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Fisiologia da Reprodução Animal EHHG

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Reprodução Animal – Medicina Veterinária. JENNIFER REIS DA SILVA – É PROIBIDA A COMERCIALIZAÇÃO DESTE CONTEÚDO 
 
Fisiologia da Reprodução Animal – Eixo Hipotálamo 
Hipófise Gonadal 
 
Introdução 
O Sistema Reprodutor está em constante 
interação com outros sistemas como o 
Sistema Nervoso que tem o papel de captar 
estímulos por meio dos sentidos como 
visão, olfato, tato, paladar e audição que 
serão convertidos em respostas hormonais 
através da ação do Sistema Endócrino. 
Alguns animais são fotoperíodo 
dependentes, ou seja, necessitam do 
estímulo da luz para ciclar como vemos nas 
éguas. Logo, temos o estímulo da visão em 
que os animais observam a luz e então 
começam a produzir hormônios permitindo 
a ciclicidade. 
 
Afinal, o que são hormônios? 
Hormônios são substâncias químicas, 
produzidas e liberadas por células 
específicas presentes em glândulas ou 
tecidos. Essas substâncias serão 
carreadas pela corrente sanguínea para 
que cheguem até o tecido alvo e exerçam 
sua função específica. 
A regulação da liberação hormonal pode 
ser realizada por meio do complexo de 
feedback (negativo e positivo) e impulsos 
entre Sistema Nervoso e outros órgãos. 
 
 
 
Eixo Hipotálamo Hipófise Gonadal e 
sua ação na ciclicidade da fêmea 
No Hipotálamo (parte do diencéfalo situada 
na base do cérebro) há a produção e 
secreção do hormônio GnRH (hormônio 
liberador de gonadotrofinas). Após sua 
liberação, o GnRH é encaminhado até a 
glândula Hipófise/ Pituitária, localizada na 
parte inferior do cérebro, fazendo com que 
haja estímulo para a liberação de 
gonadotrofinas: FSH (Hormônio Folículo 
Estimulante) e LH (Hormônio Luteinizante). 
 
 É importante ressaltar que as 
gonadotrofinas são produzidas, 
independente da ação do GnRH, porém 
sua secreção é dependente da ação 
desse hormônio. 
 
 
Reprodução Animal – Medicina Veterinária. JENNIFER REIS DA SILVA – É PROIBIDA A COMERCIALIZAÇÃO DESTE CONTEÚDO 
 
Nos ovários - gônada feminina, há 
pequenos folículos que são estruturas onde 
ficam os óvulos. Para que haja a ovulação, é 
necessário que haja o crescimento desses 
folículos que é promovido pelo hormônio 
FSH, liberado pela hipófise. 
Conforme vão crescendo e amadurecendo, 
os folículos começam a produzir Estrógeno, 
hormônio que atua no preparo da fêmea 
para a gestação. Para isso, nessa fase, 
vemos como característica a receptibilidade 
das fêmeas para com os machos, o que 
chamamos de Estro/ fase estrogênica ou 
cio. 
Além disso, o estrógeno também realiza 
feedback positivo para a liberação de GnRH 
e, consequentemente, liberação de LH e 
FSH promovendo maior crescimento 
folicular. 
Um dos folículos ovarianos se destaca dos 
demais por ser maior em razão da 
estimulação hormonal, recebendo o nome 
de Folículo Dominante. 
Por estar em seu desenvolvimento 
completo, o Folículo Dominante secreta um 
hormônio chamado Inibina que tem ação 
na hipófise realizando feedback negativo 
para a secreção de FSH. 
 
 Importante lembrarmos que, embora o 
FSH esteja com sua liberação inibida, o 
hormônio LH continua sendo secretado 
normalmente pela Hipófise. 
 
Ao sair da hipófise, o LH será direcionado 
ao folículo dominante onde irá exercer 3 
importantes funções: 
1. Maturação folicular e oocitária, ou 
seja, haverá maturação tanto do 
folículo, quanto do óvulo que está em 
seu interior; 
2. Promove rompimento folicular 
liberando o óvulo o que caracteriza a 
Ovulação; 
3. Luteinização (processo de 
transformação das células do folículo 
ovárico em células luteais para que 
haja a formação do corpo lúteo – 
estrutura formada a partir da 
luteinização que é responsável pela 
produção de progesterona (hormônio 
da gestação), logo, age favorecendo a 
fecundação e implantação do 
embrião. 
A atuação da Progesterona realiza feedback 
negativo quanto a secreção de GnRH, por 
isso, irá cessar a secreção de 
gonadotrofinas. Essa fase dura, em média, 
15 dias. Se não houve fecundação, o 
endométrio produz Prostaglandina 
(PGF2α) que sai do útero em direção ao 
corpo lúteo realizando luteólise (degradação 
da estrutura) para que a fêmea volte a 
ciclar, uma vez que, ausente o corpo lúteo 
não haverá mais progesterona realizando 
feedback negativo para a liberação de 
GnRH que voltará a ser secretado 
normalmente pela hipófise. 
 
Reprodução Animal – Medicina Veterinária. JENNIFER REIS DA SILVA – É PROIBIDA A COMERCIALIZAÇÃO DESTE CONTEÚDO 
 
Outros fatores que influenciam no 
ciclo estral da fêmea 
Devemos ter sempre em mente que os 
animais só irão ciclar normalmente se sua 
nutrição estiver correta, influenciando 
diretamente em seu escore corporal que irá 
garantir bons resultados reprodutivos. 
Temperatura e luminosidade também são 
fatores importantes para algumas espécies 
como os equinos, gatas e algumas aves que 
possuem fotoperíodo positivo e pequenos 
ruminantes que são animais com 
fotoperíodo negativo. 
Como funciona o fotoperíodo? 
O fotoperíodo depende da ação do 
hormônio Melatonina, produzido pela 
glândula Pineal. Esse hormônio é produzido 
a noite e realiza feedback negativo para a 
liberação de GnRH, logo, o aumento de 
luminosidade estimula a diminuição da 
melatonina fazendo com que haja a 
iniciação do processo estral de animais 
fotoperíodo dependentes positivos.

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