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TEMA 4 - EFEITOS DA FALTA DE EDUCAÇÃO ECONÔMICA DO CIDADÃO BRASILEIRO

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REDAÇÃO
EFEITOS DA FALTA DE EDUCAÇÃO ECONÔMICA DO 
CIDADÃO BRASILEIRO
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REDAÇÃO EFEITOS DA FALTA DE EDUCAÇÃO ECONÔMICA DO CIDADÃO BRASILEIRO
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O A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos construídos 
ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo na modalidade escrita 
formal da língua portuguesa sobre o tema “Efeitos da falta de Educação Econômica do 
cidadão Brasileiro”, apresentando proposta de intervenção, que respeite os direitos humanos. 
Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de 
seu ponto de vista.
TEXTO I
Educação financeira: problema para a maioria dos brasileiros
Metade dos brasileiros não poupa
O resultado disso tudo é que 40% dos brasileiros não poupam nenhuma quantia. Dos que poupam, 
apenas 10% separam uma quantia por mês para a poupança, segundo relatório da ANBIMA. Outros 10% 
não poupam por escolha própria, ou seja, podemos dizer que metade da população brasileira gasta todo seu 
dinheiro. Além disso, 47% dos brasileiros contam com o INSS para a sua aposentadoria. O que deixa claro 
que uma grande parte da população não se planeja para o futuro.
Além dos fatores passados que ajudaram a moldar esse tipo de comportamento, há também um problema: 
defasagem de educação financeira nas escolas. Não aprendemos na escola o que é o dinheiro e como lidar 
com ele, não tivemos nem o básico de educação financeira. É verdade que aprendemos um pouco de juros 
simples e compostos na escola, mas de maneira contra intuitiva. A maioria dos alunos aprende isso só para 
passar de ano.
Qual é a solução?
Infelizmente não existe uma solução fácil para esse problema, visto que ele é consequência de muitas 
outras mazelas que assolam os brasileiros, como visto acima. Não adianta falar para o brasileiro poupar, se 
a maioria trabalha apenas para pagar as contas. No entanto, o que pode ser feito é ajudar a população em 
geral a planejar seus gastos, ver o que é ou não necessário, entender o papel dos juros, se vale comprar 
parcelado ou à vista e bons hábitos financeiros.
Quando se dá esse tipo de conhecimento e as pessoas absorvem, elas se tornam mais conscientes no 
uso do seu dinheiro e se tornam mais propensas a dar uma melhor utilidade a ele. Portanto, a inclusão 
desse tema na Base Comum Curricular das Escolas ajudaria no médio a longo prazo. No entanto, um desafio 
é que grande parte das escolas públicas estão com déficit de professores, o que dificultaria esse trabalho.
O que ajudaria a complementar esse déficit seria um maior esforço tanto do setor público e privado para 
ressaltar a importância da educação financeira para adultos e crianças, através de diversas metodologias: 
oficinas, aulas gratuitas, propagandas, cursos e eventos comunitários. O Banco Central do Brasil já 
empreende ações desse tipo através de cursos gratuitos, por exemplo. Corretoras de investimentos também 
estão investindo cada vez mais no educacional para seus clientes.
(Disponível em: https://cointimes.com.br/educacao-financeira-para-brasileiros/)
TEXTO II 
Mudança na mentalidade da população pode resultar em prosperidade financeira mesmo em tempos de 
crise econômica (fragmento)
Milhões de brasileiros não possuem educação financeira, no entanto, a partir do momento que uma pessoa 
se conscientiza que está enfrentando problemas e que existem soluções para eles, buscam a responsabilidade 
em adquirir conhecimento para solucioná-los definitivamente.
 Todo desequilíbrio financeiro é reflexo de outros desequilíbrios que temos na vida. Com exceção, é claro, 
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de circunstâncias emergenciais, como uma perda de emprego, um problema de saúde que exigiu gastos 
inesperados, e etc. Há questões temporárias relacionadas à perda financeira e questões que se repetem 
frequentemente, e estas são as mais complicadas, pois significam que algo está errado e muitas vezes a 
pessoa nem sabe o que é.
 Os maiores problemas financeiros do Brasileiro:
 Endividamento
A maior parte dos brasileiros não tem o hábito de poupar dinheiro, quanto mais ganham, mais gastam. Se 
não existe uma reserva financeira no momento bom, em tempos de crise o imprevisto vai causar problemas 
como o atraso no salário ou até mesmo em alguma emergência médica.
 Consumismo em excesso
Atrelado à gratificação instantânea e ao prazer imediato, o consumismo é um péssimo negócio para saúde 
e para as finanças.
A riqueza e a saúde exigem disciplina, sacrifício, persistência, comprometimento e gratificação postergada.
 Insatisfação com o trabalho
Há pessoas que preferem a “segurança” de um emprego com jornada de oito horas por dia, cinco dias por 
semana, muitas vezes até em atribuições que não gostam; outras decidem assumir riscos e criar o próprio 
trabalho. A insatisfação ocorre porque escolhem trabalho que não sentem prazer.
(Disponível em: https://exame.abril.com.br/negocios/dino/mudanca-na-mentalidade-da-populacao-pode-resultar-em-prosperidade-
financeira-mesmo-em-tempos-de-crise-economica/)
TEXTO III
Por que a escola deve ensinar economia?
Alfabetização econômica deve ser adotada na educação básica, auxiliando para a compreensão do cenário 
econômico global
 A Base Nacional Comum Curricular (BNCC), que estabelece referências para os currículos escolares, 
classifica a educação financeira como uma habilidade obrigatória – segundo a BNCC, escolas devem oferecer 
conceitos básicos de economia e finanças.
 “Podem ser discutidos assuntos como taxas de juros, inflação, aplicações financeiras (rentabilidade e 
liquidez de um investimento) e impostos. Essa unidade temática favorece um estudo interdisciplinar envolvendo 
as dimensões culturais, sociais, políticas e psicológicas, além da econômica, sobre as questões do consumo, 
trabalho e dinheiro”, explica o documento.
Aplicação cotidiana
Empréstimos, financiamentos, juros de cartão de crédito e rendimento de poupança são alguns dos 
tópicos que ocupam papel central na vida financeira dos brasileiros – e mesmo assim objetos de dúvida e 
desconhecimento. Para reverter esse quadro, a alfabetização econômica deve ser adotada na educação básica, 
auxiliando para a compreensão do cenário econômico global e nacional e o papel do cidadão no seu próprio 
sucesso financeiro.
O domínio desses temas ainda é deficiente no Brasil, de acordo com dados do relatório da OCDE (Organização 
para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), “Pisa 2015: Students’ Financial Literacy” (“Pisa 2015: 
Alfabetização Financeira dos Estudantes”). O estudo avaliou o domínio de conhecimentos relacionados a 
educação financeira em alunos da educação básica em quinze países. O Brasil teve o pior desempenho entre 
os países participantes do levantamento; a pontuação dos estudantes brasileiros ficou abaixo dos 400 pontos 
– a média entre os países da OCDE se aproxima de 500.
(Disponível em: http://andressamuniz.com.br/2018/11/02/por-que-a-escola-deve-ensinar-economia/)
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