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GLÂNDULAS DIGESTIVAS

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1 
 
 
Renan Lopes Fernandes – MED104 
SISTEMA DIGESTIVO: GLÂNDULAS SALIVARES 
 
 No tubo digestivo, existem glândulas extramurais: glândulas salivares maiores associadas a cavidade oral 
(glândulas parótidas, submandibulares e sublinguais), o pâncreas, e o fígado com a vesícula biliar. Seus 
produtos de secreção são lançados no lúmen do trato digestivo através de um sistema de ductos. A saliva 
produzida pelas glândulas salivares facilita a percepção do sabor dos alimentos, inicia sua digestão e permite 
sua deglutição. Ademais, protegem o corpo através da secreção dos agentes antibacterianos lisozima e 
lactoferrina. São divididas em glândulas salivares maiores e menores. 
 
GLÂNDULAS SALIVARES MAIORES 
 
Existem 3 pares de glândulas salivares maiores, são 
elas: glândulas parótidas, sublinguais e 
submandibulares. Secretam 90% da saliva. Cada 
glândula possui uma cápsula de tecido conjuntivo 
que envia septos que subdividem o parênquima 
glandular em lobos e lóbulos. Os ácinos 
individualmente também são revestidos por 
delgados elementos de tecido conjuntivo. Os 
componentes vasculares e nervosos das 
glândulas chegam às unidades secretoras através 
do arcabouço de tecido conjuntivo. 
Glândulas Salivares Menores: Estão distribuidas ao 
longo da cavidade oral. A nomenclatura se deve a 
localização delas. 
 
ANATOMIA DAS GLÂNDULAS SALIVARES 
As glândulas possuem uma capsula de tecido conjuntivo denso 
revestindo a glândula, onde tem emissão, prolongamento dessas 
cáspsulas, formando septos que vão se dividir em lobos e lóbulos. 
Cada uma das glândulas salivares maiores possui um parênquima 
formado por porções secretoras e ductos. O conjunto formado pelo 
ácino, ducto intercalar e ducto intercalado é chamado de 
salivon. O salivon é a unidade funcional de uma glândula salivar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PORÇÕES SECRETORAS 
 
As porções secretoras organizadas em túbulos e ácinos, são constituídas de 3 tipos celulares: 
 
 Células serosas: células seromucosas, pois secretam proteínas assim como uma quantidade considerável de 
polissacarídeos. Estas células se assemelham a pirâmides truncadas, possuem núcleos unicos e 
arredondados, REG, aparelho de Golgi bem desenvolvidos, numerosas mitôcondrias na região basal, e 
abundantes grânulos de secreção no citoplasma apical ricos em amilase salivar, que é secretada juntamente 
com calicreína, lactoferrina e lisozima. 
 
2 
 
 
Renan Lopes Fernandes – MED104 
 
 Células mucosas: Núcleos achatados localizados no citoplasma basal, possuem menos mitocôndrias que as 
células serosas, um REG extenso, e um aparelho de Golgi consideravelmente maior, indicativo de uma 
parcela maior de carboidratos no seu produto de secreção. Citoplasma pouco corado. 
 
 Células mioepiteliais (células em cesto): compartilham a lâmina basal das células acinosas. Possuem um 
corpo celular que contém o núcleo e vários prolongamentos longos que envolvem o ácino secretor e os 
ductos intercalares. Facilitam a mobilização dos produtos secretores em direçãi ao ductor excretor. 
 
DUCTOS 
 
Os ductos das glândulas salivares maiores são altamente ramificados. Os menores ramos do sistema de ductos são 
os ductos interclares, aos quais os ácinos (e túbulos) estão ligados. Formado por células cubóides 9epitélio cúbico 
simples) e possuem algumas células mioepiteliais. Vários ductos intercalares se unem um com os outros, para formar 
os ductos estriados (possui esse nome devido as evaginações da base da célula), constituídos por uma única camada 
de células cúbicas ou cilíndricas baixas (epitélio cilíndrico simples). Possuem mitocondrias alongadas nesssas células 
e a bomba de sódio adenosina trifosfatase, que bombeia o sódio para o tecido conjuntivo, desta maneira, 
conservando os íons e reduzindo a tonicidade da saliva. Os ductos estriados unem-se uns aos outros , formando os 
ductos intralobulares (ducto excretor),formado por epitélio estratificado pavimentoso, de calibre crescente, que são 
envolvidos por elementos mais abundantes de tecido conjuntivo. Os ductos que saem dos lóbulos formam os ductos 
interlobulares, que sucessivamente formam os ductos intralobares e interlobares. O ducto terminal (principal) da 
glândula lança a saliva na cavidade oral. 
Em vermelho temos ácino seroso , e em amarelo ácino mucoso. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
 
Renan Lopes Fernandes – MED104 
 
PROPRIEDADES INDIVIDUAIS DAS GLÂNDULAS SALIVARES 
 
1. GLÂNDULA PARÓTIDA 
 
A glândula parótida é a maior 
glândula salivar, encontra-se 
abaixo e à frente das orelhas, mas 
produz apenas 30% da saliva. 
Apesar de se dizer que esta 
glândula produz uma secreção 
puramente serosa, o seu produto 
de secreção tem um componente 
mucoso. A saliva produzida por 
esta glândula possui altos níveis de 
enzimas amilase salivar 
(ptialina),responsável pela digestão do amido e de IgA secretora, que inativa antígenos localizados na cavidade oral. 
A cápsula de tecido conjuntivo da parótida é bem desenvolvida e forma numeroros septos, que subdividem a 
glândula em lobos e lóbulos. Presença de células adiposos entremeados com os áscinos serosos. 
 
 
2. GLÂNDULA SUBLINGUAL 
 
A glândula sublingual é a menor 
das três glandulas salivares 
maiores, encontra-se na parte 
infeiror da língua, tem formato de 
uma amêndoa, e produz cerca de 
5% do total da saliva. È 
constituída por unidades 
secretoras mucosas tubulares, 
podendo possuir em suas 
extremidades um pequeno grupo 
de células serosas, formando as 
chamadas semiluas serosas. As 
células serosas tem demonstrado secretar losozima. A glândula sublingual têm demonstrado produzir uma saliva 
mista, porém predominantemente mucosa. A glândula sublingual, possui uma cápsula de tecido conjuntivo pouco 
desnvolvida e seu sistema de ductos não forma um ducto terminal. Em vez disso, muitos ductos se abrem no 
assoalho da boca e para dentro do ducto da glândula submandibular. 
 
3. GLÂNDULA SUBMANDIBULAR 
 
A glândula submandibular, 
localiza-se na parte interna da 
mandíbula, produz 
aproximandamente 60% da 
produção total de saliva. Cerca de 
90% dos ácinos produzem saliva 
serosa, enquanto o restante dos 
ácinos produz saliva mucosa. Os 
ductos estriados da glândula 
submandibular são mais longos 
que os das glândulas parótida e 
sublingual. A cápsula de tecido 
conjuntivo dessa glândula é extensa e forma septos abundantes, que subdividem a glândula em lobos e lóbulos. 
Presença de tecido adiposo infiltrado entre as glândulas na meia-idade. 
 
4 
 
 
Renan Lopes Fernandes – MED104 
 
 
GLÂNDULAS SALIVARES MENORES 
 
Não são encapsuladas, não formam lobos e lóbulos, e produzem apenas 10% do total de 
secreção salivar. Estarão dispersas por toda a cavidade oral e o nome vai se referir a 
localização da glãndula. 
 Gls. Salivares labiais; 
 Gls. Salivares palatinas; 
 Gls. Salivares bucais; 
 Gls. Salivares linguais; 
 
 
SALIVA 
 
Funções: 
 Umedificar e lubrificar a mucosa e os alimentos; 
 Digestão de carboidratos – amilase; 
 Antibacteriana – IgA, lisozima 
 Manter o pH da cavidade oral; 
 Proteção dos dentes – película protetora 
 
As glãndulas produzem uma secreção primária isotônica, e nos ductos acontecem uma modificação, troca de íons 
formando uma secreção hipotônica que será liberada na cavidade oral. 
 
CASOS CLÍNICOS: 
 
1. TUMORES NAS GLÂNDULA SALIVARES 
 
 Acometem mais as glandulas salivares maiores; 
 80% são benignos; 
 Maioria na glândula parótida; 
 Adenoma pleomórficco – Tecido epitelial contendo 
células ductais e mioepiteliais intercaladas com áreas 
semelhantes à substância fundamental dos tecidos 
conjuntivos; 
 Tumefação indolor da glândula acometida, dormência 
ou fraqueza do músculo inervado; 
 Remoção cirúrgica do tumor; na parótida, 
parotidectomia total – disfunção do nervo facial. 
 A glândula parótida (e ocasionalmente outras glândulas maiores) também é afetada por infecções virais, 
causando caxumba. 
 
PÂNCREAS 
 
O pâncreas, situado na parede posteriordo corpo, sob o peritônio, tem quatro 
regiões: o processo uncinado, a cabeça, o corpo e a cauda. Sua delicada cápsula de 
tecido conjuntivo forma septos, que subdividem a glândula em lóbulos. O pâncreas 
produz secreções exócrinas e endócrinas: 
 Secreções exócrinas: presença de glândulas acinosas compostas, ácinos 
e sistema de dutos, enzimas digestivas e bicarbonato. Vai para o duodeno. 
 Secreções endócrinas: presença de ilhotas de Langerhans dispersas 
entre os ácinos secretores, responsáveis pela produção de hormônios e sua distribuição, como insulina e 
glucagon. Vai para os vasos sanguíneos. 
 
5 
 
 
Renan Lopes Fernandes – MED104 
 
1. PÂNCREAS EXÓCRINO 
 
O pâncreas exócrino é uma glândula acinosa 
completa, que roduz um fluido rico em 
bicabornato, contento proenzimas digestivas. 
Cerca de 40 a 50 células formam um ácino 
seroso arredondado ou oval, cujo lúmen é 
ocupado por 3 ou 4 células centroacinosas, 
que representam o início do sistema de ductos 
do pâncreas. 
 
Cada célula acinosa tem o formato de uma 
pirâmide truncada, com sua base apoiada sob 
uma lâmina basal, separando as células 
acinosas do compartimento de tecido 
conjuntivo. O núcleo fica na regiãõ basal do 
citoplasma. O citoplasma apical da célula, 
voltado para o lúmen do ácino, é preenchido 
por glânulos de secreção (Grânulos de zimogênio) contendo proenzimas, cujo número diminui após uma refeição. 
As membranas plasmáticas de superfície basal das células acinosas têm receptores para o hormônio colecistoquinina 
e para o neurotransmissor acetilcolina, liberado por fibras nervosas pós-ganglionares. 
 
Possui dois hormônios atuantes: 
secretina e colecistoquinina. 
 
 Secretina: atua no 
ducto intercalar. Produz e 
secreta bicabornato, e altera o 
pH para diminuir a acidez do 
muco que irá para o duodeno. 
 
 Colecistocinina: atua nas 
células acinosas. Produz e libera 
enzimas. 
 
O sistema de ductos do pâncreas inicia-se 
no centro de cada ácino, com o 
surgimento de ductos intercalares, cujas 
porções iniciais são constituídas de 
células centroacinosas claras e cuboides 
baixas. As células centroacinosas e os 
ductos intercalares possuem receptores 
na sua membrana plasmática basal para o 
hormônio secretina e acetilcolina. Os 
ductos intercalares se unem para formar 
os ductos intralobulares maiores, os quais 
convergem para formarem os ductos 
interlobulares. Esses ductos são envolvidos por uma quantidade considerável de tecido conjuntivo, e liberam seu 
conteúdo no ducto pancreático principal, que se une ao ducto biliar comum antes de se abrir no duodeno na 
papila de Vater. 
 
 
6 
 
 
Renan Lopes Fernandes – MED104 
 
 
O pâncreas exócrino vai ser responsável 
pela secreção do suco pancreático; ou seja 
vai ser responsável pelo processo de 
digestão. Caso eu tenha alguma disfunção 
dos ácinos que constituem essa porção 
endócrina vou ter uma alteração do 
processo digestivo. 
 Enzimas Pancreáticas; 
 Endopeptidases proteolíticas e as 
exopeptidases proteolíticas; 
 Enzimas amiolíticas; 
 Lipases; 
 Enzimas nucleolíticas 
As enzimas são produzidas de forma 
inativa, proenzimas, pois assim elas não degradam o tecido 
pancreático, e são ativadas quando liberadas na porção 
descendente do duodeno para começar a digestão. 
 
Pelos ácinos temos a secreção de alguns íons, a porção 
ductal secreção de alguns componentes do suco 
pancreático, para a formação final do suco pancreático. A 
CCK vai atuar nas células acinosas, enquanto a secretina 
atua nos ductos, levando a secreção de alguns 
componentes para a formação do suco pancreático. 
 
 
 
2. PÂNCREAS ENDÓCRINO 
 
O pâncreas endócrino é constituído de ilhotas de Langerhans, um 
conglomerado esférico, ricamente vascularizado, dispostas entre os 
ácinos serosos. As ilhotas de Langerhans (glânula cordonal) estão em 
maior quantidade na cauda do pâncreas. Cada ilhota é cercada por 
fibras reticulares, que também penetram na ilhota envolvendo a rede 
de capilares que a permeia. Cinco tipos celulares constituem o 
parênquima de cada ilhota de Langershans: células beta, células alfa, células delta, células PP (células produtoras do 
polipeptideo pancreático) e células G (produtoras de gastrina).Células beta produzem insulina, enquanto as células 
alfa produzem glucagon 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
 
 
Renan Lopes Fernandes – MED104 
 
 
INSULINA X GLUCAGON PRODUÇÃO DE INSULINA E 
 DOENÇA DE ALZHEIMER 
 
 







FÍGADO 
O fígado é a maior glândula do 
corpo. Ele está localizado no 
quadrante superior da cavidade 
abdominal, logo abauxio do 
diafragma. É subdividido em 4 
lobos:direito, esquerdo, quadrado 
e caudado. É uma glândula mista, 
uma vez que possui funções 
endócrinas e exócrinas. A mesma 
célula pode ser responsável pela 
formação das duas funções, ou 
seja os hepatócitos é responsável 
pela formação da bile, a secreção 
exócrina do fígado e pela 
formação de seus numerosos 
produtos endócrinos. Os 
hepatócitos convertem 
substâncias nocivas em 
materiais não-tóxicos que 
são secretados na bile. As 
funções do fígado são: 
 
1- Processamento e 
armazenamento de 
nutrientes absorvidos no 
trato digestório; 
2- Posição no sistema 
circulatório é ideal para 
captar, transformar e 
acumular metabolitos e para 
a neutralização e eliminação 
das substâncias tóxicas. 
 
 
 
 
8 
 
 
Renan Lopes Fernandes – MED104 
 
 
ESTRUTURA HEPÁTICA GERAL E SUPRIMENTO VASCULAR 
 
Com exceção da área nua, o fígado é recoberto pelo 
peritônio (serosa),que forma um epitélio simples 
pavimentoso, por sobre a cápsula de tecido conjuntivo 
denso modelado (cápsula de Glisson), que é 
fracamente presa ao longo de toda a circunferência do 
fígado, exceto na porta do fígado (porta hepatis, em 
verde), onde ela penetra no fígado formando um 
conduto para os vasos sanguíneos e para os ductos 
biliares. A maior parte do fígado é constituída de 
células parenquimatosas uniformes, os hepatócitos, 
que convertem o material nutritivo que chega em 
produtos de armazenamento como o glicogênio.Eles tem 
função exócrina (produção da bile) e endócrina 
(metabolismo de proteínas, lipídios, e carboidratos).
A superfície superior do fígado é convexa, enquanto sua 
região inferior possui uma endentação semelhante a um 
hilo, a porta do fígado. 
O fígado possui um duplo suprimento sanguíneo, 
recebendo sangue oxigenado da artéria hepática 
esquerda e artéria hepática direita (25%), e sangue rico 
em nutrientes (todos os nutrientes são transportados pela 
veia porta para o fígado, exceto os quílomicrons e lípidios, 
o sangue rico em ferro do baço vai para o fígado atraves 
dessa veia para processamento) através da veia porta 
(funcional) (75%). Os dois vasos entram no fígado pela 
porta do fígado. O sangue sai do fígado pela região 
posterior do órgão através das veias hepáticas, que 
lançam seu conteúdo na veia cava inferior. A bile também 
sai do fígado através dos ductos hepáticos direito e 
esquerdo para ser lançada na vesícula biliar, passando pela 
porta do fígado. 
 
O fígado recebe material do baço, do pãncreas, e de todas 
as partes do intestino através da veia mesentércia 
superior. 
 
 
FUNÇÃO ENDÓCRINA 
- Fator de crescimento semelhante à insulina ou IGF 
(Insulin-like growth factor) 
- Eritropoetina (EPO) 
- Albumina 
- Angiotensinógeno 
- Fatores de coagulação 
- Proteínas carreadoras de ferro 
- Proteínas do sistema complemento 
- Proteínas que participam do transporte plasmático 
de colesterol e de triglicerídios. 
 
FUNÇÃO EXÓCRINA: 
- Bile 
 
9 
 
 
Renan Lopes Fernandes – MED104 
 
SISTEMA VENOSO PORTAL 
 
 VEIA MESENTÉRICA SUPERIOR E ESPLÊNICA, que se juntam e formam a: 
 VEIA PORTA HEPÁTICA, penetra no fígado e começa a se ramificar, formando: 
 VÊNULAS PORTAIS INTERLOBULARES(passa entre os lóbulos) E DISTRIBUIDORAS (distribui o 
material para o parênquima mesmo). Essas vênulas vão se ramificando e ficando mais finas: 
 CAPILARES SINUSOIDES, entram no meio das células, eles tem as paredes descontínuas, as 
células que compõem o endotélio tem fenestras, que facilita a troca de material que esta dentro 
do vaso sanguíneo com o parênquima do órgão. Esses capilares vão se convergir de novo e 
formar: 
 VEIA CENTROLOBULAR, que está no meio dos glóbulos hepáticos e vai se juntando com outras 
veias centrolobulares, formando a: 
 VEIA SUBLOBULAR 
 GRANDES VEIAS HEPÁTICAS, que vai desembocar na: 
 VEIA CAVA INFERIOR 
 
SUPRIMENTO ARTERIAL HEPÁTICO 
 
Artéria hepática sai da aorta, penetra no fígado e se ramifica em arteríolas interlobulares, capilares 
sinusoides. O processo continua da mesma forma do sistema venoso portal. Assim, nos capilares 
sinusoides há a mistura de sangue arterial rico em O2, e sangue venoso com material para o fígado 
processar. 
 
LÓBULOS HEPÁTICOS 
 
Lóbulo hepático no formato 
hexagonal. As estruturas do 
lóbulo são organizadas 
devido as estruturas de 
irrigação do lóbulo hepático. 
Tecido conjuntivo escasso 
por conta das células 
parenquimatosas uniformes 
(hepatócitos). 
Em cada vértice ou eixo 
longitudinal dos lóbulos 
temos uma tríade formada 
por: ramo do ducto biliar, 
ramo da veia porta hepática 
e ramo da artéria hepática. 
HEPATÓCITOS 
 
Os hepatócitos são células poligonais, que estão bem próximas 
umas as outras formando placas anastomosadas, com uma a 
duas células de espessura. Essas células exibem variações em 
suas propriedades estruturais, histoquímicas e bioquímicas, 
dependendo de sua localização nos lóbulos hepáticos. 
 
Os hepatócitos são células poliédricas cujas superfícies estão 
em contato com a parede doos capilares sinusoides podendo 
emitir microvilosidades (espaço perissinusoidal de Disse) 
 
DOMÍNIO DA MEMBRANA PLASMÁTICA DOS 
HEPATÓCITOS 
 
Os hepatócitos não somente entra em contato com outros 
hepatócitos, mas também faz limite com um espaço de Disse. 
As membranas plasmáticas são consideradas como tendo dois 
domínios: 
 
 
 
10 
 
 
Renan Lopes Fernandes – MED104 
 
1- Domínios laterais: responsáveis pela formação dos canalículos biliares, canais que conduzem a 
bile por entre os 
hepatócitos para a periferia do lóbulo hepático clássico. Microvilos curtos e abaulados se 
projetam dos hepatócitos para dentro dos canalículos biliares, aumentando as áreas de 
superfície através das quais a bile será secretada. As membranas plasmáticas que formam as 
paredes dos canalículos biliares mostram altos níveis de atividade de Na+, k+- ATPase e de da 
enzima adenilatociclase. 
2- Domínios sinusoidais: formam microvilos que se projetam para o espaço peissinusoidal de 
Disse, facilita a troca de material entre o hepatócito e o plasma no espaço perissinusoidal 
 
Células com abundância de: 
- Mitocôndrias; 
- Lisossomos e Proxissomos; 
- Reservas de glicogênio; 
- Retículos endoplasmáticos liso e rugoso; 
- Reserva de Vitamina A 
 
Os hepatócitos são células grandes e ricas em organelas que produzem a bile primária, que é 
modificada pelas células do revestimento epitleial dos ductos biliares e da vesícula biliar e se torna a 
bile. A maioria dos hepatócitos possuem apenas um núcleo, e o restante possui dois núcleos. 
Sintetizam as proteínas para seu próprio uso. 
 
Os hepatócitos possuem quantidades variáveis de inclusões sob a forma de gotículas lipídicas (VLDL) e 
glicogênio. 
 
 
 
 
 
HISTOFISIOLOGIA DA SECREÇÃO 
 
A bile, um fluido produzido no fígado, é constituída de 
água, sais biliares, fosfolipídios, colesterol, pigmentos 
biliares e IgA. Os sais biliares constituem quase a 
metade dos componentes da bile. A maioria dos sais 
biliares é absorvida a partir do lúmen do intestino 
delgado, entra no fígado através da veia porta, é 
endocitada pelos hepatócitos e transportada para os 
canalículos biliares para, subsequentemente,s er 
lançada novamente no duodeno (recirculação êntero-
hepática dos sais biliares). Sais biliares remanescentes 
são novamente produzidos no REL dos hepatócitos 
para a conjugação do ácido cólico, um produto do 
metabolismo do colesterol, com a taurina (ácidos 
taurocólicos) ou com a glicina (ácidos glicocólicos). 
 
 
11 
 
 
Renan Lopes Fernandes – MED104 
 
Contato entre 2 hepatócitos forma os canalículos biliares por onde a bile vai ser escoada (1º porção do 
sistema de ductos). Os canalículos vão se juntando e forma os dúctulos biliares (Canais de Hering), 
que s ejuntam e formam os ductos biliares, e por fim o ducto hepático. 
 
A bile fui progressivamente em direção contrária que o sangue flui (da periferia para a veia 
centrolobular) dentro do lóbulo, ou seja do centro do lóbulo para sua periferia. 
 
OUTROS TIPOS CELULARES: 
 
 CÉLULAS DE KUPFFER:
 
Corresponde a mais ou menos 15% do total de 
células do fígado. São células imunes residentes 
no fígado, células da imunidade inata, são 
macrófagos (células que fagocitam impurezas, 
microorganismos) residentes e estão 
associados às células de revestimento 
endotelial dos sinusóides, dentro do lúmen dos 
capilares. 
Os fagossomas dessas células contêm 
material particulado e restos celulares 
endocitados, especialmente de hemácias 
senescentes que foram destruídas por essas 
células. 
 
 
 
 CÉLULAS PERISINUSOIDAIS (CÉLULAS DE ITO):
 
Estão em volta dos sinusóides, entre 
eles e o espaço de Disse, e secretam 
matriz extracelular. Diferenciam-se 
em outros tipos celulares, o que 
auxilia no processo de regeneração 
do fígado. Posuem: 
- Com grandes inclusões 
lipídicas rica em vitamina A; 
- Armazenamento e liberação 
de retinoides; 
- Síntese e secreção de 
proteínas de MEC proteoglicanos; 
- Produção de fatores de cresciemnto; 
- Produção de citocinas; 
- Fatores vasorreguladores. 
 
 
 
 PIT CELLS:
 
 São células linfoides de resposta 
imunológica. 
 São “natural killers”, tendo a função de 
defender e proteger os hepatócitos e, 
consequentemente, o fígado. 
 
 
 
 
 
12 
 
 
Renan Lopes Fernandes – MED104 
 
 
Na imagem podemos 
observar os lóbulos, 
com uma veia 
centroglobular (em 
amarelo) e nos vértices 
encontramos a tríade 
(um ramo da veia porta, 
um ramo da artéria 
hepática e um ramo de 
um ducto biliar). O 
sangue tanto da artéria 
quanto da veia flui das 
extremidades para o 
centro através dos 
capilares sinusoides e 
enquanto a bile é 
produzida por esses 
hepatócitos e escoada 
para o centro. 
 
Na imagem da esquerda, podemos 
observar a veia centrolobular, e temos 
os capilares desembocando nessas 
veias, e todos os cordões de 
hepatócitos. Na imagem da direita 
temos o vértice desse hepatócito. Um 
ramo da veia porta, lembrando que a 
veia tem a parede mais frouxe, sem 
músculo. Um ramo do ducto biliar, 
preenchido por um epit´leio cilincrico 
simples. Um ramo da artéria hepática 
cheia de hemácias. 
 
 
 
 
 
 
 
3 CONCEITOS DE LÓBULOS HEPÁTICOS 
 
Existem 3 conceitos básicos para 
lóbulos hepáticos: 
 Lóbulo hepático clássico: Nesse 
conceito o sangue flui da pariferia 
para o centro do lóbulo, em direção a 
veia centrolobular. A bile, produzida 
pelos hepatócitos, entra nos 
pequenos espaços intracelulares, os 
canalículos biliares, localizados entre 
os hepatócitos, e flui para a periferia 
do lóbulo, em direção aos ductos 
interlobulares dos espaços porta.
 Lóbulo portal: Região triangular, 
cujo centro é o espaço porta e a 
periferia é limitada pelas linhas 
retas imaginárias que unem as três 
veias centrolobulares, que formam os três ápices do triângulo.
 
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 Ácino hepático: baseado no fluxo sanguíneo da arteríola distribuidora e, consequentemente, sobre 
a ordem na qual os hepatócitos degeneram após agressões tóxicas ou hipóxicas. Este lóbulo 
ovóide, ou com forma de diamante é conhecido como ácino hepático (acino de Rappaport).Ele é 
visualizado como tendo 3 regiões concêntricas mal definidas de parênquima hepático circundando 
uma artéria distribuidora em posição centrolobular. A região mais oxigenada é a região próxima à 
artéria hepática. A região menos oxigenada é a região próxima à veia centrolobular. O ácino 
hepático é a distribuição do sangue arterial, aquele que vem do ramo da artéria para nutrir os 
hepatócitos. Dois vértices provavelmente eles nutrem dois hepatócitos próximos. 
É dividido em três zonas. São regiões concêntricas mal definidas de parênquima hepático 
circundando uma artéria distribuidora em posição centrolobular.
 
 Zona 1: é a mais rica em oxigênio. 
Próxima à artéria hepática e ao redor do espaço 
porta. 
 Zona 2: é a zona intermediária e, 
consequentemente, sua oxigenação é 
igualmente intermediária. 
 Zona 3: é a camada mais externa e mais 
pobre em oxigênio. Estende-se até a veia 
centrolobular 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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VESÍCULA BILIAR 
 
A bile é um pequeno órgão com formato de pêra, 
localizado na região inferior do fígado. Armazena e 
concentra a bile, e a libera no duodeno. A maior parte do 
órgão forma o corpo, e a abertura, que é contínua com o 
ducto cístico, é denominada colo. O colo tem uma 
evaginação conhecida como bolsa de Hartmann 
(infundíbulo da vesícula biliar), uma região onde os 
cálculos biliares frequentemente se alojam. 
A parede da vesícula biliar é constituída de 4 camadas: 
 
 A mucosa se constitui de epitélio cilíndrico 
simples, com células Claras e células em escova. Quando 
vazia, a vesícula apresenta-se altamente pregueada, com 
cristas altas e paralelas; à medida que se enche com a 
bile, o número de pregas diminui e a mucosa torna-se 
lisa. Há troca da parede com a bile. 
 A lâmina própria é formada por tecido 
conjuntivo frouxo, altamente vascularizado e rico em 
fibras elásticas e colágenas, e possui glândulas que 
secretam uma substancia mucosa na parte do colo da 
vesícula biliar. 
 Tem uma camada muscular (não é a camada muscular da mucosa), que é constituída de 
musculo liso, com fibras de orientação obliqua e longitudinal. 
 A adventícia é aderida à cápsula de Glisson do fígado, mas pode ser separada facilmente. A 
superfície não aderida está revestida pelo peritônio, que forma a serosa lisa com um 
epitélio pavimentoso simples. 
 
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Quando chega material no duodeno rico em ácidos graxos providos da dieta, as células 
enteroendócrinas da parede da cripta, secreta a colecistoquinina, promovendo a contração do 
músculo da vesícula, liberando a bile la no duodeno. 
BILE: É formada pelos hepatócitos e secretada pelo polo biliar dessas células. Esse polo tem junção 
entre um hepatócito e outro, com um revestimento de epitélio pavimento simples chamado de 
canalículo biliar que se juntam, tornando-se cada vez maiores e formam Canal de Hering. Esse 
canal é um período de transição entre canalículo biliar (pavimentoso simples) e ducto biliar (cúbico 
simples). Quando chega ao espaço porta, só tem epitélio cúbico simples. A bile é constituída de 
água, sais biliares, fosfolipídios, colesterol, pigmentos biliares e IgA. 
 
Temos o epitélio clunar simples, 
com uma lâmina prórpia de 
tecido conjuntivo formando as 
vilosidades, principalmente nas 
vesículas vazias. Camada de 
múusculo liso e o tecido 
conjuntivo denso próprio da 
vesícula. O outro tecido 
conjuntivo é de outro órgão. 
As células epiteliais emitem 
microvilosidades. 
 
 
CASOS CLÍNICOS: 
 ICTERÍCIA 
A bilirrubina (BND bilirrubina não conjugada, ela é 
hidrofóbica, não é hidrosolúvel não consegue eliminar 
na urina)é formada quando a hemoglobina (a parte dos 
glóbulos vermelhos que transporta oxigênio) é 
decomposta como parte do processo normal de 
reciclagem de glóbulos vermelhos velhos ou 
danificados. A bilirrubina é transportada pela corrente 
sanguínea até o fígado, onde se liga à bile (o suco 
digestivo produzido pelo fígado). A bilirrubina é, em 
seguida, transportada pelos canais biliares até o trato 
digestivo, de modo que ela possa ser eliminada do 
corpo. A maior parte da bilirrubina é eliminada nas 
fezes, mas uma pequena parte é eliminada na urina. Se 
a bilirrubina não puder passar pelo fígado e canais 
biliares suficientemente rápido, ela se acumula no 
sangue e é depositada na pele. O resultado é a 
icterícia. 
Quando temos condições patológicas, não vamos ter a 
conversão dessa bilirrubina em tempo suficiente. Lesão 
de hepatócito, quem tem cirrose por exemplo, não 
consegue metabolizar bilirrubina não conjugada 
adequadamente. Abuso de drogas danificam demais o 
fígado. Hepatite também faz isso. Além da pele 
amarelada, teremos as fezes sem cor também 
chamadas de fezes com acolia fecal. A colúria deixando 
a urina mais escura. Quando acontece uma hemólise 
maçiça, o fígado não consegue transformar tudo. 
 
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 ESQUISTOSSOMOSE 
 
A esquistossomose é transmitida por meio 
da liberação dos ovos dos parasitas nas 
fezes produzidas pelo ser humano infectado. 
Assim que as fezes entram em contato com a 
água, os ovos se abrem e liberam as larvas, que 
então tentam achar algum caramujo para se 
abrigar. Caso não encontrem, elas morrem por 
não conseguirem sobreviver sozinhas. 
Se as larvas liberadas encontrarem o 
hospedeiro intermediário (caramujo), um novo 
ciclo irá se iniciar, ou seja, liberam novas larvas 
na água até que infectem o hospedeiro 
definitivo por meio da penetração pela pele ou 
mucosas, cai na corrente sanguínea e circula 
pelo pulmão até chegar ao fígado e intestino, 
onde há o amadurecimento da sua forma 
adulta. 
 Fases crônicas: A intestinal, com possíveis 
episódios de diarreia, presença de muco, sangue, dor abdominal 
e até momentos alternados de diarreia e constipação; a 
hepatointestinal, quando há também o aumento do volume do 
fígado; e a hepatoesplênica, forma mais grave da doença em que 
são acometidos esse órgão e o baço, com a dilatação do abdome 
e extravasamento de líquido nesse local, motivo pelo qual ela é 
chamada de barriga d’água. 
Quando o parasita acomete o fígado, causa danos em uma região 
perto dos vasos hepáticos. Ela fica fibrosada, endurecida, o que 
vai alterar a pressão dos vasos portais e alterar todo o sistema de 
vasos do sistema digestivo. Pode levar a varizes de esôfago, que 
é o grande risco, já que elas podem sangrar. Aí a pessoa pode 
morrer pelo sangramento ou a quantidade de sangue para o 
fígado diminui e tem uma lesão importante do órgão, podendo 
levar à falência hepática 
Granuloma: envolvido por diversas células imune para conter o 
organismo invasor, que no caso é um ovo. 
 
 DOENÇA HEPÁTICA 
Células que acumula muita gordura 
podem entrar em apoptose. 
Acúmulo entre os lóbulos de fibras, 
que conhecemos como fibrose, e vai 
progredindo. 
 
 
 
 
 
 
 
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 HISTOFISIOLOGIA HEPÁTICA E FARMACOLOGIA 
 
Tudo que vem do intestino passa pelo fígado. Quando 
administro uma droga em um paciente, um 
comprimido, você já considera que as substâncias 
digeridas do comprimido vão para o fígado primeiro. A 
Biodisponibilidade de uma droga, o quanto já vai estar 
na corrente sanguínea, a indústria farmacêutica já 
considera a perda pelo metabolismo do fígado, feito 
através dos citocromos P, enzimas do hepatócito que 
convertem drogas, toxinas – medicamentos de uso oral. 
Tem como administrar drogas que são indutoras 
hepáticas, indutoras de citocromo, que fazem que essa 
conversão seja mais rápida. Além disso, muitos 
fármacos são comercializados por via oral na forma pró-
fármaco já contando com o metabolismo no fígado, ou 
seja quando a droga chegar no fígado, ela vai ser 
quebrada, convertida por um citocromo e a parte ativa 
do medicamento vai ser liberada. Isso vai ser chamado 
de metabolismo de primeira passagem. 
 
O álcool é metabolizado majoritariamente no fígado, 
que converte o álcool em acetaldeído e a outraparte se difunde como álcool. O acetaldeído é tóxico e 
vais ser liberado no corpo e promover a ressaca. Esse processo é feito por um grupo de citocromos que 
as etnias asiáticas, carregam mutações nessa enzima fazendo com que essa conversão seja muito 
rápida. Com isso, os asiáticos não sentem o prazer do álccol, e sim os sintomas de ressaca.