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Disciplina de Anatomia Topográfica 
Aluno: Pedro Henrique Santos Aguiar 
 
Roteiro Prático – Membro Pélvico 
(comparativo entre as espécies domésticas) 
 
1. Importância Clínica e Cirúrgica/Estrutura anatômica 
 
Antes do início do processo de dissecção, realize a inspeção e a palpação dos 
constituintes ósseos do cíngulo pélvico (quadril), coxa, perna e pé, percebam a 
articulação do quadril (coxo-femoral) e o trocânter maior do fêmur, palpe a patela e os 
ligamentos patelares (o cranial no cão e no equino o cranial, lateral e medial), perceba o 
calcâneo e o ligamento calcanear comum. Observe o linfonodo poplíteo (possível de 
palpação no cão e gato). Reconheça o trígono da coxa (na face medial da coxa), 
identificando o músculo pectíneo e sinta o plexo vásculo-nervoso (a., v. e nervo 
femoral), lembrando que a artéria femoral serve para a tomada da pulsação arterial, 
enquanto a veia para venopunção, principalmente em felinos. A estrutura óssea desta 
região está sujeita as luxações, fraturas constantes, como às do colo e corpo do fêmur, 
tíbia, havendo a necessidade de redução da fratura de forma cirúrgica, com colocação de 
pino intramedular, placas metálicas e parafusos, e ainda a displasia coxo-femoral, 
necrose asséptica da cabeça do fêmur. Outras vezes pode haver a necessidade de 
amputação do membro motivado por dilaceração das raízes, massas musculares ou por 
tumores ósseos. Lembramos que tanto a massa muscular glútea quanto a da coxa é 
usada para a aplicação de injeções musculares, tomando-se cuidado com lesões no 
nervo ciático ou isquiático e seus ramos o fibular comum (face lateral) e o tibial (face 
caudal). Há necessidade de reconhecimento das estruturas da região pelas faces lateral e 
medial. 
 
2. Procedimento de Dissecção (em vista lateral e medial) 
 
Lateral 
• Incisão e rebatimento da pele; 
• Incisão e rebatimento da camada cutânea da pele (tela subcutânea), com 
exposição dos músculos da coxa pela face lateral: bíceps femoral, vasto lateral, 
fáscia lata, semitendinoso. Secção do músculo bíceps femoral para identificação 
do nervo ciático ou isquiático e seus ramos tibial e fibular. Identifique a veia 
safena lateral. 
 
Medial 
 
• Incisão e rebatimento da pele e da tela subcutânea com exposição do plano 
muscular: sartório (porções cranial e caudal), grácil e pectíneo, vasto medial, 
reto femoral, adutor da coxa, semimembranoso. 
• Encontre o plexo vásculo-nervoso da coxa: artéria e veia femoral, veia safena 
ramos medial cranial e caudal, 
• Identifique os músculos flexores e extensores da perna. 
 
 
 
 
 
 
Resposta: 
No cão, o nervo isquiático, deixa a cavidade pélvica através do forame isquiático 
maior, entre os músculos glúteo superficial, bíceps femoral e abdutor caudal crural 
divide-se no lado distal da articulação coxofemoral em nervo tibial e nervo fibular 
(peroneal) comum. O nervo cutâneo caudal da sura se ramifica do nervo tibial e corre 
paralelo à veia safena lateral. No segmento proximal do nervo tibial, os ramos motores 
proximais se separam para inervar a musculatura femoral posterior. No segmento distal, 
os ramos motores distais originários do nervo tibial inervam os músculos da região 
crural. 
Na clínica médica a identificação de pontos seguros para a aplicação de 
medicações injetáveis é de suma importância para a administração correta, assegurando 
uma adequada distribuição e absorção de fármacos e evitando que nervos, vasos ou o 
próprio tecido muscular sejam lesados causando complicações como a formação de 
abscessos, hematomas, nódulos, paresias, paralisias ou necrose. É seguro a injeção 
intramuscular na região femoral lateral, no centro de uma linha imaginária traçada da 
tuberosidade isquiática ao côndilo lateral da tíbia, sem o risco de lesão do nervo 
isquiático, portanto, deve-se ter bastante atenção e conhecimento da topografia da 
região 
 
 
 
1. Observe a imagem da coxa 
do cão nela são apresentados os 
músculos, e um potente nervo. 
Busque informações 
pesquisando sobre a topografia 
e divisão desse nervo. Na 
clínica médica deve haver 
cuidados quando da aplicação 
de medicações injetáveis na 
coxa. Concorda com esta 
afirmativa? Porque? 
 
Resposta: 
a)1. Cabeça do fêmur 2. ísquio 3.sínfise isquiática 4. forame obturado 5. articulação 
coxofemoral com acetábulo 6. Corpo do íleo 
 
b)Na imagem é possível observar um paciente com displasia coxofemoral (DCF) é uma 
doença de origem genética que causa alteração anatômica nas articulações coxofemorais 
de cães de raças grandes e gigantes, como por exemplo, Labrador, Golden Retriever, 
Pastor Alemão, entre outros. Afeta mais comumente os cães, mas pode estar presente 
em felinos de raças como Maine Coon. 
O animal displásico terá alterações no quadril desde jovem e sua articulação vai 
ficando deformada à medida que ele se desenvolve, gerando dor, dificuldade para andar 
e subir escadas, entre outros sinais. Todos os sinais clínicos costumam piorar em tempo 
frio e após exercícios físicos intensos. 
É uma das principais alterações articulares diagnosticadas na ortopedia 
veterinária e, muitas vezes, quando o diagnóstico é realizado, a degeneração articular já 
está bastante avançada, por isso há necessidade de monitorar frequentemente os cães 
predispostos. 
 
 
 
2. 
2a. Observe a imagem e indique 
as estruturas anatômicas 
sinalizadas pelas setas. 
2b. Você consegue identificar 
alguma alteração? Indique? 
 
Resposta: 
3.a. A estrutura óssea fraturada se trata da Tíbia e Fíbula. 
3.b. Adicione imagem com os ossos do pé do cão (informe esses constituintes) 
 
R: Os ossos que compõem o pé do cachorro são: 
• Ossos do tarso; 
• Ossos metacarpianos; 
• Falanges: 
o Proximais; 
o Mediais; 
o Distais. 
3. 
a. Observe a imagem radiográfica e 
indique a estrutura óssea fraturada. 
3.b. Adicione imagem com os ossos do 
pé do cão (informe esses constituintes). 
 
 
 
 
 
Resposta: 
Com base na direção da seta o vaso utilizado para a coleta de sangue é a veia 
safena lateral. 
4. Observe a imagem e indique 
com base na seta, o nome do vaso 
usado para a venopunção em cães.