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Reclamação TRabalhista - ok

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AO DOUTO JUÍZO DA … VARA DO TRABALHO DE SALVADOR – BAHIA
JOÃO HENRIQUE CARDOSO, nacionalidade, estado civil, cabista de linhas de fibra ótica, inscrito no CPF de nº xxx.xxx.xxx-xx, RG xxxxxxx-xx SSP/BA, CTPS nº xxxxxx/BA, número do PIS nº xxxxxxxx, residente e domiciliado à rua xxx, nº xxx, bairro, cidade, CEP xxxx-xxx, endereço eletrônico xxxx@xxx, vem respeitosamente perante Vossa Excelência, por intermédio de seu advogado adiante assinado (procuração/mandato anexo) com escritório profissional no endereço completo, no qual receberá as intimações e notificações, com fulcro no art. 840, caput, § 1º da CLT, PROPOR
RECLAMAÇÃO TRABALHISTA, pelo rito RITO ORDINÁRIO
em face de TV E IMAGEM DIGITAL LTDA, número do CNPJ, domicílio físico e eletrônico – e-mail, pelos fundamentos de fato e de direito abaixo expostos:
I. DA GRATUIDADE DE JUSTIÇA
Atualmente João Henrique Cardoso encontra-se desempregado, mas, na época em que trabalhava na TV E IMAGEM LTDA recebia um salário mínimo mensal. Em razão disso, faz jus a concessão do benefício da justiça gratuita, pois recebe menos que 40% do limite do teto dos benefícios da previdência social, conforme o art. 790, 3º da CLT.
A justiça gratuita pode ser reconhecida em qualquer fase processual (OJ 269, SDI-I) (art. 99, NCPC). De acordo com a Lei 7.115/83, no seu art. 1º , caput, a declaração pode ser firmada pelo próprio interessado ou por procurador bastante (OJs 304 e 331, SDI-I) (art. 105, NCPC).
II. HISTÓRICO FUNCIONAL
O reclamante foi contratado em 17/01/2015 pela então empresa TV À CABO LTDA para desempenhar a atividade de cabista de linhas de telefone de fibra ótica, recebendo um salário mensal na importância de R$ 1.000,00 (um mil reais).
As atividades eram desempenhadas de segunda à sexta-feira no período de 8:00 às 17:00 horas, contando com 1 hora de intervalo.
Em 10/09/2017 a empresa foi vendida para a TV E IMAGEM LTDA. Em 14/12/2018 a referida empresa, dispensou o reclamante sem justa causa, momento em que não o foi concedido aviso prévio, muito menos pago a este as verbas correspondentes a rescisão contratual, 13º salário, férias e tampouco realizadas anotações correspondentes a sua demissão em sua CTPS.
III. DO MÉRITO
1. Do Adicional de Periculosidade
	O reclamante no desempenho de suas funções como cabista de linhas telefônicas de fibra ótica ficava exposto à condições de risco equivalentes ao trabalho exercido em contato com sistemas elétricos de potência pois instalava os cabos telefônicos junto as linhas de alta tensão.
	As atividades do Reclamante estão enquadradas no Anexo 4 da Portaria 3.214/78, do Ministério do Trabalho e Emprego, visto que atuava em área de risco, exposto aos postes de alta tensão. 
Dispõe a OJ 347 da SDI-I do TST: 
“É devido o adicional de periculosidade aos empregados cabistas, instaladores e reparadores de linhas e aparelhos de empresas de telefonia, desde que, no exercício de suas funções, fiquem expostos a condições de risco equivalente ao do trabalho exercido em contato com sistema elétrico de potência”.
	Deste modo, a reclamada deve ser condenada a pagar ao reclamante o valor correspondente a R$ 12.750,00 (doze mil setecentos e cinquenta reais) ao reclamante devidamente corrigidos monetariamente e atualizados e acrescidos juros legais. 
	Cabe ainda ressaltar que nos termos da súmula 132 do TST o adicional de periculosidade, pago em caráter permanente integra o cálculo de indenização e de horas extras. 
2. Do Aviso Prévio
	O reclamante foi dispensado em 14/12/2018 sem que o fosse proporcionado o aviso prévio indo contra a previsão legal contida na CLT, a qual orienta que a comunicação de dispensa deve ser feita por escrito de modo que a parte dispensada possa assiná-lo, dando ciência ao fato. Diante do exposto, surge para o reclamante o direito ao aviso prévio indenizado. 
	Tendo em vista a ausência de concessão de aviso prévio por parte do empregador, o reclamante faz jus aos salários correspondentes ao prazo de aviso, garantindo também a integração desse período ao seu tempo de serviço, uma vez que o aviso prévio é garantia conferida ao trabalhador prevista na legislação trabalhista, com fulcro no art. 487, § 1º da CLT. 
	Diante do exposto, sob a luz do art. 1º da Lei 12.506/11 o reclamante faz jus ao aviso prévio indenizado correspondente a 39 (trinta e nove) dias de tempo de serviço, assim como seus reflexos. Sendo assim, deve ser a reclamada compelida ao pagamento no valor de R$ 1.690,00 (mil e seiscentos e noventa reais) ao reclamado devidamente corrigido monetariamente e acrescido de juros legais.
3. Do Saldo de Salário
	O último salário percebido pelo Reclamante foi o correspondente ao mês de Dezembro/2018. 
	Em virtude do mesmo ter sido dispensado em 14/12/2018, tem direito ao recebimento do saldo de salário correspondente aos 14 (quatorze) dias laborados no mês de dezembro/2018, assim como os seus reflexos. 
	De acordo com o art. 4º da CLT, considera-se como tempo de serviço o tempo efetivamente trabalhado pelo empregado, integrando-se os dias trabalhados antes de sua dispensa injusta a seu patrimônio jurídico, consubstanciando- se direito adquirido de acordo com o art. 7º, IV e art. 5º, XXXVI, ambos da CF/88, de modo que faz o Reclamante jus ao saldo salarial que neste caso corresponde ao montante de R$ 606,66 (seiscentos e seis reais e sessenta e seis centavos), devidamente acrescidos de juros e correção monetária. 
4. Das Férias
	O período concessivo de férias é o prazo que a lei estabelece para que o empregador conceda as férias ao empregado, que equivale aos 12 (doze) meses subsequentes a contar da data do período aquisitivo completado. 
	O período aquisitivo de férias é o período de 12 (doze) meses a contar da data de admissão do empregado ou de um novo ciclo de 12 (doze) meses que, uma vez completados, gera o direito ao mesmo de gozar os 30 (trinta) dias de férias (CLT, art. 134).
	O empregado faz jus ao pagamento das férias em dobro, sempre que elas forem concedidas após o término do período concessivo (CLT, art. 137), (SUM, 81, TST). Não obstante, “É devido o pagamento em dobro da remuneração de férias, incluído o terço constitucional, com base no art. 137 da CLT, quando, ainda que gozadas na época própria, o empregador tenha descumprido o prazo previsto no art. 145 do mesmo diploma legal.” (SUM, 450, TST). 
	Nesse sentido, o direito se constitui sobre as férias vencidas e não concedidas no prazo legal, acrescidas de 1/3 constitucional, na forma seguinte: 
a) Período: 17 de janeiro de 2015 a 16 de janeiro de 2016; valor de R$ 3.466,67 (três mil quatrocentos e sessenta e seis reais e sessenta e sete centavos), sendo R$ 2.600,00 (dois mil e seis centos reais) relativos a férias em dobro e R$ 866,67 (oitocentos e sessenta e seis reais e sessenta e sete centavos), relativos a 1/3 constitucional; 
b) Período: 17 de janeiro de 2016 a 16 de janeiro de 2017; valor de R$ 3.466,67 (três mil quatrocentos e sessenta e seis reais e sessenta e sete centavos), sendo R$ 2.600,00 (dois mil e seis centos reais) relativos a férias em dobro e R$ 866,67 (oitocentos e sessenta e seis reais e sessenta e sete centavos), relativos a 1/3 constitucional; 
c) Período: 17 de janeiro de 2017 a 16 de janeiro de 2018; valor de R$ 3.466,67 (três mil quatrocentos e sessenta e seis reais e sessenta e sete centavos), sendo R$ 2.600,00 (dois mil e seis centos reais) relativos a férias em dobro e R$ 866,67 (oitocentos e sessenta e seis reais e sessenta e sete centavos), relativos a 1/3 constitucional.
	Por tudo quanto retro discriminado, e devido pela Reclamada ao Reclamante o valor de R$ 10.400,01 (dez mil e quatrocentos reais e um centavo), relativos as férias devidas em dobro, por força do artigo 137 da CLT e Sumulas 81 e 450 do TST, suas incidências nas verbas contratuais e rescisórias, acrescida de juros legais e correção monetária. 
4.1 Férias Simples e 1/3 constitucional
	O período aquisitivo de férias é o período de 12 (doze) meses a contar da data de admissão do empregado ou de um novo ciclode 12 (doze) meses que, uma vez completados, gera o direito ao mesmo de gozar os 30 (trinta) dias de férias (CLT, art. 134). 
	Ora, o Requerente foi demitido, sem justa causa, em 14 de dezembro de 2018, somando-se a esta data, 39 (trinta e nove dias) dias de AVISO PRÉVIO indenizável, chega-se a 22 de janeiro de 2019, deste modo, completando mais um ciclo de 12 meses e, conforme a legislação trabalhista, preenche os requisitos para aquisição de direito à férias SIMPLES somadas de 1/3 constitucional, na forma seguinte: 
a) Período: 17 de janeiro de 2018 a 16 de janeiro de 2019; valor de R$ 1.733,33 (mil setecentos e trinta e três reais e trinta e três centavos), sendo R$ 1.300,00 (mil e trezentos reais) relativos a férias simples e R$ 433,33 (quatrocentos e trinta e três reais e trinta e três centavos), relativos a 1/3 constitucional. 
	Portanto, o Reclamante terá direito certo a receber o valor de R$ 1.733,33 (um mil setecentos e trinta e três reais e trinta e três centavos), relativos a férias simples vencidas e não pagas, suas incidências nas verbas contratuais e rescisórias, acrescidas de juros legais e correção monetária.
5. Do 13º Salário
	Nos exatos termos do Art. 7º, inciso VIII, da Constituição Federal de 1988 o 13º salário é devido a todos os empregados urbanos, rurais e domésticos. 
	Cumpre-nos informar que o Reclamante não recebeu o 13º salário relativo aos anos de 2015, 2016, 2017 e 2018. Nesse sentido, as Reclamadas devem ser condenadas ao pagamento de R$ 5.308,33 (cinco mil, trezentos e oito reais e trinta e três centavos) em favor do Reclamante, referente ao 13º salário do período acima citado. Valor esse que deverá ser corrigido monetariamente e acrescido de juros legais. (ok) 
6. Da Ausência de Anotação na CTPS
	Nos termos do art. 29 da CLT e art. 201 da CF/88, a CTPS será obrigatoriamente apresentada pelo trabalhador ao empregador que terá a responsabilidade de realizar as anotações e contribuir para a Previdência Social, garantindo-lhe os direitos trabalhistas e previdenciários. A CTPS do demandante foi devidamente anotada, apenas em relação à admissão. razão pela qual REQUER A IMEDIATA REGULARIZAÇÃO DAS ANOTAÇÕES na CTPS do Reclamante.
7. Da Liberação das Guias Para Recebimento do FGTS e da multa de 40% 
	O prazo para entrega das guias de FGTS e Seguro Desemprego, que ocorrem quando o empregado é dispensado sem justa causa, será também de dez dias, assim como já ocorre com o pagamento das verbas rescisórias; do contrário o empregador terá que pagar multa no valor equivalente a um salário do seu ex-empregado. a empresa está obrigada além de pagar as verbas rescisórias em dez dias, a entregar as guias de FGTS e de Seguro Desemprego no mesmo prazo, sob pena de multa no valor de um salário do empregado.
8. Da diferença de FGTS
	Estabelece as normas que regulam o direito do trabalho no artigo 15º da Lei 8.036/90, que deverá o empregador, depositar em conta vinculada do empregado o percentual de 8% sobre a sua remuneração devida no mês anterior, até o dia 7 de cada mês. Contudo, o FGTS recolhido desde a admissão até a rescisão contratual, não cumulou os valores relativos à incorporação do adicional de periculosidade ao salário, em sintonia com a OJ 347/TST-SDI-I - 25/04/2007, no percentual estipulado pelo art. 193, §1º da CLT, bem assim, não houve as devidas incidências destes valores sobre as verbas contratuais e rescisórias. 
	Ante ao exposto faz jus o Reclamante o deposito da diferença de FGTS, calculada na forma seguinte: 
a) Sobre diferença salarial por adicional de periculosidade no valor de R$ 13.930,00 (treze mil, novecentos e trinta reais), resultando em R$ 1.114,40 (mil cento e quatorze reais e quarenta centavos); 
b) Sobre férias em dobro no valor de R$ 10.400,01 (dez mil e quatrocentos reais e um centavo), resultando em R$ 832,00 (oitocentos e trinta e dois reais); 
c) Sobre férias simples no valor de R$ 1.733,33 (um mil setecentos e trinta e três reais e trinta e três centavos), resultando em R$ 138,67 (cento e trinta e oito reais e sessenta e sete centavos);
d) Sobre aviso prévio indenizável no valor de R$ 1.690,00 (mil seiscentos e noventa), resultando em R$ 135,20 (cento e trinta e cinco reais e vinte centavos);
e) Sobre saldo de salário no valor de R$ 606,67 (seiscentos e seis reais e sessenta e sete centavos), resultando em R$ 48,53 (quarenta e oito reis e cinquenta e três centavos); 
f) Sobre 13º salário proporcional e integral no valor de R$ 5.200,00 (cinco mil e duzentos reais), resultando em R$ 416,00 (quatrocentos e dezesseis reais), perfazendo um montante total de R$ 2.684,80 (dois mil seiscentos e oitenta e quatro reais e oitenta centavos), acrescidos de juros legais e correção monetária
9. Diferença da multa de 40% do FGTS
 
	Consoante ao que prescreve a Lei 8.036/90 em seu artigo 18º, §1º c/c artigo 7º inciso I da Constituição Federal, nos casos em que a rescisão contratual pelo empregador se der por causa injustificada ou sem justa causa, pagará em favor do empregado (Reclamante) multa sobre o saldo total do FGTS, na razão de 40%. 
	Entretanto a multa recolhida não abarcou a diferença salarial incorporada resultante do adicional de periculosidade e levada a efeito sobre todas as verbas contratuais e rescisórias, assim sendo, e devido a multa de 40% sobre o valor de R$ 2.684,80 (dois mil seiscentos e oitenta e quatro reais e oitenta centavos), referente a diferença do FGTS, consoante a Lei 8.036/90 em seu artigo 18º, §1º c/c artigo 7º inciso I da Constituição Federal, calculado com os efeitos da incorporação do adicional de periculosidade às verbas contratuais e rescisórias, resultando no valor de R$ R$ 1.073,92 (mil e setenta e três reais e noventa e dois centavos), acrescidos de juros legais e correção monetária.
10. Multa do art. 477 da CLT
	O reclamado não respeitou o prazo para pagamento das parcelas rescisórias previsto no artigo 477, $ 6º, da CLT, visto que até o presente momento não pagou as verbas rescisórias. Diante deste fato, o reclamante requer a condenação da reclamada ao pagamento de multa no valor equivalente ao seu salário, com base no § 8º do artigo 477 da CLT. 
	Desta forma, o Reclamante tem direito ao pagamento do valor correspondente a um salário, correspondente a R$ 1.000,00 (mil reais), devidamente corrigido pelo índice de variação BTN. 
11. Multa do art. 467 da CLT
	À luz do artigo 467 da CLT, o reclamante requer que o pagamento das verbas incontroversas seja realizado em primeira audiência, sob pena da incidência de multa de 50% sobre o valor correspondente. 
	Vejamos: CLT - Art. 467. Em caso de rescisão de contrato de trabalho, havendo controvérsia sobre o montante das verbas rescisórias, o empregador é obrigado a pagar ao trabalhador, à data do comparecimento à Justiça do Trabalho, a parte incontroversa dessas verbas, sob pena de pagá-las acrescidas de cinquenta por cento. 
	Desta forma, protesta o Reclamante, pelo pagamento de todas as parcelas rescisórias, que se acharem incontroversas, nos termos do art. 467, caput, da CLT, sob pena de incidência do percentual de 50% (cinquenta por cento), sobre cada uma das referidas verbas inadimplidas.
12. Liberação do Seguro Desemprego
	Pela despedida indireta, que corresponde a despedida sem justa causa do empregado, faz jus o Reclamante a indenização pela Reclamada da verba a que faria jus a título de seguro-desemprego, nos termos das Leis 7.998/90 e 8.900/94. 
	Com efeito, o pagamento indenizado é devido sempre que o regular recebimento se tornar impossível pela falta de entrega das guias necessárias, nos termos do que orienta a Súmula 389 do Colendo TST: 
Súmula nº 389 do TST SEGURO-DESEMPREGO. COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO. DIREITO À INDENIZAÇÃO POR NÃO LIBERAÇÃO DE GUIAS (conversão das Orientações Jurisprudenciais nºs 210 e 211 da SBDI1) - Res. 129/2005, DJ 20, 22 e 25.04.2005. I - Inscreve-se na competência material da Justiça do Trabalho a lide entre empregado e empregador tendo por objeto indenização pelo não-fornecimento das guias do seguro-desemprego.(ex-OJ nº 210 da SBDI-1 - inserida em 08.11.2000) II - O não-fornecimento pelo empregador da guia necessária para o recebimento do seguro-desemprego dá origem ao direito à indenização. (ex-OJ nº 211 da SBDI-1 - inserida em 08.11.2000) 
	Desta forma, requer desde já o pagamento indenizado de 5 parcelas do seguro desemprego, avaliadas, cada uma, com base na média das 3 últimas remunerações do Reclamante (vide cálculo prévio em anexo) no valor de R$ 1.426,74, totalizando o valor preliminar de R$ 7.133,71.
13. Honorários Advocatícios
	
	Requer a condenação da reclamada ao pagamento de honorários advocatícios, no importe de 15%, do valor que resultar da liquidação, à luz do artigo 791- A da Consolidação das Leis do Trabalho. 
	O artigo 133 da Constituição Federal, norma cogente, de interesse público, das partes e jurisdicional, tornou o advogado indispensável à administração da Justiça, revogando o "JUS POSTULANDI”. 
	Sendo necessária a presença do profissional em Juízo, nada mais justo e coerente do que o deferimento de honorários advocatícios, inclusive ao advogado particular, por força do princípio da sucumbência (artigos 769 da CLT e 82, § 2 do NCPC). 
IV. PEDIDOS
	Diante do exposto requer a procedência total dos pedidos da ação, com a condenação da Reclamada a pagar ao Reclamante, nos pleitos abaixo:
a- O benefício da gratuidade de justiça.	
b- O deferimento da antecipação dos efeitos da tutela, inaudita altera pars, a fim de que seja expedido alvará judicial, para que o Reclamante possa sacar o valor existente na sua conta vinculada do FGTS e pagamento do Seguro Desemprego., nos termos do Art. 300 do CPC.	
c- Reconhecimento do Adicional de Periculosidade de todo o período laborado incidindo sobre o Aviso Prévio Indenizado no valor de R$ 12.750,00 (doze mil, setecentos e cinquenta reais).	
d- 13º salário de 17/01/2015 a 31/12/2015 - no valor de R$ 1.300,00(hum mil e trezentos reais).	
e- 13º salário de 01/01/2016 a 31/12/2016 - no valor de R$1.300,00 (hum mil e trezentos reais).	
	
f- 13º salário de 01/01/2017 a 31/12/2017 no valor de R$1.300,00 (hum mil e trezentos reais).	
g- 13º salário de 01/01/2018 a 31/12/18 no valor de R$1.300,00 (hum mil e trezentos reais).	
h- 13º salário proporcional o Aviso prévio indenizado incidindo sobre o adicional de periculosidade de 01/01/2019 a 31/01/19 no valor de R$108,33 (cento e oito reais e trinta e três centavos).	
i- Aviso prévio integral ao tempo de serviço, incidindo sobre todas as verbas rescisórias, inclusive adicional de periculosidade (39 dias) no valor de R$1.690,00 (Hum mil seiscentos e noventa reais).	
j- Férias integrais em dobro + 1/3 correspondente ao período de 17/01/2015 a 16/01/16 no valor de R$3.466,67 ( Três mil quatrocentos e sessenta e seis reais e sessenta e sete centavos)
k- Férias integrais em dobro + 1/3 correspondente ao período de 17/01/2016 a 16/01/17 no valor de R$3.466,67 ( Três mil quatrocentos e sessenta e seis reais e sessenta e sete centavos)
l- Férias integrais em dobro + 1/3 correspondente ao período de 17/01/2017 a 16/01/18 no valor de R$3.466,67 ( Três mil quatrocentos e sessenta e seis reais e sessenta e sete centavos)
m- Férias integrais + 1/3 correspondente ao período de 17/01/2018 a 16/01/19 no valor de R$1.733,33 ( Hum mil setecentos e trinta e três reais e trinta e três centavos) em razão da projeção do Aviso Prévio.	
n- Saldo de Salário correspondente ao período de 01/12/2018 a 14/02/2018 no valor de R$606,67( seiscentos e seis reais e sessenta e sete centavos).	
o- FGTS sobre adicional de periculosidade incidindo sobre projeção do aviso prévio correspondente ao período de 17/01/15 a 22/01/2019 no valor de R$ 1.020,00 (hum mil e vinte reais.)	
p- FGTS sobre férias em dobro no valor de R$ 832,00 (oitocentos e trinta e dois reais).
q- FGTS sobre férias simples no valor de R$ 138,67 (cento e trinta e oito reais e sessenta e sete centavos.)
r- FGTS sobre Aviso Prévio Indenizável no valor de R$ 135,2‬0 (cento e trinta e cinco reais e vinte centavos.)
s- FGTS sobre saldo de salário no valor de R$ 48,53 (quarenta e oito reis e cinquenta e três centavos)
t- FGTS sobre 13º integral no valor de R$416‬,00 (quatrocentos e dezesseis reais).
u- FGTS sobre 13º proporcional no valor de resultando em R$ 8,66 (oito reais e sessenta e seis  centavos).
v- Pagamento de Multa de 40% do FGTS durante todo o período laborado no valor de R$ 1.039,62‬‬ (hum mil e trinta e nove reais e sessenta e dois centavos.)
w- Multa por atraso no pagamento da rescisão no valor de R$ 1.300,00 ( hum mil e trezentos reais).
x- Liberação do termo de rescisão do contrato de trabalho devidamente dado baixa na CTPS, com término 22/01/19, que permita ao Reclamante a retirada do saldo existente em conta bancária da Caixa.
y- Multa Aplicação do artigo 467, CLT, onde couber	.
z- Multa do artigo 477, § 8º, da CLT.	
aa- Honorários de 15%, a ser acrescido no valor total da condenação, nos moldes do acima fundamentado no valor de R$5.614,00(cinco mil seiscentos e quatorze reais).	
ab- Juros e correção monetária.
	Perfazendo um total de R$ 37.427,02 ( trinta e sete mil, quatrocentos e vinte e sete reais e dois centavos).
	Requer ainda, seja recebida a presente reclamatória, determinando dia, hora e local para a realização da audiência, com a regular citação da reclamada por no endereço supramencionado para, querendo, comparecer à audiência e apresentar defesa, sob pena de revelia, o que implicará em aceitar como verdadeiros todos os fatos ora articulados, cominando com o julgamento pela procedência da ação condenando a reclamada nos pleitos acima, além das cominações de praxe. 
	Requer, por derradeiro, a procedência da ação, em sua plenitude, na forma dos pedidos, e, por conseguinte a condenação da Reclamada no principal e demais cominações legais. requer PRODUÇÃO DE TODOS OS MEIOS DE PROVA EM DIREITO ADMITIDOS, em especial a DOCUMENTAL e TESTEMUNHAL.
	Solicita a condenação nas custas processuais e honorários de sucumbência, em valor que deverá ser fixado por Vossa Excelência. 
Atribui-se à causa o valor de R$ 37.427,02.
Nestes termos, pede deferimento 
Local e Data 
Advogado 
OAB/BA

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