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relatório 
PROPOSTA DE BOAS PRÁTICAS
ABRIL/2021
	
	
	11
Elaborado por: ANNELISE CLARA CORDEIRO BARROS
Disciplina: ÉTICA E SUSTENTABILIDADE
Turma: MBA 10-2020
Tópicos desenvolvidos
O presente relatório terá como objeto os seguintes tópicos:
1- Ações ou estratégias comumente utilizadas pelas empresas para assegurar a sua integridade;
2- Obstáculos apresentados pela cultura organizacional para a inclusão de medidas básicas de ptroteção aos direitos individuais e coletivos;
3- Efeitos ou impactos de ações empresariais antiéticas (caracterizadas pelo desrespeito) para os stakeholders e a sociedade;
4- Soluções que as empresas podem implementar para garantir, de forma ética, os direitos inividuais e coletivos.
Apresentação e objetivo
O vigente relatório trata-se de uma proposta que auxiliará a companhia VBN a dar concretude aos direitos individuais e coletivos, sem comprometer suas atividades empresariais.
Por meio do presente relatório, a empresa poderá constatar os benefícios de uma instituição andar alinhada com direitos defendidos precipuamente pela nossa Carta Magna.
Na nossa atualidade, em virtude de todo o conhecimento a que a humanidade é exposta diariamente, a empresa que se mantém com uma reputação ilibada, já é garantia de longevidade da referida. Portanto, há que se ter em mente que, um cliente ou futuro cliente, por exemplo, não se detém mais somente à aquisição de produtos ou serviços de uma empresa, mas preocupa-se cada vez mais se aquela possui como aspecto basilar de suas atividades, a guarda dos direitos individuais e coletivos.
A fim de auxiliar esta empresa de telecomunicações a cumprir seu papel social, serão apresentadas boas práticas relacionadas à ética, reponsabilidade social e governança. Para tanto, este parecer se ocupará em expor ações ou estratégias comumente utilizadas pelas empresas para assegurar a sua integridade; os obstáculos apresentados pela cultura organizacional para a inclusão de medidas básicas de proteção aos direitos individuais e coletivos; os efeitos ou impactos de ações empresariais antiéticas (caracterizadas pelo desrespeito) para os stakeholders e a sociedade; e por fim, soluções que as empresas podem implementar para garantir, de forma ética, os direitos individuais e coletivos.
 
Desenvolvimento 
Empenhada em rever alguns aspectos da relação externa (empresa-cliente e empresa-sociedade), e interna, a empresa de telecomunicações VBN solicitou consultoria, a fim de ser orientada quanto à instauração e concretização de um plano de ações com iniciativas inovadoras de negócios e de gestão. Para isto, o parecer será exposto conforme os tópicos que se seguem.
1- Ações ou estratégias comumente utilizadas pelas empresas para assegurar a sua integridade:
Partindo-se de uma visão geral, quanto ao conceito de integridade, temos a disposição do artigo 41 do Decreto nº 8.420/2015, o qual prediz: 
“Programa de integridade consiste, no âmbito de uma pessoa jurídica, no conjunto de mecanismos e procedimentos internos de integridade, auditoria e incentivo à denúncia de irregularidades e na aplicação efetiva de códigos de ética e de conduta, políticas e diretrizes com objetivo de detectar e sanar desvios, fraudes, irregularidades e atos ilícitos praticados contra a administração pública, nacional ou estrangeira.”
Tal conceito tem como fundamento iniciativas anticorrupção adotadas por empresas e tem como pilares, conforme definição da Controladoria Geral da União, o apoio e comprometimento da alta direção; garantia de autonomia, independência e imparcialidade, além de recursos suficientes para implementação do programa; análise do perfil da companhia, sua estrutura e riscos aos quais está exposta; código de ética da organização; e monitoramento do programa de integridade, após implantado. 
As empresas, em sua maioria, tem se ocupado em cultivar tais ações, porém há que se destacar a importância da adoção de valores éticos fundados em uma visão filosófica que justifique o porquê e a importância de prezar pela preservação destes valores na empresa. Neste aspecto, muitas organizações por vezes falham, haja vista na teoria apresentarem um programa de integridade ativo, contudo não tão eficaz, já que não passa de um compêndio de regras, sem a dimensão de sua importância e utilidade tanto para a organização, como para a sociedade.
2- Obstáculos apresentados pela cultura organizacional para a inclusão de medidas básicas de proteção aos direitos individuais e coletivos:
Estamos em uma época de desenvolvimento contínuo, o qual traz consigo, transformações constantes e, como conseqüência disso, as empresas têm que permanecer inovando-se e em consonância com a sociedade do conhecimento.
Os mercados que em sua maioria encontram-se esgotados, vêem-se diante da necessidade imperiosa de se destacar, apresentar um diferencial. Contudo, em que pese todo o desenvolvimento proporcionado nos tempos atuais, muitas organizações ainda mantém um pensamento retrógrado, o que as faz serem ultrapassadas por outras de visão mais aberta para este novo cenário em que vivemos.
No atual panorama, o capital constituído fundamentalmente por dinheiro, não mais permanece como o recurso mais importante, mas cede vez ao conhecimento. Tal conhecimento se vê aliado ao capital humano e intelectual. Hoje, para se estar a par das transformações sociais, é imprescindível que a organização exerça um papel integrador de políticas de pessoal com sua gestão estratégica, afinal a empresa que busca obter vantagem competitiva é aquela que investe em pessoas e as estimula a pensar e gerar conhecimento.
Estabelecer uma cultura organizacional com princípios de proteção aos direitos individuais e coletivos, subsume-se ao investimento/valorização de pessoas. Uma organização que estimula e encoraja sua equipe para o comportamento íntegro, vê-se com aliados fortes para consolidar uma rotina organizacional ética.
Oliveira (2013) enfatiza que o valor econômico das empresas é diretamente influenciado por práticas de responsabilidade social. A responsabilidade social faz com que as empresas sejam direcionadas a remodelar suas condutas e há um clamor da sociedade por essas mudanças. Isso tudo é resultado desta era do conhecimento, em que um número cada vez maior de pessoas, têm acesso a todo tipo de informação de forma instantânea, pressionando direta e indiretamente as organizações a comprometerem-se com o ambiente interno de sua empresa, quanto ao ambiente externo.
Por fim, conclui-se que o comprometimento de empresas com a proteção dos direitos individuais e coletivos, é premissa obrigatória para o fortalecimento de uma marca ao longo do tempo. 
3- Efeitos ou impactos de ações empresariais antiéticas (caracterizadas pelo desrespeito) para os stakeholders e a sociedade:
Quando se trata de conduta antiética, não há como se negar a responsabilidade da alta administração, tendo em vista que a mesma é constantemente avaliada. Assim, como diria o brocardo romano “Nao basta ser honesto, tem que parecer honesto”, então um conduta ética por parte da alta administração têm que estar em consonância com a cultura que a mesma quer impor dentro da organização. É importante uma coerência e consistência entre o que é exposto e o que é efetivamente vivido. 
Desta forma, uma postura que não é guiada do plano abstrato para sua concretude, não será considerada e respeitada pelos demais. Quando uma administração não se firma em um modelo exemplar de valores éticos, as práticas ausentes de ética se tornam o modo convencional de ação, ou seja, condutas antiéticas passam a ser o método básico de atuação daquela organização. Tal rotina administrativa ocasiona desconfiança, o que acaba por arruinar a idealização de uma empresa que pode ser ética e ainda, danificar o senso de equipe.
Outrossim, há que se ter um diálogo entre os executivos e os stakeholders. Tal diálogo deve estar envolto de transparência de intenções e comunicação aberta e verdadeira. Esta postura proporciona confiança por parte dosstakeholders, os quais não se vêem excluídos por um grupo que se isola no poder e a empresa consegue atender seus anseios. Para concluir e ratificando o exposto, temos a opinião de Arruda e Whitaker et al. (2017):
Se se habituarem a refletir sobre todos os stakeholders, saberão ouvi-los, e promover forma de atendê-los, valorizando novas ideias e os atores impactados por suas decisões. É fundamental, portanto, que a empresa envolva os stakeholders, utilizando sua liderança para ampliar o diálogo com colaboradores, clientes, fornecedores, comunidades, governo, representantes do meio ambiente, acionistas, entre outros. (Arruda e Whitaker et al. , 2017, p. 215).
4- Soluções que as empresas podem implementar para garantir, de forma ética, os direitos individuais e coletivos.
É imprescindível para uma empresa que busca crescer de forma saudável, a adoção de melhores práticas de governança corporativa aliando-as à critérios éticos para alcançar seus fins.
O Instituto Brasileiro de Governança Corporativa traz a seguinte definição de governança corporativa: “(...) é o sistema pelo qual as empresas e demais organizações são dirigidas, monitoradas e incentivadas, envolvendo os relacionamentos entre sócios, conselho de administração, diretoria, órgãos de fiscalização e controle e demais partes interessadas”. Por tal definição, pode-se concluir que, por envolver várias esferas de relacionamento, assegura a confiança dos stakeholders, os quais se vêem valorizados e respeitados.
Rossetti e Andrade (2004) destacam os valores da governança corporativa, quais sejam: fairness, que consiste na equidade de tratamento dos acionistas e demais stakeholders, evitando qualquer tratamento discrimintatório; disclosure, o qual refere-se à transparência de informações, disponibilizando aos stakeholders, conhecimento de informações relevantes para estes; accountability, que corresponde à prestação responsável de contas, fundamentada nas melhores práticas contábeis e de auditoria; por fim, o compliance, que trata-se da atução em conformidade com normas reguladoras, expressas nos estatutos sociais, nos regientos internos e nas instituições legais do país. Pode-se ainda adicionar a responsabilidade corporativa a qual preza pela sustentabilidade e responsabilidade social, considerando valores de natureza social e ambiental quando da realização de negócios e operações.
 
Considerações finais e recomendações
Este relatório teve como intuito expor conceitos relevantes, métodos e ações em uma proposta simples porém fundamentada em um olhar filosófico sobre a importância de se valorizar acima de tudo, o capital humano, justificando o por quê e a relevância de se inserir valores éticos nas organizações.
Fora demonstrada a importância de uma governança corporativa, a qual deve ser responsável e sustentável para que a empresa possa ter longevidade no mercado.
 As organizações fazem parte dos atores sociais, por isso não devem manter-se alheias à sua responsabilidade social. Por ser um ser que atua, influencia e se relaciona com a sociedade, as organizações tem papel importante no meio social e por isso, devem andar alinhadas a valores éticos e socioambientais. 
Uma organização responsável, terá sua responsabilidade socioambiental como um diferencial de excelência, o que a deixará a frente de outras organizações que ainda não abriram os olhos e mente para a era do conhecimento, em que a informação está à distância de um “clique”. A título de ilustração, e por ser uma empresa que vem ganhando evidência por iniciativas que a diferenciam no mercado, destaco a NATURA, uma empresa de cosméticos que atua no ambiente interno e externo sob sua influência. Nesta organização identificamos os pilares de uma empresa sustentável e que exerce responsabilidade social, conforme vejamos.
O pilar social é notado mediante a utilização de estratégias e projetos em parceria com comunidades tradicionais, auxiliando a comunidade com uma renda. Possui parceria ainda com produtores rurais para exploração consciente de riquezas da natureza. Estas e outras ações demonstram o desenvolvimento de ações socialmente sustentáveis, gerando um ambiente de trabalho saudável, além de proporcionar o desenvolvimento pessoal e coletivo. 
O pilar ambiental nota-se na empresa através da adoção de práticas conservacionistas. A maior parte de suas composições são feitas com ingredientes renováveis; utiliza-se de refis de produtos, valorizando a logística reversa; além de adotar práticas de conservação e prezar pela não realização de testes de seus produtos e ingredientes em animais.
Por último, observa-se o pilar econômico. A Natura demonstra que para crescer e criar novos produtos é possível estar em harmonia com a natureza. É uma empresa que tem se expandido cada vez mais, havendo retorno econômico aliado à um crescimento sustentável.
Para concluir, finalizo citando o conceito de responsabilidade social empresarial definido pelo Conselho Empresarial Mundial para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS): “trata-se do comprometimento permanente dos empresários em adotar um comportamento ético e contribuir para o desenvolvimento econômico, melhorando, simultaneamente, a qualidade de vida de seus empregados e de suas famílias, da comunidade local e da sociedade como um todo”. 
 
Referências bibliográficas
OLIVEIRA, J. A. P. Empresas na Sociedade: Sustentabilidade e responsabilidade social. 2. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2013
ARRUDA, WHITAKER, et al. Fundamentos de Ética Empresarial e Econômica. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2017.
REZENDE, F. P.; CASTRO, J. M. P. Ética na empresa: o indivíduo e suas relações de trabalho. In: VIII SIMPÓSIO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO E TECNOLOGIA, 2011, Resende. Anais... Resende: SEGET, 2011. Disponível em: https://www.aedb.br/seget/arquivos/artigos11/30514556.pdf. Acesso em: abril. 2021.
COZENSA, O. N.; CHAMOVITZ, I. Ética, ética empresarial e responsabilidade social: reflexões e recomendações. In: XXVII ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO, 2007, Foz do Iguaçu. Anais... Foz do Iguaçu: ENEGEP, 2007. Disponível em: http://api.adm.br/artigos/wp-content/uploads/2007/07/enegep_7.pdf. Acesso em: out. 2017.
ROSSETTI, José Paschoal; ANDRADE, Adriana. Governança Corporativa: Fundamentos, Desenvolvimento e Tendências. 7 ed. São Paulo; Atlas, 2004.
CNM. Confederação Nacional de Municípios. Responsabilidade Social Empresarial. CNM, 2021. Disponível em: https://www.cnm.org.br/institucional/responsabilidade_social_empresarial. Acesso em: 28 abril 2021.
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