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APOSTILA DE MATERIAIS DENTÁRIOS Introdução Histórico: Século XVI: início da prática 1774: Alexis Duchateau, dentes de marfim por cerâmicas. 1789: porcelana fundida e amálgama. Século XIX: cimento de fosfato de zinco Século XX: ligas metálicas 1935: resina acrílica Atuais: Prevenção Associações Principais associações vigentes para testes de materiais dentários ADA: American Dental Association (1928) NIST: National Institute of Standars and Technology ISO: International Organization for Standartization FDI: Federation Dentaire Internationale Testes -Resistência à compressão -Micro dureza Knoop -Resistência flexural uniaxial e biaxial -Microtação -Resistência ao cisalhamento -Tenacidade a fratura -Micro cisalhamento Classificação dos Materiais Dentários Metálicos: Usados em sua forma pura, constituindo as ligas metálicas presentes em peças protéticas, aparelhos ortodônticos, limas endodônticas, implantes e instrumentais odontológicos. Cerâmicos: Possuem propriedades físicas semelhantes à da estrutura dentária, além de ótima capacidade de reproduzir a estética dental. São resistentes à corrosão, têm excelente biocompatibilidade e apresentam dureza compatível com a do esmalte e baixa condutividade térmica. Polímeros: Muito utilizados em odontologia restauradora. São substâncias compostas por cadeiras de monômeros. Os polímeros mais utilizados em odontologia são os metacrilatos, presentes principalmente em resinas acrílicas, resinas compostas, cimentos odontológicos, materiais de moldagem, selantes e adesivos. Propriedades Mecânicas TENSÃO E DEFORMAÇÕES Tensão de TRAÇÃO - Carga que tende a esticar ou alongar o corpo (deformação) Podem acontecer quando estruturas são flexionadas Tensão de Compressão - Carga que tende comprimir ou encurtar o corpo (deformação) Tensão de Cisalhamento - Tensão que tende a resistir ao deslizamento de uma porção de um corpo sobre outra Podem ser geradas pela torção do material Superfícies ásperas Presença de chanfros e biséis Adjacente à interface Materiais frágeis (tração) DEFORMAÇÃO ELÁSTICA Limite de PROPORCIONALIDADE - Tensão máxima a qual a tensão é proporcional à deformação e a deformação plástica ocorre. Módulo de Young (Módulo Elástico) Inclinação da porção reta da região elástica do diagrama Abaixo do limite de proporcionalidade Representa a deformação elástica reversível Flexibilidade - Deformação que ocorre no material quando ele ainda está dentro do limite de proporcionalidade (elasticidade). Resiliência - É a quantidade de energia absorvida por uma estrutura quando é tensionada até seu limite de proporcionalidade. Coeficiente de Poisson - Simetria das forças de união interatômicas. Força de Tração: Aumento do comprimento e diminuição do diâmetro Força de Compressão: Diminuição do comprimento e aumento do diâmetro Propriedades de Resistência FRATURA OU DEFORMAÇÃO PLÁSTICA Lei de Hooke - A tensão elástica será proporcional à deformação elástica. Limite Elástico - A maior tensão que um material pode ser submetido de tal modo a retornar às suas dimensões originais quando a força é removida. Limite de Escoamento - Tensão de prova. Deformação Permanente - Deformação plástica. Trabalho a Frio - Endurecimento por deformação ou encurtamento. Resistência a Tração Diametral - Endurecimento por deformação ou encurtamento. Propriedades MECÂNICAS Tenacidade - Quantidade de energia de deformação elástica e plástica necessária para fraturar um material. Tenacidade a Fratura - Capacidade de um material resistir à propagação de rachaduras quando é submetido a uma tensão. Fragilidade Baixa resistência aos choques Incapacidade relativa de um material suportar uma deformação plástica antes de fraturar Fratura muito próximo ou no limite de proporcionalidade Ductibilidade - Capacidade de o material suportar uma grande deformação permanente sob uma carga de tração antes de fraturar Mensuração Percentual de alongamento após a fratura Redução de área do corpo-de-prova sob tração Número máximo de flexões obtido em um teste de flexão a frio Maleabilidade - Capacidade de o material suportar uma deformação permanente considerável sem ruptura ou compressão. OURO: dúctil e maleável PIRITA: friável Dureza - Capacidade da superfície do material em resistir à penetração permanente. Pode ser relacionado à resistência flexional, risco, abrasão ou corte. Estrutura Dentária 1 – Esmalte: -Hipermineralizado -Mais rígido -Mais frágil -Maior módulo de elasticidade 2 – Dentina: -Hipomineralizado -Maior flexibilidade -Maior resiliência -Maior tenacidade As Propriedades dos Materiais Dentários são critérios importantes para o desempenho dos materiais em função. Propriedades Ópticas Cor, metamerismo, translucidez, índice de refração, mensuração de cor, fluorescência, transparência, constantes ópticas, pigmentação, opacidade, mensuração da proporção e contraste. Cor e Percepção de Cor Percepção: resposta fisiológica a um estímulo que é físico. Percepção – Subjetiva Feixe de Luz – Objetiva Infravermelho – Luz Visível – Ultravioleta Dimensões das Cores Leis Grassman: Matriz (comprimento de onda dominante) Valor (reflexão luminosa) Croma (pureza do estímulo) MATRIZ - É a cor dominante de um objeto Comprimento de onda dominante presente nas distribuições espectrais mistura-se de uma forma adequada a uma luz cromática igualando-se com a cor observada VALOR - Refere-se à luminosidade de um corpo Variação vai do negro ao branco CROMA - Refere-se ao grau de saturação de uma matriz A faixa de saturação possui uma variação entre 0 e 1 Mensuração de Cor a) Técnicas Instrumentais: Um espectrofotômetro e uma esfera integrante são utilizados b) Técnica Visual: A cor é comparada com um grande conjunto de escala de cor visual. Índice de Refração Coeficiente de Dispersão É a fração do fluxo de luz incidente perdida pela mudança da direção numa camada elementar. O coeficiente varia de acordo com o comprimento de onda da luz incidente e a natureza da camada corante. Coeficiente de Absorção - É a fração de fluxo de luz incidente perdida pela absorção numa camada elementar. Os compósitos com maior valor de absorção são mais opacos e mais intensamente coloridos. Reflexibilidade da Luz - É a luz refletida de um material com espessura infinita. Os compósitos são mais opacos para luz azul que para a vermelha. Acabamento e Espessura da Superfície Superfície com aspecto rugosa = mais clara Superfície lisa = mais escura Fundo Branco – Aumenta a luminosidade – Diminui a saturação Pigmentação A cor resulta de uma absorção seletiva pelos pigmentos e da reflexão de certas cores Envolve um processo de subtração das cores São usados pigmentos inorgânicos Às vezes é necessário a incorporação do azul e verde Metamerismo Cores Metaméricas: idênticas sob uma fonte de luz, diferente sob outra fonte. Fluorescência - É a energia absorvida pelo dente que é convertida em luz, a qual apresenta o comprimento de onda dentre 400 e 450NM. Na dentina é maior, pois a pigmentação orgânica é mais acentuada. Sem agentes fluorescentes é como se houvesse a ausência do elemento dentário Propriedades de Superfície Adesão: Quando dois materiais são colocados em contato, as moléculas superficiais dos substratos sofrem atração mútua, possibilitando a adesão. Energia de Superfície - Ocorre em razão de todos os átomos não estarem igualmente atraídos em todas as direções. Molhamento - A afinidade de um líquido por um sólido, em escala molecular. Ângulo de Contato Indicado pela forma de uma gota de líquido sobre a superfície do sólido A presença de um baixo ângulo indica um bom molhamento Absorção e Adsorção A absorção refere-se à capacidade de um volume de sólido captar líquido do meio. A adsorção indica a concentração de moléculas na superfície de um líquido ou de um sólido. Propriedades Elétricas A adsorção indica a concentração de moléculas na superfície de um líquido ou de um sólido. Isolantes: dielétricos Condutores: corrente elétrica Condutibilidade Elétrica - Capacidade de um material conduzir corrente elétrica. Amálgama, resina composta,ionômero de vidro. Resistividade A resistência que um material apresenta na passagem corrente elétrica Resistência específica Própria de cada material em temperatura constante Quanto maior for à resistividade, mais difícil é a passagem de uma carga elétrica no material. Reatividade Química dos Metais Tendência de sofrer oxidação (perder elétrons) Metais Mais Reativos (não nobres): Al, Mn, Zn, Cr, Fe, Co, Ni, Sn (+). Metais Menos Reativos (nobres): Cu, Hg, Ag, Pt, Au (-) Corrosão Galvânica Depósito superficial Deterioração do metal causada pela reação do meio Falha mecânica Propriedades Térmicas Condutividade Térmica É a quantidade de calor, em calorias ou joules/por segundo, que é capaz de atravessar um corpo de 1,0 cm de espessura, com uma secção transversal de 1,0 cm². O calor se propaga do corpo de maior temperatura para o de menor Difusividade Térmica Difusividade térmica é a variação de temperatura de acordo com o tempo à medida que o calor flui pelo material A eficiência de um material de forramento está relacionada à sua espessura e a difusividade térmica do mesmo Coeficiente de Expansão Térmica É definido pela alteração no comprimento por unidade de comprimento para uma variação de 1° de temperatura Com a redução de temperatura, há uma contração do material, esta contração é igual à expansão resultante do aquecimento. Calor de Fusão É o calor, em calorias ou joules, necessários para converter 1g de material no estado sólido para o estado líquido. Calor Específico - É a quantidade de calor necessária para levar a temperatura de um grama da substância em 1°C Outras Propriedades Abrasão e Resistência à Abrasão Dureza é uma propriedade relacionada com a dificuldade de endentação, corte ou risco. É usada para prever a resistência ao desgaste do material e sua capacidade de desgastar a estrutura dentária antagonista. Fatores que podem levar ao desgaste dental: -Força da mordida -Frequência de mastigação -Abrasividade da dieta -Composição dos líquidos intra-orais -Variações de temperatura -Rugosidade da superfície Viscosidade Viscosidade é a resistência ao escoamento e a medida de consistência de um fluído Material Tixotrópico é aquele que ao sofrer pressões repetidas se torna menos viscoso, como a pasta profilática e o material de moldagem. Relaxamento Estrutural de Tensão Quando uma substância sofre uma deformação permanente, formam-se pontos de armazenamento de tensões internas. Algumas moléculas estão muito próximas e outras distantes entre si, gerando um estado de desequilíbrio. Tendem a retornar a posição original - distorção Creep e Escoamento Creep é a deformação plástica, dependendo do tempo, que um material sofre em função de uma carga constante. Quando um metal é mantido em temperatura próxima a sua temperatura de fusão, ele fica submetido a uma carga constante e a deformação resultante desta carga aumenta com o tempo. Os amálgamas têm baixo ponto de fusão e podem sofrer creep em um local mantido sobre pressão periódica, como no caso de paciente com hábitos funcionais. Serção de Água É a quantidade de água absorvida pelo material durante sua confecção e/ou sua utilização Alta taxa de sorção de água está relacionada a alterações dimensionais Solubilidade e Desintegração É importante conhecer a solubilidade e desintegração dos materiais odontológicos, principalmente para os agentes cimentantes. Variáveis como composição, espessura do material e o PH do meio, no qual o mesmo está inserido interferem na sua solubilidade Tempo de Presa - É o tempo que o material leva para endurecer, ou seja, passar do estado plástico ou fluído para sólido. Vida Útil É um termo aplicado para deterioração e alteração de qualidade dos materiais A data de validade geralmente determina a vida útil dos materiais Alguns fatores interferem na vida útil do material: temperatura, umidade, tempo e recipiente de armazenamento, quantidade de material. Deslustre e Descoloração É uma descoloração da superfície do metal, como uma perda, alteração do acabamento ou brilho da superfície. Considerações - As propriedades dos materiais são critérios importantes para o desempenho dos materiais dentários em função É importante saber como o material se comporta e desempenha frente às propriedades ópticas, elétricas e térmicas para indicar o melhor material para cada caso. MATERIAIS DE MOLDAGEM INTRODUÇÃO -Fluídos -Viscosos -Transformar em sólido borrachóide ou rígido -Ser resistente a distorção ou rasgamento -Ser dimensionalmente estável -Ser biocompatíveis -Bom custo-benefício Definições Moldagem – é o ato de obtermos a cópia em negativo dos dentes em questão, ou seja, é o ato para obtermos o molde. Molde – corresponde ao resultado da operação de moldagem e é representado pela cópia em negativo dos arcos dentais e tecidos circunjacentes Modelo – é a reprodução dos elementos desejados em positivo, ou seja, é a reprodução (cópia) idêntica dos elementos desejados Classificações Rígidos – tornam-se rígidos após a presa e não podem ser removidos de áreas retentivas sem fraturar ou distorcer o molde · Anaelásticos: Gesso para Moldagem, Pasta de Óxido de Zinco e Eugenol e Godiva Elásticos – podem ser esticados ou comprimidos ligeiramente, mas devem retornar sem deformação permanente quando a moldeira é removida da boca · Hidrocolóide: Irreversível (alginato) ou Reversível (ágar) · Elastômeros: Polissulfeto, Poliéter e Siliconas Classificação Mecanismo de Presa Propriedades Mecânicas Aplicação Clínica Desinfecção Materiais de Moldagem Elásticos Hidrocolóide – Reversível ou Irreversível · HIDROCOLÓIDE REVERSÍVEL - ÁGAR Boa Precisão: Indicado para moldagem de coroas unitárias e próteses parciais fixas Custo: 64,00 Manipulação: 1.Imersão do tubo em água fervente; 2.Imersão em água de 43 a 49°C; 3.Preenchimento da moldeira; 4.Imersão água a 46°C por 2 min; 5.Remoção da camada superficial; 6.Moldagem; 7.Resfriamento da moldeira. Desvantagem: -Necessidade de equipamentos específicos -Dificuldade de manipulação · HIDROCOLÓIDE IRREVERSÍVEL - Alginato Vantagens: -Baixo custo (R$27,66 / 410g) -Facilidade de Manipulação -Não necessita de equipamentos especiais Desvantagens: -Menor precisão -Baixa estabilidade dimensional -Baixa resistência ao rasgamento Possíveis Falhas: Elastômeros – Mercaptanas, Silicona de Condensação, Silicona de Adição e Poliéter Polissulfeto / Mercaptanas Apresentação e Composição: Polímeros de Polissulfeto, Dióxido de Titânio, Enxofre, Dibutil Ftalato, Dióxido de Chumbo, Ácido Oleico Estabilidade Dimensional: -Perde água -Gesso deve ser vazado em até 1 hora Tempo de Trabalho/Presa - 4 a 7 min / 7 a 10 min Deformação Permanente - 3 a 5% Resistência ao Rasgamento - 2500 a 7000 g/cm OBS: necessidade de utilização de moldeira individual Silicona de Condensação Apresentação e Composição: Hidroxipoli, Dimetil Siloxano, Silicato de Alquila, Octoato de Estanho Estabilidade Dimensional: -Forma álcool como subproduto -Gesso deve ser vazado em até 30 minutos Tempo de Trabalho/Presa - 2 a 4 min / 6 a 8 min Deformação Permanente - 1 a 3% Resistência ao Rasgamento - 2300 a 2600 g/cm OBS: moldagem dupla com alívio • Silicona de Adição Apresentação e Composição: Polimetil-Hidroxiloxano, Divinilpolisiloxano, Sal de Platina -Hidrofóbico -Surfactante -Contaminação com Enxofre -Múltiplos Modelos Estabilidade Dimensional: -Formação de Hidrogênio – não altera -O gesso deve ser vazado somente após 1 hora Tempo de Trabalho/Presa - 2 a 4 mim / 4 a 6,5 min Deformação Permanente - 0,05 a 0,5% Resistência ao Rasgamento - 1500 a 4300 g/cm • Poliéter Apresentação e Composição: Éter Sulfonado Aromático, Óxido de Etileno e Tetraidrofurano Estabilidade Dimensional: -Não forma subprodutos -Gesso pode ser vazado em até 7 dias Tempo de Trabalho/Presa - 3 min / 6 min Deformação Permanente - 1 a 2% Resistência ao Rasgamento - 1800 a 4800 c/cm OBS: moldagem simples Materiais de Moldagem Rígidos - ANAELÁSTICO Características: -Pouca deformação -Tendência à fratura (sem deformação plástica) Godiva Formas de Apresentação:Placa e bastão Indicações: - Moldagem preliminar em PT - Moldagem periférica em PT - Estabilização de grampos Composição: Resinas e ceras termoplásticas, Cargas e Corantes Características: - Condutibilidade Térmica - Tempo e temperatura de aquecimento - Sobreaquecimento da porção externa e Resfriamento - Amolecimento e Fluidez - Dependência da temperatura - Fluidez adequada: aumento de 8°C na temperatura - Efeito da Homogeneização Úmida - Homogeneização com os dedos - Aumento da fluidez e Distorção - Estabilidade Dimensional - Relaxamento com aumento da temperatura - Evitando distorções - Estável em temperatura ambiente - Contração Térmica - Contração de 0,3% (da boca para temperatura ambiente) - Pode resultar em imprecisões Desinfecção - Glutaraldeído Alcalino 2% de10 a 30 minutos Cuidados Durante a Moldagem: -Evitar o superaquecimento e queimadura dos tecidos -Impedir o choque térmico durante o resfriamento Pasta de Óxido de Zinco e Eugenol (OZE) Forma de Apresentação: Sistema com duas pastas (base e catalisador) Indicações: - Obturador de canal radicular - Cimento cirúrgico - Material restaurador temporário - Moldagem de arcos edentados - Reembasamento de prótese total Classificação: Pastas rígidas (tipo I) e Pastas macias (tipo II) Composição: Tempo de Presa - 10 min (tipo I) e 15 min (tipo II) Características: - Adição de água - Presa inicial e final - Temperatura e Umidade - Consistência e Escoamento - Viscosidade da pasta - Aspecto de escoamento - Escoamento x Tempo de presa - Estabilidade Dimensional - Boa estabilidade - Contração menor que 0,1% - Preservação do molde por tempo indefinido Desinfecção - Glutaraldeído alcalino 2% de10 a 30 minutos Moldagem: 1. Preparo de Moldeira Poliéter e Silicona de Adição Menor contração de polemização Polissulfeto Retenções severas Moldeiras de estoque (rígida) Aplicação de adesivo 2. Condicionamento do Tecido Exposição do Térmico Técnica com 1 ou 2 fios Impregnação com hemostático Epinefrina PH baixo 3. Preparo do Material Mistura Manual Mistura Estática Mistura Mecânica Dinâmica 4. Moldagem Técnica de Mistura Dupla Técnica de Monofase Técnica de Moldagem Duplas 5. Remoção do Molde Aguardar o tempo de polimerização Material leve - 10 min Separação molde/tecido Alargar o molde em regiões retentivas Movimento rápido 6. Confecção de Modelos e Troqueis de Gesso Características Hidrofóbicas Resina Epoxica Gesso Surfactantes Incompatibilidades: - Não misturar pasta leve com pasta pesada de materiais distintos - Utilizar o adesivo correto - Não combinar silicona de adição com alginato Vantagens: - Alta precisão - Fácil manipulação - Não necessita de equipamentos especiais - Estabilidade Dimensional Desvantagens: - Custo Gessos Odontológicos Calcinação LEGENDA: -Ca (SO4).2H2O = Sulfato de Cálcio Diidratado -CaSO4.1/2H2O = Sulfato de Cálcio Hemiidratado -CaSO4 130 a 200°C = Anidrita Hexagonal -CaSO4 200 a 1000°C = Anidrita Ortorrômbica α: cristais densos, prismáticos de tamanhos regulares. β: cristais esponjosos de tamanhos e formas irregulares α e β são diferentes nos tamanhos dos cristais, na área de superfície e no grau de perfeição de suas grades espaciais. Reações de Presa Teoria Coloidal -Mecanismo sol-gel -Partículas de Hemidrato são hidratadas -Gel Sólido Hidratação -Gesso Re-hidratado -Ligações de Hidrogênio -Sulfatos Dissolução -Dissolução em água -Recristalização -Solubilidade é 4x maior Relação agua/pó TIPO I: 0,75 TIPO II: 0,50 TIPO III: 0,30 TIPO IV: 0,24 TIPO V: 0,22 ESTAGIOS DA REAÇÃO DE PRESA 1. No início ocorre aumento da temperatura, mas não é perceptível e a massa fica em uma consistência que pode ser vertida (vazada) em um molde. 2. O tempo que decorre até que se perceba o aumento de temperatura é chamado de Período de indução. Tempo de espatulação: decorrido desde a adição do pó à água até a mistura ser completada (manual: 1 min.) Manipulação do Gesso: Devemos evitar fazer o proporcionamento do pó em volume, devido a variação que pode ocorrer em função da compactação das partículas 3. Inicia-se então a cristalização do gesso. Os íons CaSO4, precipitam-se sobre os núcleos de cristalização em forma de agulhas que crescem para todas as direções (esferolitos). Estruturas formadas a partir do núcleo de cristalização (partículas de gesso) em forma de agulhas 4. Os esferolitos vão se imbricando e o gesso fica duro, toma presa. Embricamento dos cristais - gesso comum endurecido TEMPO DE TRABALHO (TT) - Início da espatulação até que a mistura esteja manipulável; Tempo de trabalho curto = tempo de presa curto. PRESA DO GESSO INICIAL E FINAL A medida que a reação ocorre, a água é usada para formar os ESFEROLITOS, assim a mistura vai perdendo seu aspecto brilhante (Tempo de Perda do Brilho Inicial coincide com a Presa Inicial TPB) É medida pelo Teste Inicial de Gillmore para a Presa Inicial por meio das Agulhas de Gillmore (Ponto Inicial de Gilmore - TPI) TEMPO DE PRESA (TP) - Início da mistura até que o material endureça; Perda de brilho; Tempo de presa inicial/final; Agulhas de Vicat ou agulhas de Gillmore. CONTROLE DO TEMPO DE PRESA • Impurezas: Calcinação incompleta, adição de gipsita pelo fabricante e presença de anidritas hexagonais e de anidritas ortorrômbicas. • Refinamento das partículas de gesso; • Relação A/P. • Espatulação • Temperatura • Retardadores e aceleradores: Retardadores orgânicos: cola, gelatina e algumas gomas; Retardadores inorgânicos: bórax, citrato de potássio e cloreto de sódio (20%). Aceleradores: Diminuem o TP aumentando a solubilidade do hemiidrato e precipitando o processo de cristalização. Ex: Água gessada Sulfato de potássio > [2%] Sulfato de sódio 3,4% Cloreto de sódio 2% EXPANSÃO HIGROSCÓPICA DE PRESA - Fenômeno que permite o crescimento livre dos cristais sob água, devido à ausência de tensão superficial quando são formados ao ar livre; Especificação N°25 da ANSI/ADA -Gesso Comum para Moldagem (tipo I) -Gesso Comum para Modelo (tipo II) -Gesso Pedra (tipo III) -Gesso Pedra de Alta Resistência (tipo IV) -Gesso Pedra de Alta Resistência e Alta Expansão (tipo V) Cristais X Classificação α: Gesso Pedra: tipo III e IV β: Gesso Comum: tipo I e II Gesso Comum para Moldagem (tipo I) Gesso Comum + Modificadores = alteração do tempo e expansão da presa Atualmente é substituído por materiais menos rígidos (Hidrocolóide e elastômeros) Gesso Comum para Modelo (tipo II) Calcinação em recipiente aberto Partículas grandes, porosas e irregulares Construção de próteses totais Modelos de estudo e trabalhos que não necessitam de precisão de detalhes Gesso Pedra (tipo III) Calcinação em autoclave Partículas pequenas, regulares e relativamente não porosas Modelos de estudo e modelos de trabalho Base para troquéis Gesso Pedra de Alta Resistência (tipo IV) Di-hidrato é fervido com Cloreto de Cálcio e Cloreto de Magnésio Cloretos funcionam como desaglutinantes Partículas ainda mais compactar e regulares do que as do Gesso Pedra III Troquéis e trabalhos que exigem alta resistência do gesso sem alterar o formato Gesso Pedra de Alta Resistência e Alta Expansão (tipo V) Calcinação em autoclave com aditivos químicos Partículas homogêneas e uniformes Expansão de presa máxima de 10-30% Modelos individuais (troquéis), modelos mestres e de alta precisão (E-max) Materiais Utilizados para Espatulação Gral de Borracha, Espátula de Plástico e/ou Espátula Metálica Cuidados com o Modelo Imersão Armazenamento Controle da Infecção Glutaraldeído 2% (imersão por 10 minutos) Hipoclorito de Sódio 0,5% (imersão por 10 minutos) Outros Tipos de Gesso -Gesso Sintético -Gesso Modificado por Resina -Gesso de Expansão Zero -Gesso de Fluidez Modificada -Gesso Modificado para Montagem Amalgama Dental Liga Metálica: prata, estanho, cobre e zinco. Metal Puro: mercúrio Toda liga metálica em que um dos componentes é o mercúrio, segue as seguintes particularidades: Histórico -1826 - França -1833 - Estados Unidos -1896 - G. V. Black: importância da manipulação e formulação correta -1926 – Especificação do N.B.S. -1963 – Inne e YoudelisIncorporação de partículas de Prata Cobre (Eutética) Aumento na quantidade de Cobre Composição Prata – mínimo 65% Estanho – máximo 29% Cobre – máximo 6% Zinco – máximo 2% RESISTÊNCIA DAS FASES DO AMALGAMA Fase Gama Ag3Sn - Mais Resistente Fase Gama 1 Ag2Hg3 - Intermediária Fase Gama 2 Sn8Hg - Menos resistente (ligas com alto conteúdo de cobre) Fase eta Cu6Sn5 - Fase mais resistente do Amalgama aplicação do Amálgama • Seleção da Liga - Selamento da interface Dente - Restauração - Corrosão dentro da massa - Expansão tardia - Cavidade limpa e seca - Não manipular o material - Instrumentos secos e limpos - Isolamento absoluto • Proporção de Liga e Mercúrio Estabelecer a adequada reação entre mercúrio e liga, para que o amálgama apresente características adequadas de trabalho, além de propriedades químicas adequadas Excesso de Mercúrio: efeitos deletérios nas propriedades mecânicas e físicas do material Falta de Mercúrio: massa irregular, seca, quebradiça, com superfície rugosa e porosa Peso: Balança Crandall – ANTES Cápsulas Pré-Proporcionadas – DEPOIS Volume: Amalgamador com Sistema de Medição Volumétrico – ANTES • Amalgamação É a mistura dos componentes que pode ser feita em Gral e Pistilo ou Amalgamador Elétrico Gral e Pistilo: 180 a 200 translações por minuto / pressão de 0,9 a 1,4 kg -Idealmente com amalgamador mecânico e cápsulas pré-pesadas • Condensação - Visa o preenchimento da cavidade e a adaptação com as paredes e os ângulos da mesma - Feita imediatamente após a amalgamação - Deve-se iniciar pelas caixas proximais - Uso de condensadores do menor para o maior diâmetro - Porta Amalgama e Condensadores • Acabamento e Polimento - Obter superfície lisa - Regularizar as bordas das restaurações - Refinar a escultura - Corrigir a oclusão - Aumentar a resistência a corrosão - Diminuir o acúmulo de placa - Melhorar o desempenho clínico - No mínimo 24h após a confecção da restauração - Acabamento: acertar a forma de restauração - Tiras de lixa de aço - Brocas multilaminadas em alta e baixa rotação - Polimento Inicial: acertar a textura - Pontas de borracha abrasiva (marrom, verde e azul) - Polimento Final: dar brilho - Pasta de óxido de zinco + álcool + disco de feltro Propriedades do Amálgama • Plasticidade -Permitir um contato íntimo entre o material restaurador e as paredes cavitárias -Influência sobre o teor de porosidade resultantes na massa de amálgama • Tempo de Trabalho Período: Trituração e o Final da Condensação (plasticidade elevada) Período: Escultura e Brunidora (plasticidade menor, cristalização acelerada) 1. Normal 2. Rápido 3. Lento • Alterações Dimensionais Durante as primeiras 24 horas, 20um/cm Convencionais maior expansão Aumenta Sn, aumenta contração Corte fino ou micropartículas, diminuir expansão “Expansão Tardia” • Propriedades Mecânicas de Resistência Capacidade de suportar esforços envolvidos na mastigação dos alimentos Resistência Inicial, Escoamento e Creep e Dureza • Resistência Inicial Teste de compressão uma hora após Elevada para evitar fraturas por esforços mastigatórios Plasticidade e tempo de trabalho diminuem • Resistência a Compressão Resistência a compressão favorável Suporta altas cargas mastigatórias • Resistência a Tração Baixa resistência à tração Preparo cavitário correto Composição única de 75 a 175% maior • Escoamento Característica desfavorável de se deformar permanentemente sob a ação de tensões menores que seu limite de proporcionalidade • Creep Propriedade viscoelástica Escoamento do material Aumenta o Creep, aumenta a degradação marginal • Resistência a Corrosão Destruição progressiva do metal por uma reação química ou eletroquímica Auto-Selante Corrosão excessiva • Toxicidade Toxicidade do Mercúrio Ingere pela degradação Vapor do Hg Tóxico cumulativo, 70% e excretado Contaminação do Profissional e Auxiliar Vapor de Hg atmosférico: 0,05 mg/m³ Derramamento acidental Trituração manual Remoção de amalgamas antigos Esterilização ao seco Exposição do Paciente O vapor de Hg é emitido pelas amalgamas num estimado de 1,2ug/cm² Nível de Hg urinário não apresenta variação ou não é significativa Principalmente reações alérgicas Tatuagem de Amálgama Manchas de coloração azulada em tecidos moles Inclusão acidental de fragmentos, obturação retrógadas de canais radiculares. • Indicações Classe I de Black Classe II de Black Classe V de Black Dentes Decíduos • Vantagens - Longevidade - Baixo desgaste - Auto selamento marginal - Baixo custo - Fácil utilização - Adaptação às paredes dentárias - Resistência aos esforços mastigatórios • Desvantagens - Estética - Preparo pouco conservador - Não há adesão - Possível toxicidade do Mercúrio - Condutibilidade térmica • Cuidados com o Mercúrio Manipulação Mecânica Descarte de resíduos totalmente imersos em fixador radiográfico Acabamento, polimento e troca de restaurações de amálgama sob refrigeração • Planejamento Restaurador 1. Procedimentos Prévios: -Anamnese e Exame Clínico -Exame Radiográfico -Análise Oclusal -Diagnóstico e adequação do meio bucal 2. Procedimentos Operatórios: -Anestesia -Isolamento Absoluto -Preparo Cavitário -Limpeza Cavitária 3. Procedimentos Restauradores: -Proteção Dentino-Pulpar -Matrizes e Cunhas -Seleção de Ligas -Amalgamação -Etapas Restauradoras OBS: Funções das Matrizes: -Facilitar a condensação -Auxiliar a reconstrução -Manter espaço interproximal -Evitar o sub e o sobrecontorno -Lisura superficial • Etapas Restauradoras INSERÇÃO -Pote Dappen + Porta Amalgama CONDENSAÇÃO -Máxima compactação -Eliminação do excesso de Hg -Ausência de porosidade -Contato adequado -Força dependente da liga -Preenchimento em excesso -Técnica: manual ou mecânica ALISAMENTO -Brunidores Vantagens: -Melhora a integridade marginal -Diminuição da corrosão -Lisura superficial -Maior resistência à fratura -Facilita o polimento ESCULTURA Caracterização da restauração -Devolução da anatomia e função ACABAMENTO E POLIMENTO -Ajuste de contorno e oclusão -Superfícies lisas -Evitar o acúmulo de placa bacteriana • Efeitos Colaterais do Mercúrio -Alergia: dermatite de contato, menos de 1% -Toxicidade: fase de vapor, uso de cápsula e descarte adequado Sistema adesivo Serve para preservar o tecido dentário ou seja menos desgaste Tem função de unir o material restaurador ao dente HISTÓRICO: → 1908- Black: Amálgama- 75% de prata, 30% de estanho e 5% de cobre e zinco. → 1955- Buonocore: Condicionamento ácido em esmalte para resina acrílica fluida. → 1979- Fusayama: Condicionamento ácido em esmalte e dentina. → 1982- Nakabayashi: Adesão em dentina através de mecanismo de hibridização. HIBRIDIZAÇÃO: Ato de aplicar sistema adesivo sobre dentina. BENEFICIOS: redução do desgaste da estrutura dentária, aumento da resistência com a estrutura dentaria perante as forças mastigatórias, melhor estética que o amalgama e preserva o tecido dentário ADESÃO Ácido fosfórico expõe as micro porosidades do esmalte e na dentina expõe as fibrilas de colágeno ∙ União física: forca wan der waals e pontes de hidrogênio ∙ União química: ligações covalentes ou iônica ∙ União mecânica: maior união micromecânica ou seja penetração do material em outro diferente INTERFACE ADESIVA - Superfície deve estar limpa para a união acontecer e é o ácido que faz - O adesivo deve ter um bom molhamento ou seja se espalhar bem - Na hora que aplicar o adesivo não pode ter ar nem nenhum tipo de material se não o adesivo não penetra direito - Interface deve ter resistência suficiente para aguentar as forças sem a restauração descolar - O adesivo deve ser bem polimerizado CONDICIONAMENTO ÁCIDO Quando coloca o ácido no dente há o desprendimento de cálcio e fosforo criando irregularidades na superfície do esmalte Adesão micromecânica depende do potencial de espalhamento, da viscosidade ideal, superfície tem que estar rugosa e a energia de superfície tem que ser aumentada Viscosidade: o adesivo vai ser efetivo se espalha fácil e rapidamente no substrato Adesivo mais espesso tem dificuldade de se espalhar rápido, dificuldade depenetrar e mais chance de dar bolhas A rugosidade da superfície potência a adesão e vai aumentar a capacidade adesiva Molhamento é a capacidade que o adesivo apresenta de recobrir totalmente o substrato dentário ENERGIA DE SUPERFICIE É a diferença entre a energia dos átomos e moléculas na superfície e no interior do material A adesão de um material sobre outro será tanto melhor quanto maiores forem as energias de superfícies envolvidas Característica diretamente relacionada a sua capacidade de reagir ser molhada e impregnada pelos líquidos Favoráveis: substrato limpo, alta energia de superfície, baixo ângulo de contato e ótimo molhamento Desfavoráveis: substrato contaminado, baixa energia de superfície, alta ângulo de contato e péssimo molhamento NO ESMALTE: O ácido forma micro porosidades aumentando a energia de superfície e tendo maior facilidade de molhamento Composição: 98% matriz inorgânica 1% orgânica e 2% água Funções do ácido fosfórico: Aumenta a energia de superfície, aumenta o molhamento, cria micro retenções e aumenta a área de contato Concentração do ácido fosfórico no esmalte de 37% de 20 a 30 segundos Aumento da energia de superfície deixa o substrato limpo ótimo molhamento É desfavorável só se tiver contato com saliva sangue Se deixar muito tempo gera formação de cristais de fosfato de cálcio e impede a penetração do adesivo NA DENTINA: Composição: 70% minerais, 20% orgânica e 10% água Quanto mais próximo da polpa a dentina é mais permeável porque tem diâmetro maiores (50.000/mm2) O limite amelodentinário é 10.000/mm2 Dentro do tubo dentinário chama peritubular é hipermineralizada espessura maior perto da região amelondentinaria e facilmente desmineralizada pelo ácido fosfórico Fora do tubo dentinário tem a dentina Inter tubular é menos mineralizada composta por colágeno e substância amorfa com menor quantidade de cristais hidroxiapatita Função do ácido na dentina: Remover a smear layer ou seja a camada que resto depois do preparo cavitário (lascas dentinarias, óleo, partículas de saliva), consiste de duas camadas: A camada externa superficial e amorfa “smear on” agregada sobre superfície dentinária A camada interna “smear plug” formada por micropartículas que penetram no interior do complexo tubular da dentina. Expõe as fibrilas de colágeno onde o agente resinoso vai penetrar e formar a camada hibrida Na dentina o ácido deve ficar de 10 a 15 segundos Umidade mantem a fibrila de colágeno de modo a permitir a infiltração do adesivo No caso de uma desidratação da dentina pela secagem excessiva a ar, ocorre evaporação de água dos espaços interfibrilares - overdry - são áreas vazias entre as TAGS correspondem a dentina intertubular que não foi infiltrada devido ao colapso das fibrilas de colágeno Se eu deixar muita agua depois que lavar o ácido o adesivo não consegue penetrar por que as moléculas dos monômeros resinosos se separam e formam micelas impedindo a adequada infiltração entre as fibrilas - overwett Por isso tem que ficar um pouquinho molhado (úmido) 1. Aplica o ácido por 15 segundos 2. Água e ar por 20 segundos 3. Secar com papel absorvente 4. Exposição das fibras de colágeno 5. Sistema adesivo 6. Formação da camada hibrida ADESÃO NA DENTINA AFETADA POR CARIE Dureza, deposito de minerais e inferior a saudável – forramento com cimento de ionômero de vidro O ácido fosfórico diminui a energia de superfície na dentina dificultando o molhamento Dentina é mais complexa e precisa de maiores cuidados Dentina esclerosada: hipermineralizada, envelhecimento fisiológico do dente e resposta a um estímulo localizado CLASSIFICAÇÃO DO SISTEMA ADESIVO Constituição de monômero hidrofílico para dar umidade a dentina e hidrofóbico para dar mais resistência Gerações (não usa mais) achavam que o adesivo de última geração era melhor só que não é verdade Quanto ao tratamento da smear leyar Quando ao número de passos clínicos: Adesivo de condicionamento total, os autocondicionantes e universais Primer é o hidrofílico objetivo de difundir entre os espaços interfibrilares da dentina desmineralizada e substituir a agua ali presente por toda a extensão Hidrofílico é fluido Adesivo atua como agente intermediário entre o dente e a restauração: é o hidrofóbico Hidrofóbico tem mais peso molecular e mais viscoso da mais resistência Agente de união e da resistência e estabilidade para união hidrolítica Adesivo no esmalte: retenção micromecânica e espaços interfibrilares e túbulos dentinário Adesivo na dentina: preenche os espaços das fibrilas de colágeno e penetra no túbulo dentinário Dentro do adesivo tem solvente Acetona - seca rápido evapora rápido sensível a umidade da dentina pode precisar de muitas camadas e tem odor ruim pouco usado pode evaporar no frasco Álcool – evapora mais devagar mais sensível a umidade e tempo extra de secagem Outros componentes do adesivo: iniciadores e aceleradores, ativador é o canforoquinina e uma amina orgânica, agente de união é o catalisador na polimerização química e as partículas de carga inorgânica 0.5% a 40% aumenta a resistência de união. Convencionais: ácido + primer + adesivo Manutenção da dentina úmida Espaços interfibrilares Remoção antes da polimerização Remoção total da smear layer Convencionais de 3 passos – técnica sensível porque a umidade que é necessária estar na dentina é subjetiva Melhores sistemas de adesivo - padrão ouro Convencionais de 2 passos: ácido + primer e adesivo Para juntar o primer que é hidrofílico e o adesivo hidrofóbico precisa de muita química o que as vezes não é bom mais serve para simplificação Pode comprometer a durabilidade Autocondicionantes: ácido e primer + adesivo Autocondicionantes de 2 passos Constituído de monômeros ácidos que variam o ph O ph quanto mais baixo < 1 causa maior profundidade na camada Ph quanto mais alta >2,5 tem menor profundidade Esse de 2 passos não é tão sensível a umidade porque o primer tem agua também Não vão ficar ocorrendo a reação de acidificação pro resto da vida Solventes orgânicos Dissolvem os monômeros Remove parcialmente a smear layer Autocondicionantes de 1 passo Mais acudo mais hidrofílico Desmineralização limitada Tamponamento do substrato Sistema adesivo universal agora Interação química com i cálcio da hidroxiapatita Sofre menos degradação em contato com agua Liga ao ca² e ao mesmo tempo e capaz de extrair o ca²da hidroxiapatita formando os sais de MDP-Ca Resumo Quanto ao tratamento da smear layer pode ser condicionamento total ou convencional, auto condicionantes e universal Quando aos passos em ordem: • Convencional 3 passos (ácido primer e adesivo) e convencional de 2 passos (ácido e primer +adesivo) Ácido passa no esmalte e na dentina • Autocondicionantes de 2 passos (primer +ácido e adesivo) e Autocondicionantes de 1 passo (ácido primer e adesivo juntinhos) Ácido passa só no esmalte • Universal de 2 passos (ácido do esmalte e dentina e adesivo) e de 1 passo (ácido no esmalte e adesivo em tudo) Limitações das técnicas: - Dentina esclerótica: diminui a permeabilidade e aumenta a dureza e não expõe as fibras de colágeno pq a dentina é hipermineralizada ou seja não tem adesão - Para ter adesão precisa do 10MDP ou algum componente que se ligue com o cálcio - Degradação hidrolítica x degradação enzimática - Incompatibilidade química: cimentos duais, adesivos simplificados. - Membranas permeáveis: sistema adesivo simplificados – camada hidrofóbica - Procedimentos clínicos que podem ter incompatibilidade: reconstrução morfológico de coroas, cimentação de pecas CIMENTOS ODONTOLÓGICOS São materiais que tomam presa na cavidade oral e que são comumente usados para unir o dente a uma peça protética Características: não causar danos ao dente, ter propriedades físicas adequadas, propriedades bioativas (tentar regenerar o tecido afetado). Cimento de pó e liquido Indicações: Usados para base, restauração temporária, cimentação de peças, cimentação de núcleos, obturação em endodontia e ortodontia. Reação: ácido/base O cimento tem adesão mecânica (pecas, restaurações e pinos),tem adesão química (quelação, maturação e resistência mecânica). Interface da cimentação é o espaço entre a peça e o dente para selar os dois componentes juntos Procedimentos para a cimentação: aplicação do cimento, assentamento da peça e remoção dos excessos - o objetivo é assentamento facilitado, cimento com viscosidade mais baixo, preparos expulsivos e coroa curta. Deslocamento da peça – fratura da linha de cimento, dissolução, carie secundaria e força de cisalhamento. Espessura da película: espessura continua de cimento depois da presa sob pressão de acordo com a especificação da ADA (25um) Tipos de cimento: Cimentos para proteção pulpar – cimentos para forramento (hidróxido de cálcio ou ionômero de vidro) Cimentos para base – substitui a dentina (HC, OZE, ionômero de vidro) Cimento para restaurações provisórias- escolha do cimento varia com o tempo de duração FOSFATO DE ZINCO Cimento mais antigo utilizado na odontologia e é usado como referência de comparação Composição do pó 75% oxido de Zn e 13% de mg Composição do liquido: ácido fosfórico 38% a 59%, fosfato de alumínio 2% a 3% e fosfato de zn até 10% Química - O ácido dissolve o oxido de zn e forma o fosfato de al que continua reagindo com o ácido e forma o gel aluminofosfato de zn mais ainda fica algumas partículas de oxido de zn Uma rede amorfa de fosfato de zinco hidratada ao redor das partículas de oxido de zinco parcialmente dissolvidas Por ter agua se deixar o frasco aberto pode evaporar e dificultar a reação Um líquido turvo apresenta sinal de degradação do cimento Interferências na reação de polimerização: tamanho da partícula, perda de agua, ganho de agua, reação exotérmica. Atenção - a manipulação inadequada do cimento de fosfato de zinco pode resultar em alteração no tempo de presa, em geral acelerando Propriedades: viscosidade (quanto mais viscoso, menos solúvel ele se forma), resistência (mínima compressão de 70mpa após a24hrs), solubilidade e desintegração (pode aumentar caso tenha contato com agua ou saliva), estabilidade dimensional (demora 7 dias para contrair totalmente) Vantagens: boas propriedades mecânicas, bom escoamento, ou seja, preenche todas as áreas, facilidade de trabalho, limita as bactérias cariogênicas e tem baixo custo. Desvantagens: não consegue ter adesão ao dente, ou seja, precisa de retenções, alta solubilidade, irritação pulpar devido ao ácido que causa sensibilidade Manipulação: placa de vidro grossa de preferência entre 18 a 24°C Cada porção tem um tempo certo para que a reação ocorra aos poucos dissipando o calor Tempo de trabalho em média 5min, porém se fizer as proporções diferente interfere no t de trabalho Se quiser aumentar o t de trabalho tem que manipular por mais tempo a última porca o A temperatura ambiente também influencia: + quente +rápido, + frio + devagar. Indicações: próteses unitárias e parciais com metal, retentores intra-radiculares. Marcas comerciais: ss white, dfl, ls – 12,90 CIMENTO DE OXIDO DE ZINCO E EUGENOL – DIFERENTE DO FOSFATO DE ZINCO Composição do Pó de oxido de zinco Composição do Liquido é Eugenol Reação: ácido/base Ocorre hidrolise do oxido de zn, quelação e solidificação Mais indicado para restauração provisória Baixa resistência A espessura do pó influencia na polimerização Pó mais fino aumenta a resistência Pó mais grosso menos resistência Às vezes tem o oxido de zinco sem Eugenol porque o Eugenol interfere no sistema adesivo quando for fazer a restauração definitiva Especificação da ADA Tipo I cimentação provisória Tipo II restauração provisória de longa duração Tipo III restauração provisória e bases Tipo IV forradores cavitários A dosagem de pó e liquido: indicação de cada cimento, fins endodônticos (0,25 de liquido), o pó deve ser incorporado internamente ao liquido em uma placa de vidro e no caso de restauração provisória material com viscosidade bem maior. Tempo de mistura: 3 min Tempo de trabalho: 30 min Tempo de presa: 2 hrs Vantagens: radiopacidade, baixo custo e baixa solubilidade, bom escoamento, fácil aplicação e econômico. Desvantagens: o Eugenol irrita os tecidos, sabor desagradável, o Eugenol interfere na polimerização dos monômeros resinosos. POLICARBOXILATO DE ZINCO Primeiro a ter adesão Não servem para restaurações Reação: ácido/base Composição do Pó de oxido de zinco e oxido de magnésio Composição do Liquido 32% a 42% ácido poli acrílico e agua Reação de presa - 6 a 9 min Adesão química os íons cálcio do dente se ligam com os íons carboxílicos do material Resistencia a compressão similar ao fosfato de zinco Abrasão a superfície da peca Concentração de 10% ácido poli acrílico Lavagem de 10 a 15segundos Liquido não pode ser refrigerado porque vira gel e não volta a ser liquido Inserir antes de perder o brilho porque depois ele não incorpora Não espátula e sim aglutina Remoção dos excessos Tempo de trabalho de 2min - espatulação rápida, assentamento rápido e viscosidade, baixa resistência a compressão, boa elasticidade, solubilidade Compomero = resina + ionômero de vidro Durabilidade da resina Liberação do flúor do ionômero Sensível à umidade Pasta única ou em pó e liquido Precisa da aplicação do adesivo ou tem os autoadesivos Baixa resistência à compressão Só pode ser usado em classe III e classe IV e cimentação de prótese, alta sorção de agua, instabilidade de cor, mais utilizado para bandas ortodônticas. CIMENTOS RESINOSOS Pasta única ou pasta base e pasta catalisadora Composição matriz orgânica: monômeros resinosos, bis gma, uDma, teg dma Partículas inorgânicas: partículas de carga silanizadas, vidro e sílica. Vantagens: adesão, múltiplas indicações, baixa solubilidade e alta resistência e estética boa. Desvantagem: sensibilidade técnica, alto custo. Classificado de acordo com o sistema de ativação: químico, físico ou dual ou de acordo com o tratamento do remanescente dentário: convencional e autocondicionantes Químico – indicado para restauração indireta espessa, metaloceramica, núcleo metalicofundido ou pinos intraradiculares. Vantagens do químico: alto grau de conversão e pevas espessas Desvantagens do químico: estética e tempo de trabalho Físico – indicado para restaurações indiretas com pouca espessura -facetas Vantagens do físico: tempo de trabalho, estabilidade da cor e escolha da cor Desvantagens do físico: indicação limitada Dual – apresentado em duas pastas: base e catalisadora Vantagens do dual: versatilidade garante a polimerização nas espessas e nas finas, grau de conversão e estética Desvantagens do dual: estabilidade química (amarela com o tempo) e tempo de trabalho Cimento x resina composta E a menor porcentagem volumétrica de partículas incorporadas ao aglutinante a fim de adequar a viscosidade do material as condições desejáveis de um material para cimentação CIMENTO DE HIDROXIDO DE CÁLCIO Estimular deposição de dentina Dentina reparadora Propriedades mecânicas (elasticidade, resistência a tração e compressão) Pasta única ou pasta/pasta Indicado para capeamento pulpar direto (tem exposição da polpa) ou indireto (sem exposição da polpa) Pulpotomia (remoção de toda a polpa coronária) Forramento cavitário de cavidade profunda Cimentação provisória Propriedades: efeito mineralizador ou seja promove a dissolução de íons e ativação de enzimas, necrose de coagulação e dentina reparadora, efeito antimicrobiano por causa do ph alcalino, tempo de presa 2,5 a 5,5 min, radiopacidade e isolante térmico Completar as definições das propriedades MINERAL TRIOXIDO AGREGADO Cimento portland indicado para selar a comunicação entre o dente e a superfície periodontal e aplicações endodônticas Propriedades: antimicrobiano, tempo de presa de 2hrs e 45min até 4hrs, radiopacidade, selamento, remineralização e biocompatibilidade Completa as definições das propriedades Deve ser manipulado na hora que for ser usado Boa compatibilidade com os materiais restauradores Baixa resistência flexural Boa resistência à compressão IONOMERO DE VIDRO Um dos cimentos mais versáteis na odontologia Indicação: proteção pulpar (forramento e base),restauração, cimentação e ART. Composição: Pó de silicato: libera flúor e coeficiente de expansão térmico linear Liquido do cimento de policarboxilato de zinco: permite a adesão com as estruturas dentarias e biocompatibilidade Classificação: · Convencional (pó de partículas vítreas e liquido ácido polialcenóico) indicado para restauração, forramento e cimentação – quanto mais pó fica mais resistente e quanto mais liquido tem mais adesão. Anidros (tem ácido poliacrilato incorporado ao pó e o liquido é agua destilada) indicados para restauração, forramento e cimentação. Desvantagens: curto tempo de trabalho, sinérese e embebição, longo tempo de presa, baixa resistência, pouco estético e instabilidade do liquido. Vantagens: possibilidade de alterar o proporcionamento · Reforçado por metais (pó composto por mais ligas de prata) Melhores propriedades mecânicas (7 partes CIV tipo IV + uma parte liga amalgama) Porem menor adesão ao dente e menor liberação do flúor e escurecimento das margens restauradas Vantagens: boa resistência à compressão e radiopacidade Desvantagens: menor liberação de flúor, menor adesão e estética. · Reforçado por resina (parte liquida substituída por HEMA) Adição de monômeros resinosos Reação: ácido base e polimerização Pó tem partículas vítreas e pigmentos Liquido tem ácido poliacrílico, monômeros resinosos, agua e fotoiniciadores. Vantagens: alta resistência inicial, menos suscetível a embebição e sinérese, maior resistência total e melhor estética. Desvantagens: maior contração, falta de estabilidade da cor e menor biocompatibilidade Indicação: restauração, forramento e cimentação. E pela indicação: tipo I cimentação, tipo II restauração, tipo III forramento e tipo IV foto ativado. Resina Acrílica e Polímeros Protéticos Objetivos - Conhecer a composição básica das resinas acrílicas - Distinguir os tipos de resinas acrílicas e suas aplicações clínicas - Compreender os aspectos relacionados à manipulação das resinas acrílicas - Conhecer as diferentes propriedades das resinas acrílicas Introdução Polímeros a Base de Metacrilato ou Resinas Acrílicas - Grupos plásticos - Material econômico - Método simples POLÍMEROS – É um plástico de alta estabilidade dimensional à base de polimetilmetacrilato 1 mero = monômero Vários Meros = polímero Era dos polímeros – moléculas gigantes Composição Pó - Esferas de polimetilmetacrilato + peróxido de benzoíla (iniciador/catalisador) Líquido - Metilmetacrilato + hidroquinona e Glicoldimetacrilato (ligação cruzada) Aplicações – Resinas - Próteses totais (base, reembasamento, dentes artificiais) - Selantes - Cimentos - Restauradores de cavidades Resina Acrílica Definições: - São compostos não-metálicos, produzidos sinteticamente a partir de compostos orgânicos - Apresentam-se como polímeros ou complexos de moléculas, com alto peso molecular - Quanto maior a cadeia do polímero, maior a quantidade de tramas e maior a dificuldade de distorção do produto final. 1934: Primeira Resina (tipo II), Autopolimerizável Tipos de Resina Acrílica: 1. Resina Acrílica Ativada Quimicamente (RAAQ) - Polimerização menos eficiente - Prática - Simples 2. Resina Acrílica Ativada Termicamente (RAAT) - Polimerização pelo calor - Grau de conversão - Maior resistência Reação de Presa – Polimerização Indução: O período de indução ou iniciação é o tempo em que as moléculas do iniciador se tornam energizadas e ativadas, formando radicais livres que interagem e se acoplam às moléculas do monômero, ativando esta molécula. Radicais livres Ativa moléculas ou monômeros Calor Energia transferida de outros componentes Propagação: O processo de crescimento de cadeia continua com a adição sucessiva de unidades monoméricas à extremidade da cadeia, formando uma molécula longa de alto peso molecular. Terminação: A reação que transforma o radical livre em um grupo estável. Polimerização Linear Polimerização Ramificada Polimerização Cruzada Reações Químicas: -Polimerização por Adição -Polimerização por Condensação: produz subproduto (álcool, água e amônia) Polimerização Física: Calor Ativador - Calor/banho maria Iniciador - Peróxido de Benzoíla Luz Ativador - Fonte de luz halógena Iniciador - Acetona Canforoquínona Polimerização Química: Ativador - Amina terciária (P-toluídina) Iniciador - Peróxido de Benzoíla -Menor conversão de monômero -Maior quantidade de monômero residual (> irritação tecidual) -Menor estabilidade de cor (presença de aminas) -Menor tempo de trabalho -Menor contração de polimerização Composição: Monômero: -Metilmetacrilato -P-toluídina (ativador) -Hidroquinona ou topanol 0,04% (inibidor) Polímero: -Poli-metilmetacrilato -Etilmetacrilato -> plastificantes -Butil-metacrilato -> plastificantes -EGDMA (etileno glicol dimetacrilato) -> agente de ligação cruzada -Peróxido de Benzoíla (iniciador) -Hidroquinona ou Topanol (inibidor) -Pigmentos Material: Pote Paladon ou Dappen Proporcionamento: Monômero/Polímero - Não é muito crítico - É importante a proporção correta - Quanto + pó = menor contração - Quantidade suficiente de monômero para umedecer completamente as partículas de polímero - Pó/Líquido: 3:1 em volume / 2:1 em peso Manipulação: 1. Colocar o líquido no pote, adicionar o pó até que todo o líquido tenha sido absorvido 2. Tampar o pote e vibrar para o excesso de monômero fluir à superfície 3. Se necessário, colocar nova porção de pó Estágios da Reação Monômero/Polímero Estágio 1 - Fase arenosa O polímero se mistura gradualmente com o monômero. Massa sem coesão: fase arenosa Estágio 2 - Fase pegajosa/fibrilar O monômero ataca o polímero – dissolução Reticulação e formação de fribilas Massa pegajosa/fase fribilar Estágio 3 - Fase plástica/gel União das esferas de resina Massa saturada com polímero em solução Massa pastosa e mais lisa, não é pegajosa e não adere nas paredes do pote Fase de gel ou massa plástica – Fase de trabalho Estágio 4 - Fase borrachóide/elástico O monômero é dissipado por evaporação e por sua maior penetração no polímero Memória plástica Massa coesa – Fase borrachóide (reação exotérmica) Estágio 5 - Fase densa O monômero livre se evapora, após longo período de repouso Resistência mecânica Massa seca e rígida – Fase densa Norma N°12 – ADA - Massa Plástica: 5 minutos T.T (pelo menos) - Massa Borrachóide não serve para ser moldada Inibidores de Polimerização Temperatura Oxigênio Eugenol Vaselina Temperatura: A plasticidade sofre influência da temperatura Maior temperatura = menos tempo de trabalho PROPRIEDADES • Contração de Polimerização Conversão de monômeros em polímeros Redução 6 a 8% • Coeficiente de Expansão Térmico Linear A alteração linear ou volumétrico do material com a temperatura CETL da resina acrílica é alto • Estabilidade Dimensional Contração de polimerização 7 vezes maior que a do dente Quanto mais pó no líquido, menor a contração Distorção • Sorção Tendência a absorção de líquidos (embebição) Alteração dimensional Contaminação • Porosidade Proporcionamento incorreto (+ líquido) Moldagem na fase errada Sem prensagem Conato com água durante a polimerização Aumento exagerada da temperatura • Resistência Baixa resistência mecânica Friável ao impacto Flexibilidade satisfatória RAAT x RC Agentes de Limpeza Água Água e sabão Limpadores ou pastas dentais para prótese Soluções aquosas de hipoclorito de sódio são limpadores eficientes Resina Acrílica – Requisitos - Apresentar translucidez ou transparência - Reproduzir esteticamente os tecidos - Não se alterar a cor ou aspecto - Ter estabilidade dimensional - Possuir resistência mecânica à abrasão - Ser impermeável aos fluídos bucais - Ser insolúvel aos fluídos bucais ou à qualquer substância levada à boca - Não ser tóxico - Ser de fácil manipulação e usar equipamentos simples - Ser de fácil reparo Aplicações Clínicas - Plaquinhas de bruxismo - Moldeira individualizada - Prótese total - Prótese parcial - Aparelhos ortodônticos móveis Resina Bysacryl/Bisacrílica A resina Bisacrílica é um material restaurador temporário direto, compostopor unidades monoméricas bifuncionais que, quando ativadas, formam uma rede polimérica tridimensional de alta densidade. Pode ser quimicamente ativada ou dual. Vantagens: - Maior estabilidade dimensional - Pequena alteração de cor após a reação de polimerização - Boa adaptação marginal ao término do preparo - Fácil manuseio - Menos liberação de calor durante o processo de cura ou polimerização - Baixo grau de contração de polimerização - Estética favorável - Mais opções de cor Desvantagens: - Alto custo - Polimento superficial deficiente - Fratura em locais de alto estresse (menor resistência às forças oclusais) Composição: PASTA BASE Dimetacrilato, Pó de vidro de estrôncio, Ácido sílico, Iniciadores, Diacrilato, Resinas sintéticas, Pigmentos, Estabilizadores e Corantes PASTA CATALISADORA Amaciante PASTA CATALISADORA Amaciante, Pó de vidro de estrôncio e Iniciadores Materiais Reembasadores Materiais Rígidos para: Dentadura e Condicionadores de tecidos Material Macio para Reembasamento provisório de dentaduras Composição: - Polietilmetacrilato - Pigmentos - Plastificantes - Agentes de carga Problemas Relacionados ao Uso Clínico - Perda de resiliência - Absorção de água - Falha de adesão entre o reembasador e o material da base da prótese - Alterações de cor - Porosidade Grampos Estéticos Materiais resinosos estéticos Homopolímero de polioximetileno (POM) Pigmentos Moldagem por injeção Propriedades: - Alta resistência à abrasão - Excelente memória elástica - Baixa condutividade térmica - Compatibilidade biológica em meio bucal - Resistência à absorção de líquidos Compostos de Base Resinosa – Resina Composta Histórico Início Século XX: Cimento de Silicato 1940: Resina Acrílica – Metacrilato de Metila 1953: Partículas de Carga – Silicato de Alumínio 1962: Ray L. Bowen – Bis-GMA 1970: Fotopolimerizador – Canforoquinona Anos 90: Restaurações + Conservadores Definição Materiais constituídos por uma matriz orgânica, reforçada por partículas de carga (partículas inorgânicas) que são ligadas através de um agente silânico. Componentes - Matriz Resinosa: Complexo resinoso constituído por monômeros dimetacrilato aromáticos ou alifáticos. • Bis-GMA: Bisfenol A-Glicidil Metacrilato Menor contração de polimerização Menor calor durante a polimerização Alta viscosidade Toxicidade reduzida • UDMA: Etileno-uretano Dimetacrilato Poliuretanos Melhor resistência ao desgaste • TEDGMA: Trietilenoglicol Dimetacrilato Agentes diluentes do sistema Diminui a viscosidade Torna o polímero mais flexível Proporciona uma melhor adaptação marginal Maior contração de polimerização - Partículas de Carga Fortalecer e reforçar Contração e polimerização Expansão térmica Radiopacidade Podem ser produzidas: quartzo, vidro cerâmico e sílica coloidal AUMENTA – dureza, resistência e radiopacidade DIMINUI – quantidade de matriz resinosa, desgaste, contração de polimerização, expansão e contração térmica, sorção de água e manchamento - Agentes de União Inibe a lixiviação Impede a penetração de água na interfase carga-resina Transfere as tensões da matriz polimérica para as partículas de carga Agente aplicado às partículas de carga para uni-las quimicamente, com a matriz resinosa - Modificadores Ópticos Óxidos metálicos à matriz de resina Cores mais escuras ou muito opacas afetam a capacidade de transmissão de luz Menor profundidade de polimerização Maior tempo de exposição à luz ou a colocação de camadas finas - Inibidores classificação Baixa Viscosidade - Modificação das híbridas - Nível reduzido de partículas - Selamento de fissuras - Regiões com mínima exposição ao desgaste Média Viscosidade - Dentes anteriores - Partículas de vidro - Silicato de Bário - 0,5 a 2,0um Alta Viscosidade - Compactáveis - 100um de comprimento - Menor desgaste - Pontos de contato Macropartículas - 8 a 12um - Deslocamento de partículas Micropartículas - Sílica coloidal - 0,01 a 1um - Maior lisura - Alta estética - Baixa resistência ao desgaste Híbrida - Sílica coloidal - Partículas de vidro - 0,6 a 2um - Resistência ao desgaste MicroHíbrida - Híbridas microparticuladas - 0,4 a 1um – - Estéticas - Mais resistentes - Desgaste similar à híbridas Nanopartículas - 20 a 75nm - Menor contração de polimerização - Excelente polimento Polimerização Química: amina terciária, peróxido de benzoíla, sistema peróxido-amina -> radicais livres Física: CQ conforoquinona reage com a amina terciária, libera radicais livres que quebram as ligações duplas – monômeros se ligam ao polímero Dual: ocorre os 2 tipos Fotopolimerizadores – propriedades boas Ativa a Conforoquinona, PPD, Lucerina Potência + energia chegar na cavidade Energia necessária: 16 mJ/cm² - 16000 mWs/cm² Cavidades de no máximo 2mm 800 mWs – 20s / 400 mWs – 40 s Interferências Negativas: lâmpadas antigas, pontas aplicadoras sujas ou danificadas, aparelhos de baixa qualidade plásticos Contração de Polimerização - Monômeros diminuem o espaço entre o dente e a restauração, causando uma tensão - Metacrilato – 2 a 6% - Peso Molecular: peso baixo contrai + Stress da Contração: - Sensibilidade pós-operatória - Fendas dentárias - Manchamento marginal - Cárie secundária - Infiltração marginal Aumenta Volume do material – Aumenta Estresse Aumenta Módulo de Elasticidade – Aumenta Estresse Técnica de Fotoativação - Pré Gel, Ponto Gel e Pós Gel · Técnica de Incremental – melhora a polimerização e facilita a escultura / minimiza o stress - Redução do Fator C - Melhor polimerização de resina composta - 2mm – incrementos Condutividade Térmica Não passa Causa stress no choque térmico e sofre contração + expansão Tenacidade Agentes de União Transferências de Carga Trincas Desgaste Propriedades: - Baixo módulo de elasticidade - Deformação - Dentes Posteriores - Macroparticuladas - Extrusão do antagonista - Quanto maior o conteúdo de carga, maior a resistência ao desgaste Tentativa de Solucionar a Contração · Resina a Base de Silorano: - Natureza hidrofóbica - Matriz resinosa: polivinil siloxano e do oxirano - Reação de polimerização - Baixa contração de polimerização - Menor tensão - Maior tempo de fotoativação · Resina Bulkfill Conceito: - Translucidez - Fotopolimerização - Praticidade - Contração de polimerização e tensão - Incrementos maiores que os tradicionais + 2mm - Escoamento considerável - Boas propriedades mecânicas e estéticas - Aumento de translucidez: menos resistente - Partículas de cargas alteradas: amortecedores Indicação - Restaurações diretas em dentes posteriores - Construção de núcleo de preenchimento - Restaurações em dentes decíduos - Esplintagem - Base e forramentos, sob restaurações diretas - Reparo de defeitos Cerâmicas odontológicas O que é Cerâmica? Arte ou processo de fazer artigos úteis ou ornamentais de argila ou barro, moldando-os e queimando-os depois a altas temperaturas. Cerâmica chinesa (séc. X) - estrutura interna firme e cor muito branca. → Caulim (argila chinesa) → Sílica (quartzo) → Feldspato (mistura de silicatos de alumínio, potássio e sódio) Sofisticação de técnica cerâmica: desenvolvimento e popularização das “louças de mesa” (porcelana). EX: em dispositivos térmicos (chapinha de cabelo), lâmina cerâmica (faca) próteses articulares, relógios de cerâmica e em dispositivos elétricos. Cerâmicas Odontológicas CONCEITO: Composto inorgânico de propriedades não metálicas e constituído por oxigênio e um ou mais elementos metálicos ou semi-metálicos (alumínio, cálcio, lítio, magnésio, potássio, silício, sódio, estanho, titânio, zircônio). Aplicações odontológicas Próteses fixas (coroa posterior, ponte fixa, coroa anterior), restaurações indiretas, prótese sobre implante. O produto na forma inicial: Pó cerâmico, lingotes cerâmicos (pastilhas), blocos cerâmicos. Microestrutura básica: Cerâmicas odontológicas são materiais sólidos que apresentam fases cristalinas embebidas em uma matriz vítrea/amorfa. Obs.: matriz vítrea= tal ordem atômica não ocorre. Fases cristalinas= átomos estão situados em um arranjo que se repete ou é periódicoao longo de grandes distâncias atômicas. - Matriz Vítrea= baseada na estrutura de sílica - Fase Cristalina = ligações iônicas e covalentes: alta dureza, alto ponto de fusão, alta resistência ao desgaste. Propriedades mecânicas ópticas. Propriedades mecânicas: baixa tenacidade, friável (frágil). Propriedades óticas: opalescência e fluorescência. Propriedades físicas: – Térmicas e elétricas (isolantes) = condutividade térmica, difusidade térmica e condutividade elétrica baixas. – Mecânicas = dureza e friabilidade elevadas, resistência a compressão ótima e resistência a flexão de baixa a ótima. – Ópticas = altamente favoráveis aos fins odontológicos: simulam a aparência dos dentes naturais. Classificação: Porcelanas Feldspáticas Características - Longo tempo de avaliação de desempenho clinico (pioneiras), menos resistentes (60-90Mpa) do que as cerâmicas reforçadas com outros óxidos, mais baratas e já foram usadas para confecção de dentes de dentadura (PT). Materiais cerâmico com base no feldspato são comumente chamados de porcelana (matriz vítrea + fase cristalina). Aplicações clinicas - Primeira opção para metalo-ceramicas, também podem ser aplicadas sobre infraestruturas não metálicas e usadas para confecção de restaurações indiretas Formatos disponíveis - Pó, blocos e lingotes. PROCESSAMENTO DO PÓ CERAMICO CONDENSAÇÃO= líquido + pó condensado no formato desejado (processo artesanal), várias tonalidades (estratificação). SINTERIZAÇÃO= tratamento térmico em forno especial, unir as partículas de pó de forma a se obter um material sólido denso, contração de sinterização. BLOCOS PARA USINAGEM Há também blocos de porcelana feldspática para usinagem Técnica de processamento: usinagem (CAD-CAM) feito em computador e máquina, software. E, por fim, existem lingotes de porcelana feldspática para LINGOTES Técnica de prensagem - Prensagem sob calor. Obs.= outros tipos de cerâmicas também estão disponíveis para as três técnicas de processamento demonstradas até aqui. Cerâmicas pura (sem metal) Cerâmica de cobertura, coping de cerâmica reforçada (metal free) As cerâmicas reforçadas permitem a obtenção de próteses fixas livres de metal e também é possível obter coroas de cerâmica pura sem coping (depende do material) Cerâmicas reforçadas por alumina Especializada para núcleos (infraestrutura), alto módulo de elasticidade e alta resistência a fratura Representantes: → sistema Procera (Nobel Biocare) óxido de alumínio de alta pureza – 99,5% → sistema In-Ceram (Vita) cerâmica aluminizada e infiltrada por vidro: ▪ In-Ceram Alumina= resistência flexão: 500 Mpa ▪ In-Ceram Spinell= maior translucidez e menor resistência mecânica (350 Mpa) ▪ In-Ceram Zircônia= melhores propriedades mecânicas (700 Mpa) e translucidez reduzida. Existem várias opções em blocos para usinagem Cerâmicas reforçadas por leucita Boa resistência à flexão (160Mpa) e resultados estéticos Principal representante → sistema IPS Empress (Ivoclar Vivadent) Coroa anterior/posterior, faceta, inlay, onlay - IPS Empress Esthetic= lingotes de cerâmica com Leucita (prensagem) - IPS Empress CAD= blocos de cerâmico reforçada com Leucita (usinagem) Cerâmicas reforçadas com dissilicato de litio Ótima resistência a flexão (360mpa), ótima estética e mais recente no mercado. Principal representante→ sistema IPS e-max (Ivoclar Vivadent) Coroa anterior/posterior, faceta, inlay, onlay, ponte anterior 3 elementos, coping. - IPS e-max Press= lingotes com Dissilicato de lítio (prensagem) - IPS e-max CAD= blocos reforçados com Dissilicato de lítio (usinagem) Cerâmicas reforçadas com zircônia tetragonal estabilizada É a mais resistente, apenas fase cristalina (sem matriz vítrea), empregada em infraestruturas de pontes fixas (700mpa ou mais), baixa translucidez (baixa estética). Vários sistemas cerâmicos atuais oferecem opções de materiais cerâmicos de zircônia tetragonal estabilizada, possibilitando obtenção de núcleos cerâmicos mais resistentes. - E-max ZirCAD= óx. de zircônio estabilizado por ítrio, resistência final > 900mpa - E-max CAD= blocos de Dissilicato de lítio, resistência final de 390mpa Zircônia cubica estabilizada Translúcida como o Dissilicato de lítio, estável como o óx de zircônia. A Dental Direkt criou um novo conceito de estética em zircônia lançando a DD cubeX. Este material inovador proporciona um aumento considerável na transmissão de luz, sendo indicado para tratamentos com dentes anteriores e posteriores monolíticos em zircônia, em casos com alta demanda estética. Pintura/maquiagem = útil quando a peça inteira é obtida por prensagem ou usinagem, individualização ou caracterização. Resultados Clínicos= prognostico depende de: materiais usados, operador clinico e operador laboratorial. Tratamento da superficie Condicionamento ácido - Ácido fluorídrico 5 a 10% Aumento da área de superfície, união micromecânica Ades/Cim. união química e superfície limpa. Agente silano: pré-ativado Jateamento de oxido de alumínio - Tamanho de 50um, pressão: 28ur, tempo de 10s e distância de 10mm. Sistemas adesivos não-simplificados e simplificados Silanização - Aumentar a molhabilidade do cimento resinoso, matriz inorgânica cerâmica, matriz orgânica do adesivo, HF ou silicatização. Silicatização - óx. de alumínio modificado por ácido sílico, 30 a 110um, impacto superficial de alta velocidade, formação de camada de sílica e união química entre a sílica e o silano. Rocatec, Cojet e Silicoater MD. Cimentação: - Cerâmicas Ácidos Sensíveis = a matriz vítrea da cerâmica se degrada na presença do ácido fluorídrico e apresentam união química de técnicas adesivas. Tratamento de Escolha = Porcelanas e Vitrocerâmicas: Condicionamento de ácido fluorídrico 5 a 10% Porcelanas 1 a 2 min Vitroceramicas (Leucita) 1 min Vitroceramica (Dissilicato de lítio) 20s Caso Clínico 1. Ajuste no preparo 2. Escolha da cor do cimento, espatulação 15s 3. Tratamento da superfície interna, 20s 4. Tratamento da superfície dentária 5. Aplicação do agente cimentante 6. Remoção dos excessos - Cerâmicas Ácido Resistente = cerâmicas que não são afetadas pelo tratamento de superfície por apresentarem baixo ou nenhum conteúdo de sílica (matriz vítrea) consequentemente sofrem pouca ou nenhuma degradação superficial na presença do ácido fluorídrico. - Tratamento de Escolha = compósitos infiltrados por Vidro e Policristalinos Silicatização + adesivo + primer ▪ Silano se concentra sobre a camada de sílica, cimentos a base de Bis-GMA, cimentos baseado em monômerosfosfato. ▪ Primer cerâmico= MDP (meta-criloiloxidecil diidrogenofosfato), molécula bifuncional e óxidos de cerâmica e matriz resinosa Materiais para higiene e prevenção Escova de Dente Textura macia e cerdas de náilon, extremidades arredondas, tamanho compatível com o tamanho da boca e o cabo deve permitir segurá-la com firmeza. A substituição das escovas deve ser feita assim que as cerdas perderem a flexibilidade e o alinhamento, pois seu poder de limpeza é reduzido nesses casos Tipos de escova: escova unitufo, escova elétrica, escova para próteses, escovas interdentais, dedeira Fio Dental Fluoretados, clorexidina, pirofosfato, encerado (deslizar melhor entre os dentes) e não encerado (remove melhor a placa). Enxaguante Bucal Flúor, clorexidina. Seu uso pode causar efeitos adversos, como descamação da mucosa bucal e pigmentação de dentes e restaurações, além de perda do paladar. É incorporada sob a forma de sal digluconato (0,1-0,2%) e previne a placa bacteriana e a gengivite em 60% Compostos quaternários → antimicrobiana, interagindo com a membrana celular das bactérias, mas podem causar ulcerações, manchas e queimação (cloreto de cetilpiridino, benzalconico e benzetonuco) Triclosan e sais minerais → são usados na concentração de 0,5%, associados com 2% de gantrez Dessenssibilizantes → cloreto de estrôncio, citrato de potássio ou nitrato de potássio. Óleos essenciais → apresentam como efeitos colaterais sensação de queimação, gosto amargo e possibilidade de lesão aos tecidos bucais (timol, menta, eucaliptol, metilsalicilato e veículo alcoólicoa 26,9% em pH 5) Agentes oxidantes → agem liberando oxigênio que afeta a membrana lipídica e do DNA das bactérias, entretanto podem causar lesões e queimaduras nos tecidos bucais (peroxido de hidrogênio e peroxiborato de sódio) Evidenciador de Placa Pastilha e solução. Fucsina (uma mistura de rosanilina e pararosanilina, podendo conter também magenta II e neofucsina) em solução alcoolica a 2%. Azul de metileno, violeta de genciana, verde malaquita e marrom Bismark. FDC vermelho numero 3. A placa nova torna-se vermelha, e a mais antiga, azul. Pasta Profilática Pastas profiláticas de uso profissional não podem ser usadas como dentifrício, pois contém uma quantidade muito grande de abrasivo Fluorterapia Água do mar, vegetais verdes, chás, carnes brancas, jazidas naturais. Atuação na desmineralização e remineralização impedindo a progressão de lesões de cárie ▪ Toxicidade aguda: irritação gástrica ou até a morte. DT = 5mgF/kg. ▪ Toxicidade crônica: fluorose dental. Acima de 0,05 a 0,07 mgF/dia/kg Flúor Bochecho ou consultório (fluoreto de sódio a 0,05% para uso diário e fluoreto de sódio 0,2% para utilização semanal Gel ou espuma → espuma apresenta 80% de flúor a menos em um mesmo volume comparada ao gel, fluoreto de sódio neutro a 2% ou flúor fosfato acidulado a 1,23%, aplicação da formulação neutra é de 4min e 1min para acidulado Verniz → mais segura em virtude da aderência ao dente, o flúor é dissolvido em um solvente orgânico que evapora quando aplicado, fluoreto de sódio a 5% ou difluorsilano a 1% Dentifrício Mais adequada de utilização tópica do flúor, ele não remove o biofilme dental, ação detergente, ação de polimento, ação terapêutica. Fluoreto estanhoso, flúor amina, fluoreto de sódio ou monofluorfosfato de sódio. Ação anticariogenica, a quantidade mínima de flúor é de 1000 ppF Aglutinantes → atuam como carregadores dos ingredientes mais ativos, espessam o veículo e previnem separação dos componentes dentro do tubo durante o armazenamento (ex: alginato de sódio, metilcelulose) Umectantes → estabilizam a composição e reduzem a perda de água por evaporação (ex: glicerina) Conservantes → inibem o crescimento bacteriano no material. Agentes de sabor → combatem o mau hálito e proporcionam gosto agradável Abrasivos → auxiliam na remoção da placa bacteriana, de manchas aderidas e de depósitos de cálculo (ex: pirofosfato de cálcio, fosfato de cálcio, carbonato de cálcio, sílica hidratada, bicabornato de sódio) Detergentes → reduzem a tensão de superfície e aumentam a remoção dos debris que estão sobre a superfície dental (ex: laurel sulfato de sódio) Controlador de cálculo dental → agem reduzindo a formação de tártaro (pirofosfato de sódio, tetrassódio ou tetrapotássio Dessenssibilizantes → tem ação na redução dos estímulos nervosos (calor, frio, ar e pressão) ex: cloreto de estrôncio, citrato de potássio, nitrato de potássio, arginina Peróxido de baixa concentração → atuam removendo a descoloração inata e melhoram a estética, abrasivos com alto desempenho de limpeza (ex: sílica), remoção de manchas superficiais (café ou chá, tabaco) Corantes → conferem uma coloração agradável Redutor de corrosão → evita a corrosão do material no tubo Estabilizadores de viscosidade → previnem a alteração na viscosidade do material