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INTRODUÇÃO À SAÚDE DO TRABALHADOR

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INTRODUÇÃO À SAÚDE
 DO TRABALHADOR
PROF. MA. LAÍS STOCCO BUZZO 
Reitor: 
Prof. Me. Ricardo Benedito de 
Oliveira
Pró-reitor: 
Prof. Me. Ney Stival
Diretor de Ensino a Distância: 
Prof. Me. Fabio Oliveira Vaz
PRODUÇÃO DE MATERIAIS
Diagramação:
Alan Michel Bariani/
Thiago Bruno Peraro
Revisão Textual:
Gabriela de Castro Pereira/
Letícia Toniete Izeppe Bisconcim/ 
Mariana Tait Romancini 
Produção Audiovisual:
Eudes Wilter Pitta / 
Heber Acuña Berger/ 
Leonardo Mateus Gusmão Lopes/
Márcio Alexandre Júnior Lara
Gestão da Produção: 
Kamila Ayumi Costa Yoshimura
Fotos: 
Shutterstock
© Direitos reservados à UNINGÁ - Reprodução Proibida. - Rodovia PR 317 (Av. Morangueira), n° 6114
 Prezado (a) Acadêmico (a), bem-vindo 
(a) à UNINGÁ – Centro Universitário Ingá.
 Primeiramente, deixo uma frase de Só-
crates para reflexão: “a vida sem desafios não 
vale a pena ser vivida.”
 Cada um de nós tem uma grande res-
ponsabilidade sobre as escolhas que fazemos, 
e essas nos guiarão por toda a vida acadêmica 
e profissional, refletindo diretamente em nossa 
vida pessoal e em nossas relações com a socie-
dade. Hoje em dia, essa sociedade é exigente 
e busca por tecnologia, informação e conheci-
mento advindos de profissionais que possuam 
novas habilidades para liderança e sobrevivên-
cia no mercado de trabalho.
 De fato, a tecnologia e a comunicação 
têm nos aproximado cada vez mais de pessoas, 
diminuindo distâncias, rompendo fronteiras e 
nos proporcionando momentos inesquecíveis. 
Assim, a UNINGÁ se dispõe, através do Ensino 
a Distância, a proporcionar um ensino de quali-
dade, capaz de formar cidadãos integrantes de 
uma sociedade justa, preparados para o mer-
cado de trabalho, como planejadores e líderes 
atuantes.
 Que esta nova caminhada lhes traga 
muita experiência, conhecimento e sucesso. 
Prof. Me. Ricardo Benedito de Oliveira
REITOR
UNIDADE
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ENSINO A DISTÂNCIA
SUMÁRIO DA UNIDADE
INTRODUÇÃO ............................................................................................................................................................. 4
HISTÓRIA-SAÚDE DO TRABALHADOR .................................................................................................................... 5
FATOS HISTÓRICOS RELEVANTES .......................................................................................................................... 8
A HISTÓRIA MUDA DE RUMO ................................................................................................................................ 10
ACIDENTE DO TRABALHO ....................................................................................................................................... 12
SAÚDE DO TRABALHADOR: 
HISTÓRIA
PROF. MA. LAÍS STOCCO BUZZO 
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ENSINO A DISTÂNCIA
INTRODUÇÃO
Seja bem-vindo à disciplina sobre Introdução à saúde do trabalhador. O conteúdo foi 
produzido com o que há de mais atualizado na produção científico e direcionado ao perfil 
do aluno da educação a distância. O objetivo desta unidade é de proporcionar ao acadêmico 
conceitos, características, legislação vigente, normatizações direcionadas ao trabalhador. O 
aluno deverá ser capaz ao final desta unidade ter desenvolvido habilidade e competência para 
identificar e responder as questões, estudo de caso e exercícios propostos, como também buscar 
e pesquisar através dos sites acadêmicos com referência científica e sites ministeriais leituras 
complementares, para o melhor aproveitamento do assunto.
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ENSINO A DISTÂNCIA
HISTÓRIA-SAÚDE DO TRABALHADOR
Desde a Antiguidade Clássica, o trabalho era visto como um fator gerador das condições 
de viver, adoecer e morrer dos homens. Diante disso, é interessante ressaltar que a sazonalidade, 
a posição social e as características do trabalho eram fatores determinantes para que a doença 
ocorresse. 
Com a realidade social, as guerras, e as nações escravizadas, a realidade social era 
determinada pelo meio social. Alguns pensadores como Galeno e Hipócrates chamavam a atenção 
para a importância do ambiente, visto que é histórica a relação entre trabalho e saúde, descrito 
por Hipócrates (400 a.C.) até Ramazzini (1633-1714). Ambos são considerados precursores da 
medicina e da medicina do trabalho.
Ramazzini, em 1700, descreveu doenças que ocorriam em 50 profissões, reforçando que 
nessa época não existia recursos propedêuticas. Dependendo da situação social, será determinante 
para o estado de saúde local. O panorama político-social da Europa, aceita que tal situação de 
saúde e trabalho deveriam estar a serviço do estado, o sistema foi chamado de mercantilismo.
Em 1776, Percival Pott descreveu as primeiras patologias causadas pelo ambiente de 
trabalho, “câncer escrotal em limpadores de chaminés, o que, na verdade, se constituiu como marco 
inicial dos estudos de relação entre câncer e trabalho. Em toda a Europa, havia uma população 
saudável, sinônimo de opulência e poder, por isso que uma das grandes preocupações com a 
urbanização era correlacionada às questões de alimento para o povo, saneamento e epidemias.
Prover por serviços médicos direcionados aos trabalhadores era algo que preocupava a 
todos, começa a refletir no cenário internacional e o contexto era algo que tinha relevância, tanto 
que em 1910 a Organização Internacional do Trabalho (OIT), coloca a questão na agenda para 
discussão.
Em 1953, através da Conferência Internacional do trabalho, instala aos Estados Membros 
da OIT, que os mesmos fomentassem a formação de médicos do trabalho, através da recomendação 
nº 97 sobre a Proteção da saúde dos trabalhadores, sendo o fato descrito e qualificado através do 
estudo Organização de Serviços de Medicina do Trabalho.
A OIT, em 1954 convoca um grupo de especialista para se dedicar e estudar as diretrizes 
gerais da organização de “Serviços Médicos do Trabalho”. 
Através deste, apenas dois anos mais tarde, o Conselho de Administração da OIT, 
fundamenta ao inscrever o tema na ordem-do-dia da Conferência Internacional do Trabalho de 
1958, a mesma com toda a sua doutrina, substitui a denominação “Serviços Médicos do Trabalho” 
por “Serviços de Medicina do Trabalho”. Em 1959, a experiência dos países industrializados, 
transformou-se em recomendações estas por sua vez a 112, que discorre sobre os Serviços de 
medicina do trabalho, aprovada a mesma pela Conferência Internacional do Trabalho. O mundo 
estava em um processo de renovação, estudo planejamento e fundamentos pautados na legislação, 
em todas as áreas do conhecimento, e planejar ações, e proteger a saúde do trabalhador era algo 
em pauta e de total relevância. Lembre-se o mundo estava cada vez mais industrializado.
 Mendes (1994) justifica que um sistema econômico mundial com um reflexo social, 
como a Revolução industrial – que toda a produção era manual, de modo que não tinha divisão 
ou especialização. Devido a isso, Teixeira (2012) relata que após a Revolução Industrial houve 
aumento na produtividade do trabalho, divisão social da produção, em que cada trabalhador 
realizava uma etapa na confecção de um produto. Instala-se dessa forma, a interferência do 
capitalista no processo.
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Historicamente, o desenvolvimento do mundo moderno está correlacionada à ascensão 
da economia industrial. Interessante ressaltar que mesmo vivendo em um mundo feudal, 
as cidades sofreram uma crescente modernização e desenvolvimento industrial, como por 
exemplo, a Inglaterra, que se tornou um polo industrial. No entanto, com o desenvolvimento das 
cidades, surgiu uma profunda modificação social, causando um aglomerado de pessoas em uma 
determinada região, trazendo problemas locais de desenvolvimento. Visto que a forçade trabalho 
era altamente submissa a um processo acelerado e desumano de produção. A intervenção deste 
se dá pelas condições de trabalho, que se tornam cada vez mais inviáveis de trabalhar e produzir 
nas condições existentes deste período. Por isso que as mudanças tinham que ocorrer, visto que 
o consumo da força de trabalho era resultante da submissão dos trabalhadores a um processo 
acelerado e desumano de produção.
A implantação de serviços baseados no modelo de industrialização, se expandiu para 
outros países. Ficou evidente, então, a fragilidade do sistema em manter a assistência à saúde para 
todos, o que gerou a necessidade de uma mudança comportamental nas indústrias. Começou, 
então, a haver uma reflexão sobre esse novo pensamento de atendimento médico, a necessidade 
de regulamentar e organizar o processo de trabalho, decorrente do aumento no número de 
indústrias, com o desenvolvimento das cidades, e, principalmente, com a expansão do comércio 
– que desencadeou a criação da OIT (Organização Internacional do Trabalho. Vale ressaltar que a 
medicina do século XX, tem a ótica da medicina corporal, individual e biológica, sendo o modelo 
assistencial firmado na figura médica. Em 1954, a OIT convocou um grupo de especialistas para 
estudar as diretrizes gerais da organização de Serviços Médicos do Trabalho.
Se formos levar em consideração que no Brasil, em apenas cinco séculos, a maneira que se 
estruturou a relação do trabalho correlacionado à estrutura econômica e social foi determinante 
para o modelo de relação com o trabalho. Como por exemplo, o modelo agrário feudal os 
latifúndios, os senhores feudais e a exploração indígena. Enquanto que no início do século XX, 
as influências externas, advindas da Europa e Estados Unidos, modificaram as transformações 
políticas e sociais no país.
A saúde pública, no Brasil, começou a ser influenciada a partir da medicina Norte 
Americana, onde o ensino de higiene do trabalho passou a ser incluso nos cursos de sanitaristas 
em todo o país. É importante levar em consideração que isso aconteceu em um período, no 
Brasil, de um governo totalitário, (ditadura do estado Novo). No entanto, mesmo assim surge a 
Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), que agrupava as leis trabalhistas, sendo um crescimento 
no movimento sindical na atualização da lei de acidentes de trabalho.
Torna-se insuficiente, então, o indivíduo manter-se saudável. A medicina do trabalho 
abre espaço e reestrutura a concepção de uma equipe direcionada para atender a demanda dos 
trabalhadores, formando a Saúde Ocupacional (SO) – um marco e um avanço para todos.
Se feito um panorama mundial de atendimento, percebe-se que este ainda é insuficiente 
no que diz respeito ao modelo de Saúde Ocupacional, visto que as mudanças ocorridas no 
Mundo Ocidental, nas décadas de 1970 a 1990, geraram uma hegemonia do modelo de Saúde 
Ocupacional. Uma delas, por exemplo, foi o aumento da participação dos trabalhadores quanto 
à saúde e à segurança. O surgimento de novas tecnologias, a prevenção de doenças, etc. leva ao 
reconhecimento e a importância de ter a saúde do trabalhador como um dos requisitos primordial 
em uma instituição. Enquanto que o panorama de relação capital-trabalho modificara o modelo 
industrial, visto que o médico do trabalho no século XX tem a ótica da medicina direcionada ao 
corpo, ao indivíduo e à biologia. Os instrumentos são empíricos, o homem trabalhador analisa o 
ambiente de trabalho e a ação patogênica de certos agentes. 
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Manter o indivíduo saudável, então, tornou-se algo insuficiente para a medicina do 
trabalho, a saúde ocupacional (SO) com a equipe multiprofissional dá ênfase na higiene do 
trabalho. A preocupação das equipes de saúde relacionava-se a racionalidade científica, intervindo 
nos ambientes de trabalho com a finalidade de controlar os riscos ambientais. 
Ainda hoje, nos principais países industrializados o modelo vigente da saúde ocupacional 
é hegemônico, o ambiente de trabalho deverá ter parâmetros instituídos e padronizados. A 
saúde ocupacional passa a dar uma resposta racional e científica para os problemas existentes. 
A legislação se torna clara e a proteção do trabalhador é fiscalizada por órgãos reguladores. O 
reconhecimento do direito dos trabalhadores quanto à informação e à participação destes no 
processo de trabalho, levou à atual formação da Saúde do Trabalhador.
A prevenção dos riscos ocupacionais incorporou-se ao campo da ST com a perspectiva 
da promoção da saúde. As mudanças na legislação de saúde e segurança dos trabalhadores 
continuaram acontecendo e o movimento que se iniciava na Itália, chegou à América Latina, 
onde a turbulência político-social e as mudanças se tornaram relevantes, assim como a reforma 
sanitária. A saúde do trabalhador surge, então, com um enfoque de proteção ao trabalhador e 
consecutivamente a melhoria de todos. 
O processo saúde doença delineava um campo de construção como o estudo do processo, 
principalmente no campo da pesquisa e da parte sanitária. Seguindo sempre as bases dentro 
da Saúde Pública e com premissas teórico-metodológicas que expressaram a ruptura com a 
concepção hegemônica. A saúde do trabalhador estabelece um vínculo casual entre a doença e 
um agente específico. O enfoque passa a ser do processo produtivo, apesar de toda a metodologia 
aplicada, o risco presente e inerente está correlacionado ao trabalho e ambiência.
“A Saúde Ocupacional surge, principalmente nas grandes empresas, 
com o traço da multi e interdisciplinaridade, com a organização de 
equipes progressivamente multi-profissionais, e a ênfase na higiene 
industrial, refletindo a origem histórica dos serviços médicos e o lu-
gar de destaque da indústria nos países industrializados.” (MENDES, 
1991).
Leia a dissertação de mestrado em: 
 Frias Junior, Carlos Alberto da Silva. A saúde do trabalhador 
no Maranhão: uma visão atual e proposta de atuação. [Mestrado] 
Fundação Oswaldo Cruz, Escola Nacional de Saúde Pública; 1999.
Disponível em: < https://portalteses.icict.fiocruz.br/transf.php?s-
cript=thes_chap&id=00000503&lng=pt&nrm=iso>.
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FATOS HISTÓRICOS RELEVANTES
A Revolução Industrial ocorreu de 1760 a 1820. Foi um processo de grandes transformações 
econômico-sociais que começou na Inglaterra no século XVIII. Se espalhou por grande parte do 
hemisfério norte durante todo o século XIX e início do século XX.
Figura 1 – Primeira Revolução Industrial. Fonte: Santos (2017).
Vale a pena ressaltar que a Revolução Industrial não deve ser entendida apenas com um 
conjunto de inovações técnicas, instrumentais novos e novas máquinas, visto que o modelo de 
produção e os novos procedimentos de produção sofreram alterações significativas. Diante disso, 
a sociedade passa a ser substituída pelo uso da máquina e da instrumentação.
Neste período, a consolidação do Capitalismo estava a todo vapor, e de forma dominante. 
Nos séculos XVI e XVII, a política de incentivo ao comércio era algo fomentado pela forma de 
poder da época, que chamamos de “mercantilismo”. A separação entre o capital e o trabalho se 
dá pela burguesia capitalista. Visto que nesta época, a necessidade monetária era da monarquia 
e que, portanto, baseada na arrecadação. Simultaneamente, cria-se o comércio Internacional as 
relações que se ampliaram para atender às necessidades do desenvolvimento comercial interno 
e externo.
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História da segurança e medicina do trabalh:
https://www.youtube.com/watch?v=I9eWFEQJKsI
DA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL AO MOVIMENTO OPERÁRIO
https://www.researchgate.net/profi le/Osvaldo_Coggio-
la/publication/287205625_Revolucion_Industrial_e_Movi-
mento_Operario_As_origens_do_mundo_contemporaneo/links/5673188208ae1557cf49472a/Revolucion-Industrial-e-Mo-
vimento-Operario-As-origeDA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL AO MO-
VIMENTO OPERÁRIOns-do-mundo-contemporaneo.pdf
ASCENSÃO DAS BURGUESIAS (SÉCULO XVII) – como por exem-
plo da HOLANDA
A Burguesia holandesa, dentro do contexto mundial, era mais sóbria 
e mais empreendedora. No século XVII, a Holanda, em oposição ao 
resto da Europa, caracterizava-se pela tolerância religiosa, abertura 
cultural e valorizando o indivíduo. Devido a essa liberdade e essa to-
lerância, muitos foram atraídos por esta liberdade, e muitos migra-
ram para a Holanda, contribuindo para o seu desenvolvimento, de 
inúmeras formas, como por exemplo, por meio dos conhecimentos 
científicos e técnicos, enriquecimento cultural, o espírito crítico e o 
empreendedorismo, são fundamentaram a ascensão. No entanto a 
Expansão comercial holandesa foi pautada em 3 pilares:
1) Companhia Holandesa das Índias Orientais (1602)
2) Banco de Amsterdã (1609)
3) Frota
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ENSINO A DISTÂNCIA
Se formos pensar em um contexto quanto ao nível comercial, a Holanda é um marco na 
melhoria da qualidade, desenvolvimento e planejamento. Pautado na legislação e na qualidade 
de vida e do trabalho de todos. Mas, se formos salientar, pensando no âmbito industrial, a 
Inglaterra passa a ser um complexo neste item, principalmente se pensarmos no desenvolvimento 
industrial ocorrido na mesma. Est\ de forma acelerada e sob o sistema de produção capitalista, 
tornando-se um elemento essencial para gerar riqueza. Ao mesmo tempo, deu-se nesta época 
devido a cobrança e al alta produção, sem controle, em lamentáveis condições de trabalho e 
de sobrevivência dos primeiros trabalhadores industriais, passando a constituir uma ameaça à 
produção e outros problemas e questionamentos a por parte dos trabalhadores
A HISTÓRIA MUDA DE RUMO
Constatada desde a antiguidade, a relação saúde- doença nem sempre foi constituída 
como foco de atenção, a mesma foi exacerbada à partir da Revolução Industrial.
Tanto no trabalho escravo, como em qualquer outro, existia a preocupação de preservar 
a saúde, ambos eram peças importantes para a manutenção do trabalho e como a pratica na 
época era vinculada a terra, ambos se assemelhavam a animais e as ferramentas que usavam, não 
tinha perspectiva, esperança e nem história, afinal seu serviço era escravo ou servil. Agora com o 
avanço da Revolução Industrial, o trabalhador se torna “livre” para vender sua força de trabalho, 
a produção era determinante para a época e o ritmo era descrito baseado na demanda. Alguns 
problemas começaram a ser vinculados com essa mudança, dentre elas: as jornadas extenuantes, 
em ambientes extremamente desfavoráveis à saúde, a aglomeração de pessoas, doenças infecto 
contagiosas, crianças e mulheres, e ao mesmo os problemas ao mesmo tempo o número de mortes 
e de mutilações causados pelas máquinas eram algo surpreendente. Relatos da história descrevem 
que o primeiro serviço médico prestado foi em uma fábrica têxtil, a prevenção dos danos à saúde 
estravam correlacionados aos riscos do trabalho, a presença do médico nas fabricas, representa 
um processo de detectar as possíveis doenças e suas causas.
Figura 2 – Revolução Industrial. Fonte: Profigestão (2017).
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Passa a ter em todos os locais legislação que protege o trabalhador, principalmente 
referenciadas a que diz respeito a acidente de trabalho. Em síntese, apesar dos avanços significativos 
a relação trabalho-saúde aponta para um novo enfoque e novas práticas. Depara-se no cotidiano, 
e com a hegemonia da medicina do Trabalho e da saúde Ocupacional. O conhecimento e sua 
aplicação, sobretudo num campo potencialmente ameaçador, a questão entre a produção e o 
conhecimento busca-se soluções que se confrontam com interesse principalmente econômico.
A situação do Brasil é agravada pela incapacidade do setor de saúde em reabsorver o 
papel do Estado e fazer com que o mesmo assume o seu trabalho e oferta assistência direcionada. 
As marcas de um passado recente não são removíveis, principalmente se nos atentarmos para a 
história do Brasil.
A utilização de novas tecnologias, a informatização dos serviços e condições de trabalho, 
à medida que a organização do trabalho se amplia e sua importância em relação trabalho-saúde, 
requer novas estratégias para a condições de trabalho. Mesmo assim, introduzindo as mudanças, 
a implantação da organização pode desencadear na implantação de ações de vigilância em saúde 
do trabalhador.
História do SUS
https://www.youtube.com/watch?v=W7KLY8vWtvs
1884: LEIS DE ACIDENTE DE TRABALHO – Surgiu as primeiras leis 
do acidente do trabalho, o decreto legislativo nº 3.724 de 15 de ja-
neiro de 1919. Ocorreu na Inglaterra, a contratação do primeiro Ins-
petor-Médico de fábricas.
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ACIDENTE DO TRABALHO
Figura 3 – Acidente do trabalho. Fonte: Livro Direito Previdenciário (1991).
Figura 4 - Acidentes de trabalho- como ter seus direitos. Fonte: Didiss (2016).
Conforme dispõe o art. 19 da Lei nº 8.213/91, 
acidente de trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da 
empresa ou pelo exercício do trabalho dos segurados referidos no inciso VII do 
art. 11 desta lei, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause 
a morte ou a perda ou redução, permanente ou temporária, da capacidade para 
o trabalho. (TST, 1991).
 Os incisivos do art. 20 da lei nº 8.213/91 conceituam o acidente de trabalho típico, expressam 
determinação legal às doenças profissionais e/ou ocupacionais, e equiparam-se a acidentes de trabalho como descrito 
abaixo:
- Doença profissional, assim entendida a produzida ou desencadeada pelo 
exercício do trabalho peculiar a determinada atividade e constante da respectiva 
relação elaborada pelo Ministério do Trabalho e da Previdência Social;
- Doença do trabalho, assim entendida a adquirida ou desencadeada em função 
de condições especiais em que o trabalho é realizado e com ele se relacione 
diretamente, constante da relação mencionada no inciso I. (BRASIL, 1991).
Nos incisos I e II deste artigo, resultou das condições especiais em que o trabalho é executado e com ele se 
relaciona diretamente, como se revela inviável listar as hipóteses dessas doenças, mencionadas no artigo de Lei nº 
8.213/91.
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ENSINO A DISTÂNCIA
O art. 21 da Lei nº 8.213/91 equipara ainda a acidente de trabalho, de acordo com o art, 
referido o mesmo retrata que:
I o acidente ligado ao trabalho que, embora não tenha sido a causa única, haja 
contribuído diretamente para a morte do segurado, para redução ou perda da 
sua capacidade para o trabalho, ou produzido lesão que exija atenção médica 
para a sua recuperação;
II o acidente sofrido pelo segurado no local e no horário do trabalho, em 
consequência de:
a) ato de agressão, sabotagem ou terrorismo praticado por terceiro ou 
companheiro de trabalho;
b) ofensa física intencional, inclusive de terceiro, por motivo de disputa 
relacionada ao trabalho;
c) ato de imprudência, de negligência ou de imperícia de terceiro ou de 
companheiro de trabalho;
d) ato de pessoa privada do uso da razão;
e) desabamento, inundação, incêndio e outros casos fortuitos ou decorrentes de 
força maior;
III - a doença proveniente de contaminação acidental do empregado no exercício 
de sua atividade;
IV - o acidente sofrido pelo segurado ainda que fora do local e horário de 
trabalho:
a) na execução de ordem ou na realização de serviço sob a autoridade da empresa;
b) na prestação espontânea de qualquer serviço à empresa para lhe evitar 
prejuízo ou proporcionar proveito;
c) em viagem a serviço da empresa, inclusive paraestudo quando financiada 
por esta dentro de seus planos para melhor capacitação da mão de obra, 
independentemente do meio de locomoção utilizado, inclusive veículo de 
propriedade do segurado;
d) no percurso da residência para o local de trabalho ou deste para aquela, 
qualquer que seja o meio de locomoção, inclusive veículo de propriedade do 
segurado. (BRASIL, 1991).
REGULAMENTAÇÃO
 A Resolução nº 96 do Conselho Superior da Justiça do Trabalho, institucionalizou, no âmbito da Justiça 
do Trabalho, o Programa Trabalho Seguro, estabelecendo 7 diretrizes fundamentais:
I - políticas públicas: colaborar na implementação de políticas públicas de defesa 
do meio ambiente, da segurança e da saúde no trabalho e de assistência social as 
vítimas de acidentes de trabalho;
II - diálogo social e institucional: incentivo ao diálogo com a sociedade e com 
instituições públicas e privadas, notadamente por meio de parcerias voltadas ao 
cumprimento dos objetivos do Programa;
III - educação para a prevenção: desenvolvimento de ações educativas, 
pedagógicas e de capacitação profissional em todos os níveis de ensino, 
diretamente a estudantes, trabalhadores e empresários;
IV - compartilhamento de dados e informações: incentivo ao compartilhamento 
e a divulgação de dados e informações sobre saúde e segurança no trabalho entre 
as instituições parceiras, prioritariamente por meio eletrônico;
V - estudos e pesquisas: promoção de estudos e pesquisas sobre causas e 
consequências dos acidentes de trabalho no Brasil, e temas conexos, a fim de 
auxiliar no diagnóstico e no desenvolvimento de ações de prevenção e de redução 
dos custos sociais, previdenciários, trabalhistas e econômicos decorrentes;
VI - efetividade normativa: adoção de ações e medidas necessárias ao efetivo 
cumprimento das normas internas e internacionais ratificadas pelo Brasil sobre 
saúde, segurança e meio ambiente de trabalho, assim como ao aperfeiçoamento 
da legislação vigente;
VII - eficiência jurisdicional: incentivo à tramitação prioritária dos processos 
relativos a acidentes de trabalho e ao ajuizamento de ações regressivas nas 
hipóteses de culpa ou dolo do empregador (TST, 2012).
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• 1988 – LEI ÁUREA: A Lei Áurea (Lei nº 3.353), foi sancionada pela Princesa Isabel, dia 
13 de maio de 1888, e concedeu liberdade abolindo a escravidão no país.
Figura 5 – Lei Áurea. Fonte: Gazeta Notícias (1888).
• 1919 – CRIAÇÃO DA OIT: Tratavam da limitação da jornada de trabalho, desemprego, 
proteção a maternidade, idade mínima, trabalho noturno entre outros. Foi descrita como parte 
do Tratado de Versalhes, a (OIT) tem como objetivo promover a justiça social.
A OIT ganhou em 1969 o Prêmio Nobel da Paz, foi a única agência das Nações Unidas 
que possui a estrutura tripartite, na qual a situação de igualdade de diversas instâncias de 
organização são representadas pelos governos, organizações de empregadores e de trabalhadores 
de 183 Estados-membros. Sendo o mesmo responsável pela formulação e aplicação das normas 
internacionais do trabalho, sendo as decisões soberanas e fazem parte de um ordenamento 
jurídico.
Desde a criação da OIT, os membros Tripartide adotaram 189 Convenções Internacionais 
de Trabalho e 205 Recomendações, foram discutidos diversos temas: (emprego, proteção social, 
recursos humanos, saúde e segurança no trabalho, trabalho marítimo e outros.
A Conferência Internacional do Trabalho, na sua 87ª Sessão, adotou a Declaração 
dos Direitos e Princípios Fundamentais no Trabalho, sendo que no Século XX ao XXI a OIT 
desempenhou um papel importante na definição das legislações trabalhistas e na elaboração de 
políticas econômicas, sociais e trabalhistas durante boa parte do século XX
Programa Nacional de prevenção de acidente de trabalho
http://www.tst.jus.br/web/trabalhoseguro/o-que-e-acidente-de-
-trabalho
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Figura 6 – OIT. Fonte: Brsciani (2016).
• 1943 – CLT: Surgiu pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1 de maio de 1943, 
 unificando toda legislação trabalhista existente no Brasil.
Art. 1º - Esta Consolidação estatui as normas que regulam as relações individuais 
e coletivas de trabalho, nela previstas.
Art. 2º - Considera-se empregador a empresa, individual ou coletiva, que, 
assumindo os riscos da atividade econômica, admite, assalaria e dirige a 
prestação pessoal de serviço, entre outros (BRASIL, 1943).
Cronologia da Organização Internacional do Trabalho
https://www.youtube.com/watch?v=ESmzLRUBA9M
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Figura 7 – CLT. Fonte: Peralta (2018).
• 1946 – ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE (OMS): É uma agência especializada 
em saúde, fundada em 7 de abril de 1948 e subordinada à Organização das Nações Unidas. Sua 
sede é em Genebra. Tem como foco lidar com questões relativas à saúde global. O acesso universal 
à saúde, que a OMS promove por meio de cooperação técnica em conjunto com seus membros 
dispõe de saneamento; capacitação de trabalhadores na área de saúde; fortalecimento dos serviços 
médicos; formulação de políticas de medicamentos e pesquisa biomédica; e principalmente, na 
luta contra as doenças.
LEI 13.467/2017 (LEI ORDINÁRIA) 13/07/2017
Altera a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), aprovada pelo De-
creto-Lei no 5.452, de 1o de maio de 1943, e as Leis nos 6.019, de 3 
de janeiro de 1974, 8.036, de 11 de maio de 1990, e 8.212, de 24 de 
julho de 1991, a fim de adequar a legislação às novas relações de 
trabalho.
CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO 
Decreto-lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, DOU de 09/08/1943
Desenvolvimento e atualização realizados pela Coordenadoria de 
Gestão Normativa e Jurisprudencial do Tribunal Regional do Traba-
lho da 2ª Região.
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Figura 8 – OMS. Fonte: CRF SC (2017).
• 1977 - LEI Nº 6.514/77: medidas preventivas, cria-se SESMT, CIPA, PPRA, PCMSO.
Figura 9 – Comissão. Fonte: COPAN (2017).
A OMS declara emergência internacional de saúde pública por cau-
sa do ebola
h t t p s : // b ra s i l . e l p a i s . c o m / b ra s i l / 2 0 1 4 / 0 8 / 0 8 / s o c i e -
dad/1407482139_509227.html
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Agora, conceituaremos cada uma delas: Comissão Interna de Prevenção de Acidentes 
(CIPA), Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA), Programa de Controle Médico 
de Saúde Ocupacional (PCMSO), Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em 
Medicina do Trabalho (SESMT), Equipamentos de Proteção Individual (EPI). Desde 1967, a 
CIPA foi introduzida e incorporada na CLT, pela terceira lei brasileira sobre acidente de trabalho. 
Com a mudança da Lei n. 6.514, de 22 de dezembro de 1977, a CIPA está agora disciplinada nos 
arts. 163 a 165 da CLT. A Norma Regulamentadora – NR 5 em seu item 5.16 menciona o que a 
CIPA tem por atribuição, dentre elas:
Verificar sempre as condições de trabalho, identificar os riscos, mapear os mesmos e 
elaborar o mapa de risco, plano de ação à nível preventivo, executar PCMSO e PPRA
PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS – PPRA
O PPRA tem por finalidade de reconhecer, avaliar e antecipar e consequentemente, 
controlar a ocorrência de riscos ambientais, os agentes físicos, químicos e biológicos. A Portaria 
nº 3.214/1978 em sua NR-9 estabelece que a partir da criação são obrigatórios a elaboração e 
implementação do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA.
PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE SAÚDE OCUPACIONAL – PCMSO
É um programa de prevenção que deve ser planejado e implantado, obrigatoriamente, para 
todos os empregadores e instituições O objetivo desse programa é de promoçãoe preservação da 
saúde do conjunto dos trabalhadores, conforme estabelecido na NR-7 da Portaria nº 3.214/1978.
SERVIÇOS ESPECIALIZADOS EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA E EM 
MEDICINA DO TRABALHO – SESMT
 A finalidade de promover a saúde e proteger a integridade do trabalhador no local do 
trabalho. De acordo com a quantidade de funcionários e o grau de risco da atividade principal, 
a local de trabalho precisa ter através do SESMT, alguns profissionais de referência, que serão 
composto por médico do trabalho, engenheiro de segurança do trabalho, enfermeiro do trabalho, 
técnico de segurança do trabalho entre outros.
• 1978 - PORTARIA Nº3.214: Aprova as Normas Regulamentadoras - NR - do Capítulo 
V, Título II, da Consolidação das Leis do Trabalho, relativas à Segurança e Medicina do Trabalho
As NRs tratam-se do conjunto de requisitos e procedimentos relativos à segurança e à 
medicina do trabalho, de observância obrigatória às empresas privadas, públicas e órgãos do 
governo que possuam empregados regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho – CLT. 
Conforme, o art. 200 da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT cabe ao Ministério do 
Trabalho estabelecer as disposições complementares às normas relativas à segurança e medicina 
do trabalho. Dessa forma, em 08 de junho de 1978, o Ministério do Trabalho aprovou a Portaria 
nº 3.214, que regulamentou as normas regulamentadoras pertinentes a Segurança e Medicina do 
Trabalho.
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Figura 10 - Saúde do Trabalhador – NR. Fonte: Chaves (2016).
1981 – CONVENÇÃO EM GENEBRA: OIT (Nº 155) – Saúde do trabalhador, meio 
ambiente do trabalho. Art. 1º É aprovado que descreve sobre a segurança e saúde dos trabalhadores 
e o meio ambiente de trabalho, está por sua vez está descrita no texto da Convenção nº 155, 
adotada na 67ª Sessão da Conferência Internacional do trabalho, realizada em Genebra, no ano 
de 1981.
• 1986 – 1ª CONFERÊNCIA NACIONAL DA SAÚDE DO TRABALHADOR: 
Representou, sem dúvida, uma contribuição para o processo de redemocratização, não só do 
setor Saúde, mas também da própria vida política brasileira. Viabilizar a proposta Saude Como 
Direito do Cidadão e Dever do Estado.
SEGURANÇA E SAÚDE DOS TRABALHADORES E O MEIO AMBIENTE 
DE TRABALHO.
http://www.trtsp.jus.br/geral/tribunal2/LEGIS/CLT/OIT/OIT_155.
html
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• 1988 – CONSTITUIÇÃO: É a atual Carta Magna do Brasil.
DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS
I - a soberania;
 II - a cidadania;
 III - a dignidade da pessoa humana;
 IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;
 V - o pluralismo político
•1990 – LEI ORGÂNICA DO SUS 8080 (CONVENÇÃO Nº 161): Dispõe sobre as 
condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento 
dos serviços correspondentes e dá outras providências. Serviços de saúde do trabalho.
• 1992 – CONVENÇÃO Nº 155: Aprova o texto sobre a segurança e saúde dos trabalhadores 
e o meio ambiente de trabalho. Segurança e saúde dos trabalhadores. 
• 1994 – 2ª CONFERÊNCIA NACIONAL DA SAÚDE DO TRABALHADOR: 
Construindo uma política de saúde do trabalhador. A inclusão das ações de saúde do trabalhador 
como responsabilidade do SUS constituiu uma das maiores vitórias da classe trabalhadora no 
processo constituinte, discutidas nesta conferência.
• 1998 - VIGSAT (Vigilância saúde do trabalhador) - PORTARIA Nº 3.120/GM: Objetivo 
de detectar, conhecer, pesquisar e analisar os fatores determinantes e condicionantes dos agravos 
à saúde relacionados aos processos e ambientes de trabalho e avaliar intervenções sobre esses 
aspectos, de forma a eliminá-los ou controlá-los.
• 2002 – PORTARIA Nº 1679 – RENAST: Dispõe sobre a estruturação da rede nacional 
de atenção integral à saúde do trabalhador no SUS.
Promulga a Convenção nº 161, da Organização Internacional do Tra-
balho - OIT, relativa aos Serviços de Saúde do Trabalho.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1990-1994/D0127.
htm
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Figura 11 - RENAST: Rede Nacional de Atenção Integral à Saúde do Trabalhador. Fonte: Nutecs (2016).
• 2005 – 3ª CONFERÊNCIA NACIONAL DA SAÚDE DO TRABALHADOR: Participação 
dos três ministérios (Saúde, Trabalho e Emprego, Previdência Social).
LEGISLAÇÃO EM SAÚDE.CADERNO DE LEGISLAÇÃO EM SAÚDE DO 
TRABALHADOR
http://renastonline.ensp.fiocruz.br/sites/default/files/arquivos/
recursos/legislacao_saude_saude_trabalhador.pdf
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Figura 12 - Saúde do Estado realiza 3ª Conferência de Saúde do Trabalhador. Fonte: Acendino (2014).
• 2012 – PNSST DECRETO Nº 7602: Política nacional de Segurança e saúde no trabalho.
Figura 13 – Plano Nacional de Segurança e Saúde no Trabalho. Fonte: Jhonas (2017).
Por meio de Portarias ministeriais o trabalhador é respaldado por lei e institui a Política 
Nacional de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora, por meio da Portaria nº 1.823, de 23 de 
agosto de 2012:
Art. 2º A Política Nacional de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora tem 
como finalidade definir os princípios, as diretrizes e as estratégias a serem 
observados pelas três esferas de gestão do Sistema Único de Saúde (SUS), para 
o desenvolvimento da atenção integral à saúde do trabalhador, com ênfase na 
vigilância, visando a promoção e a proteção da saúde dos trabalhadores e a 
redução da morbimortalidade decorrente dos modelos de desenvolvimento e 
dos processos produtivos. (BRASIL, 2012)
A PNSST faz parte do Plano de Segurança e Saúde no Trabalho, que deve ser desenvolvida 
por meio de algumas diretrizes, representantes e trabalhadores, no campo de trabalho, devem ter 
ambiente, saúde, consumo e produção ao alcance de todos, este é o objetivo do PNSST.
• 2014 - PORTARIA Nº 1.271 - NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA DAS DOENÇAS E 
AGRAVOS: “Define a Lista Nacional de Notificação Compulsória de doenças, agravos e eventos 
de saúde pública nos serviços de saúde públicos e privados em todo o território nacional, nos 
termos do anexo, e dá outras providências”. (BRASIL, 2014).
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A consciência de prevenção e proteção do trabalhador começou a ser criada na década de 
30 e 40, diante de um contexto de crescimento da tecnologia industrial, a saúde do trabalhador 
passou a ser incorporada nas ações do SUS. De acordo com a lei orgânica (LOS, nº 8080, artigo 
6º, 3º §), a responsabilidade de coordenar a política de saúde do trabalhador, orienta a execução 
das ações voltadas para a saúde do trabalhador, 
Um conjunto de atividades que se destina, por meio das ações de vigilância 
epidemiológica e vigilância sanitária, à promoção e a proteção da saúde do 
trabalhador, assim como visa a recuperação e a reabilitação dos trabalhadores 
submetidos aos riscos e agravos advindos das condições de trabalho.
A saúde do trabalhador vem sendo construída e ainda apresenta pouca repercussão no 
mercado de trabalho, mesmo com avanços da ST, a falta de articulação entre a rede básica de 
saúde e o suporte técnico ofertado pelos CEREST. 
PORTARIA Nº - 204, DE 17 DE FEVEREIRO DE 2016: Lista Nacional de Notificação 
Compulsória de doenças, agravos e eventos de saúde pública nos serviços de saúde públicos e 
privados em todo o território nacional, nos termos do anexo, e dá outras providências. (BRASIL, 
2016)
NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA: Art. 3º A notificação compulsória é obrigatória para 
os médicos, outros profissionais de saúde ou responsáveis pelos serviços públicos e privados de 
saúde, que prestam assistência ao paciente, em conformidade com o art. 8º da Lei nº 6.259, de 30 
de outubro de 1975
Lista Nacional de Notificação Compulsória.http://www.saude.curitiba.pr.gov.br/images/Lista%20Na-
cional%20de%20Notifica%C3%A7%C3%A3o%20Compuls%-
C3%B3ria%202016.pdf
Este vídeo busca esclarecer os fatos relativos ao histórico da saúde 
do trabalhador até a criação da Política Nacional de Saúde do Tra-
balhador. Além disso, trata dos diversos aspectos contidos nesta 
mesma política.
www.youtube.com/watch?v=aa7I_FqJOME&t=756s
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Da medicina do trabalho à saúde do trabalhador
Este texto retrata a evolução dos conceitos e práticas da medicina 
do trabalho à saúde do trabalhador, passando pela saúde ocupacio-
nal.
http://www.scielo.br/pdf/rsp/v25n5/03
UNIDADE
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SUMÁRIO DA UNIDADE
INTRODUÇÃO ........................................................................................................................................................... 26
APROFUNDAMENTO QUANTO AOS DIREITOS CONQUISTADOS À SAÚDE DO TRABALHADOR ..................... 27
OBJETIVOS E ATRIBUIÇÕES ................................................................................................................................... 28
ESTRATÉGIAS .......................................................................................................................................................... 29
PLANO NACIONAL DE SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO ........................................................................... 30
LEGISLAÇÃO EM SAÚDE DO TRABALHADOR ........................................................................................................ 31
CAT - COMUNICAÇÃO ACIDENTE DE TRABALHO ................................................................................................. 31
SINAN - O SISTEMA DE INFORMAÇÃO DE AGRAVOS DE NOTIFICAÇÃO .......................................................... 35
SÉRIE HISTÓRICA DE ACIDENTES DE TRABALHO (INSS) .................................................................................. 36
RENAST – REDE NACIONAL DE ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE DO TRABALHADOR ....................................... 39
REDE SENTINELA .................................................................................................................................................... 40
SAÚDE DO TRABALHADOR 
E SUS
PROF. MA. LAÍS STOCCO BUZZO 
02
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INTRODUÇÃO
A história do Brasil e como se deu a sua colonização, as mudanças reestruturais, os 
serviços de saúde entre outros, até 1988 a saúde era apenas benefício previdenciário, ou um 
serviço privado, prestada por hospitais filantrópicos como as Santas Casas. 
A atenção à saúde era rigorosamente um serviço regulamentado pelo mercado da 
previdência social. Tal modelo, que dissociava as ações individuais das ações coletivas e excluía 
grande parte da população da atenção à saúde, aliado aos níveis de desigualdade de distribuição 
da riqueza do país. A saúde do trabalhador reitera, por meio da Carta Magna, o conceito ampliado 
de saúde e de seus determinantes, atribui ao SUIS a responsabilidade de coordenar as ações de 
saúde, e ao mesmo tempo ampliar as questões relacionadas a educação, renda, meio ambiente, 
emprego, habitação e alimentação.
A saúde do trabalhador passa a ser incorporada nas ações do SUS através da lei Orgânica 
de saúde nº 8080 de 1990. A mesma dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e 
recuperação da saúde e o seu funcionamento dos serviços correspondentes. Como também a lei 
orgânica 8.142 de 1990, retrata sobre a participação da comunidade na gestão do Sistema Único 
de Saúde - SUS e sobre as transferências intergovernamentais de recursos financeiros na área da 
saúde e dá outras providências.
A lei nº 8.080/90 ressalta que a elaboração de normas técnicas e estabelecimento de 
padrões de qualidade para a promoção da saúde do trabalhador é dever da União. Sua execução de 
suas ações é de competência do SUS, o artigo 200 da constituição federal e a sua regulamentação 
da lei através do art. 6º. À nível federal a regulamentação pela Norma Operacional em saúde do 
Trabalhador (NOST) está disposta pela Portaria nº 3.908, de 30 de outubro de 1998.
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APROFUNDAMENTO QUANTO AOS DIREITOS 
CONQUISTADOS À SAÚDE DO TRABALHADOR
Interessante ressaltar que a LOS orienta a execução das ações voltadas para a saúde do 
trabalhador: Sendo que a Saúde do Trabalhador constitui um campo teórico e prático da área da 
Saúde Pública que representa uma ruptura epistemológica com relação à medicina do trabalho e 
à saúde ocupacional, ambas que originaram as práticas de saúde voltadas à classe trabalhadora.
Um conjunto de atividades que se destina, por meio das ações de vigilância 
epidemiológica e vigilância sanitária, à promoção e a proteção da saúde do 
trabalhador, assim como visa a recuperação e a reabilitação dos trabalhadores 
submetidos aos riscos e agravos advindos das condições de trabalho (LOS, nº 
8080, artigo 6º, 3º §). 
Figura 1 – Lei 8.142/90. Fonte: Souza (2017).
Figura 2 – Execução das ações. Fonte: Souza (2017).
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Em 30 de outubro de 1998, a portaria 3908/GM ficou conhecida como Norma Operacional 
de saúde do Trabalhador - NOST/SUS. As atribuições correspondentes estão vinculadas em 
orientar e instrumentalizar as ações do trabalhador rural e urbano. 
Vale ressaltar que o órgão que fiscaliza qualquer modificação e no cumprimento das 
normativas é o Conselho Nacional de Saúde (CNS), e em instância máxima de deliberação do 
Sistema Único de Saúde (SUS). Quanto às portarias, estas fundamentam e direcionam quanto à 
saúde do trabalhador, entre elas está a Portaria nº 1.125, de 06 de Julho de 2005, que expõe os 
propósitos da política de saúde do trabalhador para o SUS:
Art 2º Estabelecer que as ações em saúde do trabalhador desenvolvidas pelo 
SUS sejam organizadas em todos seus níveis de atenção, a partir das seguintes 
diretrizes:
I - Atenção integral da saúde dos trabalhadores, envolvendo a promoção de 
ambientes e processos de trabalho saudáveis, o fortalecimento da vigilância de 
ambientes, os processos e agravos relacionados ao trabalho, a assistência integral 
à saúde dos trabalhadores e a adequação e ampliação da capacidade institucional;
II - Articulação Intra e Intersetorial;
III - Estruturação de Rede de Informações em Saúde do Trabalhador;
IV - Apoio ao Desenvolvimento de Estudos e Pesquisas em Saúde do Trabalhador;
V - Desenvolvimento e Capacitação de Recursos Humanos; e
VI - Participação da Comunidade na Gestão das Ações em Saúde do Trabalhador.
Art.3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação. (BRASIL, 2005)
OBJETIVOS E ATRIBUIÇÕES
A Política Nacional de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora foi instituída pela 
Portaria nº 1.823, cujo Art. 2º expõe a Política Nacional de Saúde, os seus princípios, as diretrizes 
e as estratégias, para o desenvolvimento da atenção integral para a saúde do trabalhador, com 
ênfase na vigilância, visando a promoção e a proteção da saúde dos trabalhadores e a redução da 
morbimortalidade. Enquanto que o Art. 3º expõe:
Art. 3º Todos os trabalhadores, homens e mulheres, independentemente de sua 
localização, urbana ou rural, de sua forma de inserção no mercado de trabalho, 
formal ou informal, de seu vínculo empregatício, público ou privado, assalariado, 
autônomo, avulso, temporário, cooperativados, aprendiz, estagiário, doméstico, 
aposentado ou desempregado são sujeitos desta Política. (BRASIL, 2012).
LOS 8.080/90 art. 1º ao 7º
https://www.youtube.com/watch?v=PXwJuGxif_U
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ESTRATÉGIASO Art. 9º coloca estratégias da Política Nacional de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora 
da PORTARIA Nº 1.823, DE 23 DE AGOSTO DE 2012, descreve:
Garantia, na identificação do trabalhador, do registro de sua ocupação, ramo 
de atividade econômica e tipo de vínculo nos seguintes sistemas e fontes de 
informação em saúde, aproveitando todos os contatos do/a trabalhador/a com 
o sistema de saúde:
1. Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM);
2. Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIHSUS);
3. Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN);
4. Sistema de Informações Ambulatoriais do SUS (SIASUS);
5. Sistema de Informação de Atenção Básica (SIAB);
6. Registros de Câncer de Base Populacional (RCBP); e
7. Registros de Câncer de Base Hospitalar (RCBH);
i) articulação e sistematização das informações das demais bases de dados de 
interesse à saúde do trabalhador, como:
1. Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS);
2. Sistema Único de Benefícios (SUB);
3. Relação Anual de Informações Sociais (RAIS);
4. Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED);
5. Sistema Federal de Inspeção do Trabalho (SFIT);
6. Troca de Informação em Saúde Suplementar (TISS); e
7. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE); (BRASIL, 2012).
Legislação Aplicada ao SUS
https://www.youtube.com/watch?v=GO2Ka3ywtUA
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PLANO NACIONAL DE SAÚDE E SEGURANÇA NO 
TRABALHO
As políticas públicas podem ser desenvolvidas apenas pelo Estados, sob a perspectiva de 
democratização. Cabe ao Estado suprir as necessidades e anseios da sociedade civil, tendo como 
parceria segmentos da comunidade como um todo. O desenvolvimento de uma Política de saúde 
e a elaboração de uma Política Nacional de Segurança e Saúde do Trabalhador têm como objetivo 
promover e proteger a saúde dos trabalhadores por meio de ações de promoção, vigilância e 
assistência. Diante disso, a Portaria Interministerial nº 800 apresenta as diretrizes da PNSST:
Ampliação das ações de SST, visando a inclusão de todos os trabalhadores 
brasileiros no sistema de promoção e proteção da saúde, harmonização das 
normas e articulação das ações de promoção, Política Nacional de Segurança e 
Saúde do Trabalhador – PNSST, proteção e reparação da Saúde do Trabalhador 
Precedência das ações de prevenção sobre as de reparação, estruturação da Rede 
Integrada de Informações em Saúde do Trabalhador Reestruturação da Formação 
em Saúde do Trabalhador e em Segurança no Trabalho e incentivo à capacitação 
e educação continuada dos trabalhadores responsáveis pela operacionalização 
da PNSST, promoção de Agenda Integrada de Estudos e Pesquisas em Segurança 
e Saúde do Trabalhador. (JUNIOR, 2006, p. 21-22)
Rede Nacional de Atenção Integral à Saúde do Trabalhador Manual 
de Gestão e Gerenciamento
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/ManualRenast06.pdf
Implementação da Política Nacional de Saúde do Trabalhador e da 
Trabalhadora
https://www.youtube.com/watch?v=6sjqnJlNe0k&t=3089s
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LEGISLAÇÃO EM SAÚDE DO TRABALHADOR
A Norma Operacional de Saúde do Trabalhador (NOST) foi aprovada pelo Ministério da 
Saúde, por meio de portarias federais, por exemplo, a nº 3.908 de 30 de outubro de 1998 descreve 
os procedimentos para orientar e instrumentalizar as ações e serviços de saúde. Esta Norma, 
proposta por Grupo de Trabalho em 1994, tramitou no Conselho Nacional de Saúde por cerca de 
três anos, passando por um processo de discussão e negociação que envolveu diversos segmentos 
e representações sociais, tendo sua redação final aperfeiçoada pela Comissão Intersetorial de 
Saúde do Trabalhador (CIST) nacional. Sua aprovação foi de fundamental importância para a 
área, porque faz referência aos mecanismos de financiamento das ações de saúde do trabalhador, 
detalhando e complementando a NOB-SUS 01/96. 
Dentre esses mecanismos de financiamento, expõe-se a criação do Índice de Valorização 
de Resultados (IVR), que contém critérios que deverão ser definidos pela Comissão Intergestores 
Tripartite. Entre os componentes do IVR já definidos pela portaria encontram-se a organização 
de unidades especializadas de referência em saúde do trabalhador, o estímulo à implementação 
de unidades no município e o registro de 100% dos casos atendidos de acidentes de trabalho e 
agravos decorrentes do processo de trabalho.
CAT - COMUNICAÇÃO ACIDENTE DE TRABALHO
 É um documento emitido para reconhecer tanto um acidente de trabalho ou de trajeto 
bem como uma doença ocupacional:
• Acidente de trabalho ou de trajeto: é o acidente ocorrido no exercício da atividade 
profissional a serviço da empresa ou no deslocamento residência / trabalho / residência.
• Doença ocupacional: é aquela produzida ou desencadeada pelo exercício do trabalho 
peculiar a determinada atividade. (INSS, 2018)
A CAT pode ser descrita de acordo com as suas particularidades:
• Inicial - acidente de trabalho típico, trajeto, doença profissional, do trabalho ou óbito 
imediato.
• Reabertura- casos de afastamento por agravamento de lesão de acidente do trabalho ou 
de doença profissional ou do trabalho,
• Comunicação de óbito - exclusivamente para casos de falecimento decorrente de 
acidente ou doença profissional ou do trabalho, após o registro da CAT inicial.
• Reabertura, deverão constar as mesmas informações da época do acidente, exceto 
quanto ao afastamento, último dia trabalhado, atestado médico e data da emissão, que serão 
relativos à data da reabertura. Não será considerada CAT de reabertura a situação de simples 
assistência médica ou de afastamento com menos de 15 dias consecutivos. (INSS, 2018)
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Comunicação de Acidente de Trabalho – CAT
https://www.inss.gov.br/servicos-do-inss/comunicacao-de-aci-
dente-de-trabalho-cat/
Como elaborar uma CAT - Comunicação de Acidente do Trabalho
https://www.youtube.com/watch?v=jKeUvS-I_O8
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Modelo da Comunicação de acidente do trabalho:
Figura 3 – Modelo de Comunicação. Fonte: Portal Saúde (2017).
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Doenças relacionadas ao trabalho: manual de procedimentos para 
os serviços de saúde
Disponível em: <http://renastonline.ensp.fiocruz.br/sites/default/
files/arquivos/recursos/doencas_relacionadas_trabalho_manual.
pdf>. Acesso em: 26 abr. 2018.
O adoecimento e a morte dos trabalhadores devido ao ambiente de trabalho deve ser 
direcionada de acordo com a função, gênero, grupo social, e o risco potencial causado pelo 
trabalho, que são sintetizados em quatro grupos de causas. A lista de Doenças relacionadas ao 
trabalho é organizada em: os agravos de riscos da natureza ocupacional, os agravos a partir dos 
agentes etiológicos e fatores de riscos e doenças, incluindo as neoplasias, doenças infecciosas, 
parasitárias, transtornos mentais, doenças dos sistema nervoso, ocular, sistema circulatório, 
respiratório, entre outros.
O Sistema Único de Saúde (SUS) e os centros de referência em Saúde do trabalhador, que 
integram a Rede Nacional de Atenção Integral à Saúde do trabalhador, tem como características 
realizar ações de prevenção, promoção, diagnóstico, tratamento, reabilitação e vigilância em 
saúde dos trabalhadores urbanos e rurais, independentemente do vínculo empregatício e do tipo 
de inserção no mercado de trabalho. 
A lista de doenças está na Portaria/MS nº 1339/1999. Só foi possível publicar esta lista 
devido ao empenho de todos os trabalhadores e técnicos em realizar e determinar o reconhecimento 
das doenças resultantes do ambiente de trabalho. Classificando e normatizandoas doenças o 
Ministério da Previdência Social, que, agora possui padrões para realizar o pagamento de 
possíveis benefícios, tudo respaldado na legislação. A relação diagnóstica e etiológica da relação 
saúde trabalho –doença é representada principalmente pela anamnese ocupacional, sendo o 
principal instrumento de investigação.
Diferença entre os auxílio-acidente, doença e invalidez - INSS
https://www.youtube.com/watch?v=m5F4NfMkaLU
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SINAN - O SISTEMA DE INFORMAÇÃO DE AGRAVOS DE 
NOTIFICAÇÃO 
Vale ressaltar que o Sistema de Informação de Notificação (SINAN) é alimentado pela 
notificação e investigação de casos de doenças e agravos que constam da lista nacional de doenças 
de notificação compulsória – Portaria GM/MS Nº 104, de 25 de janeiro de 2011. A utilização desse 
sistema, de forma única e efetiva, permite realizar um diagnóstico de ocorrências de um evento 
em uma determinada população, região, os agravos de notificação compulsória podem estar 
correlacionados diretamente a um local e características. É um instrumento relevante, pois por 
meio das informações pode realizar intervenções direcionadas e pautadas na realidade de cada 
local e por prioridades. O Sinan Net tem como objetivo coletar, transmitir e disseminar dados 
gerados rotineiramente pelo Sistema de Vigilância Epidemiológica das três esferas de Governo, 
por meio de uma rede informatizada, para apoiar o processo de investigação e dar subsídios à 
análise das informações de vigilância epidemiológica das doenças de notificação compulsória.
A página do SINAN do Ministério da saúde e o cálculo dos indicadores são descritos 
pelas equipes Estaduais, regionais e municipais:
Figura 4 – SINAN. Fonte: Vida e Saúde (2015).
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SÉRIE HISTÓRICA DE ACIDENTES DE TRABALHO (INSS)
Indicador Definição
População
1980, 1991, 2000 e 2010: IBGE - Censos 
Demográficos.
1996: IBGE - Contagem Populacional.
1981-1990, 1992-1999, 2001-2006: IBGE 
- Estimativas preliminares para os anos 
intercensitários dos totais populacionais, es-
tratificadas por idade e sexo pelo MS/SGEP/
Datasus.
Acidentes de trabalho (com CAT)
Corresponde ao número de acidentes cuja 
Comunicação de Acidentes do Trabalho – 
CAT foi cadastrada no INSS. Não são conta-
bilizados o reinício de tratamento ou afasta-
mento por agravamento de lesão de acidente 
do trabalho ou doença do trabalho, já comu-
nicados anteriormente ao INSS.
Acidentes de trajeto
São os acidentes ocorridos no trajeto entre a 
residência e o local de trabalho do segurado 
e vice-versa
Acidentes sem CAT
Corresponde ao número de acidentes cuja 
Comunicação de Acidentes Trabalho – CAT 
não foi cadastrada no INSS. O acidente 
é identificado por meio de um dos pos-
síveis nexos: Nexo Técnico Profissional/
Trabalho, Nexo Técnico Epidemiológico 
Previdenciário – NTEP ou Nexo Técnico por 
Doença Equiparada a Acidente do Trabalho. 
Esta identificação é feita pela nova forma de 
concessão de benefícios acidentários.
A importância da notificação no SINAN
https://www.youtube.com/watch?v=_4sbHBlGSmM
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Doenças profissionais
Óbitos relacionados ao trabalho
Corresponde à quantidade de acidentes 
ocasionados por qualquer tipo de doença 
profissional peculiar a determinado ramo de 
atividade constante na tabela da Previdência 
Social.
Corresponde a quantidade de segurados que 
faleceram em função do acidente do tra-
balho.
 Tabela 1 – Série histórica de acidentes de trabalho. Fonte: INSS/IBGE (2014).
Indicação Definição
IDH Municipal
Índice de Desenvolvimento Humano Munic-
ipal, que é a média geométrica dos índices 
das dimensões: Renda, Educação e Longevi-
dade, com pesos iguais.
IDH Educação
Índice sintético da dimensão Educação, 
que é um dos 3 componentes do IDHM. É 
obtido por meio da média geométrica do 
subíndice de frequência de crianças e jovens 
à escola, com peso de 2/3, e do subíndice de 
escolaridade da população adulta, com peso 
de 1/3.
IDH Longevidade
Índice da dimensão Longevidade, que é um 
dos 3 componentes do IDHM. É obtido a 
partir do indicador Esperança de vida ao 
nascer, por meio da fórmula: [(valor ob-
servado do indicador) - (valor mínimo)] / 
[(valor máximo) - (valor mínimo)], em que 
os valores mínimo e máximo são 25 e 85 
anos, respectivamente.
IDH Renda
Índice da dimensão Renda, que é um dos 3 
componentes do IDHM. É obtido a partir do 
indicador de Renda per capita, por meio da 
fórmula: [ln (valor observado do indicador) 
- ln (valor mínimo)] / [ln (valor máximo) - 
ln (valor mínimo)], em que os valores míni-
mo e máximo são R$ 8,00 e R$ 4.033,00.
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Índice de GINI
Mede o grau de desigualdade existente na 
distribuição de indivíduos segundo a renda 
domiciliar per capita. Seu valor varia de 0, 
quando não há desigualdade (a renda domi-
ciliar per capita de todos os indivíduos tem o 
mesmo valor), a 1, quando a desigualdade é 
máxima (apenas um indivíduo detém toda a 
renda). O universo de indivíduos é limitado 
àqueles que vivem em domicílios particu-
lares permanentes.
População total, rural e urbana
População residente total;
População residente na área rural;
População residente na área urbana.
Grau de formalização do trabalho das pes-
soas ocupadas
Razão entre o número de pessoas de 18 anos 
ou mais, formalmente ocupadas, e o número 
total de pessoas ocupadas nessa faixa etária 
multiplicado por 100. Foram considerados 
como formalmente ocupados os empre-
gados com carteira de trabalho assinada; 
os militares do exército, da marinha, da 
aeronáutica, da polícia militar ou do corpo 
de bombeiros; os empregados pelo regime 
jurídico dos funcionários públicos; assim 
como os empregadores e trabalhadores por 
conta própria, que eram contribuintes de 
instituto de previdência oficial.
Composição da força de trabalho: setores
Razão entre o número de pessoas de 18 anos 
ou mais ocupadas no setor de comércio, e 
o número total de pessoas ocupadas nessa 
faixa etária, multiplicado por 100.
Tabela 2 - Série histórica IDH e indicadores selecionados. Fonte: PNUD (2010).
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RENAST – REDE NACIONAL DE ATENÇÃO INTEGRAL À 
SAÚDE DO TRABALHADOR
O processo de construção foi definido em 2002, por meio da Portaria Nº1.679/02, que 
reuniu as condições necessárias para estabelecer uma política de estado e os meios adequados 
para sua execução. Com o objetivo de disseminar as ações de saúde do trabalhador. Compreende, 
a nível nacional, informações e práticas na saúde com a finalidade de implementar ações 
assistências de vigilância, prevenção e de promoção da saúde. 
Figura 5 – RENAST. Fonte: RENAST Online (2016).
Ao mesmo tempo, por meio da Portaria nº 2.728 de 11 de novembro de 2009, a RENAST 
recebe a função de integrar a rede de serviços do SUS por meio de Centros de Referência em 
Saúde do Trabalhador (CEREST), podendo ser realizada à elaboração de protocolos, manuais e 
qualquer ação direcionada a saúde de forma contínua. A RENAST tem como principal objetivo 
integrar a rede de serviços do SUS, voltados à assistência e à vigilância, para o desenvolvimento 
das ações de Saúde do Trabalhador.
Pacto pela Vida O Pacto pela Vida está constituído por um conjunto de 
compromissos sanitários, expressos em objetivos de processos e resultados e 
derivados da análise da situação de saúde do país e das prioridades definidas 
pelos governos federal, estaduais e municipais. É uma ação prioritária que deverá 
ser executada com a explicitação inequívoca dos compromissos orçamentários e 
financeirospara o alcance de seus resultados. 
As prioridades do Pacto pela Vida são: Saúde do idoso Câncer de colo de útero e 
de mama Mortalidade infantil e materna Doenças emergentes e endemias, com 
ênfase na dengue, hanseníase, tuberculose, malária e influenza Promoção da 
saúde Atenção básica à Saúde. (JUNIOR, 2006, p. 25)
 
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Algumas portarias regulamenta o monitoramento de alguns tópicos: 
Portaria GM/MS Nº 201, DE 3 DE NOVEMBRO DE 2010 
Parâmetros para monitoramento da regularidade na alimentação do Sistema de 
Informação de Agravos de Notificação (SINAN) e do Sistema de Informações 
sobre Mortalidade (SIM), para fins de manutenção do repasse de recursos do 
Componente de Vigilância e Promoção da Saúde do Bloco de Vigilância em 
Saúde.
Portaria GM/MS Nº 1.378, DE 9 DE JULHO DE 2013 
Regulamenta as responsabilidades e define diretrizes para execução e 
financiamento das ações de Vigilância em Saúde pela União, Estados, Distrito 
Federal e Municípios, relativos ao Sistema Nacional de Vigilância em Saúde e 
Sistema Nacional de Vigilância Sanitária. (Vida e Saúde (2015).
REDE SENTINELA
Inicia-se em 2001, com o objetivo de ser um observatório dinâmico e ativo no desempenho 
e segurança de todos os produtos da saúde. É uma estratégia criada por meio do Sistema de 
Notificação e investigação em vigilância sanitária - VIGIPOS, contemplado pela Portaria 
Ministerial MS n° 1.660, de 22 de julho de 2009. 
A ampliação da rede sentinela para todo o país. Em 2014 a Anvisa através da RDC nº 
51/2014 dispõe a rede Sentinela para o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária. Faz parte, 
também, dos dispositivos da RENAST para a realização diagnósticos e notificação de agravos à 
saúde relacionados e ao trabalho. As competências relacionadas são de identificação de casos e 
investigações epidemiológicas.
As unidades seriam definidas dependendo do local, da região, dos gestores e da pactuação 
dos municípios. Além de fortalecer a capacidade de diagnósticos precoces, as informações geradas 
pela estratégia devem subsidiar o planejamento e avaliação de ações na RENAST. Alguns serviços 
que fazem parte da Rede Sentinela: 
I – Centros de Referência em Saúde do Trabalhador; Programa de Saúde do 
Trabalhador.
II – hospitais de referência para o atendimento de urgência e emergência e ou 
atenção de média e alta complexidade, credenciados como sentinela; e
III – serviços de atenção básica e de média complexidade credenciados como 
sentinelas, por critérios a serem definidos em instrumento próprio. (CEREST 
RJ II, 2012)
Rede Sentinela aumenta a vigilância de produtos ligados a serviços 
de saúde
https://www.youtube.com/watch?v=9qXamYM-DtY
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Vale ressaltar que o seu uso sistemático, de forma descentralizada, contribui para a 
democratização da informação, permitindo que todos os profissionais de saúde tenham acesso a 
informações e as tornem públicas à comunidade.
Agora, segue algumas particularidades de cada atenção à saúde:
- ATENÇÃO PRIMÁRIA EM SAÚDE – APS: Responsável pela execução de um conjunto 
de ações de saúde do trabalhador, devem ser consideradas ações individuais e coletivo, sempre 
focando na promoção e proteção da saúde dos trabalhadores, o diagnóstico, tratamento, 
reabilitação e manutenção da saúde. É desenvolvida por meio da APS, práticas gerenciais e 
sanitárias, cabe à APS considerar sempre que os territórios são espaços sócio-políticos dinâmicos, 
com trabalhadores.
- REDE DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA: A identificação dos casos de acidentes 
de trabalho graves e fatais, incluindo as intoxicações exógenas, assim como, para o devido 
encaminhamento aos setores de vigilância em saúde (e vigilância em Saúde do Trabalhador) é 
descrita na Rede de urgência e emergência. A notificação compulsória, aumenta a importância 
estratégica deste nível de atenção à saúde do SUS, possibilitando, a partir da notificação, o 
desencadeamento de medidas de prevenção e controle nos ambientes e locais de trabalho.
- SERVIÇOS DE ESPECIALIDADES: A rede de serviços de especialidades é essencial para 
a garantir a integralidade do cuidado aos trabalhadores, diagnóstico, tratamento e reabilitação 
desses agravos devem ser viabilizados na rede, conforme o perfil epidemiológico e as necessidades 
de saúde do trabalhador em cada região.
Orientações para registros de procedimentos de saúde do trabalha-
dor no SIA/SUS
http://renastonline.ensp.fiocruz.br/recursos/orientacoes-regis-
tros-procedimentos saude-trabalhador-siasus
Manual de Gestão e Gerenciamento da Rede Nacional de Atenção 
Integral à Saúde do Trabalhador
http://renastonline.ensp.fiocruz.br/recursos/manual-gestao-ge-
renciamento-rede-nacional-atencao-integral-saude-trabalhador
Rede Nacional de Atenção Integral à Saúde do Trabalhador (RE-
NAST) http://renastonline.ensp.fiocruz.br/temas/rede-nacional-
-atencao-integral-saudetrabalhador-renast
Rede Sentinela
http://renastonline.ensp.fiocruz.br/temas/rede-sentinela
UNIDADE
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ENSINO A DISTÂNCIA
SUMÁRIO DA UNIDADE
INTRODUÇÃO ........................................................................................................................................................... 43
CONVENÇÕES DA O.I.T. .......................................................................................................................................... 44
ORGANIZAÇÃO INTERNACIONAL DO TRABALHO - OIT CONVENÇÕES RATIFICADAS PELO BRASIL ............ 45
NORMAS REGULAMENTADORAS - NR ................................................................................................................. 50
NORMAS REGULAMENTADORAS .......................................................................................................................... 54
CONDIÇÕES DE TRABALHO – NR
PROF. MA. LAÍS STOCCO BUZZO 
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INTRODUÇÃO
 Em 1994 a legislação brasileira que trata da segurança e da saúde do trabalho estabelece 
a obrigatoriedade das empresas em elaborarem e implementarem dois programas: um ambiental 
e o outro médico. Por meio da Convenção 161/85 da Organização Internacional do Trabalho 
(OIT), a legislação brasileira passou a considerar as questões abrangendo a coletividade dos 
trabalhadores, promovendo, um pensamento mais amplo sobre a medicina do trabalho, as suas 
caraterísticas e importâncias.
O Brasil de 1991 teve a Convenção da OIT, e até 1994 as Normas Regulamentadoras 
(NR) deram um enfoque essencialmente individualista. As NR-7 e 9 intitulavam principalmente 
exames médicos e riscos ambientais.
O Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO foi estabelecida 
pela NR-7 da Portaria 3.214/78 tem caráter de prevenção, rastreamento e diagnóstico, segundo 
Organização Mundial da Saúde (OMS), quanto mais precoce for o diagnóstico menor será o risco 
para o trabalhador, podendo em alguns casos reverter os problemas causados tanto de forma de 
alterações bioquímicas, morfológicas e funcionais.
 Os incidentes, de forma individual ou coletivo, devem ser acompanhados e direcionados 
ao PCMSO e deverá ser planejado ações importantes que estabeleçam atividades e normatizações 
para evitar os riscos e acidentes no trabalho. Algo muito pontual sobre as Normas é que as mesmas 
estabelecem critérios, datas para a execução dos exames médicos e entre outras atividades. O 
estudo prévio de toda a atividade é essencial para manter a qualidade do trabalho e da saúde do 
trabalhador.
Ou seja, trabalho de valor igual é aquele em que as funções desempenhadas ao serviço 
da mesma entidade empregadora são equivalentes, atendendo, nomeadamente, à qualificação ou 
experiência exigida, às responsabilidades atribuídas, ao esforço físico e psíquico e às condições 
em que o trabalhoé efetuado.
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CONVENÇÕES DA O.I.T.
A OIT busca a promoção da justiça social e o reconhecimento internacional dos 
direitos humanos e trabalhistas, a paz universal é permanente e só pode se basear na justiça 
social. 
Figura 1 – Trabalho Análogo ao Escravo. Fonte: Portal FAT (s/d).
DEFINIÇÃO Convenções da Organização Internacional do Trabalho – OIT são tratados 
multilaterais abertos, de caráter normativo, que podem ser ratificadas sem limitação de prazo por 
qualquer dos Estados- Membros.
PPRA/PCMSO: auditoria, inspeção do trabalho e controle social
https://www.scielosp.org/scielo.
php?pid=S0102311X2004000100039&script=sci_arttext&tlng=
CONVENÇÕES DA OIT
https://www.areaseg.com/download/oit/Resumo_das_
Convencoes.pdf
Segurança e Saúde dos Trabalhadores
http://www.oitbrasil.org.br/node/504
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ORGANIZAÇÃO INTERNACIONAL DO TRABALHO - OIT 
CONVENÇÕES RATIFICADAS PELO BRASIL 
As convenções acompanhadas por decretos de aprovação estão descritas e vigentes no 
nosso país. Junto com OIT, o presidente da República aprova e ratifica e as convenções, publicadas 
no Diário Oficial da União.
nº Tema
185 DOCUMENTOS DA GENTE DO MAR (REVISADA)
182 PIORES FORMAS DE TRABALHO INFANTIL
178 
CONDIÇÕES DE VIDA E DE TRABALHO DOS TRABALHADORES 
MARÍTIMOS 
176 SEGURANÇA E SAÚDE NAS MINAS 
174 PREVENÇÃO DE ACIDENTES INDUSTRIAIS MAIORES 
171 TRABALHO NOTURNO 
170 
SEGURANÇA NA UTILIZAÇÃO DE PRODUTOS QUÍMICOS NO 
TRABALHO 
169 POVOS INDÍGENAS E TRIBAIS 
168 PROMOÇÃO DO EMPREGO E PROTEÇÃO CONTRA O DESEMPREGO 
167 SEGURANÇA E SAÚDE NA CONSTRUÇÃO 
166 REPATRIAÇÃO DOS TRABALHADORES MARÍTIMOS 
164 
PROTEÇÃO DA SAÚDE E ASSITÊNCIA MÉDICA AOS TRABALHADORES 
MARÍTIMOS 
163 BEM-ESTAR DOS TRABALHADORES MARÍTIMOS NO MAR E NO PORTO 
162 UTILIZAÇÃO DO ASBESTO COM SEGURANÇA 
161 SERVIÇOS DE SAÚDE DO TRABALHO 
160 ESTATÍSTICAS DO TRABALHO 
159 REABILITAÇÃO PROFISSIONAL E EMPREGO DE PESSOAS DEFICIENTES 
158 
TÉRMINO DA RELAÇÃO DE TRABALHO POR INICIATIVA DO 
EMPREGADOR 
155 SEGURANÇA E SAÚDE DOS TRABALHADORES E O MEIO AMBIENTE DE 
TRABALHO
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154 INCENTIVO A NEGOCIAÇÃO COLETIVA 
152 SEGURANÇA E HIGIENE NOS TRABALHOS PORTUÁRIOS 
151 RELAÇÕES DE TRABALHO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
148 
MEIO AMBIENTE DE TRABALHO (CONTAMINAÇÃO DO AR, RUÍDO E 
VIBRAÇÕES 
147 NORMAS MÍNIMAS DA MARINHA MERCANTE 
146 FÉRIAS REMUNERADAS ANUAIS DA GENTE DO MAR 
145 CONTINUIDADE DO EMPREGO DA GENTE DO MAR 
144 
CONSULTAS TRIPARTITES SOBRE NORMAS INTERNACIONAIS DO 
TRABALHO 
142 DESENVOLVIMENTO DE RECURSOS HUMANOS 
141 ORGANIZAÇÕES DE TRABALHADORES RURAIS 
140 LICENÇA REMUNERADA PARA ESTUDOS 
139 
PREVENÇÃO E CONTROLE DE RISCOS PROFISSIONAIS CAUSADOS 
PELAS SUBSTÂNCIAS OU AGENTES CANCERÍGENOS 
138 IDADE MININA DE ADMISSÃO AO EMPREGO 
137 TRABALHO PORTUÁRIO 
136 
PROTEÇÃO CONTRA OS RISCOS DE INTOXICAÇÃO PROVOCADOS PELO 
BENZENO 
135 PROTEÇÃO DE REPRESENTANTES DE TRABALHADORES 
134 PREVENÇÃO DE ACIDENTES DE TRABALHO DOS MARÍTIMOS 
133 ALOJAMENTO A BORDO DE NAVIOS 
132 FÉRIAS ANUAIS REMUNERADAS 
131 
FIXAÇÃO DE SALÁRIOS MÍNIMOS, COM REFERÊNCIA ESPECIAL AOS 
PAÍSES EM DESENVOLVIMENTO 
127 
PESO MÁXIMO DAS CARGAS QUE PODEM SER TRANSPORTADAS POR 
UM SÓ TRABALHADOR 
126 ALOJAMENTO A BORDO DOS NAVIOS DE PESCA 
125 CERTIFICADOS DE CAPACIDADE DOS PESCADORES 
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ENSINO A DISTÂNCIA
124 
EXAME MÉDICO PARA DETERMINAÇÃO DA APTIDÃO DOS 
ADOLESCENTES A EMPREGO EM TRABALHOS SUBTERRÂNEOS NAS 
MINAS 
122 POLÍTICA DE EMPREGO 
120 HIGIENE NO COMÉRCIO E NOS ESCRITÓRIOS 
119 PROTEÇÃO DAS MÁQUINAS 
118 
IGUALDADE DE TRATAMENTO DOS NACIONAIS E NÃO-NACIONAIS EM 
MATÉRIA DE PREVIDÊNCIA SOCIAL 
117 OBJETIVOS E NORMAS BÁSICAS DA POLÍTICA SOCIAL 
116 REVISÃO DOS ARTIGOS FINAIS 
115 PROTEÇÃO CONTRA AS RADIAÇÕES IONIZANTES 
113 EXAME MÉDICO DOS PESCADORES 
111 DISCRIMINAÇÃO EM MATÉRIA DE EMPREGO E PROFISSÃO 
110 CONDIÇÕES DE EMPREGO DOS TRABALHADORES EM FAZENDAS 
109 
SALÁRIOS, DURAÇÃO DO TRABALHO A BORDO E EFETIVOS (REVISTA, 
1958) 
108 CARTEIRAS DE IDENTIDADE NACIONAIS DOS MARÍTIMOS 
107 POPULAÇÕES INDÍGENAS E TRIBAIS 
106 REPOUSO SEMANAL NO COMÉRCIO E NOS ESCRITÓRIOS 
105 ABOLIÇÃO DO TRABALHO FORÇADO 
104 
ABOLIÇÃO DAS SANÇÕES PENAIS POR INADIMPLEMENTO DO 
CONTRATO DE TRABALHO POR PARTE DOS TRABALHADORES 
INDÍGENAS 
103 AMPARO À MATERNIDADE (REVISTA, 1953) 
101 FÉRIAS PAGAS NA AGRICULTURA 
100 
IGUALDADE DE REMUNERAÇÃO PARA A MÃO-DE-OBRA MASCULINA E 
A MÃO-DE-OBRA FEMININA POR UM TRABALHO DE IGUAL VALOR 
99 MÉTODOS DE FIXAÇÃO DE SALÁRIO MÍNIMO NA AGRICULTURA 
98 
APLICAÇÃO DOS PRINCÍPIOS DO DIREITO DE ORGANIZAÇÃO E DE 
NEGOCIAÇÃO COLETIVA 
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ENSINO A DISTÂNCIA
97 TRABALHADORES MIGRANTES (REVISTA, 1949) 
96 ESCRITÓRIOS REMUNERADOS DE EMPREGOS 
95 PROTEÇÃO DO SALÁRIO 
94 
CLÁUSULAS DE TRABALHO NOS CONTRATOS FIRMADOS POR 
AUTORIDADE PÚBLICA 
93 
SALÁRIOS, DURAÇÃO DE TRABALHO A BORDO E TRIPULAÇÃO 
(REVISTA, 1949) 
92 ALOJAMENTO DA TRIPULAÇÃO A BORDO (REVISTA, 1949) 
91 FÉRIAS REMUNERADAS DOS MARINHEIROS (REVISTA, 1949) 
89 
RELATIVA AO TRABALHO NOTURNO DAS MULHERES OCUPADAS NA 
INDÚSTRIA (REVISTA, 1948) 
88 ORGANIZAÇÃO DO SERVIÇO DE EMPREGO 
81 INSPEÇÃO DO TRABALHO NA INDÚSTRIA E NO COMÉRCIO 
80 REVISÃO DOS ARTIGOS FINAIS DE 1946 
58 
IDADE MÍNIMA PARA ADMISSÃO DE MENORES NO TRABALHO 
MARÍTIMO 
53 
CERTIFICADO DE CAPACIDADE PROFISSIONAL DOS CAPITÃES E 
OFICIAIS DA MARINHA MERCANTE 
52 FÉRIAS ANUAIS REMUNERADAS 
45 
EMPREGO DAS MULHERES NOS TRABALHOS SUBTERRÂNEOS NAS 
MINAS DE QUALQUER CATEGORIA 
42 INDENIZACÃO DAS MOLÉSTIAS PROFISSIONAIS 
41 TRABALHO NOTURNO DAS MULHERES (REVISTA, 1934) 
29 TRABALHO FORÇADO OU OBRIGATÓRIO 
26 MÉTODOS DE FIXAÇÃO DE SALÁRIOS MÍNIMOS 
22 CONTRATO DE ENGAJAMENTO DE MARINHEIROS 
21 
SIMPLIFICAÇÃO DA INSPEÇÃO DOS EMIGRANTES A BORDO DOS 
NAVIOS 
19 
IGUALDADE DE TRATAMENTO DOS TRABALHADORES ESTRANGEIROS 
E NACIONAIS EM MATÉRIA DE INDENIZAÇÃO POR ACIDENTES NO 
TRABALHO 
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ENSINO A DISTÂNCIA
16 
EXAME MEDICO OBRIGATÓRIO DAS CRIANÇAS E MENORES 
EMPREGADOS A BORDO DOS VAPORES 
14 REPOUSO SEMANAL NOS ESTABELECIMENTOS INDUSTRIAIS 
12 INDENIZAÇÃO POR ACIDENTES NO TRABALHO (AGRICULTURA) 
11 
DIREITOS DE ASSOCIAÇÃO E DE UNIÃO DOS TRABALHADORES 
AGRÍCOLAS 
7 IDADE MÍNIMA DE ADMISSÃO NO TRABALHO MARÍTIMO 
6 TRABALHO NOTURNO DAS CRIANÇAS NA INDÚSTRIA 
5 
IDADE MÍNIMA DE ADMISSÃO DAS CRIANÇAS NOS TRABALHOS 
INDUSTRIAIS 
4 TRABALHO NOTURNO DAS MULHERES 
3 EMPREGO DAS MULHERES ANTES E DEPOIS DO PARTO 
Tabela 1 – Convenções. Fonte: TRST SP (s/d).
É importante ressaltar que há dois importantes instrumentos legais, que antecederam 
à Constituição Brasileira de 1988: o Decreto-Lei 5.452/1943 e a Lei 6.514/1977, que tratam da 
Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) e da Lei que altera o Capítulo V da CLT, aprimorando os 
princípios e diretrizes sobre Segurança do Trabalho. Enquanto que as Normas Regulamentadoras 
(NR) relativas à segurança e à medicina do trabalho são de observância obrigatória pelas empresas 
que possuem empregados regidos pela Consolidação das CLT. Vale trazer a classificação que 
é encontrada no site da OIT, e que divide as Convenções em três tipos (3): as Convenções 
fundamentais, as quais integram a Declaração de Princípios Fundamentais e Direitos no Trabalho 
da OIT (1998) e que devem ser ratificadas e aplicadas por todos os Estados Membros da OIT. 
Outras quatro convenções referem-se a assuntos de especial importância e foram consideradas