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fatores bioticos e abioticos

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO 
CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP 
INSTITUTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E AMBIENTAIS 
Programa de Pós-Graduação Agronomia 
Plantas Daninhas e seu Controle
Fatores Bióticos e Abióticos competição de plantas daninhas com cultivadas
Mestranda: Bruna Helena Carrara
 
2019
Sinop-MT
01. introdução
	As plantas daninhas apresentam pontos positivos e negativos, contendo importância econômica quanto social, pois afetam atividades de produção, causando perdas econômicas com reflexos sociais.
Medicinal, 
Alimentício 
Redução da produtividade
Perda da qualidade do produto agrícola 
Disseminação de pragas e doenças
Maior dificuldade e custo do manejo agrícola 
Problemas com manejo e perda de água
POSITIVOS
NEGATIVOS
A presença de plantas daninhas em qualquer área de interesse humano, convivendo com outras plantas, animais ou o próprio ser humano, pode ser considerado um fator de interferência nessa atividade.
qualquer população natural ou cultivada está sujeita a uma série de fatores do ambiente que direta ou indiretamente, influencia seu crescimento, desenvolvimento e produtividade econômica e são de natureza:
INTERFERÊNCIA
introdução
02. INTERFERÊNCIA
Biótica – provenientes da ação de elementos vivos do ecossistema (predação, parasitismo, comensalismo e outros).
Abiótica – consequência da atuação de elementos não vivos do ambiente (fatores climáticos e edáficos).
INTERFERÊNCIA
“Interferência pode ser entendida com o “o conjunto de ações negativas que recebe determinado cultivo agrícola, ou qualquer atividade humana (pecuária, florestal, ornamentação, ambiência etc.), em decorrência da presença de plantas daninhas em determinado ambiente” 
								(Pitelli, 1987) 
Quando se tem efeitos diretos das plantas daninhas sobre a atividade humana 
INTERFERÊNCIA 
DIRETA
 COMPETIÇÃO 
 ALELOPATIA 
DEPRECIAÇÃO
 INTOXICAÇÃO
 PARASITISMO
Nutrientes minerais, água, luz e espaço.
Ornamentais Culturas
Erva-de-bruxa (Striga spp.)
Fibras vegetais e animais (fenos com diásporos de PD) Certificação mudas e sementes.
Homem e Animais.
Quando se tem efeitos indiretos das plantas daninhas sobre a atividade humana 
INTERFERÊNCIA 
INDIRETA
 HOSPEDEIRA ALTERNATIVA 
ATIVIDADE DO SISTEMA
 AQUÁTICAS
Pragas 
Doenças 
Plantas parasitas
Uso Irrigação e Drenagem Evapotranspiração Psicultura 
Navegação
Práticas culturais 
Colheita (manual ou mecânica)
2.1 Interferência Direta
competição
É descrita para a interação planta -planta em que há limitação de algum recurso ambiental exigido para o crescimento e desenvolvimento das plantas. 
Plantas são competidoras por utilizar um recurso rápido e capaz de continuar crescendo, mesmo com baixos níveis de recursos - água, luz e nutrientes. 
A competição somente vai ocorrer quando ao menos um recurso estiver limitado no meio.
COMPETIÇÃO
LUZ (captação e aproveitamento) 
ÁGUA (captação e aproveitamento) 
NUTRIENTES (captação e aproveitamento) 
ALELOQUÍMICOS (produção e liberação) 
SIMBIOSE COM MICRORGANISMOS BENÉFICOS 
VELOCIDADE DE ESTABELECIMENTO 
TOLERÂNCIA A PRAGAS E DOENÇAS.
CAPACIDADE 
COMPETITIVA
Característica da competição
Ciclo de vida semelhante ao da cultura;
Desenvolvimento inicial rápido das raízes, ou parte aérea;
Plasticidade fenotípica;
Germinação desuniforme no tempo e no espaço;
Produção e liberação no solo de substâncias alelopáticas;
Produção de elevado nº de propágulos / planta;
Adaptação às mais variadas condições ambientais
água
Fatores que influenciam
- Taxa de exploração de volume de solo pelo sistema radicular
Capacidade de remoção de água do solo
Regulação estomáquica e capacidade das raízes se ajustarem osmoticamente
água
O teor de água no solo em algumas espécies avaliadas, mostrou que após o início do enchimento de grãos, indica que plantas de B. pilosa conseguem absorver água mais fortemente retida no solo, o que pode significar maior tolerância à seca, em relação às outras espécies avaliadas.
Bidens pilosa, Alta taxa de produção de raízes no início do desenvolvimento. Capacidade de extração de água 3 x maior que a soja e o feijão.
água
EFICIÊNCIA NA EXTRAÇÃO DE ÁGUA DO SOLO
Capacidade exploratória do sistema radicular. 
Relação entre a parte aérea e as raízes (RPAR). 
Ponto de murcha permanente. 
Regulação estomática. 
Condutividade hidráulica das raízes.
Eficiência no uso da água fornecida (EUAf)
 
Eficiência no uso da água evapotranspirada (EUAe) 
Eficiência no uso da água transpirada (EUAt) 
Coeficiente transpiratório (CT) - Água transpirada / biomassa.
água
Biomassa / água fornecida
Biomassa / água evapotranspirada
CO2 assimilado / água transpirada
Água assimilado/ Biomassa
EFICIÊNCIA NA UTILIZAÇÃO DA água
água
Eficiência do uso da água
	Espécie vegetal	Coeficiente transpiratório
	Glycine max	700
	Gossypium hirsutum	568
	Phaseolus vulgaris	700
	Panicum maximum*	267
	Oryza sativa	682
	Sorghum vulgare*	153
	Brachiaria brizantha*	265
	Amarantus hybridus*	152
Volume de água transpirada (em mL) para acumulo de 1g de biomassa seca, por diferentes espécies de plantas.
* Espécies C4 
A alta eficiência no uso da água é característica presente em plantas voltadas à sobrevivência e perpetuação, que sobrevivem em ambientes limitados em recursos naturais, como a grande parte das plantas daninhas.
luz
Altura de plantas. 
Taxa de crescimento. 
Área foliar. 
Inclinação das folhas. 
Distância entre os nós no caule. 
Coeficiente de extinção da luz (k). 
Razão de massa foliar (RMF). 
Taxa de emissão foliar. 
Taxa de expansão foliar
EFICIÊNCIA NA CAPTAÇÃO DE RADIAÇÃO SOLAR
Metabolismo
Plantas C4 são mais eficientes em condições de alta luminosidade, alta temperatura e até mesmo com déficit hídrico temporário.
luz
A soja foi a espécie que apresentou maior potencial de interceptação de radiação solar, conferido pelo alto valor observado do coeficiente de extinção (k)
EFICIÊNCIA NA UTILIZAÇÃO DA RADIAÇÃO SOLAR
Uso eficiente da radiação (UER) 
Taxa de assimilação líquida (TAL) - Biomassa / área foliar.
Área foliar específica (AFE) - Área foliar / biomassa de folhas. 
Taxa de fotossíntese líquida - CO2 assimilado / unidade de área foliar.
Biomassa / radiação interceptada
Biomassa / área foliar
Área foliar /Biomassa
CO2 assimilado / unidade de área foliar
luz
Capacidade exploratória do sistema radicular. 
Condutividade hidráulica de raízes. 
Relação entre a parte aérea e as raízes (RPAR). 
Ponto de murcha permanente.
Regulação estomática.
Biomassa da planta. 
Teor do nutriente. 
Porcentagem de recuperação do nutriente aplicado (PRPN)
Eficiência das raízes na absorção do nutriente (ERAN) 
nutrientes
EFICIÊNCIA NA EXTRAÇÃO DE NUTRIENTES DO SOLO
nutrientes
Alta
Baixa
MS folha 14,9%
MS hastes 21,28%
MS vagens 7,6%
A presença de plantas daninhas reduziu a formação dos trifólios e o acúmulo de massa seca ao longo do ciclo da soja transgênica, sendo maiores os danos conforme se aumentaram os níveis de infestação de plantas daninhas;
EFICIÊNCIA NA UTILIZAÇÃO Do nutriente
Eficiência da utilização do nutriente fornecido (EUNf) 
Eficiência da utilização do nutriente disponível (EUNd) 
Eficiência da utilização do nutriente absorvido (EUNa) 
Biomassa seca total/ nutriente fornecido ao solo
Biomassa seca total / nutriente disponível no solo
Biomassa seca total / conteúdo total do nutriente na planta
nutrientes
2.2 Interferência Direta
alelopátia
Qualquer processo envolvendo metabólitos secundários produzidos pelas plantas e micro-organismos que influencia o crescimento e o desenvolvimento de sistemas agrícolas e biológicos
As funções ecológicas da alelopatia em plantas são, basicamente, três : a atração de a gentes polinizadores e dispersores, a proteção contra herbívoros e patógenos, além da relação planta- planta, importante na sucessão das espécies.
Via do ácido chiquímico – produção de compostos fenólicos e compostos nitrogenados; 
Via do ácido malônico –produção de compostos fenólicos; 
Via do ácido mevalônico –a produção de terpenos; 
Via doácido 3-fosfoglicérico (3-fosfoglicerato = 3- PGA) –produção de terpenos.
alelopatia
Os aleloquímicos produzidos pelas plantas derivam de quatro via metabólicas principais: 
alelopatia
PLANTAS LIBERAM
 Volatilização
Exsudação radicular
Decomposição de restos vegetais
Liberação de com postos na forma líquida (aminoácidos, nucleotídeos) através d as raízes diretamente no solo
Liberação de com postos exsudados na forma líquida (compostos fenólicos , alcaloides com o cafeína e nicotina) pelas folhas
 Lixiviação
Liberação de com postos voláteis (pineno, limoneno, mirceno, mentol, piretroides , lactonas sesquiterpênicas, gossipol)
Liberação de compostos líquidos (flavonoides como isoflavona, antocianina) na medida em que os restos vegetais vão sendo decompostos
alelopatia
		Em qualquer situação, o uso de um a cultura que produza aleloquímicos , com o sorgo, trigo, centeio, girassol, alfafa, mucuna, crotalária, ervilhaca, feijão -de-porco, milheto, capim -braquiária etc.,
 	É fundamental para a inibição ou redução do crescimento das plantas daninhas.
alelopatia
No controle de plantas daninhas, a alelopatia pode ser usada na rotação/sucessão de culturas, no uso de cobertura viva na entressafra e no uso de cobertura morta (palha). 
2.3 Interferência Direta
DEPRECIAÇÃO
A depreciação do produto decorre da presença da planta daninha, ou parte dela, no produto produzido. Provocando perda na quantidade e qualidade do produto, como Fibras vegetais e animais (fenos com diásporos de PD), não conseguindo a Certificação mudas e sementes.
Por exemplo: 
batata colhida com tubérculos de tiririca dentro; 
algodão colhido com diásporos de picão-preto ou capim –carrapicho. 
sementes de algumas plantas daninhas em lotes de sementes de plantas cultivadas.
2.4 Interferência Direta
INTOXICAÇÃO
Plantas tóxicas, ou seja, que contenham algum a substância com potencial de intoxicação d e seres hum anos e/ou animais de produção, quando ingeri das, podem inibir o apetite, desenvolver doenças etc., reduzindo a quantidade de produto produzido.
	São substâncias que não reduzam o ganho de peso do animal, mas que conferem sabor ruim à carne, ao leite ou outro produto, reduzindo a qualidade do produto. 
	Sida spp. (guanxuma) e Senecio spp. (flor-das-almas) e Baccharis coridifolia (mio-mio) são exemplos de plantas tóxicas ao gado. 
2.5 Interferência Direta
PARASITISMO
O parasitismo consiste em uma interação entre seres vivos em que um indivíduo envolvido vai se beneficiar da interação em detrimento do outro. Um indivíduo vai consumir os fotoassimilados produzidos por outro indivíduo.
Erva-de-bruxa (Striga spp.), 
Orobanche (O robanche spp.),
Erva- de-passarinho (Struthantus spp.) 
Cipó- chumbo ( Cuscuta spp .). 
Quando se tem efeitos indiretos das plantas daninhas sobre a atividade humana 
INTERFERÊNCIA 
INDIRETA
 HOSPEDEIRA ALTERNATIVA 
ATIVIDADE DO SISTEMA
 AQUÁTICAS
Pragas 
Doenças 
Plantas parasitas
Uso Irrigação e Drenagem Evapotranspiração Psicultura 
Navegação
Práticas culturais 
Colheita (manual ou mecânica)
3.1 Interferência indireta
HOSPEDEIRA ALTERNATIVA
Muitas plantas daninhas hospedam insetos, fungos, bactérias, vírus, nematoides, ácaros e outros micro-organismos fitopatogênicos que podem ser potenciais pragas de culturas agrícolas
Plantas daninhas como a:
Serralha,
Carurus 
Ançarinha-branca
Leiteiro
Guanxumas
Balãozinho,
Papuã 
Picão-preto 
Mosca-branca 
(Bemisia tabaci).
Nematoides 
Meloidogyne spp
3.2 Interferência indireta
ATIVIDADE DO SISTEMA
Nesse caso, as plantas daninhas não interferem diretamente na quantidade produzida pela cultura (que atinge seu potencial produtivo), mas afeta a atividade de manejo que, por sua vez, impossibilita a colheita de toda a quantidade produzida, reduzindo, assim, a produtividade em função do aumento nas perdas na colheita.
As plantas daninhas no final do ciclo das culturas , principalmente das plantas trepadeiras que podem causar embuchamento das colhedoras, como as cordas -de-viola (Ipomoea spp.) e as jitiranas (Merremia spp.). 
As plantas também podem acarretar problemas na colheita manual, com o 
mucuna (Mucuna pririensis) que contém substâncias alérgicas, ou mesmo picão-preto (Bidens spp.), carrapicho-de-carneiro (Acanthospermum hispidum) e capim -carrapicho (Cenchrus echinatus), cujos diásporos podem causar ferimentos no trabalhador.
3.3 Interferência indireta
aquáticas
As plantas daninhas aquáticas também prejudicam o uso da água nas propriedades rurais. Além da Vida útil dos reservatórios ser reduzida por aquelas espécies que propiciam o acúmulo de detritos, as espécies flutuantes, além de incrementar as perdas de água pela transpiração, podem, em altas densidades, comprometer a piscicultura pela deplecção dos teores de oxigênio dissolvido na água.
4.0 grau de Interferência 
A planta daninha devido sua morfologia e metabolismo utiliza os recursos disponíveis com maior velocidade e intensidade que as culturas, interferindo na produtividade econômica. Portanto o grau de interferência leva em consideração todos os aspectos de competição e alelopatia entre a planta daninha e a cultura.
obrigado.!
“Mudança de clima e estresses bióticos e abióticos poderão mudar a “geografia da produção agrícola no Brasil” 
					(Maurício Lopes – Embrapa).
carrarabruna0@gmail.com