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RESUMO MEMBRANA PLASMÁTICA

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RESUMO – MEMBRANA PLASMÁTICA 
Jorge Anderson N. dos Santos 
 
Explicando de forma generalista, a membrana é composta por uma dupla 
camada lipídica com proteínas inseridas ao longo do conjunto lipídico. Os 
principais lipídios componentes da membrana plasmática são classificados como 
fosfolipídios (formados, basicamente, por uma cabeça hidrofílica e uma cauda 
hidrofóbica). A parte hidrofílica é composta por um grupo glicerol ligado a um 
grupo fosfato, e este ligado ou a um grupo serina – fosfatidilserina – ou a um 
grupo colina – fosfatidilcolina. A parte hidrofóbica é composta por uma cauda 
hidrocarbonada chamada de ácido graxo saturado ou insaturado. Entretanto, 
além dos fosfolipídios, existe também o colesterol (esterol) – presentes apenas em 
células animais – e o galactocerebrosídeo (glicolipídio). Desta forma, as 
moléculas de água podem ligar-se à porção hidrofílica (polar) por ligações de 
hidrogênio. Enquanto que a porção hidrofóbica (apolar) garante a característica 
seletiva na passagem de compostos. 
A bicamada lipídica, por possuir um interior apolar, impede a passagem 
de íons, embora permita a passagem, com resistência, de moléculas polares não 
carregadas – mesmo que as maiores possuem mais resistência do que as menores. 
Contudo as moléculas apolares passam com facilidade, sendo as menores com 
mais facilidade ainda. De maneira geral, a passagem dos íons é feita, sem 
gasto de energia, baseado no gradiente de concentração – do meio mais 
concentrado para o menos concentrado. Mesmo assim, devido ao interior apolar 
da bicamada lipídica, tanto os íons quanto as moléculas polares utilizam-se de 
proteínas transportadoras e canais iônicos para entrar ou sair da célula. 
Devido a composição da membrana ser formada, em sua maioria, de 
fosfolipídios, a membrana plasmática é considerada assimétrica. Como esses 
lipídios apresentam saturações e insaturações, a forma da membrana se torna 
assimétrica. mas existe um outro fator importante: a membrana do Complexo de 
Golgi possui um grupo enzimático conhecido como flipases. Elas retiram 
fosfolipídios da parte citosólica da membrana e coloca na porção não citosólica. 
O inverso ocorre na membrana do RE. Esses movimentos de realocação dos 
fosfolipídios promovem a assimetria da membrana junto com as saturações e 
insaturações. Os glicocálix ou glicocálices são cadeias de oligossacarídeos ligados 
à glicolipídios e a glicoproteínas. Eles ficam localizados fora da célula formando 
um revestimento ao redor da membrana plasmática. Também são conhecidos 
como camada de carboidratos. As glicoproteínas e os glicolipídios presentes nos 
eritrócitos possuem três conformações nomeadas de aglutinogênios. 
Dependendo da configuração, definem o tipo sanguíneo A, B e AB, sendo que 
sua ausência define o tipo sanguíneo O. 
As proteínas presentes na membrana plasmática estão dispostas ao longo 
da bicamada lipídica. Elas podem ser transmembrânica (atravessam a membrana 
plasmática); podem estar inseridas apenas a uma camada lipídica da membrana 
utilizando uma α-hélice anfipática; podem não estar inseridas diretamente na 
membrana, mas estão ligadas a um lipídio por ligação covalente em qualquer 
lado da membrana; ou ligadas às transmembrânicas, também em qualquer lado 
da membrana. São cinco as principais classes funcionais: as transportadoras 
(transportam macromoléculas e compostos químicos para dentro ou para fora da 
célula. Ex.: bomba de Na+); as proteínas canais iónicos (servem como passagem 
exclusiva para íons. Ex.: canal de vazamento de K+); as proteínas âncoras 
(funcionam para a adesão de uma célula à outra como também para a ancoragem 
do citoesqueleto. Ex.: integrinas); as proteínas receptoras (são proteínas acoplada 
à membrana que são especificas para transportar moléculas específicas. Ex.: 
GPCRs); e as proteínas enzimáticas (servem para catalisar a produção de algum 
substrato atuando isoladamente ou em conjunto, como numa “linha de 
montagem”. Ex.: adenilato-ciclase). 
As proteínas canais, literalmente, abrem uma fissura no meio da 
membrana plasmática – o que torna seu tipo de transporte mais rápido. 
Basicamente transportam tudo aquilo que tenha tamanho o suficiente para passar 
por sua abertura e que possua carga energética adequado. Contrário à proteína 
carregadora, que transfere apenas as moléculas e íons que cabem em seu sítio de 
ligação específicos – o que torna seu tipo de transporte mais lento e se assemelha 
com a ligação entre a enzima e o substrato. Para transportar, essa proteína se 
deforma – caso esteja inserindo uma molécula, após aderi-la ao seu sitio de 
ligação, fecha a via não citosólica para poder abria a via citosólica. Sendo essa 
necessidade de ligação nos sítios que torna esse tipo de proteína tão seletiva à 
célula. Além de realiza a maioria das atividades membranares, são proteínas 
transmembranares, ou seja, são as que atravessam a membrana plasmática. O que 
é justificável pela função de transportar substancias, compostos e substratos 
tanto para o meio intracelular quanto para o meio extracelular. Os transportes 
podem ser do tipo: uniporte, quando uma proteína carreadora transporta apenas 
um único soluto por vez; simporte, quando uma proteína carreadora transporta 
múltiplos solutos por vez, desde que seja com o mesmo destino (intra ou extra – 
celular); ou antiporte, quando uma proteína carreadora transporta múltiplos 
solutos por vez, sendo que, desta vez, o destino será diferente – um sai da célula 
enquanto outro entra. 
 Os transportes ativos possuem, como principal característica, o 
transporte contra o gradiente de concentração, ou seja, as proteínas transportam 
as moléculas do meio de menor concentração para o de maior concentração. 
Como esse processo fere a lei química do gradiente, a célula gasta moléculas de 
ATP para fazê-lo. O processo pelo qual uma proteína carreadora transfere uma 
molécula de soluto através da membrana assemelha-se a uma reação da enzima-
substrato. O processo de acoplamento de um soluto em uma proteína é feito 
através da adesão da molécula em seu sítio de ligação. Para tal, a proteína utiliza 
ligações intermoleculares que se ligam apenas a um tipo especifico de soluto. A 
mesma engenhosidade é utilizada pelas enzimas, por isso a comparação. 
A endocitose é a absorção de macromoléculas orgânicas ou inorgânicas, 
podendo ser bionte ou não, que as células fazem através de mecanismos e 
movimentos específicos da membrana. São classificadas em três principais 
métodos: 
1- FAGOCITOSE – ocorre quando a célula engloba compostos sólido. Há o 
prolongamento da membrana e do citoplasma criando pseudópodes que 
engolem o composto formando uma vesícula chamada de fagossomo. 
Dentro dessa bolsa é colocado enzimas que irão degradar o composto. Ex.: 
glóbulos brancos fagocitam as bactérias que atacam o nosso corpo. 
2- PINOCITOSE – ocorre parecido com a fagocitose, sendo que a célula 
engloba partículas solúveis, porém de difícil transporte. Há gasto de ATP 
tanto no processo de invaginamento para criar uma vesícula – chamada 
pinossomo - quanto para fechar a membrana novamente. 
3- ENDOCITOSE IMEDIATA – ocorre quando a invaginação da membrana 
é feita através de um mediador, normalmente proteico, que se liga à 
substancia que será englobada. É o que ocorre para eliminar vírus do 
corpo humano.

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