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tecidos musculares biologia

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1
Tecidos musculares
Aula 
13 7E
Biologia
Os tecidos musculares têm como funções a movimentação, a locomoção e a sustentação do corpo.
São tecidos constituídos por células denominadas fibras musculares, adaptadas à função de contratilidade.
As fibras musculares possuem, no seu interior, um grande número de filamentos proteicos contráteis, denomina-
dos miofibrilas, e uma proteína chamada mioglobina, responsável pela coloração avermelhada do músculo e pelo 
armazenamento de oxigênio destinado à respiração celular desses tecidos.
Mioglobina
Citoplasma
Miofibrila
Sarcômero
Núcleo 
periférico
Mitocôndrias
 Fibra ou célula muscular com suas principais organelas
As fibras musculares possuem muitas mitocôndrias para a produção de energia. 
Nas miofibrilas dos músculos estriados, podemos observar mais nitidamente os sarcômeros, unidades de contra-
ção muscular onde normalmente aparecem faixas ou estrias escuras e claras, alternadamente.
Durante a contração muscular as faixas claras migram para o interior das escuras e assim os sarcômeros se encur-
tam, levando à contração muscular.
 Envoltórios celulares das fibras musculares
Como proteção contra atritos e nutrição, tanto as 
fibras (células) musculares quanto todo o músculo são 
envolvidos por tecido conjuntivo que contém os vasos 
sanguíneos que levam nutrientes e oxigênio para 
as células e retiram o gás carbônico e as substâncias 
tóxicas resultantes do metabolismo celular.
A camada de tecido conjuntivo que envolve todo 
o músculo é chamada epimísio; a que separa os feixes 
de fibras dentro do músculo é o perimísio e a que fica 
entre as fibras é o endomísio.
 Epimísio, perimísio e endomísio: as camadas de tecidos conjuntivos 
que envolvem o músculo todo e as fibras musculares.
Fibra muscular 
(célula muscular)
Perimísio
Endomísio
Epimísio
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2 Semiextensivo
 Classificação dos tecidos 
musculares
Existem três variedades de tecidos musculares: liso, 
estriado esquelético e estriado cardíaco.
Tecido muscular liso
Esse tipo de músculo é encontrado em regiões onde 
as contrações são involuntárias tais como: paredes dos 
órgãos do tubo digestivo, como as do estômago e do 
intestino, das vias respiratórias, das vias geniturinárias, 
dos vasos sanguíneos, dos canais condutores das glân-
dulas exócrinas e no útero, além de serem os músculos 
eretores dos pelos.
O comando involuntário desses músculos é feito 
pelo sistema nervoso autônomo e suas contrações são 
lentas e fracas.
As fibras musculares lisas são células filiformes, isto 
é, alongadas e afiladas nas extremidades. São meno-
res e mais finas do que as demais fibras musculares. 
Possuem somente um núcleo central, e as miofibrilas 
não possuem as faixas transversais alternadamente 
escuras e claras. As fibras lisas têm capacidade de 
sofrer divisões mitóticas e, portanto, boa capacidade 
de regeneração.
 Músculo liso com células uninucleadas e de contração 
involuntária, fracas e lentas
Tecido muscular estriado 
esquelético
Os músculos estriados esqueléticos estão ligados aos 
ossos e têm contração voluntária, sendo comandados 
pelo sistema nervoso central.
A contração é rápida e forte. São encontrados nos 
músculos locomotores, dos membros superiores, da 
parede abdominal, da face, do pescoço e do diafragma. 
As fibras musculares estriadas esqueléticas são 
células cilíndricas que podem medir vários centímetros 
de comprimento e que, embora muito finas, algumas 
podem ser observadas a olho nu. Isso se deve ao fato 
de essas fibras musculares serem na verdade sincícios, 
ou seja, formadas no período fetal pela união de várias 
células que acabam por perder a membrana plasmática 
que as separam.
Consequentemente, essas células são polinucleadas.
As suas miofibrilas apresentam nítidas faixas transver-
sais claras e escuras alternadas, o que lhes dá o aspecto 
estriado.
Elas são produzidas unicamente durante a vida 
embrionária e, depois que os músculos estão formados, 
elas nunca mais se dividem, apenas aumentam de 
volume, provocando o aumento do músculo, tanto em 
comprimento quanto em espessura.
 Músculo estriado esquelético possui contrações volun-
tárias e fortes.
Dependendo do tipo de atividade física de um ser 
vivo que apresente estrutura muscular, encontraremos 
três tipos de fibras musculares estriadas esqueléticas:
 I. Fibras vermelhas: possuem muitas mitocôndrias e 
alto teor de mioglobina, o que lhes dá a cor caracte-
rística. São fibras de contração mais lenta e contínua 
que os outros dois tipos. São observadas nos múscu-
los do voo das aves e membros dos mamíferos.
 II. Fibras brancas: possuem baixo teor de mioglobina 
e poucas mitocôndrias. Aparecem nos músculos pei-
torais dos perus e galinhas, por exemplo. Possuem 
contração mais rápida que as fibras vermelhas, mas 
não suportam o esforço prolongado.
III. Fibras intermediárias: possuem características inter-
mediárias entre as duas anteriores.
No ser humano, esses três tipos de fibras podem 
ocorrer em um mesmo músculo e a diferenciação entre 
elas se dá pela inervação do músculo que vai estimular o 
tipo de trabalho a ser desenvolvido.
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Aula 13
3Biologia 7E
 Corte transversal de fibras vermelhas e brancas presentes num 
mesmo músculo
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Tecido muscular estriado cardíaco
Esse tipo de tecido muscular é encontrado no cora-
ção (miocárdio) e nas veias pulmonares na junção com 
o coração.
Possui contração involuntária controlada pelo siste-
ma nervoso autônomo.
A contração é moderadamente rápida e forte. 
As fibras estriadas cardíacas são células ramificadas 
(bifurcadas) e pequenas.
Possuem geralmente um só núcleo central, raramen-
te dois.
As fibras cardíacas possuem ainda formações cha-
madas discos intercalares que correspondem a junções 
entre as membranas das células contíguas, o que não é 
observado nos outros dois tipos de fibras musculares.
Pelo fato de as células cardíacas ficarem intimamente 
juntas diz-se que são anastomosadas.
 Músculo cardíaco com células bifurcadas e anastomosadas pelo 
disco intercalar
Disco intercalar
(junção)
Assim como o tecido muscular estriado esquelético, 
as células do músculo cardíaco não possuem capacidade 
de divisão celular após a sua maturação.
Mecanismo de contração das fibras estriadas
Para a contração muscular estão envolvidas especialmente duas proteínas nas miofibrilas: a actina e a miosina. 
Essas proteínas formam filamentos dispostos de tal maneira, que acabam por demonstrar uma alternância de faixas 
claras e escuras, quando vistas ao microscópio eletrônico. As faixas claras são chamadas de faixas I, e as escuras de 
faixas A. No interior da faixa I, existe uma linha clara mais delgada denominada linha Z. O espaço compreendido entre 
duas linhas Z é chamado de sarcômero, que corresponde à unidade contrátil do músculo.
Durante a contração, os filamentos finos de actina deslizam entre os filamentos de miosina e entram para o interior 
da faixa A (anisotrópica), a qual se torna mais estreita, enquanto a faixa I (isotrópica) desaparece. Ocorre, portanto, um 
encurtamento do sarcômero.
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Fibra muscular
Miofibrila
Proteína miosina
Proteína actina
Sarcômero
M
Linha Z Linha Z
Linha Z
Microfilamentos 
de actina
Microfilamentos 
de miosina
Músculo relaxado
Músculo contraído
 Estrutura das miofibrilas com as faixas escuras e claras, formadas pelas proteínas miosina e 
actina, respectivamente.
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4 Semiextensivo
Quando ocorre um relaxamento muscular, os movi-
mentos possuem sentido inverso, ou seja, os filamentos 
claros e finos de actina saem da região escura. 
Durante a contração e relaxamento, há gasto de ATP 
e os íons Ca2+ e Mg2+ têm papel importante.
Uma teoriasimplificada admite que, ao receber um 
estímulo nervoso, a fibra muscular mostra, em sequên-
cia, os seguintes eventos:
1. O retículo sarcoplasmático e o sistema T liberam íons 
Ca2+ e Mg2+ para o citoplasma. Esse sistema T é cons-
tituído por várias dobras da membrana plasmática 
que armazenam o cálcio e o magnésio iônicos.
Sistema T
Núcleo
Miofibrilas Ramificações nervosas terminais
Axônio
 Implantação do axônio no tecido muscular e o sistema T junto 
à membrana plasmática, usado no armazenamento de cálcio e 
magnésio.
2. Em presença desses dois íons, a miosina desdobra o 
ATP, liberando a energia de um radical fosfato:
ATP 
Miosina
Ca2+ e Mg2+
 ADP + P + ENERGIA
3. A energia liberada provoca tanto deslizamento da 
actina entre os filamentos da miosina, caracterizando 
o encurtamento das miofibrilas, quanto o contrário, 
para o relaxamento.
Para auxiliar na contração muscular, os íons cálcio 
e magnésio se encontram nas reentrâncias das mem-
branas das fibras musculares (sistema T) e no retículo 
endoplasmático dessas células musculares (chamado de 
retículo sarcoplasmático).
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núcleo
Invaginações
dos túbulos I
Faixa 
clara (I)
Faixa 
escura
(A)
Retículo
sarcoplasmáticoTúbulo T
Linha Z
Miof ibrilas
Mitocôndrias
Linha I
Linha Z
 Célula muscular mostrando o retículo sarcoplasmático (canais 
em cor azul), por onde circulam os íons cálcio e magnésio para 
chegarem às miofibrilas e catalisar a quebra do ATP. Invagina-
ções na membrana formam os túbulos T (em cor rosa) no inte-
rior da célula, e permitem a entrada dos íons cálcio na célula.
Graças ao estímulo nervoso, especialmente pela 
ação do neurotransmissor acetilcolina, íons cálcio e 
magnésio são liberados imediatamente do retículo 
sarcoplasmático e do sistema T, indo para o líquido cito-
plasmático, entrando em contato direto com a miosina 
das miofibrilas e juntos “quebram” as moléculas de ATP 
para a liberação de energia que será usada na contração 
e no relaxamento.
Fadiga muscular e câimbra
Em períodos de intensa atividade física, os múscu-
los estriados esqueléticos podem se ressentir de falta 
de oxigênio e começam a produzir energia através da 
fermentação que “quebra” as moléculas de glicose em 
moléculas de ácido lático. Esse ácido lático em contato 
com o músculo produz a sensação de fadiga muscular, 
não permitindo uma resposta muscular normal.
Também durante longos períodos de atividade 
muscular pode ocorrer a câimbra, que ainda não é 
completamente compreendida, mas que certamente é 
influenciada pela perda de íons potássio e água, ou seja, 
uma desidratação do tecido.
Testes
Assimilação
13.01. (UFPB) – O tecido muscular caracteriza-se por apresentar diversidade morfológica e células especializadas e respon-
sáveis pelos movimentos. Sobre a estrutura dos tecidos musculares e suas características, é correto afirmar: 
a) Os sarcômeros são constituídos unicamente por filamentos proteicos de miosina. 
b) A contração, nas células musculares, é causada pela ausência de ATP e íons cálcio, livres no citosol. 
c) Os filamentos de actina deslizam entre os de miosina durante a contração muscular. 
d) As fibras musculares brancas, nos músculos esqueléticos, são ricas em mioglobina e possuem grande quantidade de mitocôndrias. 
e) As fibras musculares esqueléticas de um indivíduo que passa muito tempo em repouso apresentam altas concentrações de 
ácido lático. 
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Aula 13
5Biologia 7E
13.02. (UECE) – O conceito de sarcômero engloba o de estrutu-
ras como sarcolema e retículo sarcoplasmático e está associado 
a um determinado tipo de tecido. Nessa estrutura temos a 
abundante presença de:
a) plastos e íons de magnésio. 
b) plastos e íons de cálcio. 
c) mitocôndrias e íons de sódio. 
d) mitocôndrias e íons de cálcio. 
13.03. (CFTMG) – Observe a estrutura indicada pela seta na 
imagem a seguir.
O tipo de contração muscular que ocorre nessa estrutura é 
semelhante àquela que acontece na(no): 
a) língua. b) bíceps. 
c) esôfago. d) panturrilha. 
13.04. (UNICAMP – SP) – O tecido muscular cardíaco apresenta 
fibras: 
a) lisas, de contração voluntária e aeróbia. 
b) lisas, de contração involuntária e anaeróbia. 
c) estriadas, de contração voluntária e anaeróbia. 
d) estriadas, de contração involuntária e aeróbia. 
13.05. (PUCRJ) – A fotomicrografia apresentada é de um te-
cido que tem as seguintes características: controle voluntário, 
presença de células multinucleadas, condrioma desenvolvido, 
alto gasto energético, riqueza de microfilamentos. Podemos 
afirmar que se trata do tecido:
HAM, Arthur W. Histologia. RJ: Guanabara Koogan. 1977.
a) muscular estriado. b) epitelial. 
c) conjuntivo propriamente dito. d) adiposo. 
e) ósseo. 
Aperfeiçoamento
13.06. (UFC – CE) – O alimento passa do esôfago para o es-
tômago como resultado de uma onda peristáltica. Assinale a 
alternativa que mostra o tecido responsável pela peristalse do 
sistema digestório. 
a) Tecido muscular esquelético 
b) Tecido muscular liso 
c) Tecido conjuntivo 
d) Tecido adiposo 
e) Tecido epitelial 
13.07. (UFU – MG) – A exposição “O Fantástico Corpo Humano”, 
atualmente em cartaz em São Paulo, mostra corpos humanos 
inteiros e peças preservadas em silicone. O visitante dessa 
exposição poderá notar diversos feixes de fibras musculares e 
tendões em corpos mostrados em posições cotidianas, como 
alguém lendo um livro, chutando uma bola, comendo.
Em relação ao músculo esquelético, é correto afirmar que 
a) nas extremidades do músculo esquelético, formam-se bai-
nhas de tecido conjuntivo frouxo, os tendões, que prendem 
o músculo ao osso. 
b) o músculo esquelético propicia a locomoção, juntamente 
com os tendões e os ossos, devido à diminuição do com-
primento dos sarcômeros das miofibrilas. No processo de 
contração muscular, os filamentos espessos de actina se 
sobrepõem aos filamentos delgados de miosina. 
c) a contração do músculo esquelético é dependente de íons 
de sódio, armazenados no retículo endoplasmático, que 
favorecem ligação da actina com a miosina. 
d) o músculo esquelético é formado por tecido muscular 
estriado esquelético e tecido conjuntivo rico em fibras 
colágenas, o qual envolve o músculo como um todo e 
mantém os feixes de fibras musculares, nervos e vasos 
sanguíneos unidos. 
13.08. (UFRGS) – Considere as afirmações a seguir sobre o 
tecido muscular esquelético.
I. Para que ocorra contração muscular, há necessidade de 
uma ação conjunta dos íons cálcio e da energia liberada 
pelo ATP, o que promove um deslizamento dos filamentos 
de actina sobre os de miosina na fibra muscular.
II. Exercícios físicos promovem um aumento no volume dos 
miócitos da musculatura esquelética, através da produção 
de novas miofibrilas.
III. Em caso de fadiga muscular, parte do ácido lático produ-
zido através da fermentação lática passa para a corrente 
sanguínea e é convertida em aminoácidos pelo fígado.
Quais estão corretas? 
a) Apenas I. 
b) Apenas II. 
c) Apenas I e II. 
d) Apenas II e III. 
e) I, II e III. 
6 Semiextensivo
13.09. (UDESC) – Analise as proposições abaixo em relação ao 
tecido muscular.
I. Nos três tipos de tecidos musculares, ou seja, tecido 
muscular estriado cardíaco, tecido muscular estriado 
esquelético e tecido muscular liso, a contração muscular 
ocorre por meio do deslizamento dos filamentos de actina 
em relação ao de miosina, diminuindo assim a distância 
entre as duas linhas Z (o espaço entre as duas linhas Z é 
chamado de sarcômero, que é a unidade de contração 
das células musculares).
II. O tecido muscular estriado cardíaco é constituído por 
células longas com estrias transversais, e sua contração 
é involuntária.
III. O tecido muscular estriado esquelético é constituído por 
células mononucleadas com estrias longitudinais, e sua 
contração é lenta e involuntária.
IV. O tecido muscular liso é constituído por células mono-
nucleadas,sem estrias transversais, e sua contração é 
involuntária.
Assinale a alternativa correta. 
a) Somente as afirmativas I, II e IV são verdadeiras. 
b) Somente as afirmativas I e III são verdadeiras. 
c) Somente as afirmativas II e IV são verdadeiras. 
d) Somente as afirmativas II e III são verdadeiras. 
e) Somente as afirmativas I, II e III são verdadeiras. 
13.10. (PUCCAMP – SP) – As várias partes do corpo divergem 
quanto às necessidades dos tipos de músculos que utilizam. 
Por exemplo, o tipo de músculo requisitado por um jogador 
de tênis para correr e bater na bola com força e precisão não é 
o mesmo tipo usado para movimentar a comida ao longo do 
trato digestório, para que o alimento possa ser digerido.
Os dois tipos de músculos anteriormente mencionados diferem 
em várias características, mas assemelham-se por possuírem 
a) miofibrilas. 
b) células mononucleadas. 
c) estrias transversais. 
d) fibras plurinucleadas: 
e) sarcolema. 
13.11. (PUCCAMP – SP) – Considere os seguintes músculos:
I. lisos, responsáveis pelo peristaltismo
II. estriados, responsáveis pelos movimentos do esqueleto
III. cardíaco, responsável pelos movimentos de sístole e 
diástole
Precisam estar dispostos em pares antagônicos para serem 
eficientes em sua função, 
a) I, somente. 
b) II, somente. 
c) I e III, somente. 
d) II e III, somente. 
e) I, II e III. 
13.12. Marque a alternativa incorreta sobre músculo esqueléti-
co e as faixas indicadas pelas letras da figura a seguir. 
a) A faixa A, denominada de Banda A (anisotrópica), correspon-
de à justaposição de moléculas de actina e miosina.
b) A faixa B corresponde ao sarcômero que vai de uma linha 
Z a outra.
c) A faixa C, denominada Banda I (isotrópica), corresponde 
a uma região onde são encontradas apenas moléculas de 
miosina.
d) A faixa C (Banda I) reduz de tamanho na contração muscular.
e) Existe uma região que se situa no centro da Banda A (ou faixa 
A) e se reduz na contração muscular. 
Aprofundamento
13.13. (UFSC) – 
Para o alto e avante! Mecanismo único permite 
que um inseto salte mais de cem vezes sua 
própria altura. 
Um inseto de apenas seis milímetros de comprimen-
to é capaz de pular proporcionalmente mais alto que 
qualquer outro animal na natureza. O salto da cigar-
ra da espuma (Philaenus spumarius) pode chegar a 
70 centímetros – mais de 100 vezes sua própria altu-
ra. Isso seria o equivalente a um homem que saltasse 
uma altura de 200 metros, ou um prédio de cerca de 
70 andares. A execução dos enormes saltos da cigarra 
da espuma requer uma grande quantidade de ener-
gia, que não pode ser obtida pela contração direta 
dos músculos em um curto espaço de tempo. A força 
muscular do inseto é gerada lentamente antes do pulo 
e é estocada. Assim que os músculos da cigarra geram 
força suficiente para o salto, ela “solta” suas pernas, 
que disparam como um gatilho e a projetam no ar. 
Disponível em: <http://www.cienciahoje.uol.com.br/3819>. 
Acesso em: 15 set. 2009. (Adaptado).
Sobre o assunto do texto, assinale a(s) proposição(ões) correta(s). 
01) A energia necessária para o movimento descrito é ge-
rada pela musculatura do tipo lisa, já que o movimento 
é lento e contínuo. 
02) A fonte primária de energia dos músculos provém da 
molécula de adenosina trifosfato (ATP), presente nas 
células. 
Aula 13
7Biologia 7E
04) A cigarra mencionada no texto (Philaenus spumarius) é 
um artrópode, pertencente ao grupo dos aracnídeos. 
08) Os mecanismos de produção de energia na célula en-
volvem a participação direta de organelas celulares, 
como os lisossomos. 
16) O exemplo de movimento citado no texto (salto) é in-
comum e pode parecer desnecessário entre os insetos, 
já que todos possuem asas e podem voar. 
32) Em geral uma contração muscular é resultado da in-
teração entre filamentos contráteis que deslizam em 
direções contrárias. 
13.14. (UEPB) – Leia atentamente as proposições abaixo, 
referentes aos tecidos animais.
I. Os tecidos conjuntivos derivam do mesoderma do 
embrião. Caracterizam-se morfologicamente por apre-
sentarem diversos tipos de células imersas em grande 
quantidade de material extracelular ou matriz, sendo 
este material formado por uma parte não estruturada, 
chamada substância fundamental amorfa, e uma parte 
fibrosa, que são as fibras do conjuntivo.
II. Os tecidos epiteliais são formados por células justapostas, 
com muita substância intercelular. Podem ser originados 
de qualquer dos três folhetos germinativos do embrião.
III. As células que compõem os tecidos musculares são 
alongadas e recebem o nome de fibras musculares ou 
miócitos; têm características tão peculiares que seus ele-
mentos estruturais recebem nomes especiais: a membra-
na plasmática é chamada de sarcolema, o citoplasma de 
sarcoplasma e o retículo endoplasmático não granuloso 
de retículo sarcoplasmático.
Assinale a alternativa que apresenta a(s) proposição(ões) 
correta(s). 
a) Apenas II b) Apenas I e III 
c) Apenas II e III d) Apenas I 
e) I, II e III 
13.15. (UPE – PE) – Os músculos esqueléticos dos vertebrados 
são compostos por dois tipos de fibras: I – as fibras lentas 
oxidativas ou vermelhas, e II – as fibras rápidas ou brancas. O 
tipo de atividade física exercida por uma pessoa pode, até um 
certo grau, alterar a proporção dessas fibras em seu corpo. De 
acordo com a modalidade esportiva e o tipo de treinamento, 
quais desses atletas olímpicos apresentam maior número de 
fibras lentas?
I. Corredor de 100 m
II. Maratonista (percorre 42 km)
III. Nadador de 1500 m
IV. Levantador de peso
V. Atleta de salto 
a) I e II b) I e III 
c) II e III d) III e IV 
e) IV e V 
13.16. (UEM – PR) – Por ocasião das Olimpíadas sempre vem 
à tona a importância da prática de exercícios físicos. Assim, 
assinale o que for correto com relação aos tecidos musculares 
e processos de contração muscular. 
01) As células musculares são chamadas de fibras muscula-
res (ou miócitos) e seus constituintes recebem denomi-
nações especiais. O seu citoplasma recebe o nome de 
sarcoplasma, o retículo endoplasmático é chamado de 
retículo sarcoplasmático e a membrana plasmática é o 
sarcolema. 
02) Quando se move contrai-se um tipo de músculo que se 
prende aos nossos ossos: músculo estriado esquelético – 
formado por longas células cilíndricas e plurinucleadas. 
04) O processo de contração muscular deve-se ao encurta-
mento de miofibrilas compostas de dois tipos de açúca-
res: miosina e actina. O deslizamento dessas estruturas, 
umas sobre as outras, libera energia suficiente para o pro-
cesso de contração. 
08) O tecido muscular estriado cardíaco possui células longas 
e mononucleadas, que se contraem voluntariamente e de 
maneira lenta, fazendo com que o coração bata de uma 
maneira constante e ritmada. 
13.17. (UNESP – SP) – Alguns chefs de cozinha sugerem 
que o peru não deve ser preparado inteiro, pois a carne do 
peito e a da coxa têm características diferentes, que exigem 
preparos diferentes. A carne do peito é branca e macia, e 
pode ressecar dependendo do modo como é preparada. A 
carne da coxa, mais escura, é mais densa e suculenta e deve 
ser preparada separadamente. 
Embora os perus comercializados em supermercados 
venham de criações em confinamento, o que pode alterar 
o desenvolvimento da musculatura, eles ainda mantêm 
as características das populações selvagens, nas quais a 
textura e a coloração da carne do peito e da coxa decorrem 
da composição de suas fibras musculares e da adequação 
dessas musculaturas às funções que exercem. Considerando 
as funções desses músculos nessas aves, é correto afirmar 
que a carne 
a) do peito é formada por fibras musculares de contração 
lenta, pobres em mitocôndrias e em mioglobina, e efi-
cientes na realização de esforço moderado e prolongado. 
b) do peito é rica em fibras musculares de contração rápida, 
ricas em mitocôndrias e em mioglobina, e eficientes na 
realização de esforço intenso de curta duração.c) da coxa é formada por fibras musculares de contração 
lenta, ricas em mitocôndrias e em mioglobina, e eficientes 
na realização de esforço moderado e prolongado. 
d) da coxa é formada por fibras musculares de contração 
rápida, pobres em mitocôndrias e em mioglobina, e efi-
cientes na realização de esforço intenso de curta duração. 
e) do peito é rica em fibras musculares de contração lenta, 
ricas em mitocôndrias e em mioglobina, e eficientes na 
realização de esforço moderado e prolongado. 
8 Semiextensivo
13.18. (PUCMG) – O gráfico apresenta as variações de três 
parâmetros adaptativos de músculo estriado esquelético após 
algum tempo de treinamento físico aeróbico.
Fonte: TERJUNG, R. L., (1995) Muscle adaptations to aerobic training SPORTS 
SCIENCE EXCHANGE,54 V. 8:(1)
Com base na análise dos resultados e outros conhecimentos 
sobre o assunto, é INCORRETO afirmar: 
a) O aumento na quantidade de glicogênio nas fibras muscu-
lares determina obrigatoriamente um grande aumento na 
capacidade aeróbica dos músculos. 
b) O aumento da quantidade de capilares nas fibras representa 
aumento na vascularização capaz de melhorar as trocas 
gasosas e a nutrição muscular. 
c) O aumento na quantidade de mitocôndrias nas fibras mus-
culares representa aumento na capacidade oxidativa. 
d) A capacidade aeróbica muscular pode também depen-
der da quantidade de mioglobina no interior das fibras 
musculares. 
Discursivos
13.19. (FUVEST – SP) – A tabela a seguir apresenta algumas características de dois tipos de fibras musculares do corpo humano.
FIBRAS MUSCULARES
Características Tipo I Tipo IIB
Velocidade de Contração Lenta Rápida
Concentração de enzimas oxidativas Alta Baixa
Concentração de enzimas glicolíticas Baixa Alta
a) Em suas respectivas provas, um velocista corre 200 m, com velocidade aproximada de 36 km/h, e um maratonista 
corre 42 km, com velocidade aproximada de 18 km/h. Que tipo de fibra muscular se espera encontrar, em maior abundância, 
nos músculos do corpo de cada um desses atletas?
b) Em que tipo de fibra muscular deve ser observado o maior número de mitocôndrias? Justifique.
Aula 13
9Biologia 7E
13.20. Quanto aos tecidos musculares de vertebrados:
a) cite uma característica morfológica específica de cada um destes tecidos. 
b) diferencie-os quanto à contração.
Gabarito
13.01. c 
13.02. d
13.03. c
13.04. d 
13.05. a 
13.06. b 
13.07. d 
13.08. e 
13.09. c 
13.10. a
13.11. b
13.12. c
13.13. 34 (02, 32) 
13.14. b 
13.15. c
13.16. 03 (01, 02)
13.17. c
13.18. a
13.19. a) Nos músculos do velocista haverá 
maior quantidade de fibras tipo IIB; 
nos do maratonista, de fibras tipo I.
b) O maior número de mitocôndrias de-
verá ser encontrado nas fibras tipo I, 
já que estas obtêm a maior parte de 
sua energia por meio da respiração 
aeróbia – processo que depende de 
enzimas oxidativas em altas concen-
trações.
13.20. 
a) Estriado esquelético – fibras fusifor-
mes, plurinucleadas, com muita es-
triação transversal.
Liso ou visceral – fibras alongadas, 
uninucleadas, com pouca estriação.
Estriado cardíaco – fibras alongadas, 
uni ou binucleadas, anastomosadas 
e separadas por discos intercalares. 
Apresenta muita estriação transversal.
b) Estriado esquelético – contração rápi-
da e voluntária.
Liso – contração lenta e involuntária.
Estriado cardíaco – contração rápida, 
vigorosa e involuntária.
10 Semiextensivo
Biologia
7E
Sistema nervoso
Aula 14
A coordenação de todo o corpo 
humano é feita pelo sistema ner-
voso em conjunto com o sistema 
endócrino.
O sistema nervoso trabalha de 
maneira rápida e passageira. O sis-
tema endócrino funciona por meio 
de hormônios que possuem ação 
mais lenta, porém mais duradoura.
A ação mais rápida do sistema 
nervoso ocorre pela transmissão 
de impulsos nervosos das cadeias 
de neurônios.
 Neurônios
O tecido nervoso é constituído 
por células altamente especiali-
zadas, denominadas neurônios, 
com propriedade de condução do 
impulso nervoso.
A membrana plasmática dessas 
células reage aos estímulos, origi-
nando impulsos nervosos, que se 
propagam por fibras nervosas. Os 
neurônios apresentam três regiões: 
o corpo celular ou pericário, os 
dendritos e o axônio.
As fibras nervosas podem 
apresentar-se envoltas por uma 
membrana lipídica, produzida pelas 
células de Schwann, denominada 
bainha de Mielina, que faz com 
que o impulso nervoso seja propa-
gado mais rapidamente.
Por essa bainha funcionar como 
um isolante elétrico, e todo o im-
pulso nervoso dever-se a uma troca 
de cargas elétricas, não é possível 
uma estrutura contínua, já que não 
permitiria a troca de íons entre os 
meios intra e extracelulares. Por isso existem espaços desprovidos de mielina 
que são chamados Nódulos de Ranvier, locais em que se podem detectar as 
transmissões dos impulsos nervosos.
Dendritos Corpo celular
Núcleo Célula de Schwann
Bainha de Mielina
Axônio
Neurilema
Nódulo de Ranvier
 Um neurônio multipolar é constituído de corpo celular, dendri-
tos e axônio.
Existem vários tipos de neurônios, variando no tamanho dos dendritos 
e axônio. O número de dendritos é variável, de um a vários, porém o axônio 
é sempre único e sendo por ele é que sempre saem os impulsos nervosos 
de um neurônio. Através do(s) dendrito(s) os impulsos nervosos sempre 
entram num neurônio.
Gliócitos/Neuróglias/Células da glia
Além dos neurônios, o tecido nervoso apresenta células denominadas 
gliócitos, situadas ao redor dos neurônios no Sistema nervoso central (SNC) 
com função de proteger, nutrir e sustentar os neurônios.
 
Vaso sanguíneo
Micróglia
Astrócito
Neurônio
Oligodendrócito
(célula de Schwann)
(produzem a bainha 
de mielina)
(nutrem os
neurônios)
(realiza defesa por
fagocitose de 
agentes estranhos)
 Células gliais do sistema nervoso
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Aula 14
11Biologia 7E
 Divisão do sistema nervoso
O tecido nervoso forma o Sistema nervoso, o qual é dividido anatomicamente em Central (SNC) e Periférico (SNP).
Sistema nervoso central – SNC
Corresponde às porções do sistema nervoso protegidas por ossos:
 • encéfalo – formado pelo cérebro, cerebelo, ponte e bulbo, todos protegidos pelos ossos do crânio.
O cérebro é a parte principal do SNC, enquanto o cerebelo está ligado especialmente às funções de movimentos e 
fala. A ponte e o bulbo formam uma ponte de ligação entre o cérebro e a medula espinhal.
Cérebro
Cerebelo 
(equilíbrio e fala) Medula espinhal
Bulbo
Ponte
Hipófise
 Encéfalo: cérebro + cerebelo + ponte + bulbo
A região periférica do cérebro é mais escura em função da presença dos corpos celulares dos neurônios e é chama-
da de substância cinzenta. Pelo interior do cérebro passam apenas as fibras nervosas, mais finas e claras, constituindo 
a substância branca.
Substância 
brancaSubstância 
cinzenta
 Corte do cérebro mostrando as regiões de substância 
cinzenta (periférica) e substância branca (interna)
 • medula espinhal ou raquidiana – localiza-se no canal medular, que corre ao longo e por dentro da coluna 
vertebral.
 Em sua extensão, a medula espinhal emite 31 pares de nervos raquidianos ou espinhais.
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7.
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l.Vértebra
Raiz ventral ou anterior 
(motora)
Medula espinhal
Nervos 
espinhais
Raiz dorsal ou posterior 
(sensitiva)
 Medula espinhal protegida pelas vértebras da coluna e os nervos 
espinhais com suas raízes dorsal (sensitiva) e ventral (motora).
12 Semiextensivo
Na medula espinhal, a substância cinzenta se en-
contra na região central e, a branca, na região periférica, 
diferentemente das posições ocupadas no cérebro.
Substância branca Raiz anterior 
de um nervo 
espinhal
Raiz posterior 
de um nervo 
espinhal
Substância 
cinzenta
Nervo espinhal
Gânglio 
espinhal
 Na medula espinhal os gânglios nervosos se encontram nas 
raízes dorsais ou sensitivas dos nervos. As raízes anteriores en-
viam estímulos ou respostas ao corpo.
MeningesAs meninges são três membranas de tecidos conjun-
tivos, situadas entre os ossos e o tecido nervoso, com 
função de proteção tanto para o encéfalo quanto para 
a medula espinhal. As meninges são a dura-máter, a 
aracnoide e a pia-máter.
Caixa 
craniana
Pia-máter
Aracnoide
Dura-máter
Gânglio 
nervoso
Substância 
branca Substância 
cinzenta
Nervo
 As meninges envolvem e protegem o encéfalo e a medula 
espinhal.
Sistema nervoso periférico – SNP
O sistema nervoso periférico compreende toda a vasta rede de nervos espalhada pelo organismo. São 12 pares 
desses nervos que saem do cérebro, denominados de nervos cranianos. Outros 31 pares saem ao longo da medula 
raquidiana e são os nervos raquidianos ou espinhais.
1 
Nervo 
olfativo
2 
Nervo 
óptico
7 
Nervo 
facial
8 
Nervo 
cócleo-vestibular
11 
Nervo 
espinhal 
acessório
12 
Nervo 
hipoglosso
10 
Nervo 
vago
9
 Nervo
 glossafaríngio
5 
Nervo 
trigêmeo
6 
Nervo 
abducente
3 
Nervo motor 
ocular
4 
Nervo 
troclear
 Os 12 pares de nervos cranianos interligam o sistema nervoso central aos órgãos sensitivos e motores. Onze deles estão 
ligados às partes da cabeça e o nervo vago, aos sistemas respiratório, digestório e cardíaco.
Ilu
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Aula 14
13Biologia 7E
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7.
 D
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l.
Contrai pupila
Estimula salivação
Desacelera coração
Contrai brônquios
Estimula estômago e 
pâncreas
Estimula vesícula biliar
Contrai bexiga 
urinária
Estimula órgãos 
genitais
Dilata pupila
Inibe salivação
Relaxa brônquios
Gânglios 
simpáticos
Acelera coração
Estimula liberação de 
glicose pelo fígado
Inibe estômago 
e pâncreas
Estimula secreção de 
adrenalina e noradrenalina
Relaxa bexiga 
urinária
Inibe órgãos 
genitais
Gânglios parassimpáticos
PARASSIMPÁTICOS SIMPÁTICOS
 SNPA – sistema nervoso periférico autônomo – mostrando o simpático e o parassimpático, que possuem funcionamento antagônicos 
(contrários), isto é, enquanto um estimula o outro desestimula.
Os nervos do sistema simpático e do parassimpáti-
co têm funções antagônicas. Por exemplo, enquanto os 
nervos do sistema simpático aceleram os batimentos 
cardíacos, os do parassimpático diminuem a frequên-
cia cardíaca.
 Potencial de repouso e 
potencial de ação
Para que um estímulo externo tenha uma resposta 
do organismo, ele deve ser transformado inicialmente 
em impulso nervoso.
Nas células em repouso, há excesso de íons sódio, no 
meio externo; e de íons potássio, no meio interno.
O excesso de íons potássio, no meio interno da 
célula, é menor que o excesso de sódio, no meio externo.
Meio intracelular:
K+: 150 mM
Na+: 15 mM
Meio extracelular:
K+: 15 mM
Na+: 200 mM
 Teores de íons sódio e potássio dentro e fora do neurônio
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Bo
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01
0.
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14 Semiextensivo
Dessa forma, os íons potássio intracelulares não são 
suficientes para contrabalançar todas as cargas negati-
vas das proteínas intracelulares juntamente com outros 
ânions, fazendo com que o lado interno seja negativo 
em relação ao lado externo. Isso pode ser medido, na 
prática, com auxílio de um microvoltímetro que marca-
ria – 70 mV no interior de uma célula em repouso (sem 
estar recebendo nenhum estímulo). Essa diferença de 
potencial elétrico entre os meios intra e extracelular é 
denominada potencial (voltagem) de repouso, ou po-
de-se dizer que a célula nervosa encontra-se polarizada.
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7.
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l.
Ponta de vidro 
com microeletrodo 
de prata
 Medida do potencial de repouso em uma fibra nervosa não 
excitada, por meio de uma ponta de vidro de menos de 1 mi-
crômetro de espessura, contendo um microeletrodo de prata.
Para que uma célula nervosa seja excitada, algum fa-
tor externo deve ocorrer para provocar uma inversão de 
polaridade entre os meios intra e extracelular, devido a 
uma entrada de íons sódio na célula.
Quando o estímulo consegue inverter essa polarida-
de, obtém-se um novo potencial elétrico, denominado 
potencial (voltagem) de ação. O impulso nervoso corres-
ponde à passagem do estímulo ao longo de um neurônio.
Nessa situação, o microvoltímetro marcaria + 35 mV 
e pode-se dizer que a célula nervosa está despolarizada.
Ja
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 A
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7.
 D
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l.
 Medida do potencial de ação em uma fibra nervosa excitada
Para que o neurônio volte ao potencial de repouso, 
ocorre saída de íons potássio da célula, retornando, en-
tão, à polaridade inicial. No entanto, a polaridade voltou 
à inicial, mas os íons precisam retornar ao seu estado ori-
ginal; para isso existe na membrana dos neurônios um 
conjunto de enzimas denominado Bomba de Sódio e 
Potássio (estudadas na Biologia A), que, por transporte 
ativo, coloca, novamente, no meio extracelular, os íons 
sódio que entraram na célula, e, no meio intracelular, os 
íons potássio que saíram da célula.
Na+
K+ K+
K+
K+
K+
K+K+
K+
K+
K+
K+
K+
K+
K+
K+K+
K+
K+Na+
Na+
Proteína
– –
–
–
Na+
Po4
3– Po4
3–
Na+
Cl– Cl– Na
+
Na+
Na+Na+
Na+
Na+Na
+
Na+
Na+
Na+
Na+
Na+
Na+
Fluído extracelular
Sódio
Potássio
Bomba de sódio e potássio
Membrana
+
–
Citoplasma
 Numa célula em repouso, a bomba de sódio e potássio mantém 
a maioria dos íons sódio fora da célula e a maioria dos íons po-
tássio dentro da célula.
+50
+40
+30
+20
+10
0
–10
–20
–30
–40
–50
–70 mV
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mV
Tempo (ms)
Potencial
de repouso
Potencial
de repouso
Hiperpolarização
Potencial
de ação + + + – – + + +
+ + + – – + + +
– – – + + – – –
+ + + + + + + +
+ + + + + + + +
– – – – – – – –
Despolarização Repolarização
 Num impulso nervoso, durante a despolarização, ocorre a entra-
da de sódio na célula, invertendo a polaridade, ou seja, o neu-
rônio entra em potencial de ação. Na repolarização o potássio 
sai da célula e em seguida a bomba de sódio volta a funcionar, 
fazendo o sódio sair da célula.
 Sinapse
A sinapse é a região de aproximação entre duas 
células que permite a transmissão do impulso nervoso 
de uma para outra.
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20
07
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l.
Neurotransmissores
Receptores
Vesículas 
sinápticas
A
DEspaço intersináptico
 Sinapse entre dois neurônios com a passagem do impulso do 
axônio (A) do primeiro para o dendrito (D) do segundo. Os den-
dritos não possuem vesículas sinápticas, mas receptores de 
membrana capazes de receberem os mediadores químicos.
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17
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l.
Aula 14
15Biologia 7E
Nessas sinapses, as células não estão unidas umas às outras. Então, para que o impulso nervoso passe de uma 
célula para outra, é necessária a ação de uma substância transmissora que parta da primeira célula que já estava 
excitada e atinja a(s) célula(s) seguinte(s). Essas substâncias químicas são denominadas neurotransmissores, neuro- 
-hormônios ou mediadores químicos, e são liberadas exatamente no espaço entre as duas células. 
 Arco reflexo
O arco reflexo é um processo de resposta involuntária.
A sequência dos acontecimentos num arco reflexo é:
 • Primeiro: a percepção do estímulo
Quando o organismo percebe algum estímulo, este é 
então transmitido por nervos sensitivos, que contêm 
dendritos de neurônios denominados sensitivos, 
sensoriais ou aferentes.
Na sequência, o impulso nervoso sai do corpo celular 
pelo axônio desse neurônio e penetra na medula 
espinhal (já no SNC).
 • Segundo: a análise do estímulo
No SNC, o impulso deve ser passado por sinapses a um 
outro neurônio denominado associativo ou de asso-
ciação. Esse neurônio associativo analisa o estímulo e 
determina uma resposta do organismo.
 • Terceiro: a resposta do organismo
A resposta elaborada pelo neurônio associativo é 
passada, nas sinapses, para os dendritos de um novo 
neurônio, denominado neurônio motor ou eferente.
Por meio do axônio desse neurônio motor, o impulso 
deixa o sistema nervoso central, indo em direção a um 
músculoque efetuará a resposta do organismo frente 
ao estímulo. Esse músculo é denominado órgão 
motor ou efetor.
A sinapse entre um neurônio motor e um órgão 
efetor denomina-se placa motora ou junção neuro-
muscular.
Nervo
Um nervo é um cabo pelo interior do qual passam as 
fibras nervosas (dendritos e axônios) para a transmissão 
dos impulsos.
Esse cabo é revestido externamente por tecido con-
juntivo fibroso, denominado epineuro. Internamente, 
existem subdivisões também de tecido conjuntivo fibro-
so chamadas perineuro, além de que cada fibra nervosa 
é separada de outra por tecido conjuntivo frouxo, o 
endoneuro.
An
ge
la
 G
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el
i. 
20
07
. D
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l.
Perineuro
Epineuro
Prolongamento 
de um neurônio 
motor (axônio)
Nervo
Vaso sanguíneo
Endoneuro
Músculo
Pele
Fibras 
nervosas
Prolongamento 
de um neurônio 
sensitivo (dendrito)
 Através de um mesmo nervo entram e saem estímulos nervosos, 
através dos nervos sensitivos e motores, respectivamente.
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Neurônio 
sensitivo
Substância 
cinzenta
Neurônio associativo
Placa motora
Gânglio 
sensitivo
Neurônio motor
Órgão motor 
ou efetor
 O arco reflexo simples envolve três tipos de neurônios: o sen-
sitivo, o associativo e o motor.
Raiz 
ventral
Raiz dorsal
Corte de medula espinhal humana.
16 Semiextensivo
 Nas fibras com bainha de mielina, a troca de íons Na+ 
e K+ só é possível nos nódulos de Ranvier (regiões sem 
bainha de mielina), fazendo com que o impulso nervoso 
“pule” as regiões mielinizadas e desse modo seja salta-
tório. Isso faz aumentar a velocidade de transmissão do 
impulso nervoso. Quanto maiores forem as bainhas de 
mielina, maior a velocidade de transmissão dos impulsos 
nervosos.
Região 
despolarizada
Nódulo de
Ranvier
 Nas fibras nervosas com bainha de mielina, o impulso nervoso é 
saltatório, com os íons sódio indo diretamente de um nódulo de 
Ranvier a outro, aumentando a velocidade do impulso nervoso.
Testes
Assimilação
14.01. (UEPA) – Leia o texto para 
responder à questão.
A diferenciação celular que ocorre 
durante o desenvolvimento em-
brionário gera os inúmeros teci-
dos de nosso corpo. Eles atuam 
de modo integrado na realização 
de diferentes funções que nos 
mantêm vivos. São formados por 
células que podem possuir dife-
rentes formas e funções, mas que 
juntas colaboram na realização de 
uma função geral maior.
(Texto Modificado de Bio, Sonia Lopes, 2008.)
Quanto à palavra em destaque no 
texto, analise as afirmativas abaixo.
I. O epitélio simples pavimentoso 
tem função de revestimento de 
vasos sanguíneos e linfáticos.
II. Uma das funções do tecido adi-
poso é a proteção contra choques 
mecânicos.
III. O tecido conjuntivo cartilaginoso 
têm função de sustentação e reves-
timento de órgãos elásticos.
IV. No tecido nervoso, os neurônios 
tem a função de receber e trans-
mitir estímulos.
V. No tecido muscular, a actina e os 
osteócitos são responsáveis pela 
contração.
A alternativa que contém todas as 
afirmativas corretas é: 
a) I, II e IV b) I, II e V 
c) I, III e IV d) II, III e V 
e) II, IV e V 
14.02. (UPF – RS) – Observe a figura abaixo, que representa, de forma esque-
mática, os principais tipos de células do Sistema Nervoso Central (SNC), indicadas 
pelos números 1 a 4.
(Fonte: AMABIS; MARTHO. Biologia. São Paulo: Moderna, 2010. 
Vol. 1, p. 280. Adaptado)
Assinale a alternativa que relaciona corretamente o nome da célula ao número 
indicado na figura e às suas principais funções:
NOME DAS 
CÉLULAS
NÚMERO 
NA FIGURA PRINCIPAIS FUNÇÕES DAS CÉLULAS
a) Micróglia 4 Fagocitar detritos e restos celulares presentes no tecido nervoso.
b) Astrócito 2 Formar o estrato mielínico que protege alguns neurônios.
c) Célula de Schwann 3 Proteger e nutrir os neurônios.
d) Oligodendrócito 1 Proporcionar sustentação física ao tecido ner-voso e participar da recuperação de lesões.
e) Neurônio 3 Conduzir os impulsos nervosos.
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Aula 14
17Biologia 7E
14.03. (UFSJ – MG) – Observe a imagem abaixo.
A partir dessa imagem assinale a alternativa CORRETA. 
a) Os dendritos e os axônios são responsáveis pela con-
dução do impulso nervoso. O que os diferencia é que 
o axônio é o prolongamento mais longo e não rami-
ficado e os dendritos são prolongamentos mais finos 
e ramificados. 
b) O axônio é o prolongamento celular mais longo dos 
neurônios e é responsável por conduzir o impulso 
nervoso. 
c) Os dendritos e axônios são caracterizados por sua 
função em conduzir impulso nervoso e não por sua 
morfologia. Assim, através dos dendritos, o impulso 
nervoso é transmitido na direção do corpo celular e 
através dos axônios o impulso nervoso é conduzido a 
partir do corpo celular. 
d) Os neurônios são tipos celulares diferenciados que têm 
como característica prolongamentos celulares finos e 
ramificados chamados de dendritos e um prolonga-
mento longo chamado de axônio. 
14.04. O termo “potencial de repouso” se refere a:
a) capacidade de um neurônio sair de seu estado de re-
pouso;
b) voltagem de um neurônio que não está transmitindo 
nenhum impulso nervoso;
c) voltagem de um neurônio que está transmitindo um 
impulso nervoso;
d) capacidade de um neurônio ativar a bomba de sódio;
e) capacidade de um neurônio ativar a bomba de potássio.
14.05. A observação do desenho a seguir nos permite con-
cluir que, na passagem do impulso nervoso pelas sinapses, 
ocorre:
 
a) a liberação de mediadores químicos ou de neurormônios. 
b) o contato direto do axônio de uma célula com os dendri-
tos de outra célula. 
c) o fenômeno da bomba de sódio e potássio entre as células. 
d) a troca de cargas elétricas ao nível das sinapses. 
e) o envolvimento da bainha de mielina, que atua como 
um isolante elétrico. 
Aperfeiçoamento
14.06. (PUCMG) – A célula representada pode desempenhar 
todas as funções a seguir, EXCETO:
 
a) Coordenar funções orgânicas. 
b) Secretar hormônio. 
c) Controlar glândulas exócrinas. 
d) Armazenar as informações captadas do meio em seu 
material genético.
14.07. (PUCPR) – Característica importante dos seres vivos 
pluricelulares é a divisão de trabalho que existe entre suas 
células. No corpo humano, por exemplo, há diferentes grupos 
de células que cooperam entre si, garantindo a sobrevivência 
do organismo. São os tecidos. 
A recepção e transmissão de impulsos elétricos, a absorção 
de alimentos e a sustentação de diversas partes do corpo são 
funções, respectivamente, dos seguintes tecidos: 
a) tecido nervoso, tecido conjuntivo e tecido muscular 
estriado. 
b) tecido sanguíneo, tecido conjuntivo e tecido muscular 
estriado. 
c) tecido nervoso, tecido adiposo, tecido muscular liso e 
estriado. 
d) tecido nervoso, tecido epitelial e tecido cartilaginoso. 
e) tecido conjuntivo, tecido glandular e tecido cartilaginoso. 
14.08. (UNIRIO – RJ) – Sabemos que a fibra nervosa é formada 
pelo axônio e dobras envoltórias de diferentes células no SNC 
e no SNP, que são, respectivamente: 
a) oligodendrócitos e astrócitos fibrosos. 
b) oligodendrócitos e Células de Schwann. 
c) astrócito protoplasmáticos e micróglia. 
d) astrócitos protoplasmáticos e astrócitos fibrosos. 
e) Células de Schwann e micróglia. 
18 Semiextensivo
14.09. (MACK – SP) –
A respeito da sinapse representada anteriormente, é correto 
afirmar que: 
a) só está presente no sistema nervoso central. 
b) o impulso nervoso passa de 2 para 1. 
c) a liberação das substâncias presentes em 3 determina a 
passagem de impulso de um neurônio para outro. 
d) as substâncias presentes em 3 são produzidas exclusiva-
mente nas células desse sistema. 
e) é possível haver contato físico entre 1 e 2. 
14.10. O termo “impulso nervoso saltatório” se refere a (ao):
a) falhas na transmissão de um impulso nervoso;
b) falhas no recebimento de um impulso nervoso;
c) fato do impulso nervoso aparecer somente nas regiões 
dos nódulos de Ranvieruma vez que onde existe bainha 
de mielina o impulso não pode ser detectado.
d) dos neurotransmissores saltarem de um axônio para um 
dendrito na região do espaço intersináptico.
14.11. (UEL) – Observe a figura a seguir, que representa 
dois neurônios.
Com base na figura, assinale a alternativa que apresenta, 
corretamente, a ordem das estruturas correspondentes ao 
sentido da propagação do impulso nervoso que ocorre nos 
dois neurônios.
a) Axônio – corpo celular – sinapse – dentritos.
b) Axônio – dentritos – sinapse – corpo celular.
c) Corpo celular – axônio – sinapse – dentritos.
d) Corpo celular – dentritos – axônio – sinapse.
e) Dentritos – sinapse – corpo celular – dentritos.
14.12. Um nervo é revestido externamente por um tecido 
conjuntivo fibroso denominado:
a) epineuro;
b) endoneuro;
c) perineuro;
d) fibroblasto.
Aprofundamento
14.13. (UFRN) – Um dos benefícios do uso da radiação é 
o tratamento de tumores com raios gama. Um homem em 
tratamento com radioterapia, para combater um tumor no 
sistema nervoso, apresentava paralisia em um dos lados do 
corpo (hemiplegia). Essa paralisia ocorreu porque o tumor 
provavelmente havia afetado 
a) os nervos do sistema simpático. 
b) um dos hemisférios cerebrais. 
c) os nervos do sistema parassimpático. 
d) a porção lombar da medula espinhal. 
14.14. (CFTRJ) – Algumas doenças neurodegenerativas 
podem ser resultado da degradação progressiva da 
bainha de mielina dos neurônios pela ação do próprio 
sistema de defesa. Um exemplo é a adrenoleucodistrofia 
(ou ALD), uma doença hereditária na qual os portado-
res apresentam um acúmulo de grandes quantidades de 
um determinado tipo de gordura nos neurônios, o que 
estimula o ataque por leucócitos do próprio organismo. 
Outro exemplo de doença desmielinizante é a esclerose 
múltipla (figura a seguir) que apresenta características 
semelhantes à ALD, mas possui causas distintas. Embo-
ra os estudos já realizados não permitam uma conclusão 
definitiva, acredita-se que a esclerose múltipla tenha 
um componente genético, mas que a expressão da 
doença seja desencadeada pela ação de determinados 
micro-organismos.
Fonte: http://patologiadeorgaosesistemas.blogspot.com.br/2010/09/ 
esclerose-multipla.html.
A partir do texto lido e dos seus conhecimentos sobre tecido 
nervoso e doenças relacionadas, analise as seguintes afirmativas 
e aponte a que apresenta um erro: 
a) Os neurônios, embora mais conhecidos, não são as únicas 
células encontradas no tecido nervoso. Encontramos tam-
bém células que exercem outras funções, como nutrição, 
sustentação e proteção dos neurônios. 
b) Os danos à bainha de mielina dificultam a transmissão dos 
impulsos nervosos pelos neurônios, o que pode resultar, 
por exemplo, em problemas motores, de raciocínio e 
sensoriais. 
Aula 14
19Biologia 7E
c) Leucócitos, ou glóbulos brancos, são as principais células 
do sistema de defesa do organismo. Por isso, as doenças 
citadas no texto podem ser caracterizadas como autoi-
munes. 
d) Ambas as doenças desmielinizantes citadas no texto 
possuem como causa a presença de um gene alterado 
herdado dos pais, não apresentando nenhuma influência 
do ambiente. 
14.15. (FATEC – SP) – Associe os tipos de tecidos da Coluna I 
com as características da Coluna II:
Coluna I Coluna II
1. tecido sanguíneo
2. tecido ósseo
3. tecido muscular
4. tecido nervoso
5. tecido epitelial
6. tecido conjuntivo
A. células envoltas por matriz sólida
B. células alongadas que contêm 
moléculas proteicas de actina e 
miosina dispostas em miofibrilas
C. células isoladas mergulhadas 
no plasma
D. células alongadas com corpo 
celular e muitas ramificações
E. células esparsas mergulhadas em 
substância fundamental gelati-
nosa que contém fibras proteicas
F. células justapostas, poliédricas 
e com uma finíssima camada 
cimentante
A associação correta é: 
a) 1C; 2A; 3B; 4D; 5F; 6E 
b) 1E; 2A; 3B; 4F; 5C; 6D 
c) 1E; 2B; 3D; 4F; 5A; 6C 
d) 1C; 2A; 3D; 4F; 5B; 6E 
e) 1C; 2E; 3B; 4D; 5F; 6A 
14.16. (CESGRANRIO – RJ) –
Observando o esquema anterior, que representa um neurônio 
em repouso, podemos afirmar que, nestas condições: 
a) se a membrana do neurônio for atingida por um estímulo, 
as quantidades de íons Na+ e K+ dentro e fora da membrana 
se igualam. 
b) devido à diferença de cargas entre as faces externa e interna, 
o neurônio está polarizado. 
c) a ocorrência do impulso nervoso depende de estímulos de 
natureza elétrica. 
d) a quantidade de íons K+ é menor na parte interna do 
neurônio devido à sua saída por osmose. 
e) as concentrações dos íons Na+ e K+ se fazem sem gasto de 
energia, sendo exemplo de transporte ativo. 
14.17. (FATEC – SP) – O gráfico a seguir mostra a variação 
do potencial da membrana do neurônio quando estimulado.
O potencial de ação para um determinado neurônio: 
a) varia de acordo com a intensidade do estímulo, isto é, para 
intensidades pequenas temos potenciais pequenos e para 
maiores, potenciais maiores. 
b) é sempre o mesmo, porém a intensidade do estímulo não 
pode ir além de determinado valor, pois o neurônio obedece 
à ‘lei do tudo ou nada’. 
c) varia de acordo com a ‘lei do tudo ou nada’. 
d) aumenta ou diminui na razão inversa da intensidade do 
estímulo.
e) é sempre o mesmo, qualquer que seja o estímulo, porque o 
neurônio obedece à ‘lei do tudo ou nada’. 
14.18. No arco reflexo, existem três tipos de neurônios: 
sensitivos, associativos e motores. Se houver um corte em 
neurônio motor, a pessoa:
a) sentirá um estímulo, mas não conseguirá responder a ele;
b) sentirá um estímulo e conseguirá responder a ele nor-
malmente;
c) não sentirá um estímulo e não responderá a ele;
d) não sentirá um estímulo e não responderá a ele.
14.19. (PUC – RS) 
INSTRUÇÃO: Para responder a questão, numere os parênteses 
relacionando as palavras da coluna A com as respectivas defi-
nições da coluna B.
Coluna A
1. Sinapse
2. Axônio
3. Mielina
4. Dendrito
A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima 
para baixo, é
a) 1 – 2 – 3 – 4 b) 2 – 4 – 3 – 1
c) 2 – 4 – 1 – 3 d) 4 – 2 – 3 – 1
e) 4 – 2 – 1 – 3
Coluna B
( ) fibra longa do neurônio para a con-
dução de potenciais elétricos.
( ) fibra curta do neurônio que recebe 
informação para o neurônio.
( ) envolvório de axônio que acelera a 
transmissão do impulso nervoso.
( ) junçao especializada onde é liberado 
o neurotransmissor,
20 Semiextensivo
Discursivos
14.20. (UFRRJ) – Um biólogo, ao estudar um determinado tecido de animais vertebrados, fez algumas descrições de suas 
observações.
“É formado por células dotadas de extensos prolongamentos, os quais liberam substâncias químicas que permitem a comu-
nicação entre as células do tecido”.
Identifique esse tecido e o tipo de célula à qual se referiu o biólogo, justificando como você chegou a essa conclusão.
14.21. (UERJ) – Todas as células do organismo humano possuem uma diferença de potencial elétrico entre as faces interna e 
externa da membrana plasmática. Nas células nervosas, essa diferença é denominada potencial de repouso, pois um estímulo 
é capaz de desencadear uma fase de despolarização seguida de outra de repolarização; após isso, a situação de repouso se 
restabelece. A alteração de polaridade na membrana dessas células é chamada de potencial de ação que, repetindo-se ao 
longo dos axônios, forma o mecanismo responsável pela propagação do impulso nervoso.
O gráfico a seguir mostra a formação do potencial de ação.
Descreva as alterações iônicas ocorridas no local do estímulo responsáveis pelos processos de despolarização e repolarização 
da membrana dos neurônios.
 
14.01. a
14.02. a
14.03. c
14.04. b
14.05. a
14.06. d
14.07. d
14.08. b
14.09. c
14.10. c
14.11. c
14.12. a
14.13. b
14.14. d
14.15. a
14.16. b
14.17. e
14.18. a
14.19. b
14.20. Tecido nervoso – neurônio, pois esses 
têm prolongamentos chamados axô-
nios onde são secretados os mediadores 
químicos que permitem a comunicação 
entre as célulasnas regiões denomina-
das sinapses.
14.21. Os canais de sódio abrem-se imedia-
tamente após o estímulo, permitindo 
a entrada de cargas positivas (Na+) na 
célula e a despolarização da membrana, 
e fecham-se em seguida. Os canais de 
potássio abrem-se mais lentamente do 
que os canais de sódio, permitindo a sa-
ída de cargas positivas (K+) do citosol da 
célula e a repolarização da membrana, e 
fecham-se em seguida.
Gabarito

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