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Os EUA no Século XIX

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Os EUA no Século XIX
A ORGANIZAÇÃO POLÍTICA
Manutenção da escravidão
Martin Luther King – grande líder pelos direitos civis na década de 60; dizia que as pessoas são iguais e possuem direitos inalienáveis (constituição)
INTRODUÇÃO
A história dos EUA durante o século XIX envolve três processos fundamentais para a configuração da sociedade estadunidense em seus aspectos econômicos políticos e sociais
1790 – 1795 – grupos de negociantes e pessoas ligadas à produção artesanal começam a criar estratégias para a produção de máquinas internamente (têxteis e bélicas). Não havia um plano estatal de produção industrial ou de incentivo à industrialização.
1812 – Grande contexto europeu de mudanças que vão influenciar na formação do ideal americano – expansão do império napoleônico e a declaração do bloqueio continental – ingleses começaram a embargar os navios estadunidenses que iam abastecer a França.
Guerra entre EUA e Inglaterra – “segunda guerra de independência” – questões diplomáticas ligadas a esses embargos de navios. EUA resistem e conseguem fazer um acordo com a Inglaterra na qual está reconhece a liberdade americana plena
Thomas Jeferson, que antes afirmava que os EUA tinham aptidão à economia ligada a agricultura, fala que indústria e agricultura devem andar juntas (autonomia industrial ligada à liberdade e autonomia políticas)
Criação de uma nova mentalidade industrial nos EUA – estados do Norte começam a investir pesadamente em indústrias, que conseguem prosperar. Maior investimento de capital.
 A Marcha para o Oeste: Consolidação do território dos EUA e genocídio dos “povos originários”
Logo após a Independência dos EUA, já passam a almejar a ampliação do seu território, processo que se tornará bastante intenso a partir da década de 1850 maiores condições para se tornarem uma grande potência mundial.
A expansão territorial ocorrerá a partir de três formas de ação pelo governo dos EUA: compra (pertencentes a outras nações, como a Flórida), guerra, estímulo ao povoamento/colonização (ocupação do território; lei do povoamento ou lei de terras, facilitando o acesso à propriedade no meio Oeste, atraindo pessoas). 
Com a guerra em curso, Abraham Lincoln aprova o homestead act – lei que prevê que todo colono que se estabelecesse no Oeste teria direito, após 5 anos, a ter a posse dessa terra
Dessa forma surgem novos estados no meio Oeste e os EUA amplia significamente os seus territórios e fronteiras
Tal expansão populacional causou impactos devastadores sobre os diversos povos indígenas que habitavam as terras da América do Norte: milhões foram mortos / exterminados enquanto os sobreviventes tiveram que limitar-se a viver em “reservas indígenas” impostas pelos estadunidenses
Corrida pelo ouro – busca por regiões mineradoras
Os ‘colonos’ e o próprio governo justificam ideologicamente a marcha para o Oeste apelando pela doutrina do Destino Manifesto: os estadunidenses seriam predestinados por Deus a conquistar e ocupar outros territórios (terra prometida) com a missão de levar a sua ‘civilização’ para o território dos EUA e Américas (progresso técnico, cultura, religião etc); seriam missionários.
A Guerra de Secessão ou “Guerra Civil Americana”: conflito militar entre os EUA do Norte (União) e do Sul (Confederados)
Razões: Diferenças estruturais entre a sociedade nortista (burguês, grandes comerciantes, pequenas e médias propriedades e industrial) e a sociedade sulista (caráter rural, plantation, aristocrático e escravista, sem nenhum projeto de mercado interno autônomo)
Abolição da escravatura – eleições de 1860 – Abraham Lincoln, que vai vencer, já discursava com um tom que parecia amigável à abolição por questões estratégicas
Após a abolição da escravidão, a elite sulista se revolta.
O Norte desejava o fim da escravidão e a ampliação do trabalho assalariado visando a formação de um mercado consumidor interno, enquanto o Sul desejava manter a ordem escravista
Questão tarifária - O Norte defendia políticas protecionistas (altas tarifas para evitar que produtos estrangeiros entrem a preços baixos e inibam a industrialização interna) enquanto o Sul desejava o livre cambismo (com baixas tarifas alfandegárias de modo a estimular a concorrência, obtendo baixo preço de produtos importados)
Acordo de Missouri – desde o começo da marcha para o oeste, foi criada uma divisão que dividia o país em 2: os estados do norte deveriam se expandir para o oeste mantendo o trabalho livre e os do sul mantendo o trabalho escravo. Mas alguns estados novos, como Califórnia e Novo México já se declararam com o ideal do trabalho livre, mas estariam no lado escravocrata.
O Sul se separa do Norte, que não aceita tal decisão e invade militarmente o Sul, deflagrando uma guerra civil. UNIÃO X CONFEDERADOS (sul)
Sul palco da Guerra – destruição de fazendas e refúgio de famílias
A vitória nortista garante a imposição do modelo burguês industrial como hegemônico nos EUA, levando à aprovação da 13º Emenda à Constituição dos EUA, que estabelecia oficialmente a abolição da escravidão no país.
 Segregação e Ódio racial nos estados sulistas
Em razão da derrota sulista da guerra, da abolição da escravidão e da aprovação da 15º Emenda, que garantia o direito de voto aos negros, a branquitude sulista desenvolve um profundo ressentimento e ódio pela população negra (conjunto de derrotas contra seus privilégios e ideais)
Desenvolvimento de ações e políticas de violência e segregação racial contra a população negra nos estados do Sul dos EUA a partir da segunda metade do século XIX. Ao mesmo tempo os governos dos Estados do Sul começam a criar leis para restringir o direito dos negros
- Grupos supremacistas brancos de caráter terrorista: promoviam linchamentos, execuções e outras formas de violência contra pessoas negras, entendidas como “selvagens”, “racialmente inferiores”, ameaça para as “famílias de bem” (brancas) e responsáveis pelos problemas sociais em geral (Ku Kux Klan, White League, etc...). Ideia alimentada pelos jornais, pelo cinema (o nascimento de uma nação, monumento racista).
- Leis “Jim Crow”:conjunto de leis que os governos estaduais sulistas começarão a criar estabelecendo a segregação racial.
Alta migração de famílias negras do sul para o norte
Imperialismo e neocolonialismo
Imperialismo: conjunto de ações de domínio político, econômico e cultural (mentalidade) exercido pelas potências capitalistas ocidentais sobre diferentes áreas do globo, como África, Ásia e América Latina a partir da segunda metade do século XIX
Os países europeus exercem um forte imperialismo sobre Ásia e África, sendo países que exercem ampla influencia nessas terras
Neocolonialismo: quando as áreas dominadas passam a ser diretamente controladas e tornam-se verdadeiras colônias das potências capitalistas ocidentais; um desdobramento do imperialismo
ORIGENS E RAZÕES
Segunda Revolução Industrial – Desenvolvimento de novas tecnologias e expansão da industrialização pela Europa e EUA;
As industrias com mais capital vão investir em novas tecnologias, englobado empresas menores, associando-se a bancos e crescendo até se tornarem grandes “corporações” ou “grandes conglomerados econômicos”;
Formação do capitalismo monopolista financeiro (monopolização do mercado, menos concorrência)
Devido à formação das grandes corporações os países capitalistas centrais, seus governos se empenharão em dominar áreas do globo visando garantir:
-Matéria prima E recursos energéticos
-Mercados consumidores fora da Europa
-Mão de obra barata
Então o governo inglês começa a buscar áreas do planeta que possam garantir esses fatores citados
Para justificar o domínio imperialista, as nações europeias se utilizarão do argumento do “darwinismo social” (corrente de pensamento que se desenvolve na Europa que vai deturpar a teoria evolucionista e aplica nela um componente intensamente racista; afirma que no desenvolvimento da sociedade algumas raças humanas, devido à seleção natural, mostraram-se mais aptas e mais desenvolvidas (branco europeu) em ralação a outras) e da “missão civilizadora”(missão de levar a sua superioridade aos povos considerados inferiores, selvagens, bárbaros; o fardo do homem branco)
AS AÇÕES IMPERIALISAS E NEOCOLONIALISTAS
Partilha da África
 Conferência de Berlim: partilha da áfrica e imposição de novas fronteiras
 Hegemonia inglesa e francesa no território africano (idiomas ainda muito falados, sobretudo no espaço público como uma herança do imperialismo e neocolonialismo)
 Europeus sugam uma quantidade imensa de produtos e matérias primas nos territórios africanos
 Massacres e genocídio (Bélgica extermina 10 milhões de pessoas no Congo)
Partilha da Ásia
Domínio britânico sobre a Índia (incorporada ao império britânico até a metade do século XX) e China
 Domínio francês sobre o sudeste asiático
 A abertura econômica do Japão forçada pelos EUA e a “Revolução Meiji” – Japão era um país muito fechado e segue um caminho diferente de todos; - envia diversos jovens para Europa e EUA para estudaram a tecnologia, e ao voltarem ao Japão irão estimular a modernização do país (Revolução Meiji)
O imperialismo dos EUA sobre a América Latina: constantes interferências políticas e militares nos países latino-americanos:
 Ocupam militarmente diversos países da América Latina defendendo os interesses das grandes empresas
A Doutrina Monroe: buscava afastar a influência europeia sobre o conjunto da América sob o lema “a América para os americanos”; EUA como liderança, referência nas américas; expansão da diplomacia americana

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