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ANÁLISE DAS PRINCIPAIS MEDIDAS ADOTADAS NO PLANO DE METAS DE JK

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Matéria: Economia Brasileira Contemporânea
1. ANÁLISE DAS PRINCIPAIS MEDIDAS ADOTADAS NO PLANO DE METAS DE JK.
O plano de metas foi implementado pelo presidente da república Juscelino Kubitschek de Oliveira, também conhecido como JK. Ele ocupou esse cardo durante os anos 1956 a 1961, sendo que ele já havia sido governador do estado de Minas Gerais. JK era filiado ao PSD e tinha caraterísticas diferente do então antigo presidente Getúlio Vargas. Ele era adepto ao nacional desenvolvimentismo, trabalhando a parceria do Estado com o capital exterior, da iniciativa privada. Mesclando investimentos nas empresas públicas e políticas cambiais e de crédito à iniciativa privada.
Juscelino Kubitschek, é referência na trajetória econômica brasileira por ter completado o processo de industrialização nacional, quando o país passou a fabricar bens de produção e bens duráveis de consumo. Diferentemente aos momentos anteriores, por envolver também um novo papel para o Estado, que se transforma num ativo agente promotor do desenvolvimento econômico. Foi com base no slogan “cinquenta anos em cinco” que JK pretendeu acelerar o processo de modernização brasileiro, formulando o então Plano de Metas. Esse era composto por 30 metas (mais a fundação de Brasília, a chamada meta-síntese), organizadas nos seguintes grupos: energia, transportes, alimentação, indústrias de base (aço, alumínio, metais não-ferrosos, cimento, álcalis, papel e celulose, borracha, exportação de ferro, veículos motorizados, construção naval, maquinaria pesada e equipamento elétrico) e educação.
A construção da nova capital federal é uma manifestação da constituição de um novo país industrial moderno. Este é também o início (principalmente) da inclusão das regiões Centro-Oeste e do Norte na economia nacional. Tratava-se de uma estratégia geopolítica de afirmação da posse sobre o território, com possibilidade de apropriação desse espaço para novos usos e abertura de novas oportunidades de negócios.
O outro aspecto do Plano de Metas foi a introdução da indústria automotiva pelas filiais dos fabricantes de automóveis europeus e norte-americanos. O Brasil oferecia fortes incentivos para isso. Assim, o crescimento da indústria automobilística trouxe um maior efeito multiplicador de empregos, pois a demanda por diversos tipos de autopeças é acompanhada pelos departamentos de produção de autopeças, sejam eles criados por empresas privadas nacionais ou estrangeiras. A importância desses efeitos multiplicadores pode ser avaliada pelo impacto favorável da indústria no desenvolvimento econômico de outros estados, o que favorece a economia paulista onde a indústria está instalada. Este processo exacerbou os desequilíbrios regionais do país. Esse processo contribuiu para aprofundar os desequilíbrios regionais no país.
Os instrumentos de política econômica utilizados na realização dos vultosos investimentos do Plano de Metas foram: os cambiais, a criação de fundos setoriais e a inflação. Com relação ao câmbio, as importações foram classificadas em categorias, de acordo com o grau de essencialidade do bem. Assim quanto mais essencial o produto importado era, menos taxas ele pagava. Além disso, foi instaurada diferentes taxas de câmbio para os exportadores. Os cafeicultores passaram a receber um valor menor pelas divisas que recebiam de suas vendas ao exterior, então o governo se apropriava dessa diferença e repassava aos importadores, especialmente aos que importavam os bens mais essenciais, denominada de confisco cambial. O problema foi que houve uma desvalorização do preço do café, comprometendo esse tipo de política. Já os fundos setoriais, significam a intervenção direta do Estado na realização dos investimentos. Eles financiaram os investimentos em energia e transportes, como Fundo de Transportes Rodoviários. O ultimo pilar foi a inflação. O governo permitiu que a inflação diminuísse o poder de compra dos meios de pagamentos que emitia expansivamente (moeda, títulos), apropriando-se do diferencial entre o valor da moeda no momento de sua emissão e o que valia ao chegar às mãos do público. 
Com isso, o governo JK ficou conhecido pela abertura de capital após as politicas de Getúlio Vargas, desenvolvimento econômico, crescimento industrial e o consequente aumento do padrão de vida e pela criação da capital Brasília. Algumas consequências de Juscelino foi o grande aumento da desigualdade social, Ampliação da malha rodoviária em 138%, causando o aumento da produção industrial de automóveis, crescimento do setor secundário, fim do estado de sítio e da censura à imprensa e a Criação da SUDENE (Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste)