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UNIFACS- SALVADOR DISCIPLINA: POLÍTICAS PÚBLICAS DE SAÚDE CURSO: ENFERMAGEM DISCENTE: CELSIUS PALMEIRA DOS SANTOS APS - POLÍTICAS PÚBLICAS DE SAÚDE ATIVIDADE 1 1 - Orientar e estabelecer vínculo com a UBS e saúde pública, consultas de rotina e participar de programas de seu interesse e necessidade. Sr. Venceslau 79 anos, viúvo há 5 anos, teve um Acidente Vascular Encefálico (AVE) há 10 meses. Permaneceu internado por 25 dias no hospital do plano de saúde do seu filho, Antônio. Está paraplégico e afásico. Necessidades individuais e possibilidades dentro da Rede de Atenção à Saúde: - Acompanhamento com a Equipe da Atenção Básica, presencialmente e através de visitas domiciliares; - Orientar consultas com o Médico Geriatra, para realizar exames de rotina, com o objetivo de identificar possíveis comorbidades ou agravos. - Encaminha-lo em referência para consulta com neurologista. - Encaminha-lo para o centro em reabilitação para acompanhamento devido sua paraplegia e afasia, de exercícios corretos, realizados e acompanhados por profissionais, assim desenvolvendo um melhor padrão de vida, através não só para ele, mas também a família que mantém os cuidados. - Encaminhar para o CRAS, devido a sua deficiência e idade, a fim de oferecer uma proteção social básica no domicílio. Hamilton 35 anos, usuário de drogas, possui inúmeras passagens pela polícia relacionadas ao tráfico de drogas e ele se recusa a fazer qualquer tratamento médico. Necessidades individuais e possibilidades dentro da Rede de Atenção à Saúde: - Receber orientação do ACS sobre a importância do seu cadastro na rede pública para promover e restabelecer sua saúde. - O principal e mais importante é tentar criar vínculo e ganhar a confiança com o passar do tempo e com as visitas domiciliarias para que consequentemente, ele aceite o cadastro na UBS, além de aceitar qualquer outra proposta abaixo. 2 - Oferecer apoio psicológico, emocional e social através das equipes de saúde e de psicólogos. - Orientar consulta com o Clínico Geral para realizar exames de rotina. - Encaminha-lo ao Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (CAPS). - Incluí-lo no Programa de reabilitação de dependentes químicos; - Aplicar o Programa de Redução de Danos, determinando ações que visam à redução de danos sociais e à saúde, decorrentes do uso de substâncias ou drogas que causam dependência. - Orienta-lo a frequentar grupos de apoios, com jovens de idade e problemas semelhantes para que aumente sua autoestima e dê a ele confiança para permanecer firme em seu tratamento. Verônica 38 anos, casada, mora em outro estado há 18 anos, desde então a família teve pouco contato com ela. Necessidades individuais e possibilidades dentro da Rede de Atenção à Saúde: Por motivos de falta de maiores informações, não há maiores possibilidades. Porém deve-se conversar com a família e orientá-los a realizarem mais ligações em família, oferecer orientações sobre aplicativos ou outra forma de acesso a mais meio de comunicações, apresentar um grupo de apoio que auxiliem a família no contato com a filha distante e se possível programarem viagens para encontros de determinados tempos em tempos. ATIVIDADE 2 As públicas devem estar compro metidas com a implementação e a regulamentação de políticas sociais, cujo significado é o esforço planejado de reduzir as desigualdades sociais sob o ponto de vista do Estado, entendendo -se, portanto, como política pública, aquela que alcança a todos; público no sentido de totalidade da sociedade / população. Tanto, na teoria, quanto na prática e na representação social de grande parte dos profissionais de Enfermagem, a relação com as políticas de saúde está quase sempre ausente. Segundo a autora, existe uma conivência da liderança da Enfermagem brasileira com as decisões e diretrizes traçadas no plano central e internacional sem uma discussão crítica, como se essas deliberações fossem boas para tudo e para todos. No final da década de 80, já se afirmava que, embora a Enfermagem possuísse o maior contingente de trabalhadores de saúde, ocupava, segundo as estatísticas de saúde, uma posição secundária no que se referia à execução de atos concretos de saúde que revertesse m em benefício para a população, isto é, não participava da elaboração da maio ria das políticas públicas de saúde. Apesar de haver indícios do afastamento da Enfermagem das políticas públicas de saúde, expressões) como integralidade da assistência, saúde integral e participação popular têm sido muito lembradas ultimamente. A Enfermagem tem sustentado sua opção pela população, na defesa da vida dos sujeitos, porém enrijeceu sua estrutura de maneira que a tendência democrática caminhou mais para o discurso do que para a prática. Ao considerarmos que a Enfermagem presta assistência ao indivíduo doente ou sadio, família ou comunidade no desempenho de atividades para promover, manter e recuperar a saúde e prevenir a doença estamos assumindo que além de um campo de competência técnico -científica específico e formalizado legalmente, a Enfermagem é um campo de práticas sociais. As contradições entre a baixa participação da Enfermagem na elaboração das políticas públicas e o trabalho da Enfermagem como prática social suscitaram as questões que norteiam este estudo: De que forma a Enfermagem participa na construção das políticas de saúde? Quais são os determinantes da participação da Enfermagem na construção das políticas públicas? Quais as perspectivas para que a Enfermagem tenha sua própria agenda política e se fortaleça para se tornar também protagonista no processo de construção das políticas de saúde? REFERÊNCIA ARTIGO - https://blog.ufba.br/grupogerirenfermagem/files/2011/07/A - PARTICIPA%C3%87%C3%83O-POL%C3%8DTICA -DE -ENFERME IRAS-NA - GEST%C3%83O-DO-SISTEMA -DE -SA%C3%9ADE-EM-N%C3%8DVEL- MUNICIPAL.pdf