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QUESTÕES OBJETIVAS - HISTÓRIA DA ÁFRICA!!

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QUESTÕES OBJETIVAS – HISTÓRIA DA ÁFRICA
1-Segundo Silva (2008), os europeus estavam convencidos de que a África seria um grande mercado para os produtos de sua indústria a partir do momento que se civilizasse, isto é, que adotasse as crenças, os valores e os modos de vida dominantes na Europa. Contavam para isso com a ação dos missionários cristãos e dos comerciantes europeus. O autor expõe a combinação de estratégias e interesses europeus na colonização da África, a partir de meados do século XIX. Considerando essas estratégias, assinale a alternativa CORRETA:
FONTE: SILVA, Alberto da Costa e. A África explicada aos meus filhos. São Paulo: Martins Fontes, 2008.
( X ) A catequização e a difusão de discursos de supremacia racial e cultural.
( ) A negociação com os líderes locais e a defesa da democracia política.
( ) O respeito às tradições locais e a assimilação de princípios éticos e morais dos nativos.
( ) A militarização dos conflitos e o emprego sistemático de armas de destruição em massa.
2-Durante muito tempo, no Brasil, ao se estudar a origem dos africanos escravizados era comum agrupá-los em dois grandes grupos: bantos e sudaneses. Generalizações com essas escondiam a enorme diversidade étnica dos povos africanos na Diáspora. É bom lembrar que tais rótulos identitários genéricos e imprecisos foram elaborados por europeus baseados na falta de conhecimento dos povos africanos e na visão de mundo supremacista que se formou na Europa, principalmente, a partir da segunda metade do século XIX. No que refere à diversidade étnica e linguística dos povos africanos, assinale a alternativa CORRETA:
( ) Há quatro grandes grupos linguísticos na África: afro-asiáticos, Níger-Congo, Nilo-Saariano e Balushi.
( ) Há quatro grandes grupos linguísticos na África afro-asiáticos, Níger-Congo, Nilo-Saariano e indo-ariano.
( X ) Há quatro grandes grupos linguísticos na África: afro-asiáticos, Níger-Congo, Nilo-Saariano e Cóisan.
( ) Há quatro grandes grupos linguísticos na África: Nicobarense, Asliano, Peárico e Munda.
3-Entre os desafios da educação brasileira encontra-se o de promover a inclusão de todos os indivíduos e sujeitos nos processos de ensino e aprendizagem, reconhecer os mais diferentes grupos que contribuíram à formação social, histórica e cultural do país e que tenham sido historicamente excluídos ou negligenciados tanto pelos processos de ensino como pela própria sociedade brasileira. Para tanto foi promulgada a Lei 10.639 em 1996. O que esta lei determina em específico? Conteúdos e temas de que tradição e cultura devem ser contemplados nos espaços escolares? Assinale a alternativa CORRETA:
( ) Que as tradições religiosas africanas sejam estudadas e praticadas no interior dos espaços escolares.
( ) Que a história dos povos asiáticos, como mongóis, chineses e japoneses sejam contemplados nos currículos escolares.
( ) Que a história dos povos judeus, árabes e muçulmanos sejam contemplados nos currículos escolares.
( X ) Que os temas e os conteúdos de história e cultura africana e afro-brasileira façam parte dos currículos escolares.
4-No que tange a categorias e conceitos de explicação e análise à sociedade africana, ocorrem conceitos de racismo e racialismo que são amplamente utilizados, porém, se não tomarmos o devido cuidado, estes mesmos conceitos podem ser responsáveis por veicular noções equivocadas, depreciativas e inferiorizadoras à população africana. Associe os itens, utilizando o código a seguir:
I- Racismo.
II- Racialismo.
( II ) Trata-se da noção de que existem grupos humanos que apresentam características físicas diferentes uns com relação aos outros.
( II ) Noção que não presume juízo moral e depreciação social diante das diferenças físicas entre os indivíduos.
( I ) Trata-se da tentativa de negar a capacidade da raça negra enquanto povo e civilização e que estas dependem de outras sociedades.
( I ) Noção que não reconhece que africanos e seus descendentes como indivíduos dotados de inteligência e humanidade.
5-Segundo Mattos (2007), a capoeira pode ser vista, da mesma forma que as irmandades religiosas e as reuniões em batuques, como um espaço construído por escravos libertos, africanos e crioulos, para encontros e afirmação de apoio e de solidariedade entre os membros de um mesmo grupo. Esses grupos distintos de capoeiras eram conhecidos por maltas. Eram verdadeiras organizações, marcadas por hierarquias, rituais e símbolos específicos. E os assobios marcavam o movimento dos componentes do grupo, a hora para atacar e o momento de retirada, além de alertarem para o perigo quando da chegada de inimigos ou policiais. De acordo com a autora, dentre as diversas possibilidades de análise, a capoeira pode ser estudada nas aulas de História como sendo um exemplo. A respeito do que a capoeira pode representar, e como pode ser ensinada, assinale a alternativa CORRETA:
FONTE: MATTOS, Regiane A. de. História e cultura afro-brasileira. São Paulo: Contexto, 2007.
( ) Legitimação da estrutura social racista.
( ) Reprodução das desigualdades sociais e culturais.
( ) Uma cultura subdesenvolvida que sobreviveu aos dias atuais.
( X ) Resistência e oposição ao sistema escravista.
6-A aprovação da Lei 10.639 em 2003 consistiu em um grande momento e conquista no que diz respeito à obrigatoriedade do ensino da História e da Cultura Africana e Afro-Brasileira na educação básica das unidades escolares do Brasil. No entanto, os desafios não foram todos superados e resolvidos com a aprovação da lei, os professores precisaram estar atentos à abordagem que estavam atribuindo a estes temas e conteúdos, no sentido de evitar que reducionismos e preconceitos fossem reproduzidos e reforçados. O que mais deve ser de preocupação dos professores, a fim de evitar que os objetivos da leis sofram de descaminhos e distorções?
I- Faz-se necessário ao mesmo tempo um zelo e cuidado para que não se contribua para que ocorra enaltecimento ou inferiorização da história e da cultura africana. CORRETA
II- A abordagem que o professor deve conferir não pode negligenciar o processo histórico, social, político e econômico no rol tanto da História Geral como da História do Brasil. CORRETA
III- Sempre que possível, o professor deve buscar formação continuada que o capacite e o habilite a abordar de forma mais profunda, crítica e apropriada a temática. CORRETA
IV- Dentre os temas primordiais que devem estar na pauta dos docentes estão os processos de crise econômica, fome e doenças que se abatem sobre o continente africano. ERRADA
7-Até o final da Segunda Guerra Mundial, os estudos disponíveis sobre a História da África eram feitos a partir de uma imagem estereotipada e eurocêntrica que, com raras exceções, negava o valor da tradição oral e a memória dos diferentes povos e sociedades africanas. No Brasil, já no seculo XXI, com a aprovação da Lei 10.639, de 2003, tornou-se obrigatório o Ensino da História e da Cultura Africana e Afro-brasileira no currículo da Educação Básica, e a visão anacrônica foi sendo superada, graças aos estudos especializados que contribuem para uma abordagem livre de preconceitos e que permitem aprofundar o conhecimento sobre a história do continente africano. Com relação à Lei 10.639, analise as sentenças a seguir:
I- Essa lei é um marco histórico para a educação e para a sociedade brasileira por criar, via currículo escolar, um espaço de diálogo e de aprendizagem, visando estimular o conhecimento sobre a história e a cultura da África. CORRETA
II- Essa lei colabora para o estudo da história e cultura dos negros no Brasil e sobre as suas contribuições na formação da sociedade brasileira em diferentes áreas, dentre elas a social, a econômica e a política. CORRETA
III- Essa lei representa um avanço na educação porque reforça o sentimento de superioridade dos povos africanos e dos afrodescendentes em detrimento dos demais grupos étnicos e raciais, melhorando a autoestima dos alunos negros. ERRADA
IV- A Lei 10.639 colabora para dar acesso aos alunos a novas possibilidadeseducacionais pautadas nas diferenças socioculturais presentes na formação do país. CORRETA
8-O historiador africano Ki-Zerbo (1972) analisa e problematiza que o conhecimento histórico que aborda a História da África muitas vezes ocorre de forma ufanista, fragmentada e tendenciosa e que se faz necessário demonstrar olhar crítico e atento, a fim de não reproduzir determinados preconceitos e equívocos com relação à História da África. Diante disto, analise as sentenças a seguir:
I- Ficam evidentes propostas de se estudar a história da África na perspectiva de uma ?história total?, que englobe os tempos das sociedades sem escrita até os dias atuais. CORRETA
II- Diversos historiadores ainda apresentam a noção de que os povos africanos não são capazes de criar exemplares originais de cultura e referências sofisticadas que caracterizariam uma civilização. CORRETA
III- O conhecimento historiográfico conseguiu dar conta de integrar/unir as perspectivas internas como externas existentes e difundidas sobre a História da África. ERRADA
IV- Perpassam explicações e noções colonialistas e pós-colonialistas que são responsáveis por fundamentar tanto o racismo como o racialismo. CORRETA
9-Para alguns especialista, a escravidão em terras africanas, em comparação com outros sistemas escravistas, teria sido menos cruel e, portanto, um processo menos traumático para o escravizado e seus descendentes. Nessa concepção, tais circunstancias, em particular, que teriam motivado essa visão idealizada do sistema escravista na África. Sobre a justificativa para tal visão equivocada dos regimes escravistas africanos, assinale a alternativa INCORRETA:
( ) Na África, o escravo era alguém incapaz de ser parente.
( ) O problema está no termo "escravidão", presente nos idiomas ocidentais, que é abrangente demais para descrever tantas relações distintas e complexas como as que existiam na África.
( X ) A escravidão no continente americano seria mais suave porque os africanos eram usados apenas no trabalho doméstico.
( ) Na África, a escravidão era uma estratégia social para recrutar estrangeiros e evitar a endogamia.
10-A Rebelião Malê, em Salvador, em 1835, é considerada a maior revolta escrava ocorrida no continente americano. Africanos, libertos e escravos, na noite de 24 de janeiro de 1835 rebelam-se e lutam contra as forças policiais em uma série de combates por diversas partes da capital da província baiana, na ocasião, a segunda maior cidade do império. Na manhã de 25 de janeiro, após enfrentarem forças superiores em número e armamento, os africanos rebeldes são finalmente derrotados com cargas de cavalaria nos arredores da cidade de Salvador. Sobre a Rebelião Malê, analise as afirmativas a seguir:
I- Os africanos rebelados pertenciam majoritariamente à etnia nagô (iorubá), embarcados na região conhecida como Costa dos Escravos, na costa da atual Nigéria e do Benin. CORRETA
II- Malês, como eram conhecidos na Bahia, era uma versão do termo iorubá imalê, que nas regiões de origem dos rebeldes significava "muçulmano." CORRETA
III- Após a rebelião, foram encontrados com os rebeldes muitos documentos escritos em árabe, o que atestava a presença de elementos letrados entre os africanos. CORRETA
IV- Apesar de ficar conhecida como uma rebelião escrava, havia, entre os africanos rebelados, uma percentagem considerável de libertos, termo que identificava escravos alforriados. CORRETA
11-(ENADE, 2013) "A escravidão não há de ser suprimida no Brasil por uma guerra servil, muito menos por insurreições ou atentados locais. Não deve sê-lo, tampouco, por uma guerra civil, como o foi nos Estados Unidos. Ela poderia desaparecer, talvez, depois de uma revolução, como aconteceu na França, sendo essa revolução obra exclusiva da população livre. É no Parlamento, e não em fazendas ou quilombos do interior, nem nas ruas e praças das cidades, que se há de ganhar, ou perder, a causa da liberdade". No texto, Joaquim Nabuco defende um projeto político sobre como deveria ocorrer o fim da escravidão no Brasil, no qual:
FONTE: NABUCO, J. O abolicionismo (1883). Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2000.
( ) Copiava o modelo haitiano de emancipação negra.
( ) Priorizava a negociação em torno das indenizações aos senhores.
( X ) Optava pela via legalista de libertação.
( ) Incentivava a conquista de alforrias por meio de ações judiciais.
12-(ENADE, 2013) A recuperação da herança cultural africana deve levar em conta o que é próprio do processo cultural: seu movimento, pluralidade e complexidade. Não se trata, portanto, do resgate ingênuo do passado nem do seu cultivo nostálgico, mas de procurar perceber o próprio rosto cultural brasileiro. O que se quer é captar seu movimento para melhor compreendê-lo historicamente. Com base no texto, a análise de manifestações culturais de origem africana, como a capoeira ou o candomblé, deve considerar que elas:
FONTE: MINAS GERAIS. Cadernos do Arquivo 1: Escravidão em Minas Gerais. Belo Horizonte: Arquivo Público Mineiro, 1988.
( X ) Derivam da interação entre valores africanos e a experiência histórica brasileira.
( ) Perderam a relação com o seu passado histórico.
( ) Permanecem como reprodução dos valores e costumes africanos.
( ) Contribuem para o distanciamento cultural entre negros e brancos no Brasil atual.