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PAPER DO ESTAGIO II METODOLOGIA DO ENSINO DA HISTÓRIA NO AMBIENTE MILITAR

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Geicilane Nogueira Carvalho 
Renan Silveira Pimentel 
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI - Curso (HID0526) – Prática do Módulo II - 14/06/19 
METODOLOGIA DO ENSINO DA HISTÓRIA NO 
AMBIENTE MILITAR 
 
 
Geicilane Nogueira Carvalho¹ 
Prof. Orientador: Renan Silveira Pimentel² 
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI 
Licenciatura em História (HID0526) – Estágio Curricular Obrigatório II 
14/06/2019 
 
 
RESUMO 
Este artigo refere-se ao cumprimento do Estágio Curricular Obrigatório II, onde foi possível 
observar a vivencia em sala de aula e conhecer de perto a realidade de uma escola militar, e 
observar na prática o que ocorre no dia a dia das escolas, observar as práticas pedagógica, a 
metodologia de ensino, analisar a estrutura escolar, assim como a organização física da 
mesma, a partir desta experiência trataremos de alguns aspectos do desenvolvimento, da 
metodologia empregada pelo professor em sala de aula, da importância que a relação 
professor-aluno exerce sobre o aprendizado e o meio sociocultural em que a escola está 
inserida, pontuando ainda o militarismo na escola. Este estágio foi predefinido com a 
observação dos anos finais do ensino fundamental ou “ensino fundamental maior”, assim 
sendo a observação foi feita neste âmbito da escolarização, em turmas de oitavo e nono ano. 
A metodologia utilizada neste artigo foi de pesquisa de campo, o estudo e observação do 
ambiente escolar e a análise bibliográfica a pesquisa foi realizada em uma escola pública do 
município de Marabá-PA. 
 
 
Palavras-chave: Docência; Vivencia Escolar; Metodologia. 
 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
O estudo originou- se na Escola Municipal Rio Tocantins CAIC, tendo como meta o 
estudo da Docência em colégio Militar no ensino fundamental. A metodologia utilizada foi à 
prática em sala de aula para melhor compreensão e conhecimento da comunidade estudantil da 
escola. Os métodos abordados foram os planos de aula realizados de acordo com os conteúdos 
aplicados em sala de aula pelo professor da disciplina de História. 
A pesquisa bibliográfica foi utilizada como apoio para melhor compreensão dos fatos 
e acontecimentos, tendo como objetivo apresentar informações de conhecimentos de escritores 
e pensadores que fazem suas reflexões e críticas das diversas situações que envolvem o 
professor como educador e figura principal da escola. Vale ressaltar que a pesquisa mostra os 
2 
 
métodos e as ferramentas oferecidas aos professores para melhor desenvolver suas atividades 
em sala de aula, como transmissão das aulas através de Datashow, laboratório de informática e 
outros. A Escola Estadual Rio Tocantins CAIC, utiliza esses meios para melhor aprendizado 
dos estudantes, seguindo as regras adotadas pela Secretaria de Educação e os parâmetros 
curriculares em História de acordo o Ministério da Educação (M EC). 
Há uma abordagem no estudo sobre os métodos e a metodologia utilizada em sala de 
aula, onde a criatividade e a motivação do professor são fundamentais, não podendo permanecer 
só na aula mecânica mais crescer na modernidade tecnológica para melhor evoluir no 
aprendizado com seus alunos. A modernidade no mundo atual requer progressão de 
conhecimentos e adequação dessas mudanças. 
A Escola Municipal Rio Tocantins CAIC, enfrenta desafios para ter uma educação 
aprimorada e de resultados. Através do projeto pedagógico procura propor ações concretas a 
executar durante o ano letivo, com o objetivo de proporcionar ao educando o desenvolvimento 
e o aprendizado considerando a interação entre alunos e a boa convivência entre todos da escola 
interagindo com os novos conceitos que a educação apresenta. 
 
 
2 ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
 
Com a aprovação da nova LDB (Lei 9. 3 94/96), que, superando a polêmica relativa 
ao nível de formação médio ou superior, elevou a formação do professor das séries iniciais ao 
nível superior. A formação de docentes para atuar na educação básica far-se-á em nível superior, 
em curso de licenciatura, de graduação plena, em universidades e institutos superiores de 
educação, admitida, como formação mínima para o exercício do magistério na educação infantil 
e nas quatro primeiras séries do ensino fundamental, a oferecida em nível médio, na modalidade 
normal. (Redação dada pela Le i nº 12.796, de 2013, Art. 62). Diante da inovação que a lei 
trouxe em beneficiar os profissionais da educação, percebe- se que houve um avanço muito 
importante para os professores e alunos. 
 
A escola, como responsável pelos processos de ensino e 
aprendizagem, necessita propiciar, a todos que a ela tiverem 
acesso, os instrumentos necessários à aquisição do saber 
sistematizado. Desta forma, por meio da apropriação desse saber, 
da ciência, justifica sua existência na sociedade atual. 
(LIBANEO, OLIVEIRA E TOSCHI, 2005, p .117). 
 
3 
 
Em um processo educativo, o professor precisa estar qualificado e atualizado, portanto, 
não pode ficar isolado ou indiferente neste processo de evolução. A escola é a responsável em 
propiciar as ferramentas e instrumentos necessários para a realização de uma proposta com 
qualidade, onde todos sejam beneficiados e o acesso continuo seja mantido para que os 
estudantes possam permanecer envolvidos na busca pelo conhecimento, ou seja, está na escola 
e ter professores preparados e atuantes, é a certeza de um futuro melhor para sua vida e está 
presente na sociedade como um cidadão que ocupou seu espaço com qualidade de vida. 
Diante de uma nova proposta educacional, os professores passaram a ter uma formação, 
podemos dizer obrigatoriamente, devido às necessidades de está presente em sala de aula, 
porém, não está sozinho, pois o coordenador pedagógico também responde pelos processos de 
formação continuada e pelas orientações quanto às concepções de teoria e práticas. 
Vale ressaltar que a atuação do coordenador pedagógico, é direcionar as ações 
pedagógicas, atuando de modo a suscitar por transformações no cotidiano escolar, por 
formações em serviços para os professores e no acompanhamento ao recém-graduados. O 
coordenador pedagógico precisa articular e mediar ações para a formação continuada dos 
professores considerando as novas formulações educacionais, incluindo as legislações. 
(OLIVEIRA, 2009). 
 
(...) na formação permanente dos professores, o momento 
fundamental é o da reflexão crítica sobre a prática. É pensando 
criticamente a pratica de hoje ou de ontem que se pode melhorar 
a próxima pratica. (FREIRE 1996, PAG. 39). 
 
Para Paulo Freire, a prática pedagógica para o professor é crucial quando este tem que 
atuar envolvendo o espírito crítico e buscar novos métodos para que as práticas adotadas em 
sala de aula tenham resultados, portanto, há necessidade de serem revistas e analisadas através 
de um processo contínuo para que haja resultado cada vez mais, ou seja, se o professor percebe 
através de seu olhar crítico que não está correspondendo aos objetivos propostos com suas 
práticas e técnicas pedagógicas, é possível mudar. 
 
O professor que realmente ensina, quer dizer, que trabalha os 
conteúdos no quadro da rigorosidade do pensar certo, nega, como 
falsa, a formula farisaica do “faça o que mando e não o que eu 
faço”. Quem pensa certo está cansado de saber que as palavras a 
que falta a corporeidade do exemplo pouco ou quase nada 
valem. Pensar certo é fazer certo. (FREIRE, 1996, p.34). 
 
4 
 
Sobre essa dificuldade enfrentada em sala de aula os PARAMENTROS 
CURRICULARES NACIONAIS - PCNs (BRASIL, 1997), explanam: “[...] cada professor sabe 
que enfrentar esses desafios não é tarefa simples, nem para ser feita solitariamente”. Os PCNs 
ressaltam ainda que: 
 
A opção de se introduzir o ensino de História desde os primeiros 
ciclos do ensino fundamental explicita uma necessidade presente 
na sociedade brasileira e acompanha o movimento existente em 
algumas propostas curriculareselaboradas pelos estados. (...) A 
demanda pela História deve ser entendida como uma questão da 
sociedade brasileira, ao conquistar a cidadania, assume seu 
direito de lugar e voz, e busca no conhecimento de sua História 
o espaço de construção de sua identidade. (BRASIL, 1997, p.4-
5) 
 
Contextualizando a matéria ensinada, o processo de aprendizagem se torna menos enfadonho, 
pois, sabendo em que contexto histórico possui papel relevante, na construção da cidadania e 
na emancipação social e política dos sujeitos, pode-se interromper o processo mecânico de 
decorar e memorizar acontecimentos, com este exemplo evidencia-se importante trabalhar com 
uma amplitude de conteúdos colocando elementos cotidiano e elementos interdisciplinares, 
incentivando os alunos e a “verem” história no seu meio, e introduzindo já no ensino 
fundamental a valorização de sua própria história, para a aquisição de história local e do mundo, 
levando em conta para a escolha desses conteúdos que serão precocemente inseridos no 
curriculum a demanda social em que a escola está inserida, para assim facilitar o entendimento 
do conteúdo propriamente dito que será estudado nos anos seguintes. 
Além disso, o estudante chega na escola com um certo conhecimento de mundo 
oriundo do seu meio social, então compete ao professor encontrar um artificio que ligue esse 
conhecimento anteriormente adquirido com a nova estrutura de conceitos que está sendo 
formada, colocando em outros termos, o educador deve respeitar a “bagagem” que o educando 
adquiriu em seu meio social. 
 
 
3 VIVÊNCIA DO ESTÁGIO 
 
3.1 ESCOLA MUNICIPAL RIO TOCANTINS CAIC 
 
5 
 
Aos vinte e nove dias do mês de abril de 2019, foi iniciado o estágio nas séries do 
ensino Fundamental e Médio da E M E F Rio Tocantins CAIC, localizada na Folha 13 Quadra 
e Lote Especial, Bairro: Nova Marabá, na Cidade de Marabá – PA, CEP: 68.508-970, Telefone: 
94 99147-3843. Onde fui supervisionada pela Vice-Diretora Walglene F. Gomes da Paz. A 
referida escola atende crianças, adolescentes e jovens fornecendo educação do ensino 
fundamental e médio. 
A escola organiza-se em dois turnos, com total de 28 turmas, as modalidades de ensino 
disponíveis na escola são: Ensino Fundamental e Ensino Médio com turnos da matutino e 
vespertino, dispostos em 14 salas, com média de 40 alunos por sala, não existe dias específicos 
para reuniões com os pais, porém, eles podem ir à escola sempre que necessário. 
O corpo docente da escola consta com uma média de 17 professores nos períodos 
matutinos e vespertinos atuando nos anos finais do Ensino Fundamental, 01 diretora, 01 vice-
diretora, 01 orientador, 01 supervisor, 02 coordenadores, 05 auxiliares e um efetivo da PM que 
faz segurança e cuida assuntos da administração da Escola. 
A escola possui respectivas salas, sendo: 01 Diretoria; 02 Secretarias; 01 Coordenação; 
01 Supervisão; 01 Biblioteca; 01 Laboratório de Informática; 01 Laboratório de Biologia; 01 
Sala para o Reforço; 01 Dispensa, 01 Copa, 01 Cozinha, 01 Refeitório; 01 Quadra Poliesportiva; 
01 Campo de Futebol; Área coberta; Varanda e Banheiros; a escola oferece lanche aos turnos 
matutino e vespertino, com intervalos separados entre Ensino Fundamental e Médio. 
A acessibilidade para pessoas com necessidades especiais é possível através de rampas 
e corrimão, não tendo acesso para cadeirantes por falta de elevador na escola. O espaço 
destinado às refeições possui uma área grande com mesas e cadeiras para que os alunos realizem 
suas refeições. A escola possui poucos equipamentos de multimídias, dispondo apenas de 4 data 
shows, 1 quadro digital e 1 caixa de som. Os alunos recebem da gestão pública os livros 
didáticos e os uniformes. 
 
Nesta etapa atuei em sala de aula nas series finais do ensino fundamental. A 
experiência foi maravilhosa, conviver com pessoas em idades diferentes e pensamentos 
diversos é extraordinário, principalmente pelo fato de ter uma sala de aula prazerosa visto que 
a disciplina é muito cobrada por se tratar de uma Escola Militar, e também pela aula não ser 
mecanizada em razão das diversas metodologias aplicadas. 
Durante o estágio foi possível verificar a organização escolar, especificamente as 
interações que ocorrem em sala de aula, ou seja, à relação professor-aluno. Percebe-se que o 
estudante tem um bom rendimento quando possui uma relação de respeito mútuo com o 
6 
 
professor e incentivo familiar. Entretanto, quando o professor tece frases como: “Não estou 
aqui para ser amigo de vocês, e sim para lhes ensinar” ou “vocês aprendendo ou não, o meu 
salário é sempre o mesmo”, se coloca muito distante, impedindo a construção de uma boa 
relação como sua turma, e sobre a importância de formar um vínculo com o estudante o 
professor responde: “existe uma pequena transmissão de vínculo de amizade, porém o 
profissional jamais deve reverter os valores”. 
A inserção de novas metodologias tem um uma certa rejeição, chegando a ser um tabu, 
e ao observar o trabalho de alguns professores percebe-se que a aula expositiva é o principal 
procedimento utilizado nas aulas, entretanto, o professore entrevistado, afirma que existe sim 
espaço para novas metodologias de ensino na forma de trabalhar, levando em conta as 
necessidades e os instrumentos que escola dispõe naquele momento. 
A infraestrutura escolar é um grande empecilho que muitos professores da rede pública 
de ensino tem que superar, e sobre esse problema o professor e bem incisivo: “Atrapalha e 
muito, já é comprovado que uma boa estrutura melhora o aprendizado”. Além disso, como o 
professor irá trazer para sala de aula uma apresentação de slides se a escola não dispõe de um 
projetor? Como falado anteriormente, trazer uma introdução de alguns conteúdos do ensino 
médio, mas se o planejamento dessa aula esbara na falta de subsídios, compromete o 
aproveitamento da aula. 
Quando questionado sobre a valorização dos alunos nas aulas, em uma das perguntas 
da entrevista realizada, o Professor respondeu: “[...] sempre busco trabalhar as questões dos 
assuntos abordados em sala de aula dentro da atualidade, fazendo com que os alunos exponham 
seus pontos de vista e aprendizado através de dinâmicas e debates promovidos durante a 
explicação”, o que nos leva a outra pergunta desta mesma entrevista, sobre as técnicas de ensino 
utilizadas para manter a atenção dos alunos, o Professor respondeu: “propor uma aula que atraia 
a atenção dos alunos, como a utilização dos recursos didáticos como documentários, vídeos, 
utilização de maquetes entre outros”. E o Professor ressalta a importância/influência da família 
no processor de aprendizagem. 
 
 
3.2 PROJETO POLÍTICO E PEDAGÓGICO DA ESCOLA 
 
Enfrentando desafios para ter uma educação aprimorada e de resultados, sabemos que 
toda escola tem o PPP, ou seja, um projeto que reúne propostas de ação concreta a executar 
7 
 
durante determinado período de tempo, sendo este político por ser a escola um espaço onde é 
capaz de formar cidadãos conscientes para vencer seus desafios e contribuir com a cidadania. 
A escola tem por missão o compromisso de envolver a todos na promoção das 
condições favoráveis ao desenvolvimento da “pessoa humana” através de um ensino de 
qualidade que proporcione a formação de cidadãos críticos, solidários, criativos e capacitados 
para enfrentar os desafios desse mundo em constate transformação. O processo de ensino, a 
interação entre aluno, a boa convivência entre todos na escola, para que ocorra o aprendizado 
interagindo com os novos conceitos que a Secretaria de Educação e o MEC apresentam. 
Pretendemos manter a escola como referência, pela maneira construtiva, eficaz e 
participativa com que desenvolve seu trabalho, envolvendo pais, alunos, equipe escolar e 
demais membros da comunidade num ambiente em que predomine o respeito mútuo, a 
cooperação, o espirito de equipe e o compromisso com o desenvolvimento da capacidadecognitiva, socioafetiva e cultural de cada sujeito no processo ensino-aprendizagem. 
Dentro do processo de inclusão, a escola está apta a receber alunos especiais, no 
momento existem alunos autistas e outros com deficiências físicas. Porém, diante das 
necessidades em atenção a esses alunos a Escola dispõe do apoio de profissionais capacitados 
pela Secretaria de Educação – SEDUC . 
 
 
3.3 METODOLOGIAS 
 
O método abordado teve como objetivo, conhecer a formação docente, a prática que 
foram realizadas com os alunos do ensino fundamental e a prática pedagógica de professores 
da escola. Houve também abordagem informal com exercícios para os alunos da disciplina de 
História tendo a compreensão e a interpretação do conhecimento obtido através da explanação 
das aulas. 
Para isso, se buscou realizar uma pesquisa bibliográfica, como apoio para melhor 
compreensão dos fatos e acontecimentos, roteiro de observação, e questionário para aplicação 
das entrevistas, observação do professor regente em sala de aula, observando os métodos e 
recursos por ele utilizados, recursos como: livro didático; aulas expositivas e dialogadas; 
exercícios de fixação; uso de ferramentas gráficas; interpretação de fatos do cotiando 
envolvendo conteúdos históricos que estavam sendo estudados com relação aos assuntos 
abordados nos planos de aula para melhor desempenho em sala de aula. 
. 
8 
 
 
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS: IMPRESSÕES DO ESTÁGIO 
 
A vivencia escolar é cheia de desafios, cada turma tem seus aspectos singulares, e a 
experiência adquirida na vivencia escolar foi enriquecedora para uma reflexão sobre os aspectos 
pedagógicos, levando-nos a pesquisar metodologias mais atuais, contextualizando o conteúdo, 
trazendo questões que fomentem a formação de uma análise crítica dos estudantes, 
humanizando o ensino da história, em conformidade como os PCNs: “[...] A História tem 
permanecido no currículo das escolas, constituindo o que se chama de saber histórico escolar. 
No diálogo e no confronto com a realidade social e educacional [...] nesse diálogo tem 
permanecido, principalmente, o papel da História em difundir e consolidar identidades no 
tempo, sejam étnicas, culturais, religiosas, de classes e grupos, de Estado ou Nação […]” 
(PCNs). Sendo assim, conclui-se que chegamos ao objetivo traçado pelo estágio. 
Nas impressões sobre a observação da rotina escolar, da problemática que se dá em 
torno da pratica pedagógica percebe-se que os principais obstáculos a serem superados são: a 
esturra ruim das escolas públicas; a dificuldade em utilizar novas metodologias em sala de aula; 
a construção de uma relação de respeito mútuo entre o professor e o aluno; a falta de interesse 
por parte do aluno; um número grande de alunos em cada sala; a desvalorização do professor; 
a falta de incentivos por parte da família; a metodologia estática adotada pelo professor, que 
acaba deixando a aula desinteressante. Analisando esses problemas, entende-se que não é 
somente dentro dos murros da escola, com o trabalho solitário do professor que estes serão 
sanados, pois, necessário é uma mudança profunda de costumes. 
Certamente a definição de bom professor é aquele que se preocupa com o aprendizado 
dos alunos, e se coloca como um mediador entre a sociedade e as singularidades dos alunos, 
tentando despertar no educando uma consciência crítica de si mesmo e do mundo que o rodeia. 
Para chegar a este objetivo educador deve usar-se de todas os artifícios disponíveis, por 
exemplo os alunos sempre perguntam coisas pessoais, então nesse momento é a hora de mostrar 
o seu próprio exemplos, fazendo-os perceber que assim como eles o professor também 
enfrentou dificuldades para entender determinado conteúdo mais complexo, e que se fez para 
superar, e outra questão adversa é o estado de conservação do prédio também é um problema, 
e é algo que não se resolve facilmente mudando metodologias, como pontuou o professor na 
entrevista a infraestrutura influencia o aprendizado. 
9 
 
Depois toda a problemática exposta neste artigo, fica bem claro que existem inúmeras 
dificuldades a serem contornadas, e aqui se propõe um ensino mais humanizado, menos 
tradicional e contextualizado e/ou interdisciplinar, e ainda através da conexão formada entre o 
professor e o aluno possa não só passar conteúdo do currículo pré-definido, mas sim formar 
cidadão que ao sair da escola não deixem de incentiva-la, e que estes sejam pessoas críticas e 
ativas socialmente preocupados assim como o educadores em formar uma sociedade melhor. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10 
 
REFERÊNCIAS 
 
 
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: história 
/ Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC / SEF, 1998. 
 
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São 
Paulo: Paz e Terra, 1996. Disponível em: <http://formacaodocentefest.forumeiros.com/t3-
freire-paulo-pedagogia-da-autonomia-saberes-necessarios-a-pratica-educativa-sao-paulo-paz-
e-terra-1996-colecao-leitura#16> Acesso em: 23 mai. 2019. 
 
FREIRE, Paulo. Política e educação: ensaios. 5. ed. São Paulo: Cortez, 2001, p. 19. Disponível 
em: <http://herlonbezerra.blogspot.com/2013/02/trechos-interessantes-freire-paulo.html> 
Acesso em: 23 mai. 2019. 
 
FORMAÇÃO INICIAL DE PROFESSORES PARA EDUCAÇÃO BÁSICA. Disponível em: 
<http://www.scielo.php> Acesso em, 25 mai. 2019. 
 
FUNDEB, Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/fundeb> Acesso em, 24 mai. 2019. 
 
LDB 9394/96. Diretrizes e bases da educação nacional. Promulgada em 29/12/1996. São Paulo: 
Editora do Brasil. 
 
OLIVEIRA, Marta Kohl. Vygotsky: aprendizado e desenvolvimento: um processo sócio – 
histórico. 4 ed. São Paulo: Scipione, 1999. (Pensamento e Ação no Magistério). 
 
SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho cientifico. 22 ed.rev. e ampliado de 
acordo com a ABNT – São Paulo: Cortez, 2002

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