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RESUMO - ÉTICA A NICÔMACO (ARISTÓTELES) docx


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Nome: Michelle do Nascimento Rodrigues
Resumo do Livro 1, 2 e 3 Ethica Nicomachea – Aristóteles
(ARISTÓTELES, Os Pensadores. Tradução do Inglês de Leonel Vallandro e Gred Bornheim.
São Paulo: Nova Cultural, 4ª edição, 1991.)
Ética a Nicômaco é uma obra dissertada por Aristóteles composta por dez livros, na qual
foi escrita como um livro pedagógico dedicado a seu filho (Nicômaco). A obra trata-se de
questões filosoficamente éticas, temas como ações e suas finalidades, a busca pela felicidade.
O primeiro livro da obra é composto por questões de ações humanas e seus devidos fins. O
fim é determinado por duas definições, alguns fins são atividades e outros fins são produtos
que diferem das atividades que os fazem. As ações são executadas de várias formas e de
diferentes maneiras, tendo como consequência vários diferentes fins para cada ação realizada.
Sempre um indivíduo realiza tal ação, esperando uma finalidade, que faz parte do interesse
desse indivíduo, se não houvesse esse almejo por essa finalidade sobre suas ações, o desejar
seria caracterizado como algo inútil e vão. Os fins desejados tendem sempre ao bem, ou então
a reunião da felicidade e da moralidade, o sumo bem (bem maior). O conhecimento é uma
faculdade importante pra quem deseja alcançar a faculdades que compõem o objeto, faz-se
necessário o estudo e o esforço para alcançar o conhecimento e consequentemente o fim
desejado. A política é necessária para um Estado, pois com ela é determinado suas ações,
entre elas o estudo das ciências (estratégia, economia, retórica, etc.). A política induzem, com
o auxilio de legislações, ações que devemos cumprir, ações não legais e direitos de cada
cidadão. Toda essa ação política tem uma finalidade, que é o bem humano. O mundo, como
sabe-se, é composto por pessoas de diferentes formas de pensar, uma variedade de opinião,
pode estar inclusa pensamentos por uma convenção e não por natureza. Portanto, quando
dissertado um determinado assunto, sempre é importante dissertar uma verdade que existe por
natureza e não por convenção. Uma característica do homem é a busca por uma resposta clara
e concisa, mas apenas na grandeza em que sabe sobre a natureza do argumento, a oposição a
isso seria como exigir a um matemático um juízo provável e exigir da retórica razões
científicas. Trata-se do jovem como um não bom ouvinte, pois não faz bom juiz sobre um
assunto na qual não foi instruído, entre elas a ciência política. Falta ao jovem a experiência da
vida, ele é movido pelas suas paixões. A juventude mencionada, não tem haver com a idade, e
sim com a experiência de vida. Um homem que foi instruído sobre determinado assunto é
cabível seu julgamento sobre tal. Aristóteles revela que Platão levantava uma inquirição:
“Nosso caminho parte dos primeiros princípios ou se dirige para eles?”, essa questão leva a
uma reflexão profunda, se devemos partir sobre algo pelo o que já sabemos. Aristóteles
coloca que devemos começar por coisas que não temos o conhecimento, nó mesmos. Esse
conhecimento se vem por meio de uma educação de bons hábitos. Fala-se, também, a respeito
da felicidade. Homens mais vulgarem versam a felicidade como um prazer, amando a vida
dos gozos e satisfações. As pessoas mais refinadas, com uma índole alta, abordam a felicidade
como como uma honra (caracterizada como a finalidade da vida política), essa busca pela
honra serve para que os homens possam buscar seu próprio reconhecimento de bondade,
vulgarmente os indivíduos de grande sabedoria. A virtude é a mais admirável, supondo que a
mesma seria a real finalidade da vida política, não a honra. Mas essa virtude tem a
possibilidade de ser incompleta, como um homem virtuoso, mas com a vida inativa, esse não
é considerado feliz. A felicidade é sempre procura por ela mesma, e nunca por outrem, a
honra, o prazer, a razão e as virtudes são escolhidas por elas mesmas, e o homem escolhem
esses com o interesse/fim da felicidade. Aristóteles conclui o pensamento da busca pelos fins
alegando que como são vários esses fins, tendo em vista que nem todas as finalidades são
absolutas, apenas o sumo bem é evidentemente absoluto, destarte, o homem sempre procura
daquele que é mais absoluto possível. O absoluto incondicional é aquele que o homem sempre
almeja nele próprio, mas nunca no interesse de um outro algo. Ao louvar alguém, se tem
como característica a bondade ou a importância, os deuses são louvados também, mas é
incongruente que os deuses sejam cotejados com os padrões da humanidade, entretanto,
aquilo que é caracterizado como algo melhor e maior, como os próprios deuses, são chamados
de bem-aventurados e felizes. Chama-se bem-aventurado como algo mais divino e melhor. A
virtude é dividida entre intelectuais e morais, a primeira é citado a sabedoria filosófica, a
compreensão e a sabedoria prática. Na segunda, tem-se a liberdade e a temperança. Logo,
quando se trata do caráter humano, não tem como característica a sabedoria ou o
conhecimento, e sim a temperança e a calma.
O segundo livro começa intensificando os conceitos de virtude intelectual e moral. A
virtude intelectual é gerada a partir do ensino, e com ele tende a desenvolver-se, e isso não se
obtém pressurosamente, se dá por meio da experiência e do tempo. Já a virtude moral é obtida
por meio do hábito, a mesma não surge por natureza, mas suas consequências partem da
natureza. Em contrapartida, as coisas que homem obtém através da natureza é primeiro
potencializada, mas só a partir do hábito e práticas ele conseguirá se aperfeiçoar, é adquirido a
potência e somente depois é possível exteriorizar as ações. A virtude o contrário, pois
adquirimos ela a partir de experiências e aprendizados. Da mesma forma que se adquire uma
virtude, também se perde. Há aqueles que fazem um bom uso da virtude, e em oposição há
também aqueles que a utilizam de uma forma ruim, como um homem se torna justo ou
injusto, valentes ou covardes. Justamente por tais motivos existem os mestres, se não fosse
assim os homens já viriam com uma predeterminação de bom ou ruim em seu próprio ofício.
As habituações dessas virtudes, e modo de usá-las são essenciais para todos e tudo depende da
mesma. É necessário que procure o caráter de cada indivíduo, esse caráter é encontrado a
partir de sinais de prazer ou dor que se encontram nas ações de cada pessoa. Um homem
sóbrio do prazer carnal, é temperante, já aquele que se aborrece é intemperante. Aquele
homem que enfrenta algo ruim, e sente prazer nesse ato, é bravo. E quem sofre com coisas
terríveis é covarde. O prazer faz o homem praticar más ações, e a dor faz o homem abster de
certas ações, como a nobreza. Aristóteles alega que Platão diz que a educação se faz
necessária na juventude, para que homem possa sentir prazer e sofrer para o que realmente é
necessário, essa seria a forma correta da educação. As virtudes abordam sobre as ações as
paixões, essas são acompanhadas pelo prazer e pela dor, logo pode-se dizer que a virtude tem
uma relação coma dor e o prazer. As paixões do homem está enraizada na infância de cada
um, com isso cresce com o homem o prazer e a dor, isso faz com que dificulte ter um controle
sobre essas paixões. A paixão é medida a partir da dor e do prazer que sentimos ao
executá-las. O homem pratica atos de acordo com suas virtudes, assim, um homem que
pratica um ato justo é um homem justo, aquele que pratica algo temperante tem como aspecto
a temperança. Aristóteles questiona se isso também ocorre também nas artes, como um
homem que faz algo que pertence a gramática, ele torna-se gramático, pois realiza algo com
uma sabedoria gramatical que ele mesmo dispõe. Logo, não há uma parecença entre a virtude
e a arte, pois a arte tem a sua própria bondade. Já os atos relacionados a virtude possuem um
caráter determinado, o homem deve ter conhecimento sobre o que faz, escolher seus atos e
suas ações devem vir de um caráter firme e imutável. Essas características não são
condicionadas asartes, são condições apenas para a posse das virtudes. O homem justo
pratica atos justos e o temperante pratica atos temperante, sem a prática dessas virtudes seria
impossível a evolução moral de um homem, como tornar-se um homem bom. Muitas pessoas
não possuem essa clareza, e discordam, partem por uma concepção de que o filósofo se
tornam homens bons.
A virtude é relacionada com paixões e atos, em que se exacerbados, tornam-se um erro,
comparando com a carência. O meio-termo seria o acerto, o necessário para o homem, e digna
de louvor, esse acerto (louvor) são individualidade da virtude. Destarte, a virtude é como uma
mediana, seu alvo é o meio-termo e nunca o excesso ou a deficiência, pois sua natureza é
propor-se à mediana nas paixões e ações. Há uma dificuldade em ser um homem bom, pois
encontrar o meio-termo nas paixões e atos não convém para todos. Aristóteles esclarece que
tudo ao meio-termo é digno de ser louvado, mas há exceções em que o homem propende para
o excesso ou para a deficiência, pois essa seria a maneira mais fácil de conseguir alcançar a
virtude (meio-termo), que é o correto para tornar-se um homem bom.
No terceiro livro, Aristóteles começa dissertando sobre paixões e ações voluntárias que
não se faz o uso do louvor e da censura, e as involuntárias que tendem a obter a piedade e
perdão, há quem consegue diferenciar a voluntariedade e a involuntariedade com o auxílio
dos estudos sobre a natureza das virtudes. Esse estudo também é útil para um legislador , que
determina a honra ou o castigo para um homem que realizou ações. As ações involuntárias
são aquelas que sucedem sob uma atitude ignorante e compulsória. Certas horas é difícil
distinguir tais ações, portanto só pode identificar se uma ação é voluntária ou não, no
momento em que a ação ocorre. Algumas ações voluntárias levam ao homem a conquista de
uma honra, recebem até louvor, como ações dolorosas que implicam um bem maior. Mas,
caso contrário, são tratados com censura, e indignações, pois sua atitude não corresponde a
nobreza e o homem é caracterizado como inferior aos demais. Já, quando um homem realizar
uma ação que nenhum outro homem suportará, mas essa ação foi levada sem pressão, não
mérito o louvor, mas sim o perdão. Se fosse certificado de que as coisas nobres e as que
agradam possuem um poder compulsório, para os homens tudo seria forçado e compulsório.
Aquela ação forçada, será sempre realiza com dor, já aquelas ações que o homem realizam
com sua própria vontade e satisfação, realizam com prazer. Um homem que age na ignorância
e não se afeta em absoluto com sua ação, não agiu voluntariamente, mas se sua ação foi feita
sem saber o que fazia, não seria uma ação involuntária, pois lhe casou dor. O homem vil
ignora sobre o que fazer ou o que não fazer, isso tem como consequência a injustiça,
definindo o homem como um homem mau. O homem, quando por ações involuntárias, agindo
com ignorância, só merece ser perdoado quando esse age pela ignorância das circunstâncias
do ato e dos objetos que se relaciona. PG 47

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