Buscar

PMMG apostila

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 319 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 319 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 319 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

CENPRO
concursos
DE MINAS GERAIS
NÓDULO 1
Inf ..
PMMG-CFSD
INTERIOR
MÓDULO I
/
INDICE
PORTUGUÊS
Elaboração/Organização: Prof Alba Valéria de Sant' Anna /
Hélio de Siqueira Fernandes / Rafael Costa
Fonética 03
Morfologia 13
Sintaxe 37
Acordo Ortográfico 51.
Interpretação de Textos 53
Variação Linguística 55
Tipologias Textuais ••.......•.......•.................................. 58
Intertextualidade :...•....................................... 63
Relações entre as Palavras ......•_..•............................ 65
Elementos da Comunicação e Funções
da Linguagem 67
Os Textos eos Efeitos deSentido ......•: 71
Estilística - Figuras de Estilo e de Linguagem 75
Vícios de Linguagem .........•....................................... 80
Semãntica na interpretação de Sentido
dos Textos " 81
Redação Dissertativa 87
Exercícios 105
Gabarito 125
DIREITOS HUMANOS
Elaboração/Organização: Prof. Ítalo Orsine
Declaração Universal dos Direitos Humanos 126
Crimes de Preconceito de Raça e Cor - Lei nO
9.459, de 13 de Maio de 1997 129
Crimes de Tortura - Lei n° 9.45511997 129
Proteção à Vitima e à Testemunha - Lei nO
9.80711999 130
Estatuto do Idoso - Lei n° 10.741/2003 132
Discriminação em Virtude de Orientação
Sexual-Lei nO14.170 137
Decreto n° 43.683/2003 138
Exercícios 140
Gabaritos , 153
,
NOÇÕES DE DIREITO
CONSTITUCIONAL
Elaboração/Organização: Prof. Ítalo Orsine
Dos Princípios Fundamentais (Arts. 1° a 4°) 154
Dos Direitos e Garantias Fundamentais 159
Dos Direitos e Deveres individuaise.Coletivos 160
Dos Direitos Sociais ..............•................................. 179
Da Nacionalidade : , 185
Direitos Políticos .............................•....................... 187
Partidos Políticos , , 189
Da Organização do Estado 189
Da Organização dos Poderes ....................•............. 199
Da Defesa do Estado e das Instituições
Democráticas , , 227
Da Ordem Social • 229
Exercícios .................................•................. , 238
Gabaritos • 267
NOÇÕES DE DIREITO
i ADMINISTRATIVO
i Elaboração/Organização: Profs. Marco Aurélio Barcelos
I Silva / Tatiana Cordeiro
I
Administração Pública - Dispositivos
Constitucionais Comentados 268
Exercícios 286
Gabarito 289
NOÇÕES DE ESTATÍSTICA
Elaboração/Organização: Profs. Eduardo Carnevali /
I Luigi Manzo
Conceitos Básicos 290
Variáveis Aleatórias 290
Tabelas 291
Variação Percentual 294
Gráficos 295
Coleta de Dados 296
Representação dos Intervalos 297
Medidas 299
Probabilidade 302
Exercícios 305
Gabarito 318
CONCURSO PÚBLICO PARA ADMISSÃO AO CURSO DE FORMAÇÃO DE
SOLDADOS DA POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS (QPPM), PARA O
ANO DE 2016 (CFSd QPPM) - INTERIOR
EDITAL DRHlCRS N' 10/2015, DE 10 DE .JULHO DE 2015.
PROGRAMA DE MATÉRIAS - CONCURSO CFSd QPPMl2016
LÍNGUA PORTUGUESA E REDAÇÃO: I. Linguagem: como instrumento de ação e interação presente em todas
as atividades humanas; funções da linguagem na comunicação; diversidade linguística (Jingua padrão, lingua não padrão).
2. Leitura: capacidade de compreensão e interpretação do contexto social, econômico e cultural (leitura de mundo).
3. Texto: os diversos textos que se apresentam no cotidiano, escritos nas mais diferentes linguagens verbais e não verbais
Uomais, revistas, fotografias, esculturas, músicas, vídeos, entre outros). 4. Estrutura textual: organização e hierarquia das
ideias: ideia principal e ideias secundárias; relações lógicas e fonnais entre elementos do texto: à. coerência e a coesão
textual; defesa do ponto de vista: a argumentação e a intencionalidade; elementos da narrativa; discllrsO direto; discurso
indireto e indireto livre; semântica: o significado das palavras e das sentenças: linguagem denotativa e conotativa; sinoní-
mia, antonímia e polissem ia.
DIREITOS HUMANOS: I. Declaração Universal dos Direitos Humanos, aprovada pela ONU, em 10 de dezembro
de 1948.2. Constituição da República Federativa do Brasil: Art. 1',3' ao 17, 197ao 232. 3. Lei nO9.459, de 10 de março
de 1997, define os crimes de preconceito de raça e de cor. 4. Lei n° 9.455, de 07 de abril de 1997, define os crimes de tortura
e dá outras providências. 5. Lei nO9.807, de 13 de julho de 1999, estabelece .normas para a organização e a manutenção
de programas especiais de proteção a vítimas e a testemunhas ameaçadas: Art. l° ao 15.6. Lei n'IO.741, de OI de outubro
de 2003, Estatuto do Idoso, Art. 10ao 10, 15 ao 25, 33 ao 42 e 95 ao 118. 7. Lei Estadual nO14.170, de 15 de janeiro de
2002, determina a imposição de sanções a pessoajuridica por ato discriminatório praticado contra pessoaem virtude de sua
orientação sexual. 8. Decreto n' 43.683, de 10 de dezembro de 2003, regulamenta a Lei Estadual n° 14.170 de 15/01/2002.
NOÇÕES DE DIREITO CONSTITUCIONAL: I. Dos princípios fundamentais. 2. Dos direitos e garantias fun-
damentais (direitos e deveres individuais e coletivos). 3. Da organização do Estado (organização político-administrativa,
União, Estados Federados, Municípios, Distrito Federal e Territórios, militares dos Estados, Distrito Federal e Territórios).
4. Da organização dos poderes (poder legislativo, poder executivo, poder judiciário). 5. Da defesa do Estado e das Institui-
ções Democráticas (estado de defesa e estado de sítio, Forças Armadas, segurança pública). 6. Da administração pública.
NOÇÕES DE ESTATÍSTICA: I. Visão Conceitual Básica (1.01. População ou Universo; 1.02. Amostragem x
Amostra; 1.03. Experimento Aleatório; 1.04. Amostragem Aleatória; 1.05. Método Estatístico). 2. Variáveis Aleatórias
(2.01. A Variável Aleatória Discreta, 2.02. A Variável Aleatória Continua, 2.03. A Variável Qualitativa). 3.Normas de
Apresentação Tabular (3.01. Modelo de uma Tabela; 3.02. Séries/Tabelas Estatísticas; 3.03. Tipos de Séries Estatísticas;
3.04. Estudo elementar de uma série temporal; 3.05. As variações percentuais). 4. Medidas de Tendência Central (4.01.
Média Aritmética, simples e ponderada; 4.02. Propriedades da Média Aritmética; 4.03. Vantagens da Média Aritmética;
4.04. Desvantagens da Média Aritmética; 4.05. Média Típica; 4.06. Média Atípica; 4.07. Mediana; 4.08. Moda. 5.Análise
e Interpretação Matemática de Gráficos Estatísticos (5.01. Gráfico de Colunas; 5.02. Gráfico Pictórico; 5.03. Gráfico de
Setores; 5.04. Gráfico de Linhas).
É proibida a reprodução, por qualquer meio ou processo, salvo pequenos trechos, mencionando-se a fonte.
A violação dos Direitos Autorais (Lei o' 9,610/98) é crime (Artigo 184 do Código Penal).
~ Estudo
~Atual
IMPRESSÃO:
2015 - Editora Estudo Atual
Av. Augusto de Lima, 407 - Loja 08
Centro - Belo Horizonte
Tel: (31) 3273-3877 / 3324-1438 / 3274-9883
3
LÍNGUA PORTUGUESA
FONÉTICA
(,
o estudo da fonologia engloba a classificação e o estudo de
fonemas, acentuação,grafiae pronúnciaadequadadaspalavras.
Hoje são mais comuns questões que envolvam fonolo-
gia em elaboradores de bancas militares, mas você não deve
descuidar do assunto.
~ OSFONEMAS
(
São os sons elementares e distintivos que o homem produz
quando, pela voz, exprime pensamentos e emoções.
Ao pronunciar a palavra hora, o falante consegue distin-
guir apenas os fonemas (sons) /o//r//aI.
Assim, pode-se verificar que não há necessidade de ha-
ver correspondência entre número de letras (representações
gráficas) e fonemas (sons).
Observe a explicação seguinte.
Fonema é umarealidade sonora que os ouvidos registram;
enquanto letra é o sinal gráfico empregado para representar,
na escrita, o sistema sonoro de uma língua.
Veja, por exemplo, a palavra tanto:
T-a-n-t-o - Possui cinco representações gráficas (letras)
ITI-/ã-/tl-o/ - Possui quatro representações sonoras (fo-
nemas).
Em uma questão de concurso público o candidatodeve ficar
atentoparaesse detalhe;ao contaro númerode fonemas e letras,
observe se o SOIll que a letra representa realll1ente foi produzido.
Veja este outro exemplo:
Na palavra sangue temos seis letras, mas, se prestarmos
atenção, há apenas a presença dos sons /sI/ãI/gi/e/, quatro fo-
nemas, pois a letraafai apenasnasalizada pela letran, e a letra
userviu apenas para aUxiliara letragem·sua produção sonora.
Fique sempre atento às 'questões que envolvam contagem
de fonema.
No sistema vigente na Lingua Portuguesa, há letras para
representar sons vocálicos (sem obstrução no momento da
articulação) e consonantais (com obstrução no momento de
articulação).
(
Vogais - a, e, i, o, u
Consoantes - b~c, d, f, g, h, j, k, 1,m, n, p, q, r, s, t, v,
w,y,x,z ,
Ainda no campo dos sons vocálicos, pode-se fazer dis- '
tinção entre vogais (sons autônomos) e semivogais (sons de
apoio). As semivogais apoiarão uma outra vogal, permane-
cendo juntas em uma mesma silaba.
vogal semivogal
r • Alguns autores costumam separar as representações i,
u como semivogais, mas, esta classificação dependerá do
contexto em que as letras aparecerem.
Veja os exemplos abaixo. Ora a letra o é uma vogal e
ora semi vogal.
Doi - da =Neste exemplo a letraQ, nesta sílaba, funciona
como vogal e a icomo semivogal.
Fa - cão = Agora a letra ª é uma vogal e a letra Q uma
semivogal.
~~ ENCONTRO CONSONANTAL, VOCÁLICO E
DÍGRAFOS
•Encontro consonantal, como o próprio nome já diz, é
aquele que ocorre quando, numa mesma palavra, juntam-se
duas consoantes pronunciadas, que podem estar em urnames-
ma sílaba quando se faz a separação ou em sílabas diferentes.
Mas fique atento, pois as duas representações gráficas (letras)
devem ser pronunciadas.
Ex: prato, apto, advento, substantivo.
•Dígrafo - Ocorre quando há encontro de duas letras, que
representam apenasum só som~(rr, ss, qu, gu,xc, sc, 00, Ih, sc
- alguns gramáticos também consideram dígrafos o encontro
de vogal + m ou·n,·sãocharnados dígrafos vocálicos como
ocorre na palavra tanto)
Ex: Segillr, tanto, sa!l!!e
Hiato-.Ocorre hiato quando duas vogais se encontram,
mas na sepatliçãoda sílaba pertencem a sílabas diferentes. As-
sim, o conceito·de.que a vogal precisa ficar sozinha na sílaba
para ser classificada como hiato é incorreto.
Ex: Juiz = Ju ~ iz
Poeta=po - e - ta
•Ditongo - Ocorrência de vogal e semivogal em uma mes-
ma sílaba. Neste ponto é.necessário o candidato ficar atento aos
ditongos geradosporencontrode vogal + consoante, geralmente
a letra e + consoante (m), como ocorre no exemplo a seguir.
Ex I:A palavra REFÉM aparentemente não possui ditongo,
mas ao fazer-se a troca de letra para representação de fonema fica
clara a presença da semivogal ino final da palavra-lrIe/fI "Ii/i/.
Ex 1: P,ri - xa- ri - a
Podemos ainda classificar os ditongos como:
orais - ditongos em que o som produzido sai exclusiva-
mente pela boca - faixa;
nasais - ditongos em que o som sai pela boca, mas há
uma obstrução no nariz - pão;
crescentes - ditongos em que a semivogal inicia o en-
contro - cárie;
decrescentes - ditongos em que a vogal vem antes da
semivogal - rei;
•Tritongo - Ocorrência de semivogal, vogal, semivogal
em uma mesma sílaba sempre nessa ordem.
Ex: sa- guão
4
~ Ortoépia
A Ortoépia é o estudo que detennina as normas que
regem a pronúncia das palavras em uma determinada língua.
É a ortoépia que trata das divergências entre a pronúncia de
uma palavra no dia a dia, pelos falantes, abrangendo contextos
formais e informais. Contudo, vale lembrar que os desvios na
pronúncia, em contextos informais, na linguagem popular, são
facilmente admitidos, porém em contextos formais são alta-
mente reprovados.
Quando as palavras são 'pronunciadas incorretamente,
comete-se cacoépia.
É comum encontrarmos erros de ortoépia na linguagem
popular, mais descuidada e com tendência natural para a
simplificação.
Podemos citar como exemplos de cacoépia:
- "guspe" em vez de cuspe.- "adevogado" em vez de
advogado.
- "estrupo" em vez de estupro.
- "cardeneta" em vez de caderneta.
- ""peneu" em vez de pneu.
- "abóbra" em vez de abóbora.
- "prostar" em vez de prostrar.
<S> DIVISÃO SILÁBICA
"Vou terminar com a palavra mais bonita do mundo. Assim
bem devagarzinho: amor. mas que saudade.
Acm-o-r. Beijo-te. Assim comojlO1:Boca a boca. Mas que
ousadia. E agora'-' agora Paz.. Paz e 'vida.·Es-touvi-va.
Talvez eu não mereçatcInto."
Clarice Lispector.
A divisão silábica de qualquer vocábulo, assinalada
pelo hífen, em regra se faz pela soletração, e não pelos seus
elementos constitutivos segundo a etimologia.
REGRAS:
1. A consoante inicial não seguida de vogal permanece
na sílaba que a segue.
cni-do-se
mne-mô-ni-ca
gno-ma
pneu-má-ti-co
2. No interior do vocábulo, sempre se conserva na
sílaba que a precede a consoante não seguida de vogal.
ab-di-car ac-ne bet-sa-mi-ta
sub-por drac-ma ét-ni-co
sig-ma-tis-mo nup-ci-al op-ção
sub-me-ter sub-por ab-so-lu-to
ad-vo-ga-do ad-no-mi-nal ad-vir
af-ta mag-ma cog-no-me
al-fai-a-te nos-tal-gi-a e-gfp-cio
ex-su-dar ex-ce-ção tungs-tê-nio
pers-pi-cá-cia sois-ti-cio Daí-ne
3. Não se separam os elementos dos GRUPOS CON-
SONANTAIS que iniciam uma sílaba nem os dos digrafos
"CH, LH, NH".
a-blu-ir
fi-lho
a-bra-sar a-che-gar
con-tri-bu-ir
en-gra-ça-do
ma-Iha
ma-nhã
a-fri-ca-no
re-fte-tir
a-plai-nar
su-bli-me
4. O "sc" no interior do vocábulo biparte-se, ficando
o "S" numa sílaba, e o "C" na sílaba imediata.
a-da-tes-cen-te con-va-les-cer des-cer
ins-ci-en-te pres-cin-dir res-ci-são
ins-tru-ir
pers-pi-caz
ins-cri-çãa
subs-cre-ver
subs-ta-be-le-cer
NOTA:
Forma sílaba com o prefixo antecedente a ""S"
que precede consoante:
abs-tra-ir ads-cre-ver
ins-pe-tor
in-ters-tí-cio
~,
,
5. O "s" dos prefixos BIS, CIS, DES, DIS, TRANS e o
X do prefixo EX não se separam quando a sílaha seguinte
começar por consoante. Todavia, se iniciar-se por vogal,
formam sílaba com esta e separam-se do prefixo.
bis-ne-to cis-pla-ti-no des-li-gar
dis-tra-ção trans-por-tar ex-Ira-ir
bi-sa-vó ci-san-di-no de-ses-pe-rar
di-sen-te-ri-a tran-sa-tlân-ti-co e-xér-ci-to
6. As letras "CC, Cç, SC, RR, SS" e as VOGAIS
IDÊNTICAS separam-se quando da partição do vocábulo,
ficando cada uma delas em sílabas diferentes.
oc-cip-tal
res-sur-gir
pres-cin-dir
ca-a-tincga
te-lec-ção
a-do-les-cen-te
res-ci-são
co-or-de-nar
pror-ro-gar
c(}Il~va-les-cer
des-cer
ge-e-na
ã> NOTA:
As vogais de hiatos, mesmo diferentes uma da outra,
também se separam. Exemplos:
a-ta-ú-de ca-í-eis
du-e-lo fi-el
je-su-i-ta
po-ei-ra
vi-ú.,.va
do-er
flu-iu
le-al
ra-i-nha
sa-ú-de
gra-ú-na
mi-ú-do
vo-o
7. Não se separam as vogais dos ditongos crescentes e
decrescentes nem as dos tritongos.
ai-ro-so a-ni-mais au-ro-ra
a-ve-ri-guei ca-io cru-éis
re-jei-tar fo-ga-réu gló-ria
i-guais ó-dio joi-a
sa-guão vá-rios sé-rie
ja-mais su-bor-nou quais
ã> NOTAS:
(I) Não se separa do "U", precedido de "G" ou "Q",
a vogal que a segue, acompanhada ou não de consoante.
am-bi-guo u-bi-quo, lín-gua
Gua-te-ma-la de-lin-quen-te
(2) Palavras com três vogais juntas sendo a do meio a
semivogallforma-se um ditongo com as duas primeiras letras.
jiboi-a, mai-o
5
PARTIÇÃO DAS PALAVRAS EM FIM DE LINHA
Na translineação, isto é, ao passar de uma linha para a
seguinte, além das normas estabelecidas para a divisão silábica,
seguir-se-ão os seguintes critérios:
• Dissílabos como aí, saí, ato, rua, ódio, joia, unha, etc,.
não devem ser partidos, para que uma letra não fique isolada
no fim ou no início da linha.
•Na partição de palavras de mais de duas sílabas, não se
isola sílaba fonnada por uma vogal:
agos-to (e não a-gosto), la-goa (e não lago-a), ida-de
(e não i-dade)
• Na partição de compostos hifenizados, ao translinear,
repetir-se-á o hífen quando a secção da palavra coincidir com
o final de um dos elementos do vocábulo composto:
saca- cana- bem-me-
-rolhas -de-açúcar -quer
CLASSIFICAÇÃO DAS PALAVRAS QUANTO AO
NÚMERO DE SÍLABAS
1. MONOSSÍLABA
Palavras que possui apenas lima sílaba:
a, é, eu, há, teu, sim, quais, mar, mel, ai
2. DISSÍLABA
Palavra que possui duas sílabas:
ca-S3
ma-nhã
vo-o
qual"quer
a-Í
mei-o
3. TRlSSÍLABA
Palavra que possui três sílabas:
si-la-ba do-çu-ra
ne-va-da pe-te-ca
can-ti-ga
ro-sei-ra
4. POLISSÍLABA
Palavra que possui mais de três sílabas:
po-lis-sí-la-ba gra-má-ti-ca
fi -10";50- fi-a in-cons- ti-tu-ci-o- nal-men-te
oS' ORTOGRAFIA
.,. Introdução
A ortografia é a parte da gramáticaque trata da grafia
correta das palavras. Neste módulo serão apresentadas algumas
regras e dicas que auxiliarão o seu aprendizado, mas deve-se
lembrar, sobretudo, que a leitura é um excelente auxílio para
aprender a escrever corretamente, e o dicionário deve ser um
companheiro constante do candidato. Afinal, é raro em uma
prova o candidato lembrar-se de todas as exceções que envolvem
a grafia das palavras. O que se utiliza na verdade é a memória
visual que se tem das palavras.
Rã uma probabilidade grande de aumentar o número de
questões sobre ortografia nas provas atualmente, pois, com a
mudança proposta pela reforma ortográfica, muitas palavras
tiveram sua grafia alterada.
.,. Regras Bãsicas
- A palavra derivada será escrita com a mesma letra de
sua primitiva.
Ex: Laranja - laranjeira / casa - casarão
Portanto, se a primitiva é com· S, a derivada será com s e
assim consequentemente.
• Não se usa trema nas palavras de língua portuguesa,
mas atenção, a pronúncia das palavras permanece a mesma.
Ex: tranquilo, linguiça, equino.
Palavras estrangeiras devem ser grafadas como sua
origem.
Ex: Müller.
- USA-SE "E"
1. Em verbos terminados em -oar e -uar no presente do
subjuntivo:
Ex: abenço~mago~SO~(soar), atu~ apazigu~continu.Ç.
No caso do verbo apaziguar, não haverá mais o acento
no presente do subjuntivo.
2. No prefixo latino ante ("anterioridade") e derivados:
Ex: ant~braço, ant~câmara, ant~ontem
3. Nos verbos terminados em -ear (com exceção dos
verbos do MARIO):
Ex: gramp~io,bloqus:.io, passeamos, ceamos, apeamo-
nos etc.
4. Nos verbos doMARIO;"-Itlé!diClr,:ansiar, remediar,
incendiar e odiar no PI'esentedo indicativo.
Ex: med~io,ans~io,remed~io,incend~io,od~io~
•USA-SE "I"
1.Nos yerbos.terminadosem:-uir, -air, -oer, na terceira
pessoa do singular do presented() indicativo.
Ex::sai, caj,·dói, rói; contribui, constrói, possui, restitui
2. No prefixo grego anti ("contra") e derivados:
Ex: Anticristo,. antiPatia,anticlerical,· anti;.herói
3. Como vogal de ligação.
Ex: camoniano, machadiano;.cafeicultura
-USA-SE "O"
1. Em verbos terminados em -oar e em palavras que a
primitiva se grafe com o:
Ex: abenço.Q, SOº, (soar), magQas, magQamos. vOQ.
ra> Atenção para o encontro 00 de hiato que não deverá
ser acentuado, conforme nova regra ortográfica.
•USA-SE "U"
1. Nas terminações -na, -ula ,-ulo:
Ex: ágya; íngya, cálc!!lo, tentác!!lo
•USA-SE" J"
1. Palavra de origem tupi, africana e árabe:
Ex: jê, jenipapo, pajé.
2. Nos subjuntivos dos verbos em -ru:
Ex: arranje, despeje, trajem, viajem(verbo)
• USA-SE "G" "E" NÃO "J"
1. Nas terminações -ágio, -égio, -ígio, -ógio, -úgio:
Ex: adãgio, ágio, estágio, régio, refúgio
6
2. Nas terminações -agem, -igem, -ugem -ege, -oge:
Ex: folhagém, viagem(substantivo), vertigem, frege
ACESSÓRIO: aquilo. que não é essencial;
ASSESSÓRIO: relativo ao assessor.
3. Nas terminações -agem, -igem, -ugem -ege, -age:
Ex: folhagem, viagem, vertigem, frege
•USA-SE "S" E NÃO "Z"
1. Após ditongos:
,Ex: besouro, lousa, ousar, tesouro
2. Nas formas verbais de querer, pôr e derivados:
Ex: quis, quisesse, pus, pôs, repuser, compusesse
•USA-SE "Z" E NÃO "S"
1. Nos substantivos abstratos derivados de adjetivos:
Ex: acidez, avidez, gravidez, grandeza. pequenez
2. Nos sufixos -izar e -ização:
Ex: amenizar, abalizar, civilizar, 1ll'banização
•USA-SE "X"
I. Em vocábulos de origem árabe, tupi e africana:
Ex: almoxarife, xadrez, muxoxo, xavante, xingar
2. Para, no aportuguesamento, substituir o sh e o j:
Ex: ,xampu, Hiroxima, lagartixa etc.
3. Após a inicial en-, desde que a palavranão.seja derivada
de outra com ch:
Ex: encaixe, engraxar, enxugar
Mas: ,charco, encharcar" cheio, enchente são derivados
de encher; portanto, grafam-se com - ch.
4. Após a inicia.1fi1e-, exceto mecha e derivados:
Ex:·mexer, mexicano,feix~, gueixa, trouxa
5. Após ditongos, exceto recauchutar e derivados:
Ex: baixa, baixela, frouxo, gueixa, trouxa
~ Palavras Parônimas
Parônimas são palavras com grafia parecida, mas signifi-
cados diferentes. O candidato deve ficar bastante atento, pois
é muito comum alguns elaboradores usarem um em lugar de
outro. Observe o exemplo da frase abaixo:
"Um beneficio da era digital é o acesso rápido e fácil à
informação e ao laser."
Onde está o erro nesta frase?
Quem respondeu a palavra laser acertou, pois o correto nesse
caso é a palavra lazer, que tem como significado "diversão".
A seguir alguns pares para relembrar:
ACENDER: iluminar, pôr fogo em;
ASCENDER: subir, elevar (daí: ASCENSÃO, ASCEN-
SORISTA, ASCENDENTE).
ACENTO: inflexão da voz, sinal gráfico;
ASSENTO: lugar onde se assenta.
AFERIR: conferir, comparar;
AUFERIR: colher, obter.
AMORAL: ausência·de moral, que ignora um conjunto
de princípios;
IMORAL: que é contrário, que desobedece a um conjunto
de principios.
APREÇAR: ajustar o preço de, atribuir valor a, ter
apreço a;
APRESSAR: tomar mais rápido, acelerar.
ÁREA: dimensão, espaço;
ÁRIA: peça musical para uma só voz.
BROCHA: prego curto, de cabeça larga e chata;
BROXA: tipo de pincel.
CAÇAR: perseguir, capturar a caça;
CASSAR: anular.
CENSO: recenseamento;
SENSO: juízo claro.
CENSUAL: relativo ao censo;
SENSUAL: relativo aos sentidos,
CERRAR: fechar;
SERRAR: cortar.
CERVO: veado;
SERVO: servente, escravo.
CESSAÇÃO: ato de cessar (interromper);
SESSAÇÃO: ato de sessar (peneirar).
COMPRIDO: longo;
CUMPRIDO: particípio passado do verbo CUMPRIR.
COMPRIMENTO: uma das medidas de extensão
juntamente com largura e altura;
CUMPRIMENTO: ato de cumprimentar alguém, sau-
dação, ou de cumprir algo.
CONCELHO: jurisdição administrativa, município;
CONSELHO: opinião, parecer, corpo coletívo superior,
tribunal.
CONCERTO: apresentação ou obra musical, entrar em
acordo;
CONSERTO: ato ou efeito de CONSERTAR, reparar
algo que está danificado.
COSER: costurar;
COZER: cozinhar.
DECENTE: decoroso, limpo;
DESCENTE: que desce, vazante;
DISCENTE: relativo a alunos;
DOCENTE: relativo a professores.
DEGRADADO: que está aviltado, diminuído (degra-
dação);
DEGREDADO: aquele que está no degredo, exilado.
DELATAR: denunciar (delação);
DILATAR: retardar, adiar (dilação).
7
DESCRIÇÃO: ato de descrever, tipo de redação, ex-
posição;
DISCRIÇÃO: reserva ao falar, qualidade daquele que é
discreto prudente.
DESCRIMINAR: inocentar, absolver (DESCRlMINA-
çÃO);
DISCRIMINAR: distinguir, diferenciar, separar (DIS-
CRIMINAÇÃO).
DESMITIFICAR: fazer cessar a mitificação (A CON-
VERSÃO EM mito) existente a respeito de pessoa ou coisa;
DESMISTIFICAR: livrar ou tirar da mistificação (en-
gano, burla, abuso da credulidade).
(
DESPENSA: compartimento para se guardar alimentos;
DISPENSA: ato de dispensar.
DESTRATAR: insultar;
DISTRATAR: romper um trato, desfazer um contrato.
(
EMERGIR: vir à tona, subir;
IMERGIR: mergulhar, descer.
EMIGRANTE: pessoa que sai do próprio país (EMI-
GRAR, EMIGRAÇÃO);
IMIGRANTE: pessoa que entra num pais estrangeiro
(IMIGRAR, IMIGRAÇÃO).
EMINENTE: que se destaca, excelente, notável;
IMINENTE: que está prestes a ocorrer, pendente.
(
EMPEÇO:empecilho, impedimento, obstáculo, estorvo;
IMPEÇO: primeira pessoa do singular do verbo IM-
PEDIR. .
EMPOÇAR: formar poça;
EMPOSSAR: darposse a alguém.
ESPECTADOR: aquele que vê, que assiste a alguma
coisa;
EXPECTADOR: o qlie está na expectativa de, à espera
de algo. .
ESPERTO: ardiloso, malicioso, sagaz;
EXPERTO: experiente, especialista, perito.
ESPIAR: espreitar, olhar;
EXPIAR: redimir-se, pagar uma culpa.
ESPIRAR: soprar, respirar, estar vivo;
EXPIRAR: expelir o ar, morrer.
ESPREMIDO: particípio do verbo ESPREMER;
EXPRIMIDO: particípio do verbo EXPRIMIR (também
EXPRESSO).
(
(
ESTADA: ato de estar, permanência, demora transitória
de pessoas em algum lugar;
ESTADIA: prazo concedido de carga ou descarga de um
navio em um porto. Também é o prazo que se dá a veículos
em um estacionamento ou garagem.
EST ÁNCIA: lugar onde se está ou permanece, morada,
paragem, estabelecimento rural, estação de águas minerais;
INSTÂNCIA: qualidade do que é instante, pedido urgentee repetido~ jurisdição, série de atos de um processo, ordem ou
grau da hierarquia judiciária ..
ESTÁTICO: estar parado (como uma estátua);
EXT ÁTICO: estar em estado de êxtase.
ESTERNO: osso do peito;
EXTERNO: exterior;
HESTERNO: relativo ao dia de ontem.
ESTRATO: tipo de nuvem, camada (estrato social; socie-
dade estratificada = dividida em camadas; estratosfera, etc.);
EXTRATO: o que foi extraído de algo (v. EXTRAIR),
fragmento, resumo, sumo (extrato bancário, extrato de toma-
te), essência (= perfume).
FLAGRANTE: evidente, fato que se observa no mo-
mento em que ocorre;
FRAGRANTE: que exala cheiro agradável, aromático
(fragrância).
INCIPIENTE: iniciante, inexperiente;
INSIPIENTE: ignorante.
INFLAÇÃO: ato de inflar, aumento de preços;
INFRAÇÃO: desobediência, violação, transgressão.
INFLIGIR: aplicar ou determinar uma punição, um
castigo;
INFRINGIR: desobedecer, violar, transgredir.
INTERCESSÁO: ato de interceder, interferência, inter-
venção, súplica;
INTERSE(C)ÇÃO: pontoernque duas linhas se cruzam,
parte comum a dois conjuntos.
LUCHAR: sujar;
LUXAR: deslocar, desconjuntar.
LUSTRE: brilho e, figuradamente, candelabro;
LUSTRO: espaço de 5 anos.
MAL: como um advérbio, isto é, modificando uma ação
verbal, este termo deve ser grafado com L.
Ex: Aquele cantor canta mal. (contrário de BEM)
Também grafamos com L,quando esta palavra se apresenta
como substantivo ou como conjunção subordinativa temporal.
Ex: "O mal da humanidade é o seu grande egoísmo."
(sinônimo de doença, problema) "Mal ele entrou em casa, a
luz apagou." (igual a "assim que, no momento em que")
MAU: sendo grafado com U, este termo é um adjetivo.
Ex: Aquele menino era muito mau. (contrário de bom;
feminino: má)
MANDADO: ordem emanada de autoridade judicial ou
administrativa;
MANDATO: periodo de missão política.
MAS (conjunção): sinônimo de porém, todavia, contudo;
Ex: Ele é inteligente, mas desajeitado.
MAIS: pronome indefinido ou advérbio de intensidade
(contrário de menos).
8
~ A Ortografia Oficial e o Uso do HífenEx: Ana precisa ter mais confiança em si mesma. (sinô-
nimo imperfeito de "muita confiança"; pronome modificando
o substantivo). Pedro é mais inteligente que Paulo. (contrário
de menos; advérbio modificando o adjetivo)
ONDE: retoma expressões de lugar e deve ser utilizado
com verbos que não denotem movimento.
Ex: O estádio onde está a exposição sobre Pelé ficou
fechado.
AONDE: Indica expressão de lugar, mas deve ser utili-
zado com verbos que denotem movimento.
Ex: Aonde você vai?
PLEITO: disputa;
PREITO: homenagem.
PREEMINENTE: nobre, distinto, que ocupa lugar mais
elevado;
PROEMINENTE: alto, saliente, que se alteia acima do
que o circunda.
PRESCREVER: receitar ou perder a validade ("O
médico prescreveu este remédio"; "O prazo já prescreveu");
PROSCREVER: banir, expulsar ("Ele foi proscrito da
cidade.").
PRESAR: prender, apreender;
PREZAR: ter em consideração.
RATIFICAR: confirmar, corroborar;
RETIFICAR: alterar, corrigir.
SEÇÃO (ou SECÇÃO): parte, divisão, departamento;
SESSÃO: espaço de tempo, programa;
CESSÃO: doação, ato de ceder.
TACHA: pequeno prego; ou mancha, defeitomoral; ou
tacho grande;
TAXA: imposto, tributo financeiro.
TACHAR: censurar, acusar, botar defeito em.
TRÁFEGO: movimento, trãnsito de veículos ou de
pedestres;
TRÁFICO: comércio ilegal, negócio indecoroso.
TRÁS: parte posterior;
TRAZ: forma do verbo TRAZER.
VULTOSO: de grande vulto, nobre, volumoso;
VULTUOSO: atacado de vultuosidade (estado mórbido
em que a face e os lábios se incham e avermelham muito).
Ufa! São muitos os parônimos, portanto, quanto mais
você ler e usar o dicionário, mais palavras você conhecerá o
significado e não será necessário decorar.
Algumas palavras com dupla grafia
assobiar assoviar bêbado bêbedo
toicinho toucinho hidroelétrica hidrelétrica
bravo brabo biscoito biscouto
Ii O correto, de acordo com as novas regras de ortografia da
I língua portuguesa, é a segunda opção, ou seja. micro-ondas.
Segundo as novas regras propostas pela reforma orto-
gráfica, o uso do hífen em palavras formadas por prefixos ou
por elementos que podem funcionar como prefixos, como:
aero, agro, além, ante, anti, aquém, arqui, auto, circum,
co, contra, eletro, entre, ex, extra, geo, hidro, hiper, infra,
inter, intra, macro, micro, mini, multi, neo, pan, pluri,
proto, pós, pré, pró, pseudo, retro, semi, sobre, sub, super,
supra, tele, ultra, vice etc. e não por dois radicais, seguirá
um novo padrão.
Microondas ou micro-ondas?
Observe as principais alterações:
1. Não se deve usar hífen quando o prefixo que antecede
a palavra terminar em vogal diferente da vogal com que se
inicia o segundo elemento.
Ex: semiárido
Exceção: o prefixo co aglutina~se em geral com o segun-
do elemento, meSmo quando este se inicia poro: coobrigar,
coobrigação, coordenar:icooperar, cooperação, cooptar, coo-
cupante etc.
2. Excetuando-se a palavra sub-humano, deve-se usar
hífen em palavras que, após o prefixo, se iniciem pela letra H.
Ex: anti-higiênico
3. Não se deve usar o hífen quando o prefixo terminar em
vogal, e o segundo elemento começar por consoante difer'ente
derous.
Ex: autopeça
Exceção: O prefixo vice deverá ser usado sempre com
hífen.
4. Quando o prefixo terminar em vogal, e o segundo
elemento for iniciado por r ou s, devem-se duplicar as letras
que iniciem a palavra e suprimir o hífen.
Ex: antirrábico, ultrassom
5. Se o prefixo terminar por vogal, deve-se usar o hifen
se o segundo elemento começar pela mesma vogal.
Ex: anti-ibérico
6. Quando o prefixo terminar por consoante, usa~se o
hífen se o segundo elemento começar pela mesma consoante,
nos demais casos não se deve usar hífen.
Ex: inter-racial
7. Com os prefixos ex, sem, além, aquém, recém, pós,
pré, pró, deve-se usar sempre o hífen.
Ex: pré-vestibular
Fonte: Tufano. Douglas. Guia Prático da Nova Ortografia.
Ed. Melhoramentos
9
~ Grafia do Porquê ~ Prosódia
a) Escreve-se separado e sem acento: Por que:
.:. preposição por + pronome interrogativo que, na in-I
trodução de orações interrogativas diretas ou indiretas.
Por ,,"e saiste? (interrogativa direta) ,
Diga-me por que saiste. (interrogativa indireta) !
.:. preposição por + pronome relativo que, referindo-se I
a um substantivo:
Não sei o motivo por que saiste. (= pelo qual)
Dê-me uma razão por que não posso sair. (= pela qual)
.:. preposição por + conjunção integrante qlle:
Anseio por que você saia
b) Escreve-se separado e com acento por quê:
preposição por + pronome interrogativo que no final
das interrogativas.
Saiste por quê? (= por que razão)
c) Escreve-se junto e sem acento: Porque como conjun-
ção, qualquer que seja: I
Sai porque eu quis. (= pois) I
.d) Escreve-se junto e com acento: Porquê como sUbs-1
tantlvo
Não interessa o porquê da minha saída (=motivo)
RESUMO
r
inicia perguntas diretas e indiretas
é pronome relativo (= pelo qua])
é conjunção integrante (= por isso)
Por quê ~- ...•. final de frases.
Porque conjunção = pois.
Porquê substantivo.
Por que
( ~~ ACENTUAÇÃO
~ Introdução
Este capitulo foi um dos mais atingidos pela reforma
ortográfica que prevê a extinção dos acentos diferencias e dos
acentos presentes em ditongos abertos.
Normalmente, o candidato decora as regras de acentuação,
mas, mesmo assim, erra algumas questões de prova. Por quê?
Porque não sabe exatamente como aplicá-las.
Segue abaixo um passo a passo para não deixar que
questões simples de acentuação atrapalhem a sua prova.
1° Separe as palavras da alternativa ou da sequência
proposta em sílabas.
2° Agora verifique a sílaba tônica e classifique a palavra
em oxítona, paroxítona ou proparoxítona.
3° Verifique a terminação da palavra e se é necessário
acentuá-la ou não.
r'
(
r •
Exemplo:
A palavra hífen deve ou não ser acentuada? E o plural
em hifens?
Seguindo o passo a passo teríamos:
1° hi - fen / hi - fens
2° A sílaba tônica é a penúltima, portanto, a palavra é
paroxítona; no singular a terminação é -n, mas no plural é -ns;
3° Acentuam-se as paroxítonas terminadas em -n, mas I
nãoas que terminam em -ns. I
Assim deve-se acentuar a palavra hífen, mas não a pa-I
lavra hífens.
A prosódia trata da correta acentuação tônica das pala-
vras. Cometer erro de prosódia é transformar uma palavra pa-
roxítona em oxítona, ou uma proparoxítona em paroxítona etc.
- "rúbrica" em vez de rubrica.
- "sútil" em vez de sutil.
- Hcôndor" em vez de condor.
Enquanto a prosódia trata dos casos de mudança na sílaba
tônica, a ortoépia trata dos casos de emissão incorreta de vo-
gais, articulação imprópria de consoantes e timbre incolTeto.
Estes desvios geralmente interferem na escrita, pois as pessoas
têm tendência de escrever da mesma fonna que falam. Por
exemplo, se uma pessoa pronuncia "cabelereiro", quando for
escrever esta palavra terá uma grande inclinação para grafá-la
desta maneira, e não da forma correta que é ~'cabeleireira".
~ Regras de Acentuação
a) Oxítonos: O acento tônico recai na última sílaba:
materiru, principru. Acentuam-se, no português, as oxítonas
terminadas em -a, -e, -o, -em, -ens .
Ex: café, refém, amém, parabéns, vatapá, paletó
b) Paroxítonos: O acento recai na penúltima sílaba. As
paroxítonas só recebem acentOem s1l3sílaba tônica quando fo-
rem terminados emR-I~l'J-lr~-ditong()s,ã, ;..ã(), um. uns e ps.
Ex: hífen, caráter,distância, bíceps, xérox, álbum, álbuns,
ímã, órgão, amável, táxi, grátis
c) Proparoxítonas: Nas proparoxítonas, o acento tônico
recai na antepenúltima silaba. Todas as proparoxítonas de-
vem ser acentuadas.
Ex: matemática, física, árvore, ônibus
d) Monossílabos tônicos: são acentuados os que termi-
nam em -a, -e, -o.
Ex: pé, pó, fé
e) Ditongos abertos serão acentuados, casonão sejam
paroxítonos.
Ex: chapéu, constrói, anéis.
f) Hiato: acentuam-se o i e u tônicos formadores de hiato
quando estiverem sozinhos na sílaba ou seguidos de -s.
Ex: sa-ú-de, ju-í-zes, Lu-ís, ba-ús.
As letras "i" e "u" formadoras de hiato não recebem
acento quando seguidos de -/Ih. Os encontros -00 e -ee, de
acordo com a nova regra, perderam o acento.
Ex: VO-O, ma-go-o, ve-em, le-em
Não se acentua i e u após ditongo, com exceção de final
de silaba.
Ex: baiúca passa a baiuca
Feiúra passa a feiura
Tuiuiú permanece __ tuiuiú
g) Acento diferencial: Há na língua portuguesa algumas
palavras que recebem acento diferenciaL O acento diferencial
somente permanecerá no verbo pôr e no verbo poder para
distinção entre presente e passado.
Ex: pôde/pode; pôr/por.
pôde: Ela não pôde trabalhar no mês passado.
Agora, o chefe não pode assinar os cheques .
É para pQr os móveis na sala.
A procissão passou pm: aqui.
"""'\
10
.g. EXERCÍCIOS ( ) É o encontro de duas vogais pronunciadas em sílabas ~
diferentes.
~ Fonema, Letra, Hiato, Ditongo, Tritongo,
Dígrafo, Encontro Consonantal Assinale a alternativa correta: ~--,
01) (AOCP) Assinale a alternativa em que todas as palavras
a) 2,3, l.
apresentam um dígrafo. b) 1,2,3. "',
a) Milhões, pessoas, chance, aquelas. c) 2, 1,3.
b) Pessoas, milhões, cognitiva. tinham. d)3,2,1.
c) Velhice, aquelas, dessa, negativos.
(CONSEP) Identifique a alternativa que contém palavras "1d) Mulheres, pesquisa, milhões, cognitiva. 05)
que possuem encontro consonantal na mesma sílaba:
")
02) (ClAAR) Relacione as colunas de acordo com o número a) princesa, cravo, prático.
de digrafos encontrados nas palavras. Em seguida, as- b) pneu, flauta, admitir. \
sinale a alternativa que apresenta a sequência correta. c) aspecto, naftalina, discussão.
d) subtrair, praça, dignidade. , .. -."
Alguns números poderão ser utilizados mais de uma vez, .~:e outros poderão não ser utilizados. ~ Divisão Silábica
I digrafo ( ) excrescência -,OI) (PL) Assinale a alternativa em que a palavra está sepa-
2 dígrafos ( ) encaixasse rada corretamente: "3 digrafos ( ) inhame I
( ) corrompido a) Pa-ra-gua-i.
( ) extensão b) Pa-ra-Ie-le-pí-pe-do.
"\
( ) pouquinho c) Pa-rai-ba. "
( ) correspondência d) Qua-is-quer.
"
a) 2-1-2-2-2-1-3. 02) (EXATA) A sepàrllção silábica foi efetuada corretamen-
b) 3-2-2-1-1-2-2. te em ambos os vocábulos de qual opção? "'c) 3 -3-1-1..,2-1..,2. a) Co-m-ci-di-am, nup-cial.
d) 2-2-1-2-1-2~3. b) Nen-hum, rn-i-vo.
c) Pa-ssa-va, pe-ri-o-do.
03) (CIAAR) Relacione as colunas de acordo com o número d) Res-pon-dia, to-cas-sem.
-,
de letras e o respectivo número de fonemas encontrados ~
nas palavras. Em seguida, assinale a alternativa que 03) (PL) Assmale a alternativa em que a palavra está sepa-
apresenta a sequência correta. rada corretamente:
a) A-ve-ri-gue.
Alguns números poderão ser utilizados mais de uma vez, b) Coor-de-nar.
e outros·poderão não. ser usados. c) Ár-du-a.
d) P-neu-má-ti-co.
1. 4 letras e 5 fonemas ( ) isento
2. 6 letras e 5 fonemas ( ) fixo 04) (ADVISE) Assinale a alternativa que apresenta a divisão
3. 7 letras e 6 fonemas ( ) pesquisa silábica correta.
4. 7 letras e 6 fonemas ( ) conquista a) Si - gni - fi - ca - ti - va
5. 8 letras e 6 fonemas ( ) primeiros b) Re-ces-são
6. 8 letras e 7 fonemas ( ) ambiente c) Nu-tri-cio-na-is
7. 9 letras e 7 fonemas ( ) portanto
d) Cons - u - mi - do - res "',8. 9 letras e 8 fonemas
9. mesmo número de ."
letras e de fonemas 05) (FAFIPA) Assinale a alternativa cuja palavra não está
separada corretamente.
a) 2-9-6-9-9-9-5. a) A-pro-vei-ta
b) 9-9-5-8-8-6-9. b) Em-pol-gou ,
c) 2-1-6-7-9-5-6. c) Trans - mi - ssor
d) 9-1-5-9-8-9-5. d) Gar-ra-fa -,
~ Ortografia
o',
04) (PL) Enumere a segunda coluna de acordo com a pri-
meira: ~.
1. Hiato. OI) (CPPS) Aponte a palavra escrita de forma incorreta:
2. Ditongo. a) roxo
3. Tritongo. b) xuxu
" ( ) Éuma vogal e uma semivogal juntas na mesma sílaba. c) caxumba
( ) É o encontro vocálico formado por semivogal + vogal d) puxar
+ semivogal formando uma só sílaba. "
,
11
02) (FUMARC) Assinale a palavra grafada incorretamente:
a) Que ele continue a comemorar sua vitória é o que
desejamos.
b) Diziam que um impecilho não deixou que ele parti-
cipasse dos jogos.
c) A displicência de alguns jogadores implicou a des-
classificação do time.
d) A única maneira de limpar o local era jogando
creolina.
r
03) (FUMARC) Assinale a palavra grafuda incorretamente:
a) As músicas vão certamente extasiar a multidão que
comparecer.
b) Com os meus esclarecimentos, foi capaz de discernir
meus desejos.
c) Diante do que fez, havia pretensão nos seus atos.
d) A tragetória da bola enganou quase todos os jogadores.
04) (FUMARC) Assinale a palavra grafada incorretamente:
a) Por causa da sua magreza, teve que ser hospitalizada.
b) Diante de tanta mesquinhez houve muita rejeição do
grupo.
c) Escolheram um mal momento para atrasar a partida.
d) Na nossa franqueza. certamente não havia outra
pretensão.
(
05) (FUMARC) Assinale a palavra grafuda incorretamente:
a) Estava realmente obcecado, logo necessitava extra- ,
vasar. . I
b) A dureza de suas atitudes suscitou dúvidas quanto a i
sua educação. . • . .' I
c) Houve o ~l~biscito, e o excesso de poder foi cont~do. I
d) A hlpocnsJa dos conVIdados recrudeceu, a polIcIa I·
teve de intervir.r
i 06) (PL) Complete as palavras usando !iou,!.
E assinale a alternativa correta:
Gara_em, Refií_io, Acara_é, Rabu_ento, Via_ar,
Ferru_em, Verti_em.
a) j, g,g,j,j,j. g.
b) g, g,j, g,j, g, g.
c) g,j, g,j, g,j, g.
d) g, g, g,j,j, g, g.
(
(,
07) (PL) Complete as palavras usando §. ou~.
E assinale a alternativa correta:
(
a) s, S, $, Z, z, z.
b) z, s, s, s, s, z.
c) s, s, z, Z, s, z.
d) z, s, s, z, s, s.
r,
08) (EXATA) Assinale a alternativa onde todas as palavras
estão grafadas corretamente:
a) Analizar - Bazar - Burgueza - Buzina.
b) Buzina - Catalizar - Colonizar - Riquesa.
c) Cafezal - Fertilizar - Gozo - Pobreza.
d) Chineza - Franceza - Ganzá - Turqueza.
09) (EXATA) Assinale a alternativa em que o emprego de
"porque","porquê","por quen e '"porquê" está errado.
a) Digam-me por que ele sumiu.
b) Eles estão revoltados, por quê?
c) Não aceito os seus falsos porquês.
d) Todos sabem o porque do seu medo.
10) (PL) Complete com porquê, por quê, porque ou por
que e assinale a alternativa correspondente:
Ela não me ligou e nem disse __ .,.-_
Ester é a mulher vivo.
Não saí de casa, estava doente.
a) Por que - porque - por quê.
b) Por quê - por que - porque.
c) Porquê - porque - por quê.
d) Porque - por quê - porque.
11) (PL) Assinale a alternativa em que o uso dos porquês
está correto:
a) Não ria, por quê o assunto é sério.
b) Vocês vivem rindo! Por que?
c) Esta é a razão por que ela riu.
d) Não sei porque, mas não consigo parar de rir.
12) (CONSULPLAN) Assinale a afirmativa grafada in-
corretamente:
a) As árvores foram serradas.
b) O português me comprimentou amavelmente,
c) O fim das queimadas é incerto.
d) Ninguém sabe O porquê de sua ausência.
13) (ADVISE) Indique a alternativa em que todas as palavras
foram corretamente grafadas.
a) coxixar -encaixar - recauchutar
b) mexer - encher - enchoval
c) vizinho - deslisamento - anzol
d) jeito - gesto - canjica
14) (CONSEP) Marque a opção ein que o termo destacado
está empregado corretamente:
a) A menina não foi ao encontro por que adoeceu.
b) Porque você não vai embora agora?
c) O pai não sabia por quê o filho chegou tarde.
d) Você não quis sair hoje. Por quê?
15) (FUMARC) "Por diversas vezes em
prosseguiras investigações. Só conseguiu a
situação com a colaboração de seus assessores."
As lacunas do periodo dado ficam corretamente preen-
chidas, respectivamente, por:
a) hesitou - amenizar.
b) hesitou - amenisar.
c) hezítou - amenizar.
d) exitou - amenizar.
16) (SOLUÇÕES) Assinale a alternativa incorreta:
a) Para ascender a posto de responsabilidade, é neces-
sário competência.
b) Seja bem-vindo a nossa cidade, que tem apenas cinco
luxtros de existência!
c) Pedi ao banco todos os extratos da minha conta.
d) Você sabe quais são os pontos cardeais?
12
07) (Moura Melo) Assinale a alternativa em que pelo menos
uma palavra foi acentuada indevidamente:
a) Os incrédulos não chegarão ao paraíso.
b) Num átimo pensou em comprar o móvel de ébano.
c) Elásticos eram os princípios do corrupto.
d) Sou áustero, mas não sou aváro.
17) (PL) Marque (V) se for verdadeira, (F) se for falsa.
E assinale á alternativa correta.
( ) bruxa - chalé - lixo - enxente - enxada.
( ) xarope - debaixo - engrachate - chute - desprezo.
( ) enxada - bixarada - chaveiro - xerife - descência.
( ) xícara - chicote - debaixo - chiado - descente.
( ) nascente - sesseta - dezesete - limpesa.
a) F, F, F, V, F.
b) V, V, V, V, V.
c) F,F, V, V,F.
d) F, V, V, F, F.
~ Acentuação Gráfica
01) (SOCIESC) Indique a alternativa que justifica o uso do
acento gráfico incorretamente.
a) Cúbico - palavra proparoxítona.
b) Água - paroxítona tenninada em ditongo crescente.
c) Climáticas - oxítona terminada em a(s).
d) Potável - paroxítona terminada em I.
02) (FUNADEPI) Segue a mesma regra de acentuação de
"último" a palavra:
a) Armazéns.
b) Caráter.
c) Lápis.
d) Álibi.
03) (CONSULPLAN) A acentuação das palavras encontra-
se corretamente justificada, exceto em:
a) indígenas: proparoxítona
b) vê: monossílabo tônico
c) .Amazônia: paroxítona ~enninada eIá ditongo
d) porém: paroxítona tenriinada em "em"
04) (CETAP) A acentuação do vocábulo "concluíram",
deve-se:
a) por ser uma palavra oxítona.
b) por todas as proparoxítonas serem acentuadas.
c) por ser um vocábulo paroxítono.
d) ao itônico do hiato.
05) (EXAMES) Marque a opção que traz a razão pela qual
a palavra gerânios é acentuada graficamente:
a) Paroxitona terminada em ditongo crescente.
b) Paroxítona terminada em ditongo decrescente.
c) Oxítona terminada em OS.
d) Proparoxitona.
06) (Moura Melo) Assinale a alternativa que apresenta
pelo menos uma palavra acentuada desnecessariamente:
a) Impávido - Amabilíssimo.
b) lnstável- Assédio.
c) Oratória - Estratégia.
d) Catéter - Rúim.
I 08)
I
(CONSULTEX) A palavra crônica é acentuada grafi-
camente porque é uma palavra:
a) oxítona.
b) paroxítona terminada em ditongo crescente.
c) paroxítona terminada em CA.
d) proparoxítona.
09) (CONSULPLAN) Assinale a alternativa em que a acen-
tuação da palavra encontra-se corretamente justificada:
a) Já: monossílabo tôníco.
b) Você: paroxítona terminada em "e" .
c) Cólica: paroxítona tenninada em "a~'.
d) Lá: monossílabo átono.
10) (IDECAN) Em "O resultado da experiência foi, lite-
ralmente, aterrador." .a:palavra destacada encontra-se
acentuada pelo mesmo motivo que:
a) herói.
b) voluntário.
c) até.
d) insólito
11) (PL) Assinale a alternativa que tem uma palavra oxítona
uma paroxítona e uma proparoxítona,
respectivamente:
a) Tórax - cípó - café.
b) Lâmpada - táxi - bebê.
c) Café - útil- árvore.
d) Táxi - lâmpada - número.
~ Gabaritos
FONEMA, LETRA, HIATO, DITONGO, TRITONGO,
DÍGRAFO, ENCONTRO CONSONANTALI~ A I~ D I~ C lo~A I~ A
DIVISÃO SILÁBICAI~ B I~ A I~ A lo~B I~ C
ORTOGRAFIA
MORFOLOGIA
13
~, ESTRUTURA DA PALAVRA
As palavras na língua portuguesa são formadas por um
radical (menor unidade que atribui o significado da palavra)
+ desinências ou prefixos e sufixos.
Observe a palavra a seguir:
MENININHOS-.....,..
/' t t 4
1 2 3
1. Indica o radical, pois originará todas as palavras que
possuam o mesmo valor semântico de menino (meninada,
meninote, etc.), portanto menin- é o radical da palavra.
2. Indica que a palavra está no diminutivo, portanto - inh
é uma desinência de diminutivo.
I.
3. Indica o gênero masculino para a palavra, portanto, é
-o uma desinência de gênero.
4. Indica a quantidade de seres (plural), portanto, o -s é
uma desinência de número.
Abaixo os termos que podemos acrescentar para formar
novas palavras.
Prefixo - Elemento que antepomos ao radical para mudar
o significado da palavra.
Ex: infeliz
Sufixo - Inserimos após O radical, geralmente para alterar
sua classe gramatical.
Ex: felizmente
Desinência de,Modo, e tempo - Nos verbos, indica o
modoe o tempo em que o verbo está flexionado.
Ex: amava (indica pretérito im perfeito do modo in-
dicativo).
Desinência de númer~e pessoa - Indica em qual pessoa
do discurso o verbo está conjugado.
Ex: cantamos (indica primeira pessoa do plural)
Vogal de ligação - Une dois radicais para formar uma
nova palavra.
Ex: café + cultura = cafeicultura
í
(
í
(
Vogal temática - prepara o radical para receber suas
desinências e indica a conjugação à qual o verbo pertence.
Ex: Amar - vogal temática a indica primeira conjugação
dos verbos.
~, PROCESSOS DE FORMAÇÃO DE PALAVRAS
"As múltiplas atividades dos falantes no comércio da vida
em sociedade favorecem a criação de palavras para atender
às necessidades culturais, cientificas e da comunicação de um
modo geral. As palavras que vêm ao encontro dessas necessi-
dades renovadoras chamam-se neologismos, (...)"
(Evanildo Bechara)
o neologismo, ao contrário do que se pensa, não é o ato
de criar uma palavra, mas recriar algo que já exista na lingua.
É usual o falante de uma língua atribuir um novo significado
a palavras que já existam na língua, assim, neologismo é tanto
atribuir um novo significado a palavras já existentes na lingua
_como "inventar" uma palavra nova.
A palavra legal surge para definir algo dentro da lei, mas
hoje é mais utilizada para indicar algo bom, positivo. Esse é
um processo de neologismo semântico, ou seja, atribuir novo
significado a palavras também é neologismo.
Na Língua Portuguesa, existem dois grandes processos
de formação de palavras: composição e derivação.
A composição caracteriza-se pela união de dois ou mais
radicais que fonnam uma outra palavra de sentido diferente.
Esta união pode ser feita por:
• Justaposição - unem-se as palavras sem qualquer
alteracão fonética:,
Ex: gnarda-chuva, amor-perfeito, girassol (note-se que
nesta última o acréscimo de -s na grafia serviu para manter a
sonoridade e independência da palavra sol)
• Aglutinação - unem-se as palavras com alteracão
fonética.
Ex: planalto (plano + alto), aguardente (água + ardente),
fidalgo (filho de algo).
•Hibridismo - unem-se as palavras cujos radicais provêm
de linguas diferentes.
Ex: automóvel (Grego + Latim), televisão (Grego +
Português).
A derivação é um processo de formação de palavras em
que, a partir de um radical, fOnnarn~se palavras acrescentando
prefixos esufixos.
•Prefixai - feita com o auxílio de prefixos.
Ex: infeliz, contrapor.
•Sufixal - feita com auxílio de sufixos.
Ex: jornaleiro, sulista.
•,Parassíntese - feita com, o emprego .simultâneo .<ie
prefixos e sufixos(é mais comum em verbos).
Ex: espernel7r, empobrecer, desalmado.
Peméar/esperne,observe'que neste, caso 'não,é possível
alternar a colocação de prefixo e sufixo.
ii Regressiva - consiste Ila redUção da palavra e ocorre
principalmente Com substantivos derivados de verbos (mas
há casos de substantivos derivados de outros substantivos).
Ex: venda (vender), combate (combater), boteco (bote-
quim).
•Imprópria - consiste na mudança da classe gramatical
da palavra.
Ex: Foi wn comício monstro. (o substantivo monstro
passa a adjetivo)
O viver é dificil. (o verbo passa a substantivo)
• Prefixai e sufixal - é feita com o acréscimo de prefixo
e sufixo, mas a junção não precisa ser necessariamente simul-
tânea.
Ex: deslealdade, infelizmente, ilegalidade
Observe que, nos exemplos acima, ao retiramos alterna-
damente o prefixo ou o sufixo, a palavra não perderá sentido.
legalidade/ilegal. .
'0 Não confundir o processo de parassíntese com o de
derivação prefixaI e sufixal. No primeiro caso ajunção
de prefixo e sufixo ao radical deverá ser simultánea para
que não haja prejuízo semântico e no segundo caso, a
junção poderá ser feita alternadamente, pois não acar-
retará prejuizo ao significado da palavra.
14
I 'f.
a) O nosso garoto está ficando independente.
~
.:~ OUTROS PROCESSOS DE FORMAÇÃO DE
PALAVRAS
• Onomatopeia - é a formação de urna palavra a partir
da reprodução aproximada.
Ex: tique-taque, coaxar, grunhir (repare que o verbo
que reproduz um som também é considerado um som onoma-
topaico)
•Sigla -letra inicial de uma palavra ou conjunto de letras
iniciais de diversas palavras.
Ex: ONU, PT, CEP
• Abreviação - representação escrita de uma palavra,
grafando-se apenas algumas de suas sílabas ou letras.
Ex: obs., em lugar de observação; suj., em lugar de
sujeito.
.:~ CLASSES DE PALAVRAS
Existem na Língua Portuguesa dez classes de palavras,
que podem ser subdivididas em classes variáveis ou invariá-
veis. Em geral, as classes que se relacionam com o substantivo
devem concordar com ele gerando o princípio da concordãncia
nominal.
As classes de palavras são como os seres humanos, não
estão fixas em uma classe, pelo contrário, pode'fll, de acordo
com a posição que ocupam, ser classificadas de formas dis-
tintas.
Uma mesma mulher pode ser classificada como mãe,
filha, inrnã, tia etc. Tudo em relação ao ponto de referência
que se tome"
Deste modo,.uma mesma palavra. que em uma situação
pode ser classificada como advérbio, em outra situação pode
ser classificada como um pronome. Observe o exemplo:
a) Mais pessoas têm usado oF<3TS para financiar a casa
própria.
b) O PIE mais alto possibilita crescimento da economia.
Na frase A, a palavra mais refere-se ao substantivo pes-
soas, portanto, será classificada como pronome indefinido;
já na frase B, a mesma palavra mais modifica o adjetivo alto
e, portanto, será classificada como um advérbio.
Note que é muito importante observar a frase como um
todo antes de fazer a classificação das palavras.
Na LÚlgua Portuguesa são dez as classificações possíveis
para as palavras.
* O verbo não faz plural como os outros termos variáveis,
mas recebe uma desinência indicando o número e a pessoa
em que está flexionado.
~ Substantivo
Substantivo é a palavra com a qual designamos os seres
em geral. O substantivo para que seja classificado como tal em
uma frase será O ELEMENTO DETERMINADO. Observe:
b) O jeito garoto da menina confundiu a todos.uL...J
Observe que na frase A a palavra garoto é determinada
I
pelos termos o e nosso, funcionando como elemento nuclear é
classificada, então, como um substantivo; na frase B, a palavra
garoto determina e especifica a palavra jeito; ela funciona
como um elemento determinante, então, será classificada
como adjetivo.
CLASSIFICAÇÃO DO SUBSTANTIVO
I. Concreto - quando não estabelece relação de depen-
dência com outros seres.
Ex: Deus, bruxa, anjo, mesa, cadeira etc.
2. Abstrato - quando seu conceito existe a partir de outros
seres.
Ex: necessidade, ajuda, fé etc.
3. Primitivo - representa o primeiro radical da palavra.
Ex: pedra, laranja etc.
4. Derivado - originado a partir do radical primário.
Ex: pedreira, laranjeira etc.
5•.Simples - composto apenas por um radicaL
Ex:·pé,.tempo, couve etc.
6.. Composto - composto por dois ou mais radicais.
Ex: pé-de-cabra, passa~tempo, couve-flor etc.
7. Próprio - particulariza um ser dentre os demais.
Ex: Atlãntico, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Afonso
Pena etc.
8. Comum - generaliza elementos de uma certa espécie.
Ex: rua, oceano, cidade etc.
9. Coletivo - exprime um conjunto de seres de uma mes-
ma espécie.
Ex: elenco, bando, população etc.
FLEXÕES DO SUBSTANTIVO - O substantivo apre-
senta três possibilidades de flexão: gênero, número e grau .
•Flexão de gênero (masculino x feminino)
1. Biformes - uma fonrna para masculino e outra para
feminino.
Ex: gato x gata, príncipe x princesa
2. Uniformes - uma única fonna para ambos os gêneros.
Dividem-se em:
a) Epicenos - usados para animais de ambos os sexos
(macho e fêmea).
Ex: albatroz, badejo, besouro
15
b) Comum de dois gêneros - designam pessoas, fazendo Segue abaixo um quadro que resume a flexão dos subs-
a distinção dos sexos por palavras determinantes. tantivos compostos.
Ex: (o) (a) aborígine, (o) (a) camarada, (o) (a) herege,
(o) (a) mártir
c) Sobrecomuns - um só gênero gramatical paradesignar
pessoas de ambos os sexos.
Ex: algoz, apóstolo, cônjuge, guia, testemilllha, verdugo
Atenção!
Alguns substantivos, quando mudam de -
mudam de sentido. genero,
o cisma x a cisma I o crisma x a crismai/ o·' ocuraxacura
gUla x a guIa I o lente x a lente I o moral x a moral
•Flexão de número
Nos substantivos simples, forma-se o plural em função
do final da palavra.
Vogal ou ditongo (exceto -ÃO) - acréscimo de -s.
Ex: porta x portas, troféu x troféus
Ditongo -ÃO -ÕES/-ÃES/-ÃOS, variando em cada
palavra.
Ex: pagãos, -cidadãos, c()rtesãos, escrivães, sacristães,
capitães, capelães, tabeliães, faisões, guardiões
-EM, -IM,-OM, -UM -acréscimo de -NS .
. Ex: jardim x jardins
R ou -Z - acréscimo de -ES.
Ex: mar x mares; raiz x raízes
AL, EL, OL, UL - troca-se -L por -IS.
Ex: animal x animais, barril x barris
•Plural de substantivos compostos
A variação dos substantivos compostos pressupõe conheci-
mento prévio das classes de palavras variáveis e invariáveis.
Com raras exceções, dever-se-á observar se a classe é
variável. Se for, continuará flexionando em número a palavra
composta, mas se a classe for invariável, não poderá fazer
plural a palavra que compõe o substantivo composto.
Exemplos: guarda-sol = guarda-sóis
/' ""
verbo substantivo
cachorro-quente = cachorros-quentes
/' ""
substantivo adjetivo
Sem hífen
aguardentes
passatempos
malmequeres
Acrescenta s
no final, como
substantivo
Elementos ligados por hífen:
Ambos os ele- couves-floressubstantivo + substantivo
mentes vão amores-perfeitossubstantivo + adjetivo
adjetivo + substantivo para o plural. altos-fornos
Elementos ligados por hífen: Só o segundo guarda-sóis
verbo oupalavrainvariável+ elemento vai pisa-papéis
substantivo ou adjetivo para o plural contra-ataques
Elementos ligados por hífen:
substantivo + preposição Só o primeiro ~ouas-de-colônia+ substantivo
substantivo + substantivo elemento vai navios-escola
com valor de determinante para o plural palavras-chave
específico
•Flexão de grau do substantivo
Faz-se a flexão de grau do substantivo acrescentando-se
a ele sufixos ou palavras que denotem grau.
A.forma analítica é construída acrescentando ao· subs':"
tantivo um adjetivo que denote quantidade_
Ex: pneu grande
A forma sintética é construída acrescentando-se ao subs-
tantivo um sufixo que denote grau.
Ex: cãozinho
Seguem, no quadro abaixo, sufixos indicadores de au-
mentativo e diminutivo.
Aumentativo Acrescentam-seos ricaço; bigodaça; ca-
sintético sufixos: -aço, -aça; sarão;mulherona; dra-
-ão, -ona; -alhão; malhão; montanha;
-anha; -alha; -eiro; mwalha; maluqueira;
-eira
Aumentativo Associa-se a um casa enorme; grande
analítico adjetivo homem
Diminutivo Acrescentam-se os fogacho; cançoneta;
sintético sufixos: -acho; -eta, ramalhete; burrico;
-ete; -ico; -ilho, pecadilho; anilha;
-ilha; -elho, -elha; garotelho; varandim;
-im; -inbo. -inba; mocinho; casinha;
-ito, -ita; -ola; -u)o cãozito; pequenita;
montículo
Diminutivo Associa-se a um casa minúscula; pe-
analítico adjetivo q ueno jardim
16
í;l Adjetivo
Adjetivo é a classe de palavras que caracteriza o substan-
tivo. Pode flexionar em número. gênero e grau de acordo com
o substantivo a que se refira.
É importante ficar atento ao adjetivo, pois em uma análise
textual esta classe de palavra traz muito do posicionamento
do autor em relação ao assunto que veicula.
Nem sempre o adjetivo é capaz de denotar a característica
que se quer atribuir ao substantivo, então, um dos recursos que
se tem é usar uma locução adjetiva.
-ês, -or,-li acrescenta -3
geratriz,
motrizmuda para -trizExs: O assassino trazia um olhar de fogo.
t
locução adjetiva
O assassino trazia um olhar ígneo.
t
adjetivo
-dor, -tor
-eu (com e fechado) muda para -éia
FLEXÃO DE NÚMERO DO ADJETIVO
Apenas o segundo
elemento assume
a forma feminina
(excetua-se surdo-
mudo toma a
francesa,
encantadora,
crua
norte-ameri-
cana,
luso-espanhola
FLEXÃO DE GRAU no ADJETIVO -Na flexão de
grau dos adjetivos, é importante obserVar o grau superlativo
relativo, pois também denotam uma relação .comparativa,
entretanto, essa relação não se dá entre indivíduos, mas, sim,
entre um indivíduo eO todo.
Observe:
Este foi o melhor ano de minha vida, pois fui aprovado
no concurso.
Nessa frase é possível perceber que houve anos bons,
mas aquele ano que se destaca dentro de um grupo de anos é
o que.o enunciador se refere naquele.IIl()m.ento.
A seguir um quadro que sintetiza as flexões degrau do
adjetivo.
menta toma a agro-pecuárias, Absoluto
forma do plural hispano-americanos,
sintético -rimo
por justaposição (excetua-se sur- médico-cirúrgicos,
do-mudo que Antepõem-se ao adjeti-
toma a forma
luso-americanas Absoluto vo os advérbios muito,
analítico bem, assaz, bastante,
Referentes a cores
imensamente, etc.
quando o segun-
verde-esmeralda, o mais an-
do elemento é um
não mudam amarelo-canário, Relativo de Antepõe-se o (a) ao tigo prédio.
substantivo
verde-azeitona superioridade comparativo de supe- Foi a mais hábilrioridade
, Antepõe-se o (a) ao O Carlos é o alu-
FLEXÃO DE GÊNERO DO ADJETIVO - Em geral, Relativo de comparativo de infe- no menos estu-
o adjetivo assume o gênero do substantivo a que se refere. inferioridade rioridade diosodo
de superioridade
de igualdade
.,-",
-""
",
17
~ Artigo
Artigos são palavras que antepomos aos substantivos para
defini-los (0,a,05,as) ou indefini-Ios (um, uma, uns, umas),
indicando-lhes, ao mesmo tempo,·o gênero e o número.
Cabe lembrar que o artigo toma "substantivo" qualquer
classe de palavras a que se refira.
Ex: O não é uma palavra dificil de ouvir.
Nesse exemplo, ao antepor-se o artigo antes do advérbio
não, fez-se com que a palavra assumisse um valor substantivo
na oração.
O artigo pode ainda atribuir um valor qualitativo ao subs-
tantivo, entretanto essa relação somente pode ser percebida
no contexto frasal.
Ex: Você procura um neurologista, pois eu conheço o
(~ neurologista. Você vai adorar!
Na frase acima o artigo serve para atribuir uma qualidade
positiva ao neurologista.
r
~ Pronome
O pronome é a classe de palavras mais cobrada em um
concurso. A partir dela é possível conferir vários conteúdos
da Liogua Portuguesa.
O pronome acompanha ou substitui o substantivo.
Observe as frases:
~
a) Este assunto é comum em concursos públicos.
b) Isto é o que mais cai em concursos públicos.
No exemplo A, o pronome este; acompanha o substantivo
assunto, portanto será classificado como pronome adjetivo
demonstrativo. Maino exemploB, o pronome i$to substitui
o substantivo assunto que fica implicitona frase, logo o
pronome iSfoserá.c1assificado. como 'pronome substantivo
demonstrativo.
Abaixo segue um resumo das classificações do
pronome.
(
Ir-
Pessoais
Indicam direta-
mente as três pes-
soas do discurso.
Retos, oblíquos, áto-
nos e tônicos, reflexi~
vos e de tratamento.
Indicam a posição Este, esse, aquele,
dos seres no espa- tal, semelhante, etc.
ço, no tempo e no
contexto.
Demonstrativos
Relativos
Relacionam-se a Que, quem, quanto, o
um antecedente, qual, onde, cujo.
representando-o
na oração seguiote.('
",
('
r--
r
.--.
r
~
-
Indicam o ser de
forma indefinida.
Tudo, nada, qualquer,
próprio, semelhante,
etc.
Indefinidos
Interrogativos
Iniciam interro-
gações diretas e
iodiretas.
Que, onde, qual.
Possessivos
Indicam posse ou
em alguns casos
respeito.
Meu, teu, seu,etc.
Indicam os termos Senhoria, santidade,
normativos para Excelência, etc.
tratamentos dos
seres a partir da po-
sição que ocupam
na sociedade.
Tratamento
PRONOMES PESSOAIS - São aqueles que designanl
as três pessoas do discurso. Classificam~se como:
• Do caso reto - funcionam como sujeito na oração;
• Do caso oblíquo - funcionam como complemento ou
adjunto nas orações.
Atenção! Os pronomes oblíquos são classificados como
tônicos por serem precedidos de preposição nas frases;
os pronomes oblíquos átonos não podem ser precedidos
de preposição.
eu me
comigo
tu te ti, contigo
ele, ela
se, o, a, si, ele, ela,
lhe consigo
nós nos
nós,
conosco
vós vos
vós,
convosco
eles, elas
se, os, as si, eles,
lhes elas
USO DOS PRONOMES EU E TU- Apenas os pro-
nomes eu e tu são considerados exclusivamente retos, visto
que os demais podem aparecer na frase como receptores da
ação verbal. Sendo assim, pode-se afirmar que os pronomes
eu e tu não são regidos porpreposíçã()e serão sempre sujeito
nas orações.
~
Ex: Traga o livro para eu ler.
Em frases como esta, veri:fica~seque a preposição não está
regendo o pronome eu, na verdwade, trata~se de duas orações
sendo a segunda reduzida de infinitivo.
Fiqne atento para esta estrutnra a seguir:
Está na hora dele sair.
!'f~ase acima está INCORRETA, pois o pronome
Ele. e sUJelt~do verbo no infinitivo e, portanto, não pc-
dena contraIr com a preposição. O COrreto seria:
Está na hora de ele sair.
18
USO DOS PRONOMES O, A, LHE, LHES - Se você
prestar atençàó às questões que costumam aparecer em con-
curso envolvendo o conteúdo pronome, verá que quase sempre
os pronomes oblíquos que estão nas alternativas são os átonos
0, a, lhe. O motivo desta frequência é o fato de muitos candi-
datos, ainda, não terem percebido que a escolha do pronome
oblíquo átono deve ser determinada por uma relação sintática.
Os pronomes 0, a, os, as, só poderão substituir um termo
da oração que não esteja regido por preposição.
Ex: O candidato encontrou a professora no shopping
sábado.
Ao substituirmos o termo a professora por um pronome
oblíquo, a única opção possivel seria o uso do oblíquo a,
pois o tenno destacado não está precedido de preposição e é
receptor da ação verbal.
A frase assumiria, então, a forma:
O candidato encontrou-.ª- no shopping sábado.
Fique atento!
Os pronomes oblíquos átonos são usados na frase
sem preposição. Os átonos o, a, os, as substituem as
formas ele, ela, eles, elas funcionando como objetos
diretos.
Ex: Ela convidou-o para palestrar. Em lugar de ela con"
vidou ele para palestrar.
Os pronomes lhe e lhes só podem substituir fonnas pre-
posicionadas objetos indiretos, complemento nominal ou
adjunto adnominal.
Ex: Cortou os cabelos delt. Cortou-lhe os cabelos.
Os pronomes oblíquos tônicos são usados sempre pre-
cedidos de preposição.
Ex: Entre mim e ti existe um pacto de lealdade.
Fique atento para esta estrutora:
É fácil para mim estudar português.
A frase acima parece incorreta, pois temos um
oblíquo tônico aparentemente regendo o verbo estudar,
entretanto, ao analisannos com maior atenção a oração,vemos que a frase está invertida e o verbo estudar, na
verdade, será sujeito do verbo ser.
Veja a frase na ordem direta:
Estudar português é fácil para mim.
Agora ficou fácil perceber que o pronome mim não
é sujeito do verbo estudar, portanto um recurso para
verificar a correção desse tipo de estrutura é colocar a
frase na ordem direta Fique atentol
PRONOMES DEMONSTRATIVOS - Indicam a
posição dos seres com relação às três pessoas do discurso.
situando-as no tempo ou no espaço.
Passado
vago,
ao que vai
Próximo ser dito.
de quem
Presente
fala (I' - Numa enumeração,
pessoa) refere-se ao que foi
último.
Próximo
de com Passado
- Refere-se ao que jáquem ou Futuro
se fala próximos
foi dito.
pessoas remoto
Numa enumeração,
refere-se ao que foi
dito primeiro.
Então é possível afirmar,tempoe.espaço na narrativa a
partir do uso do demonstrativo.
Observe a frase abaixo:
Ex: Este ano haverá eleição para prefeito.
I
I O leitor consegue delimitar que o ano a que se refere o
enunciador é o ano de 2008, apenas, pelo uso do pronome
este. Veja a frase a seguir:
Ex: Essa blusa é realmente linda!
Pela escolha do pronome essa, é possivel afirmar que a
blusa a que o enunciador_serefere não estápróxÍItJ.ado enun-
dador, -mas sim-do· receptor da inf0rt11ação~
Desta fonna, muitas vezes as afinnaçôes que constam
nas alternativas parecem pura extrapolação da análise textual,
mas a afinnação foi algo delimitado pela escolha do pronome
demonstrativo. Fique atento!
Os pronomes demonstrativos podem também ser usados
em um contexto de oração para a retomada de tennos já expres-
sos anterionnente ou para o que ainda há de se enunciar. Veja:
Ex: Entre o Amazonas e o Nilo, acho este mais caudaloso
que aquele.
A partir do exemplo, percebe-se que o demonstrativo este
retoma o último elemento citado (Nilo), e o demonstrativo
aquele retoma o primeiro elemento citado (Amazonas).
Usa-se o demonstrativo este (e flexões) para o que ainda
será citado (catáfora) e o demonstrativo esse (e flexões) para
o que já foi mencionado (anáfora).
Ex: Ouça estas palavras: "Quem comferro fere. com ferro
será ferido"( catáfora)
"Quem sai aos seus não degenera", muito sábias essas
palavras. (anáfora)
19
r,
PRONOMES RELATIVOS - São assim chamados
porque se referem a um substantivo ou a um pronome subs-
tantivo mencionado anteriormente. O relativo também inicia
uma oração adjetiva.
Ex: A informação que procuram não está nesta página.
O pronome que se refere àpalavra iriformação evitando sua
repetição. Essa é a função do relativo nas frases: substituir, como
já foi definido, um termo que foi utilizado anterionnente.
Os pronomes relativos também são muito frequentes em
questões de concurso público, uma vez que, a partir de seu uso.
é possível estabelecer conexão entre semântica e sintaxe.
Questões que envolvam a regência do relativo são muito
simples, entretanto o candidato deve ter um bom conbecimento
de regência nominal e verbal.
r
r
Veja a frase abaixo:
O filme que assisti ontem falavasobre o conflito na
Geórgia.
Aparentemente a frase está correta; o pronome relativo des-
tacado está substituindo a palavra filme para evitar repetição.
Façamos a divisão da frase em duas orações, recolocando
a palavrafilme em lugar do relativo que.
O filme falava sobre o conflito na Geórgia.
Assisti o filme ontem.
r
I.
Neste ponto, um candidato mais atento perceberia mn
erro de regência verbal. O verbo assistir quando tem o valor
semântico igual a ver precisa receber a preposição a, mas isso
não ocorreu na frase desmembrada.
r o correto seria:
Assisti ao filme ontem. Emlugar de Assisti o filme ontem.(-
/
I.
Como representar ·essa infonnação no uso do relativo?
Simplesmente coloque a preposição solicitada pelo verbo
antecedendo o pronome relativo. Veja:
O filme a que aSsisti ontem falava sobre o conflito na
Geórgia.
o quadro abaixo apresenta os relativos e os termos
que substituem.
Elementos retomados pelos relativos
Pronome relativo Antecedente
que, o qual Pessoas, coisas
quem Exclusivamente Pessoas
quanto Pronomes indefinidos
cujo Função adjetiva (posse)
por isso vem entre dois substantivos
ou tennos substantivados
onde Lugar
Exemplos de nso do pronome relativo:
O jOgadOWUal me refiro joga na Itália.
• JÍ'\O jogador Garrincha, a quem prestaram homenagem,
será eterno.
JÍ'\
Tudo quanto quero é a aprovação neste concurso.
JÍ'\
A população cuja cultura não é conservada se perde de
sua origem.
JÍ'\
A região onde foi encontrada a ossada era área de pre-
servação ambiental.
Observe a frase a seguir retirada de uma questão de
prova:
/'>I.
"Em Minas o que se respira é liberdade".
!
o = aquilo
O termo que antecede a palavra que é o pronome o, que,
ao ser trocado por aquele/aquilo nos confinna realmente a
classificação do que relativo.
fé> Para guardar!
. O trocado poraquilo, se de que
o e demonstrativo e o que é 'relativo. Sucedido. este
FUNÇÃO SINTÁTICA DO PRONOME RELATIVO
- O pronome relativo sempre inicia uma oração e, nela, equi.;,
vale ao nome que o antecede. Tal equivalência não é apenas
semântica, mas também sintática. Isso significa. que o pronome
relativo desempenba na oração que inicia a mesma função que
seu antecedente desempenbaria.
Se você ficou atento ao segundo exemplo dado de uso do
relativo, percebeuqüea necessidade da preposição antes do
pronome relativo. se originou- na funçãO .sintática que o termo
substituido exercia na frase. Reveja o exemplo:
O filme a que assisti ontem falava sobre o conflito na
Geórgia.
O pronome relativo (que) retoma a palavra filme, que
ficará implícita na oração assisti ontem.
Então, teríamos:
O filme falava sobre o conflito na Geórgia.
Assisti ao filme ontem.
O pronome relativo (que) substituiu a expressão ao
filme, que na oração é classificado como complemento do
verbo assistir (objeto indireto); logo o pronome, por analogia
semântica e sintática, será classificado como objeto indireto
do verbo assistir.
Outras funções do pronome relativo .
•Objeto indireto:
Ex: Eu aguardo com ansiedade a revolução de que tanto
falam.
(Falam da revolução. = objeto indireto)
20
•Complemento nominal:
Ex: Queriam conhecer o tal gênio a que faziam refe-
rência.
(Faziam referência ao gênio. = complemento nominal)
•Predicati"o:
Ex: Não reconhecia o monstro que se tomara.
(Tomara-se o monstro. - predicativo do sujeito)
•Agente da passiva:
Ex: Está é a mulher por quem fui conquistado há anos.
(Fui conquistado pela mulher. = agente da passiva)
Você pôde perceber que o relativo "que", assim como "0
qual" e "quem", pode desempenhar diferentes funções sintá-
ticas na oração iniciada por ele: sujeito, objeto direto, objeto
indireto, complemento nominal, etc.
Já outros pronomes relativos não têm essa versatilidade:
assumem sempre a mesma função sintática. É o caso dos
seguintes pronomes:
•Cujo - o pronome relativo cujo por estabelecer sempre
uma relação de posse entre os elementos que une, será sempre
classificado como adjunto adnominal.
(possuidor) (coisa possuída)
Ex: "Os candidatos cujos nomes ap~ecem na lista estão
classificados",
• Oride - o pronome relativo onde, por substituir um
elemento que denote lugar, será sempre classificado como
adjunto adverbial de lugar.
Ex: "Já está decidida a cidade onde acontecerão os
próximos jogos.
PRONOMES INDEFINIDOS - Determinam a 3' pessoa
gramatical de modo vago e impreciso nas orações.
algum alguma alguns algumas
nenhum nenhuma nenhuns nenhumas
todo toda todos todas
certo certa certos certas
muito muita muitos muitas
pouco pouca poucos poucas cada
vário vária vários várias
tanto tanta tantos tantas
outro outra outros outras
Os pronomes indefinidos geralmente causam dúvidas aos
candidatos em relação à concordância nominal, mas basta que
o candidato saiba quais pronomes podem variar e fazer a con-
cordância com o tenno a que ele se refere, por mais incomum
que a frase pareça. Veja o exemplo:
~
Vária vez teve possibilidade de voltar a estudar.
A frase anterior com certeza ficaria mais agradável ao
falante se estivesse no plural "Váriasvezes". mas é importante
lembrarmos que o pronome indefinido várias é variável e
concorda na frase com o substantivo vez que está no singular.
Assim, a frase está correta.
PRONOMES POSSESSIVOS - Indicam na frase o
possuidor.
É comum algumasorgooi:zad0l"aS de concurSOS pedirem
a. troca do possessivo por uma fOrrlla'mais elegante e que se
evite ambiguidade. Nesses casos, usa-se, então. 11m pronome
oblíquo correspondente que assnmirá um valor possessivo.
Observe:
-~
Ele seguia meus passos como um cão. (linguagem co-
loquial)
Ele seguia-me .os.passos como um cão. (linguagem
fomml)
PRONOMES INTERROGATIVOS - São os pronomes
indefinidos que, quem, qual e quanto que se empregam nas
perguntas, diretas ou indiretas.
Ex: Qual autor você mais gosta?
L
proo. interrogativo
.\
PRONOMES DE TRATAMENTO - Pertencem à forma
de reverência normativa que consiste em nos referinnos às
pessoas pelas suas qualificações ou cargos que ocupam na
sociedade em que vivem.
Os pronomes de tratamento apresentam certas peculia-
ridades quanto à concordância verbal e nominal. Indiferente-
mente do tenno que o acompanhe, a concordância deverá ser
feita sempre na 33 pessoa.
Ex: "Vossa Senhoria nomeará o substituto"
-,
Da mesma forma, os pronomes possessivos referidos a
pronomes de tratamento são sempre os da terceira pessoa. ',",
Ex: '''Vossa Senhoria nomeará seu substituto" (e não
'''Vossa... vosso ...").
21
Usa-se vossa quando o emissor está dirigindo-se ao I MILITARES
í
interlocutor-e sua quando está falando sobre o interlocutor.
O quadro abaixo traz as formas de tratamento e seus Pronome de Abreviatura Usado para
respectivos referentes. tratamento
Vossa
V. Ex.3
Oficiais generais
CIVIS Excelência (até coronéis)
Vossa
Pronome de Senhoria V S." Outras patentes militaresAbreviatura Usado para
tratamento
Presidente da Repúb])ca, COLOCAÇÃO DOS PRONOMES OBLÍQUOS
Senadores da RepúbH-
ÁTONOS - Colocação pronominal é a aná])se do pronomeca, Ministro de Estado,
Governadores, Deputa- oblíquo átono em relação à posição que ocupa junto ao verbo.
Vossa V. Ex.' dos Federais e Estaduais,
Excelência Prefeitos, Embaixadores, Exemplos:
Vereadores, Cônsules, ""Chefes das Casas Civis e a) Trouxeram-me uma informação nova sobre o edital.Casas Militares
Vossa O pronome oblíquo está colocado posterior ao verbo, ou
VM. Reitores de Universidade sej~está enclítico ao verbo.Magnificência
IDiretores de Autarquias /"01.
Vossa V. S.' Federais, Estaduais e Mu- b) Que me dizes das informações do edital?
Senhoria nicipais
O pronome oblíquo átono está colocado antes do verbo;
JUDICIÁRIAS está proclítico ao verbo.
""/"01.
Pronome de Abreviatura Usado para
c) Falar-te-ei dos novos rumos da língna portuguesa.
tratamento
Vossa Desembargador daJustiça, O pronome oblíquo átono está colocado entre o verbo e
Excelência
V Ex.' curador, promotor sua desinência; está mesoclítico ao verbo.
Meritissimo .
M, Juiz Juízes de· Direito
Juiz O quadro a seguir traz as situações que favorecem a
... escolha da posição do pronome .
í
Indicativo de Próclise Indicativo de Ênclise Indicativo de Mesóclise
• Palavra negativa •Início de frase •Verbos no futuro do presente ou
•Advérbio •Imperativo afirmativo futuro do pretérito
• Pronomes indefinidos e relativos •Advérbio virgulado
•Conjunções subordinativas •Gerúndio sem preposição
• Geníndio com preposição em •Optativas com sujeito posposto
• Orações interrogativas, exclamativas ou optativas
• Infinitivo preposicionado
COLOCAÇÃO DE PRONOME ÁTONO COM DOIS
VERBOS - O verbo na forma de particípio não admite êncli-
se a ele, portanto o pronome átono deverá estar enclítico ou
proclítico ao auxiliar.
Ex: O prefeito tinha-o encontrado
ou
O prefeito o tinha encontrado.
Nas locuções de gerúndio ou infinitivo, o pronome oblí-
quo átono poderá estar enclítico ou proclítico ao auxiliar ou
ao principal, excetuando os casos em que ocorram palavras
atrativas.
Ex: Eu quero falar-lhe.! Eu lhe quero falar.! Eu quero-
lhe falar.
~ Numeral
A função dos numerais é quantificar ou enumerar o termo
a que se refere. Atualmente poucas questões envolvem o uso
do numeral.
22
Observe as frases abaix():
a) O brasileiro usa a lixeira.
~
b) O brasileiro eventualmente usa a lixeira.
à direita; à esquerda;
à distância; ao lado;
ao largo; de cima; de
dentro; de fora
~ Advérbio
A função dos advérbios na frase éde modificar um verbo, um
adjetivo ou outro advérbio, atribuindo-lhe uma circunstância.
LOCUÇÕES ADVERBIAIS - São compostas de pre-
posição + adjetivo ou substantivo que exercem as meSmas
funções que o advérbio.
à noite; tarde;
às vezes; de dia;
de manhã;
Repare que na segunda frase o advérbi() niodifica a ação
do. verbo usar, atribuindo uma circunstância à frase que fun-
ciona quase como uma crítica dó enunciador em relação ao ato
de não haver frequência e, sim, eventualidade de ação.
de pouco;
de todo.
Além das circunstâncias descritas acima, as locuções
adverbiais podem ainda inserir circunstâncias de:
•Companhia - Ele saiu do escritório com o advogado.
• Meio - Costumava vir ao curso de carro.
• Instrumento - Preferiu escrever os convites à mão.
sim; certamente;
realmente;
decerto;
efetivamente;
etc.
muito; pouco; mais;
menos; demasiado;
quanto; quão; tanto;
tão; assaz.
•Finalidade - Estudava para aprovação.
não; nem; nunca;
jamais; etc. •Causa - O povo na Geórgia morria de fome.
Os advérbios e as locuções adverbiais são palavras
que atribuem valores semânticos, portanto só poderão ser
classificados no contexto em que aparecerem.acaso; porventura;
possivelmente; pro~
vavelmente; quiçá;
talvez.
ainda; até; mesmo;
inclusivamente;
também.
~ Preposição
As preposições são palavras invariáveis que unem dois
temlOS. Contextualmente, podem inserir um valor semântico
às palavras que ligam.
~,
- -."
23
• Causais - que, porque, como (quando equivale a por-
'-""------'-------<-'------'-'------'il que) visto que,já que, uma vez que, etc. Inserem a causa da
ocorrência da oração principal.
Ex 1: Os chineses cavavam os escombros com as mãos.
t
instrumento
í Ex ,: Fogão ª lenha
t
instrumento
Ex ,: Fogão de lenha
t
r
matéria
Apesar de não variarem em número e gênero, as pre-
posições podem contrair ou combinar com outras classes de
palavras.
Ocorre uma contração de preposição quando a preposição
se junta a outra palavra havendo perda fonética.
Ex: Ele esperava a resposta M sala de estudo.
t
contração da preposição em + artigo a
Há uma com binação de preposição quando a junção da
preposição + outro tenno não gera perda fonética.
'Ex: Iremos .!2 reitor prestar nossas condolências.
t
combinação de preposição a + artigo o
O quadro abaixo traz as preposições
com por
conforme em salvo
a I entre'contra semante
'.-consoante mediante segundoapós
.de para sob
até desde perante sobre
durante trás
("
LOCUÇÕES PREPOSITIVAS - São compostos que
fazem a mesma função da preposição, conectar palavras.
Geralmente iniciam e tenninam com uma preposição.
(
Observe o quadro das locuções prepositivas.
abaixo de apesar de em baixo de para baixo de
acerca de a respeito de em cima de para cima de
acima de atrás de em frente a para com
a despeito de através de em frente de perto de
adiante de de acordo com em lugar de por baixo de
a fim de debaixo de em redor de por causa de
além de de cima de em tomo de por cima de
antes de defronte de em vez de por detrás de
ao lado de dentro de graças a por diante de
ao redor de depois de junto a por entre
a par de diante de perto de por trás de
i;! Conjunção
As conjunções são elementos de coesão, ou seja, têm
como função unir verbos de um período. Ao estabelecer essa
conexão, cria uma relação de coordenação ou subordinação
entre os verbos que une.
A coordenação ocorre quando os verbos da oração são
conectados sem dependência sintática (função) ou semântica
(sentido).
• Condicionais - se, caso, sem que, uma vez que, desde
que, contanto que, etc. Inserem a condição para que a oração
principal se realize.
Observe a frase ahaixo:
1
i
2
i
Os candidatos precisam de atenção/,

Mais conteúdos dessa disciplina