + NFKB + AP1
7. Ela precisa ser desfosforilada pela enzima calcineurina formando a NFAT ativa.
NFAT entra no núcleo, se une a NFKB + AP1 para formar o fator de transcrição do IL-2
8. Existem os receptores nucleares, que são fatores de transcrição intracelulares que são ativados pelos ligantes lipossolúveis que podem atravessar a membrana plasmática.
9. Não atuam no reconhecimento de antígeno e sim na transdução de sinal 
11. A calcineurina realiza DESFOSFORILAÇÃO e assim, o ativa para a translocação nuclear 
12. O CR2 é um correceptor de células B, mas ele possui outras proteínas que formam o complexo correptor de células B. Assim, a proteína CD19 associada a ele possui o motivo ITAM, sendo ela fosforilada, recrutando a Lyn, fosforilando os motivos ITAM das cadeias Ig alfa e beta e gerando ativação da Pl3 quinase.
Responda:
I. Qual a importância das vias da RAC e RAS?
Ras e Rac produzem os dois componentes de AP-1, que é o fator de transcrição para a síntese de IL-2.
Resumindo, RAS e RAC estão na via que por meio de ativação por fosforilação gera ativação da ERK que migra para o núcleo, fosforila ELK, e essa ultima estimula a produção de fatores de transcrição do AP-1.
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BBPM III 
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18/03/21
 
Receptores Imunológicose 
transdução de sinais
 
 
A transdução do sinal refere
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se amplamente às vias 
bioquímicas intracelulares que são ativadas nas células 
após a 
ligação dos ligantes a 
receptores específicos
. 
 
Isso pode resultar em diferentes consequências para a 
célula: 
 
-
 
Aquisição de novas funções
 
-
 
Indução de diferenciação
 
-
 
Compromisso com uma linhagem específica
 
-
 
Proteção da morte celular, o início das respostas de 
proliferação e 
o crescimento 
 
-
 
Indução de parada do ciclo celular ou de morte por 
apoptose.
 
 
 
v
 
Quando vinha a APC com o antígeno 
capturado e processado no local da infecção 
ela interage com as células T para que elas 
tivessem as funções efetoras ativadas 
 
 
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Como a informação entre MHC/peptídeo 
TCR chega no núcleo da celula ativando 
a função efetora? 
 
Ocorre por meio de sinalização intracelular 
 
v
 
Como os outros receptores sinalizam 
para o interior da célula?
 
 
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Além do receptor TCR quais outros 
receptores imunes 
são importantes?
 
 
v
 
É possível bloquear as vias de 
sinalização para modular a resposta 
imune?
 
 
 
SINALIZAÇÃO DA SUPERFICIE
 
·
 
Proteínas de fase citosolica e nucleares 
 
·
 
Tirosina quinase sinalizam para que fatores 
de transcrição presentes no núcleo chegem 
ao 
núcleo e ativem a transcrição desses 
genes
 
PRINCIPAIS RECEPTORES
 
·
 
Receptores com base em tirosina 
quinase não receptora
 
 
o
 
As caudas citoplasmáticas não têm 
atividade intrínseca catalítica, mas uma 
tirosinoquinase intracelular separada, 
participa da ativação 
do receptor por 
fosforilação
 
o
 
Mesmo após a interação com o 
ligante, ele não é capaz de realizar a 
fosforilação sozinho. Depende da 
ação de outra fosfoquinase livre.
 
o
 
Qu
ando há interação com ligante, 
a 
proteina libera uma molécula de P 
que ativa o receptor e 
gera uma 
cascata de sinalização)
 
·
 
Receptores de tirosina quinase 
 
o
 
Ligante se liga ao receptor e há um 
domínio de quinase que fosforila e o 
P leva uma cascata de sinalização 
 
o
 
ativam um domínio (ou domínios) 
tirosinoquinase intrínseco localizados na 
cauda cit
oplasmática dos receptores 
quando formam ligações cruzadas com 
ligantes extracelulares
 
o
 
EX: receptor da insulina, o receptor do 
fator de crescimento epidérmico e o 
 
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1 BBPM III - 18/03/21 
Receptores Imunológicos e 
transdução de sinais 
 
A transdução do sinal refere-se amplamente às vias 
bioquímicas intracelulares que são ativadas nas células 
após a ligação dos ligantes a receptores específicos. 
Isso pode resultar em diferentes consequências para a 
célula: 
- Aquisição de novas funções 
- Indução de diferenciação 
- Compromisso com uma linhagem específica 
- Proteção da morte celular, o início das respostas de 
proliferação e o crescimento 
- Indução de parada do ciclo celular ou de morte por 
apoptose. 
 
 
 Quando vinha a APC com o antígeno 
capturado e processado no local da infecção 
ela interage com as células T para que elas 
tivessem as funções efetoras ativadas 
 
 Como a informação entre MHC/peptídeo 
TCR chega no núcleo da celula ativando 
a função efetora? 
Ocorre por meio de sinalização intracelular 
 Como os outros receptores sinalizam 
para o interior da célula? 
 
 Além do receptor TCR quais outros 
receptores imunes são importantes? 
 
 É possível bloquear as vias de 
sinalização para modular a resposta 
imune? 
 
 
SINALIZAÇÃO DA SUPERFICIE 
 Proteínas de fase citosolica e nucleares 
 Tirosina quinase sinalizam para que fatores 
de transcrição presentes no núcleo chegem 
ao núcleo e ativem a transcrição desses 
genes 
PRINCIPAIS RECEPTORES 
 Receptores com base em tirosina 
quinase não receptora 
o As caudas citoplasmáticas não têm 
atividade intrínseca catalítica, mas uma 
tirosinoquinase intracelular separada, 
participa da ativação do receptor por 
fosforilação 
o Mesmo após a interação com o 
ligante, ele não é capaz de realizar a 
fosforilação sozinho. Depende da 
ação de outra fosfoquinase livre. 
o Quando há interação com ligante, a 
proteina libera uma molécula de P 
que ativa o receptor e gera uma 
cascata de sinalização) 
 Receptores de tirosina quinase 
o Ligante se liga ao receptor e há um 
domínio de quinase que fosforila e o 
P leva uma cascata de sinalização 
o ativam um domínio (ou domínios) 
tirosinoquinase intrínseco localizados na 
cauda citoplasmática dos receptores 
quando formam ligações cruzadas com 
ligantes extracelulares 
o EX: receptor da insulina, o receptor do 
fator de crescimento epidérmico e o

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