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Universidade Católica de Moçambique
Instituto de Educação à Distancia
Tipo de exame: Normal
Virtudes Profissionais
Estudante: Ivete Marido Santana
Código: 708206934
 Curso: Biologia
Disciplina: Metodologia de Investigação Científica
 1ᵒ ano
Quelimane
Outubro
2020
Universidade Católica de Moçambique
Instituto de Educação à Distancia
 
Virtudes Profissionais
Tutora: Ivete Conde Jofrice
 Curso: Biologia
Disciplina: Metodologia de Investigação Científica
 1ᵒ ano
Quelimane
Outubro
2020
2
Índice
1.0 Introdução	4
2.0 Objectivos	4
2.1 Geral:	4
2.2 Especifico:	4
3.0 Metodologia	4
4.0 Virtude	5
5.0 Virtudes Profissionais	5
5.1 Lealdade	6
5.2 Honestidade	6
5.3 Sigilo	7
5.4 Competência	8
5.5 Prudência	8
5.6 Coragem	8
5.7 Perseverança	9
5.8 Compreensão	9
5.9 Humildade	9
5.10 Imparcialidade	10
5.11 Optimismo	10
6.0 Necessidade de regulação dos comportamentos	10
7.0 Formas de regulação do comportamento	10
8.0 Modos de regulação dos comportamentos	11
8.1 Ética	11
8.2 Moral	11
8.3 Costumes	11
8.4 Direito	11
8.5 Deontologia Profissional	12
9.0 Conclusão	12
10.0 Bibliografia	13
1.0 Introdução
O presente trabalho com o tema virtudes profissionais vem geralmente com conteúdos significativos a nível da postura profissional. O profissional tendo como base as virtudes, melhor será o seu exercício na sua profissão, as boas condutas adquiridas por ele poderão abrangir o seu bom relacionamento com usuários, colegas de profissão, classe e sociedade. O interesse no cumprimento do aludido código passa, entretanto a ser de todos. O exercício de uma virtude obrigatória torna-se exigível de cada profissional, como se uma lei fosse, mas com proveito geral. Cria-se a necessidade de uma mentalidade ética e de uma educação pertinente que conduza à vontade de agir, de acordo com o estabelecido.
2.0 Objectivos
2.1 Geral:
· Conhecer as virtudes profissionais.
2.2 Especifico:
· Mencionar as virtudes profissionais;
· Explicar cada uma das virtudes profissionais;
· Descrever as virtudes profissionais.
3.0 Metodologia
A realização deste trabalho foi possível através de consultas de manuais que retratam dos conceitos sobre virtude profissionais e manuais de ética.
4.0 Virtude
Virtude: é uma qualidade moral, um atributo positivo de um individuo. Portanto é a disposição de um individuo de praticar o bem, e não apenas uma característica, trata-se de uma verdadeira inclinação para o bem. É um conecito que remete para a conduta do ser humano, quando existe uma adaptação perfeita entre os princípios morais e a vontade humana.
5.0 Virtudes Profissionais
Não obstante os deveres de um profissional, os quais são obrigatórios, devem ser levadas em conta as qualidades pessoais que também concorrem para o enriquecimento de sua actuação profissional, algumas delas facilitando o exercício da profissão. (DALAI, 2006)
Muitas destas qualidades poderão ser adquiridas com esforço e boa vontade, aumentando neste caso o mérito do profissional que, no decorrer de sua actividade profissional, consegue incorporá-las à sua personalidade, procurando vivenciá-las ao lado dos deveres profissionais. 
O senso de responsabilidade é o elemento fundamental da empregabilidade. Sem responsabilidade a pessoa não pode demonstrar lealdade, nem espírito de iniciativa. Uma pessoa que se sinta responsável pelos resultados da equipe terá maior probabilidade de agir de maneira mais favorável aos interesses da equipe e de seus clientes, dentro e fora da organização. A consciência de que se possui uma influência real constitui uma experiência pessoal muito importante. (SEGRE, 2006)
É algo que fortalece a auto-estima de cada pessoa. Só pessoas que tenham auto-estima e um sentimento de poder próprio são capazes de assumir responsabilidade. Elas sentem um sentido na vida, alcançando metas sobre as quais concordam previamente e pelas quais assumiram responsabilidade real, de maneira consciente. 
As pessoas que optam por não assumir responsabilidades podem ter dificuldades em encontrar significado em suas vidas. Seu comportamento é regido pelas recompensas e sanções de outras pessoas - chefes e pares. Pessoas desse tipo jamais serão boas integrantes de equipas. (FORTES, 1998)
Prossegue citando as seguintes virtudes: Lealdade, Honestidade, Sigilo, Competência, Prudência, Coragem, Perseverança, Compreensão, Humildade, Imparcialidade, Optimismo.
5.1 Lealdade
Lealdade: A lealdade é o segundo dos três principais elementos que compõe a empregabilidade. Um funcionário leal se alegra quando a organização ou seu departamento é bem sucedido, defende a organização, tomando medidas concretas quando ela é ameaçada, tem orgulho de fazer parte da organização, fala positivamente sobre ela e a defende contra críticas. (VASQUEZ, 2006)
Lealdade não quer dizer necessariamente fazer o que a pessoa ou organização à qual você quer ser fiel quer que você faça. Lealdade não é sinónimo de obediência cega. Lealdade significa fazer críticas construtivas, mas as manter dentro do âmbito da organização. Significa agir com a convicção de que seu comportamento vai promover os legítimos interesses da organização.
Assim, ser leal às vezes pode significar a recusa em fazer algo que você acha que poderá prejudicar a organização, a equipe de funcionários. No Reino Unido, por exemplo, essa ideia é expressa pelo termo "Oposição Leal a Sua Majestade".
Em outras palavras, é perfeitamente possível ser leal a Sua Majestade e, mesmo assim, fazer parte da oposição. Do mesmo modo, é possível ser leal a uma organização ou a uma equipe mesmo que você discorde dos métodos usados para se alcançar determinados objectivos.
Na verdade, seria desleal deixar de expressar o sentimento de que algo está errado, se é isso que você sente. As virtudes da responsabilidade e da lealdade são completadas por uma terceira, a iniciativa, capaz de colocá-las em movimento. Tomar a iniciativa de fazer algo no interesse da organização significa ao mesmo tempo, demonstrar lealdade pela organização. 
Em um contexto de empregabilidade, tomar iniciativas não quer dizer apenas iniciar um projecto no interesse da organização ou da equipe, mas também assumir responsabilidade por sua complementação e implementação.
5.2 Honestidade
Honestidade: A honestidade está relacionada com a confiança que nos é depositada, com a responsabilidade perante o bem de terceiros e a manutenção de seus direitos. É muito fácil encontrar a falta de honestidade quanto existe a fascinação pelos lucros, privilégios e benefícios fáceis, pelo enriquecimento ilícito em cargos que outorgam autoridade e que têm a confiança colectiva de uma colectividade. (VASQUEZ, 2006)
Outras pessoas se excedem no sentido de obter qualquer coisa e de qualquer fonte. Por exemplo os que fazem negócios sórdidos, os proxenetas e demais pessoas desse tipo, bem como os usurários, que emprestam pequenas importâncias a juros altos. Todas as pessoas deste tipo obtêm mais do que merecem e de fontes erradas.
O que há de comum entre elas é obviamente uma ganância sórdida, e todas carregam um aviltante por causa do ganho de um pequeno ganho, aliás.
Com efeito, aquelas pessoas que ganham muito em fontes erradas, e cujos ganhos não são justos, por exemplo, os tiranos quando saqueiam cidades e roubam templos, não são chamados de avarentos, mas de maus, ímpios e injustos. São inúmeros os exemplos de falta de honestidade no exercício de uma profissão.
Um psicanalista, abusando de sua profissão ao induzir um paciente a cometer adultério, está sendo desonesto. Um contabilista que, para conseguir aumentos de honorários, retém os livros de um comerciante, está sendo desonesto. A honestidade é a primeira virtude no campo profissional. É um princípio que não admite relactividade, tolerância ou interpretações circunstanciais.
5.3 Sigilo
Sigilo: O respeito aos segredos das pessoas, dos negócios, das empresas,deve ser desenvolvido na formação de futuros profissionais, pois trata-se de algo muito importante. Uma informação sigilosa é algo que nos é confiado e cuja preservação de silêncio é obrigatória. (VASQUEZ, 2006)
Revelar detalhes ou mesmo frívolas ocorrências dos locais de trabalho, em geral, nada interessa a terceiros e ainda existe o agravante de que planos e projectos de uma empresa ainda não colocados em prática possam ser copiados e colocados no mercado pela concorrência antes que a empresa que os concebeu tenha tido oportunidade de lançá-los. 
Documentos, registros contábeis, planos de marketing, pesquisas científicas, hábitos pessoais, dentre outros, devem ser mantidos em sigilo e sua revelação pode representar sérios problemas para a empresa ou para os clientes do profissional.
5.4 Competência
Competência: Competência, sob o ponto de vista funcional, é o exercício do conhecimento de forma adequada e persistente a um trabalho ou profissão. Devemos buscá-la sempre. "A função de um citarista é tocar cítara, e a de um bom citarista é tocá-la bem." (VASQUEZ, 2006)
É de extrema importância a busca da competência profissional em qualquer área de atuação. Recursos humanos devem ser incentivados a buscar sua competência e maestria através do aprimoramento contínuo de suas habilidades e conhecimentos.
O conhecimento da ciência, da tecnologia, das técnicas e práticas profissionais é pré-requisito para a prestação de serviços de boa qualidade. Nem sempre é possível acumular todo conhecimento exigido por determinada tarefa, mas é necessário que se tenha a postura ética de recusar serviços quando não se tem a devida capacitação para executá-lo.
Pacientes que morrem ou ficam aleijados por incompetência médica, causas que são perdidas pela incompetência de advogados, prédios que desabam por erros de cálculo em engenharia, são apenas alguns exemplos de quanto se deve investir na busca da competência.
5.5 Prudência
Prudência: Todo trabalho, para ser executado, exige muita segurança. A prudência, fazendo com que o profissional analise situações complexas e difíceis com mais facilidade e de forma mais profunda e minuciosa, contribui para a maior segurança, principalmente das decisões a serem tomadas. a prudência é indispensável nos casos de decisões sérias e graves, pois evita os julgamentos apressados e as lutas ou discussões inúteis. (VASQUEZ, 2006)
5.6 Coragem
Coragem: Todo profissional precisa ter coragem, pois "o homem que evita e teme a tudo, não enfrenta coisa alguma, torna-se um covarde". A coragem nos ajuda a reagir às críticas, quando injustas, e a nos defender dignamente quando estamos cônscios de nosso dever. (VASQUEZ, 2006)
A coragem nos ajuda a não ter medo de defender a verdade e a justiça, principalmente quando estas forem de real interesse para outrem ou para o bem comum. Temos que ter coragem para tomar decisões, indispensáveis e importantes, para a eficiência do trabalho, sem levar em conta possíveis atitudes ou actos de desagrado dos chefes ou colegas.
5.7 Perseverança
Perseverança: Qualidade difícil de ser encontrada, mas necessária, pois todo trabalho está sujeito a incompreensões, insucessos e fracassos que precisam ser superados, prosseguindo o profissional em seu trabalho, sem entregar-se a decepções ou mágoas. É louvável a perseverança dos profissionais que precisam enfrentar os problemas do subdesenvolvimento. (VASQUEZ, 2006)
5.8 Compreensão
Compreensão: Qualidade que ajuda muito um profissional, porque é bem aceita pelos que dele dependem, em termos de trabalho, facilitando a aproximação e o diálogo, tão importante no relacionamento profissional. (VASQUEZ, 2006)
É bom, porém, não confundir compreensão com fraqueza, para que o profissional não se deixe levar por opiniões ou atitudes, nem sempre, válidas para eficiência do seu trabalho, para que não se percam os verdadeiros objectivos a serem alcançados pela profissão. 
Vê-se que a compreensão precisa ser condicionada, muitas vezes, pela prudência. A compreensão que se traduz, principalmente em calor humano pode realizar muito em benefício de uma actividade profissional, dependendo de ser convenientemente dosada.
5.9 Humildade
Humildade: O profissional precisa ter humildade suficiente para admitir que não é o dono da verdade e que o bom senso e a inteligência são propriedade de um grande número de pessoas. Representa a auto-análise que todo profissional deve praticar em função de sua actividade profissional, a fim de reconhecer melhor suas limitações, buscando a colaboração de outros profissionais mais capazes, se tiver esta necessidade, dispor-se a aprender coisas novas, numa busca constante de aperfeiçoamento. (VASQUEZ, 2006)
Humildade é qualidade que carece de melhor interpretação, dada a sua importância, pois muitos a confundem com subserviência ou dependência quase sempre lhe é atribuído um sentido depreciativo.
Como exemplo, ouve-se frequentemente, a respeito determinadas pessoas, frases com estas: Fulano é muito humilde, coitado! Muito simples! Humildade está significando nestas frases pessoa carente que aceita qualquer coisa, dependente e até infeliz. Conceito errôneo que precisa ser superado, para que a Humildade adquira definitivamente a sua autenticidade.
5.10 Imparcialidade
Imparcialidade: É uma qualidade tão importante que assume as características do dever, pois se destina a se contrapor aos preconceitos, a reagir contra os mitos (em nossa época dinheiro, técnica, sexo), a defender os verdadeiros valores sociais e éticos, assumindo principalmente uma posição justa nas situações que terá que enfrentar. Para ser justo é preciso ser imparcial, logo a justiça depende muito da imparcialidade. (VASQUEZ, 2006)
5.11 Optimismo
Optimismo: Em face das perspectivas das sociedades modernas, o profissional precisa e deve ser optimista, para acreditar na capacidade de realização da pessoa humana, no poder do desenvolvimento, enfrentando o futuro com energia e bom humor. (VASQUEZ, 2006)
Para melhor assegurar as virtudes profissionais de forma positiva é necessário que haja também uma regulação do comportamento.
6.0 Necessidade de regulação dos comportamentos
Todos conhecemos a expressão "o homem é um animal social". Isso significa simplesmente que os seres humanos vivem em sociedade. Para subsistir, qualquer sociedade precisa de normas, escritas e não escritas, que ligam os indivíduos e regulam os seus comportamentos quando estes se relacionam nos seus vários papéis ou domínios de intervenção (familiar, social, profissional, etc.), de forma a manter a coesão e a integração social harmoniosas. (CORTINA, 2004)
7.0 Formas de regulação do comportamento
Existem duas formas de regulação do comportamento:
Hetero-regulação: quando a regulação dos comportamentos resulta basicamente de uma intervenção externa. Isto é, quando uma entidade externa dita ao indivíduo a forma como ele deve decidir ou agir. Ou seja, quando o controlo dos comportamentos do indivíduo é imposto do exterior. (CORTINA, 2004)
Auto-regulação: quando a regulação dos comportamentos emerge sobretudo o indivíduo, que decide por ele mesmo as suas escolhas e as suas acções. Isto é, quando a autonomia individual é regulada essencialmente por normas vindas do interior do próprio individuo e que o expõem ao julgamento de terceiros. (CORTINA, 2004)
8.0 Modos de regulação dos comportamentos
8.1 Ética
A ética: é um modo de regulação dos comportamentos que provém do indivíduo e que assenta no estabelecimento, por si próprio, de valores (que partilha com outros) para dar sentido às suas decisões e acções. (CORTINA, 2005)
Faz um maior apelo à autonomia, ao juízo pessoal do indivíduo e também à sua responsabilidade do que os outros modos de regulação, pelo que se situa numa perspectiva de auto-regulação.
8.2 Moral
A moral: é um conjunto de regras, valores e proibições vindos do exterior ao homem, ou seja, impostos pela política, a religião, a filosofia, a ideologia, os costumes sociais, que impõem ao homem que faça o bem, o justo nas suas esferas de actividade. (CORTINA, 2005)
8.3 CostumesOs costumes: são formas de pensar e de viver partilhadas por um grupo. Assentam em regras informais e não escritas que regem as práticas do grupo e que traduzem as suas expectativas de comportamento. (CORTINA, 2005)
8.4 Direito
O direito: é o modo de regulação dos comportamentos mais operativo nas sociedades democráticas, pois impõe obrigações e estabelece mecanismos procedimentais para garantir a sua aplicação. Através das leis, garante-se a organização e o funcionamento da sociedade e estabelecem-se relações claras de autoridade e de poder. (CORTINA, 2005)
Uma vez que as regras são estabelecidas pelo Estado, estamos perante uma forma de hetero - regulação. O objectivo da regulação dos comportamentos pelo direito é favorecer a coexistência entre os indivíduos, protegendo minimamente os direitos de cada um, procurando evitar e gerir conflitos e sancionar os indivíduos que violem a lei.
8.5 Deontologia Profissional
A Deontologia: é um conjunto de deveres, princípios e normas reguladoras dos comportamentos exigíveis aos profissionais, ainda que nem sempre estejam codificados numa regulamentação jurídica. Trata-se, em concreto, do estudo do conjunto dos deveres profissionais estabelecidos num código específico que, muitas vezes, propõe sanções para os infractores. Isto porque alguns conjuntos de normas não têm uma função normativa (presente nos códigos deontológicos), mas apenas reguladora (como, por exemplo, as declarações de princípios e os enunciados de valores). (CORTINA, 2005)
O objectivo da deontologia é reger os comportamentos dos membros de uma profissão para alcançar a excelência no trabalho, tendo em vista o reconhecimento pelos pares, garantir a confiança do público e proteger a reputação da profissão.
9.0 Conclusão
Para que os profissionais hoje desenvolvam suas actividades com mais eficiência e enriqueçam sua actuação como profissional, é necessário que estes tenham algumas virtudes básicas. Na busca do sucesso profissional ele deve sempre manter uma conduta adequada e correta. Essas virtudes são o que formam o alicerce do carácter da pessoa. Pessoas com virtudes são geralmente as que buscam cumprir as leis e buscam ser obedientes aos costumes da sociedade em que ele vive. Estas qualidades poderão ser adquiridas com esforço e boa vontade, aumentando neste caso o mérito do profissional que, no decorrer de sua actividade profissional, consegue incorporá-las à sua personalidade, procurando vivenciá-las ao lado dos deveres profissionais.
10.0 Bibliografia
CORTINA, A.; MARTINEZ, E. Ética. São Paulo; Loyala, 2005.
CORTINA, A. Ética Mínima. Introdução a La filosofia prática. 9 ed. Madrid: Tecnos, 2004.
DALAI – LANA. Uma ética para o novo milênio. Rio de Janeiro: Sextante, 2006.
FORTES, R. A.;Ética e Saúde. São Paulo, EPU, 1998.
SEGRE, M. a Questão da ética e a saúde humana. SãoPaulo: Atheneu, 2006.
VASQUEZ, A. S.Ética.28ª Rio de Janeiro; Civilização Brasileira, 2006.

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