Buscar

Sistema Locomotor - Coluna Vertebral, Tendões e Músculos


Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

1 Isabela Vieira – P5 “B” 
Coluna Vertebral 
ANATOMIA 
 
 
 Dividida em: 
o Coluna cervical 
 7 vértebras cervicais 
o Coluna torácica 
 12 vértebras torácicas 
o Coluna lombar 
 5 vértebras lombares 
o Coluna sacral 
 5 vértebras sacrais 
o Cóccix 
 4 vértebras formando-o. 
Discos intervertebrais: 
 
FUNÇÕES 
 Promover estabilidade 
 Proporcionar mobilidade 
 Proteger a medula espinhal 
 Coordenar os movimentos do esqueleto 
apendicular 
EXAME CLÍNICO 
 Anamnese 
 Idade, sexo, profissão 
o Algumas doenças estão bem 
relacionadas à profissão do paciente. 
 Malformações congênitas 
 Defeitos posturais 
o Escoliose, cifose dorsal, hiperlordose 
 Hérnias discais, processos degenerativos 
(espondiloartrose), distúrbios posturais, 
espondilite anquilosante 
o No idoso: osteoporose, osteoartrose, 
neoplasias malignas, metástases etc. 
 HDA 
o Tempo de evolução da doença 
o Modo de início 
o Presença de sinais e sintomas 
inflamatórios 
o Explorar o sintoma dor 
 Aguda 
 Surda 
 Localizada 
 Com irradiação 
o Manifestações sistêmicas 
 Antecedentes patológicos 
o Tuberculose, infecções piogênicas 
SINAIS E SINTOMAS: 
Dor: 
Intensidade, duração, localização, irradiação, 
fatores agravantes, precipitantes ou atenuantes. 
 Dor moderada: processos degenerativos 
 Dor intensa: radiculopatias, fraturas, 
neoplasias, infecções 
 Dor referida: de origem renal, pancreatite, 
afecções ginecológicas. 
Rigidez: 
 
 
2 Isabela Vieira – P5 “B” 
 Origem inflamatória persistente 
 Origem degenerativa fugaz 
Manifestações sistêmicas: 
Investigar doenças sistêmicas. 
 Febre, anorexia, perda ponderal 
(neoplasias, TB). 
EXAME FÍSICO: 
 Inspeção e palpação 
o Repouso e movimento 
o Palpar todas as vértebras 
 Movimentação 
Obs: em algumas ocasiões, utiliza-se a ausculta. 
INSPEÇÃO: 
 
 
 Sempre pedir para o paciente caminhar 
observar a marcha. 
o Pode se modificar nos processos 
articulares da coluna. 
o Pode estar alterada quando há 
deformidades, como verismo ou 
valgismo dos joelhos, lesões dos quadris, 
joelhos, tornozelos e pés e da coluna 
vertebral. 
 Visualizar a coluna vertebral com o paciente 
desnudo. 
 Paciente deve estar em pé e ereto para o 
examinador observar o perfil de sua coluna 
vertebral. 
o São normais as curvas cervical, torácica 
e lombar. 
Observar: 
 
 Simetria das cinturas escapular e pélvica. 
 Alinhamento dos membros inferiores. 
 Orientação das patelas. 
 Posicionamento dos pés. 
- Pode ocorrer, não raramente, a concomitância de 
algumas dessas alterações às vezes associadas a 
varizes e hipodesenvolvimento muscular. 
- A determinação do peso do paciente em relação 
à idade e à altura é o indicador mais objetivo de 
sobrecarga, indubitavelmente prejudicial à coluna 
lombar. 
- A postura humana normal depende da coluna 
vertebral, ela sofre influência hereditária e 
ocupacional e é diferente nas várias faixas etárias. 
 
 
 
3 Isabela Vieira – P5 “B” 
MOVIMENTOS DA COLUNA VERTEBRAL: 
Deve solicitar que o paciente se incline para 
frente, flexionando o tronco tanto quanto possível 
com os joelhos estendidos. Essa posição e essa 
manobra permitem reconhecer com facilidade a 
presença de escoliose, que é representada por um 
encurvamento lateral da coluna vertebral, ou de 
cifose, que é um encurvamento com concavidade 
anterior. 
Completa-se o exame solicitando ao paciente que 
faça movimentos de flexão, extensão, rotação e 
lateralidade. 
Coluna cervical: 
 Flexão cabeça para frente 
 Extensão cabeça para trás 
 Rotação ou torção 
 Lateralidade direita e esquerda 
 Circundação soma dos movimentos 
anteriores. 
Coluna lombossacra e torácica: 
 Flexão tronco para frente 
 Extensão troco para trás 
 Rotação ou torção direita e esquerda 
INVESTIGAR: Compressão radicular 
 Reflexos abolidos ou diminuídos 
 Testes de compressão: 
 Dor agravada por estreitamento do 
forame de conjugação; 
 Alteração sensório-motora; 
 Pressão sobre superfícies articulares. 
TESTES: 
Sinal de Lasègue: 
 
 Paciente em decúbito dorsal 
 Membros inferiores estendidos 
 Profissional eleva membro inferior do paciente 
o Membro inferior estendido sobre a bacia 
A elevação causa estiramento do nervo ciático. Se 
houver compressão, ocorre dor no trajeto do nervo. 
  Caso haja dor, Lasègue positivo. 
- Pode significar um comprometimento de L5-S1. 
Teste de Bragard: 
 
 Serve para confirmação do Sinal de Lasègue. 
o Utilizado para confirmar compressão de 
nervo ciático. 
 Dorsoflexão do pé do paciente, quando o 
membro está elevado e estendido. 
o Mesma posição de Lasègue. 
Se paciente referir dor, a interpretação é a mesma 
de Lasègue: 
 Deve estar havendo compressão do nervo 
ciático, causando uma contratura dos 
músculos posteriores da coxa. 
Teste de Milgram: 
 
 Utilizado para avaliar se há compressão de raíz 
nervosa. 
 Examinador não toca na perna do paciente. 
 Paciente com membros inferiores estendidos. 
 Examinador pede para paciente elevar 
membros inferiores por 30 segundos. 
Se o paciente não conseguir manter a posição 
indicada ou se ele sentir dor, indicativo de 
compressão de raíz nervosa. 
Sinais meníngeos – Kernig e Brudzinski: 
 
 
4 Isabela Vieira – P5 “B” 
 
Mais comuns fazer em crianças, pois meningite é 
mais comum na faixa etária infantil. 
Sinal de Brudzinski: 
 Paciente em decúbito dorsal 
 Flexão passiva do pescoço 
 
 Caso haja meningite, quando fizer a flexão 
passiva do pescoço, vai ocasionar a flexão 
de pernas e coxas. 
Sinal de Kernig: 
 Extensão da perna, com a coxa fletida em 
ângulo reto 
 
 Caso haja meningite, paciente refere dor. 
- Nem sempre indica meningite, pode ser também 
uma lombociatalgia. 
Teste de Spurling: 
 
 Realizado com o paciente sentado, inclinando-
se sua cabeça para o lado que se quer avaliar. 
 Examinador exerce uma compressão vertical 
sobre a cabeça. 
 
 Se o paciente referir dor, provável 
compressão de raíz nervosa. 
Teste de Patrick/ Fabere: 
 
 
- Avalia sacrilíaca e quadris em pacientes com dor 
lombar. 
 Paciente em decúbito dorsal. 
 O joelho que será testado deve estar flexionado, 
com o pé apoiado sobre o joelho oposto. 
 Uma das mãos do examinador estará sobre o 
joelho do paciente, empurrando-o sobre a 
mesa/maca e a outra segura a pelve do 
paciente. 
Se houver sacroileíte (dor em região sacral, 
inflamação, dor lombrar) 
ALTERAÇÕES SENSÓRIO-MOTORAS: 
Compressão radicular: 
 
Exame neurológico: 
 Alterações de sensibilidade, força e reflexos 
 Testes de compressão 
EXAMES COMPLEMENTARES 
 Raio x 
 
 
5 Isabela Vieira – P5 “B” 
o Para alteração óssea. 
o Sendo outro tipo de lesão, não é o mais 
indicado. 
 Tomografia computadorizada 
 Ressonância magnética 
 Cintilografia óssea 
o Suspeita de metástase 
óssea acometimento ósseo neoplásico 
o Neoplasias sólidas tumor de mama, 
pulmão, próstata, bexiga etc. 
Obs: suspeita de mieloma múltiplo-> NÃO é 
indicada a cintilografia óssea. 
 Densitometria óssea 
o Avalia a massa óssea do paciente 
 Não mostra lesões neoplásicas 
o Suspeita de osteopenia e osteoporose 
 Provas inflamatórias (VHS, PCR), hemograma 
o Quando alterações sistêmicas 
 Autoimunes (FAN, FR) 
 Eletroneumiografia 
o Avaliar músculo 
o Pacientes que têm alteração de força 
muscular, parestesias. 
DOENÇAS DA COLUNA 
EPIDEMIOLOGIA: 
 Dor lombar é um dos maiores problemas de 
saúde do mundo ocidental 
 70-85% dos indivíduos adultos irão apresentar 
um quadro de lombalgia em algum período de 
suas vidas. 
Estados Unidos: causa mais comum de 
incapacidade em indivíduos abaixo de 45 anos. 
 Segunda causa de visita aos médicos 
 Quinta causa mais comum de internações 
hospitalares. 
 Terceira causa mais comum de procedimentos 
cirúrgicos. 
 Incidência global é igual é homens e mulheres 
 A Europa apresenta dados similares aos dos 
EUA. 
No Brasil, a dor na coluna é o principal fatorde 
incapacidade para o trabalho em sete ramos. 
FATORES DE RISCO: 
 Ocupacionais: levantar pesos, empurrar objetos 
pesados, posição sentada por tempo excessivo, 
realização de tarefas monótonas que 
requeiram a flexão e a rotação do tronco. 
 Constitucionais: ganho de peso, obesidade, 
altura, má postura, fraqueza dos músculos 
abdominais e espinhais e falta de 
condicionamento físico. 
 Individuais: depressão, ansiedade, hipocondria, 
alcoolismo, fumo, divórcio, comportamentos 
dolorosos, desmotivação profissional. 
DURAÇÃO DA DOR: 
 Agudas: início súbito e duração inferior a 4 
semanas 
 Subagudas: com duração de 4-12 semanas 
 Crônicas: com duração maior que 12 semanas 
ETIOLOGIA: 
Podem ser: 
 Inespecíficas: aquelas que ocorrem sem que se 
consiga identificar uma causa anatômica ou 
neurofisiológica 
 Específicas: àquelas com uma causa orgânica 
identificável. Atualmente, são descritas as 
seguintes causas de lombalgias específicas: 
o Hérnias discais 
o Estenose do canal medular 
o Fraturas vertebrais 
o Tumores 
o Infecções e doenças inflamatórias da 
coluna vertebral 
 De origem miofascial: corresponde a cerca de 
90% dos pacientes com dor vertebral de difícil 
diagnóstico por apresentarem exames 
laboratoriais normais. Os principais músculos 
comprometidos são: 
o Quadrado lombar 
o Glúteos médio e mínimo 
o Iliopsoas 
o Piriforme 
- As dores podem ser localizadas ou irradiadas 
 Degenerativas: o processo degenerativo quase 
sempre está acompanhado de 
comprometimento discal e interapofisário. As 
manifestações incluem: 
o Dor na região lombar de instalação 
súbita ou lenta 
o Dificuldade de movimentação 
determinando atitude de rigidez da 
coluna lombar. 
Bastante 
utilizadas para 
investigar 
compressão 
medular 
 
 
6 Isabela Vieira – P5 “B” 
ESPONDILOLISTESE 
 
 Deslizamento anterior do corpo vertebral em 
relação à vertebra imediatamente inferior 
o Distúrbio na coluna onde o osso da 
vértebra desliza para frente sobre o osso 
que está abaixo dele. 
 5 grupos causais: 
o Congênita 
o Ístmica, decorrente da espondilólise 
o Traumática 
o Degenerativa, decorrente da artrose 
o Patológicas, que ocorrem por 
estreitamento ou ruptura do pedículo, 
secundária a uma enfermidade óssea, 
neoplasia. 
Quadro clínico: 
 Pode ser assintomática 
 Sintomas dolorosos ocorrem quando o 
escorregamento é superior a 25% 
 Dor se localiza na região lombar, às vezes 
nádegas e face posterior da coxa. 
 Dor do tipo mecânica que inicia ou piora com a 
atividade física e melhora com o repouso. 
Obs: A retração dos músculos flexores da coxa de 
causa não esclarecida é uma manifestação 
frequente da espondilolistese. A magnitude dos 
sintomas depende do grau de deslizamento. 
Diagnóstico: Clínico + Radiografia 
 
ESPONDILOARTROSE 
 
 Degradação do disco intervertebral, das facetas 
e dos ligamentos. 
 Ambos os sexos 
o Geralmente, acima dos 30 anos. 
 Proliferação óssea marginal = osteófitos = “bico 
de papagaio” 
Quadro clínico: 
 Sintomas: 
o Dor + limitação do movimento 
 Pode haver obstrução dos forames de 
conjugação levando a compressão radicular 
dor irradiada, parestesias. 
 Cervicalgia, dorsalgia e lombalgia. 
Diagnóstico: 
 
Investigação com história clínica + exame físico + 
radiografia. 
PROTUSÃO E HÉRNIA DE DISCO 
 
 
7 Isabela Vieira – P5 “B” 
 
 
PROTUSÃO: se refere a um abaulamento 
localizado ou difuso do disco produzido por uma 
alteração degenerativa do anel fibroso. 
HÉRNIA DE DISCO: surge quando o material do 
núcleo pulposo se desloca por meio da ruptura do 
anel fibroso por fissura radial do anel. 
De acordo com o grau de deslocamento do núcleo: 
 
 
 A apresentação inicial varia de lombalgia 
insidiosa à lombociatalgia aguda com 
compressão da cauda equina. 
 Acomete mais frequentemente adultos do sexo 
masculino entre 30-50 anos de idade. 
 Os jovens apresentam mais dor irradiada que 
os idosos. 
 A maioria das hérnias se origina nos segmentos 
L4-L5, L5-S1. A dor se manifesta nos seus 
dermátomos específicos. 
 A dor é precipitada pelo ato de elevar peso, 
queda, esforço extenuante, adoção da 
posição sentada ou manobras que 
aumentem a pressão liquórica (tosse, 
espirro, evacuação). 
o Perguntar ao paciente se refere piora ao 
realizar esses movimentos. 
 Melhora com decúbito dorsal com os membros 
inferiores semifletidos. 
ESTENOSE DO CANAL MEDULAR 
 
 
 Diferentes causas 
o Uma causa muito comum é a 
neoplásica, que causam compressão. 
Por vezes, fecha o canal medular e 
paciente fica sem andar. 
FRATURAS E LUXAÇÕES 
 
 
 
8 Isabela Vieira – P5 “B” 
Quadro clínico: 
 Pode ocorrer a chamada espondilose pós-
traumática, caracterizada por dor profunda e 
mal localizada associada à limitação dos 
movimentos da coluna lombossacra. 
 A dor pode ceder com o repouso e passar do 
tempo. 
Diagnóstico: 
 O diagnóstico é confirmado pelos exames de 
imagem (radiografia) que podem revelar a 
lesão óssea. 
DEFORMIDADE DA COLUNA VERTEBRAL 
 
Cifose juvenil (doença de Scheurmann) / Cifose 
estrutural. 
 Ocorre quando segmentos da frente das 
vértebras crescem mais lentamente que os 
posteriores 
 Dor crônica na região torácica ou lombar alta. 
 Agravada por atividades físicas, fadiga e/ou 
percussão das apófises espinhosas 
 Normalmente diagnosticada em indivíduos 
com mais de 12 anos de idade 
 Exame físico revela aumento da cifose torácica 
e anormalidades na face anterior do corpo 
vertebral 
OSTEOPOROSE 
 
 Por si só, não causa dor 
 As micro ou macro fraturas podem gerar dor 
constante e profunda na região lombar que 
pode se irradiar anteriormente e se agravar 
durante atividades físicas triviais como 
mudanças de decúbito, posição em pé ou 
marcha. 
 O exame físico revela dor difusa na região da 
coluna vertebral, acentuação da cifose torácica, 
redução da altura do indivíduo e fraturas 
patológicas. 
 Os exames de imagem e de laboratório 
confirmam o diagnóstico. 
INFECÇÕES VERTEBRAIS 
 Processos infecciosos podem causar 
osteomielite, degeneração discal, espasmo 
muscular, sinais de infecção. 
 Geram dor crônica moderada profunda ou dor 
aguda e intensa na região lombar, que se 
acentua à noite, durante a palpação profunda, 
à percussão das apófises espinhosas ou da 
região paravertebral. 
 Os exames laboratoriais podem confirmar o 
diagnóstico. 
DOR NEOPLÁSICA 
 Tumores primários: Causam dor lombar que 
inicialmente pode ser episódica, noturna e, 
posteriormente, tornar-se constante, 
persistente, intensa e agravada durante a 
movimentação. 
o Osteoma osteóide, hemagioma, tumor 
de células gigantes, sarcoma 
ostenogenico, condrossarcoma 
 Tumores secundários: metástases tumorais 
atingem com relativa frequência a coluna 
lombar, gerando dor insidiosa, que se agrava 
progressivamente, tornando-se intensas. 
o Pior no período noturno, agravando-se 
com a movimentação. 
ESPONDILITE ANQUILOSANTE 
 
 
 
9 Isabela Vieira – P5 “B” 
 Doença inflamatória crônica 
 Espondiloartropatias soronegativa 
 Mais comum em adultos jovens (15-40 anos), 
sexo masculino 
 Causa sacroileíte 
 Artrite na coluna vertebral 
 Rigidez matinal 
Diagnóstico: clínica + imagem + hlab27 
Bursas 
ANATOMIA 
 
 
 Estruturas orgânicas fechadas (células 
mesenquimais), sendo aproximadamente 78 
bursas em cada lado do corpo. 
 Permitem o deslizamento de um tecido sobre o 
outro com o mínimo de fricção 
 Não há líquido nas cavidades das Bursas. 
Todavia, o suave deslizamento de suas 
superfícies faz supor a existência de uma 
película, possivelmente constituída de ácido 
hialurônico. 
o Quando inflamadas, acumulam líquido 
em seu interior. 
BURSITES: 
 
Subdeltoide; subacronial no ombro, olecraniana, 
trocantérica, anserina, tuberosidade isquiática, 
iliopsoas, gastrocnemio, semimembranoso, tendão 
de aquiles, pré-patelar, articulação 
metatarsofalangiana. 
Causas: 
Traumáticas, doença reumatoide, gota, infecções 
bacterianas.Quadro clínico comum: 
- Dor, edema, limitação de movimento. 
- A dor pode ser de início súbito, de grande 
intensidade, praticamente sem irradiação e tem 
estreita relação com a movimentação e 
compressão da área afetada. 
- A limitação dos movimentos tanto pode ser um 
mecanismo de aliviar ou impedir o aparecimento 
da dor, como depender de lesões inflamatórias ou 
calcificação das estruturas comprometidas. 
Diagnóstico: 
Clínica + USG. 
Tendões 
ANATOMIA 
 
 Estruturas transmissoras de tensão muscular as 
partes móveis as quais se inserem. 
 Elasticidade, flexibilidade, resistência à 
compressão. 
 Composição: água, colágeno (75%) e elastina. 
TENDINITES: 
Tendinite do ombro: dor topográfica da 
corredeira bicipital. 
 
 
10 Isabela Vieira – P5 “B” 
Sinal de Yergason: 
 
 
 Supinação contrariada da mão e flexão 
contrariada do cotovelo. 
 Coloca uma resistência para observar se o 
paciente consegue fazer a movimentação de 
flexão. 
Caso o paciente sinta dor, pode indicar tendinite do 
ombro. 
Tendinite do cotovelo: 
 
 
 Relacionadas a profissões e práticas esportivas. 
 Epicondilite tendinite do tenista 
o Epicôndilo: ponto de inserção dos 
tendões pronadores. 
 Diagnóstico clínico: 
o Palpação local, dor local limitante. 
Tendinites de punho e mão: 
 Tenossinovite de Quervain 
 Inflamação das bainhas ao longo do abdutor e 
do curto extensor do polegar 
 Excesso de uso 
Manobra de Finkelstein 
 
 Segurar o polegar e realizar o desvio ulnar da 
mão 
Se paciente tiver dor, paciente tem tendinite de 
punho e mão. 
Dedo em gatilho: 
 
 Estenose da bainha tendinosa ou a formação 
de nódulo no tendão impede o suave 
deslizamento. 
 Acomete os tendões flexores dos dedos das 
mãos provocando ressalto quando se faz 
extensão do dedo acometido. 
 
 
 
11 Isabela Vieira – P5 “B” 
Músculos 
 
EXAME CLÍNICO 
 Importância de um exame clínico e de uma 
anamnese bem feita! 
o Fazer topografia do déficit motor 
o História familiar com doenças 
hereditárias que podem causar distrofia. 
 Distrofia Muscular de Duchene e 
de Becker 
o Investigação de gestação, parto, 
desenvolvimento motor. 
o Uso de drogas (cloroquina, estatinas, 
etanol, drogas ilícitas) 
 Progressão lenta dos sintomas doença 
degenerativa (distrofias) 
 Doença com flutuação ao longo do dia 
neuromusculares (miastenia gravis distúrbios 
nos receptores de acetilcolina) 
SINAIS E SINTOMAS: 
As doenças musculares se apresentam mais 
frequentemente com o sintoma fraqueza muscular, 
assim relatada pelo paciente, ou com outras 
queixas relacionadas com o déficit motor, incluindo 
dificuldade para andar, disfagia, diplopia, quedas 
imotivadas. Mais raramente, surgem atrofia 
muscular, dor e espasmos musculares. 
 Fraqueza muscular: 
o Distinguir de astenia, fadiga, simulação, 
histeria, ansiedade, depressão. 
o Câimbras, dores musculares, espasmos. 
o Criança: atraso no caminhar, quedas 
frequentes, dificuldade nos esportes. 
 Atividades de vida diária: 
o Observar se paciente faz movimentos 
diários (sentar, levantar, caminhar, 
bater palmas, estender braços). 
 Exame neurológico força muscular 
EXAME FÍSICO: 
 Atrofia muscular (doenças do segundo neurônio 
motor) 
o ELA, poliomielite aguda 
 Dor: maioria das miopatias são indolores 
o A dor ocorre em doenças inflamatórias 
 Diagnóstico diferencial: 
o Neuropatias, fibromialgia, depressão, 
fadiga crônica. 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: 
PORTO, Celmo Celeno; PORTO, Arnaldo Lemos. 
Exame Clínico. 8 Ed. Rio de Janeiro: Guanabara 
Koogan, 2017.

Mais conteúdos dessa disciplina